História e Turismo - Vol2
História e Turismo - Vol2
História e Turismo - Vol2
História e Turismo
Volume 2 História e Turismo
Valéria Lima Guimarães
Luiz Alexandre Mees
Apoio:
Fundação Cecierj / Consórcio Cederj
Rua Visconde de Niterói, 1364 – Mangueira – Rio de Janeiro, RJ – CEP 20943-001
Tel.: (21) 2334-1569 Fax: (21) 2568-0725
Presidente
Masako Oya Masuda
Vice-presidente
Mirian Crapez
Material Didático
ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO Departamento de Produção
Valéria Lima Guimarães
Luiz Alexandre Mees EDITORA PROGRAMAÇÃO VISUAL
Tereza Queiroz Alexandre d'Oliveira
COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO
INSTRUCIONAL
Celeste Matos
REVISÃO TIPOGRÁFICA
Cristine Costa Barreto Cristina Freixinho ILUSTRAÇÃO
SUPERVISÃO DE DESENVOLVIMENTO Daniela de Souza Sami Souza
INSTRUCIONAL Elaine Bayma CAPA
Cristiane Brasileiro Patrícia Paula Sami Souza
DESENVOLVIMENTO INSTRUCIONAL COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO PRODUÇÃO GRÁFICA
E REVISÃO Katy Araújo Oséias Ferraz
Alexandre Belmonte Verônica Paranhos
Gustavo de Figueiredo Tarcsay
José Meyohas
Marcelo Bastos Matos
G963h
Guimarães, Valéria Lima.
História e turismo. v. 2 / Luiz Alexandre Mees.
– Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2010.
CDD: 338.4791
2010/1
Referências Bibliográficas e catalogação na fonte, de acordo com as normas da ABNT e AACR2
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Governador
Sérgio Cabral Filho
Universidades Consorciadas
UENF - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO RIO DE JANEIRO
Reitor: Almy Junior Cordeiro de Carvalho Reitor: Aloísio Teixeira
Meta da aula
Determinar a relação entre as visões dos estrangeiros
sobre o Brasil, à época do Descobrimento, e a construção
da imagem turística do país.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Introdução
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História e Turismo
Um paraíso tropical
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Aula 11 • Viagens à “terra dos papagaios”: a chegada dos portugueses ao Brasil
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História e Turismo
Fonte: http://www.curtagora.com/filme.asp?Codigo=3021&Ficha=Completa
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Aula 11 • Viagens à “terra dos papagaios”: a chegada dos portugueses ao Brasil
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História e Turismo
Atividade
Atende aos Objetivos 1 e 3
Leia o texto O homem da Ilha de Vera Cruz, na carta de Caminha, de
Aluísio Alves Filho, disponível em http://www.achegas.net/numero/
um/aluizio_alves.htm e desenvolva as questões 1.a e 1.b:
“ ...porém o melhor fruto, que nela se pode fazer será salvar esta
gente e esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela
deve lançar” (Pero Vaz de Caminha).
1.a. Interprete o trecho da carta do escrivão Pero Vaz de Caminha ao
rei de Portugal, considerando: 1. de que forma os portugueses viam
os índios brasileiros; 2. os propósitos iniciais da viagem e os bens
valiosos que se esperava encontrar; 3. o significado da expressão
“salvar esta gente”.
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Aula 11 • Viagens à “terra dos papagaios”: a chegada dos portugueses ao Brasil
Comentários
1.a. Nesta parte da questão, você deve analisar o texto de Aloísio Al-
ves Filho, destacando as características do povo indígena sob a ótica
do “outro”, ou seja, dos portugueses do século XVI, especialmente a
indolência (preguiça), a ingenuidade e o que os europeus chamavam
de criaturas “bestiais”.
Quanto aos propósitos iniciais da viagem, você pode se valer
tanto do texto quanto de livros didáticos de apoio ou mesmo, num
exercício de memória, lembrar-se das aulas dos tempos de escola,
quando seus professores enfatizavam o contexto europeu do século
XVI, das grandes navegações, da busca de especiarias para serem
revendidas na Europa e a procura de metais preciosos, condizente
com a política econômica da época, o mercantilismo. Também é vá-
lido considerar o interesse expansionista da nobreza e da Igreja e o
surgimento e o crescimento da burguesia comercial.
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História e Turismo
O Descobrimento
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Aula 11 • Viagens à “terra dos papagaios”: a chegada dos portugueses ao Brasil
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História e Turismo
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Aula 11 • Viagens à “terra dos papagaios”: a chegada dos portugueses ao Brasil
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História e Turismo
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Aula 11 • Viagens à “terra dos papagaios”: a chegada dos portugueses ao Brasil
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História e Turismo
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Aula 11 • Viagens à “terra dos papagaios”: a chegada dos portugueses ao Brasil
Atividade
Atende aos Objetivos 1 e 3
2. O documentário Quem são eles?, disponível no site http://www.
dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_
action=&coobra=22224 é uma excelente fonte de reflexão sobre o
desconhecimento do povo brasileiro em relação aos nossos indí-
genas, resultando num grande preconceito contra esses grupos
étnicos. Assista ao documentário e destaque:
a. Dois comentários pejorativos sobre os índios brasileiros, repeti-
dos pela maior parte dos entrevistados.
b. Dois argumentos em defesa das diferentes culturas indígenas.
c. Por que a maioria dos entrevistados não se reconhece como des-
cendente de índios.
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Respostas Comentadas
Nesse excelente documentário da série Índios no Brasil, produzida
pelo Ministério da Educação, você perceberá que os índios que vivem
no Brasil atual enfrentam grande preconceito da maior parte da popu-
lação brasileira, de norte a sul, independentemente de classe social
ou região geográfica. Verá, também, que a raiz desse preconceito está
centrada no desconhecimento sobre a história e a pluralidade cultural
brasileira e na repetição contínua de estereótipos construídos ao longo
dos tempos sobre os povos indígenas.
a. São algumas das impressões mais recorrentes na fala dos entre-
vistados: generalizações grosseiras e comentários pejorativos sobre
o caráter dos índios; a falta de disposição para o trabalho – indolência
(conforme estudamos no início desta aula, na obra de Chauí); o estra-
nhamento quanto aos hábitos diferenciados; e até comentários sobre
serem como os animais, serem incapazes de exercerem a cidadania
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História e Turismo
Atividade Final
Atende aos Objetivos 1 e 2
Pesquise sobre a história de Cabo Frio, no estado do Rio de Janeiro,
localizada na região turística denominada “Costa do Sol”, conhe-
cida popularmente como um destino turístico do tipo “sol e praia”.
Destaque a importância do lugar nos primeiros anos após o Descobri-
mento e os atrativos de interesse histórico e cultural ali existentes.
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Comentário
Leve em consideração que Cabo Frio é um importante sítio arqueo-
lógico indígena e apresenta diversos testemunhos de culturas an-
cestrais; que foi a primeira feitoria portuguesa no Brasil, em 1504.
Cite os exemplares remanescentes do período colonial que são tes-
temunho do aparato religioso e militar da época, como a construção
de fortificações e igrejas de grande importância, existentes até hoje
e transformadas também em atrativos turísticos.
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Aula 11 • Viagens à “terra dos papagaios”: a chegada dos portugueses ao Brasil
Resumo
O episódio do Descobrimento do Brasil e o contexto em que se
insere, bem como as principais características do período pré-co-
lonial, são temas já conhecidos e bastante enfatizados pelos cur-
rículos oficiais da educação básica. Procuramos revisitá-los de
forma sintética, ressaltando os aspectos mais relevantes e bus-
cando conexões com o tempo presente, especialmente com a
imagem do Brasil interna e externamente, cujas origens re-
montam a mitos fundadores da época do Descobrimento e da
colonização.
Nesse sentido, analisamos a carta de Caminha, um dos primei-
ros documentos oficiais sobre o Brasil, procurando perceber o
olhar europeu sobre o “país” e quais as representações da atual
imagem do Brasil que derivam desse olhar estrangeiro. Aspectos
como fauna e flora, características paradisíacas, sensualidade e
beleza do gentio são alguns dos elementos que já estão presentes
no discurso sobre o Brasil desde a sua “certidão de nascimento”,
ou seja, desde a célebre carta do escrivão português.
A Costa do Descobrimento é um dos mais representativos des-
tinos turísticos alusivos a esse importante período histórico.
Apresenta, entretanto, fortes contrastes sociais, que revelam a
história brasileira, marcada pela exploração das riquezas natu-
rais e da sua gente.
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12 A organização política, administrativa e
econômica da colônia
Meta da aula
Demonstrar a organização do aparato burocrático do
Estado português durante o período colonial no Brasil,
o papel da Igreja na administração da colônia e os pilares
tradicionais da economia do Brasil colônia: o latifúndio,
a monocultura para exportação e o modo de produção
baseado na escravidão.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Introdução
“O primeiro instrumento institucional
de ocupação das terras americanas foi a feitoria”.
(DEL PRIORE; VENÂNCIO, 2001.)
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História e Turismo
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Aula 12 • A organização política, administrativa e econômica da colônia
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Aula 12 • A organização política, administrativa e econômica da colônia
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História e Turismo
Os primeiros governadores-gerais
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Aula 12 • A organização política, administrativa e econômica da colônia
Atividades
Atendem ao Objetivo 1
Pesquise mais sobre o assunto e responda às questões a seguir:
1. Por que a escolha do regime de capitanias hereditárias? Por que só
duas capitanias foram bem-sucedidas?
2. Demonstre de que forma a criação do governo-geral consolidou o
processo de colonização no Brasil.
Comentários
As capitanias hereditárias e o sistema de governo-geral foram as
duas primeiras ações efetivas de colonização do Brasil. Cada uma
delas teve suas características na tentativa de sucesso. O sistema de
capitanias hereditárias já era conhecido e utilizado por Portugal. Para
justificar a consolidação do processo de colonização brasileiro através
do sistema de governo-geral, pode-se partir da transferência de todo
um aparato administrativo e burocrático português para os trópicos.
Pesquise e desenvolva um texto sobre as características deste aparato.
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História e Turismo
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Aula 12 • A organização política, administrativa e econômica da colônia
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História e Turismo
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Aula 12 • A organização política, administrativa e econômica da colônia
A escravidão no Brasil
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História e Turismo
1. Formas de resistência
Escravo fugido
Acha-se fugido o preto Francisco pertencente ao sr.
José de Souza Teixeira. Este escravo é o que tentou
contra a vida do mesmo senhor, assim como quando
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Aula 12 • A organização política, administrativa e econômica da colônia
Escravo fugido
Fugio o escravo Raymundo de 18 annos de idade, fino
de corpo, cor retinta, cabello mal cortado (...) finge-se
humilde quando é interrogado, muda de nome, dá-
se por forro, pede serviço de jornal (...) Gratifica-se
a quem o entregar na rua da Constituição nº 72, ad-
vertindo-se que deverá ser bem seguro, pois costuma
iludir os padrinhos e condutores e fugir novamente.
(Correio Paulistano, 12 de maio de 1885.)
Atenção:
Precisa-se de uma ama-de-leite na rua da Boa Vista n.
34. Paga-se bem porém deseja-se que o leite seja novo.
(A Província de São Paulo, 9.1.1876.)
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História e Turismo
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Aula 12 • A organização política, administrativa e econômica da colônia
Atividade
Atende ao Objetivo 2
3. Reflita sobre o regime escravocrata brasileiro, que tanto nos marcou
socialmente, comparando-o com o mesmo regime adotado pelas co-
lônias do sul da América do Norte. Pesquise o assunto. Será que
podemos estabelecer diferenças na forma de escravidão entre os dois
países? E as conseqüências? Em que a sociedade de etnia negra norte-
americana se diferencia, hoje, da brasileira?
Comentário
Apesar de o regime escravista ter sido adotado nos dois países na
época colonial, os negros norte-americanos conseguiram, por exem-
plo, adquirir um status social diferente dos da sociedade brasileira.
Os conflitos étnicos presentes nas duas sociedades tomaram rumos
diferenciados. Escreva alguns parágrafos sobre o assunto, pesqui-
sando e apontando outras diferenças encontradas.
Aproveite e assista ao filme Amistad, de Steven Spilberg, que
mostra, mesmo que de uma forma romântica, a trajetória de um
grupo de 53 negros, desde seu aprisionamento por traficantes de
escravos até seu retorno ao continente africano.
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História e Turismo
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Aula 12 • A organização política, administrativa e econômica da colônia
Atividade
Atende ao Objetivo 3
4. Na sua cidade ou em localidade próxima, existem igrejas, capelas
ou conventos católicos coloniais? Pesquise um pouco da história da
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História e Turismo
Comentário
Independentemente da fé que cada um professa, a influência da
Igreja Católica é muito grande na formação da sociedade brasile-
ira, no seu modo “cristão” de pensamento em relação ao mundo
ou na formulação de juízos de valor. As ordens religiosas católicas,
as primeiras instaladas no Brasil, como vimos, acabaram sendo ins-
trumentos de ajuda social e meios de hierarquização e privilégios.
É importante buscarmos um pouco de informação sobre este tema.
Atividade Final
(UFRJ/97) “A Metrópole, por isso, é a mãe deve prestar às colônias
suas filhas todos os bons ofícios e socorros necessários para a de-
fesa e segurança das suas vidas e dos seus bens (...) Estes benefí-
cios pedem iguais recompensas e, ainda, alguns justos sacrifícios; e
por isso é necessário que as colônias também, da sua parte, sofram:
1. que só possam comerciar diretamente com a Metrópole, excluída
toda e qualquer outra nação, ainda que lhes faça um comércio mais
vantajoso; (...) Desta sorte, os justos interesses e as relativas de-
pendências mutuamente serão ligadas”.
(COUTINHO, J.J. da Cunha Azevedo. Ensaio sobre o comércio de
Portugal e suas colônias, 1816.)
A empresa que se organiza como parte integrante do sistema co-
lonial português na época moderna tem como base os elementos
da política econômica mercantilista, entre os quais se encontra o
monopólio comercial.
a. Identifique duas características da empresa colonial portuguesa
na época moderna.
b. Explique a função do monopólio comercial no sistema colonial da
época mercantilista.
c. Justifique a substituição do indígena pelo negro africano, toman-
do como elemento-chave o tráfico negreiro.
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Aula 12 • A organização política, administrativa e econômica da colônia
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Comentário
Aproveite todas as idéias colocadas nesta aula, junte com sua pes-
quisa particular sobre os assuntos abordados e escreva as respostas
das questões anteriores. Elas, de certa forma, resumem parte do con-
teúdo desta aula.
Resumo
Podemos dizer que a colonização no Brasil teve um caráter mer-
cantil. O interesse maior, tanto da metrópole quanto da colônia, era
a exploração comercial, seja de riquezas facilmente encontradas,
sem muito trabalho, seja de produtos cultivados. O objetivo do
colonizador, na maioria das vezes, era o de enriquecer para voltar
à “civilização”. Na hora do trabalho árduo, a alternativa mais lucra-
tiva acabou sendo o tráfico africano de escravos e a mão-de-obra
negra cativa. A Igreja Católica, no seu intuito de levar a fé cristã
ao maior número de pessoas, protegeu o nativo indígena e forjou
mentalidades na nova sociedade que se formava. Todos estes fa-
tores contribuíram na formação da sociedade brasileira e no nascer
de uma futura nação.
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13 A formação das cidades brasileiras
Meta da aula
Refletir e informar sobre a formação das cidades
brasileiras e seus estilos de arquitetura e construção,
mostrando como a preservação de algumas dessas cidades
e de seu patrimônio arquitetônico se transformou em base
para a estruturação da atividade turística.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Pré-requisito
Para facilitar a compreensão desta aula, é necessário que
você esteja bem familiarizado com o conteúdo da Aula 12.
Aula 13 • A formação das cidades brasileiras
Introdução
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História e Turismo
Frontão
É o elemento de coroa-
mento da fachada, que
pode aparecer na forma
triangular, aproximadamen-
te triangular ou em arco.
Situa-se na parte superior
do edifício ou sobre portais,
portadas e portões. Com
formas variadas, foi muito
utilizado no coroamento su-
perior central das fachadas
Figura 13.1: Igreja da Sé, século XVI, em Olinda, Pernambuco, mostrando
de antigas igrejas.
sua fachada em estilo jesuítico.
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Aula 13 • A formação das cidades brasileiras
Alexandre Mees
Figura 13.2: Igreja da São Francisco de Assis, século XVIII, em Ouro Pre-
to, Minas Gerais: um exemplo do estilo barroco brasileiro executado
pelo mestre Aleijadinho.
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História e Turismo
Alexandre Mees
Figura 13.3: Fortaleza de Santa Catarina, em João Pessoa, Paraíba. Reparem
que uma fortaleza, por ser maior, podia abrigar em seu interior até mesmo
uma igreja. O poço era um elemento essencial no caso de os combatentes
ficarem sitiados por muito tempo no interior da construção.
Alexandre Mees
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Aula 13 • A formação das cidades brasileiras
Recuperar o glamour
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História e Turismo
Cabelo de Napoleão
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Aula 13 • A formação das cidades brasileiras
Alexandre Mees
Figura 13.6: Fachada da casa de banhos de D. João VI, localizada no bairro
do Caju, cidade do Rio de Janeiro. Este é um exemplo de casa de chácara
do período colonial que ainda pode ser visitado.
Alexandre Mees
Figura 13.7: Interior da casa de banhos de D. João VI. Atualmente, este raro
exemplar de arquitetura civil colonial foi transformado em museu.
52
História e Turismo
Atividade
Atende ao Objetivo 1
1. Procure, em sua cidade ou no seu estado, exemplos de arqui-
tetura colonial. Liste-os e tente classificá-los quanto ao seu estilo:
maneirista, barroco ou rococó. Se precisar, faça uma breve pes-
quisa sobre cada um desses estilos usados na arquitetura.
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Comentário
O Rio de Janeiro, por exemplo, tanto a cidade quanto o estado, é pri-
vilegiado quanto aos exemplares de arquitetura preservados. Aqui,
é possível encontrar ao menos um exemplo de cada estilo arquitetô-
nico brasileiro. Em especial na capital. Da arquitetura colonial temos
desde fortes e fortalezas até palácios, casas de fazenda e chafarizes.
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Aula 13 • A formação das cidades brasileiras
Figura 13.8: Detalhe do centro da Ponte dos Jesuítas, com sua decora-
ção barroca e as comportas na parte inferior.
Fonte: Subprefeitura da Zona Oeste – Rio de Janeiro.
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História e Turismo
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Aula 13 • A formação das cidades brasileiras
Atividade
Atende ao Objetivo 2
2. A falta de uma política eficiente de valorização do patrimônio
histórico-cultural brasileiro e de seu adequado uso turístico, refle-
tida na fala do professor Sinvaldo Souza a respeito da região da
Zona Oeste do Rio, é um problema comum a todo o país. Assim:
a) Destaque uma iniciativa bem-sucedida de valorização do patri-
mônio histórico da sua região.
b) Você conhece algum patrimônio histórico com potencial para
o turismo, mas tratado com descaso pela sociedade e/ou pelo
poder público? Em caso afirmativo, que medidas você proporia
para valorizá-lo e aproveitá-lo turisticamente?
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História e Turismo
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Comentários
Em ambos os itens da questão, espera-se que você desenvolva o
olhar crítico sobre o seu entorno, procurando aplicar os conheci-
mentos históricos associados à sua visão do turismo em prol da va-
lorização do patrimônio.
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Aula 13 • A formação das cidades brasileiras
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História e Turismo
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Aula 13 • A formação das cidades brasileiras
Alexandre Mees
Figura 13.9: Praça principal da cidade de Mariana, Minas Gerais. Perce-
bem-se na foto o pelourinho, o centro e a igreja matriz. De frente para o
pelourinho ainda está preservada a casa de câmara e cadeia, enquanto o
palácio dos governadores ficava na rua ao fundo.
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História e Turismo
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Aula 13 • A formação das cidades brasileiras
62
História e Turismo
Atividades Finais
1. Pesquise as principais cidades coloniais no Brasil que ainda
estão preservadas. Faça uma lista. Em seguida, procure informa-
ções sobre a estrutura turística de cada uma delas. Destaque as
que considerou mais estruturadas e redija uma resenha com as
suas considerações a esse respeito.
2. Se possível, visite uma cidade colonial preservada e tente iden-
tificar os elementos que estudou no texto: os estilos de arquitetu-
ra das construções, a presença da praça principal, o traçado e a
pavimentação das ruas etc.
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Aula 13 • A formação das cidades brasileiras
Comentários
Resumo
Sérgio Buarque de Holanda, em seu livro Raízes do Brasil, afir-
ma que “as cidades que os portugueses construíram na América
não são um produto mental, não chegam a contradizer o qua-
dro da natureza e sua silhueta se enlaça na linha da paisagem.
Nenhum rigor, nenhum rigor metódico, nenhuma previdência,
sempre este significado de abandono que define a palavra des-
leixo”. Para o conceituado cientista social, a cidade colonial bra-
sileira nasce numa desordem urbana em decorrência da falta de
– ou pouco – planejamento dessas cidades. O objetivo dos por-
tugueses colonizadores é o de enriquecer e voltar para seu país
de origem. Então, para que tanta preocupação com o espaço
provisório? Outros autores já acreditam que a cidade construída
pelos portugueses tende a uma cidade perfeita, por ser orgânica,
onde cada elemento exerce função natural, sobrepondo-se aos
traçados lineares e cartesianos que, segundo eles, manifestam
a incompreensão da cidade como ser vivo, funcional e intelec-
tualmente ativo.
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História e Turismo
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14 A ocupação européia no Brasil colonial e seu
legado para o turismo
Meta da aula
Destacar a importância da história colonial brasileira para
o turismo por meio do estudo do legado cultural deixado
pelos europeus.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Introdução
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História e Turismo
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Aula 14 • A ocupação européia no Brasil colonial e seu legado para o turismo
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História e Turismo
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Aula 14 • A ocupação européia no Brasil colonial e seu legado para o turismo
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História e Turismo
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Aula 14 • A ocupação européia no Brasil colonial e seu legado para o turismo
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História e Turismo
Atividade
Atende ao Objetivo 1
1.a. A cavalhada é uma tradição européia trazida para o Nordeste
no período colonial, por volta do século XVII, e que se espalhou
por várias partes do Brasil, enriquecendo ainda mais a cultura
popular do país. Pesquise na internet outras cidades brasileiras,
além de São José do Belmonte, em que as cavalhadas continuam
sendo realizadas e que tenham grande interesse turístico.
1.b. Pesquise outras festas populares que se realizam desde
os tempos do Brasil colonial ou que foram inventadas recente-
mente, inspiradas na história colonial brasileira.
1.c. Verifique se essas festas já são consideradas atrativos turísti-
cos ou se podem ser recursos turísticos (elementos com poten-
cial turístico ainda não aproveitado).
Comentários
1.a. Pesquisa pessoal, em que você poderá seguir por dois caminhos
alternativos: ou fazer um levantamento abrangente, indicando as
cidades que realizam a cavalhada e atraem turistas para a região,
ou se deter a algum caso mais representativo das cavalhadas como
atrativo turístico, como ocorre em Pirenópolis (GO), fazendo uma
análise sobre o mesmo.
1.b. Dentre a variedade de festas populares cuja origem remonta
aos tempos coloniais, podem ser investigadas: congadas de negros,
cavalhadas de brancos, malhação do Judas, touradas, procissões reli-
giosas, folia de reis, festas juninas, entre outras. O objetivo da questão
é chamar a atenção para a impressionante riqueza da cultura popular
brasileira e sua história, bem como destacar que a cultura é móvel, isto
é, se transforma constantemente e, aos elementos originais das festas
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Aula 14 • A ocupação européia no Brasil colonial e seu legado para o turismo
Presença francesa
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Aula 14 • A ocupação européia no Brasil colonial e seu legado para o turismo
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Aula 14 • A ocupação européia no Brasil colonial e seu legado para o turismo
Atividade
Atende ao Objetivo 2
Comentários
O objetivo da questão, nos dois itens propostos, é integrar os conhe-
cimentos de História com a prática turística, conhecendo quais os
testemunhos da história colonial brasileira na região do atual estado
do Maranhão que são objeto de interesse turístico.
Você também terá a oportunidade de observar o estado de conser-
vação desses bens culturais (muitos em ruínas, outros recuperados
recentemente); poderá perceber outros atrativos naturais, históricos
e culturais que compõem o produto turístico nas cidades de São
Luís e Alcântara (com destaque para o Centro de Lançamento de
Alcântara, conhecido como Base de Alcântara, que passa a integrar
o roteiro turístico da cidade); e, se utilizar os sites dos órgãos oficiais
de turismo do Maranhão (municipais e estadual) e também os sites
do Ministério do Turismo e da Embratur, irá conhecer ainda as políti-
cas públicas de desenvolvimento e de promoção do turismo nessas
cidades e no estado como um todo.
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História e Turismo
O Brasil holandês
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Aula 14 • A ocupação européia no Brasil colonial e seu legado para o turismo
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História e Turismo
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Aula 14 • A ocupação européia no Brasil colonial e seu legado para o turismo
Atividades
Atendem aos Objetivos 1 e 2
4.
Em Pernambuco...
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História e Turismo
Comentários
Todas as questões das atividades têm como objetivo aprimorar a
relação história / turismo, estimulando o aluno a conhecer e apreciar
alguns dos patrimônios que se constituem em importantes atrativos
turísticos do Recife Antigo (bairro tombado pelo IPHAN em 1998) e
estão relacionados à história da ocupação holandesa na cidade.
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Aula 14 • A ocupação européia no Brasil colonial e seu legado para o turismo
Fique de olho
Atividade Final
Atende ao Objetivo 2
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História e Turismo
Comentário
Resumo
Nesta aula, procuramos abordar o tema da presença européia
no Brasil colonial sob um viés diferente, ressaltando o valioso
legado cultural deixado pelos europeus no período. Destacamos
as invasões francesas e holandesas no agitado período da União
Ibérica. Todos os patrimônios – materiais e imateriais – apresenta-
dos nesta aula chamam a atenção pela sua importância histórica
e pelo seu grande apelo turístico. Alguns desses patrimônios já
tiveram o seu valor devidamente reconhecido pelo turismo,
enquanto outros ainda estão por serem descobertos e aproveita-
dos turisticamente, levando a mais pessoas a oportunidade
de apreciarem ao vivo os testemunhos remanescentes de um
período extremamente rico da História do Brasil.
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15 A ocupação do interior no período
colonial: uma viagem pelos caminhos
históricos brasileiros
Meta da aula
Apresentar as principais características do processo de
interiorização do país no período colonial, destacando os
caminhos, as cidades históricas e as práticas turísticas a ele
relacionadas.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Introdução
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História e Turismo
A ocupação do interior
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Aula 15 • A ocupação do interior no período colonial: uma viagem pelos caminhos históricos brasileiros
Pecuária
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História e Turismo
O tropeirismo
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Aula 15 • A ocupação do interior no período colonial: uma viagem pelos caminhos históricos brasileiros
Atividade
Atende aos Objetivos 1 e 2
Rota dos Tropeiros: a história como inspiração para um novo
produto turístico
Acesse o site http://www.rotadostropeiros.com.br/ e desenvolva
as questões a seguir:
1.a. Qual a importância do tropeirismo para o desenvolvimento
do Brasil no período colonial?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
Comentário
A proposta aqui é apresentar a importância do tropeirismo para o
desenvolvimento da história brasileira, destacando a comercializa-
ção do gado e de seus derivados pelo país e relacionando-o à ativi-
dade turística contemporânea. A recente criação da Rota dos Tro-
peiros pela indústria do turismo e a sua transformação num produto
turístico, baseado num fato histórico de grande importância, é um
exemplo bem-sucedido da relação entre história e turismo.
O bandeirantismo ou bandeirismo
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História e Turismo
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Aula 15 • A ocupação do interior no período colonial: uma viagem pelos caminhos históricos brasileiros
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História e Turismo
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Aula 15 • A ocupação do interior no período colonial: uma viagem pelos caminhos históricos brasileiros
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História e Turismo
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Aula 15 • A ocupação do interior no período colonial: uma viagem pelos caminhos históricos brasileiros
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História e Turismo
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História e Turismo
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Aula 15 • A ocupação do interior no período colonial: uma viagem pelos caminhos históricos brasileiros
Cinemania
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História e Turismo
Chico Rei
Direção: Walter Lima Jr., Brasil, 1985 (115 min.). Drama histórico.
105
Aula 15 • A ocupação do interior no período colonial: uma viagem pelos caminhos históricos brasileiros
Atividade
Atende ao Objetivo 2
Você já visitou alguma cidade histórica mineira? Em caso posi-
tivo, destaque os atrativos históricos que mais lhe chamaram a
atenção, justificando a sua escolha. Em caso negativo, vá direto
para a questão 2.b.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
Comentários
Propomos uma reflexão sobre o status conferido pela Unesco às
cidades históricas brasileiras consideradas Patrimônio da Humani-
dade, relacionando-o à atividade turística. Você pode levar em conta
a importância do referido título para a valorização da identidade das
comunidades envolvidas; para o turismo e para o Brasil.
Na última parte da questão, buscamos a aplicação prática das suas
idéias para a preservação do patrimônio histórico da cidade de Ouro
Preto e para a manutenção da atividade turística na cidade.
106
História e Turismo
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Aula 15 • A ocupação do interior no período colonial: uma viagem pelos caminhos históricos brasileiros
Diamantina
São Gonçalo do Rio das Pedras
Serro
Itapanhoacanga
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História e Turismo
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Aula 15 • A ocupação do interior no período colonial: uma viagem pelos caminhos históricos brasileiros
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História e Turismo
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Aula 15 • A ocupação do interior no período colonial: uma viagem pelos caminhos históricos brasileiros
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História e Turismo
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Aula 15 • A ocupação do interior no período colonial: uma viagem pelos caminhos históricos brasileiros
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História e Turismo
Atividade
Atendem aos Objetivos 1 e 2
3.1. Assista ao vídeo turístico promocional da Estrada Real no You-
tube, o site de compartilhamento público de vídeos na internet
(http://br.youtube.com/watch?v=eK3UBjUqS8M) e acesse o site
oficial da Estrada Real (http://www.estradareal.org.br/).
115
Aula 15 • A ocupação do interior no período colonial: uma viagem pelos caminhos históricos brasileiros
Comentários
Na questão 3.1, espera-se que você avalie cuidadosamente as prin-
cipais características do produto turístico Estrada Real, destacando o
que julgar mais importante para o sucesso do empreendimento.
No segundo item desta atividade, você irá desenvolver a sua capacida-
de de análise histórica, relacionando-a aos conhecimentos de turismo,
em que deverá propor, na questão 3.3, duas sugestões concretas para o
crescimento da Baixada Fluminense através da atividade turística. Leve
em consideração a importância do desenvolvimento da infra-estrutura
de apoio, de equipamentos e de serviços turísticos para a região. Um
bom parâmetro de comparação são os investimentos realizados na
porção mineira da Estrada Real em contraste com os trechos flumi-
nenses dos caminhos do ouro.
Resumo
Discutimos nesta aula o processo de ocupação do interior do país
ao longo dos séculos XVII e XVIII, sua importância histórica e o
seu aproveitamento ou desperdício turístico. Destacamos o ban-
deirantismo, sua penetração no interior e as conseqüências para
os indígenas; as atividades mineradoras no Centro-Sul; o extrati-
vismo no Norte e a produção agropecuária no Sul e no Sudeste.
Como visto, existem muitos recursos ou atrativos turísticos já
consolidados no interior do Brasil, que fazem do país muito mais
do que um destino de Sol e Mar. A nossa rica história é ao mesmo
tempo, uma fonte de reflexão para conduzirmos os rumos da nos-
sa sociedade atual e um extraordinário recurso para o turismo.
116
16 A transferência da Corte portuguesa para o
Brasil e o seu legado cultural
Meta da aula
Discutir o período joanino, sob a ótica da nova historiogra-
fia, e suas relações com a prática turística no Brasil.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Pré-requisito
Para melhor compreensão desta aula, reveja a Aula 12,
sobre a organização política e administrativa do Brasil
colonial.
Aula 16 • A transferência da Corte portuguesa para o Brasil e o seu legado cultural
Introdução
Bons estudos!
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História e Turismo
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Aula 16 • A transferência da Corte portuguesa para o Brasil e o seu legado cultural
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História e Turismo
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Aula 16 • A transferência da Corte portuguesa para o Brasil e o seu legado cultural
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História e Turismo
Atividade
1. Qual a mensagem que o artista queria transmitir com o quadro
que você acabou de ver? O que as pessoas deveriam lembrar-se
do Brasil de D. João VI?
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____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
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____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
Comentários
Considerando que Debret era um artista contratado pela Corte para
“retratar” aspectos da sociedade brasileira nos tempos de D. João
VI, não deixe de levar em conta que está em jogo a construção de
uma memória oficial da nação. Portanto, não acredite que a cena
trata a realidade tal como ela é. Essa realidade é construída ideo-
logicamente, conforme os interesses do contratante, os valores da
época, acrescido ao fato de ser um olhar “de fora”, ou seja, de um
estrangeiro procurando enxergar com os olhos de um artista francês
a vida no Rio de Janeiro. Portanto, a sua obra está impregnada de
valores da sociedade francesa daquele período.
Para conhecer mais detalhes sobre a vida e a obra de Debret no
Brasil, recomendamos a obra Uma viagem com Debret, de Valeria
Lima, publicado pela Editora Jorge Zahar em 2004 (não, não é a sua
professora desta disciplina, e sim uma xará!).
Entre no site a seguir e leia a resenha da obra:
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=688
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Aula 16 • A transferência da Corte portuguesa para o Brasil e o seu legado cultural
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História e Turismo
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Aula 16 • A transferência da Corte portuguesa para o Brasil e o seu legado cultural
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História e Turismo
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Aula 16 • A transferência da Corte portuguesa para o Brasil e o seu legado cultural
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História e Turismo
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Aula 16 • A transferência da Corte portuguesa para o Brasil e o seu legado cultural
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História e Turismo
O famoso “PR”
Música
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Aula 16 • A transferência da Corte portuguesa para o Brasil e o seu legado cultural
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História e Turismo
• Abastecimento • Instrumentos de
• Comércio
de água castigo
• Construção: mate-
• Acessórios de • Instrumentos
riais e técnicas
móveis musicais
• Costumes
• Alimentação • Móveis
domésticos
• Anexos da casa • Objetos de uso
• Decoração
• Apetrechos de doméstico
• Equipamentos de
trabalho • Objetos de uso
transporte
• Armas pessoal
• Higiene
• Aspectos gerais • Rouparia
• Iluminação
da habitação • Utensílios
• Indústria caseira
• Brinquedos • Vestes e jóias
133
Aula 16 • A transferência da Corte portuguesa para o Brasil e o seu legado cultural
Atividade
Atende ao Objetivo 2
2. Imagine a seguinte situação: uma escola de Ensino Fundamen-
tal está interessada em realizar uma aula-passeio com os alunos
da nona série (de faixa etária em torno dos 14 anos) no Rio de Ja-
neiro de D. João VI. Você foi contratado para elaborar um roteiro
turístico sobre o assunto, com duração de um dia. Quais atra-
tivos serão contemplados? O que você irá sugerir pela manhã?
E na parte da tarde? Elabore o roteiro, apresentando justificativas
para os atrativos escolhidos.
Comentário
O objetivo da atividade, mais uma vez, é unir os conhecimentos
históricos ao fazer turístico. O legado da Corte portuguesa no Brasil
é bastante relevante para o turismo, sendo necessário, para tanto,
um olhar crítico do profissional de turismo sobre a história. Para
realizar esta atividade, você irá pesquisar os diversos atrativos cor-
respondentes ao período joanino (o Paço Imperial, que foi a sede
do Reino Unido a Portugal e Algarves, o Jardim Botânico, a exótica
Casa de Banho de D. João VI – atual Museu da Limpeza Urbana – a
Quinta da Boa Vista, a Sé, que trataremos logo adiante, entre tantos
outros atrativos) e terá que selecionar os que forem mais adequados
ao perfil e à necessidade da demanda. Em nossa situação hipotética,
referimo-nos particularmente ao turismo pedagógico, um dos seg-
mentos que mais cresce no turismo.
134
História e Turismo
Atrativos turísticos
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Aula 16 • A transferência da Corte portuguesa para o Brasil e o seu legado cultural
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História e Turismo
Iamara Andrade
137
Aula 16 • A transferência da Corte portuguesa para o Brasil e o seu legado cultural
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História e Turismo
Acesse o site a seguir e veja uma das mais belas fotos do espetáculo
de som e luz da Antiga Sé.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/03/08/igreja_do_carmo_rea-
bre_com_show_de_som_luz_depois_de_18_meses_de_restauracao-
426148397.asp
Atividade Final
Faça uma visita a um dos patrimônios remanescentes do período
da presença da Corte portuguesa no Brasil que tenham interesse
turístico. Explore o seu olhar como estudante de turismo, pro-
curando responder a cada um dos itens propostos. Caso você
não tenha condições de visitar um desses atrativos, faça um tour
virtual pelo patrimônio escolhido e tente achar respostas para o
maior número possível dos itens sugeridos.
2. Quanto ao acervo:
2.1. Breve descrição do acervo existente
2.2. Qualidade do acervo e estado de conservação
2.3. Organização e forma como o acervo é apresentado ao visi-
tante
2.4. Relevância das obras expostas para o turismo
139
Aula 16 • A transferência da Corte portuguesa para o Brasil e o seu legado cultural
Comentário
Nossa intenção nesta atividade é estabelecer uma relação mais estreita
entre história e turismo, através da análise das condições de um atra-
tivo histórico-cultural relacionado ao período da Corte portuguesa no
Brasil. Em outras palavras, propomos uma atividade mais técnica, onde
o patrimônio cultural, transformado em atrativo turístico, é avaliado a
partir do olhar do turismólogo. Esse exercício é uma prévia do que você
irá estudar mais adiante nas disciplinas técnicas. Selecionamos alguns
itens que compõem o inventário das condições de oferta turística, ser-
vindo para aguçar a sua curiosidade sobre as ricas possibilidades que a
relação história/turismo possibilita.
Chamamos a atenção, nesta atividade, para a sua percepção acerca
da qualidade dos serviços oferecidos. Você poderá se surpreender
durante a pesquisa, constatando, por exemplo, a falta de itens bási-
cos nos atrativos, de fácil solução, que acabam comprometendo a
qualidade do serviço. Poderá, também, formular idéias que venham
a solucionar os problemas detectados.
140
História e Turismo
Resumo
Fugir do senso comum. Essa foi a nossa principal preocupação
nesta aula. Procuramos estimulá-lo a perceber que também a
História tem história, e que a sua escrita é passível de revisão,
sendo o período da Corte portuguesa no Brasil um dos mais fér-
teis para as novas análises historiográficas.
Elegemos a Igreja da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário
e São Benedito dos Homens Pretos do Rio de Janeiro (ufa, o
nome é esse mesmo!), a antiga Catedral da Sé, toda restaurada e
preparada para receber o turista, e o Jardim Botânico para repre-
sentarem a diversidade entre os atrativos referentes ao legado
cultural do período joanino. Destacamos também um outro lado
do Jardim Botânico, quase desconhecido por seus freqüentado-
res e pouquíssimo divulgado na folheteria turística, ressaltando
o seu belíssimo patrimônio histórico-cultural.
Os demais atrativos deixamos por sua conta, como um estímulo à
pesquisa e à reflexão sobre o grande potencial turístico de nossa
história (e o seu desperdício pelo desconhecimento e pelo des-
caso). Esse desafio veio na forma dos exercícios, estimulando a
produção de roteiros temáticos sobre a Corte no Rio de Janeiro e
um esboço com alguns itens básicos de um inventário da oferta
turística relacionada ao tema em questão. Uma pequena demons-
tração de que história e turismo dão samba, isto é, dão certo!
141
17 Sociedade e cultura no Brasil independente:
o Primeiro Reinado e o seu legado para o tur-
ismo
Meta da aula
Realizar uma avaliação crítica do processo de Independên-
cia do Brasil até o fim do Período Regencial, destacando a
turbulência política do período, seu legado cultural e seu
aproveitamento turístico.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
144
História e Turismo
145
Aula 17 • Sociedade e cultura no Brasil independente: o Primeiro Reinado e o seu legado para o turismo
Figura 17.1: Independência ou morte (ou O Grito do Ipiranga), conforme o imaginário do célebre
artista Pedro Américo. Produzida no final do II Reinado, em 1888, está em exposição permanente
no Museu do Ipiranga (SP).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Independ%C3%AAncia_ou_Morte.jpg
146
História e Turismo
147
Aula 17 • Sociedade e cultura no Brasil independente: o Primeiro Reinado e o seu legado para o turismo
148
História e Turismo
Atividade
Atende ao Objetivo 1
Comentário
Você deve ter percebido que a pintura sugere que a Independência
do Brasil contou com o apoio e a participação popular, de grupos e
classes mais afastados do poder. Também revela que a liderança de
todo o processo está nas mãos de D. Pedro, que na imagem ocupa
lugar de destaque e é aclamado pelo povo num momento de grande
alegria. O artista transforma o imperador num herói, desconside-
rando toda a conjuntura política e econômica em que foi realizada
a Independência. O quadro sugere, portanto, que D. Pedro toma
sozinho a decisão de libertar o Brasil de Portugal, contrapondo-se
com a versão corrente de que a Independência do Brasil foi um pro-
cesso amplo, dirigido pelo “partido brasileiro” – representantes da
oligarquia rural do Sudeste – que, a partir de uma manobra, envolve
o príncipe regente, D. Pedro, nas suas reivindicações, levando-o a
participar da luta contra a recolonização do Brasil.
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Aula 17 • Sociedade e cultura no Brasil independente: o Primeiro Reinado e o seu legado para o turismo
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História e Turismo
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Aula 17 • Sociedade e cultura no Brasil independente: o Primeiro Reinado e o seu legado para o turismo
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História e Turismo
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Aula 17 • Sociedade e cultura no Brasil independente: o Primeiro Reinado e o seu legado para o turismo
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História e Turismo
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Aula 17 • Sociedade e cultura no Brasil independente: o Primeiro Reinado e o seu legado para o turismo
Atividade
Atende ao Objetivo 2
2. Leia a matéria “Chineses visitam o Caminho Farroupilha no
Rio Grande do Sul”, publicada no portal ETUR – Estudos Turísticos
– em 12/1/2007 (http://www.etur.com.br/conteudocompleto.asp?
idconteudo=11792) e faça um comentário relacionando a visita
dos chineses e a inclusão do Rio Grande na rota dos transatlânti-
cos com destino à Patagônia ao fenômeno da globalização.
Comentário
A proposta desta questão é fazer uma relação entre o passado
histórico brasileiro do período abordado nesta aula e o turismo em
tempos de globalização. Para tanto, faz-se necessário reconhecer as
transformações ocorridas na China nos últimos anos, que permitem a
sua inclusão no processo de globalização, com a abertura do mercado
chinês para o Ocidente, incluindo a atividade turística. Ao mesmo
tempo, é importante considerar a expansão do turismo marítimo no
Brasil, especialmente dos cruzeiros em sofisticados transatlânticos,
permitindo a inclusão de novos produtos turísticos, cuidadosamente
criados por profissionais de diversas áreas, incluindo historiadores e
museólogos, como a Rota Farroupilha.
156
História e Turismo
157
Aula 17 • Sociedade e cultura no Brasil independente: o Primeiro Reinado e o seu legado para o turismo
Figura 17.4: Quinta da Boa Vista por volta de 1820. Atente para o portão
em frente ao Paço (hoje na entrada do Jardim Zoológico) e para o único
torreão do prédio principal, antes da reforma iniciada na época em que
D. Pedro I residiu no local (GRAHAM, 2008).
Fonte: http://www.gutenberg.org/files/21201/21201-h/21201-h.
html#palace
158
História e Turismo
Vilegiatura
Palavra de origem italiana que representa o período em que se passa nas villas, casas de
campo freqüentadas pelos membros da aristocracia do período renascentista, inspirados nas
práticas da Roma Antiga, que partiam das cidades em busca de temperaturas mais amenas.
A vilegiatura é, portanto, uma prática social elitizada. A ela está associado o hábito da caval-
gada e também da caça, duas atividades atribuídas à nobreza desde os tempos medievais.
As villas, por sua vez, estão associadas a casas de campo requintadas, emolduradas por belos
jardins. Em sua obra, Camargo (2007) reforça o caráter aristocrático das vilegiaturas e não as
associa como forma de lazer, considerando que este está relacionado ao tempo do não-
trabalho nas sociedades industriais. Ao se referir aos nobres que praticavam a vilegiatura, o
autor prefere a expressão “recreações” ou “distrações”. São retiros em lugares bucólicos,
afastados dos centros urbanos, que, em alguns casos, configuram a segunda residência das
famílias abastadas. Citamos como exemplos as vilegiaturas da Família Imperial em Petrópolis,
Caxambu, na Real (depois Imperial) Fazenda Santa Cruz, em Paquetá, na Floresta da Tijuca e
na própria Quinta da Boa Vista.
Em troca da gentileza concedida ao príncipe regente, para que “descansasse das fadigas do
governo e respirasse ares mais saudáveis”, como escreveu o Padre Pereca ( cronista dos usos
e costumes do Rio de Janeiro à época da chegada da Corte), o traficante de escravos Elias An-
tônio Lopes foi agraciado com vários “mimos”, ampliando consideravelmente o seu poder e a
sua fortuna. Recebeu a Comenda de Cavalheiro da Ordem de Cristo, foi elevado a Alcaide-Mor
e Senhorio da Villa de São José del Rei e ainda passou a receber 1$600 por mês, como Fidalgo
Conselheiro da Casa Real. Foi também Deputado da Real Junta do Estado do Brasil e Domínios
Ultramarinos, Procurador da Repartição de Seguros e Conselheiro, Procurador e Corretor da
Casa da Junta de Comércio e ainda foi encarregado da conservação da Quinta da Boa Vista,
recebendo por seus serviços uma considerável importância (MOTA; GOMES, 2007).
159
Aula 17 • Sociedade e cultura no Brasil independente: o Primeiro Reinado e o seu legado para o turismo
160
História e Turismo
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Aula 17 • Sociedade e cultura no Brasil independente: o Primeiro Reinado e o seu legado para o turismo
Domingo na Quinta
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História e Turismo
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Aula 17 • Sociedade e cultura no Brasil independente: o Primeiro Reinado e o seu legado para o turismo
Figura 17.7: Museu do Primeiro Reinado na pintura naïf do artista J. Araújo, publicada no Mapa
de São Cristóvão e Adjacências (2004). A obra é parte integrante da série cultural O Rio de Janeiro
em mapas, editada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).
Outros atrativos
164
História e Turismo
Atividade
Atende ao Objetivo 2
Comentário
O objetivo da questão é chamar a atenção para a pouca percepção
do Museu do Primeiro Reinado, enquanto museu, que contrasta com
a sua importância histórica e cultural, e desafiar a sua criatividade no
sentido de propor soluções viáveis para a valorização do museu pela
sociedade e sua percepção pelo trade turístico. Não se prenda aos
aspectos técnicos da gestão de museus. Priorize as idéias simples
que você considera eficazes para reverter o quadro.
165
Aula 17 • Sociedade e cultura no Brasil independente: o Primeiro Reinado e o seu legado para o turismo
Atividade Final
A um passo do Paço
Comentário
O objetivo da questão é recuperar a história do Paço, que é bem an-
terior ao estabelecimento da Corte portuguesa no Brasil, e conhecer
mais detidamente esse rico patrimônio, ora desprezado pelo trade
turístico ora mal aproveitado com as rápidas visitas ao seu entorno
e as explicações muito simplificadas sobre o mesmo.
166
História e Turismo
Resumo
Procuramos nesta aula fazer um painel da conjuntura política do
período que compreende a Independência do Brasil e o fim das
regências, destacando os conflitos, transformações e permanên-
cias que caracterizaram esse breve mas movimentado período.
Enfatizamos o caráter elitista da Independência do Brasil e
destacamos o processo que se desenvolveu até a sua culminân-
cia no 7 de setembro. Procuramos ressaltar também o legado
cultural do período e seu aproveitamento turístico. Destacamos
a Rota Farroupilha, no Rio Grande do Sul, um produto turístico
recente, e o Bairro Imperial de São Cristóvão. Voltamos o nosso
olhar para a Quinta da Boa Vista, cuja importância é fundamental
para a história do Brasil, mas que ainda carece de reconheci-
mento e valorização por parte de toda a sociedade.
167
18 O Brasil de D. Pedro II e seu legado
como recurso para o turismo
Meta da aula
Apresentar os principais acontecimentos do II Império a
partir da própria figura de D. Pedro II, síntese da história
brasileira do período, destacando as viagens e os atrativos
turísticos atuais relacionados à sua história.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Introdução
170
História e Turismo
171
Aula 18 • O Brasil de D. Pedro II e seu legado como recurso para o turismo
172
História e Turismo
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Aula 18 • O Brasil de D. Pedro II e seu legado como recurso para o turismo
As viagens de D. Pedro II
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História e Turismo
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Aula 18 • O Brasil de D. Pedro II e seu legado como recurso para o turismo
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História e Turismo
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Aula 18 • O Brasil de D. Pedro II e seu legado como recurso para o turismo
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História e Turismo
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Aula 18 • O Brasil de D. Pedro II e seu legado como recurso para o turismo
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História e Turismo
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Aula 18 • O Brasil de D. Pedro II e seu legado como recurso para o turismo
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História e Turismo
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Aula 18 • O Brasil de D. Pedro II e seu legado como recurso para o turismo
184
História e Turismo
185
Aula 18 • O Brasil de D. Pedro II e seu legado como recurso para o turismo
186
História e Turismo
Acesse http://www.revistadehistoria.com.br/v2/home/
?go=detalhe&id=1310 e leia o artigo de Marcello
Sacarrone, intitulado Doze horas em diligência – o
primeiro guia de viagem feito no Brasil, com textos e
imagens, que conta a história do livrinho, publicado
em 1872, destinado aos viajantes que iam do Rio de
Janeiro a Petrópolis, “esticando” até Juiz de Fora.
O autor é o alemão Revert-Henry Klumb, fotógrafo
oficial da família imperial.
Já que você está com a “mão na massa”, aproveite
e visite também o site do Museu Imperial, especial-
mente na página http://www.museuimperial.gov.br/
biblioteca.htm, onde você encontrará as fotografias
das capas dos raríssimos guias turísticos referentes
a Petrópolis: Viagem Pittoresca a Petrópolis – ro-
teiro aos viajantes, recordação deste ameno torrão
brasileiro, de Eduardo e Henrique Laemmert, publi-
cado em 1862; Doze horas em diligência, a que nos
referimos antes; Petrópolis – guia de viagem, de J.
Tinoco (1885); e o interessante Os estabelecimentos
úteis de Petrópolis, de 1879.
187
Aula 18 • O Brasil de D. Pedro II e seu legado como recurso para o turismo
Atividade
Atende ao Objetivo 2
1. Nesta aula enfatizamos o Museu Imperial como atrativo-sím-
bolo de Petrópolis. Dentre os demais atrativos histórico-culturais
da cidade, escolha o que mais atrai a sua curiosidade e redija
um pequeno texto contendo: história desse patrimônio, aspectos
relacionados à gestão e à visitação turística (público estimado,
horário de funcionamento, principais atrações etc).
____________________________________________________________
____________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________
Comentário
Nesta atividade você irá realizar um levantamento dos atrativos
histórico-culturais da Cidade Imperial (que não são poucos!) e es-
colher aquele que mais lhe chama a atenção, seja por afinidade, seja
por facilidade de fontes disponíveis. O importante é estabelecer uma
correta relação entre a história do atrativo e o turismo. Se escolher
a Catedral de S. Pedro de Alcântara, por exemplo, não deixe de con-
siderar o seu estilo arquitetônico, o que há para ser visto em seu
interior, por que a catedral é dedicada a esse santo, qual a relação
entre a família imperial e a catedral, qual o público estimado e outras
informações disponíveis sobre o turismo no local. Uma dica é pes-
quisar no site da Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis: http://
fctp.petropolis.rj.gov.br
188
História e Turismo
Resumo
O longo governo de D. Pedro II foi bastante movimentado, pro-
movendo grande desenvolvimento técnico, científico e cultural
no país. Meio século decorreu entre o auge e a decadência da
nobreza fundiária fluminense e do próprio regime monárquico
por ela sustentado. Muitos movimentos revoltosos ocorreram
nesse período, colocando em xeque a existência da monarquia
no Brasil. Somado a esses movimentos, acrescenta-se o des-
gaste físico e político da própria figura do imperador, que cos-
tumava realizar longas viagens pelo mundo, deixando o trono a
cargo de sua filha.
Derrubado por um golpe militar, o Império chegava ao fim,
mas não a fantasia e o glamour que vivem no imaginário coleti-
vo. Os atrativos turísticos decorrentes do período da corte impe-
rial são muito procurados no Rio de Janeiro, com destaque para
a Ilha Fiscal, palco do Último Baile do Império, e para a cidade
de Petrópolis, onde o carro-chefe do turismo é o Museu Imperial,
que possui interessantes projetos culturais e pedagógicos, além
de matar a sede daqueles visitantes que chegam à procura do
luxo e da extravagância da vida na corte.
189
19 Por entre fazendas e quilombos:
um passeio pela história imperial
Meta da aula
Relacionar a história do II Império com a prática turística
contemporânea nas fazendas de café imperiais e nos qui-
lombos.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Introdução
192
História e Turismo
193
Aula 19 • Por entre fazendas e quilombos: um passeio pela história imperial
194
História e Turismo
195
Aula 19 • Por entre fazendas e quilombos: um passeio pela história imperial
196
História e Turismo
197
Aula 19 • Por entre fazendas e quilombos: um passeio pela história imperial
1º dia
Sua chegada será bem-vinda em Barra do Piraí; são
quase 680 leitos a sua espera entre pousadas e hotéis-
fazendas aconchegantes.
2º dia
Pela manhã, visite Rio das Flores, que fica a 51 km de
Barra do Piraí. Visite as Cachoeiras do Amor, Chuvei-
rinho, São Leandro, Cachoeira do Mirante e também
fazendas históricas abertas à visitação. Também não
deixe de conhecer o alambique, a Estação Ferroviária
Expresso das Artes (artesanato), o Mirante Boa Vista,
o pesque-e-pague, o centro de recreação, a trilha do
Bananal (só com guias), um trecho da Estrada Real, a
cooperativa de doces e o artesanato local.
O almoço poderá ser feito em uma das fazendas ou no
centro de Rio das Flores.
198
História e Turismo
199
Aula 19 • Por entre fazendas e quilombos: um passeio pela história imperial
Acesse http://www.institutocidadeviva.org.br/inventarios/
e conheça o interessante projeto Inventário das Fazendas
do Vale do Paraíba Fluminense. Você vai se surpreender
com a riqueza de informações sobre as fazendas, história,
estado de conservação, reformas e possíveis modifica-
ções sofridas na construção original, um levantamento
detalhado de fontes iconográficas e textuais, diversos
artigos científicos sobre o tema e fotos magníficas, sejam
as do século XIX, sejam as atuais.
Selecionamos, como exemplos, os casos da deslum-
brante Fazenda Boa Vista, localizada no município de
Paraíba do Sul, mas que não pode ser visitada, e o caso
da Fazenda Bananal, que tem no turismo uma de suas
principais fontes de renda.
Fazenda Bananal
http://www.institutocidadeviva.org.br/inventarios/sistema/
wp-content/uploads/2008/05/23_faz-bananal.pdf
Atividade
Atende aos Objetivos 1 e 2
1. Considere os três fragmentos a seguir:
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História e Turismo
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Aula 19 • Por entre fazendas e quilombos: um passeio pela história imperial
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202
História e Turismo
http://br.youtube.com/watch?v=TPwuTd5069I
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Aula 19 • Por entre fazendas e quilombos: um passeio pela história imperial
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História e Turismo
Atividade
Atende ao Objetivo 2
2. No Brasil, as visitas às senzalas, às fazendas do período da
escravidão que expõem objetos de tortura e aos museus que
guardam a memória da violência sofrida pelos cativos vêm
sendo exploradas turisticamente. No exterior, os museus do
Holocausto de Jerusalém (Israel) e de Washington (EUA), o
Memorial do Holocausto, em Berlim (Alemanha), e as salas de
tortura dos castelos medievais são bastante concorridos. Alguns
críticos consideram que tais “atrativos turísticos” são mero
interesse capitalista na exploração comercial da memória da vio-
lência, classificando-os como “parque de horrores” para o entre-
tenimento do turista disposto a pagar para ver a tragédia sofrida
pelos outros bem distantes deles – no tempo e no espaço. Outros
consideram que a visitação a esses centros de memória das tra-
gédias humanas é importante para provocar a reflexão crítica do
visitante e o sentimento de repulsa à violência, para que nunca
mais aquilo se repita.
E você? De que lado está? O que pensa sobre a exibição de ob-
jetos de tortura sofrida pelos escravos no Brasil para a visitação
turística?
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Comentário
Apresentamos uma polêmica bastante interessante que envolve a
relação turismo, moral e ética. Buscamos provocar a sua reflexão
sobre o tema da transformação da memória de fatos históricos vio-
lentos em atrativos turísticos. Não existe uma única direção como
resposta. O importante é que você conheça as diferentes correntes
de opinião e se posicione a respeito.
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Aula 19 • Por entre fazendas e quilombos: um passeio pela história imperial
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História e Turismo
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Aula 19 • Por entre fazendas e quilombos: um passeio pela história imperial
O quilombo da Machadinha
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História e Turismo
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Aula 19 • Por entre fazendas e quilombos: um passeio pela história imperial
Resumo
O turismo histórico nas fazendas de café do Vale do Paraíba,
em especial na sua porção fluminense, ao qual procuramos
dar destaque, revela-se uma alternativa econômica bastante
importante para a região. Para aumentar a atratividade turística,
os proprietários das fazendas lançaram mão de dramatizações
e saraus culturais, esbarrando, alguns deles, em questões deli-
cadas para a sociedade brasileira atual, como a relação de sub-
missão senhor/escravo sem, contudo, apresentarem o lado da
resistência dos negros à violência do cativeiro.
As visitas aos quilombos fluminenses, como o de São José e o
da Machadinha, atraem cada vez mais os turistas, interessados
em conhecer as formas de vida nessas comunidades. Os quilom-
bos devem ser percebidos como espaços dinâmicos, onde no-
vos elementos se mesclam aos traços tradicionais, não estando
seus habitantes, portanto, congelados no tempo e no espaço,
mas interessados em interagir com os visitantes, estabelecendo
aí trocas culturais e encontrando uma nova forma de obter tra-
balho e renda.
210
20 Da proclamação da República aos
“Anos Loucos”
Meta da aula
Apresentar as principais características do período entre
1889 e 1930, relacionando-as à atividade turística.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Introdução
212
História e Turismo
213
Aula 20 • Da proclamação da República aos “Anos Loucos”
A política café-com-leite
A economia cafeeira
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História e Turismo
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Aula 20 • Da proclamação da República aos “Anos Loucos”
216
História e Turismo
Atividade
Atende ao Objetivo 1
1. Analise a charge a seguir, levando em conta o contexto em que
a obra foi produzida.
217
Aula 20 • Da proclamação da República aos “Anos Loucos”
Comentário
A atividade tem como objetivo valorizar a charge (ilustra-
ção com humor crítico) como documento histórico, enfocando o
contexto da queda do Império brasileiro. O italiano radicado no
Brasil, Angelo Agostini, é um dos principais artistas de sua épo-
ca, documentando por meio de seu humor inteligente as cenas
do cotidiano brasileiro e os acontecimentos políticos mais rele-
vantes do Segundo Reinado. Abolicionista e republicano, levava
para as páginas de sua Revista Illustrada a crítica mordaz a D. Pe-
dro II. Procure considerar em sua análise o ano em que a charge
foi produzida e o que acontecia naquele período, a forma como
D. Pedro é visto pelo cartunista, o local onde se encontra e o que
representam os jornais que aparecem na ilustração.
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História e Turismo
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Aula 20 • Da proclamação da República aos “Anos Loucos”
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História e Turismo
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Aula 20 • Da proclamação da República aos “Anos Loucos”
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História e Turismo
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Aula 20 • Da proclamação da República aos “Anos Loucos”
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História e Turismo
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Aula 20 • Da proclamação da República aos “Anos Loucos”
A Semana de 22
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Aula 20 • Da proclamação da República aos “Anos Loucos”
Augusto Malta
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História e Turismo
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Aula 20 • Da proclamação da República aos “Anos Loucos”
230
História e Turismo
Atividade
Atende aos Objetivos 2 e 3
2.
a. O morro do Castelo foi um dos primeiros locais a serem ocupa-
dos na cidade, ainda no período colonial. O seu desmanche, em
1922, tem relação direta com as transformações urbanísticas em-
preendidas no Rio de Janeiro durante a Primeira República. Pes-
quise as reais motivações que levaram à destruição do morro do
Castelo, os argumentos que eram utilizados pelo poder público e
as conseqüências da obra para os habitantes que ali viviam.
231
Aula 20 • Da proclamação da República aos “Anos Loucos”
Comentário
Dois marcos da modernidade no Rio de Janeiro são as grandes ex-
posições e o desmanche do morro do Castelo (a jato de água), que
estão inseridos no conjunto das transformações por que passou a
urbe carioca na Primeira República. Na sua resposta, leve em con-
sideração a relação entre o projeto de remoção do morro e a insta-
lação dos pavilhões da Exposição Universal de 1922, apresentando
ao mundo uma nova capital da República, que pretendia se mostrar
civilizada. Procure considerar o impacto de tais eventos na popula-
ção e na formação da imagem turística da cidade.
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História e Turismo
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Aula 20 • Da proclamação da República aos “Anos Loucos”
Atividade
Atende aos Objetivos 2 e 3
3. Leia as páginas 83 e 84 do belo trabalho do antropólogo Celso
Castro a respeito das narrativas e imagens do turismo no Rio de
Janeiro e responda às questões a seguir:
234
História e Turismo
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Aula 20 • Da proclamação da República aos “Anos Loucos”
Agora, responda:
a. Que tipo de atrativos eram recomendados pelos guias turísti-
cos (os livretos impressos) na década de 1920?
b. Estabeleça uma relação entre os atrativos turísticos do início
do século XX e a Belle Époque carioca.
c. Cite dois atrativos turísticos ou modalidades de turismo re-
centes que acompanham as tendências de nossa sociedade, mas
que jamais foram percebidos como turísticos ao longo de quase
todo o século XX.
Comentário
Este é um dos textos mais importantes para o estudo da história do
turismo no início do século XX. A relação entre os atrativos turísticos
e as transformações urbanísticas ocorridas na Reforma Passos, sob
influência do movimento Belle Époque, é evidente.
Procuramos nesta atividade destacar ainda um dos pontos altos do
texto de Castro, quando nos chama a atenção para o fato de que
também os guias turísticos (os livretos direcionados a orientar os
turistas) têm história e que, portanto, os atrativos mudam conforme
muda a dinâmica da cidade.
Por fim, nesta atividade, buscamos estimular você a ir além do texto
e refletir sobre os atrativos turísticos atuais, comparando as perma-
nências e as mudanças ocorridas no turismo carioca que acompa-
nham o processo histórico.
236
História e Turismo
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Aula 20 • Da proclamação da República aos “Anos Loucos”
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História e Turismo
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Aula 20 • Da proclamação da República aos “Anos Loucos”
Resumo
O período compreendido entre a proclamação da República e o
ano de 1930 (que marca a chegada de Getúlio Vargas ao poder)
foi por muito tempo considerado pela historiografia como um
retrocesso na história do país. Não por acaso, foi batizado, ainda
na era Vargas, de “República Velha”, em que predominava o man-
donismo das oligarquias agrárias, com seus ranços políticos.
Procuramos ressaltar nesta aula que esse período coincide com
o advento da modernidade, caracterizado pelas inovações téc-
nico-científicas e pela sede de civilização. É nesse contexto que
as cidades urbanas irão se desenvolver com todas as suas con-
tradições, abrindo espaço também para o desenvolvimento da
atividade turística que, no Brasil, encontra na capital da Repúbli-
ca, agora remodelada, um cenário ideal.
240
21 Cultura e sociedade na Era
Vargas (1930-1945)
Meta da aula
Apresentar o panorama político-cultural brasileiro duran-
te a Era Vargas, relacionando-o ao contexto internacional
e ao turismo.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Pré-requisito
Para melhor acompanhar esta aula, é necessário que você
tenha em mente os conteúdos estudados na Aula 20.
Aula 21 • Cultura e sociedade na Era Vargas (1930-1945)
Introdução
A década de 1930 é marcada por uma difícil conjuntura econô-
mica, política e social. A crise de 1929 representou, nas pala-
vras do renomado historiador Eric Hobsbawm, “o mais trágico
episódio na história do capitalismo”. Houve o empobrecimen-
to geral da população da maior parte dos países ocidentais e
uma descrença generalizada no liberalismo. A alta burguesia
européia, ligada ao grande capital financeiro, abalada com os
efeitos da crise econômica, com as pesadas punições impostas
principalmente à Alemanha no final da Primeira Guerra e com o
avanço internacional do comunismo, patrocina a instalação de
regimes totalitários que representaram um verdadeiro genocí-
dio em várias partes do mundo.
Hitler, o Führer alemão, imbuído da ideologia da superioridade
da raça ariana, invade diversos países em busca da criação do
que chamava “espaço vital” para a reprodução dessa suposta
raça “pura”, ao mesmo tempo que inicia uma terrível persegui-
ção e massacre às minorias que considerava inimigas de seu re-
gime: comunistas, judeus, deficientes físicos e mentais, negros,
ciganos, testemunhas de Jeová, homossexuais; vários foram os
grupos perseguidos e exterminados nos campos de concentra-
ção nazistas.
Em resposta à política expansionista de Hitler, França, Grã-Bre-
tanha e Estados Unidos aliam-se contra a Alemanha, a Itália e
o Japão, que compunham as forças do Eixo. A Segunda Guer-
ra Mundial representou o mais sangrento episódio da história
da humanidade, contabilizando mais de 50 milhões de mortos.
A guerra mudou radicalmente os hábitos de vários povos do
mundo, gerando a escassez de matérias-primas, alimentos e
produtos de consumo. A moda, por exemplo, optava por tecidos
mais baratos e evitava o luxo e a sofisticação. Paralelamente, a
indústria cultural ganhou um grande espaço, levando entreteni-
mento, mas também a ideologia política de seus produtores às
massas, especialmente por intermédio do cinema, da televisão e
do rádio, num momento de grande mal-estar mundial.
No Brasil, a década de 1930 começa com um golpe de Estado
242
História e Turismo
243
Aula 21 • Cultura e sociedade na Era Vargas (1930-1945)
Um mundo em movimento
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História e Turismo
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Aula 21 • Cultura e sociedade na Era Vargas (1930-1945)
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História e Turismo
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Aula 21 • Cultura e sociedade na Era Vargas (1930-1945)
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Aula 21 • Cultura e sociedade na Era Vargas (1930-1945)
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História e Turismo
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Aula 21 • Cultura e sociedade na Era Vargas (1930-1945)
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História e Turismo
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Aula 21 • Cultura e sociedade na Era Vargas (1930-1945)
Atividade
Atende ao Objetivo 1
1. Assista ao episódio que conta a visita do Pato Donald ao Rio de
Janeiro no imperdível filme Alô, Amigos, produzido pela Disney
em 1943. O desajeitado “gringo” norte-americano é recebido por
Zé Carioca, o célebre papagaio que representa a ginga, a malan-
dragem e o tropicalismo do Rio de Janeiro, percebido como a
síntese do Brasil.
a) Pesquise o contexto em que a obra é produzida e a importância
256
História e Turismo
Comentário
O curta é uma divertida forma de entretenimento das massas e, so-
bretudo, um poderoso instrumento de veiculação dos ideais da polí-
tica da boa vizinhança, que representou o interesse norte-americano
em aproximar-se da América Latina, no sentido de garantir, através
da colaboração entre os países, a hegemonia dos Estados Unidos no
continente. O filme é também um interessante meio de se conhecer
alguns aspectos do turismo no período. Boa diversão!
A era do rádio
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Aula 21 • Cultura e sociedade na Era Vargas (1930-1945)
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História e Turismo
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Aula 21 • Cultura e sociedade na Era Vargas (1930-1945)
Vargas e o turismo
260
História e Turismo
Atividade
Atende aos Objetivos 1 e 2
2. Leia os artigos que selecionamos do Decreto-lei nº. 3.010, de
20 de agosto de 1938, que regulamenta o Decreto-lei nº406, de
4 de maio de 1938, que dispõe sobre a entrada de estrangeiros
no território nacional, disponível em: http://www.iterpa.pa.gov.
261
Aula 21 • Cultura e sociedade na Era Vargas (1930-1945)
br/files/leis/Legislacao_agroambiental_antiga/Republica/Legisla-
cao_Federal_antiga/Dec.3.010-1948.doc
CLASSIFICAÇÃO
(...)
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História e Turismo
2º - atestados:
2° - atestados:
263
Aula 21 • Cultura e sociedade na Era Vargas (1930-1945)
(...)
264
História e Turismo
Comentário
O objetivo das questões é trazer à tona uma documentação muito pou-
co trabalhada, tanto pelos historiadores quanto pelos turismólogos, a
respeito da entrada de estrangeiros no país. Trata-se da primeira legis-
lação turística do Brasil. É necessário, antes de julgá-la, posicioná-la
em seu contexto, entendendo as características do Estado brasileiro à
época da sua criação. Percebe-se claramente a influência dos regimes
nazifascistas na elaboração do texto, que exclui diversas categorias
265
Aula 21 • Cultura e sociedade na Era Vargas (1930-1945)
266
História e Turismo
Atividade
Atende ao Objetivo 3
3. Pesquise no sítio do IPHAN as modalidades do samba baiano e
do samba carioca incluídas recentemente no Livro de Registro das
Formas de Expressão, como meio de reconhecimento do samba e
de suas diversas matrizes como patrimônio imaterial brasileiro.
Comentário
Não apenas os bens móveis e imóveis, ou seja, materiais, são con-
siderados patrimônio cultural. Formas de expressão como danças,
músicas ou até mesmo a gastronomia são reunidas como patrimô-
nio imaterial. Estes patrimônios culturais oficialmente tombados
pela esfera federal estão listados no sítio eletrônico do IPHAN (www.
iphan.gov.br). O samba tem diferentes modalidades que podem ser
pesquisadas na internet ou em literatura especializada.
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Aula 21 • Cultura e sociedade na Era Vargas (1930-1945)
268
História e Turismo
Resumo
Esta aula representou um passeio pela Era Vargas, e foram des-
tacadas as características mais relevantes do período em conso-
nância com a conjuntura internacional e foi dada especial ênfase
à questão cultural e às primeiras políticas públicas de turismo.
A construção histórica de um discurso sobre a brasilidade, tão
repetido e valorizado pela indústria do turismo, elegendo o sam-
ba como um de seus principais ícones, foi o principal aspecto
ressaltado em nossa aula. Também o espaço ocupado pela in-
dústria cultural – notadamente pelo rádio, pelo cinema e pela
incipiente televisão nesse período – mereceu a nossa atenção,
uma vez que foram importantes instrumentos de propaganda
dos regimes políticos em vigor e ajudaram a conformar uma de-
terminada imagem do Rio de Janeiro e do país.
269
22 As transformações após a II Guerra
e seus impactos no turismo brasileiro
Meta da aula
Apresentar o grande desenvolvimento do turismo brasi-
leiro após a Segunda Guerra Mundial até o fim do regime
militar (1964-1985), a partir da análise crítica da história
do país no período em questão.
Objetivo
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Introdução
272
História e Turismo
273
Aula 22 • As transformações após a II Guerra e seus impactos no turismo brasileiro
274
História e Turismo
275
Aula 22 • As transformações após a II Guerra e seus impactos no turismo brasileiro
Que saudades
Do Cassino da Urca
Da orquestra e do Night and Day
Grandes noites eu passei
(G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira. Trinca de Reis. Carnaval
de 1989)
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História e Turismo
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Aula 22 • As transformações após a II Guerra e seus impactos no turismo brasileiro
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História e Turismo
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Aula 22 • As transformações após a II Guerra e seus impactos no turismo brasileiro
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História e Turismo
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Aula 22 • As transformações após a II Guerra e seus impactos no turismo brasileiro
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História e Turismo
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Aula 22 • As transformações após a II Guerra e seus impactos no turismo brasileiro
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História e Turismo
As côres
Falar em D. Helder lembra favela, e falar em favela lembra logo
a onda de demagogia que se anda fazendo porque o Sr. Mário
Saladini, diretor do Turismo, se propôs a dar tinta aos favelados
para que pintassem os seus barracos. Acho que nessa história
está havendo é muita falta de compreensão. Afinal o homem
285
Aula 22 • As transformações após a II Guerra e seus impactos no turismo brasileiro
Atividade
1.
a) Visite algum site de agência de turismo que ofereça pacotes
para Brasília e conheça os patrimônios edificados do Plano Pilo-
to que fazem parte dos roteiros turísticos tradicionais da região.
Procure conhecer a importância de cada um dos atrativos, ana-
lisando também o discurso do marketing turístico para oferecê-
los aos clientes em potencial.
b) Leia a matéria “Bossa Nova é garota propaganda do turismo
brasileiro” e apresente duas outras idéias que possam ajudar a
valorizar e divulgar o patrimônio brasileiro (em geral) por meio
do turismo. Você encontrará a matéria acessando: http://www.
ideias.org.br/clipping/913.html.
Comentário
O objetivo desta atividade é observar a relação entre dois impor-
tantes patrimônios culturais brasileiros, reconhecidos em todo o
mundo, e o marketing turístico numa atividade interdisciplinar.
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História e Turismo
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Aula 22 • As transformações após a II Guerra e seus impactos no turismo brasileiro
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História e Turismo
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Aula 22 • As transformações após a II Guerra e seus impactos no turismo brasileiro
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História e Turismo
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Aula 22 • As transformações após a II Guerra e seus impactos no turismo brasileiro
292
História e Turismo
Atividade
2. Pesquise sobre o desenvolvimento do turismo no período da
ditadura militar no Brasil, abordando os seguintes assuntos:
a) abertura de estradas e rodovias; b) surgimento dos primeiros
cursos superiores de Turismo; c) criação da Embratur e sua estra-
tégia de promoção do destino Brasil.
Comentário
Faça uma consulta à bibliografia sobre a história do turismo no Brasil
ou uma busca na internet sobre os assuntos propostos. Em seguida,
procure desenvolver um pequeno texto relacionando todos os itens
e perceba que, no seu conjunto, eles sinalizam que o turismo era
uma atividade de grande importância estratégica durante o regime
militar no Brasil.
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Aula 22 • As transformações após a II Guerra e seus impactos no turismo brasileiro
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História e Turismo
295
Aula 22 • As transformações após a II Guerra e seus impactos no turismo brasileiro
Atividade
3. Dois fenômenos do século XX até hoje são responsáveis pela
divulgação do Brasil no exterior. Ambos encantaram o mundo.
Para vê-los, guerras foram paralisadas, multidões se aglomera-
vam, seja nos teatros, nas telas de cinema ou nos campos de
futebol. Cada um com sua arte, são lembrados como uma das
primeiras imagens que vêm à cabeça dos estrangeiros ao ou-
virem a palavra “Brasil”.
Faça uma pesquisa sobre as biografias de Carmen Miranda e
Pelé e disserte a respeito da importância desses dois ícones para
o turismo brasileiro.
Comentário
A intenção desta atividade é reconhecer o papel preponderante de
Carmen e Pelé na divulgação do país no exterior, considerando a sua
grande contribuição para o turismo nacional.
Resumo
Acabamos de realizar um longo passeio por meio século de
História, revisitando fatos dos quais muitos de nós foram tes-
temunhas e que ainda estão presentes em nossas lembran-
ças. Para aqueles que têm menos de 35 anos, os resultados
da história política e social do período em questão podem ser
percebidos por inúmeros indícios que estão presentes em nos-
sas vidas. Destacamos o grande desenvolvimento ocorrido no
turismo brasileiro nesse período, acompanhando o desenvolvi-
mento econômico e social do país e as lutas políticas e sociais
pela reconstrução da democracia de direito e de fato, tarefa que
ainda está para ser concluída.
296
História e Turismo
297
23 A sociedade pós-moderna e o turismo
Metas da aula
Apresentar um panorama dos principais temas relacio-
nados à sociedade pós-moderna, relacionando-os com a
atividade e o fenômeno turístico, e identificar o perfil e as
tendências do novo turista, fornecendo subsídios para a re-
flexão de temas contemporâneos ligados ao turismo, como
o turismo virtual e o “turismo sem pressa”.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Introdução
300
História e Turismo
301
Aula 23 • A sociedade pós-moderna e o turismo
302
História e Turismo
A globalização e o turismo
303
Aula 23 • A sociedade pós-moderna e o turismo
304
História e Turismo
305
Aula 23 • A sociedade pós-moderna e o turismo
306
História e Turismo
Econômicos
• Taxas de crescimento econômico globais contínuas, de
moderadas a boas.
• Desempenho econômico acima da média para as econo-
mias dos Tigres Asiáticos.
• Aumento das diferenças entre os países ricos e os pobres;
• Aumento da harmonização das moedas.
• Continuidade dos movimentos em direção à desregula-
mentação, à privatização, à integração econômica regional
e a um papel maior das corporações transnacionais.
Tecnológicos
• A tecnologia continua a ter impacto sobre a experiência de
viagem e sobre aqueles que a utilizam ou fornecem.
• Desenvolvimento de tecnologia de informação.
• Avanços nas tecnologias de transporte (aviões supersônicos,
trens de alta velocidade etc.)
• O vínculo e a interdependência entre transporte, sistemas
de distribuições turísticas e informação ao consumidor
recebem cada vez mais atenção.
• Os avanços tecnológicos, por outro lado, podem provocar
a diminuição da mão-de-obra e dos empregos e o aumento
da exigência por profissionais mais especializados.
• Videoconferência: diminuição do turismo de negócios.
Políticos
• Remoção de barreiras para viagens internacionais.
• Desregulamentação de transportes e outros setores ligados
ao turismo – agências de viagem e hospedagem.
Demográficos
• Envelhecimento da população e contratação de mão-de-obra
em países industrializados, levando à migração sul-norte.
307
Aula 23 • A sociedade pós-moderna e o turismo
Globalização
• Poder cada vez maior das forças internacionais econômicas e
de mercado e conseqüente redução no controle dos estados
individuais e corporações não globais.
Localização
• Conflito em países em desenvolvimento, entre identidade e
modernidade.
• Demanda de grupos definidos a partir de etnicidade, religião e
das estruturas sociais pelo reconhecimento de seus próprios
direitos.
308
História e Turismo
Consciência socioambiental
• Aumento da consciência pública sobre questões sociocul-
turais e ambientais.
• Maior cobertura da mídia de grandes problemas globais
(falta de água, aquecimento global etc.).
• Desenvolvimento sustentável.
• A preocupação com o meio ambiente assumiu um lugar
central no turismo.
• Com previsão de um bilhão de chegadas em 2010, o des-
gaste potencial dos recursos turísticos pode colocar sua
existência e manutenção em risco. A implementação e
aceitação de limites à expansão do turismo são formas de
contra-atacar o uso excessivo e a exploração dos recursos
naturais e culturais de um destino.
• O turismo terá que combinar desenvolvimento econômico
com proteção dos recursos naturais: utilização de tecnologias
limpas, combate ao desperdício de água e energia, redução
do uso de produtos químicos, reciclagem.
Marketing
• O uso de tecnologia eletrônica para identificar e comunicar-se
com segmentos e nichos de mercado.
309
Aula 23 • A sociedade pós-moderna e o turismo
Segurança e saúde
• O turismo somente prosperará nos países e regiões onde
estiverem afastados o terrorismo, os distúrbios sociais, as
confrontações bélicas, os surtos epidêmicos, e naqueles
sem riscos meteorológicos, abalos sísmicos e erupções
vulcânicas.
Atividade
Atende ao Objetivo 1
1. Explique de que forma as novas tendências do turista podem
impulsionar a valorização do turismo histórico-cultural.
310
História e Turismo
____________________________________________________________
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_____________________________________________________________
Comentário
O interesse pela diversidade cultural, a maior flexibilidade dos perío-
dos de férias e o aumento pelas práticas mais ativas de lazer podem
ser usados como argumento para a explicação solicitada. O segundo
pode também ser relacionado com o processo de globalização que,
teoricamente, leva os turistas a buscar as diferenças culturais como
atrativo de viagem. Neste contexto, encontra-se também o turismo
histórico-cultural.
311
Aula 23 • A sociedade pós-moderna e o turismo
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História e Turismo
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Aula 23 • A sociedade pós-moderna e o turismo
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História e Turismo
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Aula 23 • A sociedade pós-moderna e o turismo
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História e Turismo
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Aula 23 • A sociedade pós-moderna e o turismo
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História e Turismo
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Aula 23 • A sociedade pós-moderna e o turismo
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História e Turismo
Atividade
Atende ao Objetivo 2
2. Acesse o sítio eletrônico do Ministério do Turismo (www.
turismo.gov.br). Faça uma pesquisa sobre as mais recentes
políticas de turismo desenvolvidas pelo Ministério. Compare-as
com as diretrizes da Política Nacional de Turismo e desenvolva
um texto crítico sobre as propostas do governo para o setor.
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Comentário
Um dos programas de turismo desenvolvidos pelo Ministério desde a
sua criação é o Programa de Regionalização do Turismo que, basica-
mente, substitui o PNMT. Contudo, o Ministério vem implementando
programas de incentivo de viagem para diferentes segmentos, como
o Programa Viaja Mais Melhor Idade ou o Viaja Brasil.
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Aula 23 • A sociedade pós-moderna e o turismo
Um turismo vagaroso
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História e Turismo
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Aula 23 • A sociedade pós-moderna e o turismo
Turismo virtual
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História e Turismo
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Aula 23 • A sociedade pós-moderna e o turismo
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História e Turismo
Figura 23.5: Outra imagem do game Versailles 1685, da Cryo Interactive. Perceba o
realismo possível de detalhes, até mesmo das pinturas do teto.
Fonte: http://www.mrbillsadventureland.com/reviews/u-v-w/versaillesR/ceiling.jpg
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Aula 23 • A sociedade pós-moderna e o turismo
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História e Turismo
Atividade
Atende ao Objetivo 3
Comentário
Outra modalidade polêmica de turismo é o turismo em favelas. Mes-
mo sendo criticado, por poder se prestar a uma apologia à pobreza,
pode também servir como encontro e apreciação cultural. Tendo
em mente que o conceito de cultura é amplo e que tudo tem uma
história, você pode encontrar relações desse tipo com várias modali-
dades de turismo que descobrir.
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Aula 23 • A sociedade pós-moderna e o turismo
Resumo
A pós-modernidade trouxe transformações em diferentes áreas.
A globalização e o neoliberalismo modificaram até mesmo o
fenômeno e a atividade turística, mostrando as novas tendên-
cias do consumidor-turista e novas modalidades de desloca-
mento. O panorama do turismo nas décadas de 1980 e 1990
estabeleceram ligações diretas com as atuais políticas públicas
do setor. Mas a história continua... Esperamos que você tenha
conseguido, com as nossas aulas, relembrar um pouco dos
principais fatos históricos que marcaram o Ocidente, especifi-
camente o Brasil; conhecer fatos novos dessa história; conhecer
um pouco da história do turismo e constatar que estas duas
áreas podem andar juntas de variadas maneiras. Nossos votos
de uma boa graduação!
334
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História e Turismo
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