Aparelho Digestivo
Aparelho Digestivo
Aparelho Digestivo
CURSO DE ESMI 04
DISCIPLINA: FARMACOLOGIA
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CHIMOIO, MAIO DE 2023
CURSO DE ESMI 04
DISCIPLINA: FARMACOLOGIA
FORMADORA:
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CHIMOIO, MAIO DE 2023
Índice
1. Introdução..................................................................................................................................4
1.1. Objectivos.........................................................................................................................4
1.2. Metodologia.......................................................................................................................4
2.2.4.1. Antidiarréicos...................................................................................................................10
2.2.4.2. Laxativos..........................................................................................................................11
2.2.5. Antiácido............................................................................................................................12
2.2.6. Antiflatulento......................................................................................................................13
3. Conclusão.................................................................................................................................15
4. Referências bibliográficas........................................................................................................16
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1. Introdução
A constipação intestinal constitui queixa frequente em qualquer idade, desde crianças e
adolescentes, mulheres jovens, grávidas e mulheres na pós – menopausa, sendo menos frequente
na população masculina, excepto na infância. Relaciona-se à constipação intestinal, como causa
geral, a vida sedentária, ausência de condicionamento para o ato de defecar, ausência de
exercícios físicos, escassez de ingestão de alimentos e de fibras alimentares, hidratação
insuficiente e uso de determinados medicamentos. A desnutrição, baixo consumo de fibras,
distúrbios colônicos, distúrbios neurogênicos e distúrbios endócrinos, são factores
desencadeantes da constipação intestinal. O distúrbio é reconhecido se o paciente apresentar dois
ou mais dos sintomas clássicos, que são a sensação de defecação incompleta, gosto amargo na
boca, esforço excessivo para evacuar, evacuação incompleta, diminuição da frequência de
evacuações e fezes endurecidas ou em cíbalos.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Conhecer os medicamentos que actuam no aparelho digestivo.
1.1.2. Objectivos específicos
Descrever o antiácido;
Caracterizar o laxante;
Descrever o tratamento da Úlcera;
Descrever antiflatulentos.
1.2. Metodologia
A concretização do presente trabalho baseou-se no método bibliográfico, que para Lakatos (1992)
consiste em colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi escrito, dito ou filmado
sobre um dado assunto.
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2. Medicamentos que actuam no aparelho digestivo
O Sistema Digestivo é constituído pelo trato gastrointestinal e órgão anexos.
O trato gastrointestinal é um tubo longo e sinuosos de 10 a 12 metros de comprimento desde a
extremidade cefálica (cavidade oral) até a caudal (ânus).
O trato gastrointestinal apresenta diversos segmentos que sucessivamente são:
Boca
Faringe
Esófago
Estômago
Intestino delgado
Intestino, grosso
2.1. Funções do aparelho digestivo
Aproveitamento de substâncias estranhas, ditas alimentares.
Transformação mecânica e química das macromoléculas alimentares ingeridas (proteínas,
carboidratos, etc.) Em moléculas de tamanhos e formas adequadas para serem absorvidas
pelo intestino.
Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares
sanguíneos da mucosa do intestino.
Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com restos
de células descamadas da parte do trato gastrointestinal e substâncias secretadas na luz do
intestino.
2.2. Fármacos utilizados para melhorar a função do TGI
As classes de fármacos utilizados para melhorar a função do TGI incluem:
Agentes antieméticos
Fármacos antiúlcera péptica
Antifiséticos (antiflatulentos)
Agentes antidiarréicos e laxativos
Antiácido
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2.2.1. Agentes antieméticos
Antieméticos são medicamentos que possuem como principal característica o alívio dos sintomas
relacionados com o enjoo, as náuseas e os vómitos.
Exemplos:
Dimenidrinato
Metoclopramida
Ondansetron
a) Dimenidrinato
É um medicamento utilizado como antiemético e anti-vertiginoso, principalmente os decorrentes
de viagens e os da gravidez.
Contra-indicações
Pela dosagem, os comprimidos não devem ser administrados a crianças menores de 12
anos.
A solução não deve ser administrada a crianças menores de 2 anos. Precauções e
advertências
Como o produto pode causar sonolência, recomenda-se cuidado no manejo de automóveis
e máquinas pesadas.
Recomenda-se não utilizar o produto quando da ingestão de álcool, sedativos e
tranquilizantes.
Nome comercial: Dramin
b) Metoclopramida
Apresentações
Comprimido 10 mg. Solução injetável 5 mg/mL. Solução oral 4 mg/mL.
Indicações
Antieméticos e agente procinético, usado sintomaticamente em náusea e vomito e doença do
refluxo gastresofágico.
Orientações aos pacientes
Orientar para ingerir 30 minutos antes das refeições e antes de dormir.
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Alertar para a possibilidade de prejudicar a habilidade para realizar atividades que
requeiram atenção e coordenação motora.
Reforçar para a necessidade de evitar o uso de bebida alcoólica e outros depressores do
SNC.
Alertar para a possibilidade de surgirem tremores, rigidez e outros sinais de transtorno
extrapiramidal, especialmente em crianças e idosos.
c) Ondansetrona
Apresentações
Comprimidos 4 mg e 8 mg. Solução injectável 2 mg/mL.
Indicações
Profilaxia de náusea e vómito induzidos por antineoplásicos com moderado e alto
potencial emetogênico.
Profilaxia de náusea e vómito induzidos por radioterapia.
Profilaxia de náusea e vómito em pós-operatório.
Orientações aos pacientes
Orientar para ingerir uma dose oral adicional se ocorrer vomita em até 30 minutos após a
administração. Consultar o medico, se o vomito persistir.
Orientar para a ingestão independentemente do horário das refeições.
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Comprimido 150 mg. Solução injectável 25 mg/mL.
Indicações
Doença ulcerosa péptica de múltiplas etiologias e outras condições de hipersecreção
gástrica.
Esofagite.
Profilaxia e tratamento da dispepsia funcional.
Orientações aos pacientes
Alertar para a possibilidade de demora de alguns dias para o alivio da dor ulcerosa.
Alertar para respeitar intervalo de uma a duas horas entre o uso do antiácido e o da
ranitidina.
Orientar que alimentos não interferem com a absorção do fármaco.
Reforçar para evitar alimentos, bebidas ou outros medicamentos que possam causar
irritação gastrintestinal.
Reforçar para evitar bebidas alcoólicas.
Orientar para suspender o tabagismo ou, pelo menos, não fumar após a ultima dose do
dia.
b) Omeprazol
É um inibidor da secreção gástrica, cujo mecanismo de acção envolve a inibição
específica da bomba de ácido gástrico na célula parietal.
Age rapidamente e produz um controle reversível da secreção de ácido gástrico com uma
única dose diária.
Apresentações Cápsulas 10 e 20 mg (omeprazol). Pó para solução injectável 40 mg
(omeprazol sódico).
Indicações Doença do refluxo gastresofágico sintomático.
Esofagite erosiva associada com doença do refluxo gastresofágico.
Condições hipersecretórias (hipergastrinemia, mastocitose sistémica e adenoma endócrino
múltiplo). Úlceras pépticas de múltiplas etiologias (prevenção e tratamento) refractarias a
antagonistas H2. Adjuvante na terapia de erradicação de Helicobacter pylori.
Orientações aos pacientes
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Orientar para a ingestão das cápsulas com estômago vazio, 30 minutos antes de uma
refeição (preferencialmente café da manhã), devendo ser engolidas intactas.
Ensinar que, para pacientes com dificuldade de deglutição, as cápsulas podem ser abertas
imediatamente antes da administração e os grânulos intactos misturados com pequena
quantidade de puré de maca ou bebida ácida, como suco de laranja ou iogurte. Os
grânulos não devem ser mastigados nem misturados com leite.
Alertar que não deve ser utilizado para alivio imediato de ardência epigástrica, pois pode
levar 1 a 4 dias para alcançar o efeito completo.
Antiácidos podem ser administrados concomitantemente.
Reforçar a necessidade de evitar o uso de bebida alcoólica.
2.2.3. Recomendações no tratamento da úlcera péptica
A génese das úlceras pépticas envolve tanto a infecção por H. pylori, assim como outros
factores, como o desequilíbrio entre os mecanismos de lesão da mucosa (ácido, pepsina), e, os
mecanismos protectores da mucosa (muco, bicarbonato, síntese local das prostaglandinas E2 e
I2), sendo que as úlceras duodenais são três vezes mais comuns do que as úlceras gástricas, e,
com maior incidência na faixa etária entre 25 e 50 anos. As úlceras gástricas são mais
freqüentes acima dos 50 anos de idade. Em relação às intervenções de enfermagem: A dieta
específica não mais é recomendada no tratamento, inclusive a ingestão do leite assim como dos
lanches entre as refeições e ao deitar, devem ser consumidos moderadamente, pois, estudos
indicam que o cálcio (presente também no leite), a proteína, o magnésio, o alumínio, e, a
alcalinização do antro estimulam as células da gastrina no antro a produzirem gastrina; e, a
gastrina é um harmónio responsável pela estimulação das células parietais (existentes no
fundo e corpo) a produzirem o ácido clorídrico. Portanto, não é que seja contra-indicado o uso do
leite, que constitui óptima fonte de cálcio, mas, não deve ser utilizado como antiácido, e, quando
utilizado recomenda-se juntamente com alimentos que contenham amido (Brody, 2006).
O paciente deve ser instruído para evitar o uso do fumo, tendo sido observado que
pacientes que não fumam apresentam a cicatrização com mais frequência, e, mais
rapidamente do que entre os fumantes (possivelmente pela redução da produção endógena
de prostaglandinas provocada pelo tabaco). Orientar o paciente para continuar o uso da
medicação, conforme prescrito, mesmo após a dor regredir. Sempre que possível, deve-se evitar
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o uso de AINE (devido a inibição da síntese de prostaglandinas). Em pacientes que
necessitam de prevenção e/ou tratamento com antiplaquetário como a aspirina, e, não
apresentam tolerância (causando irritação gástrica) tem sido recomendados como substitutos
a ticlopidina (Ticlid) ou o clopidogrel (Plavix) que também inibem a agregação plaquetária. O
clopidogrel tem potencia seis vezes maior que a ticlopidina. O principal efeito adverso da
ticlopidina é toxicidade para a medula óssea (leucopenia, trombocitopenia e pancitopenia). O
clopidogrel não possui essa toxicidade quando testada em ratos. Instruir ao paciente que a
redução e principalmente a eliminação do stress é importante, lembrando que emoções de
hostilidade, ressentimento, culpa, e, frustrações aumentam a acidez gástrica, além das
preocupações e ansiedade (Brody, 2006).
2.2.4.2. Laxativos
Objectivam carrear líquido para o lúmen intestinal, aumentar volume e amolecimento do bolus
fecal e estimular peristaltismo intestinal.
O uso deve ser esporádico, e a monoterapia é preferível.
Antes de empregar laxantes, os pacientes devem ser encorajados a modificar hábitos
alimentares, aumentando a ingestão de fibras e líquidos, e a fazer exercícios físicos
Indicações:
Profilaxia da coprostase (herniados e acamados)
Amolecedores das fezes (hemorróidas e lesões anorretais)
Preparação para a observação clínica, radiológica ou Endoscópica
a) Bisacodil
Indicações
No favorecimento do ato de defecar ou esvaziamento do cólon para exames.
Mecanismo de acção
Aumento do peristaltismo da musculatura lisa intestinal, por acção nos plexos
intramurais. O medicamento produz, acumulação de íons e líquidos no cólon, gerando
fezes líquidas.
Efeitos Adversos
Pode provocar náuseas, cólicas abdominais ou diarreia. O uso a longo prazo pode
promover dependência ou má absorção de nutrientes.
b) Glicerina
É um agente osmótico que pode ser usado em constipação funcional de pacientes não
responsivos a terapia de fibras e aumento de actividade física.
As doses devem ser ajustadas até que o amolecimento das fezes seja obtido.
A maioria dos laxativos osmóticos demora vários dias para funcionar.
Os pacientes devem ser instruídos a não usá-los exageradamente pelo risco de
desidratação.
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c) Sulfato de Mg+
Laxativo salino, utilizado desde longa data.
Tem indicação exclusiva em casos de constipação refractaria a outros tratamentos.
Por apresentar acção rápida, é útil em casos de constipação temporária de qualquer
etiologia ou para limpeza intestinal antes de investigação radiológica, endoscópica ou
pré-operatório
2.2.5. Antiácido
Esses agentes neutralizam o ácido gástrico e reduzem a actividade da pepsina (que diminui
quando o pH sobe para > 4,0). Além disso, alguns antiácidos adsorvem a pepsina. Os
antiácidos podem interferir na absorção de outros fármacos (p. ex., tetraciclina, digoxina, ferro)
(Rang e Dale, 2007).
Os antiácidos aliviam os sintomas, promovem cicatrização ulcerosa e reduzem a recorrência.
São relativamente baratos, mas devem ser tomados 5 a 7 vezes/dia. A melhor posologia de
antiácidos para cicatrização da úlcera parece ser 15 a 30 mL de líquido ou 2 a 4 comprimidos 1
a 3 horas depois de cada refeição e ao dormir. A dose total diária de antiácidos deve fornecer
200 a 400 mEq de capacidade de neutralização (Rang e Dale, 2007).
Absorvível
Não absorvível
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e naqueles com doença renal (incluindo aqueles em hemodiálise). O hidróxido de alumínio
causa constipação (Rang e Dale, 2007).
Hidróxido de magnésio é um antiácido mais eficaz que o de alumínio, mas pode provocar
diarreia. Para limitar a diarreia, muitos antiácidos combinam magnésio e alumínio. Como
pequenas quantidades de magnésio são absorvidas, preparados com magnésio devem ser usadas
com precaução em pacientes com doenças renais.
2.2.6. Antiflatulento
Um antiflatulento é uma substância que reduz a produção de gás no trato gastrointestinal ou
facilita a expressão do gás para que ele não se acumule e cause desconforto. Algumas prescrições
têm efeitos antiflatulentos e existem vários medicamentos sem receita que podem ser usados para
tratar a flatulência. Pessoas com problemas crónicos de gases podem querer discutir o alívio de
gases com um médico para ver se há um problema médico subjacente por trás da produção de gás
(Rang e Dale, 2007).
Alguns agentes antigases atuam quebrando os alimentos antes de entrarem no intestino para
reduzir o número de bactérias que causam gases no intestino. Às vezes, as pessoas não digerem
os alimentos com eficiência, o que atrai bactérias anaeróbias, que produzem gás como um
subproduto de seus processos digestivos. Outras pessoas têm naturalmente números maiores
dessas bactérias, o que leva a um aumento na produção de gás.
Outros antiflatulentos atuam quebrando o gás em bolhas menores para que ele possa ser passado
mais facilmente. Pessoas que apresentam inchaço por causa do gás podem considerar esses
medicamentos úteis. Esses medicamentos não reduzem a quantidade de gases intestinais
produzidos e eliminados, mas podem deixar os pacientes mais confortáveis (Rang e Dale, 2007).
Um antiflatulento é a simeticona, que junta as bolhas de gás para que sejam mais fáceis de passar.
Historicamente, as preparações de carvão vegetal às vezes eram prescritas aos pacientes para
tratar o gás. Também é possível comprar preparações enzimáticas com enzimas como a lactase,
que irão promover uma digestão mais eficiente e reduzir a produção de gases. Vários temperos,
como canela, alho e assa-fétida, foram associados à redução da produção de gás. Essas
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especiarias, como os suplementos enzimáticos, precisam ser consumidas com os alimentos para
gerar uma redução de gases.
Algumas farmácias e lojas de alimentos naturais vendem preparações à base de ervas que
supostamente combatem a flatulência. Algumas dessas preparações antiflatulentas são eficazes,
enquanto outras são menos eficazes. As pessoas interessadas em usar preparações à base de ervas
devem verificar a lista de ingredientes e consultar seus médicos para determinar se uma
preparação é apropriada e tem probabilidade de ser eficaz (Rang e Dale, 2007).
O gás crónico pode ser um sinal de um problema gastrointestinal e, para pacientes que passaram
por cirurgia ou outros procedimentos nos intestinos, o gás pode ser um motivo de preocupação.
Alguém que experimenta gases deve discutir o assunto com um médico. O médico pode avaliar o
paciente para determinar se o gás é ou não um sinal de problema. Em caso afirmativo, testes
diagnósticos podem ser realizados com o objectivo de determinar a causa e desenvolver um plano
de tratamento. Se não houver problema, o médico pode ter recomendações para agentes
antiflatulentos que podem ser eficazes.
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3. Conclusão
Pela alta prevalência na população, sobretudo entre crianças, mulheres jovens e idosos, a
constipação intestinal, quer seja funcional ou orgânica constitui problema de saúde pública, uma
vez que afecta a qualidade de vida dos pacientes. Os pais das crianças acometidas por este
distúrbio gastrointestinal muitas vezes subestimam os incómodos que afectam os pacientes,
demorando assim, a procurar auxílio médico, por considerarem que este constitui um problema
contornável ou passageiro. As crianças percebendo a dor e ou presença de fissuras anais protelam
a defecação. Ocorre então, piora do quadro, pois a impactação e mesmo a formação de fecalomas
podem se instalar. Neste contexto, as crianças ficam nervosas, sendo muitas vezes necessário
providenciar atendimento psicológico para o acompanhamento dos distúrbios, da implantação e
do seguimento do tratamento. Adolescentes consomem alimentos calóricos e pouco nutritivos,
com quantidades inadequadas de fibras dietéticas, o que aliado a certos medicamentos, ocasiona o
quadro de constipação intestinal. Mulheres geralmente apresentam o quadro de constipação
intestinal, seja na infância, juventude, na gravidez ou na pós–menopausa, apresentando aumento
da prevalência com o passar dos anos. A multiparidade, bem como a realização de cirurgia
perinatal são factores associados à constipação intestinal, mesmo quando outras variáveis são
consideradas.
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4. Referências bibliográficas
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2. Brody, T.M.; Minneman, K.P.; Wecker, L..Farmacologia Humana. 4ªed. Rio de Janeiro:
Campus, 2006.
3. Princípios de Farmacologia. A Base Fisiopatológica da Farmacoterapia. GOLAN, David
E. e col. Guanabara Koogan, 3ª edição, 2009.
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5. Perl DP, Moalem S. Aluminum and Alzheimer's disease, a personal perspective after 25
years. J Alzheimers Dis. 2006;9(3 Suppl):291-300.
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