Trabalho Farmacologia
Trabalho Farmacologia
Trabalho Farmacologia
2º Grupo
Tema do Trabalho
Antibióticos e terapia
Letícia Eugénio
Lúcia António
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1. Capitulo I: Introdução
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2.0 Capitulo II: Revisão Bibliográfica
2.1. Antibióticos
Segundo Barros, (2002, p.14) define antibióticos são medicamentos usados para tratar
infecções bacterianas Infecções bacterianas As bactérias são organismos microscópicos
unicelulares. Elas estão entre as formas de vida mais primitivas da terra. Há milhares de tipos
diferentes de bactérias, e elas vivem em todos os ambientes. Eles são ineficazes contra
infecções virais e a maioria das demais infecções. Os antibióticos destroem os
microrganismos ou detêm a sua reprodução, tornando mais fácil para as defesas naturais
Defesas contra infecção Tanto as barreiras naturais como o sistema imunológico defendem o
corpo contra os organismos que podem provocar infecção. (Consulte também Linhas de
defesa).
Embora os médicos tentem usar antibióticos para infecções bacterianas específicas, eles às
vezes começam com antibióticos sem esperar os exames que identificam a bactéria específica
Diagnóstico de doença infecciosa As doenças infecciosas são causadas por micro-organismos,
tais como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Os médicos suspeitam de uma infecção com
base nos sintomas, nos resultados de exames.
Os antibióticos podem ter reacções adversas, tais como distúrbios gástricos, diarreia e, nas
mulheres, infecções vaginais por levedura.
2.2.1 Aminoglicosídeos
Os aminoglicosídeos compreendem uma classe de antibióticos usados para tratar infecções
bacterianas sérias, como as causadas por bactérias Gram-negativas (em especial,
Pseudomonas aeruginosa).
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2.2.2. Carbapenéns
Carbapenéns compreendem uma subclasse de antibióticos denominados antibióticos
betalactâmicos (antibióticos que têm uma estrutura química chamada anel betalactâmico). Os
antibióticos betalactâmicos. (Corrêa, 2002).
2.2.3. Cefalosporinas
Cefalosporinas As cefalosporinas compreendem uma subclasse de antibióticos denominados
antibióticos betalactâmicos (antibióticos que têm uma estrutura química chamada anel
betalactâmico). (Corrêa, 2002).
CEFALOSPORINAS
2.2.4. Fluoroquinolonas
As fluoroquinolonas compreendem uma classe de antibióticos de largo espectro usados para
tratar uma variedade de infecções. As fluoroquinolonas incluem: Ciprofloxacino
Delafloxacino Gemifloxacino.
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2.2.5. Glicopeptídeos e lipoglicopeptídeos Glicopeptídeos e lipoglicopeptídeos
Segundo Couto (1999, p. 45) Os glicopeptídeos e lipoglicopeptídeos são antibióticos usados
para tratar infecções complicadas e/ou sérias causadas por bactérias Gram-positivas. Os
glicopeptídeos e lipoglicopeptídeos incluem.(como vancomicina).
2.2.6. Macrólidos
Segundo Couto (1999, p. 45) Os macrólidos compreendem uma classe de antibióticos usados
frequentemente para tratar infecções em pessoas que são alérgicas a penicilinas. Os
macrólidos incluem os seguintes: Azitromicina (como eritromicina e azitromicina).
2.2.7. Monobactans
Monobactans (aztreonam Aztreonam Aztreonam é o único antibiótico de uma classe de
antibióticos denominados monobactans que, por sua vez, compõem uma subclasse de
antibióticos betalactâmicos (antibióticos que têm uma estrutura)
2.2.9. Penicilinas
As penicilinas compreendem uma subclasse de antibióticos denominados antibióticos
betalactâmicos (antibióticos que têm uma estrutura química chamada anel betalactâmico). Os
carbapenéns, as cefalosporinas.
2.2.10 Polipeptídeos
Os polipeptídeos compreendem uma classe de antibióticos usados para tratar diversos tipos de
infecções. Os polipeptídeos incluem: Bacitracina Colistina Polimixina B A maioria das
bactérias possui.
2.2.11. Rifamicinas
As rifamicinas são antibióticos que agem suprimindo a produção de material genético pelas
bactérias. Consequentemente, as bactérias morrem. As rifamicinas incluem: Rifabutina
Rifampicina Rifapentina.
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2.2.12. Sulfonamidas
As sulfonamidas compreendem uma classe de antibióticos eficazes contra muitas bactérias
Gram-positivas e bactérias Gram-negativas. Algumas sulfonamidas são aplicadas diretamente
na pele.
2.2.13 Estreptograminas
Estreptograminas (como quinupristina e dalfopristina Quinupristina e dalfopristina. A
quinupristina e a dalfopristina pertencem a uma classe de antibióticos chamados
estreptograminas. Esses medicamentos são administrados em conjunto, como uma
combinação (quinupristina/dalfopristina).
2.2.14. Tetraciclinas
As tetraciclinas constituem um grupo de antibióticos usados para tratar muitas infecções
bacterianas diferentes. As tetraciclinas incluem: Doxiciclina Eravaciclina Minociclina.
Segundo Peter ett all, (1990) Os médicos suspeitam de uma infecção com base nos sintomas,
nos resultados de exames a partir de amostras de sangue, urina ou tecido colectado da pessoa (
Diagnóstico de doença infecciosa Diagnóstico de doença infecciosa As doenças infecciosas
são causadas por micro-organismos, tais como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Os médicos
suspeitam de uma infecção com base nos sintomas, nos resultados de exames). As bactérias
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que causam a infecção são então testadas para conhecer a susceptibilidade a uma variedade de
antibióticos.
Os resultados desses testes demoram geralmente um ou dois dias e, assim, não ajudam na
escolha inicial do antibiótico. Nesses casos, os médicos normalmente iniciam o tratamento
com um antibiótico que seja eficaz contra as bactérias que muito provavelmente estão
causando a infecção. Após chegarem os resultados, se necessário, os médicos trocam o
antibiótico.
Esses factores podem variar de pessoa a pessoa, dependendo de outros medicamentos sendo
tomados, outros distúrbios presentes e a idade da pessoa.
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Certas infecções causadas por bactéria que desenvolve rapidamente resistência a um
único antibiótico
Infecções causadas por mais de um tipo de bactéria se cada tipo for susceptível a um
antibiótico diferente
Segundo Gilbert & Sande (2001) As bactérias são organismos microscópicos unicelulares.
Elas estão entre as formas de vida mais primitivas da terra. Há milhares de tipos diferentes de
bactérias, e elas vivem em todos os ambientes aos efeitos farmacológicos. Por exemplo, há 50
anos, o Staphylococcus aureus (uma causa frequente de infecções da pele) era muito sensível
à penicilina. Com o passar do tempo, cepas desta bactéria desenvolveram uma enzima capaz
de inactivar a penicilina, tornando este medicamento ineficaz. Os investigadores responderam
desenvolvendo uma forma de penicilina que a enzima não conseguia inactivar; no entanto,
após poucos anos, as bactérias se adaptaram e se tornaram resistentes a esta penicilina
modificada. Outras bactérias também desenvolveram resistência aos antibióticos.
Tomarem antibióticos somente quando necessário, ou seja, elas devem tomar antibióticos
somente para infecções causadas por bactérias, não para aquelas causadas por vírus, tais como
resfriados ou gripe)
Não pedirem aos médicos que receitem antibióticos para infecções virais, como um resfriado
comum ou gripe
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intramuscular. (geralmente na veia, mas às vezes no músculo). Quando a infecção estiver
controlada, os antibióticos podem ser administrados por via oral Via oral Os medicamentos
são introduzidos no corpo por diversas vias. Eles podem ser Tomados pela boca (via oral)
Administrados por injecção em uma veia (via intravenosa, IV), em um músculo (via
intramuscular).
Para infecções de menor gravidade, muitas vezes os antibióticos podem ser tomados por via
oral desde o início.
Os outros medicamentos que a pessoa está tomando porque pessoas mais idosas
tendem a tomar muitos medicamentos, e as interacções medicamentosas são um risco
Se o regime do antibiótico é complexo e difícil de seguir
Se a pessoa tem familiares ou cuidadores que possam ajudá-la a tomar o antibiótico
conforme receitado
Se a pessoa vive em um asilo porque bactérias diferentes podem causar infecções em
tais situações
Os antibióticos devem ser tomados até que a bactéria responsável pela infecção tenha sido
eliminada do corpo, um processo que pode levar vários dias após o desaparecimento dos
sintomas. Os antibióticos raramente são administrados por um período inferior a cinco dias.
(Como excepção, existem algumas infecções do trato urinário Considerações gerais sobre
infecções do trato urinário (ITUs) Em pessoas saudáveis, a urina na bexiga é estéril – não tem
bactérias ou outros micro-organismos infecciosos. O tubo que transporta a urina da bexiga até
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o exterior do corpo (uretra) não contém, não complicadas). Uma interrupção muito precoce do
tratamento pode provocar uma reincidência da infecção. (Reese, 2002).
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Os antibióticos também podem ser administrados a pessoas com um sistema imunológico
enfraquecido Infecções em pessoas com as defesas reduzidas Existem muitas doenças,
medicamentos e outros tratamentos que provocam uma debilidade nas defesas naturais do
corpo. Tal debilidade pode levar a infecções, que podem ainda ser causadas por micro-
organismos, como quem sofre de leucemia, quem recebe quimioterapia devido a um câncer ou
pessoas com a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), porque essas pessoas são
particularmente suscetíveis a infecções sérias. Elas podem precisar tomar antibióticos durante
muito tempo.
A maioria dos antibióticos passa para o leite materno em quantidades suficientes para afectar
o bebê lactente e, por vezes, não podem ser usados em mulheres que estão amamentando. Às
vezes, é necessário decidir entre parar de amamentar ou não usar o medicamento.
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2.9. Tratamento com antibiótico em casa
De forma geral, os antibióticos são tomados por via oral e a duração do tratamento não
implica qualquer problema. No entanto, algumas infecções, como muitas daquelas que afetam
os ossos (Osteomielite) A osteomielite é uma infecção óssea geralmente causada por
bactérias, micobactérias ou fungos. As bactérias, micobactérias ou fungos podem infeccionar
os ossos, disseminando-se através da corrente) ou o coração (endocardite Endocardite
infecciosa A endocardite infecciosa é uma infecção do revestimento interno do coração
(endocárdio) que geralmente também afeta as válvulas cardíacas. A endocardite infecciosa
ocorre quando uma bactéria), podem requerer a administração de antibióticos por veia (via
intravenosa) durante muito tempo, geralmente quatro a seis semanas. Se a pessoa não sofrer
de outros distúrbios que requeiram hospitalização e se se sentir relativamente bem, é possível
administrar-lhe o antibiótico por via intravenosa (IV) em casa. (Reese, 2002).
Quando os antibióticos têm de ser administrados por um longo período, os pequenos cateteres
IV que são introduzidos em uma veia pequena do braço ou da mão (como os que se utilizam
na maioria dos processos hospitalares rotineiros) podem não ser desejáveis. Esses cateteres
duram somente até 3 dias. Em seu lugar, é usado um cateter IV de tipo especial. Ele pode ser
inserido em um dos seguintes locais:
Em uma veia pequena no braço e deslizado até uma veia central grande (o que se denomina
cateter central inserido perifericamente, ou PICC [peripherally inserted central catheter])
Alguns dispositivos para a administração de antibióticos IV são de tal forma simples que as
pessoas e seus familiares podem aprender por si mesmos a usá-los. Em outros casos, uma
enfermeira visitante pode vir à residência para administrar cada dose. Em qualquer situação,
as pessoas são cuidadosamente supervisionadas para se ter certeza de que o antibiótico está
sendo dado correctamente e para observar possíveis complicações e efeitos colaterais.
Se for usado um cateter IV para administração dos antibióticos em casa, corre-se um risco
mais alto de contrair uma infecção no local onde o cateter é inserido e na corrente sanguínea.
Os sintomas a seguir podem indicar uma infecção relacionada ao cateter:
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Calafrios e febre (mesmo sem problemas no local da inserção)
Efeitos colaterais de antibióticos
Os efeitos colaterais comuns de antibióticos incluem
Desconforto estomacal
Em mulheres, infecções vaginais por leveduras Candidíase vaginal (infecção fúngica vaginal)
A vagina é infectada por um fungo chamado Candida, geralmente a Candida albicans,
causando uma infecção fúngica chamada candidíase. Estar grávida ou ter diabetes ou um
sistema imunológico enfraquecido.
Alguns efeitos colaterais são mais graves e, dependendo do antibiótico, podem alterar o
funcionamento dos rins, do fígado, da medula óssea e de outros órgãos. Às vezes, são
realizados exames de sangue para determinar se esses órgãos foram afetados.
Colite, uma inflamação do intestino grosso (cólon), surge em algumas pessoas que tomam
antibióticos, especialmente cefalosporinas, clindamicina, fluoroquinolonas ou penicilinas.
Esse tipo de colite, chamado colite induzida por Clostridioides difficile Colite induzida por
Clostridioides (anteriormente Clostridium) difficile A colite induzida por Clostridioides
difficile (C. difficile) é uma inflamação do intestino grosso (cólon) que resulta em diarreia. A
inflamação é causada pela toxina produzida pela bactéria, resulta de toxinas produzidas pela
bactéria Clostridioides difficile. Esta bactéria é resistente a muitos antibióticos e cresce nos
intestinos de forma descontrolada quando outras bactérias normais do intestino são destruídas
pelos antibióticos. A colite induzida por Clostridioides difficile pode ser difícil de tratar,
podendo trazer risco à vida, sobretudo em pessoas mais idosas.
Muitas pessoas dizem ao seu médico que são alérgicas a um antibiótico, quando apresentaram
apenas efeitos colaterais não relacionados a uma alergia (Alergias a medicamentos Alergias a
medicamentos As pessoas às vezes confundem muitas reações adversas medicamentosas com
alergias. Por exemplo, pessoas que sofrem de desconforto estomacal depois de tomarem
aspirina (uma reação adversa comum).
A distinção é importante, porque pessoas alérgicas a um antibiótico não devem receber esse
medicamento ou um antibiótico relacionado. No entanto, as pessoas que apresentarem apenas
leves efeitos colaterais podem, de forma geral, continuar a tomar medicamentos relacionados
ou até mesmo continuar a tomar o mesmo medicamento. Os profissionais de saúde podem
determinar a significância de qualquer reacção desagradável que as pessoas tenham a um
antibiótico.
Ainda hoje há pessoas que têm preconceito em relação a ir ao Psicólogo, acreditando que é
“só para loucos”. Por outro lado, isso tem mudado: cada vez mais, a população procura ajuda
devido a questões do quotidiano, crises pessoais, problemas afectivos, familiares,
profissionais, etc.
Algumas pessoas acreditam que procurar um Psicólogo significa que elas não sabem resolver
seus próprios problemas ou que elas são fracas. Não existem pessoas fortes ou fracas, cada
indivíduo é único e lida com os problemas da sua maneira.
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Também há as que acreditam que Psicoterapia é desperdício de dinheiro e tempo e querem
que tudo se resolva em um passe de mágica. É preciso entender que o tratamento psicológico
é um processo gradativo, porém, bastante recompensador. Estudos publicados na U.S.
National Library of Medicine, a maior biblioteca do mundo em assuntos relacionados à
Medicina, comprovam que não só os medicamentos conseguem alterar o cérebro e propiciar
uma melhora nos sintomas, mas também a Psicoterapia. Mais ainda, o consultório do
psicólogo é um local em que o paciente pode se abrir, desabafar e ser ele mesmo.
O mais importante é que o paciente esteja disposto a fazer Psicoterapia e que isto não seja
algo imposto por alguém, já que o seu sucesso depende muito da sua vontade e do seu
comprometimento com o processo. Além de, é claro, contratar um profissional sério e
responsável e que o faça se sentir acolhido e compreendido.
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3.0 Capitulo III: Conclusões Finais
De acordo com o trabalho o grupo chegou a síntese que os antibióticos foram inicialmente
definidos como substâncias químicas sintetizadas por várias espécies de microrganismos,
vegetais e animais, que dificultam o crescimento de outros. O advento da indústria
farmacêutica facilitou a produção de antibióticos de origem semi-sintética e sintética. Eles são
diferentes um dos outros quanto às propriedades químicas, seus espectros e mecanismos de
ação e são classificados quimicamente como: derivados de aminoácidos, de açúcares, de
acetatos, propionatos, entre outros. A descoberta dos antibióticos e quimioterápicos permitiu o
controle e cura das doenças infecciosas, mudando a evolução natural dessas doenças de forma
marcante. Porém, dez anos depois de descoberta a penicilina e antes mesmo de estar
disponível para uso clínico, foi identificada a presença de beta-lactamases em bactérias,
caracterizando resistência de algumas espécies e logo o surgimento de resistência adquirida
aos antimicrobianos passou a ser um problema cada vez mais preocupante
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4.0 Capitulo IV: Referencias Bibliográfica
1. Barros E. (2002) Antibióticos: consulta rápida. 3 ed. Artmed,
6. Gilbert dn, Moellering Júnior RC, Sande MA (2001) The Sanford Guide to Antimicrobial
Therapy. 31 ed..
7. Peter G, GIebink GS, Hall CB, Plotkin SA. (1990) Doenças Infecciosas em Pediatria. 20
ed. Editorial Médica Panamericana.
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