Xeqmat Vol1, Mat, 11ano

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Cristina Viegas

Francelino Gomes
Yolanda lima

Matemática A
11.0 ano

--
Texto
VOLUME 1
Francelina Gomes
Cristina Viegas
Volanda Lima

Matemática A
11. 0 ano

N ota: Este manual encontra-se redigido confonme o novo Acordo Ortográfico.



Texto
PREFÁCIO

C om este manual damos continuidade ao projeto XEQ MAT, man -


tendo, como objetivo prinápat a intenção de apoiar os alunos, tanto den-
tro como fora da sala de aula.

Nesse sentido, e sem perder de vista o rigor na apresentaçAo dos con-


ceitos, incluímos várias atividades que apelam, sempre que possível. ao uso
da intuição, bem como exemplos e exercícios resolvidos que encaminham
os alunos no desempenho de outras tarefas que lhes são propostas.

A variedade e quantidade de exercícios apresentados permite que os


alunos traba lhem de acordo com as suas necessidades e objetivos, e os
testes formativos, com questões de escolha múltipla e resposta aberta,
que incluímos ao longo do manual, orientam alunos e professores no
processo de ensino I aprendizagem.

O manual inclui também várias notas históricas que facilitam a com-


preensão dos conceitos matemá ticos pela informação relativa à sua génese
e evolução ao longo do tempo.

Sem descurar as técnicas de cálculo, procuramos incentivar a investi·


gação, a comunicação, oral e escrita, e o raciocínio matem~tico.

Várias situações propostas apelam ao uso das calculadoras gr~ficas,


pelo que apresentamos, frequentemente, algumas sugestões sobre a sua
utilização.

Com os quadros-síntese existentes no final de cada unidade e com


uma lista de objetivos específicos relativos a cada um dos trés grandes
tem as do programa, pretendemos, de uma forma sintética, recordar e
consolidar os conhecimentos que, passo a passo, vão sendo aprofundados.

O nosso obrigado a todos aqueles que sintam que este manual os


ajudou a ultrapassar algumas dificuldades.

O s Autores
ÍNDICE

O radiano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

Graus H radianos ............. .. . .. . .. . ... 53


Calculadora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Seno, cosseno e tangente de um número real. 55
Valores exatos do seno, cosseno e tangente
1t 1t 1t
de 6' 3 e 4 .............................. 57
Valores exatos de seno, cosseno e tangente .... 58
Teste 4 - Cinco + Cinco . . . . . . . . . . . . . . . . 60

li' ' ( rev1


ngonometna sao, ..... . ........... .. . .
.. 8 Equações trigonométricas elementares . . .. . .. 62
- com tangentes .. . . . . .. . .. . .. . . . .. 63
Equaçoes
Teste 1 - Cinco + Cinco . . . . . . . . . . . . . . . . 10
- com senos . .. . . .... . .. .. . . . . . . . .. 64
Equaçoes
Seno, cosseno e tangente . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 12
- com cossenos . . .... . .. . ..... .. . .. 65
Equaçoes
Calculadoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Razões trigonométricas de 30°, 45° e 60° . . . . . 16 Inequações trigonométricas . . . • . . • . . . . . . . . . . 6 7

A Trigonometria «no terreno». . . . . . . . . . . . . . . . 18 Resolução de problemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68


.
F'onnuIas tngonom .
é tncas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 TesteS - Cinco+ Cinco ................ 70

Resolução de triângulos <problemas> . . . . . . . . . . 21 Síntese................................ 72


.. p ropostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
Exerctctos
Teste 2 - Cinco + Cinco ................ 26
Exercícios Propostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 Inclinação de uma reta no plano . . . . . . . . . . . . . 78

Ângulo e arco generalizado ..... . .. . . .. . .... 32 Inclinação e declive . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80

Nova definição de seno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Condição de perpendicularidade de vetores


C1rcu Io tngonometnco
. - . . .. . . .. . . .... .... ... .. 36 no plano . .. . . .... .. . . .... .. ..... .. .. ..... 83
Perpendicularidade e declive .. . . .... . .. . .... 84
Variação do seno. Nova definição de cosseno . . 37
Exercícios Resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
Variação do cosseno....... . . .. . . .. . .. .. .. . . 39
Teste 6 - Cinco + Cinco ... . .... . . .. . .. . 90
Nova definição de tangente . . .. . . .... . .. . .. . 40
Produto escalar de vetores ............. . . ... 92
Variação da tangente .... .. ........... . . . .. . 42
Ângulo de vetores no plano e no espaço ...... 93
Simetrias e razões trigonométricas .... . . ..... 43
Produto escalar de vetores ............... . .. 94
Razões trigonométricas
de a, -a, 180° ± cr. e 90° ± cr. . . •. • •.•. . ••.... 44 Ângulo de vetores e de retas no plano .. . .. . .. 96
Teste 3 - Cinco + Cinco .... . .... . .. . ... 46 Exercícios Resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
Exercidos Propostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 8 Ângulo de vetores e retas no espaço .......... 98
Exercícios Resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 Exercícios Resolvidos ........ . .......... 171
Teste 7 - Cinco +Cinco ................ 100 Teste 12 - Cinco+ Cinco ...... .. .. . .... 174
Propriedades do produto escalar Exercícios Propostos............ . .. • .. . . 176
no plano e no espaço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
Objetivos Específicos ........... • .. • .... 178
Projeção de um vetor sobre outro .... . .. . .... 104
Atividades de Investigação ...... • .. . .. . . 179
Exercícios Resolvidos .... . .. . .. . . . .. .. . 105
Notas Históricas ........ • .. • . . . . . . . . . . . 181
Teste 8 - Cinco + Cinco . . .. . . .. . . . . .... 110
Soluções . . .. . . .. . ... • .. • . . • . . .. .. . .... 18 7
Método de adição ordenada ........ • . . • .... 112
Índice Alfabético . . . .. • .. . . . . .......... . 205
Síntese . . .. ........... . . . . . . ..... . ... . 113
Bibliografia ... . ............ • . . . .. .. . ... 207
Exercícios Propostos .... . .............. 114
Equações de planos ................ • .. . .... 118
Exercícios Resolvidos .............. ..... 122
Vetor normal a dois vetores não colineares ..... 124
Planos definidos por três po ntos
e por duas retas concorrentes ............... 126
Plano definido por duas retas paralelas ....... 12 7
Exercícios Resolvidos .. . .. .. .. . ........ 128
Teste 9 - Cinco + Cinco . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Paralelismo e perpendicularidade ...... . ..... 13 2
lnterseção de dois planos ............. . .. . .. 136
Equações cartesianas de retas no espaço ...... 137
Exercícios Resolvidos ................... 140
Teste 10 - Cinco+ Cinco ......... .. . . .. 142
lnterseção de três planos . . .. . .. . ........... 144
lnterseção de uma reta com um plano .... . ... 150
lnterseção de retas no espaço ................ 152
Teste 11 - Cinco+ Cinco .......... . .... 154
Síntese ..................... . . . . ...... 156
Exercícios Propostos .... . .... . .. • ...... 15 7
Programação linea r .. . ..................... 166
Geometria
no Plano e
no Espaço 11

NESTE TEMA, PRETENDE-SE:

• usar a Trigonometria para resolver proble-


mas que envolvem triângulos retângulos;

• generalizar a noçilo de ângulo e arco;

• definir e usar o radiano;

• definir seno, cosseno e tangente e estudar a


sua variação no círculo trigonométrico;

• estabelecer relações entre senos, cossenos e


tangentes;

• resolver equaçóes e inequações trigonomé-


tricas elementares;

• definir produto escalar de vetores e usá-lo


na caraterizaçâo de lugares geométricos no
plano e no espaço;

• resolver e interpretar geometricamente sis-


temas de duas ou três equações do 1.0 grau,
com duas ou três incógnitas;

• estudar, por via vetorial, a posição relativa


de retas, pia nos e retas e pia nos;

• usar conhecimentos sobre retas e domínios


planos para resolver problemas simples de
programação linear.

Consulta uma lista de objetivos específicos


na página 178.
TRIGONOMETRIA <REVISÃO>

Importância da Trigonometria
Etimologicamente, «Trigono - A Trigonometria é um dos domínios mais úteis da Matem~tica. Tem muitas aplica-
m etria.. significa medida de ções na Engenharia, na Astronomia e em muitos outros ramos de atividade. Em particu-
triângulos.
lar, o seu uso é importante na determinação de distâncias difíceis ou impossíveis de
T pryrovoç = trígono
-triângulo obter diretamente, como, por exemplo, distâncias sobre o mar, altitudes em pontos ina-
+ cessíveis ou distâncias entre planetas.
Mnp1- metna
= medida
O túnel de Samos
O túnel de Samos foi, certamente, uma das construções mais not~veis dos gregos
antigos, que envolveu o uso de ângulos e a triangulação.

Samos, ilha onde nasceu Pitágoras. pretendeu canalizar água do Monte Castro para
a cidade; para isso. era necessário construir um túnel subterrâneo, com cerca de 2 m de
diãmetro e 1 km de comprimento, por onde passasse a água.

A construção desse túnel começou ao mesmo tempo nos dois extremos. Imagine-se,
no século VI a.C., a precisão e a coordenação técnica dos trabalhos que foram indispen-
sáveis para que os dois túneis se encontrassem, sem se verificar grande desvio.

Segundo Heros, matemático que viveu em Alexandria, 60 anos d.C., poderá ter sido
utilizado o método que a seguir se descreve.

Começando num ponto onde se pretende A


que seja uma entrada do túnel, A. caminha-se
à volta da montanha ao longo de uma série
de ângulos retos, mantendo uma elevação
Monte Castro
constante em relação ao nível do mar, até
chegar à entrada B. Medindo a distância total
que se caminhou para Oeste <a vermelho> e
subtraindo-a à distância total que se cami-
nhou para Este <a verde>. obtém-se a distância
x que indica quanto a Este da entrada norte
<A> se encontra a entrada sul <B>.
Adicionando os segmentos Norte/Sul <a azul), fica a saber-se quantos metros a sul
de A está a entrada B.

Tendo então os comprimentos dos catetos


do triãngulo [ABC! <embora [ACI esteja
debaixo da montanha), podem marcar-se no
terreno triângulos semelhantes, muito mais
pequenos. com as hipotenusas alinhadas com
<ABJ. Colocam-se entao marcas ao longo des-
sas hipotenusas, que vão servir de guia para
escavar na direção certa.

Já em anos anteriores, é natura l que


tenhas estudado e aplicado conceitos básicos
de Trigonometria.
M ais sugest ões de trabalho
Leitura da nota histórica sobre
Propomos-te, em seguida, duas atividades e um teste que deves desenvolver na
Trigonometria nas paginas 181
turma, em colaboração com os teus colegas, e que te vão ajudar a recordar e a ampliar
e seguintes.
os conhecimentos nesta matéria.
TR IGONOMETR IA !REVISÃO)

ATIVIDADE 1 ccPalavras difíceiS>>

Os termos da coluna da esquerda são, frequentemente, utilizados no enunciado e na Mais palavra s «difíceiS»
resolução de problemas que envolvem Trigonometria. Na coluna da direita, está um sig- Apótema
Bissetriz
nificado de cada um desses termos. Estabelece, entre as duas colunas, as correspondên-
Conjetura
cias corretas. Dedive
Escaleno
Reciprocamente Iguais Fonna
Grado
Ortogonais Quociente
Hipótese
Razão Correspondentes Isósceles
Congruentes Somam 90° Justapor
Homólogos Perpendicula res Losango
Complementares Somam 180° M ediatriz
Suplementares Vice-versa N ormal
Obtuso
Proporcionalidade
Cll
Retrógrado
Sextante
Trigonometria
Unfvoca
V alor lógico
Xeqmat
7.l

ATIVIDADE 2 Tudo falso!

Todas as afirmações seguintes são falsas. Faz, em cada uma delas, alterações que a
transformem numa afirmação verdadeira.

1. Num triângulo qualquer,


a) a soma das amplitudes dos ângulos internos ê 360°;
b) ao maior ângulo opõe-se o menor lado e reciprocamente.

2 . Em triângulos semelhantes,
a) os lados homólogos são iguais;
b ) os ângulos correspondentes podem não ser iguais.

3 . Num triângu lo retângulo,


a) um dos lados chama-se cateto e os outros são as hipotenusas;
b) a hipotenusa ê igual à soma dos catetos;
c) o seno de cada um dos ângulos agudos obtém-se dividind o o cateto adjacente a
esse ângulo pela hipotenusa;
d) os ângulos agudos são suplementares.

4. Sendo a, b, c números rea is diferentes de zero,


a) se ba =c então a · c= b

1 b a
b ) se - =- então c = -
a c b

c) se a · b = c · d então - = -
a c
b d

T EM A 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


------------ - ------------------------------------------------------ -------- ---------------------------
TESTE 1 - Cinco + Cinco
PARTE I

As cinco primeiras questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
A A
1. Num triângulo [PQRJ sabe-se que P = 30" e Q = 60°. Qual das afirmações é verdadeira?
<A> PR = QR

(8) PQ = 8 m, PR = 6 m e QR = 2m

<C> PQ = 4 m e QR = 2 m
(0) PR = 4 m e QR = 6 m

2 . Um homem com 1,80 m de altura está de pé a 3 m de um candeeiro, que está 3,60 m acima do chão.
O comprimento da sombra do homem é:
<A> 6,48 m <B> 5,4 m <C> 4,8 m (0) 3m

3 . No triângulo retãngulo [LMNJ tem-se, numa dada unidade, MN = 10 e NL = 6.


Então, nessa unidade:
N
(A) LP= 7,5
(8) LP = 4,8

<C> PM = 7,5
(0) NP = 4,8

4 . No triângulo retãngulo [RSTJ sabe-se que RS= 4 cm, RT = 3 cm e ST = 5 cm. Considera as afirmações:
A 3 A 4 A 1\
I sen S = - e cos S = 11 sen T = cos S
5 5
A A 1\ 1\
III tg T · tg S = 1 IV Csen TI 2 + Ccos TI 2 = 1

Quanto ao va lor lógico, pode dizer-se que:


(A) são todas verdadeiras <8> só 11 é fa lsa

<C> só III é fa lsa (0) só I e IV são verdadeiras

S . O arbusto da figura tem 1,4 m de altura. Quando os raios de sol


incid em no chão segundo um ângulo de 40°, o valor, aproximado
às décimas, do comprimento da sombra que o arbusto projeta é:

<A> 2,2 m (8) 1,8 m (C) 1,7 m {O) 1,2 m

·--------------------------------------------------------------
----------- ...

PARTE 11

Indica todos os cálculos que efetuares. Explica os raciocínios e justifica as conclusões.

6. No triângulo [ABO, retãngulo em B, tem-se BC = 24 cm e AC = 26 cm.


Calcula:

a) AB A

b) senA

c) cosA

d) tg
A
c
A

1\
c
B c

A
e) um valor, aproximado ao grau. para C.

7. a) Usando apenas a régua. o esquadro e o compasso, desenha um ângulo,

a, ) cu1.a tangente se1a


. 3
5; a2 ) cujo seno seja 0,8.

b) Com o transferidor, mede a amplitude dos ângulos N


que desenhaste em Zal e compara com os valores
que podes obter com a ca lcu ladora.

8. Um explorador anda 20 km no rumo NE. Indica valores.


aproximados ao quilómetro. para o deslocamento para s
Este e para Norte deste explorador.

9 . Uma avioneta tem de voar até uma àdade situada a 200 km. Por engano. voa numa direção desviada 2° do
rumo correto. Quando tiver voado 200 km, a que distância se encontrará da cidade? Apresenta o resultado
em km, arrredondado às centésimas.

o'.-----------------~c

10. No quadrado [ABCDl, o lado [BCI está dividido em quatro


segmentos iguais. Determina, sem usar transferidor, um valor,
aproximado ao grau, para a amplitude a do ângulo CAP.

----
p

A B

TEMA 1 • Geomelrta no Pla no e no Espaço 11


SENO, COSSENO E TANGENTE

Se sentiste algumas dificuldades no desempenho das tarefas que te propusemos.


poderás certamente ultrapassá-las nas páginas seguintes. A leitura dessas páginas tam -
bém poderá ser útil como síntese dos conceitos e aplicações básicas da Trigonometria.

Desde a mais remota Antiguidade, os matemáticos e, em especial. os astrónomos,


m Raz~o é, neste contexto. o reconheceram a necessidade de estudar as razõescu entre certas medidas dos triângulos.
mesmo do que quodente. relacionando-as com os respetivos ângulos.

Por exemplo, na antiga Babilónia foi encontrada


uma placa com escrita cuneiforme. a que se atri-
bui a data aproximada de 1900 anos a.C. e na
qual se apresenta uma tabela de razões relativas
a diversos valores de ângulos.

O mais importante é que essas razões. ou


quocientes. não dependem do •tamanho» do
triângulo mas apenas dos ângulos. O triângulo
pode caber na página do caderno diário ou ter
os vértices em Beja, Faro e Setúbal... Se os ângu-
Notações los tiverem a mesma amplitude. as razões trigo-
• sen a ou sin a para seno de nométricas slío as mesmas.
a.
• cos a para cosseno de a.
Algumas das razões de que estamos a falar já
• tg a. tang a ou tan a para
tangente de a. são tuas conhecidas desde o 9.0 ano.

D Observa a figura e calcula o


Razões trigonométricas num triângulo
seno. o cosseno e a tangente de retângulo
a e de f3.

tS
...
ci.
o

Ct
-'"5'
o

8 ~~~-----------U
cateto adj. a et hij)Otenusa

Seno Cosseno Tangente

cateto oposto cateto adjacente cateto oposto


sen a = hipotenusa cos a= hlpotenusa tg u. "" cateto adjacente

N um triângulo, ao maior ân - Num triângulo retãngulo, como um cateto é menor do que a hipotenusa. conclui-se
gulo opõe- se o maior lado e imediatamente que o seno e o cosseno de qualquer dos ângulos agudos são
reciprocamente. menores do que 1.
SE N O, COSSEN O E TAN GENTE

Como se disse, estas razões nao dependem do tamanho dos triângulos, isto ê, do
comprimento dos lados, mas apenas do ângulo a, como a seguir se prova.

Observa a figura ao lado:

Tendo ângulos iguais, o triângulo pequeno


é semelhante ao triângulo grande; uma vez Dois triângulos com os ângu-
que em triângulos semelhantes os lados cor- los Iguais <de um para o out ro)
respondentes são proporcionais, temos: são semelhantes.

c c' b b'
sena= - = - cosa =- = -
a a' a a'

Portanto, o valor das razões trigonométri cas não depende do com prim ento dos
lados, como se queria provar.

As três razões trigonom étricas estão relacionadas entre si:


D Confirma que os ângul os
c internos do triângulo de lados 9,
sena a c sen a 12, 15 s~o iguais aos do triângulo
cos a = b = = tg b a isto é, = tg a de lados 3, 4, 5.
cos a
Justifica por que razao têm de ser
c
iguais.

Como determinar experimentalmente razões


trigonométricas
Vamos determinar experimentalmente as razões trigonométricas do ângulo de, por D Constrói um triângulo retân-
exemplo, 38°. Começamos por desenhá-lo com o transferidor; depois. de um ponto gulo com um ângulo de 32°.
qualquer P de um lado do ângulo, tiramos uma perpendicular sobre o outro lado. al Determina o seno, o cosseno e
a tangente desse ângulo.
p bl O mesmo triângulo que cons-
trulste permite determinar as
razões de outro ângulo. Que
ângulo? Indica qual o seno
desse ângulo.
c

M edem-se os lados a, b e c do triângulo obtido. Tomando o milímetro como unida-


de de comprimento, temos neste caso:

a .. 58 b = 46 c = 35

Logo, Mais sugestões de trabalho


Exercidos propostos n.os 22 e
sen 38° = ~ .. 0,60 cos 38° = ~ = 0,79 tg 38°= ~ = 0,76 23 (página 281.
a a

TEMA 1 • Geomerroa no Plano e no Espaço 11


SEN O, COSSEN O E TANG ENTE

Como determinar experimentalmente uma


amplitude de ângulo com determinado seno,
cosseno ou tangente

EXEMPLO 1

Desenhar um ângulo com tangente i e, em seguida, com o transferidor, medir a sua


IIEJI Com régua e esquadro, de· 3
senha um ãngulo cuja rangente amplitude.

seja _!_ . Ob!ém, depois, um valor


2 Resolução c
aproximado da sua ampli!Lide,
recorrendo ao transferidor. Podemos começar por traçar um segmento [ABl
com 3 cm de comprimento e, por exemplo, a par-
tir de A desenhamos depois um segmento [ACJ
perpendicular a [ABl e com 5 cm de compri-
mento. Construindo o triângu lo [ABCJ, tem -se
1\
tg B = 35 e. com o transferidor, obtemos para
amplitude do ângulo ABC o va lor aproximado
de 59°. A 8

EXEMPLO 2

Desenhar um ângulo cujo seno seja 0,4.


D Com rég ua, esquadro e 8
compasso, desenha um ángulo:
Resolução
al com seno igual a l;
7
bl com cosseno igual a O, 7 . Comecemos por ter em conta que

4 2
0,4= - = - .
10 5

Podemos então desenhar um triângulo retângulo em que um cateto meça 2 unidades e


a hipotenusa meça 5 unidades ou, por exemplo, 4 e 10 unidades, se preferirmos uma
figura maior. Depois de traçar [ABI com 2 cm de comprimento, traçamos uma semirreta
perpendicular a [ABJ com origem, por exemplo, em A. Com o compasso, e fazendo
centro em B, desenhamos um arco de circunferência com 5 cm de raio. Este arco inler-
seta a semirreta que traçámos anteriormente no ponto C. No triângu lo [ABCl, tem-se
1\ 1\
sen C = 0.4 e, utilizando o transferidor, obtemos C "' 23°.

.-
I

-----------------------------------------------------------------------~

Ao longo da história da Ciência, astrónomos e matemáticos determinaram valores


para as razões trigonométricas de um ângulo agudo por processos experimentais que
não eram rigorosos nem rápidos. Calcularam valores do seno, do cosseno e da tangente
de àngulos, de grau a grau ou atê de minuto a minuto e, assim, construíram tabelas ou
tábuas trigonométricas que, durante muito tempo, foram de grande utilidade.
CALCULADORAS
Presentemente, há técnicas de cálculo que permitem obter as razões trigonométricas
com tantas casas decimais quantas se quiser, mas que ultrapassam o âmbito deste estudo.

Seja qual for o ângulo, a calculadora permite-te obter as suas razões trigonométricas
com uma aproximaç~o enorme; também podes calcular uma amplitude com determina-
do seno, cosseno ou tangente e, tudo isso, em menos de um segundo!

As calculadoras gráficas e as razões


trigonométricas
As calculadoras trabalham com diferentes sistemas de unidade de medida de ampli- A grandeza associada ao «ân-
tude de ângulo. Por ora, trabalhamos apenas no sistema sexagesimal cuja unidade é o gulo» é a sua amplit ude.
D iz-se freq uentemente ângulo
grau; cada grau tem 60 minutos 1° ~ 60' e cada minuto de grau tem 60 segundos
com o sig nifica do d e ângu lo
1 , - 60". de amplitude a.

Ao usares a calculadora, deves certificar-te da unidade que está a ser utilizada <em
MODE nas calculadoras Texas•. ou em SETUP nas calculadoras Casio*}. Em qualquer • Os procedimentos apresenta -
destas calcu ladoras. a notação de grau é DEG, abreviatura de D EGREE, •grau» em inglês. dos no manual para as calculado-
ras Texas baseiam-se no modelo
TI 84 Plus.
Nos modelos de calculadoras gráficas mais comuns, obténs o seno, o cosseno ou a
• Os procedimentos apresenta -
tangente de um ângulo, utilizando diretamente o teclado: SIN , cos , TAN . dos no manual para as calculado-
ras Casio baseiam-se no modelo
Por exemplo, fx-9860GII (50>.

SIN 4 o EXE fornece-nos um valor aproximado do seno de 40° com IDII


10 casas decimais: 0,6427876097. a) Determina com a calculadora
sen 10°, sen 20°, sen 30°, sen
Seno, cosseno e tangente de uma amplitude de ângulo são, de um modo geral, 4 00, sen SOO, sen 600, sen 700 e
números irracionais cujo cálculo e representação exata é impossível de obter na máquina sen 800.
b) Repete o exercício anterior
de calcular. Por essa razão, temos, em muitos casos, de trabalhar com valores aproxima- para cosseno e repara que
dos, o que náo constitui grande limitação atendendo ao número de casas decimais corre- este diminui quando o ângulo
tas que a calculadora apresenta. aumenta.

Para resolver o problema inverso, descobrir uma amplitude de ângulo com determi-
nado seno, cosseno ou tangente, usam-se as •segundas• funções das teclas SIN •
cos e TAN a que acedes com SHIFT ou 2ND e que são SIN- ' , cos-• ,
1
'
TAN- •

Quando fazes. por exemplo, sen- 1 ( ~} obténs 41,8103149.


Este é um valor aproximado, em graus, para a amplitude de um ângulo com No tema •Funções• vais perceber
melhor as notações sin- 1, cos-1 e
seno igual a 1.. e corresponde a 41°, mais uma «parte>> do grau (0,8103149} que tan- 1•
3
podes converter em minutos. multiplicando por 60: 0,8103149 x 60' = 48,618894'.
Nas calculadoras Casio, se fizeres
Podes arredondar este va lor para 49' (minutos> ou, ainda. converter 0,618894' em sin- 1 2 : 3 a máquina envia-te
uma mensagem de erro, porque
segundos: 0,618894 x 60" = 37,13364" . sin - 1 2 não existe. Deves usar

Temos, então, sen- 1 ( ~) = 41 o 48' 37". paréntesis ou escrever sen· 1 ~.


3
se estiveres no modo matemático.

TEMA 1 • Geomelna no Plano e no Espaço 11


RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS DE 30°, 40° E 60o

As calculadoras gráficas têm capacidade para fazer todas estas transformações:

D
• Nas ca lculadoras Casio, depois de sin- 1 ( ~) = 41,8103149 faz-se OPTN !>
a) Calcula, recorrendo ~ calcula-
ANGL , ;;;; o que permite obter 41 o 48' 37,13". A instruça o o permite voltar à
dora, as amplitudes dos ângu-
los B e C do triângulo EABO,
com 3 c.d. forma anterior.

c
• Nas calculadoras Texas. depois de sin- 1 G) = 41,8103149 faz-se ZND ANGLE •

4 : [> OMS, ENTER ENTER o que permite obter 41 ° 48' 37,13".

A opção 1: o em ANGLE permite voltar à forma anterior.

b) Apresenta as amplitudes dos Aten ção


ângulos B e C em graus, mi- Como vais aprender, há muitos ângulos como o mesmo seno, cosseno ou tangente. As
nutos e segundos. teclas sen- 1 cos- 1 e tan- 1 da calculadora permitem obter apena s um desses ângulos.

ATIVIDADE l Com papel milimétrlco, compasso, transferidor


e calculadora

Traça, em papel milimêtrico, um segmento horizontal IOAJ de 10 cm de comprimento e


toma -o para unidade de medida, OA = 1.

1. Traça, com origem em O , outros segmentos de reta IOBJ, 100 e IODJ, tais que
OB = OC = OD = 1 que façam com ÓA ângulos de 30°, 45° e 60°, tal como se
representa, embora reduzido, na figura abaixo.

I '
''
''
''
''
\
o A

2 . Determina, por medição direta, va lores aproximados de:


a) sen 30°, sen 45° e sen 60°;
b) cos 30°, cos 45° e cos 60°.

l . Compara os valores obtidos em 2. com os valores:


a) que os teus colegas obtiveram;
b) que podes obter na tua calculadora.

4 . Serã algum dos valores que obtiveste em 2 . o valor exato?


RAZOES TRIGONOMtTRICAS DE 30o, 400 E 600

ATIVIDADE 4 Razões trigonométricas de 30°, 40° e 60° H Sem usar calculadora, efe-
tua e simplifica :
Observa os triângulos retãngulos I e 11. al !1 - 2 sen 30°l2
bl (sen 60"> 2 - 1

c cl tg 60°- tg 45°
1 + tg 60" tg 45°
dl !sen 30° + cos 300>2

1
/ • •
C=B

/
B A

II

8 ,
• •
------- A C= 28

--...........
--..........
------

a) Determina. em cada um dos triângulos, as medidas das amplitudes dos ângulos B e


C e os valores exatos de AB e AC , supondo que BC = 1.

AB AC .
b) Calcula, em cada um dos triângulos, as razões AC • "'BC e AB e 1n d'1ca o seu s1g-
.
n1'f'ICa do tngonom
. é tnco.
. BC

d Completa a tabela, utilizando valores exatos e escrevendo as frações com denomina-


dor racional.

30° 45° 60°


- - t-

seno -V2
2
-
cosseno -v'3
2

tangente v3

Mais sugestõe s de trabalho


Exercfcios propostos n.0 ' 24,
25, 26 e 27 !p.jgina 28l.

TEMA 1 • Geomelroa no Plano e no Espaço 11


A TRIGONOMETRIA «NO TERRENOn

Como medir os ângulos


As medições de ângulos no local, para trabalhos de topografia, engenharia, etc.,
fazem-se hoje com grande rigor, usando aparelhos aperfeiçoados - os teodolitos.

Silo constituídos, fundamentalmente, por um óculo que se move horizontal e verti-


calmente. permitindo a leitura de ângulos em dois discos (ou limbos), devidamente gra-
duados e protegidos.

Mas nem sempre foi assim. Ao longo dos séculos, foram usados outros aparelhos
mais simples, especialmente na navegação marítima, como os astrolábios e os sextantes,
em geral para medidas angulares relativas aos astros.

Nos séculos XVII e XVIII, os trabalhos de topografia eram feitos ainda com aparelhos
muito rudimentares, como o grafómetro, que pouco mais era do que um transferidor
de madeira graduado, como os que há nas salas de aula, fixo a uma régua e a um tripé.
O teodolito

Também nos trabalhos prá ticos a rea-


lizar nas aulas, temos de nos contentar
com um sistema simples e improvisado
para a determ inação dos ângulos.

É claro que não se alcança um grande


rigor como o que é necessário para o tra-
çado de um túnel ou de uma estrada, ou
para o levantamento cartográfico de uma
região ...

ATIVIDADE 5 Como medir um ângulo

Observa as duas ilustrações seguintes e, em conjunto com outros colegas, escolhe um


dos processos que as figuras te sugerem para medir um ângulo. Depois, calcula a altura
de um edifício, uma torre ou uma grande árvore nas proximidades da escola, usando o
processo escolhido.

1.0 exemplo de material: 2.0 exemplo de material:


• placa de esferovite • 1 transferidor da aula
• 2 pregos • giz ou marcador
• 1 banco • fita métrica
• fita métrica • 1 banco
FÓRMULAS TRIGONOMÉTRICAS

Razões do ângulo complementar


Observemos, de novo, o triângulo retãngulo
que nos serviu para determinar experimentalmente Do is âng u los são com p le -
as razões trigonométricas de 38°. menta res quan do a soma d as
suas amplitudes é 90°; se um
Ele pode servir também para encontrar as d eles m ede a • e o ou t r o
razões trigonométricas de 90°-38° = 52° que é o mede ~· terá de ser
ângulo complementar de 38°.
a• + li0 = 9 0 °, ou seja,
Por exemplo, cos 520 =
cateto adjacente
. =
c ~i• = 90" - a •
hipotenusa a

Mas â é o sen 38°; logo, cos 52° = sen 38° = sen (90°- 52°) D Sem usar calculadora. deter-
mina ~ sendo:
t esta a origem da palavra cosseno: significa seno do complementar.
al cos 32° = sen li
cos ex "'" sen (90° - ex) bl sen 10° = cos li
Temos ent~o: sen ex= cos (90° - cd
cl cos P = sen 15° 20'
1
Para a tangente, vemos que: dl tg 26° = - -
tg p
__ cateto oposto b . . d o
tg 52 0 = - que e o 1nverso e tg 38 • 1ogo
cateto ad jacente c

1 1
tg 52° =
tg38°
, isto é, tg 52° =
tg (9Q 0 - 52°) m Em Trigonometria. estudam-
-se ainda outras três razões:

secante de a = - 1-
1 cos a
Ou seja, tg ex = , sendo ex um ângulo agudo.
tg (90° - a>
1
cossecante de a = - -
sen a

1
cotangente de a= - -
tg a
Mostra que:
Fórmulas fundamentais
al cosec a= sec !90°- al
Observa o l:.rABCJ, retángulo em A. c b) sec a = cosec !90° - al

Pelo Teorema de Pitágoras, b2 + c2 = a2 cl tg a • cotg !90° - Otl


dl cotg a = tg !90° - Otl
donde, -IY + - c22 = 1 (b)2
- + (c)2
~ - =1
a2 a a a
A 8
Como ~ = sen ex e .f. = cos ex, vem
a a

igualdade conhecida, vulgarmente, por «fórmula fundamental da Trigonometria». senZ a e co s 2 a sã o escritas


Desta, deduzem-se imediatamente outras: a brev ia d a s de <sen a l 2 e
!cos a lz.

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


FÓRMULAS TRIGONOMtlRICAS

m Sem usar calculadora, deter- Dividindo ambos os membros por cos 2n e recordando que
mina: sen a = tg a obtemos: tg 2 a + 1 = -1-
al sen 2 38° + cos2 38° cos a cosln
bl sen 20"
cos 700 Estas são as fórmulas básicas da Trigonometria, as quais permitem deduzir, sem
c) tg 35° . tg 55° auxmo de tabelas nem de máquinas. os valores exatos de todas as razões trigonométri-
dl sen 28°- cos 62° cas de um ângulo, conhecendo uma delasm.

w As razões trigonométricas cujo Exemplos de aplicação das fórmulas.


estudo faz pane do programa do
11.0 ano, são o seno, o cosseno e
a tangente. --------------------------------------------------------~
EXEMPLO 1

Seja a um ângulo agudo cujo seno é +. Calcula o cosseno e a tangente desse ângulo.

m Calcula sen fl, sendo: Resolução


2
al cos ll = Vs 1 vem cos 2a = 1 - (..!..)
3
<=> cos 2a = 1 - ..!. <=> cos 2a =.!!..
9 9
bltg
c)
ll = 2.5
tg (90° - fll = 10 Entllo, cos a = j: <=> c os a = V: <=> cos (l =
2\Í2
3
1
3 1
m Mostra, com um exemplo, De tga = sen a vem tga =
2\ Í
<=> tgn = 2Vi ou, racionalizando o
que cos (l
1 1 1 denominador, tga =--
V2 3
- - .. -+ - 4
a+ b a b

EXEMPLO 2

Calcula sen ~ e cos ~ sendo~ um ângulo agudo e tg ~ = 4.


1 1
a =-~ b ·-
b a Resolução
coma >' O e b >' O
De tg 2 ~ + 1 = cos12 PA vem 4 2 + 1 =
cos ~
1
2
<=> cos 2 ~ = -
17
1

1 \[17
Então cos ~ = \Til. ou seja, cos ~ = 17
4\[17
De sen p = tg ~ vem sen 13 4 <=> sen ~=
cos ~ 17
V17
17

Claro que ta mbém podes obter o sen ~ d e sen 2 ~ = 1 - cos 2 ~.

, EXEMPLO 3

Mostra que. sendo x um ângulo agudo.


Mais sugest ões de trabalho
senx +-___:.:::.:..c:..:.__=
COS X
- - - '1- - -
Exercícios propostos n.0 ' 28,
29 e 30 <p~gina 28).
COSX cos (90° - x> sen x · cos x
RESOLUÇÃO DE TRIÂNGULOS <PROBLEMAS>

Resolução
--------------------------------------------------------------·'
Vamos partir do 1. 0 membro da igualdade e tentar obter o 2.0 membro:
sen x COSX sen x cosx
+ = + =
COSX cos (90° - x> cosx senx
01
sen x · sen x COSX · COSX sen 2x + cos2x (4)

131 Red uzindo ao mesmo deno-


= + = sen x · cosx =
cos x · sen x sen x · cosx sen x · cosx mtnador.
·-- -· 141 Fórmula fundamental da Trigo-

nometria.
Resolução de problemas que envolvem
triângulos
'
EXEMPLO 1 Rumo 53° NE

Um aviador voa 200 milhas no rumo 53° NE. De quantas milhas para Este e para Norte
varia a sua posição? <Supõe-se a terra plana.) • De um modo geral, apresenta-
mos os cálculos interméd ios com
Resolução* 3 casas decimais.
N
O ru mo 53° N E é o indicado na fi gura.
Pa ra responder lt questão, podemos considerar o triângulo
53• N E
m Calcula a dist~ncia de A a B,
1\ -
sabendo que o ângulo B é relo.
retã ngulo [ABCl com A = 37° e AC = 200. Apresen ta o result ado em km,
arredondado ~s décimas.

1~c A

~8
A
AB é o deslocamen to para Este.
BC é o deslocamento para Norte.
BC
= sen 37° <=> BC = 200 x sen 37°
200

e, atendendo a que sen 37° "' 0,602 151 , tem-se BC ~ 120,4


AB -
- - = cos 37° <=> AB = 200 x cos 37° e, porque cos 37° ~ 0.799161 tem-se AB ~ 159,8. 151 Valor obtido com a calculadora.
200 •
161 Valor obtido com a calculadora.
O aviador deslocou-se 159,8 milhas para Este e 120,4 m ilhas para Norte.

EXEMPLO 2 Quanto «esticou o cabo?»

Um cabo foi esticado entre dois postes. distantes de 45 m, fazendo um ângulo de 18°
com o chão. Quando o cabo foi retirado, media 47,5 m. Quantos centímetros aumentou
m Um cabo de 20 m está esti·
cado desde o alto de um poste
o seu com prim ento? até ao ch~o e faz com este um
ángulo de amplitude 55°.
Resolução a) Qual a altura do poste?
Estando o cabo esticado, o seu com primento d é tal que b) A que distâ ncia da base do
poste está preso no solo aquele
45 45
- = cos 18° <=> d . cos 18° = 45 <=> d = --=-- cabo?
d cos 18° Ap resen t a os resu ltados em
metros, arredondados às milési-
Como cos 18° .. 0,951 tem -se d ~ 47,3 o que quer dizer que o comprimento do cabo mas.
aumentou, aproximadamente, 20 cm.
-~--~------------------------------------------~

TEMA 1 • Geometna no Plano e no Espaço 11


RESOLUÇÃO DE TR IÂ N GULOS !PROBLEMAS)

EXEMPLO 3
--------------------
A largura do rio
-----------------------------------~

m Um teodol ito co lo cado


Da obseJVação dos dados da figura, determina a lar-
gura do rio na zona assinalada.
sobre um tripé de 1,5 m está a
30 m de uma palmeira.
Focando o ponto mais alto da Resolução
árvore, obteve-se o c'ingulo de 41°
com a direção honzontal. Sendo x a largura do rio,..!....= tg 52° <::::>
60
Calcula a altura da palmeira.
<=>X= 60 X tg 52°.
Apresenta o resultado em metros,
arredondado às milésimas. Então: x =60 x 1,280 ou seja, x =76,8 m.

EXEMPLO 4 A escada de pedreiro


m Uma escada de pedreiro só é estável se a d istância da base à parede não for inferior à
al Dados do is quadrados com
um lado comum. calcula P: décima parte d o seu compri mento. Q ual é o maior ângulo que a escada pode fazer
com o chão sem se tornar pe rigosa?

Resolução
Se <X é o âng ulo máximo que a escada faz com o chão e
do comprimento da escada, tem -se:
bl Num referencial ortogonal
xOy, ca lcula o c'ingu lo de cos (X
O, 1-
=- d <::::> cos (X
O
= ,1
Óx com ÓP, sendo d

b 1l Pl5,3l b 2) p (3,5) e <X= cos- 1(O,ll, ou seja, a= 84°.


b 3l Pl8,1l b 4 l P<1,8)
Apresenta o resultado em graus, EXEMPLO 5 Equilibrando um poste
arredondado às milésimas.
Dois operários conseguem manter um poste vertical esticando dois cabos de aço, um
com 50 m e outro com 70 m. Se o cabo menor faz 58° com a horizontal, a que distân-
cia, um do outro, estão os operários e qual o va lor de P?

m Sabendo que RS = 40 m,
Q

ca lcula RT e ST. Apresenta os


resultados em metros, arredonda-
dos às unidades.

Resolução
d1 = 50 X COS 58° = 26,5 m h = 50 x sen 58° "' 42,4 m

h 42,4
sen P= -70 = - - donde p = 37' 28° e d 2 = 70 x cos (37,28°) "' 55.7 m.
70
Então. d 1 + d 2 = 26,5 + 55.7 = 82,2 m.
---------------------------------------·
RESOLUÇÃO DE TRIÂNGULOS (PROB LEMAS)

EXEMPLO 6 O caminho do explorador


--------------------------------------·
o

Um explorador desloca-se de A para B, de B para C e, finalmente, de C para D. De A a


B são 130 km, de B a C são 6S km e de C a D são 40 km. Determina, em cada trajeto,
as distâncias que percorre na direçào Este e na direção Norte. Considera negativam a
distância para Oeste. Soma, de forma adequada, as parcelas que obtiveste, de modo a
'''
determinares quantos quilómetros a Este e a Norte de A se encontra D. A ....... 200
.......... .. .... .. .. ........ •'
Qual a distância de A a O? Qual a direção AD relativamente aos pontos cardeais?
cn Uma d1stáncia percorrida para
sul, num problema idêntico, tam-
Resolução
bém é considerada negativa.
r---
D•st.inCJa D1reção Para Este Para Noite
A para B 130 km 2o• 122,2 km 44,5 km

B para C 65 km 40° 49,8 km 41,8 km

C para D 40km 135• - 28,3 km + 28,3 km


f-
Viagem de A para D
-'---
143,7 km 114,6 km
-
'-- -- -
A distância de A a D é AD =\h 43,72 + 114,62 "' 183,8 km e a direção de AD é
- -1 114,6
0: - tg 143,7 <=> 0: = 37,80

EXEMPLO 7 A altura da falésia

Para determinar a altura de um rochedo ã beira-mar, fizeram-se medições dos ângulos


nos pontos A e B, que distam 20 m um do outro, focando o ponto mais alto da falésia.
Obtiveram-se os valores indicados na figura. Determina a altura h da falésia.

Resolução

Podemos reconhecer que:


h h
- = tg S0° A
X X+ 20

!
h = X · tg S0°
ou seja,
h = (x + 20) tg 4 2°

h = X · tg S0°
(8)<=> <SlMétodo de substituição para a
{
X· tg S0° = X · tg 42° + 20 tg 42° resoluç3o de sistemas de duas
equações com duas incógnitas.

l
h = x · tgS0° <=> !h =X· tg S0°

<=> X (tg S0° - tg 42°) = 20 tg 42° x- 20tg42°


tg S0° - tg 42°

<=> { h ,. 61,809 X tg S0° <=> {h = 73,661 m

x "' 61,809 m X ""- 61.809 m

O rochedo tem, aproximadamente, 73,7 m de altura. M ais sugestões de trabalho


Exercidos propostos n.0 ' 31.
32, 33, 34 e 35 <página 2Bl.
'
·-----------------------------------------------------------------------------~

T EM A 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


RESOLUÇÃO DE TR IÂ N GULOS !PROBLEMAS)

----- ..

O mesmo problema pode ser resolvido por outro processo: tracemos a altura [BCJ do
!:::,. [ABDJ.
o
CB -
- = sen 42° <=> CB = 20 sen 42°
20
donde, CB = 13,3a3

m Um barco de pesca parte


" =ADE-
CDB " BDE
" = 4ao- 40° = ao
de um pono P e desloca-se para CB --
Norte, percorrendo 0,5 milhas - = sen ao <=> CB = BD · sen a o
BD
em meia hora. CB
N
<=> sen 8° = BD

Como CB = 13,3a3 vem BD = 96,161

Finalmente, sen S0° = DE <=> sen S0° x BD = DE e DE .. sen 50° x 96,161


BD
ou seja, DE = 73,66 4.

Um observador em A ve o barco
EXEMPLO 8 Alturas num triângulo escaleno
num dado instante, segundo um
ángulo de 25° e, passada uma
hora, segundo um ângulo de 48°.
"
Num triângu lo de base -AB = 20 cm, A= 50° e ~ts = 60°. Determina um valor, aproximado
Calcula, em milhas, a distancia do ao mm, da altura do triângu lo relativa à base [ABJ e investiga qual das outras alturas é
observador ao porto. Apresenta o maior.
resultado arredondado ~s m il~­
simas.
Resolução

Seja AH = x; então, HB = 20- x e, se CH = h, podemos escrever:


IIlJ Dois olhos distanciados de
100 metros observam um balao
que está no mesmo plano venical
deles. c
h
-= tg 50° h = X · tg S0°
X
h [ h= (20 -x) . tg 60° <=>
- - = tg 60°
20-x
A H B
h =Xtg 50° h =x tg 50°
h [ X tg 50° = 20 tg 60° - X tg 60° <=> [ X tg 50° +X tg 60° = 20 tg 60° <=>

41°

Determina a altura, h, a que se h =xtg 50° h =Xtg 50°


encontra o balão. Apresenta o <=> [h .. 14,120
resultado em metros, arredondado [ X Ctg 50° + tg 60°) = 20 tg 60° <=> x= 20 tg 60°
~s centésimas.
X *' 11,848
tg 50+ tg 60°

A altura relativa a [ABJ mede, aproximadamente, 141 mm. A altura relativa a [CBJ é h 1 e
h 1 = 20 sen 60° e a altura relativa a [AO é h 2, sendo h 2 = 20 · sen 50°. Então, h 1 > h 2
porque sen 60° > sen 50°.

~--~-~------------------------------------------------------------------·
RESOLUÇÃO DE TRIÂNGULOS (PROBLEMAS)

EXEMPLO 9 Secções num cubo


--------------------------------------·

Um cubo com 216 cm 3 de volume é cortado por um plano que contém uma das ares-
tas e faz um ângulo de 30° com uma das faces que contém a referida aresta.

C D

8'---?
q?0<7 A

p G H

F
m Um pos te de iluminação
projeta no solo uma mancha de
a) Calcula o volume do prisma triangular obtido. luz circular com, aproxi mada-
b) Calcula a área de secção feita no cubo pelo plano referido no enunciado. mel1te, 19,6 m 2 de área.

c) Determina sob que ângulo deve ser feito o corte para obter uma secção com área
48 cm 2 .

Resolução

V = 216 ~o= 6 sendo o a aresta do cubo. Sabendo que a = 32° e p = 25°,


determina a altura do poste.
a) V prisma = Áreac:.IBPAI X AD Apresenta o resultado em metros,
arredondado às centésimas.
tg 3QO: =
BP \ÍJ BP ~ BP= -
6\ÍJ -
<:::> - - : <=> BP=2\ÍJ
AB 3 6 3

AB \Í3 6
b> A secção é o retângulo [ADQPJ; COS 30° = - <:::> - - =
AP 2
=AP
- 12 - '-
<=> AP = VJ
~ AP =4\13

Área 1AoQPJ = 4V3 x 6 = 24\f3 cm 2.

6
c) A secção é um retângulo de dimensões 6 e x, com x = - -
cos (J.
6
se o < a s 45° e x = - - se 45° < a < 90°, sendo a o ângulo do plano com a
sen a
face lABCPI.

6 3
De Área = 48 vem x = 8 e 8 = -- ~ cos a= - e a~ 41,4°.
cosa 4

6 3
Se 8 = - - vem sen a =- e a., 48,6°.
sen a 4

Mais sugestões de trabalho


Exercfcios propostos n.0 ' 36,
37, 38, 39 e 40 Cpãgina 29>.
·-----------------------------------------------------------------------------
TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11
·--
1
I
I

Teste 2 Cinco+ Cinco


PARTE I

As cinco primeiras questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.

1. Um escuteiro desloca-se 10 km no rumo 30° NE. O seu deslocamento para Este é:


<A) 5 km

(8) inferior a 5 km

<O superior a 8 km
(0) um valor entre 6 e 7 km

2. A fig ura representa um hexágono regula r, de lado 20. O va lor exalo de d é :


(A) 10 \[3
<8) 2o \Í3
(C) 25 V2
(0) 25

3. Um valor aproximado ao grau para a amplitude do ângulo das diagonais de um retãngu lo em que o com·
primento é triplo da largura é:
(A) 18°
(8) 37°
(C) 60°
<O) no

4 . Um poste partiu-se durante um temporal. A extremidade superior


do poste ficou a 7 m da base e a parte caída faz um ângulo de
25° com o solo. O valor, aproximado ao metro, da altura do
poste antes de partir é:
(A) 9 m
(B) 10 m
(C) 11 m
(0) 12m

5. Qual das afirmações seguintes é falsa?


(A) sen (90° - ex) - cos a = O
(8) sen 45° + cos 45° = 1,414213562
<O sen ' 2 5° + sen ' 65° = 1
1 \ÍJ
<O) tg 30° + =2-
tg 60° 3

·--------------- --
PARTE 11

Indica todos os cálculos que efetuares. Explica os raciocínios e justifica as conclusões.

6. A figura representa uma pirâmide quadrangular regular com as arestas todas iguais. v
Determina a amplitude de cada um dos ângulos internos do triângulo !AVO.
c

7. A janela da figura tem as portadas entreabertas. Determina o valor de d, aproximado 1m


ao milímetro, quando as portadas fazem um ângulo de 30° com a janela.

8. Seja A<x> = sen (90° - x> · tg x, sendo x a amplitude em graus de um ângulo agudo.
a> Mostra que A(x) = sen x
b) Determina o valor exalo de

b1 ) :(<:~:: e apresenta o resultado na forma de fraçâo irredutível com o denominador racional.


5
b2 >A<9> sabendo que tg 9 = 3

9 . O vento conserva o fio do papagaio sempre esticado. Quando o


vento mudou, o ángulo do fio com a horizontal passou de 60°
para 70° e o papagaio subiu 3 metros. Qual o comprimento do
fio e a que altura está agora o papagaio? Apresenta os resultados
em metros, arredondados âs centésimas.

10. A figura representa parte de um jogo de matraquilhos. Compara o ângulo de remate à baliza nas posições
A e M e indica valores aproximados ao grau para esses ângulos. A baliza tem 19 cm de largura e M está à
mesma distância dos «postes•.

17,5 cm

38cm

19 cm
6Scm

---·------------------------------------------------------------------------
TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
m A Leonor está de pé, peno de um candeeiro com 4 m m No triângulo retângulo [PQRJ tem-se sen ex= 0,4.
de altura. Ela só mede 1,5 m mas a sua sombra mede Calcula:
1,8 m. A que distànda se encontra a Leonor do can-
ex e tg ex
a) cos
deeiro?
--
b) PS e PQ supondo que PR = 1S cm
m Desenha um ângulo de 56° e determina o seu
seno, cosseno e tangente, usando uma régua gra-
duada e uma calculadora para fazer contas. s R

m Por que raz!io a calculadora envia uma mensagem p Q


de erro quando pedes sen- 1 <2>? O que acontece
quando pedes cos- 1 <2>? E tg- 1 (2)?

m Recorrendo a régua, esquadro e compasso, dese-


ma> Constrói um retãngulo em que o ângulo das dia-
gonais seja 60°. Qua l a relação entre o compri-
nha um ângu lo cuja tangente seja 2. Calcula,
depois, o seno e o cosseno desse ângulo e, com o mento e a largura do retângulo?
transferidor, obtém a sua amplitude. b) Determina um va lor, aproximado ao grau, do
Compa ra os valores determinados com os que ângu lo das diagonais de um retângu lo em que o
podes obter com a calcu ladora. comprimento é triplo da largura.

m Escreve 25,31 o em graus, minutos e segundos e


escreve 12° 20' 12" na forma de dízima.
(Nota: nas máquinas Casio, para obter os símbolos m No quadrado lABCDJ, M é o ponto médio de um
o ..., usa-se sempre EJ> lado. Calcula a amplitude do ângulo ex , com aproxi -
mação às décimas.
m Sem usar calculadora, efetua os cálculos seguintes e
apresenta as frações com o denominador racional. o c
a) cos 600 · cos 45° + sen 60°. sen 45°
b) 1+ tg 2 60°
c) ___:1_ 1
M
tg 30° tg 60°

m Mostra que, se X é um ângulo agudo,


a) Csen x + cos xl 2 = 1 + 2 sen x cos x A 8
cos 2 x
b> 1 - sen x = 1 + sen x

m Sabendo que sen 2x - cos 2x = 0,194 ca lcula


m Considera o .CdABCJ em que BC = 2, AH =1 e
[8HJ é a altura relativa ao vértice 8.
sen 2 x e o va lor aproximado da amplitude do ângulo
agudo x, em graus e minutos.

m Calcula o va lor exalo de tg X sabendo que

sen
V2
x = -- e x é um ângulo agudo.
3 A c
m Observa os dados da figura e calcula AC sabendo
que 1. Determina a área do L:-:. lABCJ para e = 60°.
a> BD = 13,2 cm
8 2. Mostra que, se 9 está entre 0° e 90°,
b) AD = 12 cm

~
a> BH = 2 sen e e AC = 1 + 2 cos e
Apresenta os resultados
em cm, arredondados às
A O C
b> a área do L:-:. lABCJ é (1 + 2 cos 9> · sen e
centésimas.
EXERCÍCIOS PROPOSTO S

m Um jovem foi tomar banho numa praia sem vigilân· m De um helicóptero voando a 600 m de altura, vê-se
cia. Sentiu-se mal e começou a pedir ajuda. Foi visto um náufrago no mar numa direção que faz 16°
simultaneamente pelos nadadores salvadores de com a horizontal. A que distância está o helicóptero
duas praias próximas que entraram no mar no do náufrago? Apresenta o resultado em metros,
mesmo instante. Em virtude das correntes, o nada- arredondado às décimas.
dor salvador da esquerda nada 50 metros num
minuto e o da direita nada 60 metros num minuto.
Qual deles chega primeiro ao banhista?

m Uma escada de 12 m, para


ficar bem apoiada a uma
parede, tem de fazer entre
65 ° e 85° com o chão.
Qual a mínima e a máxima
m Afigura representa um prisma quadrangular regu- alturas que atinge o topo
lar. Determina o seu volume quando AB = 10 cm da escada? Apresenta os
e CJ. = 30°. resultados em metros, arre-
dondados às centésimas.

m Alargura da rua onde moro é de 20 metros.


Coloco-me no eixo da rua e vejo os prédios de um
lado e do outro sob ângulos de 45° e 60° com a
horizontal.
m calcula h: Determina a altura h e h' de cada um dos prédios.


<Considera os ângulos medidos a partir do chão.)
Apresenta o valor de h' em metros, arredondado às
décimas.
P1 SO m P2
Apresenta o resultado em metros, arredondado às
centésimas.

m Os lados de um triângulo medem 6, 8 e 10 unida- h'


des, respetivamente. Bisseta-se o ângulo formado
pelos dois lados menores.
Determina as medidas dos segmentos determina-
dos no terceiro lado. Apresenta o resultado arre-
dondado às décimas.

m Prova que: m Tendo em conta as medidas indicadas, calcula a


a) Num triângulo [ABCl retângulo em C tem -se área de cada um dos trapézios.
A 1

,I
·~
a b
1\
= 1\
senA sen B 30"

C a 6
m A base maior de um trapézio isósceles tem 5 dm e
b) Num triângu lo acutângulo [ABCl qualquer, faz 46° com os lados iguais, cujo comprimento é 2
a b c dm. Calcula a base menor. Apresenta o resultado
tem-se = =
1\ 1\ 1\ em dm, arredondado às centésimas.
senA senB sen C
B
Esta relação generaliza a m Calcula a altura e a área de um paralelogramo de
anterior e é conhecida lados 5 e 8 cm e com um ângulo interno de 60°.
como lei dos senos, vá lida Apresenta os resultados em cm e em cm 2, arredon -
em qualquer triângulo. dados às centésimas.

TEMA 1 • Geometria no Plano e no Espaço l i


EXERCiCIOS PROPOSTOS

m Na figura, [PQJ e [QRJ representam dois suportes m No retãngulo em baixo,


4
da ponte QA. a) qual é o valor exato de sen ex se cos p = -?
5
Tendo em conta que PQ.LQR, PS//TR e ainda que
- - 1\
PQ = 10 m, QR = 12 m e SPQ = 32°,
Q A __j r?< I
b) quais os valores de ex e p se o comprimento do
retãngulo for duas vezes e meia a largura' Dá os
p
resultados em graus, minutos e segundos.

T R m Observa o trapézio:

1\ C 3K 8
a) calcula Q RT;
b) calcula a área da figura plana [PQRTSPI.
Apresenta o resultado em m 2, arredondado às cen-
tésimas.
D
I~ E A

Exprime o perímetro deste trapézio retângu lo em


m Calcula X. Apresenta o resultado em metros, arre- função de x e calcula, em graus, a amplitude do
dondado às unidades. ângulo z.

m Este sinal de trânsito significa que por cada 100


metros percorridos descem-se 10 m. Quanto se
desce ao fim de 1 km percorrido?

m Na figura seguinte, os triângulos lRSn e [RUVJ são


retângulos e ST = 30.
Calcula UV e RV. Apresenta os resultados arredon-
dados às centésimas. s

m Quais são as amplitudes dos ângulos internos de


um triângulo isósceles em que a base é metade de
qualquer dos outros lados? Apresenta os resultados
em graus, arredondados às centésimas.
R

m O ponto D' só é acessfvel por B, mas é visível de C. IDI A figura representa a determinação da altura de
uma árvore cuja base é inacessível. Obse1va a figura
Como determinar a distância DD'? M ediu-se
1\ 1\ e calcu la essa altura. Apresenta o resu ltado em
BCD'= 38,5° e BCD = 95,7°. metros, arredondado às décimas.

m Afigura representa um prisma


quadrangular regular. Exprime,
em função da aresta x da base: f----=.--
a) a área total do prisma;
b) o volume do prisma.
EXERCÍCIOS PROPOSTO S

m o navegador de um barco, no m Na figura estão representados três pentágonos


mar, avistou dois faróis que regulares e iguais, cada um com 5 cm de lado.
sabe que estão a 3 km um do a) Quanto mede o ângulo a.? E o ângulo x'
outro, em linha reta ao longo b) Calcula o perímetro da parte colorida.
da costa.
Determinou os ângulos for-
mados pelos dois raios dirigidos
do barco para A e B com a perpendicular à linha AB.
a) Calcula a distância do barco à linha AB dos faróis.
b) Determina a distância do barco ao farol A.
Apresenta os resultados em km, arredondados às
décimas.
m Afigura representa duas circunferências tangentes,
m O triângulo rABO ê isósceles de base AC = 2,8. uma de centro C e. raio a e .outra de centro D e raio
b. As semirretas OA e OB são, uma, a reta dos
centros e a outra, uma tangente comum às duas
circunferências. Mostra que

cose =
\lab
a +b
2
Determina o raio da esfera azul que tem centro em O.
Apresenta o resultado arredondado às centésimas.
A

m Nesta pirâmide triangular regular, a aresta da base


tem 2 m e faz 65° com a aresta
lateral. Calcu la as medidas:
a) da aresta lateral; (isto é, cos e ê igual à razão entre a média geomé-
b) do apótema; trica e a média aritmética dos raios a e b).
c) da área to ta I. (Sugestão: traça por C uma reta paralela a OB e
Apresenta os resultados em metros começa por calcular sen e.>
e em m2, arredondados às milésimas.
m Sendo e um ângulo agudo e sabendo que
m Calcula o valor da força f, sabendo que P= 200 N. V3
cose = -5-' determi na o valo r exalo de

tg e + sen (90° - e>.

m Sendo a. um ângulo agudo, determina os valores


de a para os quais
1 +a
a) sen a. = - - e cos a. = a
2
ID Determina a área de um losango, sabendo que um dos
ângulos internos mede 120° e o lado mede 6 cm.

m Um explorador parte de um ponto A e anda 15 km m Sendo e um ângulo agudo mostra que


na direção N até encontrar água; anda 5 km no
2
rumo NW atê encontrar um posto médico e anda a) tg e+ 1 - --
tg2 e sen 2 e
mais 8 km SW até ao seu acampamento. Qual a
distância de A ao acampamento? Partindo de A b) _1 _ sen e + 1 =0
para o acampamento, que rumo deveria tomar? tg e 1 - cos e sen e

TEMA 1 • Geometria no Plano e no Espaço 11


ÂNGULO E ARCO GENERALIZADO

Ampliação da noção de ângulo


Num ecrã de radar, o raio OP, com a direçào 68° NW, faz um ângulo de 158°
com OE.
Se o obstáculo O estivesse sobre a bissetriz do 3.0 quadrante, o raio cdetetor» teria
descrito 225° desde a posição inicial OE.

Em muitos casos, geralmente relacionados


com movimentos de rotação, é necessário consi-
derar ângulos de amplitude superior a 180° e até
supe_rior a 3 60°. De facto, se o raio tivesse partido
de OE e dado duas voltas completas até detetar
P, teria descrito 2 x 360° + 158°, ou seja, 878°.

Por outro lado, há movimentos de rotação que


se efetuam no sentido contrário ao do raio do
Sentido direto ou positivo radar, como é o caso do movimento dos pontei-
ros do relógio. O ponteiro dos minutos de um
relógio, desde o inicio até ao fim da 1.• parte de
um jogo de futebol, terá descrito um ângulo de 270° (ou um pouco mais se houver
desconto de tempol mas, para distinguir dos casos an teriores, diremos que descreveu
um ângulo de -270° ou 270° negativos.

Sentido retrógrado ou negativo

ATIVIDADE 6 Rodando nos dois sentidos

Com um programa de geometria dinâmica, desenha um segmento de reta lABJ.


Tomando A como centro da rotação, roda o segmento de 30°, 125°, 310°, -45°, - 2700,
- 220°, -330°, ...
Observa, em cada caso, a posição do lado extremidade do ângulo e representa os
ângulos no teu caderno, com as respetivas amplitudes e com o sentido da rotação.

-60"

ATIVIDADE 7 O relógio do Luís Pedro

Os seus amigos dizem que ele faz tudo ao


contrário.
Observa o relógio do Luis Pedro e comenta a
"1 1211"· .
afirmação: 10·.
•O sentido positivo é o sentido contrário ao dos

ponteiros do relógio.• -4 () .
.5 6 7.~
ÂNGULO E ARCO GENERALIZADO

Para admitir ângulos de amplitudes superiores a 360°, temos de passar da noção de


ângulo como conjunto de pontos para um conceito de ângulo dinâmico, gerado por
uma semirreta em movimento.

ATIVIDADE 8 Uma semirreta que roda

Com um programa de geometria dinâmica, marca dois pontos A e B e desenha o seg-


mento LABJ.
Tomando A para centro da rotaç.ão, seleciona o segmento LABJ e o ponto B e roda-os
de 380°, 470°, 1000°, 940°, ..., -410°, -540°, -780°, ...
Em cada caso, seleciona os pontos B, A, B' <B, A, B"; B, A B"', .. J e pede ao computador
a medida do ângulo definido pelos trés pontos19>. Essa medida coincide com a medida 19> Experimenta usar as opções
da rotação que tinhas pedido? Se não coincide, calcu la a diferença entre as duas medi- •degrees• e •direted degrees• que
das. O que concluis? selecionas em Disploy, Preferences
<Geometer's Sketchpodl.
Acompa nha o trabalho que fazes no computador com a representação, no teu caderno,
dos vários ângulos e o registo das amplitudes dos ângulos de rotação pedidos e dados
pelo computador.

...
Angulo generalizado
Fixada uma amplitude, a cada lado origem corresponde um só lado extremidade. m Para cada um dos ângulos
Mas, pelo contrário, dado um lado origem e um lado extremidade não, é possível seguintes indica a amplitude
saber se lhe corresponde a amplitude a ou a + 360°, ou a- 2 x 360°, ...,ou a mais, entre o• e 360° que corresponde
ou menos, várias •voltas•. ao mesmo par de semirretas:
al soo• bl -205°
A cada par ordenado de semirretas com a mesma origem, corresponde
uma família de amplítudes da forma a + k 360°, sendo k um número c) 2020° dl - 16500
inteiro. el - 920°

Arco generalizado
Analogamente se generaliza ou amplia o conceito de arco, que passa a ser entendido
como o arco descrito por um ponto móvel sobre uma circunferéncia, em sen tido positivo
ou negativo.

A cada par ordenado de pontos sobre a mesma circunferência, corres-


ponde uma familla de amplitudes de arco da forma a + k 360°, com
k é Zl.

Ampliado o conceito de ângulo, é natural quereres estender as definições de seno,


cosseno e tangente a ângulos com qualquer amplitude. mas com o devido cuidado,
para que as novas definições coincidam com as an teriores, no caso dos ângulos agudos.

Mais sugestões de t rabalho


Exerdcios propostos n.os 77 e
78 <p~gina 48l

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


NOVA DEFINIÇÃO DE SENO

Num referencial o.n. do plano xOy, vamos representar ~ngulos no que se chama
posição nonnal: desenhamos apenas o lado extremidade do ângulo, já que o lado ori-
gem é sempre o semieixo Óx.

Na figura está representado o ângulo ex, do 1.0 quadrante, em posição normal.

Considerando um ponto P sobre o lado extremidade do ângulo, e desenhado o


pp·
triângulo retãngulo [QPP1. sabemos que sen ex = cateto oposto ou seja sen ex -
hipotenusa • = OP ·
Um ângu lo em posição nor-
mal diz-se do t .•, 2 .•, l .• ou
y
4 ." quadrantes conforme o
quadrante em que se situa o
seu lado extremidade.

m Identifica o quadrante em
que se situa o lado extremidade Mas esta definição é equivalente a
de cada um dos ângulos de
amplitudes:
al 3 20"; bl - 200°; ordenada de P
sen ex =
distância de P à origem
c> - 3so•; dl 1450°;

el 260°; f! - tso•;
que tem a vantagem de poder ser utilizada para ângulos em qualquer quadrante.
e desenha-o em pos1çao normal.

EXEMPLO

Aplicação da nova definição de seno à determinação de sen 130° e sen 250°.

Resolução
Sendo P e Q pontos quaisquer sobre o lado extremidade dos ângulos:

y y

p
- ---- 1

O valor do seno não depende


da posição do ponto que se
considere no lado extl·emlda-
d e do ângu l o (ver página
segu inte). sen 1300 = ordenada de P sen 2500 = ordenada de Q
OP OQ

1 - 15
sen 130° "' -1,3 "' O•77 sen 250° ' " -·- '" - O 94
16 •

·-----------------------------------------------------------------------------
NOVA DEFINIÇÃO DE SENO

Esta definição de seno também é válida no caso de o lado extremidade do ângulo


estar sobre um dos eixos.

y YQ

9()•
00 p
}(
}(

sen oo= ordenada de P _ 0 pois a sen 900 = ordenada de Q =1 pois a


OP - OQ
ordenada de P é zero porque P está ordenada de Q é igual a OQ.
no eixo Ox.

y y

)( )(

Sinal do seno
s
y
ordenada de R . sen 2700 = ordenada de S _ 1 pois a
sen 180°
OR
= 0 p01s a
os + +
ordenada de R é zero porque R está o )(
ordenada de S e OS silo números
no eixo Ox.
simétricos.

Como as ordenadas são positivas no 1.0 e no 2.0 quadrantes e como OP > O <não se
pode escolher P = Ol, conclui-se que:

o seno é positivo no 1.0 e 2. 0 quadrantes.

Como as ordenadas são negativas no 3.0 e 4.0 quadrantes e como OP > O, podemos
afirmar que:

o seno é negativo no 3.0 e 4.0 quadrantes. )(

Como as ordenadas silo nulas no eixo das abcissas, é Os triângulos [0P 1A11 e [0P2A2l
sao semelhantes e portanto
sen 0 ° = O e sen 180° = O ordenada de P1 _ ordenada de P2
OP 1 - OP2
Uma vez fixado um ângulo, o valor do seno fica determinado, nào dependendo da
posição do ponto P sobre o lado extremidade, em virtude da semelhança dos triângulos
que se formam.
m Justifica as igualdades
seguintes:
Por outro lado, os ângulos de amplitude ex e ex+ k360°, com k e 7l, têm os mesmos a} sen 390° = sen 30°
lados extremidade e, por conseguinte, o mesmo seno, ou seja:
bl sen 820° = sen 100°

sen a = sen <ex + k 360°), k e 7L c} sen <- 740°} = sen 340°

TEMA 1 • Geonletna no Plano e no Espaço 11


CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO

A nova definição de seno permite fazer corresponder a cada amplitude. seja ela posi-
tiva, negativa ou zero, um e um só valor real que é o seu seno. Estamos perante uma
função ou aplicação do conjunto Jl de toda s as amplitudes num subcon junto de IR:

m Tomando o raio da circunfe- Função seno: ~~ =<amplitudes de ângulo> ~ IR


rência para unidade, idencifKa as a. 'J sen a
ordenadas dos ponlos P, Q, R, S,
TeU
r I'
f-
Círculo trigonométrico
1- y
/ -.!'
r- Uma vez que a escolha de P, sobre o lado extremidade do ângulo, é arbitrária, é
I ! r- cómodo tomar P à distânc~de uma unidade da origem, sendo então
f-
rd/ i\ sen ex = ordenada de P, já que OP = 1.
I I u
o
I 1\
' Para facilitar, desenha-se sobre o referencial do plano, com centro na origem, uma
~ circunferência cujo raio se toma para unidade - circulo trigonométrico.
f- s circulo trigonométrico
y
-- (raio = unidade de medida)

e compleca: sen a = ordenada de P


A A
sen UOP = sen UOQ = sen ~ = ordenada de Q
A 1\
sen UOR = sen UOS = - -tr-- --:kf,'--'---'--lf.,-1-+
x As linhas a magenta dizem-se • linhas do seno»,
A A
sen UOT = sen UOU = pois o seu comprimento corresponde ao valor abso-
luto do seno do ângulo.

Para idenlificar, no crrculo crigo-


nométrico, os ângulos com O seno de um ângulo é a ordenada do ponto de interseção do lado
3
seno - S traça-se a rela extremidade do ângulo com o «círculo trigonométrico» (circunferência
3 de raio 1 ).
y=-- y
s
ATIVIDADE 9 Com senos

1. Desenha um círculo trigonométrico <centro na origem do referencial e raio 1l e repre-


y= - ~ senta, em posição normal. ângulos de amplitudes 20°, 105°, 330°, - 100°. Indica valo-
res aproximados do seno de cada uma dessas amplitudes, identificando a ordenada
3 do ponto em que o lado extremidade dos ângulos interseta o círcu lo trigonométrico.
sen a = sen ~ = - -
s
Para ide111ificar o ângulo do 2. Desenha outro círculo trigonométrico e representa os lados extremidade dos ângulos
1.• quadrance com seno igual a que têm seno igual a:
sen 1ss•. marca-se o lado extre-
midade do ângulo de 155° e a) 1 <verde); b) 32 <azull;
identifica-se o ponco do d rculo
c) -0.4 (amarelo); d) -1,5 <encarnado>.
trigonométrico no 1.0 Q . com a
mesma ordenada de P.
y 3 . Representa no círculo trigonométrico e indica a amplitude de um ângulo:
a> do 2.0 quadrante com seno igual a sen 70°;

b) do 3. 0 quadrante com seno igual a sen 325°;

c) do 4. 0 quadrante com seno simétrico de sen 130°.


VARIAÇÃO DO SENO. NOVA DEFINIÇÃO DE COSSENO

ATIVIDADE 10 Como varia o seno?

Recorrendo à calculadora gráfica, calcula o seno de várias amplitudes de ângulos, de


modo a completares a seguinte tabela: Recorda
Um número negativo aumenta
I quando o seu valor absoluto
Amplitudes
de Angulo
90" 180° 270" 360" I dominui:

Sonal do - 0,9 < -0,5


s~o <•. -) o o
VanaçAo do
/' Máx Mín.
seno < /', "')

Variação do seno
As conclusões que deves ter obtido com a ca lculadora também são sugeridas pelas
m Tendo em conta as coorde-
nadas de A e B. calcula:
«linhas do seno• Ca vermelho) e estão aqui resum idas: a> cos a
y bl sen 13 + cos 13
1.0 quadrante: o seno é positivo e cresce <de O até 1>.
y
A(-4, 7) •
2. quadrante: o seno é positivo e decresce (de 1 até 0>.
0
''
''
3.0 quadrante: o seno é negativo e decresce (de O até -1 ).
)(

-.. 8{6. -3)


4.0 quadrante: o seno é negativo e cresce (de -1 até 0>.

1 ,.;:; sen a $ 1 'V a e Jl = <amplitudes>

Nova definicão
, de cosseno
De modo idén tico ao que aconteceu com o seno. também se vai alargar o conceito
de cosseno.
Passamos a adoptar a seguinte definição:

abcissa de P y
cos ex=
distância de P à origem p
P" •

Esta definição coincide. para ângulos agudos (1. 0 O>. p• )(


com a estudada anteriormente:
ca teto adjacente
cos (X =
hipotenusa

Uma vez que a escolha de P, sobre o lado extremidade do ângulo, é arbitrária, Mats sugestões de trabalho
Exercfcios propostos n.os 79,
vamos novamente considerar P à distância de uma unidade da origem, sendo entào,
80, 81, 82 e 83 tp.\gina 48).
cos a= abcissa de P com OP = 1.

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


VARIAÇÃO DO SENO. NOVA DEFINIÇÃO DE COSSENO

Por comodidade. desen ha-se, sob re o referen-


m Em que quadrantes cial do plano, o círcu lo trigonométrico: centro na
a l o seno e o cosseno tem o origem e raio 1.
mesmo sinal?
bl o seno é crescente e o cesse-
no é negativo? cos a = abcissa de P
cos ~ = abcissa de Q

As linhas a verde dizem-se •linhas do cosseno•


porque o seu comprimento corresponde ao valor
absoluto do cosseno do ângulo.

O cosseno de um ângulo é a abcissa do ponto de interseçâo do lado


extremidade do ângulo com o «circulo trigonométrico» (circunferência
de raio 1).

Sina l do cosseno Como as abcissas são positivas no 1.0 e 4 .0 quadrantes. conclui-se q ue:

y o cosseno é positivo no t .• e 4 .0 quadrantes.


+
o X Com o as abcissas são neg ativas no 2. 0 e 3. 0 quadrantes. conclu i-se que:
+ o cosseno é negativo no 2. 0 e 3 .0 quadrantes.

No círculo trigonométrico, o Como as abcissas são nulas no eixo das ordenadas. conclui-se que:
ponto P tem o cosseno de a
como abcissa e o seno de a cos 90° = O e cos 270° = O
como ordenad<l.

Con cl ui-se ainda, atend end o a que o circulo trigonométrico tem raio 1. que:

e cos 180° = - 1
y y

cos 0° = abcis sa P = 1 cos 180° =abcissa Q = -1

Como a cada amplitude de ângulo corresponde um e um só número real q ue é o seu


cosseno, temos novamente uma correspondéncia univoca que define uma função ou apli-
cação do conjunto Jl de todas as amplitudes num subconjunto de IR:

Função cosseno: _:J = <amplitudes de ângulo) - t IR


a......,. cos (t
VARIAÇÃO DO COSSENO

Como o va lor do cosseno só depende do lado extrem idade do ângulo e porque os


ângulos de amplitude a. o: + 360°, o: - 2 x 360°, o: + 11 x 360°, ... ,
o:+ k360°, k E Z tem todos o mesmo lado extremidade, conclui-se que:

cos a = cos (a + k 360°), com k e Z

Da observaçi!o das linhas do cosseno no círculo trigonométrico, podemos concluir


que:

y 1.0 quadrante: o cosseno é positivo e decresce <de


até Ol. No cfrculo trigonométrico, para
identificar os ângulos com
2.0 quadrante: o cosseno e negativo e decresce <de O cosse2o -32 traça-se a reta
até - ll. X=--
3
y
X 3.0 quadrante: o cosseno é negativo e cresce <de - 1
até Ol.

4.0 quadrante: o cossen o é positivo e cresce (de O 1 X


até ll.

X s-.L
3 2
- 1 s; cos a s; 1 '<I o: E ~~1 <amplitudes> cos (). = cos ~ = - -
3

ATIVIDADE 11 Com cossenos

1. No círculo trigonométrico. representa, em posição normal. ângulos de amplitudes


40°, 250°, - 250° e -20° e indica, sem recorrer à calcu ladora. um valor aproximado Para identificar o àngulo do 1.0
do cosseno de cada um. quadrante que tem cosseno
1gual a cos 325°, marca-se o
lado extremidade deste ângulo
2 . Desenha um cfrculo trigonométrico e representa os lados extremidade dos ângulos
e identifica-se o ponto do círculo
que tem cosseno igual a: trigonométrico no 1.0 quadrante
que tem a mesma abcissa de P.
al - 0,5 <verde>
1 y
b) - <amarelo>
4
c) O (azul)

d) - 1,2 (preto)

3. Representa no círcu lo trigonométrico e indica uma amplitude de um ângulo:


325°
a) do 3.0 quadran te com cosseno igual a cos 100°;

b) do 1.0 quadrante com cosseno igual a cos 290°;

c) do 2.0 quadrante com cosseno simétrico de cos <-70°l;


Mais sugest ões de tra balho
dl do 2.0 quadrante com seno igual a cos (- 30°); Exercidos propostos n.os 84,
85, 86, 87, 88, e 89 {p<\gina
e) do 4.0 quadrante com cosseno igual a sen 140°.
48).

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


NOVA DEFINIÇÃO DE TANGENTE

Considera novamente um ângulo o: num referencia l o.n., xOy, com lado origem Óx
m Atendendo à figura, calcula:
/\
e lado ex tremidade ÓP, em qualquer quadrante. Passamos a adotar a definição
al tg XOB seguinte:
bl tg a.
A tg o: = ordenada de p sse a abcissa de P é diferente de zero.
cl AO B em graus, minutos e abcissa de P
segundos
y
Vê-se imediatamente que. sendo a agudo, isto é, do 1.0 quadrante
(0° < o: < 90°), a nova definição coincide com a anterior:

tg o: = cateto Ol!.!!sto
cateto adjacente

"'
Angulos que não têm tangente
Surgem agora dificuldades que não existiam no estudo do seno e do cosseno: qual é a
tangente de 90°?
A função cotangente de a. pode Qualquer ponto P do lado extremidade do ângulo tem abcissa nula, logo, ~=~
definir-se por não está definido.
abcissa de P
cotg a. = ordenada de P Os ângulos cujo lado extremidade coincide com um semieixo vertical. não tém tan-
e não est~ definida se gente. como, por exemplo: 90°, 90° + 180°, 900 + 2 x 180°, 90° + 3 x 1800 •.... e também
a. = k . 180° com k e z 900 - 180°, 90° - 2 x 1800. 900 - 3 x 180°, ... , não têm tangente.
Resumindo:

y
os ângulos com amplitudes da forma 90° + k 180°,
com k inteiro, não têm tangente.
)(

Como nos casos anteriores, o valor da tangente de um ângulo não depende da


posição de P sobre o lado extremidade: a semelhança dos triângulos [0A 1P 1l e

[QA 2P2 l garante que y, = Y2 = tg a


x, x2
Portanto, a cada amplitude a :;t 90° + k 180°, k e ~ corresponde um e um só valor
real que é a sua tangente; fica assim definida uma função, ou aplicação, de um conjunto
Sinal de tangente D de amplitudes, em IR.
y
Função tangente: D = { x : x :;t 90° + k 180°, k e ~) ~ IR
+ 0: ........ tg 0:
o I(
Sendo a tangente igual ao quociente da ordenada pela abcissa de um ponto P sobre
+ o lado extremidade do ângulo, a tangente é positiva se as coordenadas do ponto P têm
sinais iguais e a tangente é negativa se as coordenadas de P têm sinais diferentes.
Portanto,

a tangente é positiva no 1.• e 3 ." quadrantes;


a tangente é negativa no 2.0 e 4 .0 quadrantes.
NOVA DEFINIÇÃO DE TANGENTE

Representação da tangente
Consideremos o ângulo a marcado no círculo
trigonométrico (raio 1l. Como o va l or da
tangente nlio depende do ponto P sobre o lado O nome • tangente• resulta de
extremidade, escolhe-se a interseçào deste lado que os valores desta função
s3o lidos sobre uma tangente
com a reta tangente ao circulo e perpendicular a
a um drculo de raio 1.
6 x no ponto T. O nome antigo da tangente
era umbro verbo, que significa
Qual é a vantagem? •sombra projetada•, em virtude
da sua aplicaç3o na determi-
Sendo tg a =X. vem tg a =l1 naç3o das alturas a partir do
X comprimento das sombras.

Assim, o valor da tangente é exatamente igual


A ordenada y do ponto P, toma ndo o raio do cir-
P1(1.y,)
culo para unidade.

Para um ângulo o. 1 do 4.0 quadrante, procede-se do mesmo modo: tg o. 1 = .l.L.


1

Para os ângulos do 2. 0 e 3. 0 quadrantes, prolonga-se o lado extremidade até encon -


trar a reta tangente; obtém-se um ponto <P 2 ou P3l cuja ordenada coincide com o valor
da tangente do respetivo ângulo, como a seguir se demonstra:

Caso de ângulos do 2. 0 quadrante Caso de ângulos do 3.0 quadrante

tangente
positiva

X
X

tangente
negativa
''
''
''

Como os dois triângulos são semelhantes Como os dois triângulos são semelhantes

l. = ordenada de P2 y = ordenada de P3
X 1 X 1
m Indica a expressão geral das
amplitudes de ãngulo:
A tangente de um ângulo é a ordenada do ponto P em que o lado extremi-
al com tangente igual a 1;
dade do ângulo, ou o seu prolongamento, interseta a reta de equação x-= 1.
bl com tangente igual a - 1;
cl com tangente nula.
Se o lado extremidade do ângulo está sobre o eixo Ox, a ordenada de P é zero,
pelo que:
tg 0° =O e tg 180° = O

Atendendo a que os ângulos de amplitude a, a + 180°, a + 2 x 180°, ... ,


a - 5 x 180°, têm os lados extremidade sobre a mesma reta, conclui-se que:
tg a = tg (a+ k180°l, com k E z

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


- DA TANGENTE
VARIAÇAO

Da observação das «linhas da tangente• pode-


+oo
mos concluir que:
r
1.0 quadrante: a tangente é positiva e cresce
{de O a +oo).

2.0 quadrante: a tangente é negativa e cresce


<de -- a Ol.
X

3.0 quadrante: a tangente é positiva e cresce


{de O a +oo).

4.0 quadrante: a tangente é negativa e cresce


<de -oo a Ol.
No crrculo trigonométrico:
• para desenhar os ângulos com
tangente 2, marca -se o ponto
P de ordenada 2 sobre a reta
x = 1 e traça -se a reta OP. - oo

ATIVIDADE 12 Com tangentes

1. No círculo trigonométrico, representa, em posição normal, ângulos de amplitudes


25°, 205°, - 310°, 130° e determina, sem recorrer à calculadora, um valor aproximado
da tangente de cada um.

2 . Representa, no circulo trigonométrico, os lados extremidade dos ãngulos que têm


tg a = tg I} = 2 tangente:

al - 1 <azull; bl 3 <amarelo>; cJ O <verde>; dl - 4 <encarnado).


• para desenhar o ângulo do 2.0
quadrante, com tangente 3. Representa no círculo trigonométrico e indica uma amplitude de um ângulo:
simétrica de tg 200°, marca-se
o ângulo de amplitude 200°, o a) do 1° quadrante com tangente igual a tg 212°;
ponto P, o ponto P' simétrico de
b) do 2.0 quadrante com tangente igual a tg 305°;
P em relação a Ox e
OP '. c> do 4.0 quadrante com tangente simétrica de tg 220°.

y Conservacão
, das relacões
, fundamentais
As relações fundamentais entre seno, cosseno e tangente que referimos anterior-
p mente:

X
P' sen a
tg a = tg 2 a + 1 = _ 1.:...__
c os C'J. cos2a.

tg a = - tg 200" e a • 160° continuam a ser válidas, com as novas definições das funções trigonométricas e para
ângulos de qualquer amplitude {desde que o cosseno do ângulo não seja zero para as
fórmulas que envolvem a tangente).
SIMETRIAS E RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS

Exemplos de aplicação das fórmulas

EXEMPLO 1

Determina o valor exato do cosseno de o., sendo o. um ângulo do 2.0 quadrante


3
e tg o. =-
4. Utilizando a calculadora, fazendo

tg- 1 ( - : ) e, em seguida, cos <Ansl,


Resolução
2
1 obténs O8 = .! e não _.!
De tg 2 o. + 1 = - - vem - -3 ) + 1 = 1 ~ cos2 o. = -16 ~ cos o. = ± -4 . • 5 5
cos2o. ( 4 cos2o. 25 5
1
porque tg ( -: ) dá-te um
0
Como o cosseno é negativo no 2. quadrante, a resposta é: coso.= - :.
ángulo do 4 .0 e nAo do 2. 0
EXEMPLO 2 quadrante.

Deter mina o va lor de a. sabendo que cos e 3


e E 2 .0 quadrante e
sen e= a+ 2.

Resolução
De sen2 e+cos 2 e= 1 vem sen 2 e+ (- V[ r = 1 <:::> sen 2 e= 1 - l
9
<:::>

~ sen2 e =-94 <:::> sen e = -32 v sen e =- -32 .


2 2
Como eE 2.0 Q tem-se sen 9 = - e a + 2 = -
3 3
~ a =- -43

ATIVIDADE 13 Com simetrias e razões trigonométricas

1. Observa as figuras e completa no teu caderno. y

a) O ponto P' é o simétrico do ponto P em relação ao


e1xo . Os pontos P e P' tém ordenadas iguais e
tém abcissas . Os ângulos AOP e
AOP' tém o mesmo e tem _ _ _ _ __ Só algumas simetrias correspon-
simétricos. Se AÔP = o. então AÔ P' = . De dem a ãngulos que admitem
medidas de amplitudes simétri-
um modo geral: sen (180°- o.l = - - - - - .?
cas. Q ua•s.
cos (180° - o.l = - - - - y
b) O ponto P' é _ _ _ _ de P em relação ao eixo
_ ___ . Os pontos P e P' tém iguais e
_ ___ simétricas. Os ângulos AO P e A O P' tém
---:- cosseno e têm _ __ _ _ _ __
Se AÔP = o. en tão AÔP' = - - - - -
De um modo geral: sen (- exl = _ _ __
cos (-o.) - - - - - -
y
e
2. Relaciona p, e 8 com o. e relaciona com tg ex a tan gente
de cada um desses ângulos.

3. Relaciona as coordenadas de pontos do círculo trigonomé-


trico simétricos em relação à origem. Relaciona também as
Mais sugestões de trabalho
medidas dos ângulos correspondentes e as respetivas
Exercidos propostos n."' 90,
razões trigonométricas. 91, 92, 93 e 94 !página 48).

TEMA 1 • Geome1roa no Plano e no Espaço 11


RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS DE a, -a, 180° ±a E 90° ± a

Ta l como a ativida de an terior sugere, podem estabelecer-se relações entre senos,


cossenos e tangentes de certos ângu los em virtude de simetrias que existem entre os
seus lados e xtrem idade.

Já vimos que, sendo a um ângulo agudo. se tem:

Recorda
· a e 90" - a são sen (90° - a> =
c os ex
amplitudes de ângulos cos (90°- a i = sen a
complementares porque tg C90° - a i =
cotg a
a sua soma é 90°·
1
·- - = cotg x Estas relações são válidas não só para ângu los agudos mas para quaisquer ampli-
tgx
tudes de ângulo (desde q ue as razões trigonométricas existam>.

ATIVIDADE 14 Mais simetrias

Represe nta, num referencial o rtonormado, os lados extremidade de vá rios pa re s de


ângu los complementa res. Os lados extremidade desses ângulos s~o simétricos em rela-
ção a uma reta. Q ue reta é essa?

Podemos formalizar e ampliar as relações sugeridas na atividade 13. Não se pre-


tende, no entanto, que memorizes as fórmulas que, a seguir, apresentamos. Deves sim
ser capaz de, recorrendo a representações adequadas no circulo trigonométrico, estabe-
lecer e utilizar as várias relações existentes.

Relações entre as razões trigonométricas de ex e as de - a e 180° ± a

sen C- a) = - sen a sen C180° - a i = sen ex


cos C- exl = cos ex cos (180° a ) = cos ex
m No círculo trigonométrico, tg C- ex> = - tg ex tg (180° - ex) = - tg ex
marca um ângulo a e os ângulos
2 70° - a e 2 70° + a . Relaciona
as razões trigonométricas destes
ângulos com as razões trigono- sen C180° + ex> = - sen ex
métricas de a . cos (180° + a > = -cos a
tg C180° + a > =tg ex

Relações entre as razões trigonométricas de ex e as de 90° +a

sen (90° + a ) = cos a


cos C90° + a i = sen a
tg (90° + a i = - cotg ex
RAZÕES TRIGONOMtTRICAS DE a, -a, 180° ±a E 90° ±a

Exemplos de aplicação das fórmulas

EXEMPLO 1 Aplicação das fórmulas


----------------------------·
Calcula o valor exalo de:
a) sen C- 30°) + cos <- 300> + cos 1so•
b) sen 240° + tg 210•- 2 tg C- 30°)
Recorda
Tabela da página 17.
Resolução
al sen <- 30°) + cos C- 30°) + cos 1so• = -sen 30° + cos 30° + cos <180°- 30°)
=- sen 30° + cos 30° - cos 30°
1
=- sen 30°= - -
2
y y

b) sen <240°) + tg 210° - 2 tg C-30"> = sen (180° + 60°) + tg (180° + 30"> + 2 tg 30°
= - sen 60° + tg 3 o• + 2 tg 3 o•
=- sen 60° + 3 tg 30°

=- V3 + 3· V3 = - V3 +VJ = \Í3
2 3 2 2
y y y

EXEMPLO 2

Simplifica as expressões:
a) cos C-a) + sen (90° + a >+ cos (540° + a >
b) sen x · cos C90° + x>- sen 2 (90°- x>

Resolução
a) A expressão é equivalente a:
cos a + cos a + cos <180° + a> = 2 cos a - cos a =cos a
b) Porque cos (90° + x> = - sen x e sen (90° - x> = cos x, a expressão dada
é equivalente a: Mais sugestões de trabalho
Exercidos propostos n.os 95,
96, 97, 98 e 99 (página 49).
·---------------------------- ------------------------------------------·
TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11
----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Teste 3 Cinco + Cinco


PARTE I

As cinco primeiras questões são de escolha múlt.i pla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.

1. O lado extremidade de um ãngulo de amplitude - 2538° pertence ao


<A> 1.0 quadrante

(8) 2.• quadrante

<C> 3.0 quadrante


(0) 4• quadrante

2 . O círculo da figura tem ra io 2. Se ex = 150°, as coordenadas do ponto P são:


<A> (- \(3, 1l y

(8) ( - V3
2 '2
..!.)
(C) (- 1, V3>
2 X
(O) (-0,87; 0,5)

3. Num determinado quadrante, o cosseno é negativo e crescente. Nesse quadrante:


<A> a tangente é decrescente

( 8) a tangente é negativa
<C> o seno é crescente
(0) o seno é negativo

4 . No universo ..A de todas as amplitudes de ângulo, considera as afirmações:


1 2
I3 ex E Jl : sen ex =- A cos ex =-
3 3
11 sen a · cos a > O ~ tg a > O , ti a E Jl
III a > p ~ sen ex > sen p , ti ex, P E Jl
Quanto ao va lor lógico:
<A> são todas verdadeiras (8) são todas falsa s

<C> só 11 é verdadeira <O> só III é falsa

S . A figura representa o círculo trigonométrico e ex é a amplitude do ângulo AOB. A express~o que representa
o perfmetro do retângulo IABCDJ, em função d e ex, é:
y
<A> 4 sen a + 2 cos a
(8) sen•ex + cos 2ex
cf---t--~s
(C) 2 sen a + cos a
a D X
<O> 2 sen a + 4 cos
_______ ,

PARTE 11

Indica todos os cálculos que efetuares. Explica os raciocínios e justifica as conclusões.

6 . Supõe que são exatamente 12 horas. Que horas serão quan-


do o ponteiro dos minutos tiver descrito um ângulo de
3ooo•?
E qual o ângulo que o ponteiro das horas descreveu no
mesmo intervalo de tempo?

7. No circu lo trigonométrico, assinala os lados extremidade dos ângulos cujas amplitudes x satisfazem as equa-
ções:

a) sen x =- -1 b) tg X= 1,5
3

1- m
8. Seja a um ângulo do 2. 0 quadrante e considera a equação cos a = , com m E IR.
2
a) Mostra que a equação é impossível se m = O ou se m = 4.
bl Determina os valores de m para os quais a equação é possível.

9 . Determina as amplitudes x entre o• e 360° que sejam soluções das equações:


a> sen x = sen 708° b> cos x = cos <- 25o•> c) tg X = tg (1020°)

d) sen x = - sen (40°)


V3
e> senx= - -
2

10. Para evitar as raízes de uma árvore centenária, uma conduta de gás tem de subir 0,58 metros ao longo de
uma distância de 2.1 metros. como a figura ilustra.

Como o material de que silo feitas as condutas não é suscetível de ser dobrado, o tubo tem de ser cortado
em dois sítios. Qual o ângulo de corte 9?

Repara que, dividindo o tubo por um corte, segundo um ângulo a. e rodando uma das partes 180° , é
possível reajustar as secções.
.' .'
''
9 •• ''

y~

'
••
••
~'
(1'7-~~ ~~~-~~
e •
• '•
' '•

--------------------~

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


EXERCÍCIOS PROPOSTOS
ma> Considera um ângulo de amplitude - 140°. Indica m No círculo trigonométrico, assinala os lados extremi-
outras quatro amplitudes para esse ângulo. dade dos ângulos com cosseno igual a:
b> Considera um arco com amplitude 192°. Indica a> cos 20° b) cos (- 4 60°)
outras quatro amplitudes para o mesmo arco. c) sen 100°
e indica a expressão geral das suas amplitudes.
m Para cada uma das amplitudes a seguintes, indica a
amplitude x entre - 180° e 180° que satisfaz
x= a+ k · 360° com k E Z.
m Determina os valores màximo e mínimo que
podem tomar as expressões seguintes, sendo a
a) (X = 550° c) (X = 1600° uma amplitude de ângulo:
b) (X = - 320° d> a = -1150° a> 1 - 2 cosa b) 3 cos 2 a+ 1
c> 2 cos a se 30° !> a < 60°
m Atende aos dados da figura e determina:
y a> sena m Indica um quadrante em que:
P(- 2, 1) b) a ordenada de Q, sabendo a) o seno seja decrescente eo cosseno seja nega-
que OQ=Vs e tivo;
X
Vs
sen ~= - - b> o seno e o cosseno sejam decrescentes.
4
Q m Sendo X uma ampli tude que satisfaz -60° <X < 60°,
lli!I Determina o valor exato das expressões: determina os valores de k E IR para os quais a equa-
a> sen 90° - 2 sen 4 20°
1- k
ção cos x = - - é possível.
3
b) sen 540° + sen 765°- sen 270°
c> sen 100° + sen 260° + sen 120° m Comenta a afirmação: •À medida que um ângulo
aumenta, o seu cosseno diminui.•

m No círculo trigonométrico, desenha os lados extre-


m Identifica os quadrantes em que:
midade dos ângulos com seno igual a:
a) o cosseno e a tangente têm o mesmo sinal;
a> sen 72° b> sen 222° c> sen 450°
b> todos os ângulos têm seno maior do que a tan-
e indica a expres.sào geral das suas amplitudes. gente.

m Indica os va lores màximo e mínimo que podem m Calcula o valor exato de:
toma r as expressões seguintes, onde f3 representa a) sen (-180°) + tg 540° b) tg 135° + tg 45°
uma amplitude de ângulo. c) tg 225° + cos (- 540°) d) tg 390° - tg 240°
a> 5 sen f3 b) 2 sen f3 + 1
c) 2 - sen f3 d) sen 2 13 m N o círcu lo trigonométrico, assinala os lados extre-
midade dos ângulos com tangente igual a:
m Considera a equação na vari~vel X
a> tg 165° b) - tg 12°
2k - 1 e indica a expressão geral das suas amplitudes.
sen X = , k E IR
6
a> Mostra que a equação é impossível se k = 4. m Sendo a um ângulo do 1.• quadrante com ampli-
b) Determina os va lores de k para os quais a tude superior a 45°, determina os valores de k E IR
equação é possível. que tornam possível a equação tg a= k2 - 3.

m Determina o valor exato das expressões: m Supondo que tg f3 existe, prova que:
1
a) cos 540° - 2 cos 30° + sen <- 315°) a) cos 13 = tg f3 . sen P
cos f3
b> cos 360° + sen 45°
1- tg 2 13
1 - cos 765° b) = cos2 f3 - sen 2 f3
1 + tg 2 f3
c) cos 40° + cos 140° + cos 150°
EXERCICIOS PROPOSTOS

m Calcula o valor exato de: mD Os lados extremidade dos ângulos de amplitudes


a) cos 225° + sen (- 135°} - 2 tg 240° - 135° + k 180°, k E Z, situam-se:
cos C-210°) + sen 300° A. apenas no 2. 0 quadrante;
b)
tg (-60°) B. apenas no 3. 0 quadrante;
~ Com o auxílio da ca lculadora, determina, com C. nos 1° e 3.0 quadrantes;
aproximação ao grau: D. nos 2.0 e 4.0 quadrantes.
um ângulo do 2.0 Q com seno = 0,6
a)
0 II1II Sendo sen a= - - -
V3 com 270° <a< 360°, pode
b) um ângulo do 3. Q com cosseno = -0,2 2
afirmar-se que:
c) um ângulo do 3.0 Q com tangente = 3
d) um ângulo do 3.0 Q com seno= - 0 ,8 A. cos a=- 1 B. a = -60°
2
m Reproduz, no teu caderno, o referencial, o círcu lo C. tg a = -
V3
- - D. a= 300°
3
trigonométrico e o ângulo a da figura.
IIiD Considera as afirmações seguintes.
y a) Assinala o lado extr em i-
dade dos ângulos 450° + a, I «Se tg x = 1.. então sen x = 2 e cos x = 3.»
a - 180°, -a - 90° e 3
-270° + a. 11 «Se tg x > O então sen x > O e cos x > 0.»
X
b) Relaciona o seno e o cosseno Quanto ao valor lógico,
de cada um dos ângulos da A. são ambas verdadeiras;
alínea anterior, com o seno e
B. são ambas fa lsas;
o cosseno de a.
C. só a afirmação I é verdadeira;
m Mostra que: D. só a afirmação I é falsa.
a) sen (180° - a} + cos (90° - a.} + 2 sen C- a.} = O
b) tg (180°- al + tg C540° + a> = o 1m Atende aos dados da figura e calcula o seno,
cosseno e tangente dos ângulos a e ~·
1
m Sabendo que sen (180° - al =
3
e que a 0
E 2. Q,
y
calcula o valo r exato de sen (180° + a.} + sen
<90° + al.

X
Mais propostas
IIil!l De um ângulo a sabe-se que cos C180° - a> < O e s(~.-~)
sen C-al <O. A que quadrante pertence a?
A. l.o ~ Identifica os quadrantes onde:
0
B. 2. a) o seno e a tangente são negativos;
c. 3.0 b) o cosseno cresce e o seno é negativo;
D. 4.0 c) a tangente é negativa e o cosseno positivo;
d) o seno cresce e o cosseno decresce;
1m Se num quadrante se tem sen x · cos x > O e se,
nesse quadrante, o cosseno é crescente, então,
e>o produto do seno pelo cosseno é negativo.
nesse quadrante:
IIiD Indica os va lores máximo e mínimo que pode tomar
A. o seno é decrescente;
a expressão:
B. o seno é positivo;
a) 2 sen ~ ) l - sena
C. a tangente é negativa; 5 c 2
D, o cosseno é positivo.
b) (1 + sen a)2 d) 4- tg 2x

T EMA 1 • Geometria no Plano e no Espaço l i


EXERC(CtOS PROPOSTOS

mJ Sendo sen ô =- ~ , com ô no 4.0 quadrante, calcula 1m Sendo tg 2 ~ = 2 e sen ~ < O, calcula:
cos ô e tg ô: al cos 2 ~
al usando as fórmulas fundamentais; bl sen 2 ~ - 1
bl usando a calculadora. c) sen ~
3
IIiH No 4. quadrante, quais das afirmações seguintes
0
119 O tempo t <em segundos> necessário para que o
são verdadeiras?
bloco B percorra o plano inclinado da figura é dado
A. O seno decresce. pela fórmula :
B. O cosseno cresce.
t- { 2a
C. A tangente é negativa.
- \ g sen Ocos O
D. O seno é menor que O.
E. A tangente é maior que - 2.
F. O seno e o cosseno têm o mesmo sina l.

IIIll A figura representa uma familia de losangos de


" =
lado a. Seja CAD e.

em que a = 2,5 m é a med i da da base e


g = 9,8 m/s 2 ê a aceleração da gravidade.
Calcula t, supondo que:
a) e = 30° b) e = 4S 0
c> e =6o•
8 Apresenta os resultados em segundos, arredonda·
1. Mostra que: dos às centésimas.
al AC = 2a cos e e DO = a sen e
IIB Determina os ângulos Ct entre o• e 360° que satis·
b) ÁreaiABCOI = 2a2 Sen 9 COS e fazem:
2. Calcula o valor exato da área do losango al sen a = sen (- 160°)
!ABCDJ quando e = 60° e a = \fJ b) cos (X= cos 410°
c) tg Ct = tg (- 20°)
IIII A figura representa um prisma
quadrangular regular cuja aresta d> cos a = sen Ct
1
lateral é tripla da aresta da base Cxl. •• el cosa =--
•• 2
Apresenta os resultados em \d
•• IIli! Determina os ângulos et entre - 180° e 180° que
graus, minutos e segundos. ••
•• verificam as equações:
al Exprime, em função de x, o ••
comprimento da diagonal d •• a) sen a = sen 230° b) cos a =- cos 20°
••
do prisma.
c) tg <X = - -
V3 dl cos (X
\!3
= - --
bl Calcula o ângulo da diagonal 3 2
d com uma aresta lateral
IID Determina a expressão geral dos ângulos que satis-
complanar com ela.
fazem as equações:
a> sen a = sen 35°
110 Recorrendo à calculadora, determina, com aproxi·
mação ao grau, as soluções entre 0° e 360° de
b) cos (J. = cos 115°
cada uma das equações.
1 3 1 1 m:J Determina as amplitudes entre o• e 360° que satis·
al - = - · cos a bl - sen a =- fazem as condições:
3 2 2 5
a) sen a > sen 70°
c> -1.= ~ a
4 2 b) cos (X < cos 20°
O RADIANO

Nova unidade de medida de amplitudes


de ângulo e arco: o radiano
O grau é a unidade base do
Atê agora temos usado o grau como unidade de medida de amplitude de ângulo e si st ema sexages im al ; cada
também de arco. grau tem 60 minut os d e grau
e cada minut o t em 60 seg un-
dos de g rau:
ATIVIDADE 15 O grau °
1 = 6 0' e 1' = 60"

Um grau pode ser definido como a nonagésima parte de um ângulo reto, ou seja, se
dividim1os um ângulo reto em 90 ângulos iguais, cada um tem amplitude 1 grau.
Usando o método da bissetriz para dividir um ângulo em dois ângulos geometrica- Já nos Elementos, de Euclides,
mente iguais, descobre qual a melhor aproximação que se pode obter, por este proces- se ensina a co nstruir, com
régua e com passo, a bissetriz
so, para 1 grau.
de um ângulo.

Vamos agora dar-te a conhecer a nova unidade de medida de amplitude de ângulo


e arco: o radiano.

ATIVIDADE 16 Como obter um radiano

Nesta atividade, que deve ser realizada por pares de alunos, são necessários um copo,
uma ta ça ou um prato, fio ou cordel e marcador.

Desenha uma circunferência Localiza o cenuo!,.l e marca Volta a colocar o copo e enrola
com um marcador e um copo. o raio num fio. o fio à volta da base do copo,
assinalando os dois pontos A e 8 ctot Recorda como podes obter,
sobre a circunferência. com algum rigor. o centro de
Une-os ao centro. uma circunferéncia !XEQMAT,
r to.•ano, páginas 61 e 62>.
)

Obtiveste um angulo
de amplitude 1 radiano
O ângulo AOB mede um radiano
se o arco AB tiver comprimento
Radiano é o ângulo que determina, em qualquer circunferência com centro no igual ao raio da circunferência.
seu vértice, um arco de comprimento igual ao raio. O seu símbolo é rad.

ATIVIDADE 17 ccPoder de argumentação••

Desenha um hex~gono regu lar inscrito numa circunferência. Tendo em atenção a defi-
nição de radiano e o facto de o lado do hexágono ser igual ao raio da circunferência,
justifica a afirmação:
•Um ângulo de amplitude 1 radiano mede um pouco menos de 60°.•
Apresenta os teus argumentos por escrito e de forma convincente. O radiano é a unidade do sis-
t ema circular.

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


O RADIANO

Como o perímetro de um círculo de 1t rad 1,57 r,,d


raio r é 2n:r, o raio • ca b e• 2n: vezes 2
(aproximadamente 6,28 vezes> na circun-
ferência, ou seja, um radiano cabe 2n:
vezes num arco Cou ângulo> de 360° :
- r~d ~ 14 ra Orad
360° = 2n: radiano C2n: rad>
A igualdade 1t rad ; 180° nAo 21t rad " 6.28 rad
quer dizer que 1t ; 180 <o que,
aliás, é falsol. Significa que um As correspondências seguintes são
ângulo que mede 180, no sistema equivalentes à anterior:
sexagesimal, mede 7t <• 3,14), no
sistema circular. 180° = n: rad C= 3,14 rad)
31t rad ... 4, 71 rad
90° = ~
2 rad (= 1•57 rad> 2
3
270° =
2
1t rad <= 4' 71 radl

1m Numa circu11ferência de raio ATIVIDADE 18 Com radianos


5 cm, qual é a amplitude, em
radianos, de um arco de 10 cm de 1. Observa as inform ações contidas no referencial anterior e indica o quadra nte a que
comprimento? pertence o lado extremidade de um ângulo de amplitude:
a> 1,8 rad; b) 3 rad; d 1.2 rad; d) 4,5 rad; e) 5,5 rad.

mlJ O perímetro de uma circun- 2 . Tendo em aten ção que ângulos que diferem de múltiplos de 2n: rad Cou seja, múltiplos
ferência é 12rt cm. Qual é a de 360°) têm o m esmo lado extremidade, indica o quadrante a que pertencem os
amplitude de um arco de circun
ângulos de amplitude:
ferencia com 3 cm de compri-
mento? a) 10 rad; b) 5,3 n: rad; c) - 2 rad; d) - 12 rad.

O radiano é uma unidade de medida de amplitudes de iingulo que facilita o cálculo


do comprimento de um arco de circunferência.
mi Numa circunferência de raio
4 cm, quanto mede um arco de
amplitude 2,5 rad? EXEMPLO

Uma circunferência tem 5 cm de raio. Determina o comprimento de um arco dessa cir-


cunferência de amplitu de:

a) 160° b> 1,5 rad

Resolução

a) Temos de estabelecer a proporção


360° - 2 n: 5 (perímetro do círculo, ou seja, comprimento da circunferência>
160° - c

160° X 10n:
Atenção c= <::::) c "' 14 cm
360°
Escrever ; é o mesmo do que
b) Como 1 rad iano corresponde a um arco de comprimento igual ao raio da circun-
escrever 21 1t
ferência. para obter o comprimento de um arco de 1.5 rad de amplitude. basta multi-
31t é . plicar 1.5 pelo raio da circunferência:
'd·enllca,
Oe forma 1 . T 1guaI

a ~ 1t
7
ou : é igual a ~n c = 1,5 x 5 = 7,5 cm

---------------------------·
GRAUS H RADIANOS
Para além da simplificaçAo do cálculo do comprimento de um arco de circunferência Comprimento d e um arco de
ou da área de um setor circular, a utilizaçAo do radiano tem outras vantagens, nomeada- amplitude a numa circunferência
de raio r:
mente no cálculo infinitesimal e diferencial, como terás oportunidade de perceber no
12.0 ano. •a 2 n r ; C! n r se a. for
360° 180°
dada em graus

Graus H Radianos ·a r se a. for dada em radianos

De um modo geral, para converter graus em radianos ou radianos em graus, basta


estabelecer uma proporçAo, usando, por exemplo, a correspondência: Área de um set or circular de
amplitude a num circulo de raio r.
180° H n: radianos
•~g;. 2
se a. for dada em graus

a. r2
• - - se a. for dada em radia -
2
nos.

EXEMPLO 1 I1D Converte em radia nos:


a) 60°
Determina a medida em radianos da amplitude de um ângulo de 100°.
b>30°

Resolução c> 1soo


d ) 240°
Se x é a medida em radia nos, estabelecemos a proporção:
el - 120°
180°- n: rad
100
100 x n ~ x = ~ n rad pois - 5
100° - x rad x= - =-
180 9 180 9

Também podemos dizer que x .. 1,75 rad, substituindo n por 3,14.


1!11 Converte em graus:
a) 67n rad
3Sn rad
'
EXEMPLO 2 bl
'

c) 3,14 rad
Determina, em graus, a amplitude de um ângulo de:
d) ..=ll rad
4n 4
a) 0,2 rad b) 5 rad

Resolução
180°
a) n rad - 180° x = 0,2 x - - ~ x =36
- graus
1t 1t
0,2 rad - x

X "' 11,5°

b) n rad - 180°
4 M ais sugestões de trabalho
- n x 180°
4 5 4 Exercícios propostos n.os 141,
-n rad - x x= ~ X =- X 180° ~ X= 144°
5 1t s 142, 143 e 144 (página 73).
·---------
TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11
CALCULADORA

--------------------------------------------------------~
EXEMPLO 3

Na atividade 17, deves ter provado que um ângulo de 1 radiano mede, em graus, um
valor próximo de 60. Vamos mostrar que 1 radiano corresponde, aproximadamente. a
57° 17' 45".

Na calruladora, depois de obteres Resolução


x ~ 57,2958
n: rad- 180° 180 X 1
• Casio 1 rad- x X= ~X% 57,2958°
1t
JOPTN J, !>, ANGL. ;;;;
ou seja, usando (ou não) as potencialidades da calculadora,

·Texas X = 57° 17' 44,81 "


ANGLE, 4:1>0MS, @TER].
lENTERI ~--------------------------------- - ·----------------------------·

Calculadora
As calculadoras também permitem fazer a conversao de graus em radianos, ou
radianos em graus. consoante o sistema de medida de amplitude de ângulo selecio-
nado.

Calculadora Casio
Quando a unidade selecionada é o grau <Degl, transformas. por exemplo, 1t radianos
A seleção da unidade é feita em em graus, fazendo n:, OPTN J. ANGL. r. EXE 1.
SETUP] nas calculadoras Casio e
em IMooêl nos modelos Texas. Para converter 4n: rad em graus:
n:
4. OPTN I. ANGL, r, EXE I.

Se a unidade selecionada é o radiano <Radl, transformas, por exemplo, 90° em


radianos. fazendo.

mJ Recorrendo às funções da 90, OPTN I. ANGL, o, I EXE I.


calculadora, transforma:
alem radia nos, 180°, 120° e Obténs ;
225• <2c.d.l
bl em graus, 2 rad, - 1,6 rad, Calculadora Texas
37t rad 7" rad
4 • 6 Quando a unidade selecionada é o grau <Deg), convertes, por exemplo. 1t radianos
em graus, fazendo:

n. l 2nd I I ANGLE J. 3: r, I ENTER I I ENTER I.


IEll Usando o modo adequado •
da calculadora, determina valores Para converter~ rad em graus. tens de usar parêntesis:
aproximados de: 4
al cos 1• e cos 1 rad
<n: 4>. [ 2nd li ANGLEI. 3: r, I ENTER I I ENTER I.
bl sen 12• e sen 12 rad •
Se a unidade selecionada é o radiano <Rad>. transformas, por exemplo, 90° em
radianos. fazendo:

90, 2nd I IA'i'[GLEI. 1: •. ENTER ~. I ENTER J.


I

Obténs 1,57079 .... um valor aproximado de ; .


SENO, COSSENO E TANGENTE DE UM NÚMERO REAL
Usando o radiano como unidade de medida de amplitude de ângulo, podemos consi-
derar as funções seno, cosseno e tangente como funções de varíavel rea l, defi·
nindo:
sen x = sen <x rad)
cos x = cos <x rad) lfn Obtém, com a calculadora
grMica no modo rad, os gráficos
tg x= tg <x rad)
de y ; sen x, y = cos x e y = tg x
na 1anela l- 2n, 2nl x 1-2, 21,
escala 2I! em x e 0,5 em y , e
EXEMPLO interpreta as características <domí-
nio, con tradomínio, sinal, varia-
sen ~ = sen ( ~ rad) = 1 sen (2rr) =sen (2rr rad) =O çJol que já estudámos.

cos 1t =cos <rr rad) =- 1 2 2


cos 3rr = cos ( 3Jt rad ) = O

·--------- --------------------·
O estudo já feito permite também afirmar que:

sen <x + k 2n) = sen x, V x E IR, com k E ~ A partir de agora, qLiando usares
cos (x + k 2rr) = cos X, '<I X E IR, com k E ~ as fu11ções trigonométricas da cal-

tg (x + kn) = tg X, V X E IR\ g + krr }· com k E ~


culadora <sen, cos, tan ou sen 1,
cos 1 e tan 1l tens de verificar se a
unidade de medida de amplitude
As afirmações anteriores traduzem que as funções seno e cosseno admitem, como de ângulo selecionada na calcula-
período, qualquer múltiplo de 2rr e a função tangente admite, como período, qualquer dora é a que pretendes utilizar.
múltiplo de n. Observa os gráficos que pedimos no exercício 126 e interpreta o conceito
de período em termos gráficos.

P diz-se perfodo de uma função f se '<I x E 0 1, f <x + P> = f Cx) IED N um referencial, sobre o
circulo trigonométrico, marca os
ângulos de amplitude:
Quando uma função admite um período, diz-se uma função periódica.
al ~ Sn 7n .!.!!!_
6'6 ' 6 ' 6
bl ~ 2n 4n Sn
3'3'3 ' 3
ATIVIDADE 19 Múltiplos de : radianos c> ~ 3n Sn 7n
4' 4 ' 4 ' 4
O cfrculo da figura está dividido em 12 ângu- y <Usa uma cor por alínea.>
los iguais. o

1. Indica, em radianos, uma am plitude de


cada um dos ângulos AOB, AOD, AOF,
AOH, AOK e AOL e indica tam bém uma
expressao das amplitudes dos ângulos que
têm o lado extremidade sobre b C e
sobre H B.

1t 1 1t
2. Sabendo que sen - =- cos -= - - e tg
V3 1t
6= - 3-
V3
6 2' 6 2
e usando as simetrias existentes, calcula o va lor exato de: Se um ângulo admite a ampli-
tude Ct. rad também admite
Sn 7rr 11 n Sn 2rr
sen
6 , cos 6, sen - - , tg
6
6, sen 3, cos 34rr e tg 3Srr . qualquer amplitude
<a + k 2n) rad, k E 1Z

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço ti


SENO, COSSENO E TANGENTE DE UM NÚMERO REAL

ATIVIDADE 20 Senos, cossenos, tangentes e simetrias

1. Num referencial, representa um ponto A em posi-


ção idêntica ao da figura. Marca o ponto: y

a) B simétrico de A em relação ao eixo Oy; ,A


b) C simétrico de A em relação à origem O;
c) D simétrico de A em relação ao eixo Ox.
lfii Investiga se as me didas
o X
seguintes correspondem a ângu- 1\
los com o mesmo lado extremi- 2. Supondo que XOA = a rad indica uma ampli-
dade. tude, em radianos, de cada um dos ângulos
3n n XOB, XOC e XOD.
a) - e --
2 2
bl - 11n e 7n 3. Relaciona com sen a, cos a e tg a, o seno, cos-
6 6 seno e tangente de cada um dos ângulos XOB,
9n n XOC e XOD.
c> - e --
4 4
dl 14n e 2n
3 3

ATIVIDADE 21 Mais aplicações de simetrias


O seno e o cosseno nao admitem
perfodo n; repara, por exemplo, 1. Divide o círculo trigonométrico em 10 partes iguais e determina as amplitudes a do
que: intervalo [0, 2n[ que satisfazem as equações:

sen (1+n),. sen 1 a) sen a= sen 51t b) cos (X = cos ( _ n


COS (1+1!) ~;<COS c) sen a=- sen 521t d) cosa =- cos
71t
5
131t 161t
e) sen a= sen - - o cos (X = cos s
5
141t
g)tg (X = tg ( - ; ) h ) tg a = tg -
5

2. Divide o circu lo trigonométrico em 8 partes iguais e determina as amplitudes e do


intervalo [0, 2n[ que satisfazem as equações:

1t
a) cos e = cos - b) sen e = sen (- :)
4

c) sen e = - sen (! 1t) d) cos e = - cos ( ~ n)


e) tg e =- tg 471t o sen e = cos -114-1t

As atividades anteriores sugerem, e recordam, relações entre senos, cossenos e tan-


gentes que já enunciámos em termos de amplitudes de grau e que agora são indicadas,
uti lizando o sistema circular.
VALORES EXATOS DO SENO, COSSENO E TANGENTE DE :, ; e :

Relação entre as razões trigonométricas


de -a., n ± a, 'IT
± a, -3n- ± a e sen a.,
2 2
cosa e tg a

y
sen (- a ) = - sen tt1111 sen (n - a> = sen <X sen bt + a> = - sen a
cos ( -a) = cos a. cos ( I[ - cU = - cos <X cos <n + ex> = cos a
tg ( a.) = tg (X tg (n - a>= - tg a tg bt + a>= tg a.

sen ( ; - a.) = cos a. sen ( ; + a) = cos a


cos ( ; - a) = sen a. cos ( ; + a) = - sen a
1 1
= - - = cotg a tg (2!. + a) = - = - cotg a
tg a. 2 tg a

sen (
3
2
rr. a) = cos a sen (
3
2
rc + a)= - cos a

3 3
cos ( n -
2
o:) = - sen a. cos (
2
7t + a ) = sen o:

tg ( 32n - <X) = tg1 <X = cotg <X tg ( 3 7t +


2
o:) = - tg1 =
(X
cotg o:
uu Estas relações podem traduzir-
-se d1zendo que as funções
x......., sen x
Valores exatos do seno, cosseno e tangente e
'IT 'IT 'IT x ~ tgx
de - - e - sao 1m pares e a funçAo
6' 4 3 X._, COS X
é par.
O quadro da página 17 pode agora ser reformulado, atendendo às correspondências:

~H 30° ~H 45° ~H 60°


6 4 3

'l7 7T 'IT

6 4 3
·-
seno 1 v2 1/3
2 2 2

cosseno V3 V"2 l
2 2 2

-
tang. V3 ~

I V3
3
L-
Mais sugestões de trabalho
Exercidos propostos n.os 14 5,
Podemos aplicar os valores da tabela e as relações estabelecidas anteriormente para
146 e 147 <página 73).
calcular os valores exatos do seno, cosseno e tangente de vários ângulos.

TEMA 1 • G~om~troa no Plano e no Espaço 11


VALORES EXATOS DE SENO, COSSENO E TANGENTE

y EXEMPLO
Srt ..!!..
T "'c::--±--?'(' 6 Calcula o va lor exalo de:
• 7rr 22rr
a) cos 6Srr b) sen-
4
c) tg - -
3
Resolução

~) ~= - \/32
y
a) cos Srr = cos ( rr- = - cos
6 6 6

b) sen ?rr = sen ( 2rr-


4
~)
4
= sen ( - ~) = - sen ~ =- Vi
4 4 2
2
c> tg ~rr = tg (7rr+ ; )= tg ( 7t + ; )= tg ( ;) =V3
d) sen ( -
2
3
2
rr ) = - sen ; = - sen ( rr - ; ) = - sen ; = - ~
ATIVIDADE 2.2. Valores exatos de senos, cossenos e tangentes
1. Repara que -2 1t = 1t - -lt -9 1t = 2 1t + -1t - - = 31t - lt e d e mo d o 1'd entiCo
177t . .
3 3 ' 4 4' 6 6 ' '
escreve cada uma das frações seguintes como soma, ou diferença, de um múltiplo de
1t e um número do intervalo ]o; ; [:
" a) -
Srr b) 77t c> 1Sn dl _ Sn ) 350n
3 6 4 3 e 3

2 . Usa as decomposições anteriores e o quadro dos valores exatos das razões trigono-
métricas de ~ e ~ para calcular o seno, cosseno e tangente das amplitudes de
1t,
lfm Re correndo ~ tabela da 6 4 3
página anterior e a simetrias do ângulo do ponto 1 desta atividade.
árculo trigonométrico:
1. identifica a amplitude de um --------------------------------------------------------~
EXEMPLO 1
ángulo do 4.0 quadrante:

a) com cosseno igual a f Sabendo que sen (rr- a> = ~ e a E]; ; rc[ , ca lcula o valor ex ato de

bl com seno igual a - f sen ( ; +a) -2 sen (rr + a> + tg (a - rc>.

c) com cosseno .tgua I a 2V2 Resolução

2. identifica a amplitude de um
Sabes que sen <rc - a> = sen a, logo, sen cr. = ~. Como sen ( ; + a ) = cos a,
ângulo do 2.0 quadrante: sen (7t + cr.l = - sen a e tg <cr. - rrl = tg cr. a expressao dada é equivalente a

a) com cosseno igual a - f cos cr. + 2 sen cr. + tg a . A determinação de cos cr., conhecido sen cr., fa z-se
recorrendo à fórmula fundamental da Trigonometria:
bl com seno igual a v; De cos2 cr. = 1 - sen2 a vem cos2 a = 1 - ( ~ r ~ cos a = : . Como a E 2.0 Q

1
3
As relações entre senos e cossenos
de ângulos suplementares, com-
.
e cos a = - - -
Va sen a
e tg a = cosa =
Va 1
-3 = - Vs =--e·
\fa
plementares ou que diferem de
3
múltiplos de ; sAo as mesmas,
independentemente dos qua- \fa 2
Então. o valor da expressão é - - + - - - =
16 - 11 \ÍS ,'8
drantes em que se encontram os 3 3 8 24
ángulos.
VALORES EXATOS DE SENO, COSSENO E TANGENTE

EXEMPLO 2
--------------------------------------------------------· Atenção
Para cada equaç~o possível do
Com o auxílio da calculadora , determina um valor aproximado às centésimas do ripo sen x = k , cos x = k ou

valor de aE J; ,n[ que satisfaz:


rg x = k a calculadora dá-te,
apenas, uma soluc~o.

a) sen a = 0,8 b) tg (X = -0,7 c) cos (X= - 0,2

Resolução y

lt- 0.93
a) Fazendo, na calculadora, sen- 1<0,8> , obténs o valor aproxi- llilJ Recorrendo à calculadora,

mado 0,93, que tem seno 0,8 mas que está no intervalo ]o; ; [ determina com 2 c.d. o valor de
xE )n;
3
; [ que satisfaz:
O valor de a pretendido é n - 0,93 "' 2,21
al cos x = - 0,8

y
bl sen x = - 0,75
b) O va lor fornecido pela calculadora para tg- 1(-O, 7l é, -------
aproximadamente, - 0,61 pertencendo este valor ao
- 0,61 +1t
intervalo J- ;. ol. K
- 0.61
A resposta pretendida é x .. -0,61 + 1t "' 2,53

EXEMPLO 3

Determina o quadrante a que pertence um ângulo x acerca do qual se sabe que


y
3
sen (!t + x> < O " sen ( 1t - x) > O
2
Resolução
Como sen <n + x> = - sen x tem -se - sen x < O ~ sen x> O e, porque
)(

3
sen ( 1t -
2
x) = - cos x , tem-se - cos x > O ~ cos x < O
Sendo o seno positivo e o cosseno negativo, o ângulo só pode estar no segundo qua- !& x
z
drante.
·--------- ------------------------------------------------------------------·'
Áreas que variam •••n2l 1121 Esra
arividade deve ser realizada
ATIVIDADE 23
com um programa de geometria
Os losangos da figura têm lado unitário e o ângulo assinalado com x varia entre O e rr. dinâmica.

/7 X \{\
1. Descreve como varia a area dos losangos quando x aumenta de O a rr.

2. M ostra que a área dos losangos pode ser dada, em função de x, por A<xl = sen xe
justifica que a área é maxima quando o losango é um quadrado.

3. Há valores de x diferentes que correspondem a losangos com a mesma área.


Exprime simbolicamente esta afirmação, completando a frase:
M ats sugest ões de trabalho
A<xl =A< >
Exercidos propostos n.os 14 8,
4 . Determina os valores de x para os quais a área do losango é 0,5 (unidades quadradas>. 149, ISO e 151 (p~ginas 73 e
74)

TEMA 1 • Geon1etroa no Plano e no Espaço 11


----------------------------------------------------------------------------------------------------------

TESTE 4 - Cinco + Cinco


PARTE I

As cinco primeiras questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.

1. Quais as amplitudes que correspondem ao mesmo par de semirretas?

11
CA) 6
7n
rad e 6n rad (8) - 251t rad e
6
1t rad
6
Sn 137t
CCl - 6lt rad e T131t rad CD) - 6rad e 6rad

2. Numa ci rcunferência de ra io 4 cm, um arco de 2 cm tem amplitude:


lt
CA) 2 rad (8) 1t rad

1
CCl 2 rad CD) 2 rad

3. Qual das afirmações seguintes é verdadeira?


y

(A) cos (2 rad) > cos ( 1 rad) Z rad


4 1t rad

( 8) sen G rad ) > sen ( ~lt rad)


5 ..!L rad
5

CC) sen (2 rad) > sen (3 rad>


"
CD) tg (2 rad) > tg (1 rad)

4 . A expressão sen (lt - oJ + 2 cos (~ - a) é equivalente a:

<A> sen a - 2 cos a CB) 3 sena

CCl cos a + 2 sen a CD> -3 sena

S1t 71t
S. O valor exato da expressão 2 cos - + tg - é:
6 6

CAl \Í3- 1 (8) 1 - \Í3


- 2 \Í3 cm V3
(C) 3
3
___________ ,

PARTE 11

Indica todos os cálculos que efetuares. Explica os racioánios e justifica as conclusões.

6. Na bicicleta da figura seguinte, a roda grande tem 45 cm de raio e o raio da roda pequena é apenas 15 cm.
Quando a roda grande dá uma volta completa, qual a distância percorrida pela bicicleta e qual a amplitude.
em radianos, do ângulo descrito pelo raio da roda menor?

7. Para os ângulos Ct de um certo quadrante tem-se:


sen ( ; + Ct) > O e sen ht - etl < O

Indica, justificando, se nesse quadrante o cosseno cresce ou decresce.

3
8 . Seja eE ]; ;
2
n [ um ângulo cuja tangente é - 2,5.

al Recorrendo à calcu ladora, determina, com arredondamento às centésimas, um va lor aproximado para e.
bl Determina o va lor exato da expressão 2cos e+ cos ( ; - e}
9 . Indica todos os ângulos cujas ampli tudes pertencem ao intervalo [- n; 2nl e que têm o seno, em va lor
7
absoluto, igual ao seno de n .
3

10. Seja sen et = b 2 - 2b uma equação na variável real a e b E IR.

a) Determina os valores de b para os quais a referida equação é possível em ]-n; -; [·


b) Seja b = - .!. . Determina, com aproximação às centésimas, o menor valor positivo e o maior valor nega-
4
tive de a que satisfazem a equação dada.

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS ELEMENTARES

Para responder à última questão da atividade 23 resolveste a equação


1
sen x = com x E lO, n(
2
Equações idênticas surgem, com frequência, na resoluçiio de problemas de geome-
tria, astronomia, física, cartografia ou navegação, não se excluindo a possibilidade de
Recorda
Com k E Z resolver equações trigonomêtricas fora do contexto de qualquer situação concreta.
sen <x + k 2ru = sen x As equações trigonomêtricas podem ser resolvidas quer no universo das amplitudes
cos <x + k 2nl = cos x
de ângulo (expressas em graus ou em radianosl, quer no universo IR ou em qualquer
tg <x + knl = tg x
subconjunto dos anteriores.

Em exemplos, atividades e exercícios deste manual, resolveste várias equações, de


um modo geral, em intervalos limitados.

Vamos trabalhar agora, preferencialmente, em IR, mas o caminho a seguir vai ser
idêntico ao que usámos atê aqui: recurso ao circulo trigonomêtrico e a simetrias e
recurso à calculadora quando trabalharmos com valores aproximados.

Equa~ões trigonométricas cujas solu~ões, em IR, podem ser apresen-


tadas numa única expressão

EXEMPLO

Resolve as equações:

a) sen x = 1 bl sen C2xl = 1 c> cos x =O d ) cos ( x + ; ) =1 e) tg x =O

Recorda Resolu~ão
Seno ~ ordenada
Cosseno ~ abcissa a) O ponto A ê o único ponto do circulo trigonomêtrico
que tem ordenada 1. Só os ângulos que têm o lado y
extremidade sobre ÓA têm seno igual a 1. Uma A

medida do ângulo XOA ê 90° ou ~ rad.


2
Como a cada ângulo corresponde uma infinidade
X
de medidas que diferem de múltiplos de 360° ou de
IEII Resolve as equações: 2n rad, as soluções da equação sen x = 1 são os
va lores x = 90° + k 360°, k E :Z (no universo das
al cos x = -1 <em graus> ampli tudes do ângulo expressas em graus> ou
x = ~ rad + k 2n rad, k E :Z Cno universo das amplitudes de ângulo expressas
bl sen C3xl = - 1 Cem IR)
em radianosl ou x = ~ + k 27t, k E :Z (no universo IRl
cl sen (x-~) = O Cem IR)
bl A equação ê idên tica à an terior, apenas diferindo no argumen to do seno.
dl sen (;) e2 sen C2xl = 1 <=} 2x =90° + k 360°, k E 7L. <=} x = 45° + k 180°, k E :Z

ou
1t 'TT
sen C2xl = 1 <=} 2x = - + k 21t, k E :Z <=} x =- + k'TT, kE 7L.
2 4
c> Há dois pontos no círculo trigonomêtrico com abcissa zero: os pontos A e B. Os
ângulos com o lado extremidade sobre ÓA ou sobre ÓB têm amplitudes:

X= 90° + k 360°, k E Z OU X = 270° + k 360°, k E Z


-------------·
EQUACÕES
, COM TANGENTES

·------- IID Substitui k por O, - 1,


1, 2, - 2
Mas, como os lados extremidade destes ângulos estão e calcula os valores das expres-
y 90• ou A rad
sobre a mesma reta, as soluções podem ser apresentadas A 2 sões
numa única expressAo: 90° + k 180°
- 90° + k 1ao•
X = 90° + k180°' k E z )( 2700 + k 180°
lt em cada caso.
Em IR, cos x = O ~ x = + k n, k E Z
2 B 270• ou .l1l. rad
Fonnula a conjetura que os c.llcu-
t claro que, em vez de tomarmos ; para referén- 2 los anteriores te sugerem.
. 3n n Sn
c1a, podemos tomar 2, - 2, 2 ou qualquer outro valor que tenha cosseno zero:
3n n
cosx=O~x = - +kn kEZ~x = - -+ kn kEZ ... y
2 ' 2 '

d) Em 1R, cos 0+ ~)= 1 ~ x+ ~ = O+k2n,kEZ~


1 )(
lt
~X= - - + k 2n k E Z
3 '

e) A tangente é zero quando o seno é zero.


tg X = 0 ~ sen X = 0 ~ X = 0 + kn, k E Z ~ X = kn, k E Z OU
tg x = o ~ sen x = o ~ x = 0°+ klso·. k E z ~ x = klso•, k E z
----------------------------------------4 mJ
1. JustifKa as equivalências seguintes
e resolve em IR as equações:
Equações com tangentes al sen <x+ 1tl = 1 <=> sen x= -1
Como ângulos que diferem de múltiplos de n radianos têm a mesma tangente, o
conjunto das soluções das equações do tipo tg x = tg a também se apresenta numa bl t+sen(x- ;)= 2 <=>
única expressAo. <=>COSX=-1

tg X= tg <X ~ X= <X + kn, k E Z y


2. Resolve, em R, cada uma das
ou, em graus, equações seguintes e indica as
soluções que pertencem ao
tg X= tg a ~ X= U. + k 180°, k E 1Z intervalo [-Jt, 2!tl.
a) cosa= O
ou ainda,
bl 3 sen !!.. = O
tg x =a ~ x = tg- 1 (a) + kn (ou + k 180°), k E 1Z 2
d cos <2x> + 1 = O
sendo tg- 1(al um valor cuja tangente é igual a a.
dl sen ~ · cos ~ = O
A utilização da ferramenta tan- 1 da calculadora permite obter um valor do intervalo e> tg <26> = - 1
V3
] -~-~[<ou
1
entre -90° e 90°). fl cos x =- A senx = - - -
2' 2 2 2

---- ---------------------------------------------------- ~
EXEMPLO

Resolve, em IR, as equações:


Com a calculadora em graus,
a) tg x = tg -
lt
7
b) tg X = v'3 tg- • (\ÉJ) = 60° e
1t
60° ~ rad.
Resolução 3
a) tg X = tg ~ ~ X = ~ + kn k E Z '
7 7 ' I
I Mais sugestões de trabalho
\/3 ~ tg X = tg ~ ~ X = ~
I
b) tg X = + klt, k E Z I Exercidos propostos n.os 152,
I
153, 154 e 155 (página 74)
'
I
~--------------------------------·

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço tt


EQUAÇÕES COM SENOS

Equa~ões trigonométricas cujas solu~ões, em IR, se apresentam


em duas expressões

EXEMPLO (equa~ões com senos)

a) sen x = sen
J(
5 c) 2 sen a + 1 = O e) sen <2xl = sen (x+ :)
1
b) sen x= -
2
d) 2 sen <n x) = \'3
Resolução
a) Como sen a = sen (n - a) e como àngulos com o mesmo lado extremidade admitem
medidas que direrem de múltiplos de 2n tem-se
J( J( J(
sen x = sen- ~ x =- + k2 n, k E 7l v x = 1t- - + k2 n, k E 7l ~
5 5 5
Com a calculadora, em graus, 7t 47t
5
~ X= + k2Tt, k E 7l v X= + k21t, k E 7l S
sen· ' (f) = 30° e 30° ~ ~ rad.

y b) Depois de identi ficarmos um ângulo com seno ~ , ricamos numa situação


.ll idêntica à alínea al. Recorrendo à tabe la de va lores exatos ou à ca lculadora,
6 7t 1 - 1
temos que sen = '6 2.
Entao, sen x= ~ sen x = sen 6 ~
J(
2
J( J(
~X = 6 + k2n, k E 7l v X= 1t - 6 + k2n, k E 7l
1t Sn
~X= + k21t, k E 7l v X = + k2 7t, k E 7l
6 6
y
c> 2 sen a + 1 = O ~ sen a = - 2·1
Como sen
( 6-n) = - 21 a equaçao
_ sen a = - 2
1 e• equtva
. Ien te a sen a = sen ( - 1t)
6
~

71t _.ll ~a=-!!+


6
k2n k E
'
7l v a= n- (- ~) + k2n k E 7l
6 '
~
6 6
7t ln
~a=-- + k2n k E 7l v a = - + k2n, k E 7l
Com a calculadora, em graus, 6 ' 6

sen· 1 (-~) = - 300 e .v{;;' ,13


d) 2 sen (nxl = .l ~ sen (nxl = - - ~
2
- 30° ~ .::!!. rad. 7t
6 ~ sen (nxl = sen
1t
3 ~ nx =
3 + k21t, k E 7l v nx = n - 37t + k2n, k E 7l ~
Com a calculadora, em graus, 1 2n
~ x =- + 2k, k E 7l v 1tX = - + k2n, k E 7l ~

\~) = 60° e
3 3
sen· 1 (
~X= J1 + 2k, k E 7l
3 + 2k, k E 7l v x=
2
60° ~ ~
3 rad .
e) sen<2xl =sen (x + :)~2x = x + :+k2n, k E Z v 2x=n -(x+ :)+ k2n, k E Z

7t 7t
~ 2x- x =
6
+ k2n, k E 7l v 2x = n - x - k2n, k E 7l ~ 6
J( J(
~ X = + k27t, k E 7l v 2X + X = 1t - 6+ k2n, k E 7l ~
6
n 5n
~x = 6 + k2n, k E Z v 3x = 6+ k2n, k EZ~

~ X= n: k2 k E 7l v x = 5n + k2 n k E 7l
6+ lt, 18 3 '
·-
EQUACÕES COM COSSENOS
I

Tal como os exemplos anteriores sugerem,


sen x= sen o:~x = o:+ k2 ~t, k E Z v X= 1t-o: +k21t, k E Z

ou, em graus,

sen x = sen o:~ x =o:+ k 360°, k E Z v x = 180°- o: + k 360°, k E Z mJ Resolve, em IR, as equa-
ções:

ou ainda, sendo a E [- 1, 11 al sen x = sen (-:)


sen x =a~ x = sen- 1 (o) + k21t, k E Z v x = n - sen- 1 <a>+ k2 n, k E Z
bl 2 sen x - 1= O
ou x = sen- 1 (o) + k360°, k E Z v x = 180°- sen- 1 (o)+ k360°, k E Z
sendo sen 1 <a>um valor que tem seno igual a a. cl sen (29> = cos 31l
dl \Í2 sen (x + ~) = 1
A utilizaçllo da ferramenta sen- 1 da calculadora permite obter um valor do intervalo
el sen <3xl = sen x
[- ; ; ; J (ou entre -90° e 90°).

EXEMPLO (equa~ões com cossenos)

Resolve, em IR, as equações:

a) cos x = cos 521t b) '{i cos (2xl = 1

\13 I)
c) cos x = - --
2
d) cos ( lt
3
I
= cos ( 1t + : )

Resolução

a) Como cos o: = cos < -o:> e como ângulos com o mesmo lado extremidade admitem
medidas que diferem de múltiplos de 21t, tem-se
2n 2n 21t
cos X = COS - ~ X =- + k21t k E Z v X = - - + k2n k E Z
5 5 ' 5 '
Nota
Se pretendermos as soluções do intervalo [Q; 4nl, atribuímos valores convenientes
a k E Z.
2n 2n . . d 2n
Para k = O, o btemos x = 5 v x = - 5. nao nos mteressa n o a so1uçã o - 5 por
não pertencer ao intervalo indicado.

2n 12n 2n Bn
Para k = 1, temos x = - + 2n = - - v x = - - + 2n = - pertencendo ambos os
5 5 5 5'
valores a [Q, 4nl.

2 lt
Para k = 2 , as so Iuções sào x = + 4 1t, que é supenor
· a 4 1t e nao
· pertence,
5
portanto, ao intervalo [0, 4ltl e obtemos também x =- 2
lt + 4n = 18n que é outra
5
das soluções pretendidas. 5

Para k > 2 v k < O obtemos soluções fora do intervalo pretendido.


As so1uçoes
- desta equaçào, no ·mterva1o [O; 4 1t1, sao,
. entao,
. 5 2n . 5
Bn 12n
. - 5- e -18n
-.
5
---·
TEMA I • Geometroa no Plano e no Espaço 11
EQUAÇÕES COM COSSENOS

r•••-••-••••••----------------------------•••• ------------------------~

~ 1 n
Com a calculadora em graus, bJ V 2 cos (2x} = 1 <=> cos (2x} =\12 <=> cos <2x> = cos 4
1 n n
cos- 1 ( V2 ) = 45• e <=> 2x = -+ k2n, k E 72. v 2x = - -+ k2n k E 72.
4 4 '
4S· ~~ rad n n
4 <=> X= 8+ kn, k E 72. v X= - 8 +kn, k E 72.
1 V2
Repara que V =
2 2 c) COS X
V3
= - - - <=> COS X = COS -
Sn
<=>
2 6
Com a calculadora em graus, Sn Sn
<=> X = - + k2n, k E 72. v X=-- + k2n, k E 72..
6 6
cos-•(- v; ) = 1so• e
d) cos ~~ = cos ( nt + ~ ) <=>
1so• ~ ~ n rad
6
~ = nt +2!. +k2 n
y
<=>
3 6 '
k E 72. v rrt = - (nt
3
+2!.)
6
+ k2n k E
'
72.

t 1 t 1
<=> - = t + - + k2 k E 72. v - = -1 - - + k2 k E 72.
3 6 ' 3 6 '
<=> 21 = 61 + 1 + 12k, k E 72. v 21 = - 61 - 1 + 12k, k E 72.

<=> -41 = 1 + 12k, k E 72. v 8t = - 1 + 12k, k E 72.

<=> I= - .!. - 3k k E 72. v I= - _!+ 1_ k k E 72.


4 ' 8 2 '

Resumindo:

cos x= cos a<=>x = a +k2n, k E Z v x= - a +k2n, k E Z

ou, em graus,

cos x = cos a<=> x = a + k360°, k E 7L v x= a + k360°, k E Z

ou ainda, sendo o E [-1, 11

cos x = o <=> x = cos- 1 (a) + k2 n, k E 7L v x = - cos- 1 (a ) + k2 n, k E 7L


ou x = cos 1 (a)
+ k360°, k E 7L v x= - cos 1 <a>+ k360°, k e: 7L
sendo cos- 1( a) um valor que tem cosseno igual a o.
·-·
A utilização da ferramenta cos- 1 da calculadora permi1e obter um valor do intervalo
W, nl <ou entre o• e 180°>.
EXEMPLO (outras equações trigonométricas)
rEB Resolve, em IR, as equações:
a) 2 sen 2x + sen x =O <=> sen x <2 sen x + 1J = O
a> cos X = cos (7)
b} 2 COS X + 1 = 0
<=> sen x = O v 2 sen x + 1 = O <=> sen x = O v sen x = - 21
c> cos C2o:l = sen 7: <=> x = kn, k E 72. v sen x = sen (- ~ ) <=>
dl cos <3xl = cos ( x + t) <=>X = kn, k E 72. v X= - ~ + k2n, k E 72. v X= n - (- ~) + k2n, k E 72.
n
e > 2 cos ( ~;) - {2= O <=>X= kn, k E 72. v X = - (;+ k2 n, k E 72. v X = 67n + k2rr, k E 72. ______________ ..
·-
INEQUACÕES
, TRIGONOMÉTRICAS

b) y
1t kJt
b) tg 2 X= 1 ~ tg X = 1 v tg X = - 1 ~ X = 4 +2 'k E Z

c) sen (2x) = cos (x- ~ ) ~ cos ( ; - 2x) =cos (x- ~)


1t lt lt lt X
~ -- 2x = X- -+ k 21t k E Z v - - 2x = -X+ - + k 21t k E Z
2 3 ' 2 3 '
lt lt lt lt
~ - 3x =- - - - + k2n k E Z v - X= - - - + k21t k E Z
3 2 ' 3 2 '
Sn k2n 1t
~x= - - -- k E Z v x = - - k2rt k E Z
18 3 ' 6 '
(14 )
d) sen 2 x + sen x = cos2 x ~ sen2 x + sen x = 1 - sen 2 x ~ 2 sen 2 x + sen x- 1 = O Ull Recorda que sen o= cos (%- o)
Trata-se de uma equaç~o completa, do 2.• grau, na variável sen x.
Substituindo sen x por y, obtemos 2y 2 + y -1 = O que é equivalente a
1141 Recorda a fórmula fu nda-
y =- 1 v y =~ . Então, a equação dada é equivalente a sen x =-1 v sen x = ~ mental:
sen2x + cos2x = 1 <=>
~ x =- 21t + k2n, k E Z v sen x = sen 6lt <=> cos 2x = 1 - sen2x

1t 1t Sn
~X= - - + k21t, k E Z v X = - + k21t, k E Z v X = - + k21t, k E Z
2 6 6
e) cos x =- 0,2
Em radianos
N este exemplo, temos de usar valores aproximados: vamos considerar 2 casas deci -
cos- 1 (- 0, 2> = 1,77
mais.
cos x = - 0,2 ~ cos x = cos 1,77 ~
~ x = 1,77 + k21t, k E Z v X= - 1,77 + k21t, k E Z

Nota
As soluções desta equação que pertencem ao intervalo [0; 2nl, apresentadas com 2
casas decimais, ~o x .. 1,77 e x :a -1,77 + 2n "' 4,51
·- --------------·
Inequações trigonométricas
EXEMPLO

1
a) sen x <?: - em [0, 2nl
2
Atendendo a que sen '61t = 21. sen 6Sn = 2 y
lt
e atendendo à variaçao do seno: 6
o conjunto soluç.\\o é S = [.!E.: Sn ] X lin N uma pequena composição,
V2 6 6 explica por que razão a equação
b) cos x > - - em [0, 2nl 3 sen x - 2 = O tem 250 soluções
2 em [0; 250nl.
Sabes que cos - = - -
lt /2 e
7Jt \fi
cos- = - - Quantas so lu ções tem, nes se
4 2 4 2 intervalo, a equação sen x = 1?
E sen x = O?
O arco a cor na figura identifica as amplitudes
que satisfazem a inequaç.\\o pedida. X

O conjunto solução é S = [O, : [u J:n,2n]


Nota M ais sugestões de trabalho
Exercidos propostos n.05 156,
A mesma inequação em [- n, nl teria como conjunto solução s = ]- .!E.4 ' .!E.[
4 157, 158 e 159 <página 74l.
-------·
TEMA 1 • Geomelna no Plano e no Espaço 11
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
--------------------------------------------------------~
PROBLEMA 1

lAO e lABJ são duas barras articuladas com 1


cm e 4 cm de com primento, respetivamente.
Qual o ângulo que devem formar para que o
triângulo lABO tenha VJ
cm 2 de área? A 8

Resolução
Sendo h a altura relativa a lABJ " tem-se sen x = 1
e x = CAB h <=> h = sen x

A area
• d o tnangu
.. Io e,
. entao,
- A<x> = 4 X sen X <=> A(x) = 2 sen x.
2

UD A altura da mar é numa


Resolvendo a equação 2 sen x = \13 e estando x entre o• e 180°, obtemos:
marina, desde as zero horas da
sen x = -
V3- <=* x = 60° v x = 120°
manh~ de um certo dia, pode ser 2
dada, ap roximadamente, em
metros, por: PROBLEMA 2.
h(t) = 10 - 3 cos (0,26t)
Admite que, num certo dia de verão, na praia de Santa Cruz, a temperatura do ar, às t
com t E 10; 24 [, expresso em
horas, é dada, em graus centígrados, por
horas.
Determ ina a que horas do dia a A<tl = 20 + 12 sen (t- 8•3) n
altura da ma ré atingiu: 12

a> 10 metros;
Determina em que altura do dia, em horas e minutos, a temperatura do ar atingiu o seu
valor máximo.
b> 12 metros.
Resolução
Exprime os resultados em horas
{t - 8,3) 1t
e minutos. O valor máximo de A{t) é atingido quando sen = 1, donde,
12
{t - 8,3) 1t 1t k 2 k 77
= -+ 1t Ea.. <=*
12 2 '
<=> I - 8,3 = 6 + 24k <=* I= 14,3 + 24k, k E Z

A temperatura foi mãxima ãs 14,3 horas, ou seja, 14 h 18 m .

Nota 14,3 é a única solução que nos interessa, pois t E [0, 24 L

PROBLEMA 3

Uma roda de feira tem 12 cadeiras numeradas. A distância ao solo da cadeira 1,


t segundos depois de a roda começar a girar, é dada, em metros, por
I!IJ Determina, com aproxima -
ltl
d <tl = 7 + 5 sen .
Ç<lo ao segundo, os instal,tes em 30
q ue, durante o 1.0 m in uto, a Sabendo que uma «viagem» da roda demora 120 segundos, indica os instantes em que
cadeira 1 esteve a 5 metros do a cadeira 1 está a 9,5 m do solo. 4
solo <considera os dados do pro-
blema 3). Resolução
m m
7 + 5 sen - = 9 5 <=* sen - = O 5 <=* sen - = sen -
nt n
30 ' 30 ' 30 6
ltl 1t ltl 5 1t
<=*- = - + k 2n k E Z v - = - + k2n k E Z
30 6 ' 30 6 '
<=* 1tl = 51t + 60 k1t, k E Z v nt = 25n + 60k 1t, k E Z
<=* t = 5 + 60k, k E Z v I = 25 + 60k, k E Z
<Adaptado de Exame Nacional - 12.0 anol
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

#--------
As expressões anteriores representam todos os valores de t E IR que satisfazem a
equação d!t) = 9,5. No contexto do problema, só nos interessam os valores de t que IID No ano 2004, em Lisboa, o
tempo que decorre entre o nas·
pertencem a lO; 1201; vamos obtê-los, atribuindo valores a k. cer e o pôr-do -sol no dia de
Podemos conhecer, a priori, os valores de k E ~ que nos dão os valores de ordem n, é dado, em horas, apro-
t E lO; 1201 em cada uma das equações, resolvendo as condições: ximadamente por

O :S 5 + 60k :S 120 " k E ~ e O :S 25 + 60k :S 120 " k E ~


5 115
f(n) = 12,18 + 2,64 sen n<nl ; :1)
O :S 5 + 60k :S 120 " k E ~ <=> - 6Q "
k E ~ <=> k E <0, 1}
:S k :S
60 n E (1, 2, 3, ..., 366>
25 95
0 :S 25 + 60k :S 120 " k E ~ <=> - :S k :S " k E ~ <=> k E <0, 1}
60 60 Em que dias do ano a duração
do perfodo diurno foi superior a
Temos então os seguintes valores de t: para k = O, t = 5, t = 25 e para k = 1, t = 65, t = 85.
13h30m? <Dá a resposta em ter-
A cadeira 1 encontra-se a 9,5 m do solo, 5 segundos, 25 segundos, 65 segundos e 85 mos de dia/més.l

segundos depois de a roda começar a girar. (Adaptado de Exame Nacional- 12.• Anol

PROBLEMA 4

Na fig ura está representada a Terra e uma nave espacial N.


Considera que a Terra é uma esfera de centro C e ra io r. IIllJlABCDJ é um trapézio. O
A área da superfície da Terra visíve l da nave, rep resentada a sombreado na ponto C desloca -se sobre r e o
figura, é dada, em função do ângulo a, por !Cal = 2n r 2 (1 - sen a> (a E ]o. ; [} ponto O também se desloca, de
modo que o ângu lo ACD se
mantém reto.
al Determina o valor de a para o qual é

I:s·
visível, da nave, a quarta parte da
superficie terrestre.

b) Designando por h a distância da


A O
nave à Terra, mostra que a área da
superfície da Terra visível da nave é -
AB • 4
A
e BAC = 8
dada, em função de h, por: A
a) Justifica que A DC = 8 e que
Chl = 2nr2h - - 4
9 r+ h BC • 4tge, AC = - - e
cose
Sugestão CD = --
4
Tem em conta que o ângulo CAN é reto. sen e
<Adaptado de Exame Naóonal- 12." ano)
b) Mostra que a área do .C.lABCI
Resolução
pode ser dada por 8tg e e a
a) A área da superfície de uma esfera de raio r é A = 4nr2; logo, a área de um quarto da área do .C. [A CDI pode se r
8
superfície terrestre é m 2 dada por e e com
Vamos determinar o va lor de aE ]o; ; [ para o qual !Cal= nr2
e ]o.~ [
E
sen cos

A equação anterior é equivalente a 2nr2 (1 - sen a>= m2 <=> 1 - sen a = ~ <=>


c) Determina 8 de modo que a
a E ]o ~[ <=> a = ~
área do triângulo [ABCI seja
<=> - sen a = _..!.2 <=> sen a = _!_2 ' Ora sen
'
a = _!_"
2 '2 6 metade da área do triângulo
[ACDl
R: o valor de a para o qual é visível da nave a quarta parte da superfície terrestre é ~.
blSendo o triângulo CANO um triângulo retângulo, podemos escrever
sen 9 = ~ <=> sen a = _ r_. Substituindo na expressão 1!9) obtém-se:
CN r+h
M ais sugestões de traba lho
r ) r+ h - r h 2n r2 h Exercidos propostos n.05 160,
g!hl = 2nr2 1 - - - = 2nr2 = 2nr2 · - - =.::.::c:_:!.
( r+h r+h r+h r+h 161 e 162 <página 741.
~ ~ ---------------------~-----------------·

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço ti


------------ - ------------------------------------------------------ -------- ---------------------------
TESTE 5 - Cinco + Cinco
PARTE I

As cinco primeiras questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.

1. Um ângulo de amplitude 6 radianos pertence a que quadrante?


(A) t_O

(8) 2.0
(C) 3.0

(0) 4. 0

2 . Qual das seguintes equações tem uma única solução, sendo 0° s; x < 360°?

(A) COS X=0 (8) sen x = -1

(C) tg X=0 (0) tg X= 1

3 . Sendo sen x =- ~ , qual das afirmações é verdadeira?


2 1
<A> cos x =- (8) sen (7t + xl = - -
3 3

X)= - ~
1
<C> sen C1t - x> = - - (0) COS ( ; +
3

4 . Qual dos seguintes pares é constituído por equações equivalentes em IR?


1
<A> sen x =2 e cos x =
V3 (8) sen x =1 e cos x =O
2

<C> tg x = 1 e sen x = cos x (0) tg X= 0 e COS X= 1

S. Os braços de um compasso medem 11 cm. Quando fazem um ângulo de ~ radianos, qual é, em centíme-
tros, o perímetro da circunferência que permitem desenhar?
<A> S,S1t
(8) 117t
(C) 191t
(0) 221t
-------------- --- -----------------------------------------------------------------·-------------------,

PARTE 11

Indica todos os cálculos que efetuares. Explica os raciocínios e justifica as conclusões.

6 . A ftgura representa um retângulo inscrito numa circunferência de raio 5 cm.

a) Mostra que a é1rea do retàngulo pode ser expressa, em cm 2 por

A<a> = 100 sen ~ cos ~, sendo a o ângulo das diagonais.

b) Usa a expressao da alínea anterior para determinares a área do quadrado inscrito naquela circunferência.

7. A tensão arterial é a pressão exercida pelo sangue nas artérias. Supõe que a tensão arterial de um certo
adulto é dada, em mmHg, por P Ctl = 110 + 25 sen C7tl com t expresso em segundos.
Escreve uma expressão que represente os instantes t em que a pressão é 100 mmHg. <Apresenta valores
aproximados com 2 c.d.l

8. Admite que, num dia de verão, a temperatura da água de um lago, em graus centígrados, pode ser dada,
aproximadamente, por

7
TCtl = 17 + 4 cos Tt(tl; > em que t designa o tempo, em horas, decorrido desde as zero horas desse dia.

a) Determina a que horas desse dia a água esteve à temperatura de 17°.

b) Indica entre que horas desse dia a água esteve a uma temperatura superior a 19°.
d Considera agora a expressão T<tl definida em IR e apresenta a expressão geral das soluções da equação
T<t> = 15.
<Adaptado de Exame N aoonal - 12 • anol

4 sen 9
9 . Seja AC9l = -----'-..:..:..:~-Tt-- e considera o triângulo tABCl
cos 9 - sen <-
3 + e>
c
2

a> Mostra que AC9) = 2 tg 9 e que AC9l representa a área do 6 [ABCJ


para eE Jo: ; [.
b> Determina o va lor de 9 para o qual a área do triángulo tABCJ é 2 '{3 cm 2.

10. Seja [ABCJ um triângulo isósceles em que BA = BC.


--
2
BC
a) Mostra que a área do 6 [ABCJ é - - x sen a, a E lO; TtL
2
b) Determina o comprimento dos lados do triângulo de área 2VJ cm 2 quan- c

. ~.
do a = 60°.

d Calcula as amplitudes dos àngulos do triângulo tABO quando. para


BC = 4 cm, se obtém um triângulo com área 4 cm 2.

a-------------------------------------------------------------------------- --

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


.
SINTESE- Trigonometria

r----------------------,---
'' '
----------~------ ----------------------- - -- ------------,
' '''
'I
b~
Relações I '
I
num triângulo I b c b
retângulo ''
- = sena -- =cosa - = tg a
I
c a a c
''
''
'
~----------------------~-----------------------------------------------------------------------------------------~

Fórmulas
sen' a + cos'a = 1
sena
fundamentais 1 = tg a
tg' a + 1 = _:.__ cosa
cos'a
'
~----------------------~------· ------------------------------------~
'
1T
sen - = --
1 1T V3
cos -= ---
6 2 6 2
Alguns
1T
sen - = ---
V2
valores exatos 4 2 'TT
cos -= - - -
V2 tg
1T
4 =1
4 2

I' 1T
sen - = ---
V3 1T
cos- = --
3 2
1
tg ..!= V3
I 3 2 3
t---·-·--------···-----1-- -------.&'
seno cosseno tangente '
'''
1 o '
' o ''
'''
Variação e sinal ''
nos 4 quadrantes

c c
-1 o
I

--1------------------------------------------------ ·---------------------------------------·
Relação entre
as funções de a sen (- al = -sen a sen ('Ir - a) = sen a sen <1r + a) = - sen a
e as de - a e cos (- al = cos a cos ('!r - a) = - cos a cos <1r + al = - cos a
de 1T ±a tg <
- al = - tg a tg C1r - al = - tg a tg <1r + a> = tg a
r•• --.. --
1 --------,
'
I
I
Relação entre : sen (; - a) = cos a
as funções
de ângulos
I

'
I

'
tg ( 1T -
2
a) = -tg1a
a) = sen a.
I

complementares '
I
I cos ( ; -
I
I
'
I

~----------------------~------------
1
I
-------------------------------------------------------------------, I
I I
I
Reduzir à forma: I
'' !
Equações sen x = sen a <=> x = a + k2'IT, k E 7L. v x = 1r- a+ k21T, k E 7L. I
trigonométricas COS X = COS a <=> X= a + k2'IT, k E 7L. v X= -<X + k21T, k E 7L. !
tg X= tg a <=>X = a + k'IT, k E 7L.
i
I
I
o o I
L---••••--••••••••••---~----••••••••••••••••·---------------------------------------••••••••---•••••••-----------~
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
DII Das amplitudes - 0,3 rad, 1,6 rad, 0,5 rad, 4,5 rad, ~ Simpli fica cada uma das expressões

<n - a) + sen (~+ a)


2,6 rad, 3 rad, -1 rad, 3,5 rad e -5 rad, faz corres-
a) cos
ponder a cada um dos
ângulos a , p, "( e e,
todos com o lado ori- cos (~+ a)
gem sobre Óx, a que b) tg (n + a) + --7-:----i,-
considerares mais ade- sen (~-a)
quada.
c) sen 29 + cos 2 <n + 9)
d> sen (90°- al + cos <ex - 540°)

ll'iD A figura ao lado ilustra o


eiJ Escreve, por ordem crescente, as amplitudes:
fenómeno da refração da
3n me io A
-2 rad, 1,5 rad, 0,7n rad, -0,6n rad e- rad. 2 luz na passagem de um
meio A para um meio B. A
mJ Supõe que a Terra é uma esfera com 6367 km de relação entre os ângulos i e r
raio. foi descoberta no sé cu lo
XVII:
a> Investiga qual a latitude do local da tua escola e sen i = n · sen r
determina a distância (aproximada ao km) a m eio B
onde n é uma constante,
que se encontra do equador.
chamada índice de refraçâo.
b> A que distância estão dois locais, situados no
mesmo mer idiano, que determinam, nesse a) Determina n para:
meridiano, um arco de 0,2 radianos. . 1t 1t ) ' 1t
a 1 ) 1 =- e r= -
4 6
a2 1= 3 e r= 41t
c> Qual a latitude de um local de superfície terres-
tre que está 3000 km a norte do equador? b> Determina r sabendo que i = n e n = - -
V3
Obtém a latitude em radianos e converte depois 6 3
em graus. 1m Calcula o valor exato de:

m:l A figura representa o conta-rotações de um auto-


móvel. Determina a área da zona vermelha, sabendo
a> sen ( ~ n)- 2 cos 56n sen +
2
( ~ n)
que corresponde a um ângulo de 0,6 rad num cír-
b) -1 tg -291t+ 2 sen ( - -5 1t) + cos -111t
culo de 5 cm de raio. 2 3 6 6
c) cos 210°- sen 330° + tg 225°

d) sen <n + x) sabendo que


sen ( ~ + x) = - ~ e xE ]; , n[
e) cos (3n - x) - 2 tg (n + x) sabendo que
IIil1 Determina as soluções de cada uma das equações tg (; +X) = ~ e X E]- ; ,0[
seguintes que pertencem ao intervalo 1-n, nL
1m Recorrendo à calculadora, e com aproximação às
a) sen x= sen ( ~ n) b) COS X = COS ( - ~) décimas de radiano, indica o va lor de:

c) sen
ln
x = sen 6 d) COS X = COS 4Sn
a) Jo. ~ [ tal que cosa = 0,6
a E

b) e E ]n, 1t [ ta l que cos 9 = - 0,2


3
e> tgx= tg -511' 11'
f) tg X= - tg - 2
6 4

g) sen x = -
1 1
h) sen x = - -
c) xE ] ~, n [ tal que tg x = -2
2 2

i) tg X = VJ 1\ COS X = - .!._
d> a E Jn, 32n[ ta l que sen a = -0,6
2

TEMA 1 • Geometri a no Plano e no Espaço l i


EXERCICIOS PROPOSTOS

m1l Descobre o quadrante a que pertence um ângulo o: 1niJ Indica uma expressão das soluções das equações
sabendo que: seguintes <usa 2 c.d.l

a) sen ( ~ + o:) < O " tg ht + o:l > O a) 3 cos x = 1 b) sen <2xl = 2


4
bl cos <ln + o:l < O " sen <- o:> > O d tg<x+tl = 2

1m Sendo a um ângulo do 2.0 quadrante e tal que 1m Resolve as inequações seguintes nos intervalos indi-
cados:
sen a= ~ , calcula sen ( ~ - a)etg ( ~ + a) a) cos x < - 2I em [0, 2nl e em [- n. nl
a) com a ca lculadora (valores aproximados>;
b) sem calculadora <valores exatosl. b) 2 sen x + 1 ~ O em [0, 2nJ e em [-n. ru
~ M
~~"-'~
ã
ostra que a express o
cosx + 3
toma o va1or c) jsen xl > -vf2
2
- em [0, 2nl
2
mínimo 1 e valor máximo 2 e determina a expressão
geral dos seus maximizantes e minimizantes em IR.
d) cos ( 2x + ~) ~ ~ em [- n, nl

m:l M ostra que a equação cos ( 2x + ~) = 1 é equiva- IIllJ O volume de ar nos pulmões de certo indivíduo,
segundos após uma prim eira expiração, é dado,
lente, em IR, a x =- .!! + kn, k E 2 e determina as em litros e aproximadamente, por V(tl = 2,5 - 0,3
6
cos <l,S tl. Em que instantes, durante os primeiros
soluções da equação que pertencem ao intervalo
10 segundos, o volume de ar nos pulmões é de 2.4
[- 2n, 2nl.
litros? <Dá os resu ltados aproximados às décimas
de segundo.>
IID Verifica que os números da forma ~ + kn, k E 2

são soluções da equação sen 2CSxl = !. mi IABCDl é um quadrado e [AECFl é um losango.

.,-----.....,,.,.C
1m Resolve, em IR, as equações:
a) tg ( -x + ~) =- \'3 b) sen 2 C2xl = 1

c) tg (2x) = 2 sen 2 n
4
d) tg ( : -x) = tg C2x)

e) cos ( 2x + ~) = 1 4 cm 8

1m Resolve. em IR. cada uma das equações seguintes e


a) Determina o perímetro do losango, com aproxi-
indica, para cada uma delas, a maior solução negativa.
mação ao mm, quando = 50°. e
a) sen (x + ~) = sen ~ b) 2 cos ( a - :) + v'3 = o b) Mostra que a expressão
av-i representa, em
0
1 cos -
c) sen t = cos t d) - 2 2
cos 2x
cm, o perímetro do losango para e E ] O, ~].
e) 8 sen e +4=O f) 2cos(:t)+ 1 = O
d De termina e de modo que o perímetro do

g) sen x = -
V2- " COS X =- -
V2- losango seja:
2 2 c 1 ) 13 cm (2c.d.l;
1m Resolve, em IR, as equações: c2 ) 16 cm e interpreta o resu ltado no contexto
a) sen ( x+ ~)= cos C2xl do problema.

b) sen 2x- sen x cos x = O mJ Considera os vários triângulos [0APl que se


c) sen (3xl + sen x=O obtêm quando P percorre a semicircunferência de
centro O e raio OA = 5 cm P
d) cos (3xl + cos x=O
e) 2 cos 2x - 1 = sen x e
o A
f) sen x = cos Slt
EXERCÍCIOS PROPOSTOS

a) Mostra que a área do !:::, [OAPJ pode ser dada 1m Determina os valores de k para os quais as cond i·
por A<e> = 12,S sen e. ções seguintes são possíveis, em IR.
b) Determina os va lores de e para os quais a área 1+ k k- 1
a) sen x = - - " cos x = - -
do triângulo [OAPJ é superior a 6,2S cm 2 . 2 2
1
b) tg X= k 1\ COS X= -
2k
Medidas de ângulo e comprimento de arcos liilJ Prova que
m:J Se a roda de uma bicicleta percorre 2S metros em a) cos 4x- sen 4x = 1 - 2 sen2x, 'i x E IR
10 voltas, determina a medida do seu raio <aprox. A
b) cos A + cos <B +
A ê) = O. num triângulo [ABCJ
ao cml.

1m Investiga a latitude e a longitude das cidades Fun-


c> -
seny
1
- - sen y = cos Y , 'i y E R\ { k1t , kE
tgy 2
Z}
chal e Ponta Delgada. Supondo que a Terra é uma <sen x + cos xl 2 - 1
esfera de raio 636 7 km, determina a distância de d) = 2sen x
COS X
cada uma daquelas cidades ao equador e ao meri· 'i X E IR \{; + k 1t, k E Z}
diano de Greenwich.

1m Qual a amplitude, em graus e em radianos, do 1m A circunferência da figura tem


menor ângulo formado pelos ponteiros de um reló· raio 2 e o pon to P, sobre o
gio às 9h30m? lado extremidade do ângulo de
amplitude a, tem ordenada 1,2. X

m1 Indica a que quadrante pertencem os ângulos de Calcula o valor de sen r:x, tg r:x
amplitudes: e cos (1 80° + r:xl.

a) 1470° b) -3210° c> -soo• lilJ Considera a expressão sen (2€Jl - cos 2( r:x + ; ) e
121 313
d) 20 rad e) - - J t rad f) - - - J t rad determina o número que representa quando:
3 6
a) e=-
s 1t e (X =-
1t 1t
b) e = - - e = - 1t
(X
7
4 3 6 4
Variação do seno, cosseno e tangente
m:J Sabendo que tg x = - 21 e <
31t
21t < x 2· deter-
II1J a) Qual o sinal do seno num quadrante em que o mina o valor exalo de:
cosseno é positivo e decrescente?
a) cosx b) sen (-97t + xl - cos ( 111t 2 - x)
b) Qual o sinal do cosseno num quadrante em que
a tangente é negativa e o cosseno é crescente?
Equações trigonométricas
mlJ Determina os valores de t E IR para os quais cada com valores aproximados
uma das equações seguintes é possível, nos inter·
va los indicados: llliJ Determina x, com aproximação ao grau, sabendo que
a> sen x = 2 - -t em [1t- · -37t [ a) cos x = 0,6 e 270° < x < 360°
3 2' 2
b) sen x = - 0,8 e 180° < x < 270°

b> tg x = t 2 em ]o; ; J c) tg X= - 3 e 0 <X< 360°

c) tg x = -21 em ];; lt[ 1m Determina x. com aproximação às centésimas.


sabendo que
I+ 3
d> senx= - - em J6'
7t ·
2 a) tg x=- ~
e x E J; , rr[
2 37t[

e> cosx= 1 - 2t em ] - -·
3
1t
-
6' 3
lt[ b) sen x = 0,8 e x E J; , rr[

3
c) COS X= - 0,3 e X E ] 1t;
2
1t [
f) sen x = 3 - t2 em IR

TEMA 1 • Geometri a no Plano e no Espaço li


EXERCiCIOS PROPOSTOS

1m Resolve, em IR, cada uma das equações seguintes, a) Qual é, em radianos, a amplitude do arco descrito
apresentando os valores aproximados com 2 c.d .. pela partícula ao fim de 9 segundos? E ao fim
de 1 m 4 s?
a) 2 sen x - 0,8 =O b) 1 = 3 COS X+ 1,8
bl Qual o comprimento do arco descrito pela partí-
c) tg <x- 3) = - 10 cula ao fim de 15 s?

d Quando o ponto P, que representa a partícula,


Equações trigonométricas
tem coordenadas (3, - 4), indica uma expressão
com valores exatos
das amplitudes dos ângulos que a partícula
1m Resolve, no universo das amplitudes de ângulo poderá ter descrito para ocupar essa posição.
expressas em graus:
IIlJ
a) sen U) =-1 bl cos 2<3yl = 1
Considera todos os retãngulos que
se podem inscrever numa circunfe-
rência de raio 5 cm .
c) 2 sen 2 <3e> = O d) sen (3x) = sen <x + 60°)
a) Mostra que a área do retãngulo
e) 2 cos 2x =cos x fl sen <2x> =cos x é, aproxi madamente, 40 cm 2,
g) 3 tg (x + 45°) + V3 =o quando 9 = 27°.
b) Verifica se a área de cada retângulo pode ser
mlJ Resolve, em IR, as equações
dada por A<9> = 100 sen 9 cos O.
a> 2 sen e + V3 = O
1tX lili A figura representa uma mesa
b) cos -
2
+1 =o de tampo circular com área
1t
c) tg C1. = -tg 6 : m 2 e um foco lum i noso

d) cos C3xl = cos (x+ : ) colocado na vertical do centro


da mesa. Seja a. o ângulo de
e> cos2x - sen 2x = O corte do cone de luz.

fl cos2x - sen 2x =..!. a) Quando a.= 40°, determina


2 o raio do círculo de luz projetado na mesa se o
g) \'3 sen 9 - cos 9 = O foco luminoso estiver 1,5 m acima dela.
1 \!J
hl cos x =- 2 " sen x= 2 b) Exprime a área do círculo de luz sobre a mesa
em função de ex, supondo que a luz está colo-
1m Verifica se todos os números da forma cada 1 m acima da mesa.

; + k'TT, k E Z satisfazem a equaçáo sen C3x) = 1 d Determina qual o valor de ex, de modo que o
foco luminoso, colocado 1,2 m acima da mesa,
ilumin e, exatamente, o tampo.
Inequações trigonométricas

IIl1J Resolve: IED Considera os triângulos [ABCJ e [PQ RJ representa-


a) 2 sen x s \Í2 em (Q; 3 60°[ e em 1- n, 1t[ dos em baixo.
c
b) lcos xl s 21 em [0; 2n[ e em 1- 180°, 180°[
R

Problemas
J 2cm 2cm

IBI Uma partícula move-se numa e p Q


A B 4cm
trajetória circular de raio 5 y
cm, em sentido positivo, a 2
Prova que Area6 fABO = - e Area 6 ll'QRI = 4 cos 9
velocidade constante, dando tge
uma volta em 24 segundos. e determina e de modo que os dois triângulos
)(
No instante zero, a partícula tenham a mesma área.
encontra -se na posição assi- Mostra que, para esse valor de O, os triângulos são
nalada. iguais.
EXERCICIOS PROPOSTOS

IIl1 e é um ângulo ao centro de uma circunferéncia de IIIJ Num determinado quadrante, sabe-se que a tan-
raio 1. gente é positiva e o cosseno é crescente. Nesse
quadrante:

A. o seno e o cosseno são negativos;


B. o seno é negativo e crescente;
B C. o cosseno é negativo e o seno é crescente;
a> Mostra que: D. o seno e o cosseno são positivos.
A
a, > OAC = -
e
2 m:J Num determinado quadrante, o seno é crescente e
a2 > CD = sen e e OD = cos e a tangente é negativa. Nesse quadrante:

e sen e A. o cosseno é positivo e crescente;


a]) tg 2 = 1 + cos e
B. o cosseno é positivo e decrescente;
b) Usa o resultado anterior para obteres o valor C. o cosseno é negativo e crescente;
1[
exato de tg .
8 D. o cosseno é negativo e decrescente.
llll Numa pequena composição, explica porque são
impossíveis em IR as equações: 1m Se num triângulo retângulo um cateto é ! do
sen x - cos x = 2 outro, então, o seno de um dos ângulos agudos
sen a + cos b = 3
do triângulo é:

Escolha múltipla A ..±_


. 5 B.l.. c. l. o . ..!.
4 3 2
IIlJ Considera as afirmações: mJ De um ângulo a sabe-se que cos a = - 1. e
5
I «Um ângulo de amplitude - 3013° pertence ao a E lrr, 2rrL O valor do seno de a é:
2. 0 quadrante.» 4 4 2 2
A. 5 B. -5 C. 5 D. -5
11 «Um ângulo de amplitude 3Jn rad pertence ao
3. 0 quadrante.» m:J Sabendo que sen ex = - ~, indica qual das afirmações
III «Um ângulo com amplitude 3,1 rad pertence ao é nece ssariam ente verdadeira:
3.0 quadrante.»
A. cos ex = - - -
Vs B. sen Cn + ex) = - -
1
Pode dizer-se que: 3
A. são todas fa lsas; C. sen Crr - ex) =
1
3
D . cos (;+ex)= ~~
B. são todas verdadeiras;
C. sõ a I é falsa;
D. só 11 é verdadeira. 1m Qual das expressões seguintes dá a área da região
colorida em função de a?
IIIJ Considera as afirmações:
I «Os ângulos de amplitude negativa tém seno y
negativo.»
11 «A equação sen e = tg e tem uma infinidade de
soluções em IR.»
A X
III «Há ângulos que não tém tangente.»
Pode dizer-se que:
A . -4 + ~
1t 1t
A. são todas falsas; B. - +
2 4 2 tg a
B. só III é verdade;
C. só I é fa lsa; 1t tg a 1t
c. -+ D . -+
2
2 2 2 tg a
D. só 11 é verdade.

TEMA 1 • Geometria no Plano e no Espaço l i


- DE UMA RETA NO PLANO
INCLINAÇAO
--------------------------------------------------------~
PROBLEMA 1

ml Escreve a equação reduz1da


da reta: Determina um valor, aproximado ao grau, da amplitude do ângulo das diagonais de um
a> com declive m • - 2 e que retàngulo em que o comprimento é o dobro da largura.
passa em A <O, 3>;
b) que tem a d ireçào de
ü (3, - 2) e passa em B (3, 4l;
c) delin1da por S<2,- 3l e
T <O, - 1).

Recorda
y = mx + b é a e qua ção Resolução
re duzid a da re ta que tem Já tratámos este tipo de problema; va mos agora resolvê-lo por um mêtodo diferente,
decl ive m e o rde nada na
considerando um referencial ortogonal e monomêtrico.
origem b. - -
Uz . Seja IABCDl um retângulo com AB = 2BC, consideremos o referencia l xOy de eixos
• m= UI sendo u <u1, u2> um perpendiculares, com origem no centro do retângulo e tendo BC como unidade, como
mostra a figura.
vetor diretor da reta.
• b é a ordenada do ponto em y
que a re ta interseta o eixo
das ordenadas.

<x, y> = <a,, a 2> + k<u1, Uzl, 1 X


k E IR é uma equação veto-
ria i da reta que passa em 8
A<a 1, a2> e tem a direçào de
ü <u,, u2>.

y ü
Neste referencial, as coordenadas do vértice C são ( 1; ~ ) e, tendo o ponto C
a = ~. Como O < a < 90°, podemos. então, afirmar que a ampli-
Uz
abcissa 1. sabes que lg

X
tude do ângulo das diagonais do retângulo é CÔB = 2 tg- 1 G) ou seja CÔB = 53°.

I PROBLEMA 2

No referencial da figura. está representada a reta r de equação y = 2x. Determina o


n:D Considera as retas r e s de valor. aproximado ao grau, da amplitude do ângulo a que a reta faz com o semieixo
equações: positivo Ox.
y r
2
y =sx-2 e y = 3x + 1

Indica, para cada uma delas:


a> o declive e a ordenada na ori-
gem;
X
bl um vetor diretor;
c>as coordenadas de dois pon-
tos. Resolução
Mais sugestões de traba lho O ponto P. da reta r, que tem abcissa 1, tem ordenada igual a tg a.
Exercidos propostos n."' 252, Neste caso. a ordenada de P é y = 2 x 1 ~ y = 2 e, de tg a = 2, vem a. a 63°.
253 e 254 <pagina 114).
INCLINAÇÃO DE UMA RETA NO PLANO

·-------------------------------------------------------~
PROBLEMA l

Determina um valor, aproximado ao grau, do ângulo formado pelas retas r e s de


equações y =x e y = 3x num referendai o.n.

Resolução

A representaçAo das retas r e s num referencial sugere que o ângulo pretendido tem
amplitude ex - p. ll1D Determ in a a am plitude do
Já sabes que p = 45°; para determin ar a consideramos o ponto S da reta s com ángulo o. e a amplitude do ángulo
abcissa 1. p. Apresenta os resul tados em
graus e minutos, com os minutos
Neste caso, é S (1, 3) e ex "' tg- 1(3),
arredondados ~s unidades.
Recorrendo à calcu ladora, obténs a ,. 72° e o ângulo das retas r e s é, aproximada-
al
mente, 27° = 72°- 45°.

PROBLEMA 4

Relativamente a um referencial ortonormado do plano, escreve a equação reduzida da


reta que passa na origem e faz com o semieixo positivo Ox um ângulo de 60°.

Reso lução

Recorda que, para escrever a equação reduzida de uma reta no plano, é necessário
conhecer o seu declive. O declive da reta pode ser obtido recorrendo a um vetor diretor
b) y
da reta cujas coordenadas podem ser calculadas a partir das coordenadas de dois pon-
tos da reta.

I
'
''
oo·
P(1 . tg 60')

1 X

O ponto P da reta, que tem abcissa 1, tem ordenada tg 60°, ou seja, P ( 1, i/3) é um
ponto da.!:ta. i/3
O vetor OP h,i/3) é um vetor diretor da reta e m = - - ~ m =
1
i/3.
i/3
A equação reduzida da reta é, então, y = x.
Repara que o declive da reta é a tangente de 60°, ou seja, é a tangente do ângulo que
a reta faz com o semieixo positivo Ox.
... __________ _

Será sempre assim? Será que o declive de uma reta é a tangente do ângulo que faz
com o semieixo positivo Ox?

TEMA 1 • Geome1roa no Plano e no Espaço 11


INCLINAÇÃO E DECLIVE

ATIVIDADE 24 lnclina~ão e declive

Seja y = mx + b a equação reduzida de uma reta r e ex o ângulo que a reta faz com o
us• Se a reta r não interseta Ox, semieixo positivo Ox. ClSJ
considera-se o ângulo que faz
com Ox qualquer reta s paralela Completa as afirmações no teu caderno:
a r e concorrente com Ox. 1. A reta s de equação y = mx ê _ _ _ à reta r, porque as retas têm o mesmo

s 2. Um vetor com a direção da reta s pode ser o vetor s (1, _ _ _...~ e, portanto, tg ex 1 =

3 . tg ex = tg _ _ _ porque os ângulos _ _ e ____ são iguais e então


X• tg ex= m .
4 . Conclusão: o declive de uma reta, não vertical, ê a _ _ do _ _ _ que a reta
faz com _ __

Num referencial o.n. do plano chama-se inclinação de uma reta <sobre o eixo Oxl à
amplitude do menor ângulo a.
não negativo, que a reta faz com o semieixo positivo das
lnclinaç.lo máxima superável. abcissas, tomado este para lado origem.

Inclinação de uma reta no plano


Num referencial o.n. do plano chama-se inclinaçã o de uma reta <sobre o eixo Oxl à
amplitude do menor ângulo a , não negativo, que a reta faz com o semieixo positivo
das abcissas. tomado este para lado origem.

y y y y

mlJ No referencia l da figu ra, o


6 1ABOJ é equil~tero. [QCDEJ é
um quadrado.
o
y X X o X o X

o•<il< go• 90°< 9< 180° o~go• a ~o·


ou ou ou ou
0<9<f f <9< 1t o ~ .lL e-o
2

A inclinação aê um valor que pertence a [0°, 180°[ ou a [0, nL


E A conclusiio do ponto 4° da atividade 1 pode ser enunciada:

O declive m de uma reta não vertical é a tangente trigonométrica da


inclinação da reta.
Indica a inclinaç.lo das retas AB,
OC. CD. BO e OE. O declive m também se chama • coeficiente angular• pela relação que tem com a
inclinação a.
INCLINAÇÃO E DECLIVE

Se m = O , entlio 9 = o•;
Se m > O, entAo e
é um ângulo agudo;
Uma reta horizontal tem incli-
Se m < O , então e é um ângulo obtuso. nação nula.

Se 9 é um ângulo reto, então o declive m não existe (a reta é paralela ao eixo y


dos yyl.

Exemplos da aplica~o da rela~o entre indina~o e declive

EXEMPLO 1 ---------------·

Escrev e a eq u ação reduzida da reta que passa em y y


m <O
A<- 3, 2l e tem inclinação ~ rad.
9
0 X
Resolução r: .li. rad < a < " rad
1t \13 X z
Como vimos, m = tg 6~m=3

A equação da reta é, então, do tipo y = V[ x + b, e a determ inação de b faz-se 1m O cimo da escada alcança
9 m e a base está afastada do
atendendo a que as coordenadas do ponto A têm d e satis f azer a equação muro 1,5 m.

3V3 =3V3 X (- 3) + b ~ 2 + YJ =b
Qual o ângulo que a escada faz
y= X+ b: 2 com o solo <aproximação ao
grau>?

y = \ ; x + 2 + \ÍJ é a equação pedida.

EXEMPLO 2

Determina a inclinação da reta r de equação 3x + 2y = 1, em graus, com erro inferior a 1 '.

Resolução
Para evid enciarmos o va lor do declive da reta, vamos escrever a sua equação na forma
reduzida: fili!l Determina, em graus e com
3 1 aproximação ~ unidade, a inclina-
3x + 2y = 1 ~ 2y = - 3x + 1 ~ Y = - x+ 2 2 ção das retas que, num referen-
cia l o.n., s~ o defin idas pe las
O d eclive da reta é m =- ~ e, como o declive ê negativo, a inclinação a é um ângulo equações seguintes:

entre 90° e 1S0°: a) y ~ 2,5 x + 1


3 b) y ~- 1 , 4X+ 3
tg (J. =- - /1. 90° < (J. < 1S0°
2
c> y ~ 6x - 4
Recorrendo à ca lcu ladora, obtemos:

tg 1
(- ~) = - 56,31 • e, como 90• < a < 1so•, tem-se :

a m -56,31 • + 1S0° ~ a"' 123,69° M ais sugestões de t rabalho


Exercidos propostos n.os 255,
(J. "' 123° 41 '
256, 257 e 258 <página 1141.
·------------------------------
TEMA 1 • Geomerroa no Plano e no Espaço 11
INCLINAÇÃO E DECLIVE

--------------------------------------------------------~
EXEMPLO 3

Considera a reta r de equação y = - \{3x + 1. Escreve as equações reduzidas das retas


que passam em A (0, 1l e fazem com r ângulos de 60°.

Resolução
O declive da reta r é m = -\13 . Então, a sua inclinaçAo é a. = 120°, pois
90° <a. < 180° e tg a.= - \ 13 .
Representando a reta r num referencial ortogonal, percebemos que há duas retas com
as exigências pretendidas: as retas s e t.

X
EEJ Representa as retas r e s
num referencial o.n. do plano e
determina um valor aproximado r

da inclinaçao de cada uma e do


ãngulo que formam :
a> r: y : 2x + 1 A reta t tem equação reduzida y = 1 e a reta s, porque tem inclinação 60°, tem declive
s: <x. yl : <O, 1l + k(2,3), k E IR m = tg 600 =\13 e equação reduzida: y =\{3x + 1
I

bl r:
X
r =3 - 1 ------------------------------·
s: y = - 0,2x + 0,6 ATIVIDADE 25 Ângulo de retas no plano
Apresenta os resultados em graus,
arredondados ~s centésimas.
Considera, num referencial o.n. do plano, duas retas r e s com inclinações <sobre Oxl
a. e ~. respetivamente. Recorda que o ângulo formado por duas retas concorrentes do
plano é o menor dos ângulos que formam e determina a amplitude do ângulo formado
pelas duas retas se:

a> a. = 20° e ~= 70°

b> a. = ao• e ~ = 110•


Ell!J Escreve as equações redu -
zidas das retas que passam: c> a = 30• e ~ = 140•
al em A(O, 2l e fazem com a reta
de equação y • 2 um angulo
de 30•;
A representação grá fica na atividade 25 permite resolver, acertadamente, as três
bl na origem do referencia l e questões e evidenciar que o ângulo das retas nem sempre é a diferença entre as suas
fazem com a reta de equaçao
inclinações <alínea cl, pois o ângulo de duas retas concorrentes, não perpendiculares, é
y = V3 x um ângulo de 60°.
sempre um ángulo agudo.

A determinação do ângulo de duas retas no espaço terá de ser feita de modo dife-
rente, pois o conceito de inclinação de uma reta <sobre o eixo Oxl não chega para
caracterizar, no espaço, a sua direção.

Temos, então, necessidade de conhecer e dominar outras ferramentas matemáticas,


que vamos começar por trabalhar no plano para depois passar ao espaço.
CONDIÇÃO DE PERPENDICULARIDADE DE VETORES NO PLANO

ATIVIDADE 26 Vetores paralelos e perpendiculares

Numa folha de papel quadriculado. desenha um referencial o.n. e toma o lado da qua- BlD Determina a de modo que
drícula para unidade. os vetores u e ii sejam colineares.
a) u <2. -ll ii <a, 4)
1. a> Marca, no referencial. os vetores Ü (1. 2), vC-3. O> e z<3. -2>. b) ü (0, 3) v <a+ 3, Sl
Tira panido do quadriculado do papel para desenhares três vetores paralelos a cl ü (4, 2al ii <3, 2>
cada um dos anteriores, todos com normas diferentes. Identifica as coordenadas
de cada vetor que desenhaste e relaciona-as com as dos vetores Ü, v, e z a que - - dl u <a+ 1. 3> ii <2, o>
_..:._:_ ____
são paralelos.

bl Completa a afirmação no teu caderno:


•Dois vetores, não nulos, e a 5, são parale los ou colineares se
3 k E IR\{0): a'= , ou seja, se as suas coordenadas são propor- filD Investiga se IABCDI é um
trapézio, sendo:
cionais.•
A (- 10. - 12l. B <13, 2>
2. a) Marca, num outro referencial o.n., o vetor w(2. Sl. Desenha dois vetores perpend i- C (18, 90>, D <O. 79>
culares a w com o seu comprimento (ou seja, com a mesma norma de w> e rela-
ciona as suas coordenadas com as de w.
bl Repete o exercício da alínea anterior com os vetores s(-4. 1> e T<- 3, - 5>.
Em Num referencial o.n.. consi-
3. Com base na tarefa do ponto 2, estabelece uma conjetura acerca da relação entre as dera os pontos P <13, 18), Q <19,
12> e R <30, 22>.
coordenadas de vetores perpendiculares e com a mesma norma e completa no teu
al Determina S de modo que
caderno: [PQRSI seja um paralelogra-
Se o vetor Ü tem coordenadas (a, bl, os vetores com o mesmo comprimento de Ü e mo.
que lhe são perpendiculares têm coordenadas <~ e <~ _) _). bl Para o pomo S encontrado.
invest iga se [PQRSI é um
retângulo <recorda que as dia-
gonais de um retângulo têm o
mesmo comprimento>.

Condição de perpendicularidade
de vetores no plano
Consideremos, num referencial ortonormado do
v
plano. dois vetores Ü (u 1, u 2) e (v1, v 2l não nulos. • Já sabes que, se um triângulo é
retángulo, verifica o Teorema de
Estes vetores são perpendiculares se, e só se•
Pitágoras. A recíproca também é
11 ü +v w ü w+
= 11 11 v-w verdadeira <Teorema de Carnot.
página 93>.

Recorda
A condição anterior é equivalente a: • Num referencial o.n., se
a·~ <a 1, a2l, a norma de ã
Cu, + v,J2 + (Uz + Vzl z = u, 2 + u2 2 + v,2 + v22 ~ é

~ u, z + 2u, v, + v, 2 + u22 + 2u2 v2 + v22 = u,2 + u22 + v,2 + v22~ • <x + y)2 s x 2 + 2xy + y2

TEMA 1 • Geometroa no Pl•no e no Espaço 11


PERPENDICULARIDADE E DECLIVE

Num referencial ortonormado do plano, o s vetores, não nulos,


u<u 1, u 2 ) e v <v 1, v 2 >são perpendiculares sse
u 1 v1 + u2 v2 = O

Comprovemos, então, tal como a atividade 26 sugere, que os vetores, não nulos,

ü <a, b) e v<-b, a> são perpendiculares:


a <-b) + b a =- ab + ba =O
e também Ü <a, bl e v<b, -a) são perpendiculares:
Elli:1Num referencial o.n., inves- a b + b <-a) =a b - b a =O
tiga se os vetores Li e v sAo per-
pendiculares:
No plano, obtemos um vetor perpendicular a um vetor dado trocando
as coordenadas e trocando o sinal a uma delas.
v(4, 6)
al a (- 3, 2) e

bl ü <2, Vs> e v<5, - 2 \ÍS)

ATIVIDADE 27 Declive e perpendicularidade

DlEJ Num referencial o.n., indica v


1. Escreve as coordenadas de um vetor perpendicular ao vetor ü (-2, 4) e calcula o
3 veto res pe rpendiculares ao declive correspondente a cada um dos vetores Ü e v.
vetor a,
sendo:
al li (- 1, 4) 2. Procede de modo idéntico em relação aos vetores ã C- 5, - 3) e b (1, 3>.
b> a <2, s> 3. Estabelece uma conjetura acerca da relação entre os declives m e m ' de dois vetares
c) li (0, 2) perpendiculares e procura validar essa conjetura.

O vetor u (1, ml tem declive


m.

Perpendicularidade e declive
Sejam r e s duas retas de declives m e m ', nilo nulos, r(l, m> e s!1, m'l seus
vetores diretores.

Eiilll lndica o declive de uma reta


As retas r e s são perpendiculares se, e só se, os vetores re s lorem perpen -
perpendicular ~ rela de equaçao: diculares, ou seja, se 1 x 1 + m x m' = O ~ m x m' =- 1 ~ m' =- - 1-
m
2
al y =- x + 1 Resum indo:
3
bl y =- 4x + 3 Se duas retas com declives não nulos são perpendiculares, o declive de
uma é simétrico do inverso do declive da outra:
, 1
m =--
m
PERPEN DICULARIDADE E DECLIV E

Condição de perpendicularidade
de vetores no espaço fE1J Num referencial o.n., inves-
O facto de a condição de perpendicularidade de vetores no plano ter sido obtida por tiga se os vetares li e v são per-
pendiculares:
simples aplicação dos teoremas de Pitágoras e de Carnot•, garante que uma condição
idêntica é válida no espaço, em referenciais ortonormados. al u <S. 1, - 3l e v <2. - 1, 3l
bl u <O, 2, Ol e v<2, - 2, 2l
Num referencial ortonormado do espaço, os vetores não nulos
• Ver nota da página 83.
u Cu 1 , u 2, uJ) e v Cv1 , v 2, vJ) são perpendiculares sse
u 1 v 1 + u 2 v 2 + uJ v 3 =O

mJ Num referencial o.n., con-


sidera os pontos A<2, 2, -1},
B <O, 1, 3) e C(3, 3, Sl. Mostra
que o ângulo ABC é reto.
----------------------------~-------------------------- ,
EXEMPLO 1
''
Prova q ue os vetores v' <2. - 1, 3) e w(4, 2, -2) são perpendicu lares. Em NLim referencial o.n., escreve
as coordenadas de 3 vetares per-
pendiculares a x <0, 2, Sl com
Resolução direções diferentes.
Os vetores v(2, - 1. 3) e w(4, 2, - 2) são perpendicu lares. pois
2 X 4+ (- 1} X 2+3 X (- 2) = 8- 2- 6 = 0

Repara que , se Ü <a, b, c> é um vetor não nulo, os veto res x CO, c, -bl,
y z
<-c, O, a> e C- b, a, Ol slio perpendiculares a pois: u
•a X 0 +b X C+ CX (- b) = 0
• a X (-c) + b X 0 + C X a = 0
• a X (-b) + b X a + C X 0 = 0

No espaço, ao contrário do que acontece no plano, dois vetores perpend iculares a um


mesmo vetor não tém de ser colineares.

EXEMPLO 2.

Conside ra o vetor Ü (2, 3, - 4) e indica d ois vetores perpendiculares a Ü com direções


diferen tes.

Resolução
Os vetores v' <O, 4, 3) e w<S, 2, 4) são perpendicu lares a ü pois
2x0+3x4-4x3=0 e 2x5 + 3x2-4x4 = 0
Mais sugestões de trabalho
mas v e wnão são colineares, pois as suas coordenadas não são diretamente propor- Exercfcios propostos n.05 259,
Clonais. 260, 261, 262 e 263 (página
114).
·-----------------------------------------------------------------------------·
TEMA 1 • Geomerroa no Plano e no Espaço 11
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Mais exemplos de aplica~o da condi~ão de perpendicularidade de
vetores em referenciais ortononnados

No plano
D Escreve a equação reduzida da reta s que passa em A (0, 2) e é perpendicular à
reta definida por <x, y> = <0, -1 > + k (3, 2>, k E IR .

Resolução

s
Um vetor perpendicular a ü (3, 2) pode ser (2, -3) e a equação reduzida da reta s é:

3
y = - - x+ 2.
2

D Considera os pontos A {-2, 1) e B (2, 4). Determina as coordenadas:


Em Num referencial o.n., consi-
dera o vetor Li <2, VSl. Escreve as
coordenadas dos vetares perpen-
a) dos - -
vetores perpendiculares a AB com a mesma norma de AB e com norma igual a 8;

diculares a Li: b> de um ponto C, de modo que o triângulo IABCJ seja isósceles e a altura relativa a C
meça 10.
al com a norma de ti;
bl com metade da norma de Ü; Resolução
cl com norma 6; a)

dl com norma 4.

- - ._....

--
~
AB= (4, 3); os vetores v = (-3, 4) e w = (3, -4) sao os vetores perpendiculares a AB
com a mesma norma de AB.
. .
Sendo v perpendicular a AB, todos os vetores com a direção de v também são per-
~ - ..... _,. -
pendiculares a AB . Então, a = k v é perpendicular a AB e tem-se 11 a 11 = I k I · 11 v li-
-
Como queremos vetores com norma 8 e ~ii 11 = 5, tem de ser:

-
li a 11 = 8 <=* lkl s = a<=* k=
8
v k=- 8 .
5 5
_,.
0s vetores perpendiculares a AB com norma 8 são 58 v- e - 58 v- de coordenadas:

(_1!s ·B.) s ·-B.)


s e(1! s·
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

-
b) Uma solução do problema pode ser o ponto C que é soma de M, ponto médio de
(ABI, com um dos vetores perpendiculares a AB com norma 10.

Tem -se M = (O, ~) e, como v = <- 3, 4) é perpendicular a AB e tem norma 5, pode-


Recorda
mos considerar
C=M + 2 v
M (a1 + b1 ' az; bz)
2
é o ponto médio de [ABI com
~) + <-6, 8> = ( -6, 2
ou seja, C = ( O, ; ) A <a 1, a2) e B (b 1, b2l.

Enl Num referencial o.n., sejam


-6 -2 2 X A <1, 2> e B <3, 1) dois pontos.
Determina as coordenadas:

al do ponto C da reta de equa-


ção y = 4 que é tal que o triân-
D Considera os pontos A (1, 2) e B <- 3, -1} e determina um ponto C do eixo das gulo lABO é retángulo em B;

abcissas, de modo que o triângulo (ABCJ seja retãngulo em A. bl dos pontos D das bissetrizes
dos 1.• e 3.0 quadrantes, de
modo que o triângulo [ABDI
Resolução
_,. _,. seja retângulo em D.

-
O ponto C tem coordenadas Cx,
-
O) e os vetores AB e AC têm de ser perpendiculares.
Como AB = B- A = (-4, -3) e AC = C- A = (x - 1, -2), a condição de perpendiculari-
dade é:

-4 X (x - 1)- 3 X (-2) = 0 ~ - 4X + 4 + 6 =0 ~

10 5
~ -4X = -10 ~ X= - ~ X = -
4 2

O ponto C tem coordenadas ( ~ , O}

c(1.o)
X

TEMA 1 • Geometria no Plano e no Espaço 11


EXERCICIOS RESOLVIDOS

D Escreve a equação reduzida da mediatriz do segmento de reta LABI, sendo


A C-3, 1l e B Cl, 2l.

mJ Considera, num referencial Resolução


o.n., ~riãngulo
[PQRI . Tem-se
RP - RQ . Sendo P <- 5, 4) e No 10.0 ano, a equação da mediatriz de um segmento [ABJ é encontrada a partir da
Q (1, 2), determina as coorde· --
condição PA = PB.
nadas de R, sabendo que este O facto de a mediatriz de um segmento de reta ser perpendicular ao segmento e pas-
vértice pertence à reta de equa-
sar no seu ponto médio, permite outro tipo de resolução:
çãox - 4.

-3+1 1+2)
M fABI = ( 2 ' 2 ~ M tABJ =
-+ -
Como AB =B - A = (4, 1l, um vetor diretor da med iatriz pode ser r C-1, 4l.

Então, o declive da mediatriz é m = -4 e como M ( - 1, ; ) é um ponto da mediatriz,

de y = mx + b vem 1_ = - 4 X (-1) + b <=> b = - ~


2
' 2

y =- 4x- ~é a equação reduzida da mediatriz de [ABJ.


2

No espaço
D De fine, por uma equação vetorial, uma reta s perpendicular a reta r de equação
Cx, y, z) = CI, -2, 3) + k (1, 4, - 5), k E IR
que passe em A (2, O, 4).

Resolução
r
Um veto r perpendicular a (1 ,4, -5) pode ser s(4 ' -1, O> pois 1 X 4+4 X (-1} - 5 X o=
= 4 - 4 + O = O e, uma equação de reta s, é
Cx, y , z) = C2, O, 4) + k C4, -1. 0>, k E IR
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

Repara que o problema tem uma infinidade de soluções. Por exemplo, o vetor 7(-2, 3, 2)
também é perpendicular a r
e, portanto, a reta I definida por

<x, y, z) = <2, O, 4 ) + k <-2, 3, 2), k E IR


é uma reta perpendicular a r e que passa em A (2, O, 4)

D Considera o cubo representado na figura e mostra que as diagonais facial [AO e


Em Relativamente ao exemplo 6
espacial [081 são perpendiculares.
<ao lado), mostra que a diagonal
[081 também é perpendicular a
(Afl e ju st ifica que é perpe n-
dicular ao plano ACF que contém
uma das faces do tetraed ro regu-
lar que se inscreve no cubo.

Resolução

Consideremos um referencial ortonormado com origem em O e orientado como a


figura mostra. A unidade é a aresta do cubo.

G y

Neste referencial, A '--" (1, O, 1), B '--" (1, 1, 1) e C '--" (0, 1, 1) e, portanto,

- -
AC = C- A = (- 1, 1, O> e OB = B - O = (1, 1, 1l.

--> -->
A condição de perpendicularidade: u 1 v 1 + u 2 v 2 + u 3 v3 =O verifica-se para AC e OB
pois:
- 1 X 1 + 1 X 1 + 0 X 1 = -1 + 1 = 0
Mais sugestões de trabalho
Então, as diagonais [ACJ e [081 são perpendiculares. Exerdcios propostos n.os 264,
265, 266, 267 e 268 (páginas
114 e 115).

TEMA 1 • Geometria no Plano e no Espaço 11


----------------------------------------------------------------------------------------------------------

TESTE 6 - Cinco + Cinco


PARTE I

As cinco primeiras questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
<Todas as questões que envolvem coordenadas referem -se a referenciais o.n.)

1. Um vetor colinear com o vetor Ü <\Í3. - V2> é o vetor de coordenadas:

<A> <2 \G, - 2> <8H - 3, W> <O ( ~, -1) <D> <V2. VJ>

2 . Seja r uma reta de inclinaçao a= 60°; então, um vetor diretor de r pode ter coordenadas:

<A> (2, 1> <8> c-1, -\13> co <\13, 1> (D) (2, VJ>

3 . Considera as retas s e t definidas, respetivamente, pelas equações:


V3
y =--x e
V3
y= - - x.
3 3
O ângulo formado pelas duas retas tem amplitude:

CA> 30° (8) 60° (C) 90° CD) 120°

4 . Qual dos vetores seguintes não é perpendicular a v(3, - 2\fs)?

(8) 6 (10, 3 \fs) co cC2\'5. - 3> CD> d C2 \ /20 , 6)

S. Considera uma circunferência de centro C e raio 1. tangente a uma reta r.


Um ponto P começa a deslocar-se sobre a circunferência, no sentido indicado na figura. Inicialmente,
o ponto P encontra-se à distância de 2 unidades da reta r.

~ ~'
''
''
•' c

Seja dC(X.) a distância de P a r, após uma rotação de amplitude a..


Qual das igualdades seguintes é verdadeira para qualquer real positivo a.?

CA> d<a >= 1 + cos et (8) d(etl = 2 + sen et (C) dCet> = 1 - cos Ct CD) d<a>= 2 - sen et

<Exame Naoonal - 12.• anol


-------------- --- -----------------------------------------------------------------·-------------------,

PARTE 11

Indica todos os cálculos que efetuares. Explica os raciocínios e justifica as conclusões.

6. Considera a reta r de equação y = ~ x + 1 e um ângulo de amplitude a = 120°.

a) Escreve a equação reduzida da reta s, que é paralela a r e passa em A (3, -4), e da reta t. que é perpen-
dicular a r e passa em B <0.-2>. Qual a posição relativa das retas 1 e s?

b) Determina o declive e escreve uma equação vetorial da reta que tem inclinação a e passa em
c (-YJ.
2).

7. Considera os pontos A <2. -5) e B (0, -2} e determina as coordenadas de um ponto C. de modo que o triân-
gulo CABCJ seja retângu lo em B e não seja isósceles.

8. A equação y = - x + 3 define. no plano, a reta r. Representa -a num referencial e desenha as retas s e 1 , que
passam em A (0, - 2) e fazem com a reta r um ângulo de 75°. Escreve as equações reduzidas das retas s e 1.

9 . A figura representa uma pirâmide quadrangular com as arestas todas iguais.

a) Considera um referencial adequado. Identifica, nesse referencial, as


e
coordenadas de A, E e C e usa a cond ição de perpendicularidade
de vetares para provar que o ângulo AEC é relo.
c
b) Supondo que, num certo referencial. a reta EB pode ser definida
por:
<x, y, z) =
<4V'2, O, Ol + k (- 1, O, 1l. k E IR,
escreve uma condição que defina, nesse referencial, uma reta con-
corrente e perpendicular a EB.

10. O ponto P move-se de A para B sobre uma semicircunferéncia.


A
Seja PAB = x rad. A área do triângulo [APBJ é dada, em função de
,.,.---,, p
]o: f [·
'~
x. por A <xl = 4 sen <2xl, xE

a) Determina a área do triângulo rAPBJ quando este é isósceles e


I X
conclui qual a medida do raio da semicircunferéncia. A 8

b) Investiga se existe x E ]o.; [tal que A <xl = 4 sen x.


d Determina os va lores de x para os quais a área do triângu lo rAPBJ é superior a 2.

TEMA 1 • Geometna no Plano e no Espaço 11


PRODUTO ESCALAR DE VETORES

Dados dois vetores u


<u, , u 2 l e v'<v, , v 2 l num referencial o.n. do plano,
O produto escalar de vetores
n~o é um vetor, é um número.
o produto escalar de ü por v
é o número real

Por isso se chama •escalar•.


por oposiçAo a •vetonal•.
Ao produto escalar de vetores
também se chama produto
interno de vetares e tanto se
usa u · v como u I v para o Dados dois vetores Ü (u1, u 2, u 3 ) e v
<v,, v 2, v 3) num referencial o.n.
representar. do espaço, o produto escalar de u por v é o número real

10m Num referencial o.n., calcula


ü ·v sendo:

bl u -
al ü !2, -3l e
=AB e
v!4, 2l
v = <0,
A !-2,0 e B !3, - 2)
- 3) com
A condição de perpendicularidade que atrás enunciámos pode ser reformulada:

Dois vetores Ü e v , não nu los, são perpendiculares se o seu produto


escalar é zero:
Gil Num referencial o.n., calcula com
u·v sendo:
al u (2, o. -4) e v (1, '· 2)
bl u (-3, '· 1) e v <2. 4, 2) Se tiveste a disciplina de CFQ, no 10.0 ano, já falaste em produto de vetores quando
estudaste o conceito de trabalho de uma força.

Define-se trabalho W da força Fque provoca o deslocamento êi. como o produto de


Fpor d, assim definido:

Gil 9 trabalho produzido pela W= F · d = 11 F IIII d 11 cos a, sendo a o ângulo dos vetores Fe d .
força F, de 20 N de intensidade é
550 J.

Será este conceito de produto de vetores equivalente á definiçao de produto escalar?


0 30m

Vamos verificar que assim é, mas, para o comprovarmos, tens de começar por per-
Determina um valor aproximado
ao grau do ângulo que a força correr duas etapas:
faz com o deslocamento.
1.• Definir àngulo de dois vetores.

2.• Demonstrar que, num triângulo qualquer lABO, se tem c 2 = a2 + b 2 - 2 a b cos ê

Este resultado é conhecido como Teorema de Camot ou lei dos cossenos.


ÂNGULO DE VETORES NO PLANO E NO ESPAÇO

Dados dois vetores Ü e ii, o ângulo de Ü com ii é o ângulo convexo a definido D ois representantes d e um
mesmo vetor têm a mesma
por representantes de cada um dos vetores aplicados no mesmo ponto, ou seja, com a
d lreção, sent ido e compri-
mesma origem. mento .
.'
B

N~o
o convexo
ou cOncavo

- - -.1\- • •
•O ângulo de u com v representa-se por ( u v l; é o ângulo das semirretas OA e OB .
._f\..... ...../\ .....
•O ângulo de vetores nao é orientado; logo, <u v l = <v u l = a.
•O ângulo de vetores é convexo e, portanto, varia de 0° a 180° ou, em radianos, de O a n.
•O ângulo de dois vetores colineares com o mesmo sentido é 0° <O radl.
•O ângulo de dois vetores colineares e com sentidos contrârios é 180° (n radl.
v ü
o

EXEMPLO Em O triângulo !ABCJ é equilá-


tero e M é o ponto médio de
!ABI.
No hexligono regular de centro 0:
c
- 1\-
<OB OCl = 60°
-/\~ -"'/\-
(FC EDl = <FC FOl = 0°
-/\~ •A •
<AB DE> = <OC Ofl = 180°
-1\-
(AB BCl = CAB
A-
AO> = 60°
Determina as amplitudes seguin-
tes:
-/\.-. ,/\ ... -t A --t '""'"f> A -t
<AB BOl = <AB Afl = 120° al AC AB bl AC CB
-------------------------------------------- cl BC
~A-.

CM
-.

dl AM MB
A ~

Teorema de Carnot
1\
Num triângu lo qualquer !ABCJ tem-se c2 = a2 + b2 - 2ab cos C sendo a, b e c os
comprimentos dos lados que se opõem aos ângulos A, B e C.
mll Determina um valor, aproxi-
mado ao millmetro, do compri-
mento do lado !ACI de um
Demonstração l!. !ABCI sabendo que:
- 2 - 2 AB • 8,5 cm, BC = 9,2 cm e
Pelo Teorema de Pitligoras, BD = a2 - x 2 e também BD = c2 - <b - x>2 • ..... A .....

BA BC = 35°
Entao, a2 - x 2 = c2 - (b - x>2 <=> a2 - x 2 = c2 - b 2 + 2bx - x 2 <=> c2 = a2 + b 2 - 2bx. -------

Mais sugestões de trabalho


Leitura da nota histórica sobre
produto escalar na página 184.
A o b c Exerclcíos propostos n°' 269,
1\ X A A
270, 271, 272 e 273 !página
Como cos C = - <=> x = a cos C , temos c2 = a2 + b 2 - 2ba cos C . 115)
a

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


PRODUTO ESCALAR DE VETORES

Estamos agora em condições de verificar que, num referencial o.n., a definição de


produto escalar de vetores
u · v = u 1 v 1 + u2 v 2
f!D CABCDEFJ é um hex~gono é equivalente a
regular de lado 2.
.....
u . v =
- 1-u 11 v- 1 cos c u -/\-
v>

Consideremos dois vetores


-+ -+
e e u v
F c sejam CB e CA seus representantes com a
mesma origem.
8
No triângulo CABO tem-se:
Calwla:
--+---+ ----
--. --. --. --.
al AB · AF
~

cl ED · DC
~
bl AB · FC
~

dl AB · AE
......... -
• AB = AC+ CB = - v+ u =u - v

· ~ ABII =c~ l u - v l =c
~ -
--. --'> · ~un= a
el FB · FD
· IIV II=b

Pelo Teorema de Carnot


/\ /\
c2 = a2 + b 2 - 2 ab cos C ~ 2ab cose= a2 + b 2 - c2

A _ - - A •
Ora, 2 ab cos C = 2 Iu I II v I cos Cu v l e, por outro lado:
E!D A figura representa um
cubo de aresta 3. a2 + b2 - c2 =I uI 2 + I vI 2 - I u- v11 2
=
c = u 12 + u 22 + v 1 2 + vl - CCu 1 - v 1l 2 + Cu 2 - v 2>2>=
8 = u 12 + u 2 2 + v 1 2 + vl- cu. 2 - 2u. v. + v1 2 + ul- 2u 2 v2 + v2 2l =
L
E.___ _~F
H ) G
LOgO, 21 u
-
11 v I cos ( u
- -A-
v l = 2 u 1 v 1 + 2 u 2 v 2, ou seja,
Calcula:
~ ~ ~ ~

li U- li li V- li
al AB ·HG bl DB ·EG

--
cl AC ·AF
COS ( U
/\
V) = U 1 V 1 + U2 V2

o que prova que as duas definições de produto escalar são equivalentes. Embora não
tenha sido demonstrado, esta equivalência também é válida para vetores do espaço.

f.Ul Seja [ABCJ um tri~ 11gulo Podemos. então, registar:


equilátero de lado 1 e sejam CAIJ
e [Bn duas alturas desse tri~ngulo:
Produto escalar de vetores
c
Dados dois vetores Ü e v, não nulos, do plano ou do espaço, o produto
escalar de Ü por v é o número real
A 8 u·v = uII II v 11 cos cu
1\
v>

Calcula: O produto escalar é zero se algum dos vetores é o vetor nulo.


--'> --'> --. --.

--
alAI · BA

cl AI · BJ
bl AI · BC
PRODUTO ESCALAR DE VETORES

Esta definição de produto escalar torna evidente que o produto escalar de dois
vetores não nulos é um número rea l positivo, negativo ou nulo, conforme o va lor de
cos <ü "v >.

Record a
Se a E [0, nl então:
_..
u .v > o Ç:>
•1\-
cos ( u v)>o Ç:> o $ (u
•1\-
v)< -
1t
cos a > Ose a E [O, ~
2
cosa=Osea=~
ü. v" =o Ç:> cos ( u 1\ v")= o Ç:> ( ü" v) =~ 2
2
cosa< O se a E ] ;. n J
1\ -
v)$ Jt

Voltamos a destacar:
Em Classifica, quanto aos ângu-
Dois vetores, Ü e v, não nulos, são perpendiculares sse los, o ll IABCJ cujos vértices num
referencial o.n. são dados por:
ü-v = O
a) A (1, - 0, B <3. 1l e C <2, 4)
bl A (- 10, 2l, B <2, - O e C <3, 3>

Estamos também em condições de determinar o ângulo de quaisquer dois ve tores


não nulos quer no plano, quer no espaço, conhecidas as suas coordenadas num refe-
rencial o.n. fiEl Num referencial o.n., deter-
mina os valores de a E IR para
os quais o ângulo formado pelos
vetores Li <2. -3) e li (1, al é
agudo.

'
ATIVIDADE 28 Do produto escalar ao ângulo de vetores

Num referendai o.n., considera os vetores Ü (3, 1) e ii <2, -3>.

v
1. Calcula ú · utilizando as coordenadas dos vetores Ü e ii.

2 . Exprime u' · v' em funçAo do ângulo formado pelos dois


vetores. fln Acerca dos vetores li e li
sabe-se que 11 Li ~ = 3, IV I = 6
3. Utiliza o valor e a expressão de Li · ii que obtiveste nos e Li · v• 12,5. Determ in a um
passos 1 e 2 para determinar o valor do cosseno do valor aproximado ao grau para o
ângulo que Li faz com li .
ângulo formado pelos vetores e um valor aproximado
para a amplitude desse ângulo.

4. Observa os procedimentos anteriores e escreve uma fór-


mula que te permita obter o cosseno do ângulo formado por doi s vetores, não nulos,
conhecidas as suas coordenadas em referencial o.n ..

Mais sugest ões de trabalho


Exercfcios propostos n.os 274,
A determinação do ângulo de dois vetores não nulos vai permitir calcular a amplitude 275, 276, 277 e 278 (página
115).
do ângulo formado por duas retas quer no plano, quer no espaço.

TEMA 1 • Geomerroa no Plano e no Espaço 11


ÂNGULO DE VETORES E DE RETAS NO PLANO

Recorda que o ângulo a de duas


retas do plano é o menor dos ângulos
que determinam e, portanto,

0° s Ct s 90°
s
O ângulo a de duas retas do plano é o
menor dos ângulos que determinam.

O ângulo de duas retas no plano


coincide, ou n~o. com o ângulo de dois
vetores diretores de cada uma delas:
no caso da figura ao lado, o ângulo a
coincide com o ângulo dos vetares r e
~ ' mas é suplementar do ângulo formado por e r s; .
Como cos (180° - a)= - cosa, podemos afirmar que cos Ct = l cos (r A s ll sendo

E!D Calcula o ángulo dos veto-


r e s vetores di retores das retas.

res â e 6 sabendo que:


Como conclusão da atividade 27, e atendendo ao que acima se disse acerca do
al â · 6 =- 3, 11 à 11=11 ti 11= \/6 ângulo de duas retas, podemos afirmar que:
bl à . 6 = 3\ÍJ, 11 à 11 = 3,
1 611 = 2
Cosseno do ângulo de dois vetores (não nulos) do plano

COS ( U A V) = U .V
mil Calcula um valor aproximado lu llv
com 2 c.d. do ângulo dos vetores
dados, num referencial o.n., por: ou, em termos de coordenadas,
al ú <S, 2l e v<1, 3l
bl x<-3, 4l e y<O, Sl

f!m Determina um valor aproxi- Cosseno do ângulo de duas retas no plano


mado ao grau da amplitude do
ângulo formado pelas retas r e s Sendo ue vvetores diretores de duas retas e a o ângulo que formam:
sendo:
r: <x, yl = <1,- 2) + k (3,4), k E IR
cos a = tü . vJ
s: <x,yl = <0,3) + k (1, - 2), k E R
I li I IIv' 1
em relaç~o a um referencial o.n.

Tem-se então:

(U A V)=COÇI ( l uül :VI) e


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
D Considera duas retas r e s com a direç3o dos vetares (I, -3) e 5 C-2, 1l. Determina r
a amplitude do ângulo
a) que r faz com 5 (ângulo de vetoresl;
b) que r faz com s (ângulo de retas>.

Resolução

a) cos C r " 5> = (1, - 3> . C- 2, 1l -


~ cos(r
I\ - - 2- 3
s)= ~ r- ~
\ / 12 + (- 3)2 . \ ' (-2)2 + 12 V 10 · V 5 ml Sejam A <3,0> e B (1,2).
Determina, em graus e minutos,
-1\- - 5 -1\- - 5 o angulo que a reta AB faz com
~coser s> = \Í2·Vs · Vs ~coser s>= Vl· 5 ~ a reta r representada no referen-
cial.

~ cos(r
-1\ -
s)= .C'
- 1
~coser
- 1\-
s>=
- V2
-- ~r
- 1\-
s = 135° y
'y2 2

b) Sendo a o ângulo das retas r e s, tem -se o• s; a s; 90° e


1- 51
cos a = • r;:- ~ cos a = . r;:- ~ cos
1
a=
V2
- - . logo, a = 45°
v2 ·5 v2 2

D Determina o valor, em radianos e aproximado às décimas, do àngulo das retas r e s


de equações:

3
r·. y = - -5 x + 1 s: 2x+ y = 3

Resolução

Vamos identificar um vetor diretor para cada uma das retas. Sendo
DD Num referencial o.n., sejam
3
y=- - x+ 1 tem-se m, = -3- e r- (-5, 3 ).
A H ,2l, B (3,0l e C CS,ll os vérti-
5 5 ces do 6 lABCI . Determ ina o
valor arredondado ao grau da
A equação 2x + y = 3 é equivalente a y = - 2x + 3 e, portanto, m, = - 2 e 5 (1, - 2) é um amplitude do ângulo ABC
vetor diretor de s. --
IC- 5 3) · (1 - 2)1
Se a é o ângulo de r e s tem-se: cosa= ~
\1<-5>2 + 32 . '1/12 + <-2>2

[O, -2Jt ], tem-se a = cos-


1- 5 - 61 11
~ cosa= r.:7 •~ e, como ae 1
• ~ ~ a "' 0,6 rad ·
V34 · v5 v 170

D Sendo P H, 2>, Q (1, - ll e R (5, Ol, os vértices do triângulo lPQRJ, determina,


aproximada ao grau, a amplitude do ângulo PQR.

- -
Resolução

-
O àngulo que se pretende calcu lar é o àngulo dos vetares QP e QR .
.
De QP = P - Q = C- 2, 3l e QR = R - Q = (4, 1> vem:
y

R
5 X

-A- -5 ~A~
<QP QR> = cos· 1 \1 e, como o ângulo está entre o• e 1800, tem-se QP QR z 110°
221

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


ÂNGULO DE VETORES E RETAS NO ESPAÇO

Por definição, o ângulo a de duas retas no espaço é o menor ângulo que definem
duas paralelas às retas dadas. passando por um mesmo ponto. Tomando ao acaso veto-
res diretores ü . v das retas, o ângulo desses vetores coincide com o das retas se for
nulo, agudo ou reto; se for obtuso, o ângulo das retas ser~ o seu suplementar.
E!B Determina os valores de
x E IR para os qua1s os vetores Então, tal como no plano, também no espaço:
u(X -1.-3, 2) e v (X + 1, 3, 3l for-
mam um ãngulo agudo, num
referenaal o.n. do espaço. Cosseno do ângulo de dois vetores (não nulos) do espaço

cos ( u- A -
-
U ·V
v )=
lu l v I
E!IJ Detennina o ãngulo formado e, em t ermos de coordenadas:
pelas retas AB e r, num referen-
cial o.n.. sendo: cos <Ü A v)= u1 v1 + u2 v2 + u l vl
1 2
AC2, 0, - 1J,BH,1, - 1l e \ u 1 + u/+ ul \ v 12 + v/+ 11)
2

r: ()(, y, zl ~ (1, - 1, O> + k (2, 1, \ÍS),


k E IR

Cosseno do ângulo de duas retas no espaço

Sendo ue v vetores diretores de duas retas e et o ângulo que formam:

cos (l = l u . vi
Uu UU v

Vamos exemplificar a aplicação destas fórmulas na determinação de ângulos no


Observa o cubo da figura
seguinte: espaço.

EXEMPLO

A
Determina um valor aproximado ao grau para a amplitude do ângulo ABC, sabendo

E•••••
m.
que A ....., (1, 2, B ....., (0, - 1. 1l e C ....., (2, -2. 3l e classifica o triângulo quanto aos
H
ângulos.

• O ângulo das retas AG e DC é


o ângulo das retas AG e AB.
Resolução
-
..... <a origem dos vetores é o vértice do
O ângulo ABC é o ângulo dos vetores BA e BC
ângulo>.
• O ângulo AGD é o a,, gulo for-
-+
mado pelos vetores GA -
e GD. ãA = <t 3, -1 >, se = c2. -1. 2>.11BÃII = V 1 + 9 + 1 = v'i"l.IIBCII = \l 4 + 1 + 4 =3

--
BA . BC= 1 X 2 + 3 X (- 1) - 1 X 2 = - 3

1\ -A-
cos <ABC> = cos <BA BCl = - -\....;/;..-
-3
~
3 11

A
~ABC "' 108°

O triângulo é obtusângulo.

--------------------------------------------------------------------·
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
D
~1~--------------,c,,
Observa a figura da margem. Prova que as retas DO e PT não são perpendiculares
e determina um va lor, aproximado ao gra u, do ângulo das duas retas.
," '1
,
,'
; '

1
, . ;
,'
;
,''1 I
'I
1

Resolução
..........
A /' :
..
r------- .. -------
B ,/
. '
I
,' :
I

Tomemos DO e PT como vetores diretores das retas DO e PT. Da observação da figura,


obtemos as seguintes informacões:
'
D.......__, <O, O, 6) , O -......J {3, 4, O> , P""'--" (3, O, O> e T"--/
..
'' '''
'
'
'
'
'''
''
fT :
(1,5;4;3).
''
.
'' '''
''
..... ..... : :R
Então, DO = <3, 4, - 6) e PT= (- 1,5 , 4 , 3) ,' ,,' y
..........
DO . PT= 3 X (-1,5) + 4 X 4 - 6 X 3 = - 6,5
o que mostra que os vetores não são perpendiculares.
'
'' ; '' '
" ''
p ---------------~-
.
I ,

<=> cos (J. = - r===-6=,5===


'./1 662,25
==-
65
e, como a está entre 0° e 90°, tem-se a = cos- 1 1 :::::::::·
\11662,25
e

IIJIIA figura representa uma pirâmide qua-


EBJ Sendo A <2. O, O> B (0, 2, O>
drangular regu lar com [OAJ c Óxe [00 c Óy. z v e C <O, O, 3>.
Seja 2a a medida da aresta da base. Se a altura
for dupla da aresta da base, que ângulo faz z
uma aresta lateral com a diagonal da base con- c
corrente com ela?

B
y
Resolução
c
O ângulo que se pretende calcular é o ângulo
formado pelos vetores AV e AC. ..... - y

Da observação da figura e da interpretação dos "


al Calcula BAC.
dados do problema, conclui-se que:
bl Prova que o ângulo CMA é
A '-' (2a, O, O> , C '-' <O. 2a, O> e V '-" <a. a, 4a) reto, sendo M o ponto médio
de lABI.
Então,
-.....
A V= V - A = <a, a. 4a) - <2a, O, O>= <- a, a, 4 a>

AC = C- A = <0,2a, O>- (2a, O, O> = (-2a, 2a, 0)


..........
cos (J. =
AV · AC
=
a
2 2+2 2a =
II AV IIIIAéll
4 a2
--===-=--=--
aVlB ·aVs 3
1
= - então o: = 70° 31' 43,6"

É importante notar que este ângulo não depende do valor de a. Portanto, é o valor que
se encontrará em qualquer pirâmide quadrangular regular em que a altura seja dupla
da aresta da base; todas essas pirâmides têm a mesma forma, ou seja, são sólidos seme- Mais sugestões de trabalho
lhantes. Exercidos propostos n.<>< 279,
280 e 281 <páginas 115 e 116>.

TEMA 1 • Geometria no Plano e no Espaço li


----------------------------------------------------------------------------------------------------------

TESTE 7 - Cinco + Cinco


PARTE I

As cinco primeiras questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
<Todas as questões que envolvem coordenadas referem-se a referenciais o.n.)

1. Em qual das situações seguintes o produto escalar u·v é negativo?

<Al 't\ (8)


(Cl_ j' (O) L
u v

2. Observa os vetores ã e 6 no referencial da figura.


O produto escalar ã ·fi é igual a:
y
CA) 1 (8) 6 CC> 17 (0) 18

)(

3. Se <u- " v- > = 1t e k é um número real negativo, pode afirmar-se que:


3

(A) cos (k u
- 1\ -
v) =cos Cu- / \v- l

(C) (k u" " v'>= 1t (0) cos (k u. 1\


k v- ) = -cos ( u· " v• )
6

--
4. A figura representa um hexágono regu lar de lado 4 cm e centro O.
O valor do produto OA · OF é:

CA) 8 (8) 8 V2 (0) - 4 c F

D E

5. Um valor de a E [0,2nl que satisfaz a equação cos a= cos ~; é:

CAl Sn (8) - ?n (C)


177t (O) 311t
12 12 12 12
- ---------------------------,
PARTE 11

Indica todos os cálculos que efetuares. Explica os raciocínios e justifica as conclusões.

6 . Considera a reta r de equação y =- ! x + 1 e os pontos A <2, 3) e B <O, 1l.

a) Determina um valor, aproximado ao grau, do ângulo formado pelas retas r e AB.


b) Determina as coordenadas de um ponto C que forma com A e B um triângulo retângulo em B e com
área 8.

7. A figura representa um quadrado lABCDJ com 4 cm de lado. AC é a mediatriz de [FEl .


A
a) Supondo que AED = 60°, determina:
a 1) o valor do perímetro do triângulo [A FEl_ arredondado ao mm.
• •
a 2 ) AF · AE
A
b) Seja agora AEC = x. M ostra que a área do triângulo [ADEJ pode ser
dada, em funçilo de x, por:

A<xl = _ 8 cosx
senx

8 . A figura representa um prisma hexagonal regular; AB = 3 cm e OA =9 cm.

Calcula:
-- --
a)

a 1 > FA · AC a 2 ) AB · RQ
b> Considera agora um referencial com origem O , com S no semieixo
positivo Ox, P no semieixo positivo Oy e A no semieixo positivo Oz.

b 1 ) Determina as coordenadas de A, S, R e P.
b 2 >Escreve as coordenadas de um vetor perpendicular a AR. -
b 3 ) Determina em radianos e com aproximaçilo ~s décimas, a
amplitude do ângulo SAP.

9 . Determina o conjunto S c [0, Jt[ das soluções da condição sen x ;::: ; A cos x < O e indica o intervalo a

que pertencem os declives das retas cuja inclinação é um ângulo de S.

3 - 2k
tO. a) Determina o conjunto dos va lores de k E IR para os quais a equação cos x = tem soluções
2

em [-~·
3' ~]
3
3
b) Para k = - resolve, em IR, a equação da alínea a).
2

·------------------------------------------------------------------------------ -----
TEMA 1 • Geomerroa no Plano e no Espaço 11
PROPRIEDADES DO PRODUTO ESCALAR NO PLANO E NO ESPAÇO*

• A demonstr~çAo d~s proprie - O produto escalar é uma operação de fácil manejo, o que se deve à compatibilidade
d~des não é obrig~tóri~. das suas regras de cálculo com as outras operações sobre vetores e números.

I. Propriedade comutativa: Vu. v e, , , u · v =v u

Resulta imediatamente da definição e da propriedade comutativa em IR.


El11 Se ü · v = 5 e w · v o 7,
c~lcula: 11. Propriedade associativa mista: V k e, 111 Vu, • _ 1 , (k u ) v = k <u v )
a) w) . (-3 v)
(Ü +
b> 2 v. <w -ü> Resulta da definição, da propriedade associativa em IR e da definição de produto de
um real por um vetor.

Repara que esta propriedade envolve dois tipos de produto, nomeadamente o pro-
duto de um número real por um vetor e o produto escalar de vetores.

Eln Supondo que lle 11 Q 11 iii o 1,


III. Propriedade distributiva: V;:, v;,;; <:: u· (v+ w)= Ú ·v+ u·w
1,
e e .l 7, calcula:
a) (3e -if> . i
bl Cê- i> · <- Ú> IV. Quadrado escalar: V.: e 1 , u
2
= Ü · Ü = 11 Ú W
c> <ê + 7> . ce- 2i>
d> <zê + 3 7> . <3e - ú>

Exemplos de aplica~ão das propriedades anteriores

EXEMPLO 1

ElB Sendo 11 u 11 o 2, llvll s 3 e Sabendo que ã · b = 10 e b · c= 3, calcula:


ü · li o - 4, determ ina k E IR tal
que: a) ã · (4 b) b)( c + ã>· b c><- 2ã> · <- 6>
al Ckü - Vl ·ü o O
bl 2\i · C3ü- kv'l o - 2 Resolução
a) ã · (4 b > = (4 b l ·à <propriedade comutativa)
= 4 ( b · ã) (propriedade associativa mista)
= 4 <à · b l <propriedade comutativa>
= 4 X 10 =40
bl ( c+ ã) · b =c· b + ã · b (propriedade distributiva)
= b · c+ ã · b (propriedade comutativa)
= 3 + 10 = 13

c> (-2 ã > · (- b >= -2 [ ã · (- 6)) <propriedade associativa m ista>


= -2 [(- 6) · ã l (propriedade comutativa)
= -2 (-1 l ( b · ã l <propriedade associativa mista>
= 2 <b · ã > <propriedade associativa do produto de números reais>
= 2 <ã · b l (propriedade comutativa>
= 20
PROPR IEDADES DO PRODUTO ESCALAR

EXEMPLO 2
--------------------------------------------------------·

Observa a figura e calcula:


-
a> AB · AB
c
~,..- -,..-
- - <AB BC> = <BD BC>

- . .
bl AB · BC

c> AB · ( BC + BAl B
c

Resolução
-- - o
--- - -
al AB · AB = II ABII' = 5' =25
~"-
b) AB ·BC=IIABIIIIBCIIcos<AB BC> =
A 8

=5x 5\{i cos 135• = 25\Í2 t V:)= -25

~ .. -.-..- --
c)
---
AB · <BC + BAl = AB · BC +AB · BA = - 25 + <- BA · BAl =
..... -25-25 = -50
=-25 -1 <BA· BAl =-25 -II BAII'=
"""·---- ------------------------------------~

ATIVIDADE 29 Prova que.. . Enl Sendo 11 Ü 11 = 2, 11 v11 = 3 e


Ü· v =- 4, determina k E IR de
modo que:
1. Completa os espaços em branco na sequência seguinte: ~ • 2
(U+kV) = 4
Ü2 =Ü · Ü = IIÜ 11 x _ x cos ...•= IIÜ Wx _ = IIÜ W
E está demonstrada a propriedade _ _ enunciada na página anterior.

2. Prova agora que ü ;; e 'V , ( ü +v >2 = ü 2 + 2 ü . v+ v 2 EBl Sabendoque<a + td=25


Tem em atenção que ( ü +ii l 2 representa <Ü +V)· ( ü +v l e utiliza as propriedades e<a- - -bl 2 - 9, calcula -a· -b
relativas ao produto escalar de vetores.

EXEMPLO (Aplicação dos resultados da atividade 29)


EEll Calcula AB no triângulo
--+ --+ IA BCI:
Atende aos dados da figura e calcula AB · AC, bem como um valor aproximado de a. A

Resolução c~ 10 lll B
Poderíamos usar o Teorema de Carnot para determinar a e calcular A
--+ - a) usando o Teorema de Carnot;
depois AB · AC , mas vamos respeita r a sequência do pedido e
6
usar propriedades do produto escalar. bl atendendo a que

~-+-+ - ~-+ c Ãà =Ãbàl


W= li BA + AC 11 2 <=>
8 5
De
-W ---
II BC
BC = BA + AC vem
---
11 BC

-
= <BA + AC >2 <=> 5 2 = BA 2 + 2BA · AC + AC 2 <::::>
_.. ,. -
e determinando AB
-2

<=>5 2 = IIBA 11 2 + 2 BA AC + IIAC W<=>


o

..... ..... --+


<=> 25 - 16 - 36 = 2 BA · AC <=> BA · AC = -13,5 <=> AB · AC = 13,5

Como a= AB - "- AC temos cos a =


--
AB ·AC
<=>cosa=
13,5 no
e, como v· <a< 9 v ·,
no

IABIIÃê:l 4x6
13 5
tem-se a= cos- 1
24
• ea "' 55
'
s•
----------------------------------------------·
TEMA 1 • Geomerroa no Plano e no Espaço 11
PROJEÇÃO DE UM VETOR SOBRE OUTRO

Outro modo de calcular o produto escalar


(no plano ou no espaço}
Podemos ainda calcular o produto escalar de dois vetores por um outro processo.
recorrendo ã

Em Projeta v sobre à, b , ê , d: Proieção ortogonal de um vetor sobre outro


v, consideremos seus representantes com a mesma origem.
Dados dois vetores, Ü e
Traçando pela extremidade de Ü uma perpendicular à reta suporte de v. obtém-se sobre
• ela o vetor ü · que é a projeção ortogonal vetorial deu sobre v" .

1.0 caso: o ângulo <X é agudo 2.• caso: o ângulo a é obtuso

Ü' tem o sentido de v Ü' tem o sentido oposto ao de v

EJlJ Considera: Verifica-se que:


Ü v =12vJ, 11 Ü 11 =4 e 1.• caso:
11 V' ll =6 cos a= ~:~: ~ I Ü' l = 11 Ü li cos a e, portanto:
a> Cakula a, ângulo de Ü com v
bl Calcula proj., u e proiu v
v ·u'= 11 v IIII u 'li= 11 v 11 11 u cos a = v u

2.• caso:
cos (X= - cos(n - oo= - IIII ~·III ou seja, 11 Ü'll = 11 ü 11 . cos Cn - <X)

Então.

v· Ü '= - ll v iiii Ü'II = - ll vllll ü 11 cos cn- a)= li v IIII ü 11 cos a=v · ü

Concluímos que, em qualquer caso, o produto escalar v· Ü é igual ao produto esca-


11 v' li = 2 11 Ü 11 = 10 lar de v pela projeção vetorial de Ü sobre v:
al Calcula 11 Ü 11 proiu v O produto escalar de dois vetores é igual ao produto escalar de um deles
pela projeção <vetorial> do outro sobre ele.
b> Verifica que
11 ü lproiu v= 11 v11 proj., ü
Repara que, sendo ü perpendicular a v', seria u· '=0, donde,
-- ·=
v ·u v- · O
~= O = v--
· u . A regra é válida em qualquer caso.
A
Mais sugest ões de trabalho
Exercícios propostos n."' 282,
Designando por cprojeção escalar» de Ü sobre v· o número 11 u' 11 cos ( u v } que é
283 e 284 !página 116). 11 u'll. no 1° caso, e - 11 Ü'l~ no 2.• caso, vem que v·· u= 11 v' li. proj. u em qualquer caso.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Aplicações do produto escalar
O produto escalar e a Física

D Uma carroça é puxada com a força r de 80 N e desloca-se 40 m ( d l na direção e


sentido da força. O trabalho W realizado é dado pelo produ to r . êf e, por ser nulo o
ângulo dOS Vetores e porque COS ()" = 1 tem-se W = 11 r 11 · 11 d 11 = 40 X 80 = 3200 Joules.

D Se o cavalo puxar com uma força r que faz 60°


com o deslocamento êi <sobre o carril), só parte da força
é útil e a outra parte é perdida. De facto, rdecompõe-se
em ~, componente útil com a direçao de d, e perpen- fi
dicula r a d, cujo trabalho é nulo.
Para a compon en te útil é 11 f di = 11 r11 cos 60°, logo, o
trabalho realizado é w= 11 a 11 11 r u cos 60° que é o
produto escalar de a por r.

a agudo <O s a < 90°)

d
a força produz trabalho motor

a reto <a = 90°) a obtuso (90°< a s 180°)

w =f . d <o

d
d
a força produz trabalho nulo a força produz trabalho resistente

D Se o sistema Ü , v, w, está em equilíbrio, qual


é o ângulo a'? ~ G:!l
<Nota que tem de ser ü +v = - w.l • •
fiD Qual a intensidade da resis-
Resolu~ão tência que equilibra as forças i e g?
w '= ü ' + v' +2 ü·v~
~ '=w u' +v· '+ 2 ü · v· cos a ~
~ 36 = 25 + 16 + 40 cosa ~ a .. 97,18°

11 111- rs kg 11 9 u~ 2s kg
:.....__

TEMA 1 • Geometroa no Plano e


no Espaço t t
EXERciCIOS RESOLVIDOS

Todos os exerdcios se referem a O produto escalar e a Economia


referenciais ortonormados.

D Para fabricar uma prancha de skate é necessário


produzir rodas, eixos e •tábuas•.
Suponhamos que o custo unitário de cada um des-
tes produtos é c 1• c2 e c 3, respetivamente.
fiii O vetor c
(3, 5, 4) repre- Então, se para uma prancha são necessárias 4 rodas,
senta o ganho por hora, em
2 eixos e 1 •tábua•. o custo total da prancha é:
euros, de cada um dos funcionA·
rios A, B e C de uma empresa e C= 4c 1 + 2c 2 + 1c3 ou seja,
ii <6, h, Bl o número de horas que
cada um trabalhou. Detennina h C = <c 1, c2• c3 l · {4, 2, 1)
sabendo que a empresa pagou
90€ a esses funcionários. O custo total é o produto escalar dos vetores cu jas coordenadas são os custos parciais
de cada componente da pran cha e o número de unidades de cada componente:

c =c·n

O produto escalar e a Trigonometria

D Cálculo do cosseno da diferença de 2 ângulos

Sejam ex e ~ dois ângulos diferentes e seja ex > ~


Num referencial o.n., tomemos dois vetores unitários. Ü e v, que fazem com Óx ângu-
los ex e ~ respetivamente.

.•

Em
al Tendo em conta que
cos (a - ~l = cos a cos ~ + sen ex sen ~
e que cos <a + ~> = cos <ex - <- ~ll, Usando os conceitos de seno e cosseno de um ângulo no circulo trigonométrico, vemos
mostra que: que as coordenadas de Ü são cos ex e sen a:
cos (a+ ~l=cos a cos p- sen a sen ~
Ü <cos ex. sen ex) e, analogamente, v{cos ~. sen ~)
bl Usa fórmulas adequadas para
obter o valor exato de:
Portanto. ü' ·v= cos ex cos ~ + sen ex sen ~
b 1 l cos IS"
b2) cos 105°
Mas. por outro lado, como 11 Ü 11 = 1 =11 v11.
ü ·v= 11 ü II II v11 cos <ex- ~) =cos <ex- ~l

Donde, cos <a - ~> = cos ex cos ~ + sen a sen B


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

O produto escalar e a Geometria

D Escreve a equação reduzida da mediatriz do segmento, IABJ sendo A (- 3, 1> e


B <1, 2l. D'lJ Considera os ponlos P (1, 4)
e O (3, 2). Escreve a equação
reduzida da mediatriz de !PQJ.
Resolução
p Este é um dos exemplos da página 88. Apresentamos, agora,
uma outra resolução. Seja P<x, y> um ponto qualquer do plano;
P<x, y> pertence à mediatriz de lABJ sse os vetores MP e AB
são perpendiculares, sendo M o ponto médio de lABJ. Temos,
- -
mil Os vértices do triân g ulo
A

--
então, a mediatriz de lABJ definida pela condição
MP · AB = O
IABCJ são A <-7, 2l, B <2, Sl e
C <S, Ol. Escreve uma equação da
reta que contém a altura do triân-

Como M =( -\+ 1, 1 ; 2 ) Ç::> M = ( - 1, ~)


gulo relativa a IACJ.

Tem-se MP = p -
_,.
M = (X, y) - ( - 1, ~) = 0 + 1, y - ~)
AB = B -A = < 4, 1l

Então, MP ÃB =O Ç::> (x + 1,y - ~ ) · (4, ll= O Ç::>


No plano, a equação vetorial
- -
PM · AB =O
Ç::> 4 (X+ 1) + 1 X (r- ~) =0 Ç::> 4 X + 4 + y- ~=0 sendo M o ponto médio
de IABl, define a mediatriz
Ç::>y =-4X-25 de lABl.

5
A equação reduzida da mediatriz de lABI é y =- 4 x- 2

06l D istância de um po nto P a


D Determina a distância 0 6l do ponto P (1, 2) à reta r: y = - 2 x - 1
uma reta r é o comprimento do
segmento de perpendicu lar tira-
Resolução do de P para r.
A distância de P à reta r é a distância de P a I, sendo I o ponto de interseção com a reta r
da reta s que passa em P e é perpendicular a r.

Como a reta r tem declive m, = -2, o declive da reta s é m, = ~.A reta s passa em

P e, portanto, a sua equação reduzida é y = 21 x + 2.


3

O ponto I de interseção das duas retas r e s é obtido a partir do sistema constituído


pelas equações de cada uma das retas

y = -2x - 1 Ç::> Jr = -2x-1 Ç::> [y =- 2x-1


1
[ y = -x 3
+- l2y = x+ 3 2 (-2x- 1) = x + 3
2 2
y = -2x-1 Ç::> Jr = -2 x- 1 Ç::> [y = 1 I <- 1, 1) Este sistema foi resolvido pelo
[ -4 x- 2 = x + 3
l-5 5 x= x=- 1
método de substituição; recor-
da, na página 112, a resolução
de sistemas de 2 equações
Logo, PI =Vo + 1>2 + <2- 1>2 =Vs que é a distância pedida. com 2 incógnitas pelo método
de ad ição ordenada.

TEMA 1 • Geometria no Plano e no Espaço l i


EXERciCIOS RESOLVIDOS

IIli Escreve uma condição que defina a circunferência de diâmetro lABJ sendo A (-4. 2)
e B (-2, O l.

Resolução

Vamos resolver este problema por dois processos, um dos quais já te é familiar.
Se lABJ é o diâmetro da circunferência, então o ponto médio de [ABJ é o seu centro e o
raio é metade de AB.

<x - al2 + ly - bl 2 = r 2 é uma - 4 + <- 2> 2 +o )


Centro = MIABJ = , ~ Centro = < - 3. 1 l
equação da circunferência de ( 2 2
centro la, bl e ralo r.

Ra io = Va = 2\Í2 = V2
2 2
A equação que define a circunferência pode ser (X+ 3)2 + (y - 1>2 = 2

Podemos resolver o mesmo problema usando o facto de um ângulo inscrito numa semi-
circunferência ser sempre um ângulo reto.

~ Mostra que o ponto C 14, 3)


não penence à circunferência de
diâmetro IABJ rom
A 1-5, -3) e B H , 2l.

o
- --
ponto P< x, y l pertence à circunferência de diâmetro [ABJ sse AP é perpendicular
_. _.
a BP ou seja, AP ·BP= O.

. -
AP ·BP= O~ Cx + 4,y- 21 · Cx+ 2,y- Ol=O ~ <x + 41 <x + 21+ (y - 2ly=O

No plano, a equação vetorlal


~ x 2 + 6x + 8 + y 2- 2y = O ~ x 2 + y 2 + 6x- 2y + 8 = O
PA · PB - O

define a circunferência de Esta é uma equação que define a circunferência de diâmetro [ABI. t uma equação equi-
diâmetro lABl.
valente a (X+ 3> 2 + (y- 1)2 = 2, pois:

x 2 + y 2 + 6x- 2y + 8 = O ~ x 2 + 6x + 9 + y 2 - 2y + 1 = - 8 + 9 + 1

~ ( x + 3)2 + (y- 1)2 = 2 <usando um dos casos notáveis da multiplicaç:io de binómiosl.


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

D A equação (x - 2)2 + (y + 1)2 = 5 define, como sabes, uma circunferência. Mostra


que o ponto TC3, 1) pertence à circunferência e escreve a equação reduzida da reta tan-
gente à circunferência no ponto T.

Resolução
ml Considera a circunferência de
O ponto T<3, 1> pertence à circunferência porque as suas coordenadas satisfazem a equação <x - 3l2 + <y + 2l2 = 20
equação da circunferência a) Mostra que o ponto T<1, 2)
pertence à circunferência.
(3 - 2) 2 + (1 + 1) 2 = 5 <=> 1 + 4 = 5
bl Identifica as coordenadas do
centro da circ unferência e
Vamos obter a equação reduzida da reta tangente à circunferência por dois processos
escreve a eq uação reduzida da
que se baseiam ambos no facto de uma reta tangente a uma circunferência num ponto reta que é tangente à circunfe-
ser perpendicular ao raio no ponto de tangência. rência no ponto T.

mi A reta de equação
-
A reta tangente à circunferência no ponto T tem a d ireção de qualquer vetor perpend i-
cu lar a CT sendo C o centro da circunferência.
_,.
y = ~ x + 1 ê tangente a duas
circun ferên cias d e raio 10 no
Neste caso, o centro ê C <2, -1) e o vetor CT tem coordenadas:
ponto T<O, 1). Determina as coor-
T - C= (3, 1) - <2, - 1) = <1, 2) denad as dos centros dessas cir-
cunferências.
Um vetor diretor da reta tangente pode ser r (2, -1)
O declive da reta tangente ê, então, m = - ; e, como a reta passa no ponto

1 5
T (3, 1l : 1 =- - x 3 + b <=> b = -
2 2
y=- ~ x + ~ ê a equação reduzida da reta tangente à circunferência no ponto T.
A equação desta reta pode ser obtida de outro modo. Observa a figura que representa
uma circunferência e uma reta que lhe é tangente no ponto T.

~y)
--
No plano, a equaç.ã o vetorial
PT · CT=O
define a reta tangente à cir-
cunferência de centro C num
ponto T <da circunferência).

-
o ponto P {x, y) pertence à reta tangente à circunferência no ponto T se TP é perpendi -
-
cu lar a CT, ou seja, se

--
TP CT =O
- -
CT = (1, 2) e TP = P-T = <x, y> - (3, 1l = (x- 3, y- 1)
_,. _,.
TP . CT = O <=> (x- 3, y- 1) · (1, 2) = O <=> x- 3 + 2 (y- 1) = O <=>
M ais sugest ões de t rabalho
1 5 Exercícios propostos n.0 ' 285,
<=> x - 3 + 2y- 2 =O<=> y =- -x +-
2 2 286, 287, 288, 289 e 290
(página 116).

TEMA 1 • Geometria no Pl ano e no Espaço 11


------- ----------------------------------------------------------------------------------- -------------

TESTE 8 - Cinco + Cinco


PARTE I

As cinco primeiras questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
<Todas as questões se referem a referenciais o .n.>

1. Para qual dos ângulos representados na figura ao lado, a expressão sen x- cos x toma maior valor?
<A> 9o• 90"

2 . A equação tg 2x = 1 é equivalente, em IR, à equação:

(A) X = ~ + klt, k E :z (8) X = ~ + klt , k E :Z


4 4 2
27o•
(C) X= klt k E :Z (0) X = - ~ + klt, k E :Z
2 ' 4

3. Qual das equações seguintes define uma reta perpendicular ao vetor Li (2, -5l?

5
(8) y = Sx + 2
CA> y= -
2x
CC> <x, yl = C5, 2l + k (2, -5), k E IR (0) <x,yl = k (5, 2l, k E IR

4. Considera os pontos A <2~ 1, O> e B <o, 1, 1) e o vetor Li (k, 3, 2l. O conjunto dos valores de k para os quais
o ângulo que Ü faz com AB é obtuso é:

CAl J -oo, 4 [ (8) ] 4, +oo [ (C) ] -oo, 4 ] (0) ( 4, +OO (

S. N a figura ao lado est~ representada uma circunferência de centro O e raio 1.


Os pontos A e B são extremos de um diâmetro da circunferência.
Considera que um ponto P, partindo de A, se desloca sobre o arco AB, termi·
nando o seu percurso em B. B
Para cada posição do ponto P, seja x a amplitude, em radia nos, do ângulo AOP.

-
duto escalar OA · OP. -
Seja f a função que, a cada va lor de x E CO, rrl, faz corresponder o valor do pro·

Qual dos gráficos seguintes pode ser o da função f?


CAl CBl (C) (0)

y y y y
1 ········-·-···--··- ,

.1L lt " lt "


2

<Exame Naoonal - 12.• anol


------------------------------------------------------------------------------- -- ------------·
PARTE 11

Indica todos os cálculos que efetuares. Explica os raciocínios e justifica as conclusões.

6. Considera a circunferência de equação <x- 1l2 + y2 = 10 e os pontos A<2, - 3l e BC- 2, 1l .

a) Verifica que A e B pertencem. ambos. à circunferência.

bl Escreve uma equação da mediatriz de [ABJ e mostra que passa no centro da circunferência.

c> Escreve a equaçao reduzida da reta tangente à circunferência dada, no ponto A.

dl Mostra que a equação x 2 + y2 + 2y - 7 =O define a circunferência de diâmetro [ABJ.

7. Considera o prisma quadrangular regular representado na figu ra .

z 8
A base [OEFGJ está contida no plano xOy e A E Oz. O ponto C
tem coordenadas CO, 4, 6l.
a) Identifica as coordenadas de G e B.
~ ~ ~ _,.
bl Calcula AB · CF e AB · BD.
D
''' c> Determina, com aproximação ao grau, a amplitude do ângulo AGC.
'~E
dl Escreve uma equação vetorial de uma reta perpendicular a BF
que passe em D.
F y

8 . A reta x - 2y - 1 = O ê a mediatriz do segmento LRQJ. Sabendo que R C- 2, 1l, determina as coorde·


nadas de Q .

9 . Seja [ABJ um diâmetro qualquer da circunferência de centro O e

.
~ ~
--
R um ponto fixo, exterior à circunferência.
a) Exprime RA' em função de RB e BA' e mostra que:
~ ~

RA · RA' = RA · RB

--
bl Identifica o conjunto dos pontos P que satisfazem a equação
vetorial PB · AB = O

10. A figura representa uma semicircun ferência de centro O. A


corda [ACI mede 2 unidades e faz um ângulo com o diâ-e
metro [ABJ.
Exprime. em funçao de e:
---
a> DC. AB e OC .

bl A área da parte colorida.

TEMA 1 • G~om~troa no Plano e no Espaço 11


MÉTODO DE ADIÇÃO ORDENADA

Qualquer sistema de duas equações com duas incógnitas pode ser resolvido pelo
•método de substituição•, usado no exemplo da página 107, ou pelo •método de adição
ordenada•, de que já te falámos no 10.0 ano e que recordamos em seguida. Este método
assenta no cprinápio de adição ordenada• que passamos a enunciar:

Se substituirmos uma das equações de um sistema pela equação que se


obtém somando, ordenadamente, as duas equações, obtém-se um sistema
equivalente.

Vamos chamar E1 à primeira O princípio usa-se para eliminar uma das incógnitas numa das equações e exige,
equação e E2 à segunda. por vezes. que se multipliquem os dois membros de uma ou de duas equações por um
fator conveniente, de modo a obter termos simétricos que se vao anular ao somar as
duas equações.

Exemplos de resolu~ão de sistemas de duas equa~ões com duas


inc6gnitas pelo método de adi~ão ordenada

<m Começamos por escrever o (17)


sistema na forma ca nónica. [y = 2x - 1 [ - 2x +y= - 1
~ ~
Depois. pretendendo eliminar a
x+1 = 3y - 6 x-3y = - 7
incógnita y, vamos multiplicar os
dois membros da 1.' equa~o por
3 e adkioná-1<1 à 2.' equa~o: [ -2x+y = -1
: [-2x+y=-1
3E1 + E2 : ~ ~

- 5x= - 10 x=2
- 6x + 3ye-3
x - 3y = - 7
[y=- 1 + 2 X 2~ [ y = 3
(19)

- Sx e-10 ~

x=2 x=2
081Voltamos ao sistema e substo-
tufmos uma das equações, por
exemplo a 2.', pela que obtivemos Vejamos outro exemplo, já com o sistema na fonma canónica:
por adi~o ordenada.
(21)
091
<zm[4x- 3y = 1 4x- 3y= 1 ~
Usamos agora o método de ~
substituiçao. 6x- 2y = o [ -5y = 3

<zm Pretendendo eliminar a incóg-


nita x, vamos multiplicar a 1.'
equação por 3 e a 2.' por - 2 e,
(22)
~ 4x = 1 + 3 -
( 3)
5 ~ 4x = - -
4

em seguida, somamos: 3E 1- 2E2 5~


3 3
y=- - y = --
12x - 9y = 3 5 5
- 12x+4y • O
-Sy= 3 1
x=- -
5
<zu Mantivemos a 1.' equação e ~
substituímos a 2' pela que obti- 3
y=- -
vemos por adiçao ordenada. 5

av Usamos agora o método de


substituição.
SÍNTESE - Cálculo vetorial
i------ -------------------------------------------------- -------------------------------------------------- -----.
i• Vamos referir-nos a um referencial o.n. (0, e,, e e
2, 3l do espaço e considerar os vetores i
i e
u· = u 1 1 + Uz e2 + U3 e3 e v = v , e, + V2 e2 + V3 e3 e OS pontos ACa ,, az, a3l e B<b,, b2, b3l . i
' '
''r--------------------------------------- ------------------------------ --------------- -- ----,''
'
Componentes e coordenadas '''
'
''
• Componentes de Ü • Coordenadas de ü ''''
'
'''
'
'~---------------------------------------- -- -- ------ --- - ------------------------------------~''
:' Vetor como diferença de pontos :
' '
''
: .... = B - A= <b, - a,, b2 - a2. b3 - a3l
• AB ':'
'~--------------------------------------- '
---------------------------------------------------{
Norma de um vetor

:
~------------------------------------------------------------------------------------------~
Soma de um ponto com um vetor - é um ponto

-
• A + u=B$:>u=AB - -
• B = A + Ü = <a 1 + u ,, a2 + u 2• a3 + u 3l
r--------------------------------- ---------------------------------------- -----------------,
'
:' Operações com vetores e propriedades
'''
• adiç!lo de vetores - a soma de vetores é um vetor
Ü+ v= <u 1 + v 1 , u 2 + v2 , u3 + v3l
é comutativa, associativa, tem elemento neutro e cada vetor tem o seu simétrico.

• produto de um número real por um vetor- é um vetor


• k Ü= <ku 1• ku 2, ku 3l
• (r kl Ü= r <k Ül • k (Ü +v) = k ü + k v
• k ü é um vetor colinear com ü'
, • produto escalar de vetores- é um número
f

I
I
• se u
_..

-t
...,.
*O e v *
-+

....,
..... -.
O, u..... · v-. = 11 u
..... -. ....,.
IIII v 11 cos <u
..... /\ .....
vl =
! • se u = O ou v = O, u · v = O
t
:
••
• u · v = v ·u
· - --
• k (u · v l = <k u l · v...
.
• jj ·<v' +w) = u . v'+ u'. w
'' • se u' * Õ e v'* O
ü . v=o~ cu " v>= 9 0°
ü . v> o~ o~ <ü " v>< 90°
ü. v<o $:> 9oo <<li ,. v> ::: 1aoo
• cos<u-,.-
vl - _U ·_ V
e COS 0: = @. vi. sendo IX O ângulo de duas retas de vetores
11 u II II v 11 11 u IIII v 11
diretores ue v
Para adaptar os conceitos anteriores ao plano, basta suprimir a 3.• coordenada.
··------------------------------------------- ------·--·------·-------------------------------------·---

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


EXERCÍCIOS PROPOSTOS
R
fiE O triângulo equil~tero
Todos os referenciais são ortonormados (no
plano e no espaço) com origem em O. [PQRJ tem centro C (4, 3l
e [PQJ é paralelo a Ox.
: .........../ .c ''
Em Escreve a equação reduzida da reta Escreve as equações redu- p - :' Q
'
zidas das retas PC e CQ. ''
a) com declive m = ~ e que passa em A <- 2, 3>
o 4 X
b) definida por A (- 4, 3) e B (- 1, Ol
c) que pode ser definida por
fm Sejam A<10, 3l, BC4, - 5>, C<5, 5> e DC10, 12>. Mostra
<x, y) = (0, - 2) + k C- 2, 3), k E IR que [ABCDJ não é um losango, verificando que as
diagonais do quadrilátero n~o s~o perpendiculares.
EDl Escreve a equaç.ao reduzida de cada uma das retas,
r e s. Y DE Considera as retas r e s definidas por:
3
r ~y = - x + 1 s ~ 3x + 2y = 4
4
a) Mostra que as retas r e s não são perpendiculares.

b) Escreve a equação reduzida da reta perpendicu-


X
lar a r que passa no ponto em que a reta s inter-
seta Ox.

c) Escreve uma equaçao vetorial da reta paralela a s,


Em Identifica o declive e indica as coordenadas de um
que passa no ponto em que a reta r interseta Oy.
vetor diretor de cada uma das retas r, s e t defini-
das por: d) Determina um va lor aproximado da inclinação
4x das retas r e s.
r : y= -x + 3 s .. y = -X3 - 2 t ·. y= - - 3
mi Escreve as coordenadas de dois vetores perpendi-
Em Como interpretas este sinal?
cu lares a li com direções diferentes:
Qual é o declive correspondente?
Qual é a inclinaçao da via?
a) u<2. - 1, 3l b) u<O, O, 5) c) u(3, O, -0
fm Determina a, de modo que os vetores Ü e vsejam
perpendiculares:
a) u<2 ,3, - 6> e v<a, - 1. 3)
b) u' (2, O, 1l e v<a + 2, \fõ, 3l
Em Escreve a equação reduzida da reta que interseta o
eixo das ordenadas no ponto A CO, 3) e tem inclina-
m1 Determina a e b, de modo que u
<a, b, 2> seja,

ção:
ao mesmo tempo, perpendicular a x
(2, O, 3) e

a) a = 60° b) p = -3 n rad y(-3, 2, 4).


4 <Recorda a resolução de sistemas de equações.>
c> e= 12o• d) 'Y =35°
<Usa valores aproximados às décimas.> fm No triângulo [PQRJ, retângulo em Q, o ca teto [QPJ
mede o triplo do cateto [QRJ. Determina as coor-
denadas de P, sabendo que tem abcissa negativa e
Em CABCDEFJ é um hexágono regular. Indica a inclina-
que Q C-3, 5> e R (2, 13).
ção de cada uma das retas seguintes e o respetivo
declive: y fm O triângulo [ABCJ é isósceles com CA = CB, sendo
al reta EB; A <S.- 2> e B (- 1,0>. Determina as coordenadas do
vértice C, sabendo que a altura relativa à base [ABJ
bl reta AD; mede o dobro desta.
c) reta FB; F c
X ElD Sejam A (1, 4)e B (5, - O vértices de um triângulo.
d) reta FD. Determina C da bissetriz dos quadrantes pares, de
modo que CABCJ seja retângulo em C.
EXERcfCIOS PROPOSTOS

fm CABCDJ é um quadrado, M fm Dois exploradores partem do acampamento e afas-


e N os pontos médios dos ta m-se seguindo direçóes que fazem um ângulo de
lados (ABJ e [ADJ. Escolhe 40°. Supondo que um se desloca a uma velocidade

- -
um referencial adequado e
mostra que NB J. MC.
<Recor da que resolveste
A
"
média de 3 km por hora e o outro, que apanha
menos mato, se desloca, em média, S km numa
hora, a que distância se encontram um do outro ao
este problema no 10.0 ano por outra via. Vé exercício fim de uma hora?
213 do volume 1 do XEQMAT.>

mil Sabes que uma reta é perpendicular a um plano se


é perpendicular a duas direçóes diferentes desse
plano. Usa este teorema para, escolhendo um refe-
rencial adequado, provares que (EHJ é a altura da
pirâm ide (EFHBJ relativa a
(BH FI, mostrando que EH J.
--> --> -->
BH e EH J. FH <H é o centro
-
da face do cubo a que per-
m:J Dois caracóis partem de um ponto A e deslocam-se
tencem E e F>.
um para Este e outro para NNE. Ao fim de meia
hora distam, um do outro, 2,2 m. Se um se desloca a
ml Determina Ü · vsendo: 3 m/h, qual a velocidade média do outro?
a) Ü <2, - 3) e
_ vO, 2)
EilJ Num quadrado (ABCDI mostra que:
_,._~

b) u =AB e v =AC com A (1, 3), B {-1 , 2) e C (3, 4)

c) Ü e li os
co, e., e2>
vetores representados no referencial o.n. -- --
AB · DC = AB · AC

Em a) Prova que, se CABCJ é um c~


y triângulo retàngulo em A,
- - A B
então BA · BC =-
AB2

?, b) Utiliza o resultado anterior para calcular Ü ·V.

o e, X

1m Num referencial o.n. <O, T, T, kl determina ã·6


sendo:
a) ã C- 1,2,3) e 6 <0,4,-1) ~ Determina as coordenadas de um vetor paralelo a d
<- 3, 1, 4) e tal que o produto escalar por d seja 4.
b) ã <2, 3, -4) e 6= k
d ã=T- 2T+i< e 6=2T- 3i< EDl Dados A {- 3, 4), X ( 2, ; ) e Ü {- 1, 4), investiga se

u) é agudo ou obtuso.
- A
Em Considera o quadrado e o octógono regulares <AX
representados em baixo e calcu la para cada um
deles as amplitudes indicadas: fJll Sendo Ü (-1, 2, k -1) e ii {k, -5, -2), determina para
_ , . 1\ _ , . _,. A _,. ----7 A _,.
que va lores de k o ângulo de Ü com li é agudo.
Quadrado: DB DC, DB AC e AB BD.
~A ..... _,.A~ ..... A~ ..... A ......
fm Calcula o ângulo das retas:
-A-
Octógono: BA BC, BA FE, GH BC, AO OH e
CD HG.
a) y=2x+3 y= - 3x - 4
e
b) x - 2y + 4 = O e Cx, y) = (1, - 2) + k(1, 3), k E IR
x- 4
d x= 3 e y= , ;
3

TEMA 1 • Geo m etria no Plano e no Espaço li


EXERC(CIOS PROPOSTOS

fiE A figura representa uma pirâmide quadrangular fi1l Escreve uma equaçilo cartesiana da reta perpen-
regular de altura 8 e aresta da base 8. O plano que dicular à reta de equaç.lo y = 3x e que passa em
contém a base é paralelo a xOy. Determina valores, B (-2, 4).
aproximados às décimas do radiano, para o ângulo:
~ Escreve uma equaçilo cartesiana da mediatriz do
a) de VN com VS z segmento !ABJ. sendo:

- -
b) de VS com Ox

c) de MR com RV
N ....
M
... ,

: ";..........
...... ~... - .. , .. R
....
''
..
,. . . . • · I

:
:
I
s

fin
a) A (2, 1l e B <6, 3l - 1. 4) e B (4, - 2l
b) A <

Considera os pontos A <4, - ll e B (6, 3). Determina


''
'' C, de modo que o !ABCJ seja isósceles, sendo
y !CAl e !CBJ os lados iguais, e ~rea 40 <nas unida-
des consideradas).
X
DlilJ Escreve uma equação da circunferência de diâme-
tro !PQJ com P (- 4, 1l e Q (0, 3l.
filii As retas a, b e c têm como vetores diretores
a c
(3, - 1, kl. 5 (1, k, - 2) e (0, 1). o. ~ Considera a circunferência c e a reta r definidas por:
a) Determina os valores de k para os quais as retas
<x + 1l2 + (y - 3)2 = 8 e y = x
a e b são: a) Mostra que o ponto T<1, 1) pertence à circunfe-
rência c e à reta r.
a 1 ) perpendiculares

bl Determina os valores de k para os quais as retas


1t
-
bl Verifica que a reta r ê perpendicular a CT. O que
podes concluir acerca da posição relativa de r e c?
a e c fazem um ângulo de rad. 3
mll Os pontos A <- 2. 2. 1) e B (0, 4, 3) silo vértices de
ElE !ABC DI ê um quadrado e DE = x um triângulo. Determina o ponto C do eixo Oy
Mostra que: 8
que define com A e B um triângulo isósceles,
• •
-
al BC · DE= x 2
bl DB · DC + DB · CE = O
.
sendo !CAl e !CBJ os lados iguais. Determina
depois o valor exalo do perímetro desse triângulo.

EliD Dado um triângulo qual- Mais exercicios propostos


quer !ABC). seja IAMJ X No plano
E
uma das medianas. A fm Um octógono regu lar está inscrito
Tendo em conta a figura, numa circunferência de raio S. F
prova que f3
--
AB · AC = m 2 - x 2
al Calcula
critos>
e ex (ângulos ins-

. . 8
(Sugesti\o: exprime AB e AC à custa de AM.l
X M
- X c • • •
b) Calcula IICD II e CD· OH
----~-..
J

Enil Observa a figura e determina: -


c) Calcula OH · DF + BD · DF

dl Calcula OH · DA

Q mJ Considera num referencial o.n. (0, e 1, e l os vetores


2
U= 2 + 3 e1 e2
e V= (k + 1) el
+ (k - 2) e2
e determina k e IR de forma que:

a) u·v > O b) u// v


Li . ( ü + v)= o
- -p L----~7'----~ R

a> PM · RM
M -
b) PQ · <PR+ QRJ
--+
_.,._

--+
ml Prova
c) u.Lii

que Li + v
e ü -
d)

v
silo perpendiculares sse
c) proj Ri>PO dl 4RQ ·MO u v
11 11 = 11 11. Como consequência, mostra que as
diagonais de um paralelogramo são perpen -
diculares se os lados consecutivos silo iguais.
EXERcfCIOS PROPOSTOS

ml Num referencia l o.n. (0, e,,


e.,...2) qual.,...é o conjunto ml Determina a interseção da reta y = x + 1 com as tan-
dos pontos P<x, y> ta is que OA · OP = 4 sendo gentes horizontais à circunferência dada por
(4, O> as coordenadas de A? <x - 3> 2 + (y - 2) 2 = 1
fll1 Sendo A e B pontos fixos do plano e P variável, EiiD Para ligar C (12, O> à
qual a figura definida pela condição estrada AB pelo ca minho
a) PÃ · Pê =O? mais curto, é preciso ca l- ''
cular as coordenadas de '\
•c
'

--
-
d AB ·PA =O?
-~ - - :..
C'. Calcula a distância CC
(km)
d) PA . PB + IIPAIIIIPBII = O?
IIil1 No [ABCJ, A (0, 6), B (8, Ol e C (-2, -5) Calcula:
~ Sabendo que 11 Ü+ vil = 10 e 11 Ü 11 = 6 e que~ ê o ~-
a> AB ·AC
3
ângulo de ü com ü + v , calcu la ü ·v.
b) projÃBÃê
Em Dadas as retas a, b, c, d, e, e f, encontra duas que d a distância de C a AB;
sejam paralelas e duas perpendiculares: d) a área do triângulo rABO.
a) y = -X + 1 b) 2y + X= 3
1m Considera os pontos P (3, 8> e Q (7, 5>.
1 4
c> y - =x+ d) 4y-2x + 1=0 Determina as coordenadas de um ponto R de
3 2 modo que o triângulo [PQRJ tenha área de 37,5.
e) <x,y> = <0, -1) + k (-2, 2), k E IR
Qual o lugar geométrico dos pontos que são a
f) <x, y> = (- 1, - 1> + 1-1- (- 2, - 4), 1-1- E IR solução do problema?

fE:1I Determina o(s) valor<es) de k para os quais as


retas de equações kx + <k - 1 > y = 2k + 4 e No espaço
3kx - <3k + 1) y = 5k + 4 são:
1m Dados ü <3, 4, O>, M (5, O, - 3> e N <3, - 1, 2)
a) paralelas; b) perpendiculares. - AMN>
- em graus.
a) Calcula a amplitude de (u
f1'Il Determina uma equação cartesiana da reta que
passa pelo ponto M<3, O) e
a) tem 135° de inclinação;
- -
b) Determina o lugar geométrico dos pontos P tais
que MP .LMN.
d Determina o de modo que o ponto A (- 1, o, - 3)
b> é perpendicular a uma reta de declive - ~; pertença ao lugar geométrico anterior.
c> é perpendicular ao vetorv= <4, -3); d) Calcula projü MN.
d) faz um ângulo de 60° com o eixo Ox;
fi!D Dados A <-5, 8, 3) e B <-1, O, 3>
e) é paralela a OA com A<2, -'fi>.
a) Calcula k de modo que ÃB .L v com v igual a
ml Dada a reta r de equação y = - 3x + 17 e o ponto <'ii, -'ii, k>.
A ......P, 6): b) Calcula, até à décima do grau, a amplitude de
a) Escreve uma equação da perpendicular a r que <ÃB 1\ w ), sendo w = -3 e, + 2 e2 + e3.
passa em A d Calcula em radianos, o ângulo de AB com a reta
b) Calcula a distância do ponto A a r. Oy. <3c.dJ.
d Determina as coordenadas do ponto A', simétrico
de A em relação à reta dada. mil Uma força constante de 60 N com direção e sentido
de ü = 2 e, - 3 e2 + e3 desloca o seu ponto de apli-
d) Calcula a interseção de r com y = x + 1.
cação de A (-1, O, 2> para B (5, 4, n.
Calcula o tra-
Em Determina uma equação cartesiana de uma reta balho realizado pela força <distância em metros>.
tangente à circunferência de equação:
x2 + y 2 + 6x- 4y- 12 = O 1II!J Determina um vetor v= <a, b, c> perpendicular a
a) no ponto A<2, 2>; b) no ponto B<O, 6); Ü = (2, - 1, O) e que faz um ângulo de ~ rad com 2. e
4
c) perpendicular a Ü <O, 2); d) paralela a v (2, -2).
IIII Dadow (5, - 4, 1) é possível encontrar um vetor per-
nliJ Determina uma equação da circunferência de centro pendicular a w com uma coordenada nula? E com
C <2,3) e que é tangente à reta 4x + 3y + 2 = O. duas?

TEMA 1 • Geo m etria no Plano e no Espaço 11


EQUAÇÕES DE PLANOS
Em tudo o que se segue, os refe-
renciais considerados sao sempre
Da reta no plano ao plano no espaço
referenciais ortonormados. Recorda que, por exemplo, a equação x = 2, define, no plano, uma reta paralela ao
eixo Oy e. no espaço, um plano paralelo ao plano yOz, ou seja, paralelo aos eixos Oy e
Oz.

y x=Z

o z X

De um modo geral, as equações que representam, no plano, retas paralelas aos


eixos coordenados, definem, no espaço, planos paralelos aos planos coordenados, que é
o mesmo que dizer, planos paralelos a dois eixos coordenados.

No plano. a equação x + y = 3 define uma reta que nao é paralela a nenhum dos
EIEJ No plano, a equaçAo y = x eixos. Será que a mesma equação define um plano no espaço?
define a reta que contém as biY
setrizes do 1.• e 3.0 quadrantes. No plano xOy de um referencial do espaço, representemos a reta de equação x + y
O que define a mesma equaçAo = 3. Essa reta interseta Ox em A <3. O. O> e Oy em B <O. 3, Ol e também passa nos
no espaço?
pontos C <1, 2, Ol, D( ~ · ~.O} E <-t, 4, Ol...

Podendo z tomar um va lor qualquer, já que não est-1 sujeito a nenhuma restrição na
equação x + y = 3, é fácil perceber que os pontos A'(3, O, 2l, B'<O. 3, 3) e CO, 2, 2)
também pertencem ao conjunto de pontos definido por x + y = 3 e constituem um
plano que é paralelo a Oz e contém a reta AB.

De modo idéntico se constata que a equação x + 2z = 4 define. no plano xOz, uma


reta que interseta os eixos Ox e Oz nos pontos A (4, O, Ol e B <O. O, 2>. A mesma
equação define, no espaço, um plano paralelo ao eixo Oy.
EQUAÇÕES DE PLANOS

ATIVIDADE 30 Reta no plano e plano no espaço

Desenha, no plano yOz de um referencial do espaço, a reta de equação y + 2z = 6 e


esboça também o plano que a mesma equação define no espaço. Este plano é paralelo
a um dos eixos coordenados. Qual?
1m A equação ax + by + c = O,
com a e b não simultaneamente
nulos, diz-se equação geral de
uma reta no plano.
al Para a = O e para b = O identi-
fica a posição da reta em rela-
ção aos eixos.
Os casos estudados levam-nos a afirmar que: bl Para a '~' O e b '~' O escreve a
equação na forma reduzida e
as equações do tipo ax + by + cz + d = O, com a = O ou b = O ou c = O identilica um vetor diretor da
<não simultaneamente), representam, no espaço, planos paralelos, respe- reta.
tivamente, a Ox, a Oy e a Oz. cl Considera ri = <a, bl e identifica
a posição deste vetor em rela-
ção~ reta.

Pelo que vimos até aqui, somos levados a admitir que, num referencial do espaço,
uma equaçao do 1• grau de fina um plano.
E é de descon fiar que, se a * O, b *O e c* O, o plano intersete os três eixos coorde-
nados.

ATIVIDADE 31 Um plano que interseta os três eixos


EQUAÇÕES DE PLANOS

Referimos, no 10.0 ano, que um plano pode ser definido por:

• três pontos não colineares;


• duas retas estri tamente paralelas;
• duas retas concorrentes;
• uma reta e um ponto que não pertença à reta.
1m Relativamente ao cubo da
figura em baixo, 1denuflca o
Dizer que cada um desses conjuntos de elementos define um plano é dizer que
plano:
existe um e só um plano que os con tém.
a) que passa em E e é perpendi-
cular a BC;
bl que é perpendicular a DB e
ATIVIDADE 32 Vários planos
passa em C;
C onsidera o cubo da figura na margem que tem centr o em O e em que
cl que é perpendicular a BE e
passa em O; K, L, M e N são os pontos médios das arestas a que pertencem. Identifica, se possível,
dl que é perpendicu lar a EC e vários planos que contenham:
passa em D.
1. a reta AD;
':!__ c
2. os pontos D, O e F;
8 3 . o ponto A e sejam paralelos a CG;
.o 4 . o ponto F e sejam paralelos a MN;
S . o ponto B e sejam perpendiculares a AD;
H ) c
K 6 . o ponto D e sejam perpendiculares a AC.
E L F

N os casos 5 e 6, deves ter conseguido identificar apenas um plano nas condições


pretendidas.

Tal como a atividade 32 sugere. um plano pode ser caracterizado por um ponto que
lhe pertença e uma direção que lhe seja perpendicular. Nesta perspetiva, o produto
EQUAÇÕES DE PLANOS

Caso geral
Generalizando, seja A <a 1, a2, a3l um ponto do plano e seja n (n 1, n 2, n 3l um vetor
normal ao plano.

t
I ii
- I
"•
V P ( x, y.z)

A "

Designando por P <x, y, z) um ponto genérico do plano, terá de ser AP .L n


*
(se P Al e, portanto,

AP · n
.- = O, 'r/ P E 1t

que já se pode considerar uma equação do plano 1t na form a vetorial, visto que é válida
mesmo que P = A.

Substituindo pelas coordenadas vem:

<x - a1, y - a2, z - a3 l · <n 1, n 2, n 3 l = O

donde, se obtém a
123 1 Podemos, agora, justificar a
eauacão cartesiana do olano referida a um oonto (a .. a., a.) e a um afi rmi-lc~o da . caix;b cf;~ n:inina
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
D Considera o plano de equação x + 2y- z = 6
IDO Para cada um dos planos,
indica um ponto, um vetor per- a) Identifica as coordenadas de um vetor nperpendicular ao plano.
pendicular e um vetor paralelo:
b) Determina as coordenadas de três pontos A, B e C do plano que não sejam coli-
a) <x-0- (y + 3) + 2Cz - 5) ; O neares.
z
b> 2x + 3y - - + 1
c) -3{X +
2
1) + 5y -
-o
Z - 3; 0
d Obtêm as coordenadas dos vetores
- AB - Aê e e confirma que o vetor n. que identi-
ficaste em a>. ê perpendicular a AB e a BC e, portanto, perpendicular ao plano.
d)z ; x -y+ 8
Resolução

a> De acordo com o que enunciámos na página anterior, o vetor ii = (1 , 2, -1) ê per-
pendicular ao plano.

lml Escreve uma equa~o cane- b) Um ponto pertence ao plano caso as suas coordenadas satisfaçam a equaç~o que o
siana do plano que passa em A e define. Para garantirmos. à partida, que os pontos não são colineares, vamos escolher
é perpendicular a ri nos seguintes cada ponto em seu eixo.
casos:
a) A <-5, 1, Ol; n; <r. 3, - 2> X =0 1\ y = 0 ~ Z =- 6 X =0 1\ Z =0 ~ y =3 y =0 1\ Z =0 ~ X =6
bl A <O, 3, Ol; n; <- 2. - 3, - 4> Seja, então. A <O, O. - 6l, B <O. 3, Ol e C (6, O, Ol três pontos não colineares do plano.
c) A O, 2, 3); n- m. 2. -a>
dl A (1, 2, 3>; n; <o. o. 5> c) Os vetores pedidos são ÃB = B - A = (0, 3, 6) e Bê = C - B = (6, - 3, Ol

ii . Ã8 = (1, 2, - 1) . (0, 3, 6) =o + 6 - 6= o
n. Bê = c1. 2. -1 >. <6, -3. m = 6- 6 + o= o
o que prova que n.L AB e n .L Bê
Como né perpendicular a duas direções diferentes do plano, confirmamos que é
EXERCiCIOS RESOLVIDOS

- ->
3. Utilizando o vetor normal n = AB = !2, 2, - 4) para escrever a equação
2x + 2y - 4z + d = O
lnl Escreve uma equação car-
e, em seguida, determinar d, substituindo x, y e z pelas coordenadas de M : l esiana do plano m ed iador de
2 X (- 1) + 2 X 2- 4 X 1+d= 0 ~ d= 2 IPOI sendo:

A equação pedida é 2x + 2y- 4z + 2 = O ~ x + y - 2z + 1 = O al P<l, - 2, Ol e O (3, O, - ll


bl P<O, 3, -4l e O <2, 3, Ol
D Considera a superfície esférica de equação:

x 2 + <y - 2> 2 + <z + 1>2 = 6


No espaço, a equação vetorial
TP . Tê = o
define o plano tangente ã
superflcie esférica de centro
C, no ponto T.

Verifica que o ponto T <2, 3, - 2) pertence a essa superfície esférica e escreve uma equa-
nill Considera o octaedro regu-
ção do plano tangente à superfície no ponto T.
lar representado no referencial da
figura.
Resolução
l
Temos 22 + (3 - 2)2 + (- 2 + 1>2= 6 ~ 4 + 1 + 1 = 6 que é uma afirmação verdadeira e
E
prova que T pertence à superfície esférica. O centro da superfície é C (0, 2, -1) e o
vetor êr
= (2, 1. - 1) é normal ao plano. A equação do plano é: 2x + y - z + d = O e,
como T é um ponto do plano:
:L
••
• • 0~. ,-:____ _
,./• B y
••
2 X 2 + 3- (-2) + d =0 ~ d =- 9 .
•,
VETOR NORMAL A DOIS VETORES NÃO COLINEARES

Nos exemplos anteriores, foi fácil identificar um vetor perpendicular <ou seja, normall
ao plano cuja equação cartesiana queríamos obter.

Nem sempre assim é.

Quando o plano é dado por três pontos quaisquer, nc\o colineares, por duas retas
concorrentes ou estritamente paralelas ou por uma reta e um ponto que não pertence à
reta. o problema passa, em geral, por obter um vetor (nc\o nulol que seja. simultanea-
mente, perpendicular a dois vetores, não colineares, paralelos ao plano. Todas as situa-
ções descritas são equivalentes a definir o plano por um ponto e dois vetores <não
Em Averigua se A {2, O, 1) e os colinearesl.
vetores
ü = <1, - 1, 2> e
v= (- 3, 3, - 6) EXEMPLO 1
definem um plano.

Em Mostra que o vetor Vamos determinar as coordenadas de um vetor, não nulo, simultaneamente perpendicu-
ii <1, - 2, 3) é perpendicular a lar aos vetores Ü (2, - 1. Ol e v <3, 2, - ll.
ü <0, 3, 2) e a ii H, 1, 1) e escreve
a expressao geral das coordena-
das dos vetores simultaneamente Resolução
perpendiculares a ü e a v.
É im portante começar por reconhecer que este problema tem uma infinidade de solu-
w
ções: se é perpendicular a u w,
e a v, ta mbém k que tem a mesma direção que w.
é perpendicular aos dois vetores.

Seja então n= <a. b, cl um vetor, não nulo. perpendicular a Ü e a v. O vetor ntem de


satisfazer a condição n. o o
ü = 1\ ri . v= que é equivalente ao sistema

<a. b. cl · <2. - 1, Ol ~O 2a- b = O

- --·
!<a. b. cl · <3. 2. - 1l - O <=>
13a + 2b - c = O
-----------------------------·

Repara que se trata de um sistema de duas equações com três incógn itas, que não é
impossível <<a. b, cl com a = b = c = O é uma solução> e tem, consequentemente, uma
infinidade de soluções. Claro está que não é possível enumerá-las todas. mas é possível
obter a expressão geral das soluções.

Continuemos a resolver o sistema:

l l
b = 2a b = 2a
<=> lb = 2a
<=> 3a + 2 x 2a - c = O <=> 3a + 4a - c = O c = ?a
VETOR NORMAL A DOIS VETORES NÂO COLINEARES

Os vetores ii = (a, b, cl que são soluções do problema, são, então, os vetares da


forma ii = (a, 2a, 7al ~ ii = a (1, 2, 7l, a E IR \<0}. Como já tínhamos realçado, o pro-
blema tem uma infinidade de soluções, mas repara que as soluções correspondem a
vetores que só diferem na norma e no sentido: têm todos a mesma direção.

Atribuindo a a, por exemplo, o valor 1, obtemos ii = ( 1, 2, 7l que ê um veto r perpen-


dicular a u
e a v·. Outro vetor poderá ser, por exemplo, ii = <2. 4, 14).
Dll Determina as coordenadas
de um vetor perpendicular aos
vetares seguintes:
a) ü !0, - 1, 3) e v !2, 1, -2)
EXEMPLO 2 b) r (2, 1, O) e s <2, 1, -2)
cl â<-1,2, 3) e b(1,-1,1J
a) Determina um vetor perpendicula r aos vetores Ü (1, -2, 3) e v(2, 1, 2l.
b) Investiga se o vetor que determinaste em al ê perpen dicular ao plano ABC. sendo A
(1, - 1, 6l, B (1, 4, 2l e C <-1, O, 5)

Resolução

a) Seja ii= <a, b, cl um vetor, nilo nulo, nas condições exigidas:

n· u=o "n·v = o~

l
(a, b, c)· (1, - 2, 3l = O a - 2b + 3c =O

!<a. b, cl · <2, 1, 2l = O 2a + b + 2c =O

l l
a = 2b - 3c a= 2b - 3c

2 <2b - 3c> + b + 2c = O 4b - 6c + b + 2c =O ~
~b - 3c
l I
a = 2b - 3c a=

5b - 4c = O b= - c
5

4 7
a= 2 x - c - 3c a = - -c
5 5
4 4
b =- c b= - c
5 5

Tem-se en tão n = (- ~c, ~ c, c) e, para c = 5, obtem os n= <-7, 4, 5l.


b) O vetor n = <-7, 4, 5l é perpendicular ao plano A BC sse for perpendicular a duas
~ ~

direções diferentes do plano: por exemplo, AB = (0, 5, - 4) e AC = (-2, 1, -1 l.

--
n · AB = (- 7, 4, 5) · <O, 5 - 4l =O + 20 - 20 =O; então, -
-n é perpendicular a AB.
ii · AC = (- 7, 4, 5) · (- 2, 1, - 1l = 14 + 4- 5 = 13; ii não ê perpendicu lar a AC e,
portanto, nlio é perpendicular ao plano ABC.

·- ~·-------------------------------·
I

TEMA 1 • Geomerroa no Plano e no Espaço 11


PLANOS DEFINIDOS POR TRÊS PONTOS E POR DUAS RETAS CONCORRENTES

Retomemos o problema que pretendíamos resolver: escrever a equaç~o geral de um


plano quando não é dado o vetor normaL

Plano definido por três pontos


Seja no plano definido por A (-2, O, 1l B (0, -3, 1l e
c (1, -4, 2).

Um vetor normal do plano 1t, n <a. b, cl, verifica a condição


fi · ÃB = O 1\ fi · Ãê = O, ou seja, verifica o sistema:

r·· b. ó . "· _ '· O) =o


<=>
[ ,, - 3b =o
<=>
3
a =- b
2
Ca, b, cl - (3, - 4, 1l = O 3a - 4b +c= O 3 X l b - 4b + C= 0
2

3 3 3
a =- b a =- b a =- b
2 2 2
9 <=> 1 <=> 1
- b - 4b +c= o - b+c = O c c-- b
2 2 2

Temos, então, fi = (; b, b, - ~ b) e, para b = 2, n= (3, 2, - 1l


m:J Escreve uma equaç3o car-
tesiana do plano definido por: Uma equação do plano definido por A, B e C é 3 <x + 2l + 2(y - Ol - 1(z - 1l =O <utili-
alA <0, 1, 2) e pelos vetores n
zando C3, 2, -1 l e A C- 2, O, 1ll, que é equivalente à equação geral:
ü =<1, O, 1l e v =I 1, - 1, Ol
bl trés pontos: 3x + 2y - z + 7 = O
c (2, 1, Ol
o (1, 1, 3)
E 10, O, 21 Plano definido por duas retas concorrentes
Considera as retas r e s definidas pelas equações vetoriais:
r: <x, y, zl = (2, O, Ol + k C-2, -1, Ol, k E IR e
s: <x. y, zl = (2, O, Ol + k(-2, O, 7l, k E IR
Vamos escrever uma equação cartesiana do plano definido por r e s.
As retas são concorrentes no ponto A (2, O, Ol; então, o plano que contém as retas
r
r e s é o plano definido por A e pelos vetores (- 2, - 1. Ol e <- 2, O, 7l que são veto· s
res diretores de cada uma das retas.

Tal como nos exemplos anteriores, vamos determinar um vetor nperpendicular a r


ea s.
Seja ii = <a, b, cl . Então, ii · r = O 1\ ii · s = O, donde,

(a, b, c)· (-2, -1. Ol_= O -2a- b =O


<=> [b=-2a
UE Prova que as retas
[ <=> [ - 2a + ?c= O 2a
<a. b, cl · (-2, O, 7l - O c= -
r: <x,y, zl = 12, -1, 1l + k 11, - 1 ,2) 7
kE R a= 7
e AB com A 10, 1, - 3> e B 11, 1, - 2>
se intersetam no ponto A e escre-
ve uma equação cartesiana do
plano que contém essas retas.
Escolhendo a = 7 vem: b = -14
c= 2 l logo,

Equação cartesiana: 7 (x- 2l- 14y + 2z = O <=> 7x - 14y +2z = 14


ii 17,-14, 2>
PLANO DEFINIDO POR DUAS RETAS PARALELAS

Vamos escrever uma equaçi\o cartesiana do plano que contém as retas

r: <x', y, z> = (2, 1, O> + k <2. - 3,1l, k E IR


e
s: (x, y, z) = (3, 1. - 2) + kC4, - 6, 2> k E IR

Repara que as retas r e s si\ o paralelas, pois os seus vetores diretores f 12, -3,1 > e
s(4, -6, 2> são colineares; o faclo de um vetor ser perpendicular a r
e a não garante s
que seja perpendicular ao plano a que contém as duas retas.

Em Escreve equações vetoriais


-
Temos, entAo, de encontrar dois vetores do plano das retas com direções diferentes:
.
um deles pode ser r (2, - 3, 1>. o outro pode ser AB sendo A e B pontos de cada uma
das retas.
de duas retas estritamente parale-
las e determina a equação geral
do plano que definem.

Neste caso, vamos considerar A (2, 1. Ol na reta r e B (3, 1. -2) na reta s.

Estamos, agora, nas condições dos casos anteriores: determinar um vetor


..... n simul-
taneamente perpendicular a i' e a AB.

Sendo n= <a. b, c>. i' = (2, - 3, 1l e ÃB = (1, O, - 2> tem-se

r; . r:=o 2a- 3b +c = O

[ n ·ÃB=o [ a - 2c =O

4c- 3b +c = O b= ~c
[ a=2c [
a = 2c

Fazendo c = 3 obtemos n= (6, S, 3) e, utilizando A (2, 1, Ol, escrevemos: [fJl Considera o plano a de
equaçao:
6 <x - 2> + S <y -ll + 3 (z- Ol = O ~ 6x + Sy + 3z = 17
2x-3z = 4
al Determina as coordenadas dos
pontos do plano com cota -1.
bl Escreve uma equação vetorial
de uma reta contida em a.

ATIVIDADE 34 Plano definido por um ponto e uma reta

Em conjunto com alguns co legas. procura


exempli ficar como se pode obter uma equa- / - - - - - - - -/ '
ção cartesiana do plano a que con tenha uma •P
reta r e um ponto P que nao pertença a L..._,e<::...__ _ _ __ _ _ _~
reta. Para isso:
1. escreve uma equação vetorial de uma reta r do espaço;

2. escolhe um ponto P e certifica-te que não pertence à reta r que definiste;


3. identifica dois vetores não colineares do plano a que contém r e P;
4 . determina um vetor normal ao plano a;
5. escreve a equaçAo geral do plano a que contém r e P.

TEMA 1 • Geomerroa no Plano e no Espaço 11


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
D Considera os pontos A (2, -1, Ol, B O, 1, 1l e C (- 2, O, 3).
Mostra que o plano ABC pode ser definido pela equação 5x- y + 7z = 11

Resolução
Podemos resolver este problema por, pelo menos, dois métodos:

1.• método
Escrever uma equação do plano ABC e mostrar que é igual, ou equivalente, à equação
dada.

Para isso, consideremos, por exemplo, os vetores AB = (- 1, 2, 1 l e


Bê= (-3, -1, 2) e determinemos um vetor ii =(a, b, cl, perpendicular aos dois vetores.

[~~=O
z <=> ~-a + 2b + c = O c = a - 2b

n ·BC = O - 3a - b + 2c = O <=> [ - 3a - b + 2a - 4b = O

o c c= a- 2b
A ''
+'
B
y
<=> I'= _7b
[ a=- 5b a= - 5b
)(
v
Fazendo b = - 1 obtemos n= (5, -1, 7l e podemos escrever a equação
D c
5 <x- 2> - 1 <y + 1l + 7z = O

E F(2, 2, -8} como equação do plano ABC referida ao vetor normal ii = (5, - 1, 7l e ao ponto
Observa a figura. O prisma e a A !2, - 1, 0>.
pirâm ide são regulares e tem
como base comum IOABO con- Esta equação é equivalente a 5x- y + 7z = 11 e, porlanto, as duas equações definem o
tida em xOy. O vénice da pirã- mesmo plano.
mide é o centro do prisma.
Escreve uma equaç~o cartesiana 2 .• método
de OVE.
Mostrar que os pontos A, B e C pertencem ao plano definido pela equação 5x- y +

. -
7z = 11 e argumentar que três pontos não colineares (o que é o caso, porque os vetores
AB = (- 1, 2, 1l e BC = (-3, -1, 2l não são colinearesl definem um único plano.

Para comprovar que os pontos A, B e C pertencem ao plano a de equação 5x - y + 7z


= 11, basta verificar que as suas coordenadas satisfazem esta equação:

5 x 2 - (- 1l + 7 x O = 11 <=> 10 + 1 = 11 é uma afirmaçao verdadei ra, logo,


A pertence ao plano a .
Em Seja n o plano de equa~o
3x -y + z ~l
5 x 1 - 1 + 7 x 1 = 11 <=> 5 - 1 + 7 = 11 é uma afirmação verdadeira, logo,
a) Indica as coordenadas de um B pertence ao plano a .
vetor ii perpendicular a 11.
b) Determina as coordenadas de
5 x !- 2) - O + 7 x 3 = 11 <=> - 10 + 21 = 11 é uma afirmação verdadeira, logo,
um vetor u perpendicular a ii
C pertence ao plano a .
c> Escreve a equaç~o geral do
plano que passa na origem do
referendai e é paralelo a ii e a u Então, o plano ABC só pode ser o plano a definido pela equação 5x- y + 7z = 11.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

D Na fig ura estão representados, em referencial o.n. Oxyz, um prisma quadrangular


regular e uma pirâmide cuja base [OFGEJ coincide com a do prisma e está assente no
plano xOy . O vértice H da pirâmide coincide com o centro da base superior do pris-
ma. O ponto G tem coordenadas (4, 4, Ol.

a) Sabendo que, na unidade considerada, o volume do prisma é igual a 96, mostra que
H tem coordenadas (2, 2, 6).

b) Escreve uma equação cartesiana do plano OEH.

c) Escreve uma condição que defina a interseção dos planos OEH e GFH.

Dili Seja r a reta definida por


(X, y, z) = (1, 1, 1) + k (-2, 0, 3),
k E R e seja P(- 1, 1, 0).
al Mostra que o ponto P não
pertence a r .
bl Escreve a equação geral do
plano que contém r e passa
em P.

Resolução

a) A base do prisma é um quadrado de lado 4 e a abcissa e a ordenada de H são


metade do lado do quadrado, pois H é o centro da face superior; a cota de H é a
altura do prisma:
96 = 6
16

b)
--+
e OH = (2, 2, 6) do plano OEH.
-
Temos de identificar um vetor n = Ca, b, c) perpendicular aos vetores OE= (4, O, Ol

Ca, b, c> · (4, O, Ol ~ O

l l l
4a = O a=O

<a, b, c> · C2, 2, 6> - O 2a + 2b + 6c = O ~ b = - 3c

Sendo c = 1 obtemos n= CO, -3, 1>e a equação referida ao ponto O é


-3y + z =o

c) A interseção dos dois planos é a reta que passa em H e paralela a Ox; pode ser defi-
nida por y = 2 A z = 6.
Mais sugestões de trabalho
Exercícios propostos n.0 ' 370,
371, 372 e 373 <página 157>.

TEMA 1 • Geometria no Pl ano e no Espaço 11


----------------------------------------------------------------------------------------------------------

TESTE 9 - Cinco + Cinco


PARTE I

As primeiras cinco questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.

1. Se cos (n + x> < O A tg x < O pode afirmar-se que:


<A> sen x < O (8) cos (n - xl > O

(C) sen (; + x )< O <O>sen x> O

2. Pelos pontos A (0, 1. 1l, B (2, - 1, Ol e C (-2, 3, 2> passa (ou passam):
<A> um e um só plano (8) uma infinidade de planos
<Cl três e só três planos (0) nenhum plano

3 . N um referencial o.n. Oxyz considera os pontos P <O, O, 4) e Q (0, 4, Ol.


Qual dos pontos seguintes não pertence ao plano mediador de [PQJ?
CAl AC1, 1 ,1 l (8) 6(1, O, Ol
CC l CC1, - 1. 1l (0) DC- 2, 2, 2l

4 . O plano, definido num referencial o.n., por 4x -Sz = 3 é:


<A> paralelo ao eixo Ox (8) perpendicular ao eixo Oy
(C) paralelo ao eixo Oz (0) perpendicular ao plano xOz

S. A parte do plano a definido por x + y + 2z = 1. que está no primeiro octante de um referencial o.n. é

(A) z (8) l
2 2

1
1 y y

(0) l
<Cl l

1
y y

X X
-------------- --- -----------------------------------------------------------------·-------------------,

PARTE 11

Indica todos os cálculos que efetuares. Explica os raciocínios e justifica as conclusões.

6. Considera a reta r de equação y = - \[3 x + 2.


a) Indica. em radianos. a inclinação da reta r.

b) Escreve, na forma ax + by + c = O. a equação da reta s que é perpendicular a r e passa no ponto


p (0, - 3)

7. Considera a famnia de planos definida por kx + 2y - z = 4, k E IR.

a) Qual o plano desta famnia que passa no ponto A <2. -1, 3)?

b) Mostra que todos os planos da família intersetam o eixo Oy no mesmo ponto.

c) Determina k de modo que o vetor normal do plano seja perpendicular à reta de equação
<x. y, z) = (1, 3, - 2l + À. (1, 1 ,4), À. E IR.

Qual é, nesse caso, a posição da reta em relação ao plano?

8. Sejam A <2. - 1, 3l e B <O, 4, -3) dois pontos num referencial o.n.

a) Escreve a equação geral do plano mediador de I.ABl.

b) Define analiticamente a esfera de diâmetro I.ABJ.

c) Identifica a interseção dos conjuntos de pontos das alíneas al e bl.


d) Caracteriza, em linguagem corrente. o conjunto dos pontos P que sa tisfazem a equação vetorial
--
AB · PB = O.

9 . Considera num referencial o.n. Oxyz um cilindro de revolução como o


z
representado na figura.
r
A base inferior tem centro em O e está contida no plano xOy. O ponto
A tem coordenadas (4, 3, Ol e o ponto C tem coordenadas <0, -5, Ol. A
D
reta r é paralela a Oz.
1\
a) Determina, em graus, um valor aproximado de OAB (1 c.d.l

b) Justifica que as retas AC e AB são perpendiculares.

c) Escreve a equaçi\o geral do plano ABD. :;;·~······· y

d) Calcula a área da seção produzida no cilindro pelo plano ABD, supondo


que D tem cota 10.

10. A figura representa uma circunferência de ra io 4cm e centro em O.


1\
O ponto P desloca -se sobre a circunferência. Seja Ot = AOP. Para cada
valor de Ot E ]o. ; [ considera o hexágono I.APQRSn em que QP é
paralela a OA, I.ARJ, IPSJ e !Qn são diâmetros.
a) Mostra que a medida da área do hexágono é dada em cm 2 por
A ((X) = 32 sen Ot (1 + cos atl.
b) Determina o valor exato da área do hexágono I.APQRSn que é regular.

TEMA 1 • G~om~troa no Plano e no Espaço 11


PARALELISMO E PERPENDICULARIDADE

UII Mostra que, com os pontos


Paralelismo e perpendicularidade no espaço
A <-1, 2, -4), B <- 1, 1, - 1l, C <I, O, 2l em referenciais o.n.
e O <3. O. 2l Nas páginas seguintes não vais encontrar conceitos novos. Vamos, apenas, formalizar
podes definir pares de retas para- conceitos já estudados e aplicá-los ã resolução de problemas sobre posição relativa de
lelas e pares de retas perpendicu- retas, retas e planos e planos entre si.
lares.

Retas
Se duas retas. no espaço, são paralelas ou perpendiculares. o mesmo se passa com
os seus vetores diretores e reciprocamente.

Portanto, sendo a e b retas do espaço com vetores diretores a e b Cnão nulos):


.
a 11 b <=* ã 11 b <=* 3 k E IR: a = k b
ElE Seja r a reta definida por
a .Lb <=* a.L b <=> a. b = o
!x, y, z) = <t. - 2. 3l + k <O. 4, - 2>.
kE R

Define. por meio de condições, EXEMPLOS


duas retas perpendicu lares à
reta r: 1. As retas de equações
al que sejam paralelas entre si
<estritamente);
Cx.y. z> = C- 1. O, 2l + 1.1. <3, 2, - ll, IJ. E IR e

bl que se1am perpend iculares Cx,y ,z> = Cl, O, Ol +À (1, O, 3>. À E IR


entre si;
são perpendiculares, porque os vetores Ü = C3, 2, - 1l e v = ( 1, O, 3) são
c) que nao sejam paralelas nem perpendiculares: ü . v= o
perpendiculares entre st.

2 . As retas de equações

P =A+ k v , k E IR com vC- 4, - 6, 6l e

Cx, y, zl = C1, O, 1) +À <2, 3, - 3l, À E IR

são paralelas. porque os vetores Ü = <2, 3, - 3) e v·= C- 4, - 6, 6l são paralelos:


;; =- 2Ü

Notas sobre colinearidade de vetores no espa~o

1. Se um vetor v não nulo tem uma coordenada nula. só pode ser colinear com outro
que tenha a mesma {e sõ a mesma) coordenada nula. Por exemplo, todo o vetor
C-:t. Ól colinear com <2. O, 3> é da forma kC2, O. 3l = C2k, O, 3kl com k -:t. O.

2 . Se dois vetores têm a mesma coordenada nula. serão colinea res sse as outras
duas forem proporcionais. Por exemplo. {-1, 3, Ol é colinear com <S. - 15, 0) visto
-1 3
que - = - -.
5 -15

3 . Se um veto r v' não nulo tem duas coordenadas nulas. é colinear com todo o veto r
C-:t. Ó> com as mesmas duas coordenadas nulas. Por exemplo, todo o vetor colinear
com <3. O, Ol é da forma <k. O, Ol com k -:t. O.

·-----------------------------------------------------------------------------4
o
PARALELISMO E PERPENDICULARIDADE

ATIVIDADE 35 Paralelismo e perpendicularidade

A figura seguinte representa um plano a.

Em cada uma das tarefas que te propomos, reproduz o plano a no teu caderno. Dll Q ue valor deve ter k para
que os planos

2x - y - z= 1
1. Desenha um plano P paralelo ao plano a que já representaste e desenha vetores -
n1 1
e kx +2y+2z= S
e n..normais a cada um dos planos. Compara a direção dos dois vetores.
Completa no teu caderno: sejam :
- -
Se os planos a e p são paralelos, então os vetores na e nll são - - - - a) perpendicula res?

b> paralelos?

2 . Desenha agora um plano lt perpendicular ao plano a e também os vetores Elil Prova que a reta de equação
n. na
e normais, respetivamente, a lt e a a. <x,y, z> = <2, -1, 3) + k (4, 2, -2>
Completa no teu caderno: k E IR nao é paralela nem é per-
Se os planos a e 1t são perpendiculares, então os vetores na e n, s ã o - - - - pendicular ao plano a de equação
2x-y+Z= 3

3 . Desenha uma reta r que seja perpendicular ao plano a . Representa um vetor diretor
da reta e o vetor normal do plano; sejam eles r e n(l.
Completa no teu caderno:
Se a reta r é perpendicular ao plano a então os vetores r e nas ã o - - - -

4 . Finalmente, representa uma reta s paralela ao plano a e compara a direção dos veto-
res s e iia , respetivamente. vetor diretor da reta s e vetor normal do plano ex.
Completa no teu caderno:
Se a reta s é paralela ao plano a então os vetores se na são--- -

Compara as tuas conclusões com as dos teus colegas e com as que se apresentam
nas páginas seguintes.

TEMA 1 • Geomerroa no Plano e no Espaço 11


PARALELISMO E PERPENDICULARIDADE

Planos
Para averiguar se dois planos são paralelos ou perpendiculares, usam-se os vetores
normais a esses planos.

Dois planos com vetores normais a e b


• são paralelos sse ã e b são paralelos;
• são perpendiculares sse ã e b são perpendiculares.

[III Um plano n é perpend1cu·


lar ao plano de equaç.lo
2x - y + 3z ~ 1 e passa nos pon- :
tos A (-3, O, 2> e B !1, - 1, 2).
Escreve a equação geral do
plano lt.

ã//b~a/1~
.
al.b ~ a l. ~

~ Considera os planos a e 1'1


de equações -- - -----------------------------------------------------~o
EXEMPLOS o
ax+by+cz ~ d e
a'x + b'y + c'z ~ d'. 1. Os planos 3x + 2y - z + 5 = o e x- 3y- 3z = 1 sao perpendiculares. porque os res·
a b c d petivos vetores normais,
Se i = b' = ( = d- o que
podes dizer acerca dos planos ã = <3,2,-1l e b = <1.-3,-3)
a e lP

sao perpendiculares, visto que â · b = <3, 2, - ll · <1. - 3, - 3) = O

2. Os planos 3x + 2y- z + 5 = O e 6x + 4y - 2z - 1 = O são paralelos, porque os res-


petivos vetores normais,

ã = <3. 2, - 1> e b = <6, 4, - 2> são paralelos: b = 2ã


~------------------------------------- -----·-------·
Caso geral
Dados os planos ax + by + cz = d e a'x + b'y + c'z = d', os respetivos vetores nor-
mais são n <a. b, c> e n1 (a', b', c'), diferentes de Õ visto que vetores normais são sem-
pre não nulos.

A condição de perpendicularidade dos planos é:

ii · ri,= o ~ aa'+ bb'+ cc'= O

A condição de paralelismo dos planos é:

a••a· b' c' ~ O = a·~ O 1\ b'~ O "


3 k E IR: n= k ii, ou seja, a = ka'A b = kb' A c= kc'.
é~ O a b c
Se a' b' c' "' 0 1241 esta condição equivale a - = -b' = -
a' é
PARALELISMO E PERPENDICULARIDAD E

Planos e retas
Os problemas relativos a paralelismo e perpendicularidade entre retas e planos resol-
vem-se facilmente, recorrendo aos vetores d iretores das retas e aos vetores normais dos
planos Cque são sempre não nulos>. Assim :

A condição de perpendicularidade de reta a plano é que o vetor diretor


da reta Cd) seja paralelo ao vetor normal do plano ( ri):
E!n Considera a famnia de retas
rk:
3 k E IR: d=k n Cd * O; n * o> <X, y, z) = (2, -1, O) + " <3, 1<. -ll,
À. E IR
e o plano a: 2x -y+ z= 3.
Mostra que nenhuma reta da

Se n 1 n 2 n 3 *O a condição anterior equ ivale a E.!.= i<.=~ famflia rk é perpendicular ao


plano a.
n. n2 nl

OII Seja a. o plano definido


pela equaçAo 2x + y- z = 4.
al Escreve equações vetoriais de
duas retas r e s que, simulta-
neamente:
Reta perpendicular ao p lano Reta pa ralela ao plano
• passem em A <O, -3, 1);
• nAo tenham a mesma dire-
A condição de paralelismo de reta e plano, para uma reta não contida çAo;
no plano, é que o vetor diretor da reta Cd) seja perpendicular ao vetor • sejam paralelas a a.
normal do plano Cri>: bl Relativamente às retas r e s de
al, justifica que definem um
d · n =O cd * O; n * O> plano e indica a posição desse
plano em relação ao plano a..
A condição anterior é equivalente a d 1 n 1 + d 2 n 2 + d 3 n 3 = O

EXEMPLOS
--------------------------------------------------- 1
I

"
1. A reta Cx, y, z) = (1, 2, 3) + IJ. C3, 2, 1l, IJ. E IR, é perpen dicular ao plano de equação
6x + 4y + 2z -5 = o porque d= (3, 2, 1) e n= (6, 4, 2) são para lelos:
d= ..!. n (ou n= ú i l.
2

2. A reta Cx, y, z) = CO, - 1, O> + k C-2, 1, 4 ), k E IR, é paralela ao p lano de eq uação


-
3x + 2y + z = 1 porque não es tá contida no p lano e d = C-2, 1,4) é perpendicular a
r1 = <3.2, n: c- 2. 1, 4> . <3. 2. n=o

3 . Dada uma reta r pela equação P =A+ IJ. d , IJ. E IR, com d = C- 1, O, k) e o plano 1t Mais sugest ões de trabalho
dado por x - y + z = O, o valor de k para o qual r 11 1t é 1 porque Exercidos propostos n.os 374,
375, 376, 377 e 378 Cpáginas
C-1, O, kl · Cl,- 1, 1l =O ~ - 1 + k = O ~ k = 1.
.., ___ - -------------------------------4
157 e 1581.

TEMA 1 • Geome1roa no Plano e no Espaço 11


INTERSEÇÃO DE DOIS PLANOS

Dados dois planos não paralelos12 s1, a sua interseção é uma reta que fica definida
pela conjunção das equações dos planos.

Por exemplo:

Seja n: o plano dado por x- y+ z = 1

Seja 'V o plano dado por 2x - 3y = 4

Estes planos não são paralelos, visto que os vetares normais <1, - I, 1) e (2, -3, O> não
são colineares. logo, intersetam-se segundo uma reta r que fica definida por
/ / x-y+z = 1
/
[ 2x - 3y =
A interseçao é vazia. 4

12s1 Se os planos forem paralelos e Como obter a equação vetorial desta interseção?
distintos, a interseçao é vazia <nao
hã pontos com un s). O sistema Como obter pontos e vetores diretores desta reta?
formado pelas equações dos pla-
nos serã im possfvel. ~ o caso de: Uma vez que o sistema que define a interseção só tem duas equações. podemos
2x+y - z a 3 resolvê-lo em ordem a duas das incógnitas <por exemplo, x e yl, como se a 3.•
incógnita fosse um parâmetro. Pelo método de substituiçllo, por exemplo:
[ 4x + 2y-2z = 10

x= y - z lx= C- 2 - 2z>- z ~
I
+ 1 + 1 l x =-3z - 1
Os vetores normais sao <2, 1, - 1)

~
e <4. 2, - 2), que sao colineares; os
planos sao pa ralelos e distintos, 2Cy - z+1) - 3y=4 - y=2+2z y = - 2z - 2
visto que as equações nao sao
equivalentes. O sistema é Impos- Atribuindo agora valores a z. obtém-se tantos pontos da reta quantos se queira e,
sível e a interseçao é vazia <0>. consequentemente, vetores diretores:

Para z = O vem x = - 1 e y = - 2; para z = -1 vem x = 2 e y = O.

Portanto, os pontos A C-1, -2, O> e B C2, O, - 1> pertencem a interseçiio r, logo,
AB (3, 2, - 1) é um vetor diretor dessa reta. Uma equação vetorlal é, então:

<2> Cx, y, z> = (- 1, -2. O> + fi. C3, 2, - 1l com fi. e IR.

Esta equação pode tomar outros aspetos equivalentes:


x+1
- - = fi.
3

Dl1l Seja « e ~ os planos defini-


Cx, y, z) = (-1, -2, O)+ fi. (3, 2, -1} ~ y= -2 + 2fl.. ~ .t.:.1.
2
= ,..
''
dos por: z
- = f!..
2x + 3z = 1 e x - 2y + z = O -1
a> Mostra que os pontos
A H , O, 1l e B <S, 1, - 3) per- . -
O u se1a. X +- 1 = y
-+- . Ientes a (2) e d er·mem, portanto,
2 = - z são equações eqU<va
tencem aos planos a e ~- 3 2 -1
b) Escreve uma equaçao vetorial a reta com a direção do vetor ii (3, 2, -1) e que passa, por exemplo, em A C-1, -2, o>.
da reta interseçao dos planos
a e ~-
EQUAÇÕES CARTESIANAS DE RETAS NO ESPAÇO

Vamos analisar em detalhe, e no caso geral, as características das equações anteriores.

/(

-
Como se sabe, uma reta fica definida por dois pontos ou, o que é equivalente,
por um ponto A e um vetor il CAB = il <=> B = A + ü>.

Temos usado, no espaço, apenas a equação vetorial da reta, a qual exprime que
todos os pontos da reta (incluindo Al, e sõ eles, verificam a cond ição:

P = A + À. Ü com À. E IR <26l <26 e 27! Só com a i nformação


•Ã. E IR• é que a reta fica defi -
nida. Se fosse À. E IR(i teríamos
A equa ção vetorlal da reta pode toma r outros aspetos equivalentes:
uma semirreta com origem em
A, direção e sentido de li. Se
fosse À. E CO, 1l obteríamos ape-
nas, um segmento de reta <[ABJ
Das relações anteriores resulta que P - A = À. il , ou seja, com B = A + Li).

com À. E IR <lll
Em As equações paramétricas
de uma reta são:
1: uma conjunção de três condições conhecidas por equações param étricas da X= 1 - 2Ã.
reta, pela presença do parâmetro À E IR. y = - 2-Ã. À. E IR

!z = 3 + 4Ã.
a) Indica um ponto por onde
Equações cartesiana.s
passa a reta.
Se u 1 · u 2 · u 3 ~ O, podemos resolver as trés equações em ordem a À. e, igualando b) Indica um vetor paralelo à
os resultados, obter reta.
c) Escreve equações cartesianas
x ~ . J ~= z-a3 da reta.
u1 u2 u3

eii Identifica um ponto e um


vetor diretor de cada uma das
retas r e s.

r: K.::....!._ =1:::. = z + 2
Estas são equações cartesianas, visto que as variáveis presentes são, apenas, as 3 4 -2
V+J
coordenadas cartesianas de um ponto genérico da reta. S ·x
. •L.....;......:.&
2 z-3

A razão do plural •equações• é que esta dupla igualdade equivale ao sistema:

con junção de 2 equações de


planos.

TEMA I • Geometroa no Plano e no Espaço 11


- CARTESIANAS DE RETAS NO ESPAÇO
EQUAÇOES

Falta analisar os casos em que uma ou duas das coordenadas do vetor diretor da
reta são nulas.

Temos:
I. Sendo, por exemplo. u 1 = O e u 2 u 3 '# O, já sabes que a reta é paralela a yOz, o
que significa que todos os pontos têm a mesma abcissa.
Das equações paramétricas

r·· ··
y - a2 =À u 2
z- a3 = À u3
vem

~x~a, z - a3
y - az y - az z - a3
Uz
- u3 ou x= a1 " -
Uz U3

11. Sendo, por exemplo, u 1 = u 2 = O e u3 '# O, temos uma reta paralela ao eixo Oz, o
que quer dizer que todos os pontos têm a mesma abcissa e ordenada, podendo a
cota tomar um va lor qualquer. As equações cartesianas sáo, então:

x= a,
{y=az
ou x-= a, A y =a2

Vemos que, em qualquer dos casos. uma reta do espaço pode ser definida pela con-
junçilo de duas equações cartesianas, nas coordenadas x, y. z ou parte delas, o que sig-
nifica e confirma que a reta é definida como interseção de dois planos.

Exemplo de equações cartesianas de retas no espaço

EXEMPLOS

1. A reta definida por <x, y, zl = <1. O, 2) + k ( - 2, 3, 1l, k E IR passa pelo ponto


mJ
A(1, O, 2) e tem a direção de ü = ( -2. 3, 1l. Podemos escrever, imediatamente.
al Passa da equaçAo vetorial à
como equações cartesianas dessa reta
cartesiana:
<x, y, z> = < 2, 1, O>+ k <-1, 3, 41,
k E IR. X - 1 = l,
x- 1 y z- 2 -2 3
bl Passa das equações cartesianas --= - = -- ou
-2 3 1
à vetorial:

x- 2
b 1) - - = y+ 1 = Z
3
As equações anteriores são equivalentes a
x z- 1
b 2l -=y = --
5 3 3x + 2y= 3
b3l X = 1 1\ .r.=...l_. z + 3
2 4 1y - 3z = - 6
2 . A reta de equações x-2 -- ~ -- z passa no ponto A (2, - 1. Ol e tem a direção
3 2
do vetor ü <3. 2. 1l.

·-
o
--------------------------------------------------------------------·
EQUAÇÕES CARTESIANAS DE RETAS NO ESPAÇO

3. A reta de equaçao <x, y, z> = (3, - 1. - 2> + À (-2, O, 5l, À E IR tem como equações car-
tesianas:

x - 3 z+2 y = -1
.:;___;:._ =- - 1\ y =-1 ou
-2 5
!5x+2Z = 11 EIEJ Identifica um ponto e um

~
vetor d1retor de cada uma das
y= retas a segu1r definidas por equa-
4 . A reta de equações cartesianas: tem a direção do vetor ü (1. O, 0) e passa ções cartes1anas:
!z=S

em todos os pontos de coordenadas ( x, ~, 5) com x E IR.


al x = 3 " z + 1 = O

bl ~=z "x-2= 0
2
2 +x 1-z
_ . 2x -4 1- y d . cl - 3- - 2y = -
4-
5 • A s equaçoes cartesianas = = z e1mem a reta que passa em
6 2
2 1
A <2, 1, O> e tem a direçao de ü (3, -2, 1) pois são equivalentes a dl x = z+ " y=5
3
X- 2 v- 1
L...__.:__ = z
3 -2

6. A reta que passa por A <2, - 1. 3> e B <O. 3, 3) pode ser defin ida por 9 Determina um a equação
vetorial da reta definida por:
X - 2 = .l...!....!_

l
2x+ y = 3
- 2 4 y - 5z = 4
al
[ {X + 3y - Z = 1
z=3 z= 3
..... 2x - 3y+ Z= 2
pois o vetor diretor AB tem coordenadas (-2, 4, 0>, o que significa que a reta é para-
b)
lela a xOy: todos os pontos têm a mesma cota. {x - 2y- z= 1

!
7. A reta definida pelas equações 2x - y+ z = 3

x- 2z = 1

X - 1 __ l..:!:...!_ __ z (1)
também pode ser definida por:
2 5
pois:

~ ~ ~y = 5z -
l
2x- y+ z = 3 2 <2z + 1l - y + z = 3

x - 2z = 1 !x = 2z + 1
1 (2)

x = 2z + 1

l:..:....!.. = z
~ 5
[ -X -- 1= z
2

Claro que também se pode comprovar a equivalência das equações, obtendo de (2)
as coordenadas de dois pontos da reta definida pelo primeiro sistema e verificando Mais sugestões de trabalho
que também satisfazem a outra conjunção de equações (1 ). Ex erelei os propostos n."' 379
e 380 <página 158>.
~ ................ . . - ------------------------------ ... -------------·
I

TEMA 1 • Geomerna no Plano e no Espaço 11


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Retas e planos no espaço

D Considera, num referencial o.n. Oxyz. duas retas r e s, de equações

x- 1 y+1 .
--= z e <x, y, z) = C1, -1. Ol + k C2, 1. - 1l, k E IR, respet1vamente.
2 3
a) Justifica que as retas r e s definem um plano.

bl Mostra que o plano defi nido pelas retas r e s é paralelo ao plano de equação
X - y + Z = 10 CAdaplado d~ Exame Naoonal - 12 • anol

Resolução

al As retas r e s definem um plano pois são retas concorrentes: passam ambas no ponto
A C1, - 1. Ol e têm direções diferentes, i' = (2, 3, 1l e = (2, 1, - 1l. s
bl Os planos são p aralelos se o vetor normal de um deles for perpendicular ao
outro. Ora, o vetor normal do plano definido por x - y + z = 10 é
n = {1, - 1, 1l que, como vamos verificar, é perpendicular a r e a 5 e, portanto, é
perpendicular ao plano que as duas retas definem:
al Escreve uma equaçAo do plano
que passa em R ( - 5, 1, 3l e é
n · i' = <1.-1.1l · <2.3, 1l = 2-3 + 1 = O
perpendicular à reta
~=..t:._ z - 1 n . s= c1 -1 n . <2 1 -n = 2 - 1- 1= o
I I I I
3 4 -2
bl Determina a interseção desse
plano com cada um dos eixos
coordenados.
D No referencial o.n. Oxyz da figura. !ABO é um triângulo retãngulo em B contido
no plano yOz.
Na unidade considerada OC = 4 e OB = S. Define por equações cartesianas a reta AC.

l
IID Seja a o plano definido por
3x + y + z = 4 e r a reta de equa-
çõesx = 3 AY - z = 1
al Mostra que a reta r não é
paralela ao plano a.
bl Defin e, por equações cartesia-
nas, uma reta perpendicular a a.
X
cl Escreve a equação gera l de
um plano perpendicular a a
que passe no ponto em que a
reta r ínterseta o plano xOz. Resolução

Pelo Teorema de Pitágoras, obtemos BC = 3 pelo que o ponto A tem coordenadas


{0, O, 3l. Temos, então, A = (0, O, 3l, C CO, 4. Ol e AC = {0, 4, - 3) e, utilizando o ponto A
podemos escrever

x=O X= 0
..t:. =z-3 [ 3y+ 4z = 12
! 4 -3
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

D Para um certo va lor de k, as retas r e s, definidas num referencial o.n. Oxyz pelas
condições

r· x - 1 = l..=._l = !.. s: x-3=y-5 _ _z _- _k E!ll Escreve equações cartesianas


. 2 2 3 2 2 3
da reta que passa em A (- 1, 2, Ol
são coincidentes. Qual é o valor de k? e é perpendicular ao plano de
<Adaptado de Exame Nacional - 12.0 ano) equação:
al 2x+ y - Z= 3
Resolução bl 2y - 3z = 4
A observação das equações das retas permite verificar que tém ambas a direção do cl x = 4
vetor ü = (2, 2, 3). São coincidentes desde que tenham um ponto em comum (de con-
trário, seriam estritamente paralelas>.
Um ponto da reta r pode ser A (1, 3, 0>. Determinemos o valor de k para o qual as
coordenadas deste ponto satisfazem as equações da reta s :
1- 3 3-5 3-5 0-k k
1\ = -- ~- 1= - - ~k =3
2 2 2 3 3

Afirmação verdadeira
para todo o valor de k
O va lor de k é 3.
eJll Determ ina o va lor de m
para o qual a reta definida por
x = 1 A my = z + 2
é para lela ao plano de equação
D A figura represen ta em referencial o.n. Oxyz uma pirâmide quadrangular regu lar. 5x + y - 2z+2 = 0
z
A base da pirâmide está contida no plano z = 4.
O vértice A pertence ao eixo Oz. eil Relativamente ã pirâmide
O vértice B pertence ao plano yOz. da figura do exemplo 4:
O vértice D pertence ao plano xOz. D al determina uma equação carte-
O vértice C tem coordenadas (4, 4, 4). sia na do plano que passa em
A altura da pirâmide é 6. B e é perpendicular ã reta DE;
y bl determina a ár ea da seçào
prod u zida na pirâ m ide pelo
X E plano xOy.
z- 4
Mostra que uma condição que define a reta DE é x- 4 = - y = - -
3
<Adaptado de Exame Nacional - 12.• ano>

Resolução

Temos D = (4, O, 4), E = (2, 2, -2)


problema:
-
e DE = <-2, 2, - 6) e podemos resolver o

• verificando que as coordenadas de D e de E satisfazem a condição dada e afirmando


que por 2 pontos distin tos passa uma e só uma reta;
• verificando que as coordenadas de um dos pontos satisfazem a cond ição dada e que o
-
vetor DE é colinear com o vetor diretor que corresponde a

z- 4 x- 4 y z-4
X -4 = -y = .::.._~ --= - = -- e que é: ü = (1, -1, 3).
3
~
1 -1 3 Mais sugestões de trabalho
Exercícios propostos n. 0 ' 381
e 382 <página 158l.

TEMA 1 • Geome t r i a no Pl ano e no Espaço 11


----------------------------------------------------------------------------------------------------------

TESTE 10- Cinco+ Cinco


PARTE I

As cinco primeiras questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
<Todas as questões se referem a referenciais ortonormados.)

1. Considera o plano <X definido pela equação 2x + y - 5 = O. Qual das equações seguintes define um plano
paralelo a <X?

3- y
(A) X - 2y - 5 = 0 <B> x = - - (C) X+ 3y + 1 = 0 <D> 2x - y +5=O
2

2. O plano que passa em A (3, 1, Ol e é paralelo aos vetores O (0, - 2, 2) e v(2, O, 1) pode ser definido por:
<A> y + z = 1 (8) x - 2z = 1 <e> -x + 2y + 2z = 2 <O> x - 2y - 2z = 1

3 . A figura representa a reta PQ.

O ponto P pertence ao plano yOz.


z
O ponto Q pertence ao plano xOy.

4 .. . . . . . . • •.
Indica qual das condições seguintes define a reta PQ.

<A> x = 3 A y = 5 A Z = 4
.. '";:s-l
/.o;;----+""";'
x- 3 .[ ...
(8) 3 = 5 A o$ z$ 4 3X ••••••••••••••• Q
3
(C)
X -
3 =-4Z A y=5

(0) 3x + 5y + 4z = O

4 . Sejam O e ii dois vetores tais que 11 O 11 = 1 e 11 ii 11 = 3. Qual das afirmações é, necessariamente, falsa?

<A> O · V'= 3 (8) o. v = -3 (C) o . ii = 4 (0) i] . ii= o

S . O triângulo da figura é retângulo em B; a medida do com prim en to da hipotenusa é 2 e a amplitude do


ângulo BAC é e.
A área do triângu lo [ABCJ é dada em funçào de e por:
(A) 2 sena tg9
8
(8) 4 sena tge

<e> 2 sena cose


(0) 4 sena cosa
-------------- --- -----------------------------------------------------------------·-------------------,

PARTE 11

Indica todos os cálculos que efetuares. Explica os raciodnios e justifica as conclusões.

6. Seja y = mx + 3 a expressão das equações de uma famnia de retas no piano, com m ~ O.


Supõe que A e B são os pontos em que as retas dessa famma intersetam os eixos Ox e Oy, respetiva-
mente.

a) Determina qual a reta da famma que é perpendicular à reta de equação

Cx,y) = (- 1, 2) + k (3, -2), k E IR

b) Para m = - 1 a reta da família y =- x + 3 é tangente a uma circunferência de centro na origem do


referencial. Escreve uma equação dessa circunferência.

c) Determina a inclinação das retas da famflia para as quais a área do triângulo IAOBl é 9 <apresenta o
resultado em radianos com 2 c.dJ

7. Seja O o vetor de coordenadas (2, - 1, 3).

v e w, com direções diferentes, perpendiculares a O.


a) Indica as coordenadas de dois vetores

b) Mostra, com um exemplo, que é falsa a afirmação O · íJ =O · w~ v = w .


d Escreve a equação geral do plano perpendicular a O que passa em A (0, 3, - 2>.

8 . A figura representa uma pirâmide quadrangular regular. A base da pirâmide l

tem centro em O e está contida no plano xOy, CBO é paralelo a Ox e E é o


v
ponto médio de IBCl.
O plano VBC é definido por 3y + z = 6.

a) Determina as coordenadas de V, B e C.
c
b) Escreve equações cartesianas da reta perpendicular ao plano VBC y
que passa em A.
X

9 . Considera os planos a e ~ definidos por 2x - Sy = 3 e x + y - 2z =O


a) Determina o ângulo form ado por dois vetores normais aos planos a e ~ <em graus, arredondado às
unidades).

b) Escreve uma equação vetorial da reta r = an ~

10. A figura representa a planta de um pavilhão redondo. a construir


numa feira: tem 20 m de raio e o arco maior AB é 1. da circunferência.
4
Os visitantes vão circular por dois corredores IACl e IBCl de igual
comprimento.
;e
Determina o comprimento desses corredores. Entrada

TEMA 1 • G~om~troa no Plano e no Espaço 11


INTERSEÇÃO DE TRÊS PLANOS

ATIVIDADE 36 lnterseção de três planos

(~E A figura representa um Sabes que a interseção de conjuntos é constituíd a pelos elementos que têm em comum.
cubo. O bserva o octaedro regular da figura e utiliza as letras dos vértices para indicar:

o c A

A 8
/ E
8 o
H G
c

E F
/
F
Usa as letras da figura para iden-
tificar a interseç3o dos três planos: 1. três planos cuja interseção seja uma reta;
al ADC, EBH e FBG 2. três planos cuja interseção seja um ponto;
bl ADC, BCG e EFG
3. três planos cuja interseção seja va zia,
cl EBC, EFG e ABF
• sendo dois dos planos paralelos.
el ADH, AFG e EHG
• não havendo dois planos paralelos.

Analiticamente, procurar a interseção de três planos equivale a resolver e interpretar


um sistema de 3 equações com 3 incógnitas.

Vamos estudar a resolução deste tipo de sistemas pelo método de substituição e


1m Escreve, na forma canónica, pelo m étodo de adição ordenada.
os sistemas:

Qualquer que seja o método escolhido <e, frequentemente, são usados em conjunto),
2<a - 1l = b - 2c a ideia-<have é a mesma: substituir o sistema por outro equivalente em que duas das
a --
1 = -b +c equações tenham apenas, e exatamente, as mesmas duas incógnitas. Isso consegue-se
ai - -
2 3 quer num método, quer noutro, eliminando a mesma incógnita em duas equações, por
1 - 2a = 3k - bl substituição ou por adição ordenada.

1
x - 2y = - <y + zl O p rimei ro pa sso d eve ser sempre escrever o sistema na forma canónica.
2
bl y = 3-z A observação do sistema nessa form a permite escolher convenientemente a incógnita a
1-2x . 3 = y - z eliminar e, em alguns casos, por observação de existência de colinearidade entre os
2 3 vetares normais do plano, pode imediatamente concluir-se que o sistema é impossível
ou indeterminado.

EXEMPLO

Determina a interseção dos planos definidos pelas equações:


Em Jus t ifica que o sistema
segui nte é impossrvel: X+ 2y - Z + 6=0 3x + y + z = 4 x - 3y - 2z = 1
X - 2y + Z = 1

I
Resolução
2x-y - z a 0
2x - 4y + 2z = 3 Pedem-se os pon tos de coordenadas <x, y, zl que verificam, simultaneamente, as três
equações do sistema
x+ 2y - z= - 6
3x + y+ z = 4
i
X - 3y - 2z= 1

·----------------------------------------- ----------------------------------·
INTERSEÇÂO DE TRÊS PLAN OS

Método de substituicão I

Resolvendo a primeira equação em ordem a x vem:


X =- 6 - 2y+ Z

Substituindo esta expressão de x nas outras duas equações, temos:

x=-6 - 2y + z x= - 6 - 2y+ z
3C- 6 - 2y + zJ + y + z = 4 ou seja, -Sy + 4Z = 22
lC- 6 - 2y + zJ - 3y - 2z = 1 l
- Sy - z=7

e, resolvendo o sistema constituido pelas 2 últimas equações, apenas com y e z:

x =-6 - 2y+ z X= - 6 - 2y+ Z X= - 6 - 2y+ 3


- Sy = - 4z + 22 ~ - Sy= - 4z + 22 ~ - Sy= - 12 + 22 ~

l- 4z + 22 - z = 7 I- Sz= - 15 I
Z= 3

X= -6+ 4+3
y =-2
Iz = 3
Obteve-se um, e só
um, terno ordenado Cx, y, z) que verifica o sistema. Diz-se que o
sistema é possível e determinado.

Interpretação geométrica
Os planos dados intersetam-se num único ponto I (1, - 2, 3J. m:J Resolve o sistema pelo
método de substituição:

x + y + 2z = 3
2x + y - 3z = O

l3x - 2y - z = 7

In terpreta geometri ca mente o


resu lt ado. iden tificando cad a
equação com um plano.

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


INTERSEÇAO DE TRÊS PLANOS

Método de adicão
, ordenada
Vamos resolver o mesmo sistema x+ 2y - z = - 6
Recorda
pelo método de adição ordenada 3x+ y+ z = 4
Principio de ad1çao ordenada.
página 112. lx - 3y - 2z = 1

Começamos por escolher um par de equações para eliminar uma das incógnitas.
Vamos. por exemplo. eliminar z. usando a 1.' e a 2.• equações Ol. Depois. escolhe-se
outro par de equações. por exemplo, a 2.• e a 3.•, para eliminar a mesma incógnita z
e. para isso. vamos multiplicar os dois membros da 2.• equaçao por <2>.

(1) E1 + E2 (2) 2E2 + E3


x + 2y-z = -6 6x+ 2y+ 2z = 8
Chamemos E1 , E2 e E3 à 1.•,
3x + y + z = 4 x - 3y - 2z = 1
2.• e J .• equa~ões, resp etlva-
mente. =-2
4x+ 3y 7x - y =9

Obtemos assim duas novas equações só com as incógnitas x e y que podem ocupar
o lugar de quaisquer das equações do sistema inicial.

x+ 2y - z= - 6 4x+3y =-2
3x +y+z = 4 7x - y = 9 (3)
x -3y-2z = 1
l 1x - 3y - 2z = 1

Voltamos, agora, a aplicar o método de adição ordenada para eliminar y usando as


duas primeiras equações (temos de multiplicar a 2 .• por três):

4x + 3y = -2
21x- 3y = 27
(11] Resolve os sistemas seguin-
tes. começando por usar o méto· 25x = 25
do de adiçao ordenada:

3x - 2y + z = 1
al x + 3y - z = 10 A equação 25x = 25 ~ x = 1 vai substituir. por exemplo. a 1.• das duas equações
[ 3x - 2y+ 2z = 2
que utilizámos:

X- y=5
bl y - Z = - 4
[
X+Z = 3
X = 1
7x - y= 9
x= 1
-y = 9 - 7
lx=1
y =-2
(3)
~
Ix-3y-2z = 1~ lx - 3y - 2z = 1 ~ z=3

A solução única é (1, - 2. 3), que obtivemos pelo outro método.

Como já sabes. o método de adição or denada baseia -se nos seguintes princípios
de equ ivalência:

• Multiplicando ambos os membros de uma equação por um número diferente de zero.


obtém -se uma equação equivalente à primeira.

• Substituindo uma equação de um sistema pela equaçao que se obtém adicionando-lhe


outra das equações, obtém-se um si.stema equivalente ao primeiro.
INTERSEÇÂO DE TRÊS PLAN OS

EXEMPLO
--------------------------------------------------------·

Investiga qual é a interseçAo dos planos de equações:

x + 2y- 3z =- 6 2x-y-z = 3 x+y - 2z=-3

Resolução

Os pontos que constituem essa interseção têm coordenadas <x, y, z> que verificam o sis-
tema constitufdo pelas três equações. Vamos usar o método de adição ordenada para elimi-
nar y entre a 1.' e a 2.' equações <multiplicando a 2.• equação por 2l e entre a 2.• e a 3.'.

E1 + 2E2 Ez + E3
x + 2y - 3z = - 6 2x - y - z= 3 (1)
4x - 2y - 2z= 6 x+ y - 2z= - 3

Sx - Sz = O 3x - 3z = O

As duas equações que obtivemos sã o equivalentes, ambas, a x - z = o< 281, o que quer
!28> Nao reco nh ecendo que as
dizer que representam o mesmo conjunto de pontos. O sistema in icia l é, então, equiva - equações sAo equivalentes, obte·
lente ao sistema constitufdo por uma das suas equações e x - z=O mos o sistema:

x3 [Sx- Sz = O
x+2y-3z =-6 ~x - z = O x=z ~x-z = O x (- 5> 3x- 3z = O
2x- y-z = 3 ~

lz+y- 2z= - 3~
x + y - 2z= - 3
lx+y - 2z =-3 x + y - 2z= - 3 y - z =-3
e, eliminando x entre a t • e 2.•
equações:
Como sabes, este sistema define uma reta, ou seja, o sistema tem uma infinidade de
soluções. 15x-15z = O
- 1Sx+1Sz = O
Um sistema como este, com uma infinidade de soluções, diz-se indetenninado. Ox + Oz = O
obtemos uma equação universal;
logo, o sistema é equivalente a

Sx - Sz=O
[ x + y - 2z= - 3
Interpretação geométrica
Os três planos são distintos e intersetam-se numa reta.

Neste caso, é fácil obter as equações cartesianas da reta, referidas a um ponto e a


um vetor diretor, já que: Di!iJResolve o sistema seguinte,
começando por usar o método
x- z = O z=x de adiç~o ordenada:
x=y+3=z
ly-z=3 lz = y+3 [
x - 3y+2z = 1
Sx+y+z = -4
ínterseç~o 2x • 10y- Sz = -7

ou seja, .:..:
x_-_O.::.. =
1
l..:.l. = 1 -
1 1
0
L / // Interpreta geometricamente.

;v
·-----------------------------------------------------------------------------·
TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11
INTERSEÇAO DE TRÊS PLAN OS

EXEMPLO

Investiga quais os pontos comuns aos planos de equações:

x+y+z=6 2x - y= - l 3x+z = 2

BD Resolve e interpreta geome- Resolução


tricamente os sistemas, conside-
rando que cada equaçAo define Repara que duas das equações só tem duas incógnitas mas não são as mesmas duas
um plano. incógnitas; se optarmos por ficar com duas equações com x e z temos de eliminar y
entre a 1.• e a 2.• equações
5x+ y + z = - 5
al 2x + 13y - 7z = 1
[ x-y + z= - 1
x+y+z = 6
3x-y + z+8 = 0 2x-y =-1
bl x + 5y + 2z - 4 = O
[ 2x- 6y- z + 6 = O 3x +z= 5

O sistema constituído pelas equações iniciais é equ ivalente a


x- y + 2z = 5
c> 3x + y - 3z = 2
[ x- 2y-z = 3 3x+ z= 5
(* ) 3x + z = 2
[
X + 2y + Z = 4 2x - y = - 1
d l 2x + y- 3z = 1
[ 2x-2y-8z •- 6 substitu in do a 1• equação pela que obtivemos pela adição ordenada.

2x - y - z = 1 Para eliminar x entre as duas primeiras equações, vamos multiplicar os dois membros da
e) 6x -r= 5
[ 6x+ y - z =
2 .• equação por - 1:
7

3x+ z = 5
-3x- z= -2
Ox+Oz= 3

<291AcondusAo de que o Sistema A equação obtida é impossível. Logo, o sistema é impossível <291 •
é impossrvel poderia obter-se
imediatamente da conjunçAo As equações do sistema dizem-se incompatíveis.
3x+z = 5 A 3X + Z • 2
que é, evidentemente, impossfvel. Interpretação geométrica
Os planos dados não são paralelos, o que é óbvio porque os seus vetores normais são
<1. 1, ll, (2, - 1, O) e (3, O, 1). Se não são paralelos, porque não tém pontos em comum?
Repara que o sistema constituído pelas duas últimas equações do sistema (•) pode
escrever-se

X=
z- 2
-3 y -1 z-2
~ x=-- =
2 -3
x=l..=....!.
2

1301Recorda que uma reta é para-


lela a um plano quando o seu que define uma reta com a direção do vetor r O, 2, - 3l e, portanto, paralela ao plano
vetor diretor é perpendicular ao
vetor normal do plano. 3x + z= 5 pois r· n= (1, 2, - 3l · <3. O, 1l =3 + O - 3 =O 13°1.
---------------------·
INTERSEÇÂO DE TRÊS PLAN OS

--------------------------------------------------------~
EXEMPLO

É evidente que, sendo dois <ou trésl dos planos estri tamente paralelos. não podem
ter pontos comuns. M ostra que é o que acontece, por exemplo, com os planos de
equações:

2x-y+z = 4 2x - y+z = 1 x-z = 8

Resolução
1m Mosrra que os planos de
equações
As duas primeiras equações representam planos estritamente paralelos. Caso pretendés- 2x - y - z = 3, 2x + 2y + 3z= 8 e
4x + y+ 2z = 11
semos obter a partir delas uma equação só com x e z <como a 3.• equação> obteríamos
se intersetam numa reta e escreve
2x- y + z = 4 uma equação vetorial dessa reta.
- 2x+ y - z = - 1

Ox + Oy + Oz = 3

o que é, evidentemente, uma equação impossível.


. ________ - -----------------------------------------------4

lnterseção de 3 planos distintos (resumo)


Resumo dos casos possíveis:

11

mil Associa cada um dos siste-


mas seguintes a uma das situa-
ções I, 11, III ou IV do q uadro
resumo <ao lado).

x - 2y + 3z= 1
a) 2x+y = 3
A interseção é um único ponto.
Sistema possível e determinado.
Há uma reta comum aos 3 planos.
Sistema indeterm inado.
l 3x - y + 3z = 5

x +y +z= 2
b) - 2x + y + z = O
l
2x - 2z = 1

x - 2y = 3
III IV X
c) -= y
[
'} +y - z = 2

2x - z = 3
d) X + 3y = -1
7
1
x - 3y - z = 4

Os planos intersetam-se 2 a 2, segundo Dois ou trés dos planos são estrita - Mais suge stões de trabalho
retas paralelas. lnterseção vazia. mente paralelos. lnterseção vazia. Exerdcios propostos n.os 383,
Sistema impossível. Sistema impossível. 384 e 385 <p~g inas 158 e
159),

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


INTERSEÇÃO DE UMA RETA COM UM PLANO
Se uma reta não é paralela a um plano nem está contida nele, interseta -o num só
ponto. A forma mais simples de obter o ponto de interseçiio é usar a reta na forma
vetorial e o plano na forma cartesiana.

----------------------------------------------------~
EXEMPLO 1

ml Escreve uma equaçjo vetonal Determina a interseção da reta <x. y, z> = ( 1, - 2, O) + À (2, - 3, 1) • À E IR, com o plano
da reta que passa em F <2, - 1, 3> e 2x - y - z= 6.
é perpendicula r ao plano de
equa<;ao 2x - y = O. Determina as Resolução (1." método)
coordenadas do ponto em que a
reta interseta o plano. Da equação vetorial da reta resulta:

!
X =1 +2À
y= - 2 - 3À
z =À.

Ou seja, P (1 + 2f..,- 2 - 3À., À.) é um ponto genérico da reta.


1m Determina a interseçao do
pla no 2x - y + z = O com a reta
Substituindo, na equação do plano, x por 1 + 2.t. y por - 2 - 3À e z por À. obtemos
uma equação do 1." grau em 1:
x - y +l • O 1
2 (1 + 2}J- (- 2 - 3Ã.) - À = 6 ~ À= -
[ x + y +z= 4 3
Logo, o ponto procurado tem coordenadas

1 (5
<x, y, z> = !1, - 2, O> + 3- !2' - 3, 1> = -3 ' - 3' -3 1)
Resolução (2." método)

Se a reta estiver definida por equações cartesianas. por exemplo.


x - 1 y +2
--= z
2 -3
podemos resolver o sistema formado pelas duas equações da reta e pela equação do
plano. o que equivale a calcular a interseção de 3 planos, problema que acabámos de
estudar:
1
x- 1 = 2z x = 1 + 2z x = 1 + 2x -
1 3
y+2 = - 3z ~ y = - 3z - 2 ~ y=-3 X - -2
1 3
2x - y - z= 6 2 (1 + 2zl - !- 3z - 2) - z=6 z=-
3
5
x=-
3
~ y=-3
1
z=-
3

Solução:( ~·- 3, ~ )
Quando a reta é dada pelas equações cartesianas, pode ser mais simples passar à equa-
ção vetorial e usar o primeiro método.

- - ~-~~-~~--------------~----- ----------------------------------------· I
INTERSEÇÀO DE UMA RETA COM UM PLANO

EXEMPLO 2
--------------------------------------------------------·

Determina as coordenadas do ponto em que a reta de equações


x-1 z+ l .
- - = y = - - mterseta o plano 2x + y - 2z = 1
2 3
Resolução
As equações cartesianas da reta são equivalentes a
x - 1= k x= 1 + 2k
2
y=k ~ y =k 1m Considera o plano
z+ 1 - 2x + y + 3z ~ 10
--= z= - 1 +3k X - 1 .::.X_
3 e a reta - -~ ~ z
2 4
Ou seja, um ponto da reta tem coordenadas (1 + 2k, k, -1 + 3kl.
al Mostra que não são paralelos.
Substituindo estas coordenadas na equação do plano bl Determina o ponto de interse-
çao da reta com o plano.
2 (1 + 2kl + k - 2 (- 1 + 3kl = 1, obtém-se k = 3.

Então, a reta interseta o plano no ponto de coordenadas

x=1 +2x3 y=3 z = - 1 + 3x3 I (7, 3, 8l

EXEMPLO 3

Determ ina a interseçao do plano de equação 2x + y - 2z = 4 com a reta definida por

x-y + z = 2 mJ Seja a o plano de equação


lx + 2y- z = 1 x + 2y+ 3z = 6
al Determina os pontos em que
a intersera os eixos coordena-
Resolução dos.
Pela maneira como a reta está definida, é preferível resolver o sistema bl Escreve uma equação veto-
ria! da reta p que passa em
2x+ y - 2z = 4 <2, O, Ol e é perpendicular a a

! x -y+ z = 2
x + 2y- z = 1

Vamos eliminar y en tre a 1.• e a 2.• e entre a 2• e a 3 • equações:


e determina p n a.

2x + y - 2z = 4 2x- 2y+ 2z= 4


x - y+ z = 2 X + 2y- Z = 1

3x - z=6 3x + Z= 5

O sistema é equivalente a

x - y+z = 2
3x - z = 6
!3x + z = 5 e, eliminando z entre a 2.• e a 3.• equações:

2
y = x +z-2 y=- -
X - y +Z = 2 3
~ 6x=11 ~ X =-
11
x=-
11 I (~ -2 .=!_) .
6 6 6' 3 ' 2
! 3x +z = 5
z = 5- 33 Z= - -
1
6 2
--~~~-----------------------------------·

TEMA 1 • Geome1roa no Plano e no Espaço 11


INTERSEÇÃO DE RETAS NO ESPAÇO

EXEMPLO 4

Determina a distância do ponto P <2, O, - 1) ao plano ex de equação

x+3y-z+8 = 0 ° 11
A distãncia de um ponto a
l l ll p
um plano corresponde ao cami- Resolução
nho mais cuno do ponto para o
Vamos começar por escrever uma equação vetorial
plano; obtém-se medindo o seg·
mento de perpendicular tirado do da reta que passa em P e é perpendicular a a.
ponto até ao plano.
Como sabes, podemos considerar r= n=
<1. 3, - 1> e. portanto,
<x, y, zl = (2, O, - 1l + k (1, 3, - 1>. k E IR é uma equação vetorial da reta.

Determinemos as coordenadas do ponto de interseção desta reta com o plano:


x = 2 + k, y = 3k. z = -1 - k e, substituindo na equação do plano a :

2+k+3 X 3k - H - kl + 8 = o <=> 11k = - 11 <=> k =- 1


mJ
a>Escreve uma equação vetorial da
reta que passa em A (1,- 2, - 31 Tem-se, en tão, I = <2 - 1. 3 x < - 1l , - 1 - C- 1l l <=> I = (1, - 3, Ol e a distância de
e é perpendicular ao plano a
dado por 3y - X a Z - 3. p ao plano a é nPin = \ f (-1 )2 + (-3)2 + 12 = \fi"l
b) Determina a interseç~o de a ------------------------------------- ----------------------------------·
com essa reta e a dist~ncia de
A a ex.
lnterseção de retas no espaço
Duas retas no espaço podem ser concorrentes, paralelas ou não complanares.

Sabes que as retas são paralelas sse os seus vetores diretores são paralelos (ou seja,
colineares>.

Se duas retas não são paralelas. então são não complanares se a sua interseção é o
1m Determina a de modo que
conjunto vazio; caso contrário, são concorrentes.
as retas

r: ~ = l..!:...!.. = z EXEMPLO 1
2 3
s: (x, y, zJ = (- 1, 2, O) + k (1, 2, 1)
I< E IR
Mostra que as retas r e s definidas por
sejam complanares. 2x-y + z = 1
e <x. y, z) = (- 1, O, 2l + k (1, 2, - 1l, k e IR
[
x+ 2z = 4
se intersetam num ponto.

Resolução

Atendendo ao modo como as retas estão definidas, vamos obter um ponto genérico de
s, P (- 1 + k, 2k, 2 - k) e substituir nas equações de r:

2 (- 1 + k) - 2k + 2 - k = 1
-- [k = -1 <=> k =-1
[ -1 + k + 2 (2 - k) = 4 k =- 1

As retas intersetam·se, então, no ponto I C-1 - 1, 2 x C- ll , 2 - (-1 l ) ou seja,


I C- 2, - 2, 3>.
• ---------------------- -----4•
INTERSEÇÀO DE RETAS NO ESPAÇO

~-------------------------------------------------------·
EXEMPLO 2

Relativamente às retas r e s definidas por

r:2x-y+z = 1 A- x+y + z = 4 s: <x,y, zl = <O, O, -2l + k<2, 3, -ll , k E IR

investiga se são paralelas, concorrentes ou não complanares.

Resolução

Um ponto genérico da reta s tem coordenadas <2k, 3k, - 2 - kl , com k E IR. 1m Mostra que as retas

Vamos investigar se existe algum valor de k para o qual o ponto correspondente da


r: y =2 " x =3z
e
rela s pertença, simultaneamente, aos dois planos que se intersetam na rela r.
s: 2 - x z} =;
• 2 x 2k - 3k + (- 2 - kl = 1 ~ Ok = 3 <equação impossível). A reta s não inlersela o sao perpendicu lares mas não
plano 2x - y + z = 1, ou seja, a reta s é paralela a esse plano. concorrentes.

• - 2k + 3k + <- 2 - kl "' 4 ~ Ok = 6 (equação impossívell. A reta s também é paralela ao


plano -x + y + z = 4

Ora, se uma reta é paralela a dois planos (não paralelos entre sil, então é paralela ã sua
interseção. As retas r e s são paralelas.
Em Considera o pla no a de
equação x - 3z = 4 e a rela r
definida por x = 2 " z = 4
Poderíamos ter chegado a esta conclusão por, pelo menos, dois outros caminhos:
a) Mostra que a reta r é paralela
a a.
1. Um veror direror da reta s, d = <2, 3, - 1l, é perpendicular aos verores normais dos pla-
bl Escreve uma equação vetorial
n n
nos que definem a reta r, 1 = <2, -1, 1l e 2 = (- 1. 1, ll:
de uma reta contida em a :
----------------------------------------------------------------------------------------------------------

TESTE 11 - Cinco + Cinco


PARTE I

As primeiras cinco questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
<Todas as questões se referem a referenciai.s o.n. de origem O.)

1. Qual dos seguintes pares de equações define dois planos perpendiculares?


(A) X+ y = 3 e X + y = 0 (8) x = y e z = O

<C> -x + y - z = 1 e 3x + 2y + 2z = 2 <O> 2x + 2y + z = 9 e x- 3z = O
CAdaptado de Exame Nacional - 12 o anol

X= - 3
2. Um vetor diretor da reta definida por y- 1 = z+2 tem coordenadas:
[
2 4

<A> (- 3, 2, 4) (B) (0, 1, - 2) (C) (- 3, 1, - 2) (0) <0, 2, 4)

3. Considera, num mesmo referencial, o plano a de equação 2x + 2y + 2z = 5 e a reta r definida pela con-
dição x = y = z.

Qual a posição relativa da reta r e do plano a?

<A> r é perpendicular a a (8) r ea são concorrentes, não perpendiculares


<C> r é estritamente paralela a a (0) r está contida em a
<Adaptado de Exame Nacoonal - 12 o ano>

4. Observa a figura. As equações do sistema seguinte representam os planos a, ~ e y.

X+ y +Z = 1
x - y +z = O
[
x + 3y + z = O

Então, no espaço, o sistema define:

<A> um ponto <B> uma reta <C> 3 retas paralelas (O) o con junto vazio

<Adaptado de Prova de Acesso ao Ensino Superior)

5. Considera as afirmações:

I Se tg a= !,
então, sen a=3 e cos a= 4 11 3xE ]~ n, 2n[ : sen x =-
3
5
Quanto ao valor lógico,

<A> I e 11 são verdadeiras (8) I e 11 são falsas <C> Só I é verdadeira (0) Só I é falsa
-------------------------------------------------------------------------------------,

PARTE 11

Indica todos os cálculos que efetuares. Explica os raciocínios e justifica as conclusões.

6. A f~gura representa uma pirâmide triangular de vértices O , A, B e C. z


Os planos ABC, OBC e AOC são definidos, respetivamente,
c
por 30x + 24y + llz = 120, - 6x+z=O e - 6y+z=O

a) Determina as coordenadas do vértice C.

b) Calcula o volume da pirâmide.

8
y

.a r a reta d e r·tnt'd a peIas equações - 3 y +1


x--
l • Se1 =- - = z e a I
o pano d e equação 2x + y = 1.
2 3
a) Determina o ponto da reta r com ordenada zero.
b) M ostra que a reta r não é paralela nem perpendicula r ao plano a.

d Escreve uma equação veto ria I da reta perpendicular a a. que passa em AC2,-1, 1) e determina a distân-
cia de A ao plano a..
..... -+ -+
8 . O cubo da figura tem aresta de medida 1 no referencial (0; OA, OC, OG> .
':;:,.;:,------..,.F

Considera a famflia de planos definida por x - y + z =a com a E IR.

a) Justifica que os triângulos [GAEJ e [B FOJ são secções produzidas no cubo por planos da famflia indicada.

b) Indica entre que valores pode variar a de modo que o plano obtido intersete o cubo.

9. Considera, no plano, a reta r de equação y = 3x - 2 e seja A e B os pontos em que a re ta interseta os


eixos coordenados.

a) Escreve a equação reduzida da mediatriz de [ABJ

b) Seja a. a inclinação da reta r . Determina o valor exato da expressão tg a. + cos a. + sen a..

10. Resolve, em IR, a equação 2 cos ( 3x + ; ) + 1 = O.

Indica, depois, as soluções que pertencem ao intervalo [- n, ~ J

--------------------~

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


SÍNTESE Geometria analítica no espaço
--------------·
''
~

P = A + IJ. d ou <x,y, zl = <a 1, a2• a3l + 1J. (d 1, d 2, d 3l, 1J. E IR


''' A (a 1, a2, a3l = ponto da reta; d (d 1• d 2• d3l = vetor diretor da reta
:' Equação vetorlal
: da reta
Reta que passa por 2 pontos A e B: P = A + IJ.AB , IJ. E IR
'''
•' ~
I
I
II
_ 10 ·vi I
I
Ângulo de 2 retas cos o- 11 u IIIIV 11 ' I

' I
'
a. v, vetores diretores das retas '''
r--- '
---------------------------~'
'
Retas paralelas Vetores diretores colineares 3 k E IR : â = k b
~

Retas perpendiculares
ã e b vetores diretores das retas
Vetores diretores perpendiculares =O a· b
Referida a um ponto A <a 1, a2, a3l e a um vetor normal n (n 1, n 2, n 3l do plano

Equações cartesianas n 1 <x - a 1l + n 2 (y- a2l + n3 <z - a3l =O


do plano
Equação geral: n 1X + n2 y+ n3 z = d sendo <n 1, n2, n3 > um vetor normal do plano
r--
Planos paralelos o li r> <=> na 11 n~ <=> 3k E IR: na = k n~ '''
'
Planos perpendiculares ~ ~ o '''
o.lf3 <=> fi" .1 fill <=> nu . nll = <fi. vetor normal do plano> '
'''
·- ~

'
~
''
Plano paralelo à reta o 11 r <=> fia .1 d, <=> fia · d, = O fd, vetor diretor da reta> '''
Plano perpendicular
à reta
o .1 r <=> n,, 11 d,- <=> 3k E IR: fi., = k d,

<n. vetor normal do plano>
''
'''
'
~---------·----·------·----·------- '''
'
ax + by + cz =d
é uma reta se os planos não são paralelos
lnterseçào
de 2 planos
la'x + b'y + c'z= d'
X- Xo = Y- Yo __ Z- Zo
- - - <xo. Yo. z0> = ponto da reta
Equações cartesla11as u1 U2 U3 (u 1, u 2, u 3) = veto r diretor com u 1 · u 2 · u 3 "' O
da reta
x - Xo __ y- Yo
" z = z0 se u, · u2 "' O " u3 = O
--------
ax + by + cz = d um ponto se o sistema é determinado
a·x + b'y + c'z = d' conjunt~ uma reta se o sistema é indeterminado
lnte•·seção [a"x + b"y + c"z = d" solução " " g se o s•stema
. .. r I
de 3 planos e 1mposs ve

<supõe-se que as equações não são equiva lentes)


Métodos a usar para resolver o sistema: «substituição• e «adição o rd enada• .

'' <x. y, z> = (a,, a2, a3l + IJ. <u,. u 2• u 3l, IJ. E IR
'''
lnterseçào
''
de reta com plano l ax+ by + cz= d
''' A interseção é um ponto desde que a reta e o plano não sejam paralelos. ou
'' seja, se d·
fi i' O
''~-----------------------------
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Todos os referenciais são ortonormados (no 1m A figura representa a parte do plano ABC que está
plano e no espaço) com origem em O. no 1.0 octante. O plano ABC pode ser definido por
2x + 3y + 3z = 6
1m Dados o vetor v = (3, 8, 2l e o ponto C (-3, -2, - 1l
determina:
al uma equação cartesiana do plano que passa em
c e é perpendicular a v;
b) o valor de k pa ra o qual v
é perpendicular ao
plano de equação - 3x + ky - 2z = 10.
X
li!l Mostra que o plano que passa em B (-1, -2, 3) e é a) Determina as coordenadas de A, B e C.
perpendicular a v= 3 e. - 4 e2 passa no ponto
b) Ca lcu la o va lor exalo da área do triângu lo
c <7, 4, 2> . [ABCJ.
1m A figura representa u m cubo num referencial o.n. c) Determina as coordenadas de um ponto D, de
z modo que a pirâmide [ABCDJ tenha volume 22.
H

1m Observa o cubo da figura e seja r a reta que con-


tém a aresta [ABJ.

Af--!",- --R
''
x / s ''
t:f! '
G
A aresta [AEJ c xOz; a aresta [DHJ c yOz e . ~ .. ""
-- E F
OA= OD = 2 cm.
a) Usa as letras da figura para indicar duas retas
a) Determina uma equação ca rtesiana do plano
perpendicula res a r :
que passa em F e é perpendicular a BH.
a 1> que sejam para lelas entre si;
b) Identifica as coordenadas de um vetor perpendi-
a 2 ) que sejam perpendicu lares entre si;
cular ao plano HGB e escreve a equação geral
a 3 ) que não sejam paralelas nem perpendicu la-
desse plano.
res entre si.
c) Escreve uma equação ca rtesiana do plano
b) Considera um referencial o.n. à tua escolha e
mediador de [AGJ escreve uma equação vetorial da reta r, bem
como das retas que indicaste em a1 , a2 e a3.
DE Considera, num referencial o.n., os pontos A (1, 1,
-2), B <2, 3, 3) e C (4, 7, 2l. Mostra que o ~tor
Em Mostra que os planos de equações 3x - y + Sz = O
O (2, -1, Ol é perpendicular aos vetores ÃB e BC e
e kx + (3k + 5) y + z = 1 são perpend iculares, qual-
escreve uma equação cartesiana do plano ABC.
quer que seja k E IR.
DD Escreve a equação geral do plano paralelo a Ox e
que passa em A (0, 2, -1} e B (1, O, 3). 1m Seja a o plano de equação Sx + y = 3z + 3.
a) Define por uma equação vetorial a reta perpen-
1m Observa o prisma triangular representado na figura: dicular a a e que passa pelo ponto de interseção
Dê E = 60° e o ponto C tem coordenadas <O, 3, 3).
de a com o eixo Oy.
a) Explica porque o ponto E tem coordenadas b) Para cada número real k, a equação
<31/3. O, 3). kx + (3 - Skl y + z = O representa um plano 1tk.
b) Escreve uma equação cartesiana do plano ABC. b 1 ) Mostra que, qualquer que seja k, nk e a são
c) Identifica o conjunto dos pon- perpendicula res.
tos P que satisfazem a equa- b2 > Diz, justificando, se existe k E IR tal que nk
ção PÀ · PC = O e indica os
seja plano mediador do segmento [0Al_ sendo
y O a origem do referencial e A (1, - 2, 1l .
vértices do prisma que perten-
cem a esse conjunto.
X

TEMA 1 • Geomet ria no Pla n o e no Espaço 11


EXERC(CIOS PROPOSTOS

DlJ Considera, num referen- DE Escreve uma equação vetorial da reta interseção do
dai o.n. Oxyz, uma pirâ- plano x + y = 1 com o plano:
mide regular de base a> 2x + 3y =4 bl x =2y - z
quadrada (ver figura ao cl y + 2=0 dl 2x - 3y - 4z + 12 = O
lado). O vérlice V da
pirâmide penence ao 1m A figura ao lado representa um
z
semieixo positivo Oz. cone num referencial o.n. Oxyz.
A base da pirâmide está R A base do cone, cujo centro é a
contida no plano xOy. A origem O do referencial , está
aresta !PQl é paralela ao
p Q contida no plano xOy. O vértice
eixo Oy. O ponto Q tem X do cone é o ponto V (0, O, 3).
coordenadas !2, 2, 0>. Os pontos A e B pertencem à circunferência que
limita a base do cone.
a> Sabendo que, na unidade considerada, o volume O ponto A pertence ao eixo Oy e tem ordenada 3.
da pirâmide é igual a 32, mostra que o vértice V O ponto B pertence ao eixo Ox.
tem coordenadas (0, O, 6).
a> Mostra que a reta r definida pela cond ição
b) Mostra que o plano QRV pode ser definido pela = =
x y z ê perpendicular ao plano AVB.
equação 3y + z = 6.
b) Determina as coordenadas dos pontos da reta r
c> Determina uma condição que defina a reta que que se encontram a uma distância de três uni-
passa na origem do referencial e é perpendicular dades do vértice do cone.
ao plano QRV.
c> Determina uma equação do plano que passa na
origem do referencial e é paralelo ao plano AVB.
UI! A figura representa um
paralelepípedo em que
as bases são losangos.

a) Mostra que 2x + 3y
0(3.0.8) nr z
E
d) Um plano definido por uma equação do tipo
z = tt divide o cone em dois sólidos. Um desses
sólidos é um novo cone.

- 6 = O define o I iI I Calcula, com aproximação à centésima da uni-


dade, o valor de tt para o qual o volume desse
plano tt que con - novo cone ê metade do volume do cone inicial.
A(3.0,0)
tém a face !ABCDl.
y D!J Averigua se são perpendiculares as retas r e s, defi-
b> Escreve a equação
nidas por:
geral do plano que
a> r: P = !1, 1, 2> + 'Y !2, 1, Ol, 'Y E IR ;
contém a face oposta a !ABCDl.
S: X- 2 = 22=~
c> Considera a família de planos definida por 1 2 3
O, Sk2x- ky = - x, k E IR.
b) r: lxy == y2z+-2 1 s:l4x +y =3
x - z=2
Determina os valores de k para os quais se obtêm
planos da fa mnia perpendiculares a tt.
1m Averigua se há pontos comuns aos 3 planos
a: x - y = 4 P: - 3x + y - z= 1
1m Escreve equações ca rtesianas da reta:
y: Sx - 3y+Z= 7
a) que passa em A !2, - 1, 3) e tem a direçào de Qual é a posiçào relativa de a, Pe y?
~

d (3, 4, ll;
b) definida por A !3, 1, - 2> e B (1, O, -2); lm a) Determina a de modo que o sistema

l
c> quepassa em C (2, 3, 4) e é paralela à reta de 2x + 2y + ttz = 1
=
equações x 3 e z O; = 2x - y + z=3
x + y - 2z = O seja impossível.
d) que passa em P !2, - 1, 3) e é paralela à reta de
equações lx= 2 b) Determina tt e Pde modo que o sistema
2y = 1 - z

l
x- y+ z = 3 . .
. b 1 ) 1mposs1vel;
2x -tt +z = O sea
Y ~ 1
b 2 ) indeterminado.
x+ 2y - z = ..,
EXERcfCIOS PROPOSTOS

1m Determina o polinómio P(x), do 3° grau, que verifica Mais exercícios propostos


as cond ições
P (1) = -9, P ( -1} = -15, P <2> = -9 e P <O>= 1 Espaço

~ Identifica pelas coordenadas, se for um ponto, e


im Escreve a equação geral do plano:
pelas coordenadas de um ponto e de um vetor
a) de vetor normal <3, - 1, 2) e que passa em
diretor, se for uma reta, a interseção:
A<2,-4, 1);
a) do plano 4x + 3y + 11z = 8 com a reta
b) de vetor normal <2, O, - 1 > e que passa em
P =O+ À <tO, - 1> , À E IR
B <3, -1, - 2);
sendo O a origem do referencial;
b) do plano que passa na origem, com vetor normal
c) mediador do segmento l ABJ com A (- t 2, 3) e
B (-1, O, 5);
<t - t 1) com o plano de equação x - 2 = 2 (1 - y>.
d) PQR com P (2, O, Ol, Q <0, -3, O> e R (0, O, 4l;
D1il Escreve uma equação vetorial da reta que passa e) ABC com A <- 1, 2, 3) , B < - 1, O, 1) e C (2, 2, - 1l;
em F (2, - 1, 3) e é perpendicular ao plano o: e, em
f) que passa em A (-2, 1, 1) e é paralelo a
seguida, calcula a distância de F a a sendo a defini-
u(2,-1,3) e v(0,0,-0;
do por:
a) 2x-y =O b) x-3z = 2 c> 3y-6z+1 = 0 gl que contém as retas r e s
r: <x,y, z) = (3, - 1, 1) + k (2, - 1, O> , k E IR
IIIl Considera os pontos A (1, 1, 1/2>, B <1/2, - 1/2, O> e s: <x, y, z) = <O, O, 3> + k (2, -1, O> , k E IR;
C, que é simétrico de A em relação à origem num h) que contém as retas r e s
referencial o.n. r: (x, y, z) = (2, -1, 1) + k (0, - 3, 2) , k E IR
a) Mostra que o triângulo IABCJ é retângulo e s: <x,y,z) = (2, -4 , 3) + k (1, -1 , O>, k E IR;
isósceles.
<começa por verificar se as retas são concorrentes
b) Determina a interseção de ABC com a reta
no ponto P (2, -4, 3).)
x=y=z.
i) que contém o ponto A (2, -4 , 1) e a reta
1m Seja k E IR\{O}, ak a famma de planos de equação <x,y, z> = (1, O, Ol + k(1, O, -3), k E IR.
kx - y + z = 3 e rk a família de retas definida por (começa por verificar que o ponto A não pertence
x - 1 à reta).
- - = 2 -y = 2z
k
a) Mostra que não existe k de modo que a reta e o 1m Considera os planos a: 2x - y + 3z = 4 e ~: 3x - 2y = Z
plano obtidos sejam paralelos. a) Determina as coordenadas dos pontos em que o
b) Para k = 1 determina o ponto de interseção da plano a interseta os eixos.
reta e plano correspondentes. b) Determina dois pontos do p lano ~ que não per-
tençam a nenhum dos eixos.
1m Considera a família de retas
x- 2 3- z c> O plano ~ não interseta um dos eixos coordena-
r0 : - - =y , a ;e O
0 2 dos. Qual?

e a reta s: { x = 3 dl Indica as coordenadas de um vetor normal a


2y = z cada um dos planos a e ~·

a) Mostra que as retas r0 e s nunca são paralelas.


Em Escreve equações ca rtesianas de cada uma das
b) Determina o de modo que r0 e s sejam con-
retas a seguir definidas:
correntes.
a> r: <x, y, z> = (1, -2, 1/3> + k (2, -4, 1) k E IR
1m Dados os planos a e ~ de equações b) s: <x, y, z) = (4, -3, 1) + k (0, 3, 1/2> k E IR
2x- 5y + 4z = 4 e 4x + 4y + 3z = 7 determina:
c) reta AB com A (2, 3, -1} e B (- 1, 1, -1}
a) uma equação vetorial da reta que passa na ori-
gem e é pa ralela à interseção de a e ~· d) lx = 5- 3t
b) uma equação da superfície esférica de centro na y = t- 2 t E IR

origem e que passa no ponto onde a corta Ox. z = 9t + 1

TEMA 1 • Geometri a no Plano e no Espaço l i


EXERC(CIOS PROPOSTOS

1m Escreve uma equaçAo vetorial de cada uma das n:E Determina as coordenadas do ponto de interseção
retas definidas por equações cartesianas: com o plano ex: 2x - y - 2z = 1 de cada uma das
retas r, s e t:
x-2 v+4
a> - - = L.-...c... = z - 3 a) r: <x, y, z> = <O. -1, 4) + k (0, 2, -3>, k E IR
3 2
y 1- z
b) 2x+ 1 =~=!. b> s: x = 2 = --
4 2 3 3

c) X= 3 11. 2y = Z + 1
c) 1: {X
+y- Z = 2
2x- 3y+z = 3
cD 2x-y = 1 "x+y+z=3
e) x + y - z = 3 " x - y + 2z = 1 1m Considera os planos ex e ~- sendo ex: x + 2y - z = o
e ~: X+ ky = 1, k E IR
Em Considera os planos a) Determina k de modo que os planos sejam per-
a: 2x- y + z = 3, pendiculares.
~:4x - 2y+2z = 5, b) Escreve uma equação do plano paralelo a ex que
y.x+y-z=3 e contém o ponto A < - 2, O, 1).
õ: 2x + y - 3z "' 1
rEll Considera os pontos A (1, 2, - 3) e B (2, O, 1) e o
e as retas
plano 1t: x + 2y - z = 1.
r: <x, y, z) = (1, - 1, 3) + À. (2, - 1, 1), À. E IR
a) Escreve equações cartesianas da reta que con-
s: <x, y, z> = (0, 1, 1) + tJ. (1, 1, -1}, fi. E IR. tém a origem e é perpendicular a 1t.
Mostra que: b) Escreve uma equação do plano que contém A e
a) ex e ~ são paralelos; é perpendicular à reta AB.
b) (l e r silo perpendiculares;
c) r e õ não são paralelos nem perpendiculares; Clii O cubo da figura tem as faces paralelas aos planos
coordenados; B (6, 6, - 1)
d) r e s sAo perpendiculares;
z
e) r é perpendicular a ~;
H~---~G
f) r é paralela a r; E1'--_.;..--....:f('
g) s não é paralela nem perpendicular a õ.
.••
oj ________ _ N
ml a) Considera os sistemas identificados com I, 11 e III ...... b c y
M ,

A
I [2a - b +c= 5 11 [X- 2y + Z= 1 X

a+ b + 2c = 3 2x-y=z+2 a> Determina as coordenadas de H, E e N .


a- 2b + 3c = O y-z=l b) Escreve uma equação do plano H EN.
c) Determina um valor, aproximado ao grau, da
III [y- 2z = 1 amplitude do ângulo AHB.
x+y-z = 3
d) Escreve uma equação do plano mediador de
3z - 2y = x - 4
[ENJ.
Mostra que o sistema I é possível e determinado,
que o sistema 11 é impossível e que o sistema III a!B A reta r é definida por
é possível e indeterminado. <x, y, z) = (5, 3, 4) + k (2, 1, - 1> , k E IR
b) Determina o de modo que o sistema a) Indica dois pontos de r e um vetor que seja per-
pendicular à reta r.
x+y+z= 1
x - y+z = O b) Determina as coordenadas do ponto em que a
[ 2x+ oy+ 2z = 1 reta interseta xOy.
c) Mostra que a reta r é paralela ao plano
seja indeterminado. x + y + 3z + 6 = O.
EXERcfCIOS PROPOSTOS

m:J A base !ABCJ da pirâmide está no plano 9 N um re fer encial o.n., são dados os pon tos
-x + 4y + Bz = 11; A (1, 2, Ol, B <O. - 2, O> e D <2, 3. 6l.
!ADCJ está no plano 3x- 2y + z = 2; !ADBJ está a) Determina C E xOz, de modo que o triângu lo
no plano 2x + 2y- z = 3. !ABCJ seja isósceles e retãngulo em C.
z o b) Determina a interseçâo de ABD com o eixo Oz.
c) Define analiticamente o lugar geométrico dos
pontos P tais que ÃP .l BP. Identifica-o.
E'il:lD A embalagem de certo gelado é uma superfície
es férica de equação x2 + y 2 + z2 = 13 em referen-
y
cia l o.n.
a) O bordo da tampa obtém -se secio-
a) Mostra que as coordenadas de A são ( 1, 1, ll.
nando a superfície esférica por um
b) Sendo B <5.- 2, 3) e Bb
(-4, 7, 6>. calcu la BÂD
plano ~1/xOy e de cota positiva;
(aprox. à centésima do grau).
sabendo que o bordo tem perímetro
(Prova Específica, 1995)
2TI , qual a equação de ~?
ml A figura representa um cubo em que [0Ql é dia- b) Mostra que A (2, 3, O> pertence à superfície
gonal da base contida em xOy. esférica dada e determina B de modo que !ABJ
z seja diâmetro.
o c) Calcula k de modo que o plano ky - 2x = z seja
perpendicular ao plano mediador de [ABJ.
d) Define analiticamente o segmento de reta [OAJ
<Exame Nacional, 1996)

X p mil O cubo tem as faces paralelas


a) Então, as coordenadas de B são: aos planos coordenados e z

(A) (- 3, 3, 3); (8) (3, 3, 31/2) ; cada face tem perímetro 16


H 1'-''-"-i',--<;:
(C) (3,- 3, Víã>: (O) (- 3\Í2, 3, 3). na unidade do referencial.
''

b) Escreve uma equação do plano ODC.


<Prova Especifica. 1993) a) Escreve uma equação
do plano DGF. //
-- .
' :'
:c
,~- - -
B

O A(2, 2, 0) Y
b) Escreve uma equação
c) Define por equações cartesianas a reta OM X
da superfície esférica
sendo M ponto médio de !ACJ.
tangente a todas as faces do cubo.
flll1 Num referencia l o.n. Oxyz, V <O, 6, O> é o vértice
de uma pirâmide quadrangular regular de altura
OV, que tem por base o quadrado !ABCDJ de lado
-
c) Calcula k de modo que O (k2 + 2k, k 2 - 1, 3) seja
colinear com CH.
d) Sendo M e N os pontos médios de !ABJ e [EFJ,
4 unidades. calcula P E [EHJ, sabendo que a seçâo determina-
z
da no cubo por MNP é um quadrado.
B
', <Exame Nacional, 1996)
'
,'ré'
' "'
iJ V(O. 6, O) Y
Eim Dado a<2, 5, O> num referencial o.n. <O. ê,, ê 2, ê3l.
" a) Indica dois vetores perpendiculares a a e não
'
',lo colineares.
b) Calcula o ângulo de O com e, <aproximado à
" em graus.
a) Calcula AVB centésima do radiano).
c) Escreve uma equ ação do plano a .l O e que
b) Escreve uma equação cartesiana do plano que
contém OV e é paralelo a AB. interseta Oy em <O, 1, 0>.

c) Determina uma equação da superfície esférica


d) Dados os planos ~: x + y + z = 1 e r: 3y - 2z = 1

de centro O e tangente ao plano ABV


determi na a posição relativa de a, 13 e y.
<Exame Nacional. 1996)
<Prova Específica, 1994)

TEMA 1 • Geometri a no Plano e no Espaço li


EXERC(CIOS PROPOSTOS

ElilJ A figura representa uma superfície • os pontos D, E, F e G pertencem à base superior


esférica que, num referencial Oxyz . do prisma, a qual está contida no plano de equa-
tem equação :x2 + y 2 + z2 = 25. A, ção z=12;
B e C são pontos da superfície • o ponto C tem coordenadas <O. 4, 0>.
A '""" (0, 4, 3) e B '-" (0, -4, 3); C a> Mostra que o ponto B tem coordenadas
é um ponto de cota negativa no c <\112. 2, O> e aproveita este resultado para justi-
eixo Oz. ficar que o ponto G tem coordenadas
a) Mostra que uma equação do plano tangente à (-\ r.:::
12 . 2, 12>.
superfície esférica no ponto A é 4y + 3z = 25. b) Mostra que a reta DG pode ser definida pela
b) Justifica que C'-'<0. O, - 5> e determina as coor- condição v'3x+y =- 4 1\ z = 12
denadas do ponto de interseção do plano da alí- c> Determina a interseção da reta DG com o plano
nea anterior com a reta BC. que contém a face IABFEl do prisma.

c> Calcula tg <ACB> .
<Exame Nacional. 1997- 2.' fase).
!Exame Nacoonal. Prova Modelo - 1997l

m:l A figura representa um cubo, em referencia l o.n.


ElD Na pirâmide de Queóps, quadrangular regular, a Oxyz.
aresta da base tem 23 dam de comprimento e o O vértice O coincide com a origem do referencial.
ângulo agudo que cada face forma com a base é O vértice R pertence ao semieixo positivo Ox.
de 52°. O vértice P pertence ao semieixo positivo Oy.
Sejam A, B, C e D os vértices da base e V o vértice O vérticeS pertence ao semieixo positivo Oz.
da pirâmide. A abcissa de R é 2.
Considera o referencia l o.n. indicado, em que a
a> Determina uma

:l
unidade considerada é 10 metros e indica:
equação cartesiana
a) as coordenadas do vértice V da pirâmide (utiliza
do plano PUV. T
uma aproximação a menos de O, 1>;
b) Mostra que o raio
b) uma equação cartesiana l
v u
da superfície esfé-
do plano perpendicular
rica que contém
a VB e que contém o
os oito vértices do
vértice D; - o p
cubo é \ 3 e y
c> uma equação vetonal
y determina uma
da reta paralela a VC e
que contém o ponto A
(2, - 1, 0>.
equação dessa
superficie esférica. / Q

c> Calcula a área da região do plano PUV com -


-
Considera a famnia dos vetores perpendiculares a
C A que têm origem em A e norma igual a 2. Que
lugar geométrico definem os pontos-extremidade
preendida entre a seção determinada por esse
plano, no cubo, e a seçllo determinada pelo
mesmo plano, na superficie esférica referida na
destes vetores? Caracteriza -o por uma cond ição em
alínea an terior.
X, y, Z.
<Exame Nacional, Prova Modelo - 19961 <Exame Nacional, Prova Modelo - 1998)

lrln Considera o prisma hexa- Em Considera, num referencial o.n. Oxyz, uma pirâmi-
l
gonal regular representado de triangular não regular [OPQVl.
num referencial o.n. Oxyz.
c Tem-se que:
o • o vértice O da pirâ-
l
Sabe-se que: ''
'' mide é a origem do
• os pontos A, B e C per- '
tencem à base in ferior
''' referencial; v
'''
• o vértice V tem coor-
do prisma, a qual está '''
contida no plano xOy e -- 'c
y
denadas (0, 4, 2);
y
tem por centro a origem • o vértice Q pertence
do referencial; ao plano xOy;
X
EXERcfCIOS PROPOSTOS

I
• uma equação do plano OPQ é x - y = O; Questões de escolha múltipla
• uma equação do plano PQV é x + y + z = 6;
1 2
• uma equação do plano OPV é x + y - 2z = O. llD Considera a reta r : x+ =Y-
2 4
a) Mostra que o ponto P tem coordenadas <2, 2, 2) e
z=3
que o ponto Q tem coordenadas <3, 3, Ol.
A interseção da reta r com o plano xOz é:
bl Mostra que o ângulo OPQ é reto.
<A> conjunto vazio; <B> o ponto < - 2, O, 3l;
c) Justifica que a reta PV é perpendicular ao plano
OPQ e utiliza este facto para determinar o volume <C> o ponto <- 1, 2, 3l; (0) a reta r.
da pirâmide IOPQVJ.
<Exame N acional, 1998- ép. espedal)
EliJ Sejam a, ~ e '7T os planos definidos por:
a: 2x- y + 4 = O
EIEI Considera, num referen- z ~:X- y- 1 = 0
cia l o.n. Oxyz, os pontos 'TI': - 4x+ 2y - 8 =O
1 B
A <S, O, Ol e B <O, 3, 1 l. ~~~-~~~--~~ -
'' Podemos afirmar que:
'
o 3 y <A> a interseção dos três planos é vazia;
A <Bl a interseção dos três planos é um plano;
5
(C) a interseção dos três planos é uma reta;
X
<O> a interseção dos três planos é um ponto.
a) Mostra que a reta AB está contida no plano de
equação x + 2y- z = S.
E:ml Qual das situações seguintes pode corresponder aos
b) Determina as coordenadas de um ponto C, per-
planos: a: 2x - y = 3,
tencente ao eixo Oz e de cota positiva, de ta l
~ : - 4x + 2y = 1 e
modo que o triângulo IABO seja retângulo em C.
e:
2y + z=-4
c) Determ ina o volume do cone que resulta da rota-
ção do triângulo IAOBJ em torno do eixo Ox. <Al (8)

<Exame Nacional 1998 - 2.' fase>

EII] Considera o poliedro da figura, num referencial


o.n. Oxyz. Sabe-se que:
• o vértice O do poliedro é a origem do referen- <Cl (0)
cial;
• o vértice E do poliedro tem coordenadas <2, 2, 2);
• a altura de cada uma das pirâmides é igual ao
comprimento da aresta do cubo.

z
rim Considera as retas r e s:
r ~ (x, y, z) = (0, 2, 1l + k <a, 2,- 4l, k E IR
F
X- 3 Z
s ~ -- = -y = -
'' 3 2

/ r
X

a) Justifica que o ponto


p
F não pertence à superfície
O valor de a para o qual as retas r e s são paralelas é
<Al 3 (B) 6 (Cl - 3 (0) - 6

r::m Qual das afirmações é verdadeira?


esférica de diâmetro IPQJ. No espaço, duas retas perpendiculares
bl Mostra que a reta EG é perpendicular ao plano <A> a uma reta, são paralelas;
ADO. (B) a um plano, são perpendiculares;

c) Determina a área da seção definida no poliedro <C> a uma reta, são perpendiculares;
pelo plano ADQ. (0) a um plano, são paralelas.

<Exam e Nad onal, 2000 <Prova Especifica. 1994)

TEMA 1 • Geometri a no Plano e no Espaço li


EXERC(CIOS PROPOSTOS

mJ A represenlaçAo do plano x + 2y + z = 1 no primeiro flD A região dada por x2 + y2 + z2 S: 1 " z = - ~ é:


octante de um referencial o.n. é:

CAl l
<A> a drcun ferência de centro c(oo' ' -.2.!.)
. \ ÍJ
e ra1o - -;
2
. \ÍJ
CB> o círculo de centro C (0, O, Ol e ra1o - ;
y 2

(C) a circunferência de centro C (O, O, - ~) e


~101 ; ~

(0) o circu lo de centro


(
C O, O, - 21) e raio -\3-;
2
(C) z (0) zj (Exame Nacional, 1996>
1 ''

y
.. 1
y
DB Pelos pontos A (1, - 2, 1), B (3, - 1, 2>, C (- 1, - 3, Ol,
passa (ou passam):
X CA) um só p lano; (C) três e só três planos;

<B> infinitos planos; CO) nenhum plano;


<Exame Nacional, 1996)
n:on . X+ 1 v-2 z
loiU:I A mterseçAo de r: - - = "--- = - com o plano
2 -1 3
xOz tem coordenadas: rlD A interseçao do plano x + y - z = 2, com o p lano
(A) (- 1, 2, 0) (8) (1, O, 2) xOz é definida por:

CC) (1, O, 6> CD> <3. O, 6) (A) X + y - Z = 2 A X =0 1\ Z =0


(8) X + y - Z =0 1\ y=0
<Exame Nacional, 199n CC) x - z = 2 " y e iR
(0) X - Z = 2 1\ y=0
1 <Exame Nacoonal, 1995)
Elil Dados os p lanos a : x - y + z + 2= O e
~: 2x + 2y + 2z = - 1 então a e ~ são:
rEil A reta <x. y, z>
= (1, 1, 1l + k (2, m, 1) , k E IR,
<A> coincidentes; é para lela ao plano 2x - y - 2z = O para que valor
(8) perpendicu lares; de m?

CC> secan tes não perpendicula res; <A> Qualquer. (8) m = 2.


CO) estritamente paralelos. (C) m = - 2. (0) m = 1.
<Exame Nacional, 1997)
(Exame Nacional, 1995)

rlll AB e r são retas paralelas; Ã8 = C-2, m, 3). rli!l Dado o plano n: x - 3y + z = 1 e a reta r:

X- 1 Z <x,y, z) = (n, 2, Ol + À. (2, m, n) , À. E IR, então r c n se:


r: = y =- 3· Então, o valor de m é:
2 <A> m = - 6 e n = 7; (B) m = 5 e n = 6;
1
CA> - -
3
(8) - 1 (C) o (0) 1 (C) m =3 e n = 7; (0) m = 1 e n = - 3.
<Exame Nacional, 1997) <Prova EspecifKa, 1995)
EXERcfCIOS PROPOSTOS

fiDI Dois planos, a e ~ são estritamente paralelos. ~ Sejam a e ~ dois planos perpendiculares.
Qual das afirmações seguintes é verdadeira? Qual das afirmações seguintes é verdadeira?
<A> Qualquer reta contida em a é paralela a qual- (A) Qualquer reta paralela a aé paralela a ~·
quer reta contida em ~·
(8) Qualquer reta paralela à interseção de a e ~ é
(8) «Há retas contidas em a que intersetam ~. paralela a ~-
<C> Há retas perpendiculares a a que não são per- <C> Qua lque r r eta perp endicula r a a é per-
pendiculares a ~·
pendicular a ~·
(0) Dada uma reta contida em a existem em ~
(0) Qualquer reta perpendicular à interseção de a
infinitas retas que lhe são paralelas.
e ~ é perpendicular a ~·
<Exame Nacional - Prova Modelo, 1998)
<Exame Naó onal, 1999 - 2.' chamada)

aEJ Num referencial o.n. Oxyz, considera:


• o plano a, de equação y =4 rlD Num referencial do espaço, a condição

• a superfície esférica E, de equação 3x + 4y + 5z = 2

x2 + <y - 2) 2 + z2 = 4 X y Z
[ -=-=-
3 4 5
A interseção da superfície esférica E com o plano a é:
<A> um ponto; define:
(8) uma circunferência de raio 1; <A> uma reta; (8) um plano;

<C> uma circunferência de raio 2; (C) um ponto; (0) o conjunto vazio.


(0) um con junto vazio. <Exame Nadonal, 1999 - 2.' chamada>
<Exame Nacional, 1998 - época espedall

DEI As reta AB e r são perpendiculares. O vetor Ãi3 tem


DE Qual das seguintes cond ições define uma reta
paralela ao eixo Oz?
coordenadas <2, m, 3>.

A reta r e. d er·1n1
.d
a por
x- , = y = - z 3 <A> ~ = l =z
2 2 3
O valor de m ê:
(8) z= 1
<A> 13; (8) 5; (C) 1; <D> O. (C) <x,y, z) = (1, 2, Q) + k (1, 1, Ol, k E IR

arJ A reta <x, y, z) = (0, 1, 2> + k (3, O, -1} • k E IR (0) !X=2


y = l
<A> é paralela ao plano xOy;
<Exame Nacional, 1999 - 2.' fase>
(8) é paralela ao plano xOz;
(C) é paralela ao plano yOz;
(0) não é paralela a nenhum dos planos coordenados. tliJ A superfície esférica, centrada na origem do refe-
<Exame 1997- militares> rencial e cuja interseção com o plano de equação
z = 3 é uma circunferência de perímetro Bn , pode
rD1I Considera o plano definido pela equação:
ser definida por:
x + 2y + 3z = 10. Para u m certo va lor de m,
<A> x2 +y + z2 = 9
a cond ição x = y - 2 = .!_ define uma reta paralela
ao referido plano. m (8) x 2 + y 2 + z 2 = 16
O valor de m ê: <C> x2 + y2 + z2 = 25
<A> 1; (8) 2; (C) - 1; (0) -2. <O> x2 + y 2 + z2 = 36
<Exame Nacional, 1999 - 1.' chamada) <Exame Nacional, 2001 >

TEMA 1 • Geometri a no Plano e no Espaço 11


PROGRAMAÇÃO LINEAR

Breve introdução à programação linear


A programação linear e a não linear fazem parte de um campo vasto da Matemática
cuja importância tem crescido nos últimos anos e que se pode classificar com o nome
abrangente de • otimização•. Podemos dizer que se refere a um conjunto de métodos
cujo objetivo é tirar o maior proveito possível de sistemas económicos, industriais. milita-
res, etc., cuja estrutura possa ser definida matematicamente.

Para conseguir a resolução dos complexos problemas que surgem nestas áreas, tem
sido de vital importância o progresso da operacionalidade dos computadores, cada vez
mais potentes e rápidos, de modo que este ramo da Matemática progride ao ritmo do
avanço tecnológico.

Os investigadores tém procurado algoritmos cada vez mais eficientes (investigação


operacional> que possam ser implementados no computador. Foi o que acon teceu, após
a Segunda Guerra Mundial, com o algoritmo denominado •método simplex• (1947,
EUA - G. Danzigl, que começou a ser aplicado em 1951 e que permite resolver p roble-
mas de programação linear com centenas de variáveis.

É um campo de investigação atual. pelo que, constantemente, surgem novos méto-


dos, cada vez mais eficazes.

A programação linear consiste, esquematicamente, em procurar os max1mos ou


mínimos de uma função linear como 2x - 3y + z + 2t... que se chama • função objetivo•,
tendo em conta que as variáveis x, y, z. t... estão sujeitas a restrições como:

x +y s 10; t + z c:: 2 ; y > 5, etc.

Controlo de tráfego aéreo


PROGRAMAÇÃO LINEAR

Os problemas que a programação linear resolve são muito variados. Por exemplo:

• distribuiçao de pessoal, com diversas habilitações, por postos de trabalho, de modo


a obter o melhor rendimento;
• planos de produçao e armazenamento;
• obtenção de mi.sturas õtimas, por exemplo, para rações de animais;
• composição de medicamentos;
• rentabilizaçao de aeroportos;
• otimização do tráfego interno ou de comunicações de vários tipos;
• planificaçao dos semáforos de circulação numa cidade;
• programação de rádio ou televisão;
• estratégias militares.

As situações reais a que se aplica a otim ização envolvem, geralmente, grande núme-
ro de variáveis, por vezes centenas delas, sujeitas a uma série de restrições que consti·
tuem enormes sistemas de equações e inequações.

Todavia, e a titulo de ilustraçilo, apresen tamos, apenas, problemas com duas variáveis
que podem ser resolvidos usando p rocessos gráficos e, por isso, se in cl ui este tópico no
estudo do tema Geometria do Plano e do Espaço.

Forma linear
Num problema de programação linear com duas variáveis, x e y, o que se pretende
é maximizar <ou minimizar) uma forma linear

z = Ax+ By, A, B E IR\{ 0 },

que se diz fun ção objetivo e em que x e y estão sujeitas a certas condições restritivas
expressas por inequações lineares em x e y.

Chama-se forma linear com duas variáveis x e y a toda a expressão do


tipo
Ax + By
com A, B reais não nulos.
aJll Representa, num referencial
do plano, os conjuntos de pontos
Comecemos por apresentar uma situação simp les. cujas coordenadas satisfazem as
seguintes conjunções de condi·
ções:
ATIVIDADE 37 Lucro máximo
a) y 2: 2x - 1 A x 2: 1 A y S 3

Durante o mês de julho, para juntar algum d inheiro, a Leonor decidiu fazer colares de b) 0 S y S X 1\ y S -X + 5
m issangas para vender. cl y S x - 1 1\ y ;:: 1 A xs4
Num mês, não consegue fazer mais do que 5 dúzias de colares. A loja da tia Joana
d ) X + y 2: 2 1\ X- y S3 1\
paga-lhe cada dúzia de colares a 40 € mas não lhe com pra mais do que três dúzias; a y 2: 0 A X 2: 0
loja da tia Rita paga -lhe a dúzia de colares por apenas 30 €, mas compra-lhe tantas
dúzias quantas ela esteja interessada em vender.
Investiga como deve a Leonor distribuir os colares pelas duas lojas, de modo a obter o
lucro máximo.

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


PROGRAMAÇÃO LINEAR

Na situação da atividade anterior, é evidente que a melhor solução consiste em ven-


der três dúzias de colares à tia Joana e duas dúzias à tia Rita.
y
OS x S 3 Vamos, no entanto. examinar o conjunto de todas as soluções possíveis, de modo a
encontrarmos um processo que nos permita resolver outras situações menos triviais.

Seja x o número de dúzias de colares que a tia Joana compra e y o número de


X dúzias compradas pela tia Rita. De acordo com a situação descrita. temos as seguintes
condições (ou restrições):
x~o
0 S X S 3, y ~ 0, X+ y S5
O gráfico que corresponde à conjunção destas três condições ê o trapézio colorido
da figura em baixo.
y

r~o
o )(

x + y S S<o>y S- >< +5
o )(

As soluções possíveis correspondem aos pontos do trapézio. Designando por z o


dinheiro realizado pela Leonor na venda dos colares, será:

z= 40x + 30y

O que a Leonor pretende é maximizar z, ou seja, determinar os valores de x e y


para os quais z toma o maior valor.

M esmo admitindo que os colares só possam ser comprados pelas lojas das •tias• às
dúzias, há 18 casos possíveis (3, 1>. (1, 4), <2. 1l <O. 4), ... que correspondem aos pontos
de coordenadas inteiras da região colorida.

A tarefa seria muito morosa se nl!o pudéssemos utilizar as seguintes propriedades,


que vamos aceitar:

a) Se um problema de programação linear tem uma solução, esta está


localizada num vértice do gráfico dos pontos possíveis.
b) Se o problema tem múltiplas soluções, pelo menos uma delas está
localizada num vértice do gráfico das soluções possíveis.
d Em qualquer dos casos, o valor correspondente da função objetivo é
M ais sugestões de trabalho único.
Exercidos propostos n.os 448,
449 e 450 (página 176).
PROGRAMAÇÃO LINEAR

Basta, então, ca lcular os valores de z relativos aos vértices do domínio definido


pelas restrições e identificar o par correspondente ao maior valor de z .

p <x, y> z = 40x + 30y


(0, O) o a:II Indica todos os pares de
números inteoros que pertencem
(3, O) 120 aos conjuntos definidos pelos
seguintes sistemas de condições:
(3, 2> 180 ~Máximo dez
<0, Sl 150 a) ~x <!: O
y <!: O
2x+y S 4

bl O S y S 3
A tabela confirma que a melhor opção é vender trés dúzias de colares à tia Joana e x + y <!: l
duas dúzias à tia Rita. x- y <!:-1
3x - 2y S 6

Podemos também resolver este problema, e outros idénticos, usando ... SugestAo : com eça por represen-
tar g raficamente as regiões do
plano definidas pelas condições.

Retas de nível
Chama-se reta de n fvel de uma f orm a linear Ax + By a toda a reta com uma
equação do tipo Ax + By = k, ou seja, toda a reta sobre a qual a forma linear toma sem-
pre o mesmo valor k.

No caso da atividade 37, as retas de nível são definidas por 40x + 30y = k.
Representemos as retas de nivel para k = O, k = 30, k = 90, k = - 60, depois de passar
da equação geral para a equação reduzida da reta:
r:IEJ Representa. num referencial,
4 k
40x + 30y =k <=> y =- - x+- as retas de n fvel k = O, k = 3,
3 30 k = 5 e k = - 1 das formas lineares:

a> 2x + 4y
b) X - 3y

4
k =o. y 3x
4
k= 30, y=- - x+ 1
3
4
k = 90, y = x +3
3 "
4
k-- 60, y - x- 2
3

Não só neste caso, como em todos os outros. as retas de nível de uma forma linear
são todas paralelas e deslocam-se para a direita e para a esquerda conforme o valor
de k aumenta ou diminui.

TEMA 1 • Geomelroa no Plano e no Espaço 11


PROGRAMAÇÃO LINEAR

Determinar o máximo de z é id entificar o maior va lor de k para o qual a reta de


nível correspondente ainda encontra o gráfico das soluções possiveis.

Relativamente ao problema da atividade 37, depois de representarmos o conjunto


das soluções possíveis <o trapézio a laranjal, desenhamos, por exemplo, a reta de nível
zero:

4
rim Numa oficina, a m~quma 40x + 30y = O ~ y = - 3x
•A• produz 100 caixas de pregos
e 40 de parafusos por hora. A
máquina •B• produz 50 caixas
Recorrendo, então, à régua e esquadro, deslocamos a reta de equação y =- ~x
de pregos e 70 de parafusos por
paralelamente, para a direita, até identificarmos a reta de maior ordenada na origem
hora. A produção di~ria tem de
atingir, pelo menos, SOO caixas que ainda interseta o trapézio.
de cada tipo de peças.
O tempo total de laboração das 2
maquinas por dia não pode exce-
der 11 horas e as máquinas não
funcionam ao mesmo tempo. A
despesa horária é 2 €/h com a
m aquina • A • e 3 €/h com a
m aq ui na •B•. Quantas ho ra s
deve laborar cada máquina para
que a despesa diária seja mfnima?

)(

'X
+

Havendo dúvidas nas coor-


<l2l A reta pretendida é a reta r que passa no ponto I (3, 2>1321, sendo então
denadas de I, resolve-se o sistema
k =40 X 3 + 30 X 2 ~ k = 180
!;: =X+ 5
Vejamos outros exem plos, um pouco mais complexos.
já q ue a representação grMica
mostra que I é o ponto de inter·
seção das retas de equação
x = 3 e y =- x + S.

M ais sugestões de trabalho


Exercícios propostos n.•• 451
e 452 (p~ginas 176 e 17n.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
D Um navio mercante tem de transportar, em certa viagem, dois tipos de carga:
espuma plástica e m in ério. Cada tonelada de espuma paga 60€ de transporte e cada
tonelada de minério paga 20€.
O navio tem 1500 m 3 de porão onde pode carregar, no máximo, 1000 toneladas. As
condições náuticas e de estabilidade do navio exigem que no fundo do porão haja, pelo
menos, 300 T de minério. Ora, cada tonelada de espuma ocupa 3 m 3 e cada tonelada
de minério ocupa apenas meio metro cúbico.
Tendo em conta todas estas condições, quantas toneladas deve transportar de cada
material para que a viagem dê o maior lucro possível à empresa'

Resolução
Uma vez que o transporte de espuma é muito mais bem pago do que o de minério,
parece que o mais lucrativo será levar só espuma ... Mas, por outro lado, esta ocupa mais
espaço; logo, cabe menos peso e o minério faz falta para lastro do barco.

Compreende-se agora que não é fácil decidir qual a melhor solução. Utilizemos, então, 9 Um operário tem d e mon tar
dois tipos de máqu inas:
o método da programação linear, começando por arrumar os dados:

Volume em m 3 Tipo «A», constituída por:


N úmero de toneladas Preço por transporte em euros
10 peças a
Espuma X 3x 60x 12 peças b
10 peças c
Mínérío y O,Sy 20y
Tipo •B•, formada por:
A forma linear a m aximizar é o preço total do transporte em euros:
4 peças a
60x + 20y 10 peças b
Vamos traduzi r as restrições em linguagem matemática: 18 peças c
Transporta os dois materiais x:2:0Ay:2:0
Cada máq uina •A• montada dá
leva, pelo menos, 300 T de minério y;:: 300 um lucro de 10€ e cada máquina
leva, no máximo, 1000 T X + y $ 1000 <=:) y $ - X + 1000 •B• dá u m lucro de 15€.
A qua ntidade de peças disponível
O porão tem 1500 m 3 de volume 3x + O, 5y s; 1500 <=:) y ~ - 6x + 3000 é de
A região plana definida pela conjunção das restrições é a região verde-escuro.
100 peças a
150 peças b
y 212 peças c

Q u an tas máqu inas de cada tipo


d eve o operário monta r pa ra que
o lu cro seja máximo?

'<

"
I
"'+
X

TEMA 1 • Geometri a no Plano e no Espaço li


EXERciCIOS RESOLVIDOS

Qualquer ponto da região verde satisfaz as várias restrições, logo, é uma solução possível.
Qual é o ponto que corresponde ao maior lucro?
Para o saber, representamos a reta de nível zero da forma linear 60x + 20y Cque é a
função objetivo):

tm 60x+ 20y = O ~y=-3x


a> Determina o valor mfmmo da
forma F ~ y + 3x suje1ta ~s res-
trições: Em seguida, procuramos a reta de maior nível desta forma <ou seja, a paralela mais ã
x+y ~ 6 direita) que toca, pelo menos num ponto, o polígono de soluções:
x s2
y s x+ 5

b) Escolhe uma forma lin ear que, y


sujei ta ~s mesmas restrições,
se torne mínima para uma infi-
nidade de pares.
c> Determina o valor máximo de
F com as mesmas restrições.
So lução ótlma (400, 600)

y ~300

)(

- Reta de maior nfvet da forma 60 X+ 20 y


que toca o pollgono de soluções.
y =- 3X

an Resolve, começando por


usar o método de adição ordena-
da depois de escrever os sistemas Vemos que a so lu ção ótima corresponde ao ponto de in terseção das retas
na forma canónica: y = -6x + 3000 e y = - x + 1000.
y ~ -2x + 3

a>
l x
-- y~ -+5
2 2
1 Resolvendo o sistema 6x + y = 3000
<=> lx = 400

bl 12(x - 3) ~
2x - y = 8
+f) +
identificamos a solução ótima.
l
X + y = 1000 y = 600

Para esta solução, o preço é 60 x 400 + 20 x 600 = 36 000 €


2x- 4y = 1
c)
{ 3x + 3y= 2
Em qualquer outro ponto da reta de nível que passa em <400, 600> a expressão
60x + 20y toma o valor 36 000, mas só o ponto (400, 600> satisfaz todas as restrições.

O navio deve, então, transportar 400 toneladas de espuma e 600 toneladas de minério.
EXERCiCIOS RESOLVIDOS

D Cada cápsula de um certo produto dietético •A• contém 1 unidade de carbonatos,


3 unidades de vitaminas e 3 unidades de proteínas e custa 2,5 €.
Cada cápsula de outro produto •B• contém, respetivamente, 3, 4 e 1 unidades dos refe-
Eifl A famma de retas 2x + 3y = k,
ridos componentes e custa 1,25 € . k E IR, representa o conjunto
Uma clínica de emagrecimento tem de garantir aos clientes internados um mínimo vital das retas de n fvel da forma linear
diário de 8 unidades de carbonatos, 19 de vitaminas e 7 de proteínas. 2x + 3y.
Determina o modo mais económico de garantir esse mínimo, utilizando os dois produ- Determina para que valor de k a
reta de n fvel correspondente
tos •A• e •B•.
passa no ponto de interseçao das
retas

Resolução

a> Organização de dados:

Tipo N.• de ~psulas Carbootatos Proteínas


A X 1
- f-Vitaminas
3 3
-- Pre~o €/cápsula
2,5
o y í 3 4 1 1,25

A função objetivo é z = 2,5x + 1,25y, despesa diária/cl ien te que se pretende minimizar.
Vejamos quais as restrições e a representação gráfica correspondente.

Carbonatos
X 8
1x+ 3y 2: 8 c:> y <!:- - + -
3 3
Vitaminas
3 19
3x + 4y 2: 19 c:> y <!:- x +-
4 4
Proteínas
Reta
3x + ly 2: 7 c:> y <!:- 3x + 7 de nível o

Consome A e B
)(

x 2: 0 Ay 2: 0 N.• de cápsulas «A•

Reta de menor nfvel


A reta de nível zero é: que toca no polfgono de soluções.
2,5x + 1,25y = O c:> y =- 2x.

A solução ótima é o ponto de interseção das retas

y =- 3x + 7 e y =- !x + ~9 que é I (1, 4).

Z = 2,5 X 1 + 1,25 X 4 c:> Z = 7,5.


A despesa mínima é de 7,5 € que corresponde a uma cápsula •A• e quatro cápsu las
•B• por dia.

ATIVIDADE 38 Dieta econ6mica

Resolve um problema idéntico ao do exemplo anterior, supondo que os preços da cáp- Mais sugestões de trabalho
Exercidos propostos n.os 453,
sulas trocam: as cápsulas •A• custam 1,25 € e as cápsulas •B• custam 2,5 € .
454, 455 e 456 (página 177>.

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


----------------------------------------------------------------------------------------------------------

TESTE 12- Cinco+ Cinco


PARTE I

As cinco primeiras questões são de escolha múlt.ipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.

1. Considera, num referencial o.n. Oxyz, um plano a , de equação x + 2y - z = 2. Seja ~o plano paralelo a a
e que passa no ponto O. O, 2>.
Qual das condições define o plano ~?
(A) X + 2y - z= I (8) 2x - y = 2 <O -x - 2y + z= 1 (0) X - 2y = 2

2. A figura representa, em referencial o.n. Oxyz, um cubo.


z
• O vértice O é a origem do referencial.
• O vértice A pertence ao eixo Oz.
• O vértice G pertence ao eixo Oy.
• O vértice E pertence ao eixo Ox. D

• H é o centro da face [O GFEJ.


o
• Uma equação do plano que contém os pontos D. B e H c y
é X + y = 10
E F
Qual é a medida da aresta do cubo?
)(

<A> 5 (8) 10 (0) 10\2

3. Num referencial o.n. Oxyz, qual das seguintes retas interseta os trés planos coordenados?
<A> x=y = z (8) X =1 A y =Z <O y = 2 " x = 2z (0) Z =3 A X= y

4. O mínimo e máximo da forma linear z = 3x + y para os valores <x, yl correspondentes aos pontos da
região colorida, sao. respetivamente:
<A> 1 e 9 (8) 3 e9
y
<O 1 e 6 <Ol 3 e 6

)(

5. As retas da figura são perpendiculares. Uma condição que define a região colorida é:
y
<A> 2x - y s 2 A x + 2y ~ 4
(8) x - 2y s 2 " 2x + y s4
-· ..-··
(C) x - 2y C!: 4 A 2x - y S 2
-·-· -·
(O) - x + 2y C!: - 2 A -x + y s4 )(
-------------- --- -----------------------------------------------------------------·-------------------,

PARTE 11

Indica todos os cálculos que efetuares. Explica os raciocínios e justifica as conclusões.

6. A forma linear z = 2x + y está sujeita às restrições

X+ 2y ~ 6 , 0 ~X~ 4 e 0 ~y~2

a) Representa o conjunto D dos pontos P <x, y) cujas coordenadas satisfazem todas as restrições.

b) Calcula o valor dez em cada um dos vértices de D.


c) Identifica o máximo da forma linear z em D e representa a reta de nivel correspondente.

7. Uma fábrica de doces tem em armazém 130 kg d e gomas e 170 kg de gelatinas e quer vender estes p ro-
dutos na forma de misturas empacotadas.
Numa das misturas, combinam -se gomas e gelatinas em partes iguais e vende-se o produto a 12 €/kg.

Na outra, misturam-se ; de gomas com ~ d e gelatinas e vende-se a mistura por 10 € /kg.

Quantos kg de cada mistura devem ser preparados para obter o máximo lucro?

(Adaptado da brochura Geomellia I 1."!

8. Considera, num referencial o.n. Oxyz, o ponto A <3, O, 4) e os p lanos a e~ definidos por x - 2y - 3z = 2
e 2y + z = 1.

a) Mostra que a interseção dos planos a e ~ é a reta definida por

<x, y, z> = (5, O, 1) + k (-4, 1. -2) , k E IR

b) Escreve uma equação cartesiana do plano que passa em A e é perpendicular a a e ~-

9 . Num referencial o.n., os pontos A, B e C têm coordenadas (1, 3), (2, 2) e <1. - 3). Escreve uma equação
que defina, nesse referencial. a circunferência que passa em A, B e C.

A ~ C

10. Recorrendo à calculadora, determina, com aproximação às centésimas, o va lor de x E ].!:2 32


1t [ que
satisfaz:

a) sen x = O, 81
b) tg X = 2, 6

--------------------------------------------------------------------------------
TEMA 1 • G~om~troa no Plano ~ no Espaço 11
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
rlE Representa graficamente cada um dos sistemas de b)
inequações lineares e indica: y
• se o gráfico é limitado ou não;
• as coordenadas dos vértices. (6. 4)

a) {x+ 2y :!> 2
3x- y~ 6

b) {X+ 2y ~ 2 (6.0) X

4x - y~ 2
c)
c) X~ 0
y
y~ O
X+y ~2 (0.5)
2x +y $ 4
d) X~ 0
y~ o
2x+y ~ 2
3x+y S 6 •

e) x ~ O
y~O
x + y s 10
ElE Determina, no conjunto dos pontos do gráfico da
2x - y s 3
alínea c> do exercíc•o 449, o máximo e o mínimo
de cada uma das seguintes funções objetivo:
a) z=x + y
b) z = 10x + y
rlil Escreve um sistema de inequações lineares que
define cada uma das regiões coloridas !incluindo a c) z = 2x + 3y
fronteira):
d) Z =X - 10y
a)

y Em Relativamente ao exemplo 1 da p~gina 170, supõe


agora que o seguro de cada tonelada de
espuma custa, à empresa proprietária do navio.
5 €, enquanto o seguro da tonelada de minério
custa 1 E.
Sabendo que a empresa nao quer gastar mais de
2000 E em seguros, investiga se tem de haver
alteração na distribuiçao dos materiais a transporta r.
EXERciCIOS PROPOSTOS

BE Uma companhia de aviação dispõe de lugares da Como qualquer jovem, está condicionado pela sua
classe VIP e t • classe nos aviões que fazem deter- fraca capacidade económica: dispõe, apenas, de 80
minadas carreiras. Essas carreiras vão ser renovadas. euros para dormidas e sabe que, na praia, vai ficar
Sabem, por experiência, que cada avião costuma num albergue para jovens que cobra 8 € por
levar, na classe VI P, pelo menos 8 passageiros, mas noite, enquanto no Gerês, cada dormida no par-
não mais que 16 e, pelo menos 80, mas não mais que de campismo só custa 4 € .
que 120 passageiros, na 1.• classe. Entretanto, estabeleceu que quer estar fora, no
mínimo, 8 dias.
a) Se a administração decide que o racio dos
Qual é o número máximo de dias que o Tiago pode
lugares é
classe VIP sair e como se distribuem entre a praia e a serra?
=-
1.• classe 12 '
com quantos lugares de cada classe deve o ta1 Para um desfile de Carnaval, uma turma do
avião ser configurado para maximizar o número 11.0 ano conseguiu que uma fábrica disponibilizasse
de lugares? 16 metros de tecido às bolas, 11 metros de tule e
b) E se a administraçc\\o decide que o racio nunca 15 metros de cetim.
1 Uma modista propôs-lhes a confeção de dois tipos
pode exceder , como deve agora ser configu-
8 de fatos, que vamos chamar A e B.
rado o avião para a mesma função objetivo?
Um fato do tipo A gasta 2 metros de tecido às
bolas, 1 metro de tu le e 1 metro de cetim.
Um fato do tipo B gasta 1 metro de tecido às
m:l Uma fábrica manufatura duas espécies de patins
bolas, 2 metros de tule e 3 metros de cetim.
para o gelo: patins A de competição e patins B de
Qual é o número máximo de fatos que podem ser
demonstração.
confecionados? E quantos são do tipo A?
Os patins A requerem 6 horas de trabalho no
fabrico e os B apenas 4 horas.
Os patins A requerem 1 hora para acabamentos,
tm Para arranjar dinheiro para a viagem de finalistas,
enquanto que os patins B precisam de 2 horas.
uma turma do 12.0 ano vai organizar uma festa. A
O departamento de fabrico tem, no máximo, 120
festa começa às 21 horas e termina às 2 horas da
horas disponíveis por dia e o departamento de aca-
manhã. Vão contratar um grupo de teatro e duas
bamentos n.llo tem mais do que 40 horas/dia.
bandas: Bandaqui e Bandolê. A peça de teatro tem
Se o lucro de venda de cada patim A ê de 10 € e
de durar, pelo menos, 45 m e não mais do que
o lucro de cada patim B é de 12 € , quantos patins
hora e meia. A Bandaqui tem de tocar, pelo menos,
de cada espécie devem ser manufaturados cada
1 hora, mas o seu repertório não dá para mais do
dia para maximizar o lucro?
que 2 horas. A Bandolé exige tocar, pelo menos, 2
<Assume que todos os patins fabricados são ven -
horas. Investiga como deve ser organizado o espe-
didos.>
táculo, de modo que a despesa seja mín ima,
sabendo que o grupo de teatro cobra 60 € por
hora, a Bandaqui custa 40 €/hora e a Bandolé é a
a:fJ O Tiago está a planear as suas férias do próximo
mais dispendiosa: o seu preço por hora é 90 €.
verão. Quer passar uns dias na praia e outros na
serra do Gerês.
Na serra, não quer estar mais do que seis dias e o
número de dias na praia não deve ser inferior ao
tempo de estada no Gerês.

TEMA 1 • G~om~troa no Plano ~ no Espaço 11


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Já sou capaz de:

• calcu lar o seno, o cosseno e a tangente de um ângulo • definir produto escalar de vetores quer em funçao das
agudo; coordenadas, quer em função do ângulo que formam
e utilizar as definições no cálculo do produto escalar
• determinar elementos de um triângulo retângu lo
de dois vetores;
usando as razões trigonométricas;
• aplicar o produto escalar e as suas propriedades à
• dada uma razão trigonométrica de um ângulo, deter-
determinação do ângulo de dois vetores e de duas
minar as outras razões trigonométricas desse ângulo,
retas;
usando as fórmu las fundamentais;
• aplicar o produto escalar à caracterização de lugares
• representar ângulos num referencial em posição nor-
geométricos, nomeadamente:
mal;
• mediatriz de um segmento, no plano;
• escrever a expressã o geral das amplitudes de um
• piaM mediador de um segmento, no espaço;
ângulo e encontra r a amplitude de um ângulo num
determinado intervalo; • circunferência com diâmetro IABl, no plano;
• superfície esférica com diâmetro IABl, no espaço;
• relacionar senos, cossenos e tangentes de ângulos que
• reta tangente a uma circunferéncia, no plano;
diferem de múltiplos de 90° ( ; radianos):
• plano tangente a uma superfície esférica, no espaço;
• plano que passa num ponto e é perpendicular a um
• conhecer as razões trigonométricas de 30° ( ~ rad}
vetor, no espaço;
4 5° (: rad) e 60° G rad) e aplic~-las no cálculo do • escrever uma equação cartesiana de um plano defi-
nido por:
valor do seno, cosseno e tangente de outros ângulos;
• três pontos não colinerares;
• utilizar a ca lculadora para determinar os va lores das
razões trigonométricas de um ângulo e encontrar um • duas retas estritamen te paralelas;
ângulo com seno, cosseno ou tangente dados; • duas retas concorrentes;
• utilizar a definição de seno, cosseno e tangente de um • uma reta e um ponto que não lhe pertença;
ângulo no círculo trigonométrico para estudar o sinal • usar o c~lculo vetorial para identificar:
e a variação das razões trigonométricas em cada qua- • retas paralelas e perpendiculares;
drante;
• planos paralelos e perpendiculares;
• escrever a expressão geral dos ângulos com um deter-
• retas e planos paralelos e perpendiculares;
minado seno, cosseno ou tangente;
• escrever equações vetoriais e cartesianas de uma reta
• definir seno, cosseno e tangente de um número real;
no espaço;
• resolver, no conjunto das amplitudes de ângulo ou • resolver sistemas de duas e trés equações com três
em IR, equações que se podem reduzir à fo rma: incógnitas;
sen <cxx + j}l = k, cos <ax + j}l = k ou tg <ax + j}l =k; • estudar a posição relativa de três planos no espaço
• determinar e relacionar o declive e a inclinação de usando os vetores normais e/ou a resolução de sis-
uma reta não vertical do plano; temas;
• identificar o ângulo de dois vetores e de duas retas; • representar no plano conjuntos de pontos definidos
• conhecer e aplicar condições de co linearidade e por condições em IR 2;
perpendicularidade de vetores em termos de coor- • usar os domfnios planos e as reta s de nfvel para resol-
denadas. ver problemas de programa ção linear.
ATIVIDADES DE INVESTIGACÃO
,

A melhor investigação é a que nasce da curiosidade Alexandria é de cerca de 750 km, Eratóstenes obteve
de cada um. uma estimativa para o raio da Terra.

Nessa convicção, propomos algumas situações de


investigação que poderás explorar.

1. Investiga como funciona o aparelho denominado «teo-


dolito•. Em conjunto com alguns colegas, contacta o
setor de obras de uma Câmara Municipal, uma empresa
que faça trabalhos de topografia ou o departamento de
engenharia civil de uma universidade.

2. Com recurso à calculadora gráfica e/ou ao com putador.


estuda o comportamento da famnia de funções definidas
em IR por: f<x> = a sen <kx) + b com a, b E IR
e k e IR\{ O}
Na tua in vestigaçao, deves identificar a influência de
cada um dos parâmetros a, b e k no domínio, contrado- Segue um procedimento idêntico ao seguido por
mínio ou periodicidade das funções dessa famnia e Eratóstenes para obter um va lor aproximado do raio da
deves elaborar depois um relatório que inclua gráficos Terra e calcula a percentagem de erro relativamente ao
que apoiem as tuas conclusões. va lor real <aproximadamente 6400 km).

3. Procura informação sobre outras geometrias para alêm


da euclideana, nomeadamente sobre geometria esférica.
Alguma vez pensaste que a soma dos ângulos internos
de um triângulo pode não ser 180°? Consulta, por
exemplo, o livro Geometria, Temas Actuais, de Eduardo
,,
, 7• •
, '\ ~
,

,
..
6
Veloso (página 331 e seguintes> e pesquisa na Internet.

4 . É sabido que a sombra projetada por uma vara colocada


perpendicularmente ao solo depende do dia do ano e
da hora em que a observação ê feita.
Eratóstenes <200 a. C.>, ao ler um papiro na Biblioteca
de Alexandria, descobriu o registo de um facto que lhe
despertou a curiosidade. Em Syena <hoje Assuão), uma S. Em grupo, com alguns colegas, lê o texto que a seguir
vez por ano, no solstício de verão, precisamente ao transcrevemos e que é um pequeno extrato do romance
meio-dia, uma vara que fosse colocada perpendicular- de Júlio Verne, Viagem ao Centro da Terra.
mente ao chão, não tinha sombra. A história (obviamente de ficção> decorre em 1863 e
Resolveu fazer a mesma observação, no mesmo dia, à narra a expedição subterrânea de três exploradores, um
mesma hora, em A lexandria. Acontece que, nessa professor de mineralogia, o seu sobrinho e um caçador,
cidade, a sombra nunca chegava a desaparecer: ao em busca de um cam inho até ao centro da Terra.
meio-dia, a sombra e a vara formavam um triângulo
com um ângulo de 7°. Depois de descerem pela cratera de um vu lcão extinto,
Ta l facto evidencia que a Terra não ê plana e, supondo o Sneffels, na Islândia, vamos encontrar os três aventu-
que ê esférica, sabendo que a distância entre Syena e reiros numa gruta ...

TEMA t • Geomelroa no Plano e no Espaço 11


ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO

• C.J Depois de almoçar; tratou o doutor de pôr em - Pedeitamente.


ordem os seus apontamentos quott"dionos. -Em vinte dias quase?
- Pnmeiro tenho de fazer alguns cálculos para determi- - Em vinte dias.
nar exatomente a nossa postçõo; quando voltar à superfí- - Pois dezasseis léguas são apenas a centésimo parte do
cie da Terra quero traçar um mapa da nossa viagem, raio terrestre. Continuando amm, gostaremos dois mil
espécie de seçõo vertical do Globo, que mostrará o perfil dias, ou cerca de cinco anos e meio a descer.
do caminho seguido. O doutor não respondeu.
- Há de ser culioso, tio, mas os suas observações mere- - Sem contar que, se para adiantar dezasseis léguas na
cerão confiança? vertical temos de percorrer oitenta na horizontal, nos
- Toda. Medi cw"dodosamente os ângulos e os dedives. veremos obrigados a andar oito mi/léguas para sudeste e
Estou certo de não m e ter enganado. Vejamos pdmeira- sairemos naturalmente por algum ponto da circunferência
mente onde estamos. Pega na bússola e vê que direção antes de chegarmos ao centro!
indica. - Demónios levem os teus cálculos! - replicou meu tio, já
- Este quarta de Sudeste. encolerizado. - Demónios levem as tuas hipóteses! Em
- Bem! - disse o doutot; apontando a observação e que se fundam? Quem te afinno que este caminho não vai
fazendo cálculos rápidos. - Temos andado oitenta e diretamente ao centro? Além disso, tenho um precedente
cinco léguas desde o ponto de partido. o meu favor. O que pretendo fazer já outrem o conseguiu;
- Portanto, vamos por baixo do Atlântico? hei de consegui-lo igualmente.
- Pedeitamente. - Também assim o espero, mas tenho direito...
LJ Estamos o sudeste à distância de oitenta e cinco - Tens direito de te colores, Axel, quando te ocorrer dis-
léguas do base do Sneffels e, segundo os cálculos prece- paratar desse modo.
dentes, avalio a profundt"dade em 16 léguas. Reconheci que o iracundo doutor mostrava a orelha por
- Dezasseis léguas! - exclamei. baixo da pele do tio benévolo, e acautelei-me•.
u
- Meu tio - objetei, - julgo os seus cálculos exatos, mas Júlio Veme, V.agem ao Centro do Terro. Benrand
permita-me tirar uma consequência rigorosa.
- Tiro, homem, tira.
- No ponto em que estamos, sob a latitude da lslãndia, o Analisa o texto com os teus colegas. Será que Axel está,
raio da Terra mede mil quinhentas e olienta e três léguas efetivamente, a disparatar?
aproximadamente.
- Mil quinhentas e oitenta e três léguas e um terço.
- Suponhamos mil e seiscentas léguas, em números Como poderia ser feita a descida de modo a evitar a
redondos. Dessa extensão de mil e seiscentas léguas já situação prevista por Axel? Descreve a tua sugestão
andámos dezasseis? num esquema onde deves anotar a direção e distància
- É como dizes. das etapas que aconselhas, tendo em conta que não é
- E isto percon·endo oitenta e cinco léguas em diagonal? possível descer •na vertical• <não se trata de alpinismo!l.
t

NOTAS HISTÓRICAS
Trigonometria
Napoleão e os geómetras no Egito ·--

Em 1798, quando apoleào ordenou a campanha


do Egiro, com o fim eh- c-ortar o caminho para a Índia
à sua adversária Inglaterra, estava a entrar numa pés-
sima avenrura militar. Ma~ a ideia intelige nte de se
fazer acompan har de matemáticos, físicos, arqueólo-
gos e escritores, dando à t'xpediçào uma faceta cientí-
fi co-<1rtís ti ca, transformou o fr<r casso militar numa
notável vitória cultural, dcsvcndantlo à Europa o fas-
cínio da arte, da grografia e da hi stó ria do Antigo
Egito.

Gravura do século X IX ilustra udo u triangu lação .-à


pranchelll• usada na campa11 h a do I::gito

Dos lev<rnU1men ros feiws resultou o Atlas do Egito


em que Fourier ( 1768-1830) colaborou e que foi ado-
rado na Europa ate' 1907.

Fourier revelou-se um genial


professor: em Paris, abrilhautava
as suas aulas com alusões histó-
ricas e tempera\a habilmel1le as
abstrações com aplicações inte-
ressantes.
J osc;ph Fouric;r
Geodesia
A Gemlesia, ciênci<1 CJLIC estuda a forma c dimen-
sões da Terra, aplicil a Trigonometria pl:1 na e esférica
a problemas de r.riaugulação co m vértices nos pontos
Napoletio l'lls.trmtlo os Alpts.Jacques-Louis David (óleo sobre •geoclé"sicos». F. a b;~sc cie11lífica dos leva ntamentos
tela) 1800 LOpogrMicos qu<" pn·ce <lem o traçado das canas geo-
gráficas (canografi<~).

Um dos objvtivos de Napoleão n esta campanha A Geodesia d esenvolveu-se uo norte da Europa


e ra o l t>v<~ nt.am r nto rarrogr.ífico do Egito e, por isso, apenas a partir do século XVll. Até à Re nascença, a
se fez acompanhar d~ militares especialistas em topo- ca rtog rafi a era uma arte praticada de forma intuiLiva
grafia e dt> grandes mat<•máticos <' geómetras, como e rudimentar, com base em obse rvações e descrições
Joseph Fourier e Gaspar Monge. de viagens.
A carta foi ex<•cutada •à prancheta ~, como a gra- H oje, trsa-se, fundamentalmente, a ae rofotograme-
vura ilustra, com base nas teorias sobre triangulação tria, mas o método da L.-iaugulaçào é ucccssário para
que são o fundamvn to ciemífico da arte da cartografia. os levantamentos ele pormenor.

TEMA 1 • Geomelna no Plano e no Espaço 11


N OTAS HISTÓR ICAS

Cartografia em Portugal N o Egito - Papiro de Ahmes

No reinado de D. João V, foi desenhado com bas- No Ouwno de 1858, um jo,em escocês dc 25
tante rigor •O mapa do Rt>vno dt> Portugal•. Mas só anos, antiquário, rico <' com gosto pela awntura, des-
no final do século XVIII se iniciaram os trabalhos da ceu o vale do :'\ilo em busca de preciosidades. :'\uma
•triangulação g<'ral do Rt'ino•, tarefa que enfrentou velha tenda de Luxor, de~cobriu um •li\TO•, um volu-
várias dificuldades e interrupções. moso papiro, que lhe despertou interesse por lhe
parece r muiro a ntigo.
Em meados do séc ulo XTX, ~ob a direção d e Filipe
Folque, engenheiro militar, a tr·iangulação do território Comprou-o. Ma l sabia que comprava n esse instan-
portugui-s av;mçou ddiniti vamt' nte, e, em 1891, ficou te a sua celebridade e o li\'1'0 dt> matemática mais
completa a carta gera l baseada nessa triangulação. velho do mundo!

A tnrvessia da Áfrira por St'rpa Pinro e os trabalhos


De facto , as <lmí lises ft:iras por peritos localizam-no
do almirame Cago Coulinho, o mais notável geógrafo
ern 1650 a. C. Em hora A h lll('S s~j a o uomc do escriba
português, pt:rm it·inun os kva n t<!m en tos cartográficos
e sacerdote qu e o co piou, es te p<rp iro é conhecido
de Angola, Moç;unbique, S. Tomé e T imor.
em todo o mundo por «Papiro d e Rhiud •, de Henry
Os serviços ca rtogní firos do Exén·iro produziram Rh ind , o nom e do jovem co k ciomrd o r.
e mantêm <Hua lizadas ()8() canas n a escala 1/ 25000
do Continente, Açon·s e !VIad('ira. Ora, este antiquíssimo piipiro conté m , e ntre mui-
lOS problemas reso lvidos, alguns sobre pirâm ides,
onde se aplicam a~ razõe~ en u·e m lados d e um triâ n-
gulo.

Note-se que algumas placas de argila encontradas


na Mesopotâmia apresent.;lm listas de ratões trigono-
métricas ainda ante.-iores ã c.'poca em que foi compi-
lado o célebre papiro.

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Pormenor de cana da ilha Graciosa (Açores) nnn ~ ~


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Trigonom etria
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A Trigonom e tria é o ramo da Matemática que .... '·


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11
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estuda a reso lução d e tri<ingu los com recurso às fun-


ç<les seno, r.ossc>no, rangr ntt', colange n te, seca n te e Algumas li n has elo papiro d e Al11ncs.
cossec;~nte e compreende a Trigonometria Pl;~na e a
Trigonom t" lria Esf(~rka (qu t> di z res pt~ilo a tt·iângulos
sobre a sup erfície esférica). Tanto panl os babi ló nios co nto para os egípcios,
Ma s as funções trigonom.;;l ricas tê m im e nsa estas razões eram e n caradas como propriedades dos
importância n o urt·os campos, como na Análise Mate- triângulos e n ão dos ângulos.
mática e nos ramos da Físira relacionados com ondas
e omros fenómenos pc• iódicos.
O interesse pela~ ntlÕt's ('n tre lado~ de um triân-
gulo é [ào antigo quanto o é a história da própria
:\latemática, como ' "amo\ vt>r.
..

NOTAS HISTÓRICAS

Os Gregos Atribui-se ainda <1 Ptolomeu o estabelecimento de


várias identidades trigonométricas.
A panir de 430 a. C., com Hipócrates de Chios, os
Mais tarde, os hindus subslituir;uu as cordas por
geómetra.~ gregos começam
meias corda.~. ou ~eja, introduziram, pela primeira vez,
a estudai as rdaçõt-s entre
o conceito de seno como i: cmendido na arualidade.
arcos ou ângulo~ ao centro
de uma circunferênci<~ c as Tal como acontc>ceu com os 111ímeros, a
respetivas conla~ e produ- Trigonometria, na sua forma aLUai, chegou-nos dos
7em mesmo uma tabela de hindus por nwio dos mat.c>m<ÍI icos árabes. Foram as
cordas ( 140 a.C.), prin1ei1·o traduções de árabt' para latim. feitas no século xrr,
passado d<~s •uíbuas trigono- que introduLiram a Trigonometri:~ n:~ Europa.
métricas•.
O nome •seno•, usado em Trigonometria, nasceu
Cláudio Ptolomeu, o mais precisamente de uma confusão na p<~ssagem de sâns-
notável geógrafo grego, crito para <1rabe, que não foi reconhecida na tradu-
astrónomo c mau: m á t.i co, ção para lal irn . A lllf'ia cord<1 <'ra c h:~mncla de ji\•a ern
cuja interpn:t.ação dos IIIOVi - sânscrito e ess;1 palavra, pouco comum, foi confundida
mentos dos astros e cl<1 geo- com a palavra <1rabe •jaí/1», que é um lermo lrivial e
P1olomen (século 11) .
grafia terrestre in llu cnciou o Gravnra do sé<:nlo XVl que sign ifi c<~ baía, bolso, oco. F.mbora o termo não
mundo durante 15 sécu los, fizesse scnlido na maLéri~1 cm cswdo, na u·adução
apresenta, 11 a sua obra Ahrwgeslv ( 140 d.C.), uma para latim, os m.tclutores, que conheciam o árabe mas
tabela de cordas de ângu los, acompanhada da descri· não o sânsrrilo, krarn o lermo usado nas l.<~belas de
çâo clara do modo como esses va lores foram obtidos. meias cordas como sendo •jaib• c transformaram-no
na palm-r.t latina para baía ou bolso, que é •sinus•.

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rrr ftC 'iS' , . 'lf 'IJ' ,. ....


''"" Jli ; O, O
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As colunas da dircim 1raduzem c) contetÍdo das
colunas ela e~querda, que são cópia de pane de uma
das tabela.~ do Almagt>slo.

Medindo ângulos com aSLrolábio, século


X \'III

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


NOTAS HISTÓRICAS

Vetores e produto escalar

A noçiio ele vetor pode ter origem nos •segmentos


orit-nu1dos• usados por Ch asles (J 793-1880) c que
perm itiam s ubstituir fórmulas relaciona ndo compri-
mentos por outras, usando •medidas algébricas de
~egmt>ntos orientados•.

Os scgmenws orientados foram considerados,


tanto no plano como no espaço, sob <1 dt>~ignaçào de
vetores ligados, sob•·e os quais se define uma relação
dt' t>quipolência (equivalência), ohtt'IHio, assim,
•classes• de segmentos orientados com a nwsma dire-
ção, o m1•smo se n tido e o mesmo c·omp •·imento.
Cada um<~ dessas classes é chamada um v<>tor livre. Sir William H amilton

É r laro que esta linguagem de •clas~<>s• de seg-


mentos orientados é recente, tal como a distinção Também se eleve a Ham ilton c a G•·assmau a classi-
entre vt'tor livrt' e vetor ligado ou aplicado. ficação e aplicação do •produto interno• de dois
vetares, hoje chamaelo •pmduto escalar• c cujo resul-
As grand.:zas cinemáticas e lisicas. como a força. a tado é um número (escalar).
pressão, a ,<:Jocidade, a aceleração, etc., eram consi-
derada~ vt>rore~ st'm que tivesse sido feita qualquer
São de sublinhar duas inovações na definição
definição do termo ... E eram representadas, simboli- deste produto, a primeira das quais dificultou o reco-
camt'nl<', por segmentos orientados, St'm que esse n hecimento da sua importância:
símbolo fosse suficientemente explicitado. - rompeu com a rotina ele um prueluto d1• d uas
quantid;ldcs de um certo tipo ser ain da desse tipo; o
Houve um p rogresso s ub$tancial qua ndo se com- pruelutu escillar não é urna lei de composição i11 tcrn~
pree ndeu q ue não tem sentido consider~r isolada- no conjuntO de vetores e não se defi ne o quociente
mt>nle c<td<t vetor; o q ue importava era considerar ele vctorc>;
certos conjuntos de vetores e saber operar com eles: - perrnitiu a Grassman desenvo lver o estudo da
somar dois vewrcs, multiplicar por um uúmcm c ortogonalidadc e dar outras aplicações geométricas
reconhecer algumas propriedades fundarnemais. às sua~ teoria~.
A~sim ~e foi elaborando o conct>ito dt' vetores O matemático americano W. Gibbs (1839-1903) c
durante o século XIX. E só no século XX é que esse o inglês O. Heaviside ( 1850-1925) aperfeiçoaram a
conct'ito vt'io a ganha.r o seu conrorno d1•finirivo. teoria c dc i'ilm ao cálculo vewrial a sua fo •ma quase
defi n itiva.
Pensa-se que terá sido o matem<h ico ir landês
Willia m Ha m ilto n (1805-1865) que, no decurso de
persistentes investigações sobre os n(11ncros comple-
xos t' os quarreniões, introduziu a noção de vetor.

É de rt'ferir, connado, que Hamilton (1843) e o


matt>m<ítico a lemão Hermano GraS\Illan ( 1809-
·1877), embora partindo de pontos de 'ista diferen-
tt'S, podem ser considerados como criadores do
cálculo ''etorial.

J-lermann Grassmann
NOTAS HISTÓRICAS

Geometria no espaço De facto, a Geometria analítica a três dimensões só


no século XVIII viria a ter um dese•wolvimcnto apre-
ciável, para o qual Eule-r e, especialmente, ~longe, con-
Pierre de Fe rmat Lribuíram largamente.

Como a ln/rodur/to ad lorus, de Pierre de Fermat


não foi publicada durante a sua vida, muita geme é
levada a pensar que a Geometria Analítica é uma
invenção exclusiva de Descaltes. Sabe-se, agora, que
Fermat rksenvolveu, e-;sencialmente, o mesmo méto-
do, antes de aparecer Geometria, de Descartes, e que o
se u trabal ho circulou sob a forma de manuscrito, até
que foi publi cado cm 1679, catorze anos a pós a sua
morte, na Vario Opera Alatlu:maliw.

É de notar q uc a Geo metria Analítica de Ferma t


e ra mais p r<Jxi ru a da q ue hoj e ~e usa. Co nh ecia eq ua-
ções das cónicas c de ou tras lin has, e mbo ra, tal co mo
Desc;lrtes, não usasse coordenadas negaLivas.

Leonard l!.uler
VAR I A OPERA
O matcmáLico suíço Leonard Euler (1707-1783),
M ATH EM ATICA na sua 1!1/Yodtution in Analysin infinilomm, de 1748,
D PETRJ D E HRMA T, apresenLa uma valiosa contribuição para o uso da
HNA TOIUS TO LO~ A N L
Geometria das coordt'nadas no espaço tridimensio-
A-·""'" ...... ~ f.pjlool., od
oJ ..... ,.........__~.u-. nal.
_ ...
odluw ...._..... ~~.
....
•"'Y'<- .. A título de exemplo,.: dt' referi•· que Euler:
- apresentou equações gerais para três classes de
superfícies (cilindros, cont'S, superfícies de re,·olução);
- mosLrou que i\ lin ha mais curta que une dois
pontos de uma superfíci<.· cónic;t passa a ser, na plani-
ficação dessa superficic, o ~egmcnto de reta definido
pelos dois pontos;
TOL O S A!,
~ JO.... NI III ' ' CIII, ~ ......_._....., ....
CloA.- ,. ..,_ Jl•t"·
- escreve u duas notas sobre o sistema dt' coorde·
. . M. .. . . .. nadas polart-s tiio pc>rfeitas <' sis te m <ít i ca~ q ue, por
vezes, se lhe tem dado o noml:' de •sistema de Euler».
l'rimcir::t pági11a da VA Hl A OPI:RA,
- rt- ft> re, pela pl'i ru t'ira vc>z, a id e ia d e q ue as
de Fermat
su perfícies do segundo g rau cons tituem, no espaço,
uma f;tm íl ia de q wídr i r;~s, ta l como as c;ó ni cas em
Geo metria Plam1.
Descancs <' Fcrmat estavam co nscientes da possi bi·
lichtde d<' r •·i;~r uma Geometria Analítica a mais de
duas dimensões, mas nem um nem outro desenvolve- ....
i

ram o t('mlL

Com a morte de Desargucs ( 1661), de Pascal (1662) Elipsóide Parabolóide Hiperbolóide


de uma folha
e dt' Fermat ( 1665), o granel<' período das matemáticas
francesas, nomeadamente na área da Geometria, t'll·
trou em derlínio que h;wia de durar quase um século. ~
Hil"'rbolóide de duas folhas

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Esp01 ço 11


NOTAS HISTÓRICAS

Aliás, Mo nge era um excelente professor. Fourier,


se u antigo a lu no na Escola Politéc ni ca, d escreve-o
assim: «Mo nge tin ha a voz forte, era ;~ti vo, e nge nhoso
c mu ito sa bedor. Era excelen te cm Gcomctrill , cm
Físic;~ e e m Quím ica. A discipl ina qtH! lec ionassc wr-
nava-sc, pa ra os a lunos , lnfin itam c utc intc rcssa utc ,
pois expun ha-a com toda a clareza possível.•

Com a Revolu ção Francesa, e ntrou ria ca,.,-cira


Gaspard Monge política e c hegou a ser ministro da República em
1792, mas por pouco tempo.
G<l.~pard Monge ( 1746-18 18) nascl'u em Beaume,
de família humilde, e estudou no co légio dos ora to· Gaspard Monge foi diretor da Escola Politécnica
rianos da sua terra natal, onde se distin guiu pela sua de Paris, onde foi o líder científico do grupo d e mate·
intdigt: nc ia e vomade de aprender. máticos liga dos àquela escola.
Dc>pois passo u para a Escola Mililar ck Mhieres, Teve parte lHiva na reorgan ização do ensino cm
onck se formavam oficiais ele eng... nharia. Aprendeu França. lntrodu'liu a Geometria Descritiva nos progra-
rapitlam c nte tudo o q ue lhe e ns inaram, de tal forma mas da Esco la Normal, sendo um dos raros ca~o~ cm
que foi nomeado •re petidor• do c urso dado nessa que uma discip lina aparece já com um corpo de sabe-
esco la por Bossut. res constituído, méwdos próprios c um domínio d e
aplicação bem definido.
Uma importante parte do curso versa\'a a •teoria
da fortificação•, na qual o problema er-a conceber os Obten:, também, im portantes resultados no domí-
projclOS de forma que nenhum a parte pudesse estar nio da Gcome1ria Diferencial no espaço.
exposta ao fogo direto do inimigo. Os e<llculos usuais
Em J8 1!í, co m o regresso dos Bou1·bons ao poder,
e ram lo ngos e Monge, usando uma via geo métri ca e
não ariLnHtLica corno era hau itual , cons<•guiu os resul· Mon ge pt'rd e lodos os seus lugares. Pouco tc>mpo
tados d est'jados com habi lidade e mu ita mpidc7. depo is (! 8 18) , viria ll fa lecer.

Era o co me ço da Geometria Descritiva! Mas a Esco la Po litéc nica conti nuo u a nor<"sce r m1
linha da o rientação de Monge.
Monge foi enca rregado d e ensinar o se u método
aos futuro;, engenheiros militares. Em 1768, preten· As obras dos matemáticos P oisson, Fourier,
deu redigir uma obra sobre o método que usara, mas Lagrange c Cauc h y, e de físicos como Fresnel e
as auwridad e> da escola impediram-no de o faLer por Ampére, 'ão provas da vitalidade da Escola.
ruões de segredo militar.

Mo nge veio a wrncar essa dific uldade, trau1ndo as


mesmas questões com o apoio da An~lise. Foi o objeto
das suas pd mci ras c notáveis produÇÕI.'s t1ue o lcv;u·arn
;1 Academ ia das C iências (1780) e lh l· va le ram, três
auo~ depois, se r nom eado exam inador d os a lunos da

Escola ~aval.

Anos após deixar l\lézieres, Monge ensi nou na


Escola Politécnica e expôs a sua descoberta aos cole-
gas, entre os quais Lagrange, que lhe teria diLO: •Meu
caro colega, acaba de apresentar assuntos muito
importantes; não me importava de ter ~ido eu próprio
a f:uê-lo.•
SOLUCOES
,
-
Teste 1 Cinco + Cinco b) cos p = -7 m
10
PARTE I al 1; fórmula fundamental da Trigonometria
1. <O 2. <D> 3. <B> 4. <A> S. <O
bl sen 20° sen 20°
cos 70° sen 20°
PARTE 11
A 12 c> tg 35• x tg 55• = tg 35• x tg < • _ . >
6. a>AB = 10 cm blsen A = - 90 55
13

-
7 1
5 A 5 A
-- tg 35° . tg 35° = 1
A
c> cosA= - dl tgC= - e) c ~ 23°
13 12
7. a,> a,> d) sen 26°- cos 62° = sen 26°- sen 26° = O
sin 10 !B
3 4 e. tn6A.et e.9S4907
s ln 29 29
tg (X= - sen ~ = - ... 9.9396926
m
5 5
. 2 5

~3
a> sen~= Ts bl sen ll = \fi9
s ~ '' 1
c> sen P= v'i01
s
4 ~~---------------
bl ct=31° ~ = 53° ~ 9.642194 Por exemplo. se a= 2 e b = 3, tem-se

~--~_j
Valores obtidos com a calculadora: 1111 11 5 1 5
(X ~ 30,96 p ~ 53,13 --- = - e - + - = - +- = - e - ~ -
a +b 5 a b 2 3 6 5 6
6. 20 cos 45° = 20 sen 45° = 14,14 (km)
B-~~
211204
E
= 14 km para Este e 14 km para Norte
9. 2 x 200 sen 1° ~ 6,98 lkml
0.1736481 m

10. (X= 45°- p p =tg-l (; ) (X ~ 31 o IJW-~ AB ~ 16,3 km

101-------------------- IDI~------------------ ~~-----------------


sen a= 0,6 ; cos a= 0,8 ; tg a= 0,75

.._________________
sen ll = 0,8 : cos ll = 0.6 : tg ll = 3
4 1- B= tg-l ( ~2 ) ~ 22.620•
ê = tg- • ( ~2 ) = 67,360°
11 - B ~ 2~37 1 2" ê ~ 6 ~22"4r
a) = 16.363 m

~~---------------
~ 27,579 m
bl = 11,472 m

Os triângulos sao semelhantes


3 = ~ = .i_
9 12 15 ~~---------------
--~---------------
a> O b) - -
I a> tg ll = 2 , ~ = 63,435°
a) sen 32° ~ 0,53; cos 32° ~ 0.85; tg 32° ~ 0.63 -13-1 . r::- 4-f3 b ,l (X ~ 30,964° b,> (X ~ 59,036°
bl 900- 32• = 56° c) + =2 - v3 d) 1 + - 2-
1 113 b,) (X ~ 7,125° b.> (X ~ 82,875°
sen 58° ~ 0,65 ~ cos 32°
n ~~--------------­
------------------- a> ll = 56°
c> P= 74° 40"
b) ll = 60°
d) p = 64°
RT = 40 f3 ~ 69 m
ST = 40 f3 - 40 ~ 29 m

~~--------------------- ~~-----------------
6 al cosec a= ~ 1,552 milhas
3 I

..
tg a= - = - 1
6 2 =- = - -,.,..C,..---,- sec 190° - a>
sen (L cos (90° - a> ~~~~---------------------­
~--------------- h= 59,45 m
3 bl seca=
a> sena= -
7 1 1
= --- = = cosec 190° - a>
COS<X sen 190° - cil ~~~~-----------------
~ 4.65 m
cl tga=
= _se_n_a = cos ((9900:- cil> - cotg (90o - a)
c os <X sen - <X
Teste 2 Cinco + Cinco
d) C019 (X=
PARTE I
' = _co_s_
a = sen <90° - a) _ t (900 _ a)
sena. cos <90° - a) 9 1. (A) 2. (8) 3. (8) 4. <C> 5. (8)
(X= 25°

TEMA 1 • Geometria no P lano e no Espaço li


SOLUÇÕES

PARTE 11 m ---------- m
6. c • 2
v sen B=~ 1. V3 BH HC
V5 2. al s~ne ~ 2 cosO = - -

~
2
A 1
cosB= ~ AC • I+HC
A .r:: C
vs
an
2
e'--'-:--'
\'2 O da esquerda (na ftgural; 27 segundos antes.
a-- tg§=AC=l=2
• 2
cos A = - ---'=-
a
AB 1
m
• • • B= 63• 1000 6
cml • 272,2 cml
A=C=45° v. 180° - 2 x 45•. 900 V=
9
V

7. d = 1 - 2 (0,5 cos 30°) ~~--------------- m


1/3 2 -1/3 25,31° = 25° 18' 36" h • 74,87 m
d =I - - • • 134 mm 12° 20' 12" . 12,33(6)0
2 2
8. al A(xl = cos x · - - =sen x
cosx
s~n x m m
1 • 4,3 e - 5.7
6'-
'"" 21/3
a> - 1/"--'2'-'.'-1/
c)
bl 4
A <30°l sen 30° 2 1/3 4 3
b, l A <60°l • sen 60° • 1/3 • 3 Em~---------------
2 m d • 2092,4 m <em relaçao ~ vertical que passa
al <sen x + cos xl2 = no náufrago> ou d • 2176,8 m (na direção em
b,l 1 + (; )' • cos1' ll => cos O• 1/334 que o náufrago é avistado>
= sen2x + 2sen x cos x + cos2x =
5
A<fll = sen 6 = ----...... = sen2x + cos2x + 2sen x cos x =
V3~ ~~-----------------
= 1 + 2seruc cos x
9. C = 40, 72 m ~ h • 38,27 m " 10,88 m ~ • 11,95 m
cos2 x
bl1-senx= <=>
10. M
• = 28° •
A • 25°
l+senx
<=> (1 - sen xl (1 + sen xl = cos2x <=>
h • 10 m e h' • 17,3 m
<:> 1 - sen2x = cos2x ~

3m
<=> sen 2x + cos 2x= 1 m
qu~ é uma condição universal
al I + \ ' [ b)6 1,.3
~~--------------- ~~---------------
AC 30
sen 56° = - • -
BC 36
0,8 sen 2 x = 0.597 x= 500 35'
AB 20 • 2,22 dm
cos 56° = - • .. o 6
BC 36 ' ~~-----------
V 14
AC 30 tgx= - -
tg 56°= - = - = 15 7
BC 20 ' h • 4,33 cm; A • 34,64 cm'
m i--- - - - - -
al AC = 24.97 cm bl AC = 29.06 cm Em~---------------

al QRT = 58•
m bl Área • 54,83 m 2
36 30 al cos a = - -
V21 tg ot =
21/21
5 21
m
bl PS= 6 cm PQ = V1ã9 = 13.75 cm
B

~--------
~-------------------
al C=V3 xl b) = 37°
RV • 46,67 UV • 15,96

~~---------------
Nao existem angulos com seno ou coss~no
m- - - - - - - m
ot = 18,4°
supenor a 1. ExtSt~ tg-• (2) é • 63,4° DD' • 78,03 m
SOLUÇÕES

Teste 3 Cinco + Ci nco


~~---------------
a • sen (90° - 6> = tg e + cos a =
tg PARTE I
1. (DJ 2. <Al 3. (DJ 4. (() 5. <Dl
=22
- +- 1/3-
\ 3 5 PARTE 11
6. 20 h 20 min; 2so•
01~----------------- ~~--------------------- 7. al bl
4
al sen u = - al a = 0,6 bl a = 1/3
5
A y
b) ~ = 21 ° 4S' 5" Ô.= 6S0 11 ' 55" m
sena .
01~-----------------
Substituir tg e por - - e efetuar os calcu·
cos 9
los.
P = (9 + VJJ X Z= 12°
ma~---------------
m
al 140° bl 1ss• cl 2200 dl 1so• el 160°
100m
~~---------------
8. a) m = O, cos a= ~ é impossivel porque
111-------------------- al 4.0 bl 2.0 cl 4.0 d) 1.0 e) 3.0 O 3.0
~ 75,52°; ~ 75,52°; ~ 2S,96° no 2.0 quadrante o cosseno é negativo.
3 _.
~~--------------------- m = 4• cos a = - e 1mposs1.veI porque
2
m al 390° - 300 = 360° o cosseno nunca é menor do que -1.
h ~ 16,5 m b) S20° - 100° = 720° = 2 X 360° 1- m
bl - 1 "' - -- .;; O <=> mE [1, 31
cl- 740°- 340° =- 10S0° =- 3 X 360° 2
<m E 11. 3 [ se não incluirmos os eixos no
~~~~------------------
Em~--------------- quadrante)
al = 3,1 km
Pela ordem indicada 9. a) 34S 0 e 192° b) 110° e 250°
bl = 3,2 km
cl 3oo• e 120• dl 320" e 220"

~r~~----------------- A 3 A 1
el 60° e 120•

r = 0,49 cm sen UOP =- sen UOQ = -


4 4 10. e~ s2.2s•
A 1 A
sen UOR = - - sen UOS =- 1
~~--------------- 2 Iii~------------------
A 3 A
al por exemplo, 220•. sso•. - soo•. - S60°
al = 2,366 m sen UOT = - - sen UOU =O
4 bl por exemplo, 552°, 912°, - 16S0 , -52S0
bl = 2,145 m
cl ~ S,166 m 2
Em~---------------------
~~---------------
-4
al cos u =
3
\165 bl \145 = -vs
5-
a> - 170" bl 40° c> 160° dl - 70°
~-----------------------
Em~---------------------
F ~ 670,3 N
al l." e 3.0 bl impossível ~~~~-----------------
alsena = - -
Vs 5
b) - -
III-------------------- m 5 4
A= lSI/3 cm 2 A
al- .! bl-2 c) AOS = 104° 2S' 13" ~~-------------------­
5
111------------------- all- VJ
V2
bl -2- + 1 c) l/3
~~--------------------- 2
~ 15,S km, ~ 35,5° NW
al <X= 45° + k ISO•, k E ~ 1!1~-----------------
y
~~~~----------------- b) (X=- 45° + k 1S0°, k E ~
al x = n• + k 360°, kE ~ v
al &. = 72° e x= 36° c) a =k 1S0°, k E ~ v x = 10S0 + k 360°, k E ~

bl P = 3 x 2 x 5 cos 36° + 10 = 34,27 cm m i--------


sen t270° - a) = - cos a
1!1~-----------------
b-a cos <270° - al = - sen a
sen a = - - - e usa a fónmula fundamental
a+b sen (270° + ul = - cos a X
da Trigonometria
cos <270° + .xl = sen a

TEMA 1 • Geo m e tria no Plano e no Espaço 11


SOLUÇÕES

bl x = 222• + k 360°, k e ?l v C) X = 10° + k 3600, k E ?l m


v x = 318° + k 360°, k e ?l v 1 1 - cos> j} sen> [.l
x = - 10 • + k 3600, k e ?l al - cos P• = =
cos p cos p cos [.l
y
_ sen p senP = tgP · senll
- cos p
b)
_ sen 2 p cos2 p - sen 2 p
1
19
2
p_ cos2 P = cos2 P
1 +tg 2 p- + sen 2 p cos2 P• sen 2 P
1
cos2 P cos2 1l
c> x = 90° + k 360°, k e ?l 2
m = cos 2 fl - sen 11 • cos> [.l- sen> ll
I
y
al 3 e - 1 bl 4 e 1 cl V3 , mínimo nao ha • ~-------------
l'ii'iiJ

~~-----------------
a) -'1/2 - 2 v3 bl 1
1 X
al 2.0 ou 3.0 bl 2.0
m
m a) • 143° bl • 258° cl • 252° dl ~ 233°

111- m

al 5 e -5 bl 3 e - 1 c) 3 e 1 d) 1 e O al
4 y
~~-------
m~----
E falsa; por exemplo, no 3.0 quadranle, quando
7 7
a) k = 4 sen x = -
. 6 e -> 1 o ~ngulo aumenta o cosseno também aumenta
6 Cde-1 a o>
b) k e [- 52 ' 27]
~ -----------
~~--------- al 1.0 e 2 .• bl 2.0 e 4.0
V2 -
al - - - 1- V3 bl 3 + 2 V2 c> - 2V3
2
m f--- - - - - - bl sen C-2700 + ol = coso
cos C- 2 700 + ol • sen o
a> O bl o el O dl - 2 V3
3 sen C- 900 - ol • cos o
aJ x = 20• + k36o•. k e ?l cos C- 900 - ol • sen o
m sen C4500 + o l • coso
v
X = -200 + k3600, k E ?l cos C4500 +o>• sen o
a) X= 165° + k 180°, k E ?l
y sen Co- 18001 • sen o
y
cos ((X - 180°) • cos (X

~f----------
a> sen a + sen a - 2 sen a = o
b> tg <-o>+ tg (180° + a>• - 1g a + tg ex = o

m
b> x = 1000 . k36o•. k " ?l bJ X= - 12° + k 180°, k E ?l - 1 - 2'1/2
v
3
x =-100° + k360°, k e ?l
lili!]
IA)
X
1m

1 X IA)

111-------------------- 1m
(()
k e 1- . - 21 U !2, +oo(
SOLUÇÕES

II!B y=cosx
<Dl al 2oo• e 340°

mD---------------- bl 5o• e 3100


(8) cl 160° e 340°
dl 45° e 225°
~--------------------
3 el 120" e 240"
\~
3 3
~; 2
2
Se<l n- cos n= tg Cl =-
3
y=tg x
BD~--------------
3 V 10 cosl} =...t!Q_ tgl}=-3 al -130• e -5o•
seni}=-
10 10
bl - 160° e 160"
cl -150" e 30°
al 4.0 bl 3.0 e 4.0 cl 4.0 dl 1.• el 2.0 e 4 .0 dl - 150° e 1500

1m IIF! DB-----------------
2 2 al ex = 35° + k 360° , k E ~ v a)
al - e - - bl 4 e O cl 1 e O y
5 5 cx=145° + k360°. k E ~
d) 4 e não tem mlnimo. b) ex = 115• + k 360° , k e ~ v
u = -115° + k 360°, k E ~
X
ml- DD~----------------
a) cos ô = 2 1/2 19 ô =- 1/2 al 70° <ex< 110°
3 4 bl 20• <ex< 340°
b) cos ô - 0.9428 tg ô -- 0,3536 bl
um~--------------
2 rad
II!IJI-- - - -
B, C e D são vtrdadeoras
0.5 rad X

rn
1.al cos9= AO <>AO=acose 10 cm
a
<'> AC =2 acos9
lf!1
5
b) : rad cl " rad
sen&= DO 6
a 2lt
el- - rad
.,. oo = asene 3

Área,.._ = 2 Área .IACOJ •

2 a cos 9 · a sen 9 a) 210° bl 300° d = 180" dl - 45°


=2 x = 2 a 2 sen 9 cos 9
2
V3 I IR!
l.b)A = 6x - -
2
x -~
2
3 y3
2 al =3,14 rad , = 2,09 rad, =3,93 rad a)
3
2
" (- ~) = 2 n, sim
b) - 114.59°' ~- 91,67°' 135° . 210° 1171 7rt
bl - - - - = - 3 n não
DO 6 6 '
al x 1/11 bl ex - 25° 14' 21" UE~-------------- 9 10
cl 4" - ( - ")
4 = 4 " ' não
al cos 1° - 0.9998
cos 1 rad = 0,5403 14 71 2 1t
b) sen 12° = 0,2079 dl - • 4 n som
al = 77° e = 283° 3 3 '
b) - 24° e .. 156° sen 12 rad =- 0,5366
rm
cl = 304° e = 124°
rm I- al
Sn rad bl .ll2!. rad
771
cl - - rad
y= sen x 3 6 4
nn 2n 2n
al .!_ bl
1 cl - v6 11 al
3
rad bl 3 rad
3 3 9
~------------
DD---------------- a) 3.79 bl . 3,99
a) t = 1,09 s bl t ~ 1,01 s c) t • 1,09 s

TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11


SOLUÇÕES

Teste 4 Cinco + Cinco lm- - - - - - - - - - - -


4 4
a) X=- 1t + k 2 7t . k E à: V cose = oAC= - -
PARTE I 4 AC cose
1. (8) 2. CO 3. CO 4. (8) S. (()
x=2.n + k2n , k e Z 4
4
AC cose 4
PARTE 11 tg e - <=> CD =
blx= fi + k2n . kE 7l v CD sen e
6. ~ 2.83 m ; 3 voltas .. 6 n rad 6 sen e
cose
(~
S1t
7.sen +a)= cosa>O x = - + k2rr , k e ã:
6
8CxA8
bl A .IAeo• = 819 e
sen(rr -al= sena <O cle =~+ kn , kE ã: v 2
12
a E 4.• Q ; cos seno ~ cresceme
12
51t
e=-+ klt k e ã:

- -
AC x CD 8
A~tACDJ. =
8. al ~ 1,95 rad bl V29
7t
2 cose sen e
29 dlx = k2n. ke ã: vx =2 + k2Jt , k e ã:
9 '-
21t 1t
3.-3. 3. 3 . 3 . 3
rr 21t 4n S1t

e) X = k li , k E à: V X=
1t
+
k li
, k E à:
cl e =-
4 "
4 2
10. al b e lO. 21\ Cll bl - 3,74 e 0,60
~~--------------- L -- - Teste S Cinco + Cinco
DD~---------------- al x = - ~
6 +k 2 1t
• k e ã: v PARTE I
a) X = 180° + k 360°, k E à:
1. (O) 2. (13) 3. (() 4. (() 5. (O)
1t k 2Jt
bl x =- + - -
2 3 •
k e ã: x= "6 +k2n.kE ã:
271
PARTE li
clx = : +kn, k E ã: blx =--+ k2n, k e ã: v
3 6. al c = 10 cos 2a e ( = 10 sen -
a
2
271
dl impossrvel x= - -3+ k2n . ke ã: A = 100 sen ~ cos ~
2 2
lt
mJ.- clOt =-+ kn, k e ã: v bl a =~2 • A • 100 sen ~ cos ~ <=>
3 4 4
, . expressão, pela ordem ondocada lt
900, - 90°, 270°, 450°, 270° x=- 3 +kn • ke ã: <=> A • 50 cm'
2.• expressão lt 7. I • 0,51 + 0,90 k . k e IN 0 v
dlx = -+ kn, k e ã: v
- 900, - 27o•. 9o•. 270•. 4 so• 6 v I '"- 0,06 + 0,90 k , k e lN
3 • expressão li li
x= - +k keã: 8. al 11 h e 23 h
2700, 900, 450°, 6300, 900 12 2 .
bl das 13h ~s 21 h
As 1rés expressões representam o mesmo con- elx=3 + 24k , ke Z v x=-3 + 24k , k e ã: c> t = 1 + 24 k . k e ã: v
junlo de amplitudes com k " Z I =- 15 + 24 k , k E à:
~~-----------------
4 sen e
sen x = ~ tem 2 soluções em cada um dos 9. al A<e> = cose- e-cos e> = 2 tg e
1. al sen Cx + nl =- sen x
- senx ;;;: I ~s~n x •- 1 = onlervalos em W. 2nl 12n. 4nl... l2 48n, 250nJ· BC -
3 1g& = - - eo BC • 2tge
Em 10,2S01tl há 125 destes intervalos e. por- 2
X= 2 lt + k 2Jt , k & à:
tanto. 125 x 2 = 250 soluções.
sen x = 1 tem 125 soluções. 1 em cada um Área - 2 )( 2 tg e = 2 tg e
bl sen ( x - ; ) • - cos x 2
dos intervalos e sen x = O tem 251 soluções: 2
7t
1 -cosx = 2 eocosx=- 1 eo em cada um dos primeiros 124 ontervalos b> e = -
3
<=> x =n+k2n. k & ã: (fechados à esquerda e abertos à direita> e 3
em 1248n, 250ttl. 10. alA altura relativa a C é BC · sen a
7t
2. a) a = + k n • k e ã: Bê · Bê sen a 2
2 DB~--------------- Área =
8C
= - - sena
2 2
{- ;. ~ 32"} al 6 h 2 min e 18 h 7 min
bl 8 h 51 m in e 15 h 19 min bl BC = AB = AC = 1/8
b) x = k 2 1t , k e à: (0, 2rtl
DE----------------- cl a
5n
=6 n
e os outros medem l2
clx = ~+kn.k e ã: {- ~. ~. 3
2
71
} 34 seg e 56 seg
7t 57!
ou a =- e os outros medem -
6 12
~-------------------
dl~ =\".keZ 1m
122 dias, de 21 de Abril a 20 de Agoslo.
a ~ 5 rad ~ -. 2,6 rad
{- n. - ~ . 0. ~.rr, 32".2n} "f ~ 4.5 rad e-. - 0,3 rad
~---------
el e =- -" + -k "
8 2 •
ke Z a) ADC e 8AC têm os lados perpendiculares eu~---------------
8C -
- Sn -~ 3n 7 rr 1!2!. 15 "} tge=-- <=>BC=4tge -3 " rad < - 2 rad < - 0,6 n rad < 1.5 rad
{ 8 . 8 ' 8. 8. 8 • 8 4 2
< 0,7 n rad
Dx= - ; + k2rr , k e ã: { ; . \"}
SOLUÇÕES

UD~-------------­ um~---------------
a) d = (L x 6367 km com
radianos
a a latitude em
sen2 ( 5 ( ~ + k 1t)) = sen2 C
3
" + 5 k 1t) = a) ]1!!.3 '41t3[ '. [-11 '-321t [ v ]21t3' "]
b) 1273.4 km
c) = 0,47 rad = 27° Norte =(±V:)'=!

eD~----------------
7,5 cm2 al x= -
1t
+ktt, k e ~ [ -11:.- ~ 1t] v [- ~ . Jt]
3
en~---------------- 11 k 11
blx = - + - k E 21:
4 2 • c) ]~ • 3411 [ v y41t • 7411 [
a) -
lt
e -21t bl- 2!. e 2!.
3 3 6 6 c> x=2!.+ k1t k e ~
5rr 1t 3 3 8 2 •
c) - e - dl - " e "
6 6 4 4 11 k 1t
dlx = - + - ke 21:
el -
51t
e- -
1t
o- 2!. e~ 18 3 •
6 6 4 4 ~~---------------------
e) x = - 1t + k 11. k e ~
1t 51t h) - 5n e - 2!. 6
g) 6 e 6 6 6
Valores aproximados
0,8 ; 3,4; 5,0 ; 7,6 e 9,2
i) - 211 1m
3 11
a ) X= - - + k 2 1t , k E :z1: V
6 mD~----------------­
!'!i!'!!

a> O bl O cl 1 dl O
x =.!!.+k2rr k E 21:
2 • •
11
6 al = 12,5 b) cos ~= \V: . P = 4 x AE
bl a=n + k2n.ke ~v c,> a = 1.03 rad
mz 2
a= -
2tt
c,l a= -~ • o losango coincide com o quadrado
a, > v2 a,>
V6
2 bl r=-
1t 3 n+k2n,ke~. 3
3 3Jt IABCDJ de lado 4 e ~rea 16.
4
eD----------------- 1t ~~------------------
4 OAxh
1/3 + 1 3- v'3 al Área=
2
e h = 5sen9
a> bl - I
2 c) -=--::-
2'-"- e) e=-.!!_+ k 211:, k E :z1: V
6
7tt 1t b)9 e -1t ·Stt
-[
a= + k 2tt. k e ~. ]6 • 6
d) - 1/5 e>
20 - 1/5 6 6
3 5
O t = 4 + 12 k . k e 21: v Em
t = - 4 + 12 k. k e ~. -4 40 cm
a> a ~ 0,9 b> e~ 4,5 c> x ~ 2.0 dl a ~ 3,8 31!
g) X= - + k 211:, k E :zi!:,
51! ..
4 4 Dist.'tnci11 Dis1:.ncia m.
t..ui rud~ Longitude
e<wa<lor Gr~wi<:h
a) 3.0 b) 4.0 DD~---------------- F\Jnchol ... 32~ N .. 1~ W • 3556 km .,.. 1889 km

m 1t
18
2k1t
al x = - + - - k e 21: v
3 .
Ponta
,. JS"'N ,.. 26° W - 4222 km - 2899 km
a) a= 11- (sen·• ( t)) = 2,73 1t
x =-- + k 211, k e ~
DelgiKia

6 Em
sen (~-a) ~- 0.92 1t m
blx = ktt,k e :zi!:vx= 4 +ktt.k e 21: 105° e
tg ( ~ + (L) = 2,29
12
Jt kn
clx = - +kJt k E :zi!: v x = - k E ~
2 • 2 • m:J
bl sen (
1t
2- ) -v21
a = cos a = - - d) x = 2!. + k1t k e
4 2 • ~ v x = - 2!.+
2 k1t • k e ~
a) 1.0 b) 1.0 c) 3.0 d) 1.0 e) 1.0 0 4.0
5
31!
-V21 e) X= - + k 211:, k E :z1: V ED~---------------
2
tg ( ~ + C1.) = - tg1 a= - --:~;-- = _V21_;_1_ 1t 5
x =- + k 2Jt, k E ~ v x= - 11+ k21t, k e ~
a) positivo b) positivo
6 6
5
Ox = 0,3 n + k 2tt . k e 21: v a) 13, 91 bl 1-1, 11\{Q) c) 10, +ool
~-------------------- x = 0.7 n + k 2tt • k e 21: dl 1-2, -1 I e) [ - 1, - ; [
maximizantes: k 2 " • k E 21:
minimizantes: 1t + k 2 1t • k e 21: DD~--------------- o r-2. -1/21v rl/2. 21
a> x ~ ± 1,23 + k 2tt • k e ~
un~--------------- b) x = 0,42 + kn . k e ~v x = 1,15 + kn. k e ~
c) X= 0,11 + k11, k E ~
al k = 1 v k = - 1 bl k = - - v k =- - -
v'3 v'3
3 3

TEMA 1 • Geometri a no Plano e no Espaço 11


SOLUÇÕES

1m-
a) cos4 x- sen"x = CD -
4n
e= - + k 2n, k 7l V a 2l sen 6 = - - c. CD • sen e
= <cos 2 x + sen 2 xl <cos2 x - sen2 xl • a) E 1
3
= 1 · (1 - sen' x - sen2 xl • 1 - 2 sen 2 x
A A A e =- .!!. • k 2n , k e 7l OD -
bl A = 11 - (8 + C l 3 cos 8 = c. OD • cose
I
A A A

cosA • cos 18 + Cl • b) X = 2 + 4k , k E 7l
,. ,.. ,.. ,.
= cos Cn- 18 + Cl) + cos (8 + Cl cl x= - "6 +kn , ke 7l
,. ,. " ,..
=- cos 18 + Cl + cos (8 + Cl = O
"
d> x =- • kn .. k e 7L. v
8
1 1 - sen 2y
cl - seny = = x = - ...!!... + k1t k e 7l
sen y seny 16 2 ' 11
"
sen -
4 4 V2
11

1! ktt b) tg - = tg - - = - - - = - =
el x =- + - k e 7l 8 2 1 + cos .!!. 2 +V 2
cos 2y 1 4 2 '
= = COSY · 4
seny tgy
Ox = .!!. + kJt, k E 7l v = V2 - 1
6
(sen x + cos xl2 x=-
11
+k1t,ke 7l
dl •
COS X 6 ~~---------
11
gl e = - + kn, k E 7l sen x - cos x = 2 < > sen x = 2 t cos x e
6 como - I ..: sen x .. 1 e - 1 ;;; cos x ;;; 1 a
sen 2x + 2 sen x cos x + cos 2x - 1
= 2Jt e quaçao só seria possfvel se se n x = 1 e
cosx h) X= J + k 211. k E 7l
cos x • - 1. o que é impossível.
sen a + cos b = 3 é impossível; o maior valor
= 2 sen x cos x • 2 se 11 x m:J que sen a + cos b pode tomar é 2.
COS X
~ + k11. com k ímpar, não e solução
1m-
mP sen ( 3<: + k11)) = sen (~ + 3 kn) (O)
sen a = 0,6 ; tg a = - 43 ; cos <180 + o:l • 54
= - 1 se k e ímpar mDI-- - - - - - - -
liD- '!F'
(C)

) I - v3 - 1
a 4 b) 2
al 10°, 45°1 v 1135°. 360°(; nD---------------
3 (A)

lml -- - - } n , :] v [ : , {
2 \1 5
bl o
~~--------------
al cosx = -
5 bl r.!!...3 ' 1!!.3 1v r~3 ' ~}
3
(A)

sm 1-1200, -óOOI v 1600. 120"1


al 307" bl 233° cl 108° e 288°

sm al -
ln
rad . -
16n
rad
KB~-------------­
al = 2,94 bl • 2,21 cl • 4,41
4 3 <8>
'V' bl 6,25 rr cm
al x ~ 0.41 + k 211, k e 7l v cl ~-0,93 +k2n,ke lN
~~--------------
X = 2,73 + k 2Jt, k E 7l
10
b ) X = 1,84 + k 2 rt, k E 7l V mo~----------------
X~ - 1.84 + k 211 , k E 7l 1m
alA = 10 sen 27° x 10 cos 27° = 40 cm 2 IBl
c) X ~ 1,53 + k 11 , k E 7l bl Al6l = 10 sen6 x 10 cose = 100 sena cos e

IED mDI - - - - - - - -- 2
a> r = 540" • k no•, k G 7l al ~ 54,6 cm bl A =n tg' -a cl = 45• 14•
al y •- 2x + 3 bl y =-
3
x+6
b) y = k 60° , k E 7l 2
cl y •- x - 1
1m
cl e = k 60° , k e 7l
d) X = 300 + k 90° , k E 7l 6 = 30° ; para 6 = 30° . A8 = 2.:J.l . AC = 4
e BC = 2 e PQ = 4 ; RQ = 2 V3 e PR= 2
nn--2
e) X = 900 + k 180° , k E 7l V Logo. os e:, s~o iguais porque têm os lados
a) mr = 5 br • - 2 m, • 3 bs = 1
x = 60° + k 360°, k e 7l v iguais. b> r 15, 21 s o. 3>
x= - 600 + k 3600 , k e 7l cl P 10, - 21, Q 15. Ol; A 10, 1l B 1-1. -21
0 X= 300 + k 1200 , k E 7l V
X= 90° + k 360°, k 4i 7l
a ,l OAC ê um ângulo insaito numa orcunle-
gl x = 105° + k 1800 , k e 7l rência e BC = 6 al â - 18° 26' ~ - 5 7° 3 2'
b> â=P - 21 ° 48'
SOLUÇÕES

KD----------------- ~---------------------- AE EC =(-1, O, 1) . (1, O, 1) =o


ÃEl.EC
((A8 = 60" <Xoc = 4S" <Xco = OS" a) - 3
a 80 = 120• (toe = os• 2 bl Por exemplo:
~----------------------
<x, y, zl = (4 1/2, O, Ol + k <O, 1, Ol. k E IR
UJJ------------------- al ü l. v bl Ü nãoé l. a v 10. al x =
11
, A=4 e r=2
4
~------------------------ blx =2!.
3
ÃB · BC =o => AB .L BC
~------------------------- 1t S1t
cl -- <x<-
60----------------- 12 12
a) ~ 68° bl ~ 126° c> ~ 81°
Por exemplo:
~---------------------- (1, - S. 21, <S. O, O) e <3. S, - 21 fm
a) 2 b) 9
al m, = 2; a, ~ 63,S3° 00-----------------
m, =
3
2: ~' = S6,31° al <vs, -2) e (- Vs, 2)
DO
y= o,.-~.= 7,12°
b> ( V[ ,-1) e(- V[ ,•) al -6 bl o

cl <2 Vs. -41 e <- 2 Vs, 4) m:J


1
3: a, ~ 4 4 9 ~ 24°
bl m, = 18,43°
dl ( Vs - .!!.)
3 ' 3
ou ( - Vs .!!.)
3 ' 3
m, = - 0,2; ~' = 168,69°
Em
y = 18,43° + 11,31 o (U)- - - - - - - - - - - - - - - - - - -
al 60° bl 120° c> 1S0° d> o•
y ~ 29.74° al C ( ~. 4) bl (1, ll ou (2,5 ; 2.Sl
~~---------------------­
y
Eel~----------------­ AC ~ s.4 cm
R (4, 21l

~-------------------
Em
K
al -2 bl 8 c)2 c> O el 6
08 · AF = O ; [OBJ é .L a 2 retas concorrentes
do plano, logo, é perpendicular ao plano.
r:m
al 9 bl o c)9
C Teste 6 Cinco + Cinco
~------------------------ r:m3
'13 V3
al y = - - x +2 ey=- - - x+2
PARTE I
al - - bl o cl - -3
3 3 1. (81 2. (81 3. (81 4. (Cl S. (Al 4 8
b) y= O e y= - V3 X PARTE 11 ~~---.~-----------­
al obtusàngulo, B > 90°
2 3
EmD------------------------ 6. al y ~-
3
x- 6 e y = - - x- 2 são .L
2 ' bl re1ãngulo em B, BC · BÃ = O
al - 8 bl - 3 c).! d) - 3. 2 blm = - V3
3 <x, yl = (- '/3.
2) + k (1, - 'Í3>. k E IR ~~---------------
~----------------------
ÃB = (23, 14) CÓ <-18, - 11 l não são paralelos:
7. Por exemplo: C = (6, 21. Pod e obter-se C
somando a B um vetor perpendicu lar a
]-~. ;[+t}
23x (- 11) ;L 14x (- 18)
BÃ com norma diferente. Em geral en~---------------
AD = (10, 91l e BC = (5. 88) não são paralelos:
2 ü" v"' 46°
10 X 88 ;< 91 X 5 c(a. ; -2) coma#3 e a # -3
~~-----------------
~---------------------- 8. a,= 60° y al 120° bl 30°
a) s <24, 281
s :y=l/3x-2
bl Não, IISÕII = v'281 e IIPRII = Y30S DD~---------------
ex,= 30° a> ~ 49,76° bl ~ 36,87°

u.L v u.L v t:y= -V3 - x-2


al bl
3 ~~-----------------­
= 63°
EliD-
9. a) Considerando o referencial ~om orijlem
Por exem plo:
~~--------------------
no ~entro da base~m A E Ox, 8E Oy e = 78° 41'
al (4, O, (-4, -O e <8, 2l
E E Oz, e tomando OA para unidade tem-se
bl <- S. 2), <S. - 2) e (10. - 4) A (1, O, Ol C H. O, Ol E <O, O. 1)
c> (5. Ol, (1, Ol e (- 3. Ol OD~---------------
~ 127°

TEMA 1 • Geometria 110 Plano e 110 Espaç o 11


SOLUÇÕES

1 11
cly =3 x - 3
X E )- - . 21 V )2, + -1 -:-=>->=--A
al AB = AC • C8 - 2 AC · CB cos C dlxl +(y+1l2 •8
= 36 • 100 - 120 . 0,682 = 54,1 60
AB= 7,36 7. al G 12, 2, Ol B C· 2, 2, 61
bl IIABII' = AB . Ãà = <AC. CBl' = bl Ali · CP = O e AB · BÓ = -8
a= 600
= IIAC 11' • 2 AC . CB + IICBII' = c) - 35°
= 36 • 2 . 6 . 10 . cos 133° + 100 ~ dl Por exemplo:
~~---------------- " 7,36 + 100 = 54.160 (K, y, z) • (2, 2, 6) + k (0, 6, 21, k E IR
al ~ 67° AB=7.36
8. co. -3)
bl MC . AÊI =H. - 1.31 (1, - 1. Ol • O
9. al RÀ' = RB+ BÀ'
RÁ · RÀ' • RÁ CRâ + BÁ1 =
-------~[fj
'' -
v
·-- '' ------------1 = RÀ · RB + RÁ · BÀ' = RÀ · Rli+ O
Teste 7 Cinco + ...;:C:.:;In:.:;<:o;:___ __. ' '
' • RÁ Râ
PARTE I
ã ------ :
'
-----r-----------.. b bl Reta tangente ~ corcunferêncoa no ponto
1. <Al 2. IAl 3. IBl 4. IAl S. <Cl
B.
2 1
10. alDC = 2sen9 AB = -- OC = --
PARTE 11 cos a coso
bl 1t - 2 sen e cos e
6. al 82° 2 cos 2 a
al 30° bl 2 1/3 cl 3 V3
bl BC é um vetor .L BÀ com o dobro da
norma. C (4, - 31 ou C (-4, Sl
F'!i'f!
7. al 2S 1
a,l 11,6 cm al y = - x + 4
bl llúll proh, v= llúllliVII cos ü"v 2
= IIVII <llüll cos <ü "v>) = Uvll proi. ii bl y =- x - 1
4 4 3
bl tg 1180° - xl • -ED => ED • cl y•- x 2
tg X EU" 2
= 262.93 kg
A!><l = ED x 4 8 8oosx ~------------------
2 ·--tgx =-- -
se1x fnl--
1 2 8
r:y=2x+ 1 s y•- - x• -
5 5
h =8
8. fn}- EID--
a,l O a2l 4.5 a 3l 9 a.>O m,. = - 1 r • 11, - 0 • por exemplo
bl \16+\12 \1 2 - \ 6
4 ~) 1
b 1l A CO, O, 91, $13\1 3, O, Ol 1 4 m,=3 s =13, 1l , porexernplo
R 13\ 3. 3, Ol P <O. 3, Ol
4
y=x + 1 m, = - - i • C- 3, 4) • por exemplo
b 2l IV3. 3, 21 ou <O. 3, ll ou <O. 9. 3L. 3
BD~---------------­ Em--
b,l a = 0,6 rad Em cada 100 m, a estrada sobe 7 m
y = 6x- 7
3
5
2' 6"]
9.5 =]-"- me]-oo-. V3 ] m • 0,07 a • 4°

10. al k e r~ .l1
CÁ · cB ;t O pois
CÀ· cB=I1,-61 <-5,-ll= 1
Em-
a) y =VJ X+ 3
cl y = v3 x • 3
bl y=-x+3
d) y = 0,7 X + 3
~-----------
Em- a) ( 'I - 3Jl + 12 + 21> = 20 é verdade
al - 36 bl 4 f!F
2 +1_
bl C (3• -2)•• y =.:!_X al 60° m •l/3 bl 120° m =-1/3
2
fiD cl 30° m = - 3-
V3 dl 1S0° m =-
V3
al -2 bl 2 cl - 1 dl O 3
18, - Sl e 1- 8. 7)
p;m Em-
al k =- 1 bl -..!!.
[ Teste 8 Cinco + Cin co \13
PC :y - - - x -
4 1/3
3 +3
9 3
PARTE I
8D~--------------- 1. CB> 2. CBl 3. COI 4. CBl 5. W
k =Ov k a 8 V3 4 V3
9
CQ · y = - x+ 3 +3
3
PARTE 11
f(f'
4
6. al <2 - 0 2 + 1- 3J2 = 10 é verdade
<-2-ll' + 12 = 10 é verdade
bl y = x- 1 C 11, Ol O = 1 - 1 é verdade
AC c-s. 21 só 16. m AC só ., o
SOLUÇÕES

= JIAMII 2 • AM 1MB. MCl + MB . MC


~---------------------- ~~---------------
3
a) mf =-4 ms = - -
3
m, · m... ;t - 1 a> - 4 bl - 5 cl 5 o
2 = m 2 + x · x · cos 180° = m 2 - x'
b> 1(.!
3 '
o) y=-.! x +
3
~
9
Em--
a) 5 b) - 4 cl - 7
Ere~-----------------
a) - 32 b ) 64 c> - 4 V2 d) 128
c)(x,yl = (0. 1) + k (- 2, 3). k E IR
DD~--------------- ~~---------------
dl a, = 37° a, = 12 4° quadrado: 45°. 90°, 135° 1 10
y= - - x• -
octógono: 135°, 1800, 135°. 135°. 0° 3 3
~------------------- E[D~-----------------
Por exemplo OE~--------------- a) y= - 2x + 10
5 1
bly= x --
6 4
a) íi 10, 3, 1l e w11, - 1, - ll ~ 3.3 km
mn~----------------­
bl v 13, 1, Ol e w<O. 1. 0)
v
c> (0, 2, Ol e wo. 5, 3) ~~----------------- IIABII = VW; C = M!Asl ± li sendo
~ 4,6 m/h
ul. AB e IIÜJI = 4 JIAB 11
HE------------------ c (2 t, -7) ou c (-1 1, 9)
a>~ r:m
2 ~~-----------------
b) impossível
AB . DC = IIABII' Ú( + 2) 2 + (y- 2)2 = 5
~-------------------
a= -3 17
b=- -
As. Aé = IIABII v2 uAau V[ = uAaw DE~---------------
2 al (1 + 1)2 + ( 1 - 3)2 = 8 é verdade
~----------------- ~~-----------------
T E circunferência
p =Q + 3 1- 8. 5) a) Sendo a= ABC cosa=
A AB
BC b) m = 1 r (1, 1) ct = (2. - 2)
p = (- 27, 20) r ã=o
mg__________________ - - - AB
BA · BC = BA · - - - · cos
A reta r ê tangente à circunferência no
ponto T
c <6, 11 ) ou c <- 2. - 13) cose a=BA · AB
~~----------­
~------------------- b) 4
c <O. 4. 0)
c 11, - 1l ou C 10,5; -Q,5l P =6 • v'i2

~----------------- mP
1
No referencial da figura e tomando AN para v= ± -13
- <-6 2 8>
' ' a> êi = 22,5° ~= 90°
unidade
b) IICÓJI = 3,83 có. OH=- 14,64
N"B = <-1, 2>
c) 50 dl ~ 85,36
MC= <2, o AX · u= - 15; obtuso
MC. N B= - 2+2=0 ~~------------------
--
logo MC l. NB ~~------------------
4
al k > - bl k= - 7 c>k= .! dlk= - 2.
5 5 5
kE ]-oo,- ~[
Uma diagonal é Ü + ii e a outra é u- v
<ü + ii> <ü - v> =o ~ lllill 2 - Jlvll 2 =o
al 45° bl 450 c)6Q0
<=> iiüll = lliill

~~---------- ~~-----------------
N(l.O) 0 X Reta de equação x = 1
a) 1,2 rad b ) 1,2 rad c> 2,2 rad
~------------------- HD~---------------
No referencial da fogura e tomando metade da a2) impossível b) k = ±
V3o a) Circunferência de diâmetro IABJ
a,> k = 1
aresta para unidade 3 bl Circulo de diâmetro tABJ
EH =H. o. -o ~~----------------­ c) Reta perpendicular a tABJ passando em A

HF = <1, O, -n z a>BC·DE=V2x·X· 'J2


2
=x' dl Segmento IABI
ãH = <-1, 2, o
EH- HF =O
bl D B DC + DB · c1. = õà IDC + c1. l = BD~--------------­

EH . BH =o =õà-6E=O -6

FUI ~~-----------------
a e e sao paralelas.
AB. AC = <AM. MBl . <AM. MO= b e f sao perpendiculares.
X = IIAMII' . MB· AM•AM . MC • MB · MC

TEMA 1 • Geometria no Pl ano e no Espaço 11


SOLUÇÕES

Em- fDl- - - - - - - - - - - - - - -
a) k ; O v k •
1
<s~ k • O s3o cooncid~mes, se al a = O, reta paralela a Ox
,; . ú = o. ,; . v= o
1 3 nk = (1<, -2k. 3kl, k e RI<Ol
k; s3o esm1am~m~ paralelas) b = O, reta paralela a Oy
3
bl y = -~X-~ b b • r =(-b. a) mJ---
blk = -.!
2 cl <."!, bl · (-b, al = O, ii ê perpendocular à rela Por ex~mplo,
al (- I, 6, 21 bl<1, 2, Ol cl<S, 4, - ll
a) y ; -x• 3 bly • 2x - 6
4
~~---------------
cl y; - x-4 dl y = \1 3 x - 3 \1 3 a) z al x + y- z + 1 • O
3
bl 3x - 4y + z • 2
V2 3 V2
~l y= -- x +
2 2 Em-
b) z
DlE- As r~1as não s3o paralelas. pois AB = Cl, O, 1l
1 11 Como A e r as relas inle~tam-se em A;
al y= - x+ - bl VIO
3 3 -x + y • z • 2 = O
y
cl (1,4) d) (4,5)
HD~----------------
BlDi--- - - Esluda o exemplo resolvodo na mesma página.
al x ; 2
:-6
3 y ' f"F'
bl y ; - ·
4
X +6
alP (~·Y· 1)
cl y = 7 ou y = - 3
bl Por exemplo:
dl y= -x - 1 + 5 \Í2 ou y = -x - 1- 5 \Í2 66~----------------- P = <2, 1, Ol • k <O. 1. Ol k e IR
(qualquer r~ta AB com A e a e B e ttl
~~--------------------- al ABF blACG cl AOG bl DBG
<x - 2)' + (y - 3)2 = ( ~9 )' DD~---------------
4x + z ~ O
0!1]1--- - - al ii <2. - 5. n bl ii <2. - 1. - ll cl ii <1. 1. - 11
(0, 1) • <2. 31
00~--------------- Por ex~plo·
~~--------------------- al oi (3, 1, 1l
Por~x~plo:
c ( ~ . 356 ) ~ CC • 8,05 km bl ú <1. 3. Ol
alA(1, -3, 5l, ii =0, - 1,2le w = <9, -1, -5l bl - 3x +y+ 10z • O

m3~------- bl A <O. O. 21, ii = ( 2, 3. - ~) e w= O. - 2. Ol mil


al 50 bl 5 cliO dl 50 bl y = 1
cl A (-1, O, -31, ii = <-3, 5, - ll e w = <5, 3, Ol
~~---------------------
R = A + usendo A e PQ ~ ú = (9, 121 dl A O, S. 41, ii= (1. - 1,- 0 e w= O, O, 1)
( Teste 9 Cinco + Cinco
Duas relas paralelas a PQ ~ dís!ilnoa d~ 15 uno
dades de PQ BD~-------------- PARTE I
al x + 3y- 2z + 2; O 1. <Al 2. <Bl 3. <CI 4. (01 5. COI
l'm-
al 111.4° bl 2x + 3y + 4z = 9 PARTE 11
bl Plano perpendicular a M N que passa ~ M cl y - 4z + 10 = O
6. al 2 rt rad
cl o = 12
dl pro1.; MN = - 2 - dl z ;3
b)
3
VJX 3y - 9 = 0

~~-------------------- 5
al 2x + 2y- z ; - bl x + 2z = -3 7. al k • ~ 9
X + 2y - Z= 4
al impossível bl " 146,8° cl 0,464 rad 2 2

Em- ~-------------- bl I <O. 2, 01


cl A reta é paralela ao plano; k = 2
-5~ = - 155 I al A <3. O. Ol . B (0, 3. Ol e E (0, O, 3l
V1 4
bl ii - Aii ; o e ii-AE=O 8. ai 4x - 10y + 12z + 11 = O
Im-
Por exemplo vO, 2, ± VJl
clx +y+z ; 3
bl <x - ll' • (y - ~ )' ·z' s ~5
dl DFC /1 ABE x + y + z = - 3
mi- ii O, 1, -ll é 1. ABF ~ x + y- z = 3 cl Circulo ~c~ntro ( I, ~ • O)
v
Por exemplo <0, 1, 41 . Com ~xa1am~m~ 2
raoo -
V6s
-
.
• conndo no plano
coordenadas nulas nao ~ possív~l OD----------------- 2

00~---------------- Não, porque v= - 3 ü <ü e vsão colinearesl 4x - IOy + 12z + 11 • O


O plano bos~1or do 1•. 3 •. 5 • ~ 7° octam~s dl Plano perpendocular a AB passando em B
SOLUÇÕES

9. al ~ 63,4° ~~------------------ PARTE 11

bl .;. CAB está inscrito numa semicircunfe- al P (1, -2, 3) bl ii= <-2, -1, 4) 6. a) m =1.2 ' y =1.2 x + 3
' = 90°
rência, logo ,CAB cl x - 1 =.t.::1_=z - 3
-2 -1 4 bl x' + y' = ~
clx + 2y= 10
c> a ~ 0.46 ou a~ 2,68
dl É um retângulo de área 20 VS !F!ii!
r: P (1, O, - 2) v= <3, 4. - 2) 7. al Por exemplo:
10. a) Âreanex.tgono =
s: p <0, - 1, 3) ii = (1, 2, 1) v= <o. 3, 1) e w= (- 3, o. 21
=4 X ÁreaiOAPl + 2 X Área IOPQl bl Com os vetores de a) tem-se
li · V=O=li · W e V;t W
= 4 x 4 x 4 sena + x 8 cos a x4 sen a ~~---------------- cl 2x - y + 3z + 9 =O
2
2 2 al x - 2 =K=...!. =.3:. <=> 8. al V = <O. O, 6l. B = <2, 2. Ol, C = <- 2, 2. Ol.
- 1 3 4
= 32 sena (1 + cos 00
<=> 3X + y= 7 A 4X + Z = 8 bl A <2. - 2, O)
bl u =!E. A= 24 \Í3 x=2Ay+ 2 =3z
3 b,l P = (2, - 1, Ol + k (3, 1. ll, k e IR
b,l P = <O, O, 1l + k (5, I. 3l. k E IR 9. a) 77° ou 103° (valores aproximados)
OD----------------- b)l P = (1, 1, - 3) + k <0. 2, 4). k E IR bl<x, y, z) = {; , O,~) + k 00. 4, 7l. k E IR
BC 11 AD e AB .L CD
~~--------------- 10. ~ 37m
OE------------------ Por exem plo:
Por exemplo: al P = (3, 1. -ll, ii= <O, 1, Ol m:'!
al <x, y, zl = 0. - 2, 3) + k (5, O, Ol, k E IR b) p = (2, I. 0), ii= (0, - 2, 1) al reta BC bl 0 elE dl 0
<x,y, zl =O, 3, 2l + k <5, 0, 01, k E IR
cl P = (-2, O, ll, ii = (6, 1, -8)
b) (x, y, z) =(1, - 2, 3) + k <5, 0. 0), k E IR
dl p = (1, 5. 1), ii= <2. o. 3)
nn
<x, y, zl = (1, -2, 3) + k <0, 1, 2), k E IR
al [ 2a - b + 2c = 2
cl <x. y, zl = (1, - 2, 3) + k (5. 0, Ol. k E IR f!!i'l 3a- 2b- 2c = 3
(x, y, z1 = (1, -2, 31 + k (1, 2, 4l, k e IR Por exemplo: - 2a + 3b - 3c = - 1
al <x,y, z1 = (-11, 4, Ol + k (-14, 5, 1l, k e IR
Em
bl <x,y,zl=(1.0.0) + k(5,3, - 1l,kE IR bl [ 2x- Sy- z = o
al k = 2 bl k = -4
y+z= 3
fii' 18x + 2y- 2z = 9
al 3x + 4y - 2z + 17 =O
(4,2,-2) - (2,-1, 1l =4# 0
4 2 -2 b> ( - ~ .o. o}(o. - ~ .o).(o.o. ~) x - 2y + z = 1 e 2x - 4y + 2z = 3 representam
e - ,t - = -
2 -1 1 planos estritamente paralelos.
fm
~~---------------- al não é paralelo.
3x + 12y + 2z + 5 =O X Solução <x, y, z) = (2, - 1. 1)
Ff"
bl Por exemplo
3 =y =z Os três planos intersetam-se no ponto I
cl Por exemplo y - z=1 (2, - 1. 1)
Os planos são coincidentes.
eB~--------------
OD------------------ X+ 1
a> - - =y - 2 = - z <>
r:m
a1 <x.y, zl = (2, 3. 1l b1 <x.y. zl = (2, - 3, 1)
23 = -=1
k -1 . . . I
= - e ompossove
1
2
<:> x + 2z= - 1 Ay+z= 2
b) X= - 1 A 3y + 2z = 6
fJJ3'
Os três planos intersetam-se na reta
Por exemplo: c)y =2AZ= 0
a) r: <x. y, zl =<O. - 3, 1 l + k <0. 1. ll, k E IR X=
-sz - 11 Ay= - -
9z - 9
s: <x.y, z) = (0, - 3, 1) + À (- 1, 2, Ol, À E IR ~~--------------- 16 16
1
bl Definem um plano porque sào concorrentes m= -
2
(no ponto <O. - 3, lll. Este plano é paralelo al Os planos são conco rren tes no po nto
ao plano a . fH1 (-2 , 2, 3).
al x - y + 3z - 8 = O bl O sistema é impossível; um dos planos é
~----------------- paralelo à interseção dos outros dois.
al A, BE aeA,B E ll pois
bl A=~
9 cl Os p lanos são concorrentes no po nto
2 X (-I) + 3 X 1 = 1, (2, -1, ll.
2 X 5 + 3 X (-3) = 1,
Teste 10 Cinco + Cinco dl O sistema é indeterminado; os 3 planos inter-
-1 + 1 = 0 e 5 - 2 X I - 3 = 0
são afirmações verdadeiras.
seta m ~se numa reta.
PARTE I
e) Os p lanos são conco rrentes no ponto
bl reta AB: 1. <Bl 2. <Dl 3. <Cl 4. <Cl 5. <Cl
(1, 1, Ol.
<x. y, z1 =H, 0. 1) + k <6, 1, - 4l. k E IR

TEMA 1 • Geome tr ia no P lano e no Espaço 11


SOLUÇÕES

lm- 8. al Pode verificar-se que ii ; (1, -1, 1l é J. a

CK. y, zl ; G. ~ . O) • k (- 1, -8, 61, k e R


GE e GÃ. l09o. é J. a AGE e também é J.
a OB e BP e. ponanto, a OBF
ou
al Por exemplo·
a 1 lAEe Bfou BCe FG
a,l BF e BC ou BC e OH
mil- coma; I éz;y - x+ 1 eospontosG,
a1 l BC e BG ou ED e BF
al III bl I c> IV dl 11 A e E e, ponanto, o 6 [GAEJ fazem pane
do plano; bl No referenoal (H, HE. Hê;. HÔ1
ml- - - - com a ; O é z ; y - x e os pontos B, F e r · CK, y, z) • O, O, I) + k <0, 1, 01, k E R
p; <2. -1. 31 • U2, - 1, OU. e R I <o. o. 3l O e, ponanto, o 6 [8f01 fazem pane do
AE ~ P • (1, 0, ll + k <0, O, ll, k E IR
plano
BF ~ P = O, I, Ol • k <O. O, ll, k e IR
Fm bl a e [-1, 2J
1<2, 3, -ll BC ~ P = (1, I, ll + k O, O, Ol, k e IR
BF ~ P = O, t, Ol + k (0, O, ll, k E IR
9. al 3x + 9y + 8 =O
UD~---------------- BC ~ P = <1. 1. 1l + k <O. t, Ol, k e IR
b1 3 + 2 ~10 BG ~ P m ( t, 1, 1l + k (- 1. O, - ll, k e IR
al ii (-2, 1, 31 r' <2. -4, 1l ri . r' ~o

bl (-~ ~
5 • 5 •
_E..)
5
11 k 211
10. x = 9 + - -- , k e Z v
3
1m
riu • (3, - t, Sl ri~ ; (k, 3k + 5, I)
n k 2n
x=- 3 + 3 • ke ... "" ria · rip = O 'ri k e IR
ml--
al A <6, O. Ol, B <0, 3, Ol, C 10, O, 2l
bl Cx,y, z) = (2, O, Ol + k O, 2, 3), k e IR {
- 11 -
'
511
9 . 9'
.!!. - 11' - 11
3' 3
.!!.} DD- - - - -- - - -
a> P = <O. 3, Ol + k (5, 1, - 31, k e IR
16 4 6)
I( 7•7•7 BBf - - - - - - - - -- b,l <k. 3 - 5k, ll · (5, t, - 31 = O 'ri k e IR
al 3x + 8y + 2z + 27 = O b,l Nao; teria de ser OÀ 11 ri, o k ; 1 e,
tm bl k = -8 nesse caso, 11 nao passa no ponto médio de
[OAJ
al lx, y, z); 11, -2. - 31 + k (- 1. 3, - 1), k & IR
Fm
b)(x,y, z); (..!º- - 19
11 • 11 •
3 4 )·• d .
- 11 ví1
11 BC = (6, 6, -ll e BC · (3, -4, 01 =O é verdade. OB- - - - -- -- -
a> h = 6 e a altura da porâmode é a cota de V.
~--------- ~--------------- A abCissa e a ordenada de V sao zero porque
a ;-4 al 2x-V2 z=4 V estA no eixo Oz
bl As coordenadas de Q <2. 2, Ol, R <- 2, 2, 01 e
lmf--- -- - - bl ii (1, - 1, v2> x - y+ v2 z = 2 V <o. O, 61 sausfazem a equa<Jo e por 3 pon-
cl2y +V 2z=6
i' <3, O, ll, s (- 1, 2, 31 i · s = O => r J. s tos nao coloneares passa um único plano
cl CK, y , z) • k (0, 3, ll, k E IR
O sistema ~~--------------------­ oux = O ,., y = 3z
y = 2 " x ; 3z " 3y - 2z • O " 2x + y • 4
ii · Ali= <2. -1, Ol ·O, 2, 5) =o e
ê ompossivel => r A s = 0
ii · Bê= !2, -1. Ol · <2. 4, - ll =O ODf--- - - -- - - -
~-------------------- a> A <3. O, Ol, B <o. 2, Ol e O O, O, 81 sansfa-
2x- y- 1 = o. plano ABC
a) iiu = (1, O, - 3) r' (0, 1, Ol riu · r' = O e r <Z n zem a equaç.lo e por 3 pontos nao colonea-
res passa um únoco plano
Por exemplo: DD------------------ b) 2x+ 3y •-6
b,) P ; (1, O, - O + k <0, I, Ol, k E IR 2y + z= 3
b2l P = <4. o. Ol + k (3, o. ll, k e R clk = l v k = 2

~------------------- m:l
x - 2 v+ 1
Teste 11 Ci nco + Cinco al - - - = "--'- = z - 3 <>
al DE= DC · tg 60° = 3'1/3 <abcissa de El 3 4
A ordenada de E é zero porque E est~ no
PARTE I <=> 4x - 3y • 11 "y - 4z • - 13
plano xOz e a cota de E é igua l à cota
1. CBl 2. <Dl 3. C/11 4. <Ol S. CBl x - 3 v- 1
de C.
bl - - = "--'- " z =- 2
PARTE 11 -2 -1
bl VJx+ 3y = 9
6. al (1, 1, 61 bl 20 <=> Z m - 2 A X- 2y • I
cl Superflcie esférica de diâmetro [ACJ . A, C, d x = 2AZ = 4
7. al ( 11 .o. 1 ) B e E.
3 3 dl é a reta dada
b1 nu; <2. 1, 0) ; <2. 3, 1) "" r' " o fED-------------------
1()90, a reta e o plano nao sao paralelos; a1 A <3, O. Ol, B <O, 2, Ol e C <O, O, 21 mil
2
2 3 1
;
1
;
o.,,
e a so, os vetores nao sao bl Área= vn
a1 P = <- 1, 2, Ol + k CO, O, 1l, k e IR
bl P • (0, I, 2) + k (- I, I, 31, k E IR
paralelos, logo, a reta nao ê J. ao plano
cl A alttJra da pirâmide tem de ser 3 VU; c> P = <3. - 2. Ol + k <O. O, 11, k e IR
cl P ; <2. -1, 1) + k (2, 1. 0). k E R como ii = (2, 3, 3) e lliill = \ln
SeJa, por
dl P = (O, 1, : ) + k ( I, - I, !} ke R
exemplo, O= A + 3 ii<=> o= <9, 9, 91
d= 2 vs
5
SOLUÇÕES

a) r .L ilÀ e r .L VB; se uma reta é .L a 2 retas a)P =À (-31, 10, 28), ), E IR al I (a, b, d = ( : • ~ ,- ~) é a única solução
não paralelas de um plano, então é .L ao b>x2 +r+z2= 4
plano. 11 O sistema é equivaleme. por exemplo. a
bl (2, 2, 2) e <o. o. o> ~~------------------ 2y + Z = 1
X -
dx +y+z=O
a) 3x- y + 2z = 12 3y- 3z= O
c) o; ~ 0.62 - ' - planos estritamente paralelos
bl 2x- z = 8 [ y-z= 1 ___.->
c> - y+ z=3
DE----------------- d) 6x- 4y + 3z = 12 III O sistema é equivalente. por exemplo, a
a) São perpendiculares e) 4x- 3y + 3z = - 1
b> Não são perpendiculares nx + 2y= o y - 2z=l
g) 2x + 4y + z = 3
OE----------------- hl 2x + 2y + 3z = 5
lx +y -z=3
Os 3 planos têm uma reta em comum il 3x + y + z = 3 bl a=O
X- y = 4 <=> X _ 4 = y = Z + 13 OD~----------------­
{ 2 y + z =- 13 -2 BE~--------------­
a> A (2, o. 0>. B <o. - 4. O) e C ( o. o. ~)
a><o. 3, -2> bl (~. 1,- ~) c> G. ~) 1.
[[C- - - - - - - - - - - - - - - - - - -
a) o.= -4 bl D <3. 1, O> e E (1, -2, 4)
F!T'
1
a> k = - - bl x + 2y - z = - 3
1 c> eixo Oz 2
b,>o.= ~ ,. -9
2e dl n., = <2, - 1,3l e n~ = <3. -2, Ol ~~-------------
21 e [} =- 9
b,> o; = a) y = 2x " z = - x <=> x = K = - z
2
OE----------------- m:t bl x- 2y + 4z + 15 =O
a) x- 1 =y+ 2 =z - V3 <=>
P<x> = 6xl - 13x2 - 3x + 1 2 -4 rm
f"'" <=> 2x + y= o AY + 4Z = 4 V3- 2 al H <o. O, Sl, E <6. O, 5>e N <o. 6, Ol
bl 5y+ 6z = 30
y+3 z-1
ali ( - !7 •o• !)
7 b) - -- : V2 /\X= 4 <=> c) 35°
3 d> 12x- 12y + 10z = 25
b) Reta que passa em A (0, 2, 2) e tem a dire- <=> x = 4 " \{i y- 3z = - 3- 3 V2
ç.lo de r= (2, - 1, -3)
c)X - 2 =y - 3 AZ= - 1 <> alA (5, 3, 4l B (7, 4, 3)
f!l) 3 2 v<1. O, 2> <por exemplo)
a) p = (2. - 1. 3) + k (2, - 1, 0), k E IR d = Vs <=> 2x- 3y =-51\ z = -1 bl (13, 7, 0)
c) (2, 1, -ll · (1, 1, 3) = O e a reta não está con-
b) P = (2, - 1. 3) + k O, 0. - 3), k E IR x - 5 z- 1 tida no plano.
d) --=y+ 2 =--<=>
-3 9
d= 9\ÍlÕ <=>X+ 3y= - 1 " 9y - z= - 19
'i!T
10
a> O ponto A satisfaz as equações dos planos
c) P = (2, - 1, 3) + k (0 , 3, -6), k E IR ABC. ADC e ADB. é o único ponto comum

d=
4Vs
3
aHx, y, z) = (2, -4, 3) + k (3, 2, 1), k E IR
aos 3 planos.
b) = 85,24°
~- 3, O)
~--------------------
b)(x, y, z) = ( - + k (2, -2, 3), k E IR
cl<x, y, z) = (3, 1, 1l +À <0, 1, 2). À. e IR
rnn
al B
a) é retângulo em B e é isósceles.
d) <x. y, z) = (1. 1. 1) + k 0, 2, - 3), k E IR bl x- y+ V2z=O
b) (0, O, O) clx =0Az=V2y
e) <x, y, z) = (2. 1, 0) + (- 1, 3. 2), E IR
~------------------- r:m
aHk. - 1. 1) · (k. - 1. ~)= O é impossível
fJT a> 35°
a) "~= 2 ii« ii.= (2. - 1. 1 >. np = (4, - 2. 2) bl x+z=O
c> xl +y2+z 2= 4
b) p (-º- l .!)
5 • 5 •5 b) ria. ny= o ri,= (1, 1, -1)
~~--------------------
1 1 1
~------------------------ c> iiy· ii6 ,. O e 2 * 1 * 3 ii6 = (2, 1, -3)
a) c (~- o. v~ 7 ) ou c(~- o.- v~ 7 )
a) s- ( O. 1 . 1) e -r• =<a. 1, - 2)
2 dl r<2. - 1.1l e 5<1.1. - 1) r · s=O
bl (0, o. - 4)
a ,. O logo, as retas não podem ser paralelas e) r .L [} pq r' /1 iip
4 O r//y pq r .Lii1 e r q;.y c) (X - ~r + yl + zl = ~ , SUperfície esférica
b) a=-
3
gl s · ii6 ,. O e s e ii8 não são colineares . -1[17
de ra•o -
2
(1 )
e centro 2 • O, O

TEMA 1 • Geometria no Plano e no Espaço 11


SOLUÇÕES

rim- rm
a) z = 2 V3 alx = z
(()
bl 4 + 9 + O = 13 é verdade; bl dlámetro = RT = 2 V3
8 = O + AÓ - !-2. - 3. Ol (x - 1)2+ (y - 1)2 +<z - 1)2= 3

clk =.! cl mv3J2 - 2 v2 x 2 = 3n- 4 v2 aD- - - - -- - - -


3
dl <x,y, zl = k !2, 3, Ol, k & (0, I) nn <Dl

al P é o ponto !único) que pertence aos trés


planos e as suas coordenadas <2. 2. 2l satis·
a)x + z= 2 fazem as !rés equações; Q é o ponto de cota
bl x l + y2 + (z- 212 = 4 zero dos planos OPQ e PQV. (()

clk=1 bl PÓ= (-2, -2, -2l, PÕ =!I, I, -2) e


PÓ · PÓ = O
d> P c2. 2 - 2 v3. 4>
cl PV = !-2, 2, Ol, PV J. OP e PV J. PÕ ou
seja, PV é a altura da pirâmide relativa à (8)
base !OPQI.
al Por exemplo: V=S
.;, co. o. 1>. .;2<- 5. 2. o>. .;l <- 5. 2• ., >.... aD- - - - - --------
DD~--------
bl 1.19 rad a> A (5, o. Ol e 8 (0, 3, 1l satisfazem a equ aç~o (0)

cl 2x+ 5y = 5 e, se uma reta tem 2 pontos no plano, entao


est~ contida no plano.
dl Os três planos n~o têm 11enhum ponto em
comum; imersetam-se 2 a 2 segundo retas bl C <O. O, 1l
aB- - - - - --------
paralelas. c) V= 50n (8)
3
~----------------------- ~~-----------------
a) OÁ = <O. 4, 3l =ri e A sausfaz a equaçAo.
al O centro é <I, I, ll, o raio é 3 e a distAnóa
bl C e Oz e sattsfaz a equaçAo, I <O. - 20, 351 de F a (1, 1, 1) é menor do que 3 (0)
c)..! bl EG = <-2. - 2. Ol, AÕ = <O. O. 2l e
3 DÕ =I-1.1, 2leEG · AÕ=Oe
rm-------------- EG . Dà = O
a> v co; o: 14,n clA = S V2 !Bl
bl II,Sx + II,Sy - 14,7z + 264,5 • O
cl P = !2, - 1. Ol + k (. 11,5; 11,5, 14,n, k E R rm c:m
dl Cirrunferênoa de centro (11.5; - 11,5; Ol, ra•o
(8) (()
2, cont1da no plano J. CA no ponto A
(x- 11,5)2 + (y + 11,5)l + z2 = 4 A
A X- y= 23
nn
rm
(() !Dl
al BB' = V 12

B' __...:2:...,-..,c
r- aE~----------
60'
(O) CAl

~------------------------ 9E~----------------
(0) !Bl
B

b) Venfica.!:_Sue D !0, - 4, 12) e tiO-------------------


G <- V12. 2, 121
satisfazem a condiçAo e afirmar que, por dois (Dl
pontos dosrimos, passa uma. e só uma, reta
cl !V 12 ,-10, 12l
SOLUÇÕES

mJ c) rim
y al
+'"'
---------~~-~J
<Bl y

3
"
.. z Zx+ 4y= k

aE
1 y~ 1
(C)
-2
o z 4 X
-1 -1
rim
<Bl

fim bl
X- 3y= k
d) y
(C) y ~o
v.-~ .,_ ,.,
mil ....,.
1
---->:;"' X
'+ X

<Dl
y ;, o

r:m
(C)
x ;, o

mil mi- ml
a> a) (0, 0). CO, 1 l, (0, 2) A --> 211 B --> 611
(0, 3), (0, 4), (1, O)
(2, 0), <1, 1), ( 1, 2)

mJ
A--.5 B-->9

~~------------------
X
al 7 bl F1 = y + x c) 13

b)
~~-----------------
y bl<1, Ol, <2, Ol, <O, ll, (1, O, <1, 2l, <2, O,
al 0<, yl = ( -17 19 )
5 ' - 5-
(2, 2), (2, 3), (3, 2), (3, 3), (4, 3)

~
..,,_+ bl Ú< yl= -
' (278 ' - -54 )

-1 ~ s X
c)(K
'
y)= -11 - 1 )
( 18 ' 18

~~-----------------
k = 34

TEMA 1 • Geometri a no Plano e no Espaço 11


SOLUÇÕES

PARTE I
Test e 12 Cin co + Cin co
bl Vértice G,~ ) el Vértices 10, 101, 10, O>,
l.Jmotado
G, r 1
O\ ( : • ~)
1. CCI 2. IBl 3. CAl 4. <Al S. CBl NAo é limitado

PARTE 11
6. a)

2---
3 ··· ~
+,.
J.

-
~,.
o
10 X
ys 2 z

Y• - 2)(+ 9

c) Véo1oces (0, 2l, (0, 4), (2, 0)


bl vértices 10, 21, <2. 21, 14, Il, 10, Ol, (4, Ol Limitado
valores de z: z = 2, z =6. z • 9, z • O
ez=8 bl !O .., x ~ 6
y
c) O máximo é 9 0 "" Y "" 4
Reta y = - 2x • 9 x+y "' 2
4
7. 180 kg de mostura que se vende a € t2 e
120 kg de outra mistura.
z yc 5
8 . al P IS, O, 1l E r e Q O, 1, 1l E r porque as 3
y ::.-- x+3
coordenadas sauslazem as equaç~ de a 4
e fl. y "' 2x -8
X

bl 4x - y + 2z = 20
tm
9. (x + 112 + y2 = 13 I MAx 10 mon 3
11 Máx 55 mon 3
10. a) 2.20 rad bl 4,35 rad III Máx. 25 mon 8
III Máx 4 mon ·50

aEr----------------
dl Vértkes <o. 2l. (0, 6), O, Ol e <2, Ol 250 T de espuma e 750 T de monéroo.
a) Vértice (2, Ol
Li matado
Nao é limitado

al VIP 10 t• classe t20


bl VIP t5 1.• classe t20

X tO patins A e t5 pauns B.

t3 dias. 7 na praoa e 6 na serra.


2
6,
ml--
7 ratos A e 2 latos B.
o 1 2

t h de teatro, 2 h de Bandaqui e 2 h de
Bandofé
ÍNDICE ALFABÉTICO

A F p
Ad~Çao ordenada 112, 146 Fermat 185 Para~~smo de planos 134
Ad(acente <cateto> 12 Folque. Filipe 181 Para~~smo de retas 132
Aerolotogrametna 181 Forma 6near 167 Periodo 55
Ahmes 182 Fórmulas trigonometricas 19 Perpendirularidade de planos 134
Almagesto 183 Fourier 181 Perpendicularidade de retas 132
AmpliaçAo da noçAo de Angulo 32 Função cosseno 38 Perpendicularidade de vetores 84
Amplitude 15 FunçAo ímpar 57 Plano mediador 123
Ângulo de vetores 93 Função objetivo 167 Produto escalar 92,94
Ângulo de duas retas 83,98 FunçAo par 57 Produto escalar laplicaçOesl 106
Ângulo generahUido 33 Função periódica Produto escalar !propriedades> 102
55
Ângulos complementares 19, 57 FunçAo seno ProgramaçAo linear 166
36
Ângulo de 30°, 45° e 60° 17, 57 ProjeçAo de um vetor sobre outro 104
Ângulos simétncos 57 Ptolomeu 183
G
Ângulos suplementares 57 Gago Coutinho 182
Arco generahUido 33
Geodesia 181
Radoano 51
Gralómetro 18
c Grassman 184
Razões trigonométncas 12, 16, 44

CalculadOI'a 15,54 Reta de nível 169


Grau 51
Carnot rTeOI'ema dei 93 ResoluçAo de troAngulos 12, 21

Cartografia 181
H
Cateto 12
184
s
Hamolton
Chas~s 184 Samos !túnel dei 8
Hipõcrates de Chios 183
Círculo tngonom~tnco 36 Seno 12
Hopotenusa 12
Cosseno 12 Seno (nova definiçAol 34

Cosseno Inova definoçAol 37 Seno <sonall 35

Cosseno lsonall 38 Simetnas 43,S6


Inclinação de uma reta 79
Sistemas 112, 145
Inequações trigonométricas 67
D Substituição lm~todol 145
lnterseções de planos 136, 144
Dedove de uma reta 81
lnterseçAo de retas e planos 150
DistAncoa de um ponto a uma reta 107 T
lnterseção de retas 152
DistAncia de um ponto a um plano 152 Tábuas trigonométrocas 14
Tangente 12
M Tangente Inova deliniçAol 40
M ediatriz 107 Tangente lsonall
Equações cartesoanas de retas 40
no espaço 137 M edir ângulos 18 Teodolno 18
Equações cartesoanas de planos 119 Método de adição ordenada 112, 144, 146 Tngonometroa 8, 181
Equações param~mcas da reta 138 Método de substituiçAo 144

EquaçAo reduzoda da reta 79 Monge 181, 186 v


Equações tngonom~trocas 62 VariaçAo do cosseno 39
Equação vetoroal da reta 79, 137 o VariaçAo da tangente 42
Eratóstenes 179 Oposto <cateto> 12 VariaçAo do seno 37
Eu~r 185 Ob,etrvos espe<ifKos 178 VetO!' normal 124

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