Xeqmat Vol1, Mat, 11ano
Xeqmat Vol1, Mat, 11ano
Xeqmat Vol1, Mat, 11ano
Francelino Gomes
Yolanda lima
Matemática A
11.0 ano
--
Texto
VOLUME 1
Francelina Gomes
Cristina Viegas
Volanda Lima
Matemática A
11. 0 ano
O s Autores
ÍNDICE
O radiano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Importância da Trigonometria
Etimologicamente, «Trigono - A Trigonometria é um dos domínios mais úteis da Matem~tica. Tem muitas aplica-
m etria.. significa medida de ções na Engenharia, na Astronomia e em muitos outros ramos de atividade. Em particu-
triângulos.
lar, o seu uso é importante na determinação de distâncias difíceis ou impossíveis de
T pryrovoç = trígono
-triângulo obter diretamente, como, por exemplo, distâncias sobre o mar, altitudes em pontos ina-
+ cessíveis ou distâncias entre planetas.
Mnp1- metna
= medida
O túnel de Samos
O túnel de Samos foi, certamente, uma das construções mais not~veis dos gregos
antigos, que envolveu o uso de ângulos e a triangulação.
Samos, ilha onde nasceu Pitágoras. pretendeu canalizar água do Monte Castro para
a cidade; para isso. era necessário construir um túnel subterrâneo, com cerca de 2 m de
diãmetro e 1 km de comprimento, por onde passasse a água.
A construção desse túnel começou ao mesmo tempo nos dois extremos. Imagine-se,
no século VI a.C., a precisão e a coordenação técnica dos trabalhos que foram indispen-
sáveis para que os dois túneis se encontrassem, sem se verificar grande desvio.
Segundo Heros, matemático que viveu em Alexandria, 60 anos d.C., poderá ter sido
utilizado o método que a seguir se descreve.
Os termos da coluna da esquerda são, frequentemente, utilizados no enunciado e na Mais palavra s «difíceiS»
resolução de problemas que envolvem Trigonometria. Na coluna da direita, está um sig- Apótema
Bissetriz
nificado de cada um desses termos. Estabelece, entre as duas colunas, as correspondên-
Conjetura
cias corretas. Dedive
Escaleno
Reciprocamente Iguais Fonna
Grado
Ortogonais Quociente
Hipótese
Razão Correspondentes Isósceles
Congruentes Somam 90° Justapor
Homólogos Perpendicula res Losango
Complementares Somam 180° M ediatriz
Suplementares Vice-versa N ormal
Obtuso
Proporcionalidade
Cll
Retrógrado
Sextante
Trigonometria
Unfvoca
V alor lógico
Xeqmat
7.l
Todas as afirmações seguintes são falsas. Faz, em cada uma delas, alterações que a
transformem numa afirmação verdadeira.
2 . Em triângulos semelhantes,
a) os lados homólogos são iguais;
b ) os ângulos correspondentes podem não ser iguais.
1 b a
b ) se - =- então c = -
a c b
c) se a · b = c · d então - = -
a c
b d
As cinco primeiras questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
A A
1. Num triângulo [PQRJ sabe-se que P = 30" e Q = 60°. Qual das afirmações é verdadeira?
<A> PR = QR
(8) PQ = 8 m, PR = 6 m e QR = 2m
<C> PQ = 4 m e QR = 2 m
(0) PR = 4 m e QR = 6 m
2 . Um homem com 1,80 m de altura está de pé a 3 m de um candeeiro, que está 3,60 m acima do chão.
O comprimento da sombra do homem é:
<A> 6,48 m <B> 5,4 m <C> 4,8 m (0) 3m
<C> PM = 7,5
(0) NP = 4,8
4 . No triângulo retãngulo [RSTJ sabe-se que RS= 4 cm, RT = 3 cm e ST = 5 cm. Considera as afirmações:
A 3 A 4 A 1\
I sen S = - e cos S = 11 sen T = cos S
5 5
A A 1\ 1\
III tg T · tg S = 1 IV Csen TI 2 + Ccos TI 2 = 1
·--------------------------------------------------------------
----------- ...
PARTE 11
a) AB A
b) senA
c) cosA
d) tg
A
c
A
1\
c
B c
A
e) um valor, aproximado ao grau. para C.
9 . Uma avioneta tem de voar até uma àdade situada a 200 km. Por engano. voa numa direção desviada 2° do
rumo correto. Quando tiver voado 200 km, a que distância se encontrará da cidade? Apresenta o resultado
em km, arrredondado às centésimas.
o'.-----------------~c
----
p
A B
tS
...
ci.
o
Ct
-'"5'
o
8 ~~~-----------U
cateto adj. a et hij)Otenusa
N um triângulo, ao maior ân - Num triângulo retãngulo, como um cateto é menor do que a hipotenusa. conclui-se
gulo opõe- se o maior lado e imediatamente que o seno e o cosseno de qualquer dos ângulos agudos são
reciprocamente. menores do que 1.
SE N O, COSSEN O E TAN GENTE
Como se disse, estas razões nao dependem do tamanho dos triângulos, isto ê, do
comprimento dos lados, mas apenas do ângulo a, como a seguir se prova.
c c' b b'
sena= - = - cosa =- = -
a a' a a'
Portanto, o valor das razões trigonométri cas não depende do com prim ento dos
lados, como se queria provar.
a .. 58 b = 46 c = 35
EXEMPLO 1
EXEMPLO 2
4 2
0,4= - = - .
10 5
.-
I
-----------------------------------------------------------------------~
Seja qual for o ângulo, a calculadora permite-te obter as suas razões trigonométricas
com uma aproximaç~o enorme; também podes calcular uma amplitude com determina-
do seno, cosseno ou tangente e, tudo isso, em menos de um segundo!
Ao usares a calculadora, deves certificar-te da unidade que está a ser utilizada <em
MODE nas calculadoras Texas•. ou em SETUP nas calculadoras Casio*}. Em qualquer • Os procedimentos apresenta -
destas calcu ladoras. a notação de grau é DEG, abreviatura de D EGREE, •grau» em inglês. dos no manual para as calculado-
ras Texas baseiam-se no modelo
TI 84 Plus.
Nos modelos de calculadoras gráficas mais comuns, obténs o seno, o cosseno ou a
• Os procedimentos apresenta -
tangente de um ângulo, utilizando diretamente o teclado: SIN , cos , TAN . dos no manual para as calculado-
ras Casio baseiam-se no modelo
Por exemplo, fx-9860GII (50>.
Para resolver o problema inverso, descobrir uma amplitude de ângulo com determi-
nado seno, cosseno ou tangente, usam-se as •segundas• funções das teclas SIN •
cos e TAN a que acedes com SHIFT ou 2ND e que são SIN- ' , cos-• ,
1
'
TAN- •
D
• Nas ca lculadoras Casio, depois de sin- 1 ( ~) = 41,8103149 faz-se OPTN !>
a) Calcula, recorrendo ~ calcula-
ANGL , ;;;; o que permite obter 41 o 48' 37,13". A instruça o o permite voltar à
dora, as amplitudes dos ângu-
los B e C do triângulo EABO,
com 3 c.d. forma anterior.
c
• Nas calculadoras Texas. depois de sin- 1 G) = 41,8103149 faz-se ZND ANGLE •
1. Traça, com origem em O , outros segmentos de reta IOBJ, 100 e IODJ, tais que
OB = OC = OD = 1 que façam com ÓA ângulos de 30°, 45° e 60°, tal como se
representa, embora reduzido, na figura abaixo.
I '
''
''
''
''
\
o A
ATIVIDADE 4 Razões trigonométricas de 30°, 40° e 60° H Sem usar calculadora, efe-
tua e simplifica :
Observa os triângulos retãngulos I e 11. al !1 - 2 sen 30°l2
bl (sen 60"> 2 - 1
c cl tg 60°- tg 45°
1 + tg 60" tg 45°
dl !sen 30° + cos 300>2
1
/ • •
C=B
/
B A
II
8 ,
• •
------- A C= 28
--...........
--..........
------
AB AC .
b) Calcula, em cada um dos triângulos, as razões AC • "'BC e AB e 1n d'1ca o seu s1g-
.
n1'f'ICa do tngonom
. é tnco.
. BC
seno -V2
2
-
cosseno -v'3
2
tangente v3
Mas nem sempre foi assim. Ao longo dos séculos, foram usados outros aparelhos
mais simples, especialmente na navegação marítima, como os astrolábios e os sextantes,
em geral para medidas angulares relativas aos astros.
Nos séculos XVII e XVIII, os trabalhos de topografia eram feitos ainda com aparelhos
muito rudimentares, como o grafómetro, que pouco mais era do que um transferidor
de madeira graduado, como os que há nas salas de aula, fixo a uma régua e a um tripé.
O teodolito
Mas â é o sen 38°; logo, cos 52° = sen 38° = sen (90°- 52°) D Sem usar calculadora. deter-
mina ~ sendo:
t esta a origem da palavra cosseno: significa seno do complementar.
al cos 32° = sen li
cos ex "'" sen (90° - ex) bl sen 10° = cos li
Temos ent~o: sen ex= cos (90° - cd
cl cos P = sen 15° 20'
1
Para a tangente, vemos que: dl tg 26° = - -
tg p
__ cateto oposto b . . d o
tg 52 0 = - que e o 1nverso e tg 38 • 1ogo
cateto ad jacente c
1 1
tg 52° =
tg38°
, isto é, tg 52° =
tg (9Q 0 - 52°) m Em Trigonometria. estudam-
-se ainda outras três razões:
secante de a = - 1-
1 cos a
Ou seja, tg ex = , sendo ex um ângulo agudo.
tg (90° - a>
1
cossecante de a = - -
sen a
1
cotangente de a= - -
tg a
Mostra que:
Fórmulas fundamentais
al cosec a= sec !90°- al
Observa o l:.rABCJ, retángulo em A. c b) sec a = cosec !90° - al
m Sem usar calculadora, deter- Dividindo ambos os membros por cos 2n e recordando que
mina: sen a = tg a obtemos: tg 2 a + 1 = -1-
al sen 2 38° + cos2 38° cos a cosln
bl sen 20"
cos 700 Estas são as fórmulas básicas da Trigonometria, as quais permitem deduzir, sem
c) tg 35° . tg 55° auxmo de tabelas nem de máquinas. os valores exatos de todas as razões trigonométri-
dl sen 28°- cos 62° cas de um ângulo, conhecendo uma delasm.
Seja a um ângulo agudo cujo seno é +. Calcula o cosseno e a tangente desse ângulo.
EXEMPLO 2
1 \[17
Então cos ~ = \Til. ou seja, cos ~ = 17
4\[17
De sen p = tg ~ vem sen 13 4 <=> sen ~=
cos ~ 17
V17
17
, EXEMPLO 3
Resolução
--------------------------------------------------------------·'
Vamos partir do 1. 0 membro da igualdade e tentar obter o 2.0 membro:
sen x COSX sen x cosx
+ = + =
COSX cos (90° - x> cosx senx
01
sen x · sen x COSX · COSX sen 2x + cos2x (4)
nometria.
Resolução de problemas que envolvem
triângulos
'
EXEMPLO 1 Rumo 53° NE
Um aviador voa 200 milhas no rumo 53° NE. De quantas milhas para Este e para Norte
varia a sua posição? <Supõe-se a terra plana.) • De um modo geral, apresenta-
mos os cálculos interméd ios com
Resolução* 3 casas decimais.
N
O ru mo 53° N E é o indicado na fi gura.
Pa ra responder lt questão, podemos considerar o triângulo
53• N E
m Calcula a dist~ncia de A a B,
1\ -
sabendo que o ângulo B é relo.
retã ngulo [ABCl com A = 37° e AC = 200. Apresen ta o result ado em km,
arredondado ~s décimas.
1~c A
~8
A
AB é o deslocamen to para Este.
BC é o deslocamento para Norte.
BC
= sen 37° <=> BC = 200 x sen 37°
200
Um cabo foi esticado entre dois postes. distantes de 45 m, fazendo um ângulo de 18°
com o chão. Quando o cabo foi retirado, media 47,5 m. Quantos centímetros aumentou
m Um cabo de 20 m está esti·
cado desde o alto de um poste
o seu com prim ento? até ao ch~o e faz com este um
ángulo de amplitude 55°.
Resolução a) Qual a altura do poste?
Estando o cabo esticado, o seu com primento d é tal que b) A que distâ ncia da base do
poste está preso no solo aquele
45 45
- = cos 18° <=> d . cos 18° = 45 <=> d = --=-- cabo?
d cos 18° Ap resen t a os resu ltados em
metros, arredondados às milési-
Como cos 18° .. 0,951 tem -se d ~ 47,3 o que quer dizer que o comprimento do cabo mas.
aumentou, aproximadamente, 20 cm.
-~--~------------------------------------------~
EXEMPLO 3
--------------------
A largura do rio
-----------------------------------~
Resolução
Se <X é o âng ulo máximo que a escada faz com o chão e
do comprimento da escada, tem -se:
bl Num referencial ortogonal
xOy, ca lcula o c'ingu lo de cos (X
O, 1-
=- d <::::> cos (X
O
= ,1
Óx com ÓP, sendo d
m Sabendo que RS = 40 m,
Q
Resolução
d1 = 50 X COS 58° = 26,5 m h = 50 x sen 58° "' 42,4 m
h 42,4
sen P= -70 = - - donde p = 37' 28° e d 2 = 70 x cos (37,28°) "' 55.7 m.
70
Então. d 1 + d 2 = 26,5 + 55.7 = 82,2 m.
---------------------------------------·
RESOLUÇÃO DE TRIÂNGULOS (PROB LEMAS)
Resolução
!
h = X · tg S0°
ou seja,
h = (x + 20) tg 4 2°
h = X · tg S0°
(8)<=> <SlMétodo de substituição para a
{
X· tg S0° = X · tg 42° + 20 tg 42° resoluç3o de sistemas de duas
equações com duas incógnitas.
l
h = x · tgS0° <=> !h =X· tg S0°
----- ..
•
O mesmo problema pode ser resolvido por outro processo: tracemos a altura [BCJ do
!:::,. [ABDJ.
o
CB -
- = sen 42° <=> CB = 20 sen 42°
20
donde, CB = 13,3a3
Um observador em A ve o barco
EXEMPLO 8 Alturas num triângulo escaleno
num dado instante, segundo um
ángulo de 25° e, passada uma
hora, segundo um ângulo de 48°.
"
Num triângu lo de base -AB = 20 cm, A= 50° e ~ts = 60°. Determina um valor, aproximado
Calcula, em milhas, a distancia do ao mm, da altura do triângu lo relativa à base [ABJ e investiga qual das outras alturas é
observador ao porto. Apresenta o maior.
resultado arredondado ~s m il~
simas.
Resolução
41°
A altura relativa a [ABJ mede, aproximadamente, 141 mm. A altura relativa a [CBJ é h 1 e
h 1 = 20 sen 60° e a altura relativa a [AO é h 2, sendo h 2 = 20 · sen 50°. Então, h 1 > h 2
porque sen 60° > sen 50°.
•
~--~-~------------------------------------------------------------------·
RESOLUÇÃO DE TRIÂNGULOS (PROBLEMAS)
Um cubo com 216 cm 3 de volume é cortado por um plano que contém uma das ares-
tas e faz um ângulo de 30° com uma das faces que contém a referida aresta.
C D
8'---?
q?0<7 A
p G H
F
m Um pos te de iluminação
projeta no solo uma mancha de
a) Calcula o volume do prisma triangular obtido. luz circular com, aproxi mada-
b) Calcula a área de secção feita no cubo pelo plano referido no enunciado. mel1te, 19,6 m 2 de área.
c) Determina sob que ângulo deve ser feito o corte para obter uma secção com área
48 cm 2 .
Resolução
AB \Í3 6
b> A secção é o retângulo [ADQPJ; COS 30° = - <:::> - - =
AP 2
=AP
- 12 - '-
<=> AP = VJ
~ AP =4\13
6
c) A secção é um retângulo de dimensões 6 e x, com x = - -
cos (J.
6
se o < a s 45° e x = - - se 45° < a < 90°, sendo a o ângulo do plano com a
sen a
face lABCPI.
6 3
De Área = 48 vem x = 8 e 8 = -- ~ cos a= - e a~ 41,4°.
cosa 4
6 3
Se 8 = - - vem sen a =- e a., 48,6°.
sen a 4
As cinco primeiras questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
(8) inferior a 5 km
<O superior a 8 km
(0) um valor entre 6 e 7 km
3. Um valor aproximado ao grau para a amplitude do ângulo das diagonais de um retãngu lo em que o com·
primento é triplo da largura é:
(A) 18°
(8) 37°
(C) 60°
<O) no
·--------------- --
PARTE 11
6. A figura representa uma pirâmide quadrangular regular com as arestas todas iguais. v
Determina a amplitude de cada um dos ângulos internos do triângulo !AVO.
c
8. Seja A<x> = sen (90° - x> · tg x, sendo x a amplitude em graus de um ângulo agudo.
a> Mostra que A(x) = sen x
b) Determina o valor exalo de
10. A figura representa parte de um jogo de matraquilhos. Compara o ângulo de remate à baliza nas posições
A e M e indica valores aproximados ao grau para esses ângulos. A baliza tem 19 cm de largura e M está à
mesma distância dos «postes•.
17,5 cm
38cm
19 cm
6Scm
---·------------------------------------------------------------------------
TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
m A Leonor está de pé, peno de um candeeiro com 4 m m No triângulo retângulo [PQRJ tem-se sen ex= 0,4.
de altura. Ela só mede 1,5 m mas a sua sombra mede Calcula:
1,8 m. A que distànda se encontra a Leonor do can-
ex e tg ex
a) cos
deeiro?
--
b) PS e PQ supondo que PR = 1S cm
m Desenha um ângulo de 56° e determina o seu
seno, cosseno e tangente, usando uma régua gra-
duada e uma calculadora para fazer contas. s R
sen
V2
x = -- e x é um ângulo agudo.
3 A c
m Observa os dados da figura e calcula AC sabendo
que 1. Determina a área do L:-:. lABCJ para e = 60°.
a> BD = 13,2 cm
8 2. Mostra que, se 9 está entre 0° e 90°,
b) AD = 12 cm
~
a> BH = 2 sen e e AC = 1 + 2 cos e
Apresenta os resultados
em cm, arredondados às
A O C
b> a área do L:-:. lABCJ é (1 + 2 cos 9> · sen e
centésimas.
EXERCÍCIOS PROPOSTO S
m Um jovem foi tomar banho numa praia sem vigilân· m De um helicóptero voando a 600 m de altura, vê-se
cia. Sentiu-se mal e começou a pedir ajuda. Foi visto um náufrago no mar numa direção que faz 16°
simultaneamente pelos nadadores salvadores de com a horizontal. A que distância está o helicóptero
duas praias próximas que entraram no mar no do náufrago? Apresenta o resultado em metros,
mesmo instante. Em virtude das correntes, o nada- arredondado às décimas.
dor salvador da esquerda nada 50 metros num
minuto e o da direita nada 60 metros num minuto.
Qual deles chega primeiro ao banhista?
~·
<Considera os ângulos medidos a partir do chão.)
Apresenta o valor de h' em metros, arredondado às
décimas.
P1 SO m P2
Apresenta o resultado em metros, arredondado às
centésimas.
,I
·~
a b
1\
= 1\
senA sen B 30"
C a 6
m A base maior de um trapézio isósceles tem 5 dm e
b) Num triângu lo acutângulo [ABCl qualquer, faz 46° com os lados iguais, cujo comprimento é 2
a b c dm. Calcula a base menor. Apresenta o resultado
tem-se = =
1\ 1\ 1\ em dm, arredondado às centésimas.
senA senB sen C
B
Esta relação generaliza a m Calcula a altura e a área de um paralelogramo de
anterior e é conhecida lados 5 e 8 cm e com um ângulo interno de 60°.
como lei dos senos, vá lida Apresenta os resultados em cm e em cm 2, arredon -
em qualquer triângulo. dados às centésimas.
T R m Observa o trapézio:
1\ C 3K 8
a) calcula Q RT;
b) calcula a área da figura plana [PQRTSPI.
Apresenta o resultado em m 2, arredondado às cen-
tésimas.
D
I~ E A
m O ponto D' só é acessfvel por B, mas é visível de C. IDI A figura representa a determinação da altura de
uma árvore cuja base é inacessível. Obse1va a figura
Como determinar a distância DD'? M ediu-se
1\ 1\ e calcu la essa altura. Apresenta o resu ltado em
BCD'= 38,5° e BCD = 95,7°. metros, arredondado às décimas.
cose =
\lab
a +b
2
Determina o raio da esfera azul que tem centro em O.
Apresenta o resultado arredondado às centésimas.
A
-60"
...
Angulo generalizado
Fixada uma amplitude, a cada lado origem corresponde um só lado extremidade. m Para cada um dos ângulos
Mas, pelo contrário, dado um lado origem e um lado extremidade não, é possível seguintes indica a amplitude
saber se lhe corresponde a amplitude a ou a + 360°, ou a- 2 x 360°, ...,ou a mais, entre o• e 360° que corresponde
ou menos, várias •voltas•. ao mesmo par de semirretas:
al soo• bl -205°
A cada par ordenado de semirretas com a mesma origem, corresponde
uma família de amplítudes da forma a + k 360°, sendo k um número c) 2020° dl - 16500
inteiro. el - 920°
Arco generalizado
Analogamente se generaliza ou amplia o conceito de arco, que passa a ser entendido
como o arco descrito por um ponto móvel sobre uma circunferéncia, em sen tido positivo
ou negativo.
Num referencial o.n. do plano xOy, vamos representar ~ngulos no que se chama
posição nonnal: desenhamos apenas o lado extremidade do ângulo, já que o lado ori-
gem é sempre o semieixo Óx.
m Identifica o quadrante em
que se situa o lado extremidade Mas esta definição é equivalente a
de cada um dos ângulos de
amplitudes:
al 3 20"; bl - 200°; ordenada de P
sen ex =
distância de P à origem
c> - 3so•; dl 1450°;
el 260°; f! - tso•;
que tem a vantagem de poder ser utilizada para ângulos em qualquer quadrante.
e desenha-o em pos1çao normal.
EXEMPLO
Resolução
Sendo P e Q pontos quaisquer sobre o lado extremidade dos ângulos:
y y
p
- ---- 1
1 - 15
sen 130° "' -1,3 "' O•77 sen 250° ' " -·- '" - O 94
16 •
•
·-----------------------------------------------------------------------------
NOVA DEFINIÇÃO DE SENO
y YQ
9()•
00 p
}(
}(
y y
)( )(
Sinal do seno
s
y
ordenada de R . sen 2700 = ordenada de S _ 1 pois a
sen 180°
OR
= 0 p01s a
os + +
ordenada de R é zero porque R está o )(
ordenada de S e OS silo números
no eixo Ox.
simétricos.
Como as ordenadas são positivas no 1.0 e no 2.0 quadrantes e como OP > O <não se
pode escolher P = Ol, conclui-se que:
Como as ordenadas são negativas no 3.0 e 4.0 quadrantes e como OP > O, podemos
afirmar que:
Como as ordenadas silo nulas no eixo das abcissas, é Os triângulos [0P 1A11 e [0P2A2l
sao semelhantes e portanto
sen 0 ° = O e sen 180° = O ordenada de P1 _ ordenada de P2
OP 1 - OP2
Uma vez fixado um ângulo, o valor do seno fica determinado, nào dependendo da
posição do ponto P sobre o lado extremidade, em virtude da semelhança dos triângulos
que se formam.
m Justifica as igualdades
seguintes:
Por outro lado, os ângulos de amplitude ex e ex+ k360°, com k e 7l, têm os mesmos a} sen 390° = sen 30°
lados extremidade e, por conseguinte, o mesmo seno, ou seja:
bl sen 820° = sen 100°
A nova definição de seno permite fazer corresponder a cada amplitude. seja ela posi-
tiva, negativa ou zero, um e um só valor real que é o seu seno. Estamos perante uma
função ou aplicação do conjunto Jl de toda s as amplitudes num subcon junto de IR:
Variação do seno
As conclusões que deves ter obtido com a ca lculadora também são sugeridas pelas
m Tendo em conta as coorde-
nadas de A e B. calcula:
«linhas do seno• Ca vermelho) e estão aqui resum idas: a> cos a
y bl sen 13 + cos 13
1.0 quadrante: o seno é positivo e cresce <de O até 1>.
y
A(-4, 7) •
2. quadrante: o seno é positivo e decresce (de 1 até 0>.
0
''
''
3.0 quadrante: o seno é negativo e decresce (de O até -1 ).
)(
Nova definicão
, de cosseno
De modo idén tico ao que aconteceu com o seno. também se vai alargar o conceito
de cosseno.
Passamos a adoptar a seguinte definição:
abcissa de P y
cos ex=
distância de P à origem p
P" •
Uma vez que a escolha de P, sobre o lado extremidade do ângulo, é arbitrária, Mats sugestões de trabalho
Exercfcios propostos n.os 79,
vamos novamente considerar P à distância de uma unidade da origem, sendo entào,
80, 81, 82 e 83 tp.\gina 48).
cos a= abcissa de P com OP = 1.
Sina l do cosseno Como as abcissas são positivas no 1.0 e 4 .0 quadrantes. conclui-se q ue:
No círculo trigonométrico, o Como as abcissas são nulas no eixo das ordenadas. conclui-se que:
ponto P tem o cosseno de a
como abcissa e o seno de a cos 90° = O e cos 270° = O
como ordenad<l.
Con cl ui-se ainda, atend end o a que o circulo trigonométrico tem raio 1. que:
e cos 180° = - 1
y y
X s-.L
3 2
- 1 s; cos a s; 1 '<I o: E ~~1 <amplitudes> cos (). = cos ~ = - -
3
d) - 1,2 (preto)
Considera novamente um ângulo o: num referencia l o.n., xOy, com lado origem Óx
m Atendendo à figura, calcula:
/\
e lado ex tremidade ÓP, em qualquer quadrante. Passamos a adotar a definição
al tg XOB seguinte:
bl tg a.
A tg o: = ordenada de p sse a abcissa de P é diferente de zero.
cl AO B em graus, minutos e abcissa de P
segundos
y
Vê-se imediatamente que. sendo a agudo, isto é, do 1.0 quadrante
(0° < o: < 90°), a nova definição coincide com a anterior:
tg o: = cateto Ol!.!!sto
cateto adjacente
"'
Angulos que não têm tangente
Surgem agora dificuldades que não existiam no estudo do seno e do cosseno: qual é a
tangente de 90°?
A função cotangente de a. pode Qualquer ponto P do lado extremidade do ângulo tem abcissa nula, logo, ~=~
definir-se por não está definido.
abcissa de P
cotg a. = ordenada de P Os ângulos cujo lado extremidade coincide com um semieixo vertical. não tém tan-
e não est~ definida se gente. como, por exemplo: 90°, 90° + 180°, 900 + 2 x 180°, 90° + 3 x 1800 •.... e também
a. = k . 180° com k e z 900 - 180°, 90° - 2 x 1800. 900 - 3 x 180°, ... , não têm tangente.
Resumindo:
y
os ângulos com amplitudes da forma 90° + k 180°,
com k inteiro, não têm tangente.
)(
Representação da tangente
Consideremos o ângulo a marcado no círculo
trigonométrico (raio 1l. Como o va l or da
tangente nlio depende do ponto P sobre o lado O nome • tangente• resulta de
extremidade, escolhe-se a interseçào deste lado que os valores desta função
s3o lidos sobre uma tangente
com a reta tangente ao circulo e perpendicular a
a um drculo de raio 1.
6 x no ponto T. O nome antigo da tangente
era umbro verbo, que significa
Qual é a vantagem? •sombra projetada•, em virtude
da sua aplicaç3o na determi-
Sendo tg a =X. vem tg a =l1 naç3o das alturas a partir do
X comprimento das sombras.
tangente
positiva
X
X
tangente
negativa
''
''
''
Como os dois triângulos são semelhantes Como os dois triângulos são semelhantes
l. = ordenada de P2 y = ordenada de P3
X 1 X 1
m Indica a expressão geral das
amplitudes de ãngulo:
A tangente de um ângulo é a ordenada do ponto P em que o lado extremi-
al com tangente igual a 1;
dade do ângulo, ou o seu prolongamento, interseta a reta de equação x-= 1.
bl com tangente igual a - 1;
cl com tangente nula.
Se o lado extremidade do ângulo está sobre o eixo Ox, a ordenada de P é zero,
pelo que:
tg 0° =O e tg 180° = O
y Conservacão
, das relacões
, fundamentais
As relações fundamentais entre seno, cosseno e tangente que referimos anterior-
p mente:
X
P' sen a
tg a = tg 2 a + 1 = _ 1.:...__
c os C'J. cos2a.
tg a = - tg 200" e a • 160° continuam a ser válidas, com as novas definições das funções trigonométricas e para
ângulos de qualquer amplitude {desde que o cosseno do ângulo não seja zero para as
fórmulas que envolvem a tangente).
SIMETRIAS E RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 1
Resolução
De sen2 e+cos 2 e= 1 vem sen 2 e+ (- V[ r = 1 <:::> sen 2 e= 1 - l
9
<:::>
Recorda
· a e 90" - a são sen (90° - a> =
c os ex
amplitudes de ângulos cos (90°- a i = sen a
complementares porque tg C90° - a i =
cotg a
a sua soma é 90°·
1
·- - = cotg x Estas relações são válidas não só para ângu los agudos mas para quaisquer ampli-
tgx
tudes de ângulo (desde q ue as razões trigonométricas existam>.
b) sen <240°) + tg 210° - 2 tg C-30"> = sen (180° + 60°) + tg (180° + 30"> + 2 tg 30°
= - sen 60° + tg 3 o• + 2 tg 3 o•
=- sen 60° + 3 tg 30°
=- V3 + 3· V3 = - V3 +VJ = \Í3
2 3 2 2
y y y
EXEMPLO 2
Simplifica as expressões:
a) cos C-a) + sen (90° + a >+ cos (540° + a >
b) sen x · cos C90° + x>- sen 2 (90°- x>
Resolução
a) A expressão é equivalente a:
cos a + cos a + cos <180° + a> = 2 cos a - cos a =cos a
b) Porque cos (90° + x> = - sen x e sen (90° - x> = cos x, a expressão dada
é equivalente a: Mais sugestões de trabalho
Exercidos propostos n.os 95,
96, 97, 98 e 99 (página 49).
·---------------------------- ------------------------------------------·
TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
As cinco primeiras questões são de escolha múlt.i pla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
(8) ( - V3
2 '2
..!.)
(C) (- 1, V3>
2 X
(O) (-0,87; 0,5)
( 8) a tangente é negativa
<C> o seno é crescente
(0) o seno é negativo
S . A figura representa o círculo trigonométrico e ex é a amplitude do ângulo AOB. A express~o que representa
o perfmetro do retângulo IABCDJ, em função d e ex, é:
y
<A> 4 sen a + 2 cos a
(8) sen•ex + cos 2ex
cf---t--~s
(C) 2 sen a + cos a
a D X
<O> 2 sen a + 4 cos
_______ ,
PARTE 11
7. No circu lo trigonométrico, assinala os lados extremidade dos ângulos cujas amplitudes x satisfazem as equa-
ções:
a) sen x =- -1 b) tg X= 1,5
3
1- m
8. Seja a um ângulo do 2. 0 quadrante e considera a equação cos a = , com m E IR.
2
a) Mostra que a equação é impossível se m = O ou se m = 4.
bl Determina os valores de m para os quais a equação é possível.
10. Para evitar as raízes de uma árvore centenária, uma conduta de gás tem de subir 0,58 metros ao longo de
uma distância de 2.1 metros. como a figura ilustra.
Como o material de que silo feitas as condutas não é suscetível de ser dobrado, o tubo tem de ser cortado
em dois sítios. Qual o ângulo de corte 9?
Repara que, dividindo o tubo por um corte, segundo um ângulo a. e rodando uma das partes 180° , é
possível reajustar as secções.
.' .'
''
9 •• ''
y~
•
'
••
••
~'
(1'7-~~ ~~~-~~
e •
• '•
' '•
•
--------------------~
m Indica os va lores màximo e mínimo que podem m Calcula o valor exato de:
toma r as expressões seguintes, onde f3 representa a) sen (-180°) + tg 540° b) tg 135° + tg 45°
uma amplitude de ângulo. c) tg 225° + cos (- 540°) d) tg 390° - tg 240°
a> 5 sen f3 b) 2 sen f3 + 1
c) 2 - sen f3 d) sen 2 13 m N o círcu lo trigonométrico, assinala os lados extre-
midade dos ângulos com tangente igual a:
m Considera a equação na vari~vel X
a> tg 165° b) - tg 12°
2k - 1 e indica a expressão geral das suas amplitudes.
sen X = , k E IR
6
a> Mostra que a equação é impossível se k = 4. m Sendo a um ângulo do 1.• quadrante com ampli-
b) Determina os va lores de k para os quais a tude superior a 45°, determina os valores de k E IR
equação é possível. que tornam possível a equação tg a= k2 - 3.
m Determina o valor exato das expressões: m Supondo que tg f3 existe, prova que:
1
a) cos 540° - 2 cos 30° + sen <- 315°) a) cos 13 = tg f3 . sen P
cos f3
b> cos 360° + sen 45°
1- tg 2 13
1 - cos 765° b) = cos2 f3 - sen 2 f3
1 + tg 2 f3
c) cos 40° + cos 140° + cos 150°
EXERCICIOS PROPOSTOS
X
Mais propostas
IIil!l De um ângulo a sabe-se que cos C180° - a> < O e s(~.-~)
sen C-al <O. A que quadrante pertence a?
A. l.o ~ Identifica os quadrantes onde:
0
B. 2. a) o seno e a tangente são negativos;
c. 3.0 b) o cosseno cresce e o seno é negativo;
D. 4.0 c) a tangente é negativa e o cosseno positivo;
d) o seno cresce e o cosseno decresce;
1m Se num quadrante se tem sen x · cos x > O e se,
nesse quadrante, o cosseno é crescente, então,
e>o produto do seno pelo cosseno é negativo.
nesse quadrante:
IIiD Indica os va lores máximo e mínimo que pode tomar
A. o seno é decrescente;
a expressão:
B. o seno é positivo;
a) 2 sen ~ ) l - sena
C. a tangente é negativa; 5 c 2
D, o cosseno é positivo.
b) (1 + sen a)2 d) 4- tg 2x
mJ Sendo sen ô =- ~ , com ô no 4.0 quadrante, calcula 1m Sendo tg 2 ~ = 2 e sen ~ < O, calcula:
cos ô e tg ô: al cos 2 ~
al usando as fórmulas fundamentais; bl sen 2 ~ - 1
bl usando a calculadora. c) sen ~
3
IIiH No 4. quadrante, quais das afirmações seguintes
0
119 O tempo t <em segundos> necessário para que o
são verdadeiras?
bloco B percorra o plano inclinado da figura é dado
A. O seno decresce. pela fórmula :
B. O cosseno cresce.
t- { 2a
C. A tangente é negativa.
- \ g sen Ocos O
D. O seno é menor que O.
E. A tangente é maior que - 2.
F. O seno e o cosseno têm o mesmo sina l.
Um grau pode ser definido como a nonagésima parte de um ângulo reto, ou seja, se
dividim1os um ângulo reto em 90 ângulos iguais, cada um tem amplitude 1 grau.
Usando o método da bissetriz para dividir um ângulo em dois ângulos geometrica- Já nos Elementos, de Euclides,
mente iguais, descobre qual a melhor aproximação que se pode obter, por este proces- se ensina a co nstruir, com
régua e com passo, a bissetriz
so, para 1 grau.
de um ângulo.
Nesta atividade, que deve ser realizada por pares de alunos, são necessários um copo,
uma ta ça ou um prato, fio ou cordel e marcador.
Desenha uma circunferência Localiza o cenuo!,.l e marca Volta a colocar o copo e enrola
com um marcador e um copo. o raio num fio. o fio à volta da base do copo,
assinalando os dois pontos A e 8 ctot Recorda como podes obter,
sobre a circunferência. com algum rigor. o centro de
Une-os ao centro. uma circunferéncia !XEQMAT,
r to.•ano, páginas 61 e 62>.
)
Obtiveste um angulo
de amplitude 1 radiano
O ângulo AOB mede um radiano
se o arco AB tiver comprimento
Radiano é o ângulo que determina, em qualquer circunferência com centro no igual ao raio da circunferência.
seu vértice, um arco de comprimento igual ao raio. O seu símbolo é rad.
Desenha um hex~gono regu lar inscrito numa circunferência. Tendo em atenção a defi-
nição de radiano e o facto de o lado do hexágono ser igual ao raio da circunferência,
justifica a afirmação:
•Um ângulo de amplitude 1 radiano mede um pouco menos de 60°.•
Apresenta os teus argumentos por escrito e de forma convincente. O radiano é a unidade do sis-
t ema circular.
mlJ O perímetro de uma circun- 2 . Tendo em aten ção que ângulos que diferem de múltiplos de 2n: rad Cou seja, múltiplos
ferência é 12rt cm. Qual é a de 360°) têm o m esmo lado extremidade, indica o quadrante a que pertencem os
amplitude de um arco de circun
ângulos de amplitude:
ferencia com 3 cm de compri-
mento? a) 10 rad; b) 5,3 n: rad; c) - 2 rad; d) - 12 rad.
Resolução
160° X 10n:
Atenção c= <::::) c "' 14 cm
360°
Escrever ; é o mesmo do que
b) Como 1 rad iano corresponde a um arco de comprimento igual ao raio da circun-
escrever 21 1t
ferência. para obter o comprimento de um arco de 1.5 rad de amplitude. basta multi-
31t é . plicar 1.5 pelo raio da circunferência:
'd·enllca,
Oe forma 1 . T 1guaI
a ~ 1t
7
ou : é igual a ~n c = 1,5 x 5 = 7,5 cm
---------------------------·
GRAUS H RADIANOS
Para além da simplificaçAo do cálculo do comprimento de um arco de circunferência Comprimento d e um arco de
ou da área de um setor circular, a utilizaçAo do radiano tem outras vantagens, nomeada- amplitude a numa circunferência
de raio r:
mente no cálculo infinitesimal e diferencial, como terás oportunidade de perceber no
12.0 ano. •a 2 n r ; C! n r se a. for
360° 180°
dada em graus
a. r2
• - - se a. for dada em radia -
2
nos.
c) 3,14 rad
Determina, em graus, a amplitude de um ângulo de:
d) ..=ll rad
4n 4
a) 0,2 rad b) 5 rad
Resolução
180°
a) n rad - 180° x = 0,2 x - - ~ x =36
- graus
1t 1t
0,2 rad - x
X "' 11,5°
b) n rad - 180°
4 M ais sugestões de trabalho
- n x 180°
4 5 4 Exercícios propostos n.os 141,
-n rad - x x= ~ X =- X 180° ~ X= 144°
5 1t s 142, 143 e 144 (página 73).
·---------
TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11
CALCULADORA
--------------------------------------------------------~
EXEMPLO 3
Na atividade 17, deves ter provado que um ângulo de 1 radiano mede, em graus, um
valor próximo de 60. Vamos mostrar que 1 radiano corresponde, aproximadamente. a
57° 17' 45".
Calculadora
As calculadoras também permitem fazer a conversao de graus em radianos, ou
radianos em graus. consoante o sistema de medida de amplitude de ângulo selecio-
nado.
Calculadora Casio
Quando a unidade selecionada é o grau <Degl, transformas. por exemplo, 1t radianos
A seleção da unidade é feita em em graus, fazendo n:, OPTN J. ANGL. r. EXE 1.
SETUP] nas calculadoras Casio e
em IMooêl nos modelos Texas. Para converter 4n: rad em graus:
n:
4. OPTN I. ANGL, r, EXE I.
·--------- --------------------·
O estudo já feito permite também afirmar que:
sen <x + k 2n) = sen x, V x E IR, com k E ~ A partir de agora, qLiando usares
cos (x + k 2rr) = cos X, '<I X E IR, com k E ~ as fu11ções trigonométricas da cal-
P diz-se perfodo de uma função f se '<I x E 0 1, f <x + P> = f Cx) IED N um referencial, sobre o
circulo trigonométrico, marca os
ângulos de amplitude:
Quando uma função admite um período, diz-se uma função periódica.
al ~ Sn 7n .!.!!!_
6'6 ' 6 ' 6
bl ~ 2n 4n Sn
3'3'3 ' 3
ATIVIDADE 19 Múltiplos de : radianos c> ~ 3n Sn 7n
4' 4 ' 4 ' 4
O cfrculo da figura está dividido em 12 ângu- y <Usa uma cor por alínea.>
los iguais. o
1t 1 1t
2. Sabendo que sen - =- cos -= - - e tg
V3 1t
6= - 3-
V3
6 2' 6 2
e usando as simetrias existentes, calcula o va lor exato de: Se um ângulo admite a ampli-
tude Ct. rad também admite
Sn 7rr 11 n Sn 2rr
sen
6 , cos 6, sen - - , tg
6
6, sen 3, cos 34rr e tg 3Srr . qualquer amplitude
<a + k 2n) rad, k E 1Z
1t
a) cos e = cos - b) sen e = sen (- :)
4
y
sen (- a ) = - sen tt1111 sen (n - a> = sen <X sen bt + a> = - sen a
cos ( -a) = cos a. cos ( I[ - cU = - cos <X cos <n + ex> = cos a
tg ( a.) = tg (X tg (n - a>= - tg a tg bt + a>= tg a.
sen (
3
2
rr. a) = cos a sen (
3
2
rc + a)= - cos a
3 3
cos ( n -
2
o:) = - sen a. cos (
2
7t + a ) = sen o:
'l7 7T 'IT
6 4 3
·-
seno 1 v2 1/3
2 2 2
cosseno V3 V"2 l
2 2 2
-
tang. V3 ~
I V3
3
L-
Mais sugestões de trabalho
Exercidos propostos n.os 14 5,
Podemos aplicar os valores da tabela e as relações estabelecidas anteriormente para
146 e 147 <página 73).
calcular os valores exatos do seno, cosseno e tangente de vários ângulos.
y EXEMPLO
Srt ..!!..
T "'c::--±--?'(' 6 Calcula o va lor exalo de:
• 7rr 22rr
a) cos 6Srr b) sen-
4
c) tg - -
3
Resolução
~) ~= - \/32
y
a) cos Srr = cos ( rr- = - cos
6 6 6
2 . Usa as decomposições anteriores e o quadro dos valores exatos das razões trigono-
métricas de ~ e ~ para calcular o seno, cosseno e tangente das amplitudes de
1t,
lfm Re correndo ~ tabela da 6 4 3
página anterior e a simetrias do ângulo do ponto 1 desta atividade.
árculo trigonométrico:
1. identifica a amplitude de um --------------------------------------------------------~
EXEMPLO 1
ángulo do 4.0 quadrante:
a) com cosseno igual a f Sabendo que sen (rr- a> = ~ e a E]; ; rc[ , ca lcula o valor ex ato de
2. identifica a amplitude de um
Sabes que sen <rc - a> = sen a, logo, sen cr. = ~. Como sen ( ; + a ) = cos a,
ângulo do 2.0 quadrante: sen (7t + cr.l = - sen a e tg <cr. - rrl = tg cr. a expressao dada é equivalente a
a) com cosseno igual a - f cos cr. + 2 sen cr. + tg a . A determinação de cos cr., conhecido sen cr., fa z-se
recorrendo à fórmula fundamental da Trigonometria:
bl com seno igual a v; De cos2 cr. = 1 - sen2 a vem cos2 a = 1 - ( ~ r ~ cos a = : . Como a E 2.0 Q
1
3
As relações entre senos e cossenos
de ângulos suplementares, com-
.
e cos a = - - -
Va sen a
e tg a = cosa =
Va 1
-3 = - Vs =--e·
\fa
plementares ou que diferem de
3
múltiplos de ; sAo as mesmas,
independentemente dos qua- \fa 2
Então. o valor da expressão é - - + - - - =
16 - 11 \ÍS ,'8
drantes em que se encontram os 3 3 8 24
ángulos.
VALORES EXATOS DE SENO, COSSENO E TANGENTE
EXEMPLO 2
--------------------------------------------------------· Atenção
Para cada equaç~o possível do
Com o auxílio da calculadora , determina um valor aproximado às centésimas do ripo sen x = k , cos x = k ou
Resolução y
lt- 0.93
a) Fazendo, na calculadora, sen- 1<0,8> , obténs o valor aproxi- llilJ Recorrendo à calculadora,
mado 0,93, que tem seno 0,8 mas que está no intervalo ]o; ; [ determina com 2 c.d. o valor de
xE )n;
3
; [ que satisfaz:
O valor de a pretendido é n - 0,93 "' 2,21
al cos x = - 0,8
y
bl sen x = - 0,75
b) O va lor fornecido pela calculadora para tg- 1(-O, 7l é, -------
aproximadamente, - 0,61 pertencendo este valor ao
- 0,61 +1t
intervalo J- ;. ol. K
- 0.61
A resposta pretendida é x .. -0,61 + 1t "' 2,53
EXEMPLO 3
3
sen ( 1t -
2
x) = - cos x , tem-se - cos x > O ~ cos x < O
Sendo o seno positivo e o cosseno negativo, o ângulo só pode estar no segundo qua- !& x
z
drante.
·--------- ------------------------------------------------------------------·'
Áreas que variam •••n2l 1121 Esra
arividade deve ser realizada
ATIVIDADE 23
com um programa de geometria
Os losangos da figura têm lado unitário e o ângulo assinalado com x varia entre O e rr. dinâmica.
/7 X \{\
1. Descreve como varia a area dos losangos quando x aumenta de O a rr.
2. M ostra que a área dos losangos pode ser dada, em função de x, por A<xl = sen xe
justifica que a área é maxima quando o losango é um quadrado.
As cinco primeiras questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
11
CA) 6
7n
rad e 6n rad (8) - 251t rad e
6
1t rad
6
Sn 137t
CCl - 6lt rad e T131t rad CD) - 6rad e 6rad
1
CCl 2 rad CD) 2 rad
S1t 71t
S. O valor exato da expressão 2 cos - + tg - é:
6 6
PARTE 11
6. Na bicicleta da figura seguinte, a roda grande tem 45 cm de raio e o raio da roda pequena é apenas 15 cm.
Quando a roda grande dá uma volta completa, qual a distância percorrida pela bicicleta e qual a amplitude.
em radianos, do ângulo descrito pelo raio da roda menor?
3
8 . Seja eE ]; ;
2
n [ um ângulo cuja tangente é - 2,5.
al Recorrendo à calcu ladora, determina, com arredondamento às centésimas, um va lor aproximado para e.
bl Determina o va lor exato da expressão 2cos e+ cos ( ; - e}
9 . Indica todos os ângulos cujas ampli tudes pertencem ao intervalo [- n; 2nl e que têm o seno, em va lor
7
absoluto, igual ao seno de n .
3
Vamos trabalhar agora, preferencialmente, em IR, mas o caminho a seguir vai ser
idêntico ao que usámos atê aqui: recurso ao circulo trigonomêtrico e a simetrias e
recurso à calculadora quando trabalharmos com valores aproximados.
EXEMPLO
Resolve as equações:
Recorda Resolu~ão
Seno ~ ordenada
Cosseno ~ abcissa a) O ponto A ê o único ponto do circulo trigonomêtrico
que tem ordenada 1. Só os ângulos que têm o lado y
extremidade sobre ÓA têm seno igual a 1. Uma A
ou
1t 'TT
sen C2xl = 1 <=} 2x = - + k 21t, k E :Z <=} x =- + k'TT, kE 7L.
2 4
c> Há dois pontos no círculo trigonomêtrico com abcissa zero: os pontos A e B. Os
ângulos com o lado extremidade sobre ÓA ou sobre ÓB têm amplitudes:
---- ---------------------------------------------------- ~
EXEMPLO
a) sen x = sen
J(
5 c) 2 sen a + 1 = O e) sen <2xl = sen (x+ :)
1
b) sen x= -
2
d) 2 sen <n x) = \'3
Resolução
a) Como sen a = sen (n - a) e como àngulos com o mesmo lado extremidade admitem
medidas que direrem de múltiplos de 2n tem-se
J( J( J(
sen x = sen- ~ x =- + k2 n, k E 7l v x = 1t- - + k2 n, k E 7l ~
5 5 5
Com a calculadora, em graus, 7t 47t
5
~ X= + k2Tt, k E 7l v X= + k21t, k E 7l S
sen· ' (f) = 30° e 30° ~ ~ rad.
\~) = 60° e
3 3
sen· 1 (
~X= J1 + 2k, k E 7l
3 + 2k, k E 7l v x=
2
60° ~ ~
3 rad .
e) sen<2xl =sen (x + :)~2x = x + :+k2n, k E Z v 2x=n -(x+ :)+ k2n, k E Z
7t 7t
~ 2x- x =
6
+ k2n, k E 7l v 2x = n - x - k2n, k E 7l ~ 6
J( J(
~ X = + k27t, k E 7l v 2X + X = 1t - 6+ k2n, k E 7l ~
6
n 5n
~x = 6 + k2n, k E Z v 3x = 6+ k2n, k EZ~
~ X= n: k2 k E 7l v x = 5n + k2 n k E 7l
6+ lt, 18 3 '
·-
EQUACÕES COM COSSENOS
I
ou, em graus,
sen x = sen o:~ x =o:+ k 360°, k E Z v x = 180°- o: + k 360°, k E Z mJ Resolve, em IR, as equa-
ções:
\13 I)
c) cos x = - --
2
d) cos ( lt
3
I
= cos ( 1t + : )
Resolução
a) Como cos o: = cos < -o:> e como ângulos com o mesmo lado extremidade admitem
medidas que diferem de múltiplos de 21t, tem-se
2n 2n 21t
cos X = COS - ~ X =- + k21t k E Z v X = - - + k2n k E Z
5 5 ' 5 '
Nota
Se pretendermos as soluções do intervalo [Q; 4nl, atribuímos valores convenientes
a k E Z.
2n 2n . . d 2n
Para k = O, o btemos x = 5 v x = - 5. nao nos mteressa n o a so1uçã o - 5 por
não pertencer ao intervalo indicado.
2n 12n 2n Bn
Para k = 1, temos x = - + 2n = - - v x = - - + 2n = - pertencendo ambos os
5 5 5 5'
valores a [Q, 4nl.
2 lt
Para k = 2 , as so Iuções sào x = + 4 1t, que é supenor
· a 4 1t e nao
· pertence,
5
portanto, ao intervalo [0, 4ltl e obtemos também x =- 2
lt + 4n = 18n que é outra
5
das soluções pretendidas. 5
r•••-••-••••••----------------------------•••• ------------------------~
~ 1 n
Com a calculadora em graus, bJ V 2 cos (2x} = 1 <=> cos (2x} =\12 <=> cos <2x> = cos 4
1 n n
cos- 1 ( V2 ) = 45• e <=> 2x = -+ k2n, k E 72. v 2x = - -+ k2n k E 72.
4 4 '
4S· ~~ rad n n
4 <=> X= 8+ kn, k E 72. v X= - 8 +kn, k E 72.
1 V2
Repara que V =
2 2 c) COS X
V3
= - - - <=> COS X = COS -
Sn
<=>
2 6
Com a calculadora em graus, Sn Sn
<=> X = - + k2n, k E 72. v X=-- + k2n, k E 72..
6 6
cos-•(- v; ) = 1so• e
d) cos ~~ = cos ( nt + ~ ) <=>
1so• ~ ~ n rad
6
~ = nt +2!. +k2 n
y
<=>
3 6 '
k E 72. v rrt = - (nt
3
+2!.)
6
+ k2n k E
'
72.
t 1 t 1
<=> - = t + - + k2 k E 72. v - = -1 - - + k2 k E 72.
3 6 ' 3 6 '
<=> 21 = 61 + 1 + 12k, k E 72. v 21 = - 61 - 1 + 12k, k E 72.
Resumindo:
ou, em graus,
b) y
1t kJt
b) tg 2 X= 1 ~ tg X = 1 v tg X = - 1 ~ X = 4 +2 'k E Z
1t 1t Sn
~X= - - + k21t, k E Z v X = - + k21t, k E Z v X = - + k21t, k E Z
2 6 6
e) cos x =- 0,2
Em radianos
N este exemplo, temos de usar valores aproximados: vamos considerar 2 casas deci -
cos- 1 (- 0, 2> = 1,77
mais.
cos x = - 0,2 ~ cos x = cos 1,77 ~
~ x = 1,77 + k21t, k E Z v X= - 1,77 + k21t, k E Z
Nota
As soluções desta equação que pertencem ao intervalo [0; 2nl, apresentadas com 2
casas decimais, ~o x .. 1,77 e x :a -1,77 + 2n "' 4,51
·- --------------·
Inequações trigonométricas
EXEMPLO
1
a) sen x <?: - em [0, 2nl
2
Atendendo a que sen '61t = 21. sen 6Sn = 2 y
lt
e atendendo à variaçao do seno: 6
o conjunto soluç.\\o é S = [.!E.: Sn ] X lin N uma pequena composição,
V2 6 6 explica por que razão a equação
b) cos x > - - em [0, 2nl 3 sen x - 2 = O tem 250 soluções
2 em [0; 250nl.
Sabes que cos - = - -
lt /2 e
7Jt \fi
cos- = - - Quantas so lu ções tem, nes se
4 2 4 2 intervalo, a equação sen x = 1?
E sen x = O?
O arco a cor na figura identifica as amplitudes
que satisfazem a inequaç.\\o pedida. X
Resolução
Sendo h a altura relativa a lABJ " tem-se sen x = 1
e x = CAB h <=> h = sen x
A area
• d o tnangu
.. Io e,
. entao,
- A<x> = 4 X sen X <=> A(x) = 2 sen x.
2
a> 10 metros;
Determina em que altura do dia, em horas e minutos, a temperatura do ar atingiu o seu
valor máximo.
b> 12 metros.
Resolução
Exprime os resultados em horas
{t - 8,3) 1t
e minutos. O valor máximo de A{t) é atingido quando sen = 1, donde,
12
{t - 8,3) 1t 1t k 2 k 77
= -+ 1t Ea.. <=*
12 2 '
<=> I - 8,3 = 6 + 24k <=* I= 14,3 + 24k, k E Z
PROBLEMA 3
#--------
As expressões anteriores representam todos os valores de t E IR que satisfazem a
equação d!t) = 9,5. No contexto do problema, só nos interessam os valores de t que IID No ano 2004, em Lisboa, o
tempo que decorre entre o nas·
pertencem a lO; 1201; vamos obtê-los, atribuindo valores a k. cer e o pôr-do -sol no dia de
Podemos conhecer, a priori, os valores de k E ~ que nos dão os valores de ordem n, é dado, em horas, apro-
t E lO; 1201 em cada uma das equações, resolvendo as condições: ximadamente por
segundos depois de a roda começar a girar. (Adaptado de Exame Nacional- 12.• Anol
PROBLEMA 4
I:s·
visível, da nave, a quarta parte da
superficie terrestre.
As cinco primeiras questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
(8) 2.0
(C) 3.0
(0) 4. 0
2 . Qual das seguintes equações tem uma única solução, sendo 0° s; x < 360°?
X)= - ~
1
<C> sen C1t - x> = - - (0) COS ( ; +
3
S. Os braços de um compasso medem 11 cm. Quando fazem um ângulo de ~ radianos, qual é, em centíme-
tros, o perímetro da circunferência que permitem desenhar?
<A> S,S1t
(8) 117t
(C) 191t
(0) 221t
-------------- --- -----------------------------------------------------------------·-------------------,
PARTE 11
b) Usa a expressao da alínea anterior para determinares a área do quadrado inscrito naquela circunferência.
7. A tensão arterial é a pressão exercida pelo sangue nas artérias. Supõe que a tensão arterial de um certo
adulto é dada, em mmHg, por P Ctl = 110 + 25 sen C7tl com t expresso em segundos.
Escreve uma expressão que represente os instantes t em que a pressão é 100 mmHg. <Apresenta valores
aproximados com 2 c.d.l
8. Admite que, num dia de verão, a temperatura da água de um lago, em graus centígrados, pode ser dada,
aproximadamente, por
7
TCtl = 17 + 4 cos Tt(tl; > em que t designa o tempo, em horas, decorrido desde as zero horas desse dia.
b) Indica entre que horas desse dia a água esteve a uma temperatura superior a 19°.
d Considera agora a expressão T<tl definida em IR e apresenta a expressão geral das soluções da equação
T<t> = 15.
<Adaptado de Exame N aoonal - 12 • anol
4 sen 9
9 . Seja AC9l = -----'-..:..:..:~-Tt-- e considera o triângulo tABCl
cos 9 - sen <-
3 + e>
c
2
. ~.
do a = 60°.
a-------------------------------------------------------------------------- --
r----------------------,---
'' '
----------~------ ----------------------- - -- ------------,
' '''
'I
b~
Relações I '
I
num triângulo I b c b
retângulo ''
- = sena -- =cosa - = tg a
I
c a a c
''
''
'
~----------------------~-----------------------------------------------------------------------------------------~
Fórmulas
sen' a + cos'a = 1
sena
fundamentais 1 = tg a
tg' a + 1 = _:.__ cosa
cos'a
'
~----------------------~------· ------------------------------------~
'
1T
sen - = --
1 1T V3
cos -= ---
6 2 6 2
Alguns
1T
sen - = ---
V2
valores exatos 4 2 'TT
cos -= - - -
V2 tg
1T
4 =1
4 2
I' 1T
sen - = ---
V3 1T
cos- = --
3 2
1
tg ..!= V3
I 3 2 3
t---·-·--------···-----1-- -------.&'
seno cosseno tangente '
'''
1 o '
' o ''
'''
Variação e sinal ''
nos 4 quadrantes
c c
-1 o
I
--1------------------------------------------------ ·---------------------------------------·
Relação entre
as funções de a sen (- al = -sen a sen ('Ir - a) = sen a sen <1r + a) = - sen a
e as de - a e cos (- al = cos a cos ('!r - a) = - cos a cos <1r + al = - cos a
de 1T ±a tg <
- al = - tg a tg C1r - al = - tg a tg <1r + a> = tg a
r•• --.. --
1 --------,
'
I
I
Relação entre : sen (; - a) = cos a
as funções
de ângulos
I
'
I
'
tg ( 1T -
2
a) = -tg1a
a) = sen a.
I
complementares '
I
I cos ( ; -
I
I
'
I
~----------------------~------------
1
I
-------------------------------------------------------------------, I
I I
I
Reduzir à forma: I
'' !
Equações sen x = sen a <=> x = a + k2'IT, k E 7L. v x = 1r- a+ k21T, k E 7L. I
trigonométricas COS X = COS a <=> X= a + k2'IT, k E 7L. v X= -<X + k21T, k E 7L. !
tg X= tg a <=>X = a + k'IT, k E 7L.
i
I
I
o o I
L---••••--••••••••••---~----••••••••••••••••·---------------------------------------••••••••---•••••••-----------~
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
DII Das amplitudes - 0,3 rad, 1,6 rad, 0,5 rad, 4,5 rad, ~ Simpli fica cada uma das expressões
c) sen
ln
x = sen 6 d) COS X = COS 4Sn
a) Jo. ~ [ tal que cosa = 0,6
a E
g) sen x = -
1 1
h) sen x = - -
c) xE ] ~, n [ tal que tg x = -2
2 2
i) tg X = VJ 1\ COS X = - .!._
d> a E Jn, 32n[ ta l que sen a = -0,6
2
m1l Descobre o quadrante a que pertence um ângulo o: 1niJ Indica uma expressão das soluções das equações
sabendo que: seguintes <usa 2 c.d.l
1m Sendo a um ângulo do 2.0 quadrante e tal que 1m Resolve as inequações seguintes nos intervalos indi-
cados:
sen a= ~ , calcula sen ( ~ - a)etg ( ~ + a) a) cos x < - 2I em [0, 2nl e em [- n. nl
a) com a ca lculadora (valores aproximados>;
b) sem calculadora <valores exatosl. b) 2 sen x + 1 ~ O em [0, 2nJ e em [-n. ru
~ M
~~"-'~
ã
ostra que a express o
cosx + 3
toma o va1or c) jsen xl > -vf2
2
- em [0, 2nl
2
mínimo 1 e valor máximo 2 e determina a expressão
geral dos seus maximizantes e minimizantes em IR.
d) cos ( 2x + ~) ~ ~ em [- n, nl
m:l M ostra que a equação cos ( 2x + ~) = 1 é equiva- IIllJ O volume de ar nos pulmões de certo indivíduo,
segundos após uma prim eira expiração, é dado,
lente, em IR, a x =- .!! + kn, k E 2 e determina as em litros e aproximadamente, por V(tl = 2,5 - 0,3
6
cos <l,S tl. Em que instantes, durante os primeiros
soluções da equação que pertencem ao intervalo
10 segundos, o volume de ar nos pulmões é de 2.4
[- 2n, 2nl.
litros? <Dá os resu ltados aproximados às décimas
de segundo.>
IID Verifica que os números da forma ~ + kn, k E 2
.,-----.....,,.,.C
1m Resolve, em IR, as equações:
a) tg ( -x + ~) =- \'3 b) sen 2 C2xl = 1
c) tg (2x) = 2 sen 2 n
4
d) tg ( : -x) = tg C2x)
e) cos ( 2x + ~) = 1 4 cm 8
g) sen x = -
V2- " COS X =- -
V2- losango seja:
2 2 c 1 ) 13 cm (2c.d.l;
1m Resolve, em IR, as equações: c2 ) 16 cm e interpreta o resu ltado no contexto
a) sen ( x+ ~)= cos C2xl do problema.
a) Mostra que a área do !:::, [OAPJ pode ser dada 1m Determina os valores de k para os quais as cond i·
por A<e> = 12,S sen e. ções seguintes são possíveis, em IR.
b) Determina os va lores de e para os quais a área 1+ k k- 1
a) sen x = - - " cos x = - -
do triângulo [OAPJ é superior a 6,2S cm 2 . 2 2
1
b) tg X= k 1\ COS X= -
2k
Medidas de ângulo e comprimento de arcos liilJ Prova que
m:J Se a roda de uma bicicleta percorre 2S metros em a) cos 4x- sen 4x = 1 - 2 sen2x, 'i x E IR
10 voltas, determina a medida do seu raio <aprox. A
b) cos A + cos <B +
A ê) = O. num triângulo [ABCJ
ao cml.
m1 Indica a que quadrante pertencem os ângulos de Calcula o valor de sen r:x, tg r:x
amplitudes: e cos (1 80° + r:xl.
a) 1470° b) -3210° c> -soo• lilJ Considera a expressão sen (2€Jl - cos 2( r:x + ; ) e
121 313
d) 20 rad e) - - J t rad f) - - - J t rad determina o número que representa quando:
3 6
a) e=-
s 1t e (X =-
1t 1t
b) e = - - e = - 1t
(X
7
4 3 6 4
Variação do seno, cosseno e tangente
m:J Sabendo que tg x = - 21 e <
31t
21t < x 2· deter-
II1J a) Qual o sinal do seno num quadrante em que o mina o valor exalo de:
cosseno é positivo e decrescente?
a) cosx b) sen (-97t + xl - cos ( 111t 2 - x)
b) Qual o sinal do cosseno num quadrante em que
a tangente é negativa e o cosseno é crescente?
Equações trigonométricas
mlJ Determina os valores de t E IR para os quais cada com valores aproximados
uma das equações seguintes é possível, nos inter·
va los indicados: llliJ Determina x, com aproximação ao grau, sabendo que
a> sen x = 2 - -t em [1t- · -37t [ a) cos x = 0,6 e 270° < x < 360°
3 2' 2
b) sen x = - 0,8 e 180° < x < 270°
e> cosx= 1 - 2t em ] - -·
3
1t
-
6' 3
lt[ b) sen x = 0,8 e x E J; , rr[
3
c) COS X= - 0,3 e X E ] 1t;
2
1t [
f) sen x = 3 - t2 em IR
1m Resolve, em IR, cada uma das equações seguintes, a) Qual é, em radianos, a amplitude do arco descrito
apresentando os valores aproximados com 2 c.d .. pela partícula ao fim de 9 segundos? E ao fim
de 1 m 4 s?
a) 2 sen x - 0,8 =O b) 1 = 3 COS X+ 1,8
bl Qual o comprimento do arco descrito pela partí-
c) tg <x- 3) = - 10 cula ao fim de 15 s?
; + k'TT, k E Z satisfazem a equaçáo sen C3x) = 1 d Determina qual o valor de ex, de modo que o
foco luminoso, colocado 1,2 m acima da mesa,
ilumin e, exatamente, o tampo.
Inequações trigonométricas
Problemas
J 2cm 2cm
IIl1 e é um ângulo ao centro de uma circunferéncia de IIIJ Num determinado quadrante, sabe-se que a tan-
raio 1. gente é positiva e o cosseno é crescente. Nesse
quadrante:
Recorda
y = mx + b é a e qua ção Resolução
re duzid a da re ta que tem Já tratámos este tipo de problema; va mos agora resolvê-lo por um mêtodo diferente,
decl ive m e o rde nada na
considerando um referencial ortogonal e monomêtrico.
origem b. - -
Uz . Seja IABCDl um retângulo com AB = 2BC, consideremos o referencia l xOy de eixos
• m= UI sendo u <u1, u2> um perpendiculares, com origem no centro do retângulo e tendo BC como unidade, como
mostra a figura.
vetor diretor da reta.
• b é a ordenada do ponto em y
que a re ta interseta o eixo
das ordenadas.
y ü
Neste referencial, as coordenadas do vértice C são ( 1; ~ ) e, tendo o ponto C
a = ~. Como O < a < 90°, podemos. então, afirmar que a ampli-
Uz
abcissa 1. sabes que lg
X
tude do ângulo das diagonais do retângulo é CÔB = 2 tg- 1 G) ou seja CÔB = 53°.
I PROBLEMA 2
·-------------------------------------------------------~
PROBLEMA l
Resolução
A representaçAo das retas r e s num referencial sugere que o ângulo pretendido tem
amplitude ex - p. ll1D Determ in a a am plitude do
Já sabes que p = 45°; para determin ar a consideramos o ponto S da reta s com ángulo o. e a amplitude do ángulo
abcissa 1. p. Apresenta os resul tados em
graus e minutos, com os minutos
Neste caso, é S (1, 3) e ex "' tg- 1(3),
arredondados ~s unidades.
Recorrendo à calcu ladora, obténs a ,. 72° e o ângulo das retas r e s é, aproximada-
al
mente, 27° = 72°- 45°.
PROBLEMA 4
Reso lução
Recorda que, para escrever a equação reduzida de uma reta no plano, é necessário
conhecer o seu declive. O declive da reta pode ser obtido recorrendo a um vetor diretor
b) y
da reta cujas coordenadas podem ser calculadas a partir das coordenadas de dois pon-
tos da reta.
I
'
''
oo·
P(1 . tg 60')
1 X
O ponto P da reta, que tem abcissa 1, tem ordenada tg 60°, ou seja, P ( 1, i/3) é um
ponto da.!:ta. i/3
O vetor OP h,i/3) é um vetor diretor da reta e m = - - ~ m =
1
i/3.
i/3
A equação reduzida da reta é, então, y = x.
Repara que o declive da reta é a tangente de 60°, ou seja, é a tangente do ângulo que
a reta faz com o semieixo positivo Ox.
... __________ _
Será sempre assim? Será que o declive de uma reta é a tangente do ângulo que faz
com o semieixo positivo Ox?
Seja y = mx + b a equação reduzida de uma reta r e ex o ângulo que a reta faz com o
us• Se a reta r não interseta Ox, semieixo positivo Ox. ClSJ
considera-se o ângulo que faz
com Ox qualquer reta s paralela Completa as afirmações no teu caderno:
a r e concorrente com Ox. 1. A reta s de equação y = mx ê _ _ _ à reta r, porque as retas têm o mesmo
s 2. Um vetor com a direção da reta s pode ser o vetor s (1, _ _ _...~ e, portanto, tg ex 1 =
Num referencial o.n. do plano chama-se inclinação de uma reta <sobre o eixo Oxl à
amplitude do menor ângulo a.
não negativo, que a reta faz com o semieixo positivo das
lnclinaç.lo máxima superável. abcissas, tomado este para lado origem.
y y y y
Se m = O , entlio 9 = o•;
Se m > O, entAo e
é um ângulo agudo;
Uma reta horizontal tem incli-
Se m < O , então e é um ângulo obtuso. nação nula.
EXEMPLO 1 ---------------·
A equação da reta é, então, do tipo y = V[ x + b, e a determ inação de b faz-se 1m O cimo da escada alcança
9 m e a base está afastada do
atendendo a que as coordenadas do ponto A têm d e satis f azer a equação muro 1,5 m.
3V3 =3V3 X (- 3) + b ~ 2 + YJ =b
Qual o ângulo que a escada faz
y= X+ b: 2 com o solo <aproximação ao
grau>?
EXEMPLO 2
Resolução
Para evid enciarmos o va lor do declive da reta, vamos escrever a sua equação na forma
reduzida: fili!l Determina, em graus e com
3 1 aproximação ~ unidade, a inclina-
3x + 2y = 1 ~ 2y = - 3x + 1 ~ Y = - x+ 2 2 ção das retas que, num referen-
cia l o.n., s~ o defin idas pe las
O d eclive da reta é m =- ~ e, como o declive ê negativo, a inclinação a é um ângulo equações seguintes:
tg 1
(- ~) = - 56,31 • e, como 90• < a < 1so•, tem-se :
--------------------------------------------------------~
EXEMPLO 3
Resolução
O declive da reta r é m = -\13 . Então, a sua inclinaçAo é a. = 120°, pois
90° <a. < 180° e tg a.= - \ 13 .
Representando a reta r num referencial ortogonal, percebemos que há duas retas com
as exigências pretendidas: as retas s e t.
X
EEJ Representa as retas r e s
num referencial o.n. do plano e
determina um valor aproximado r
bl r:
X
r =3 - 1 ------------------------------·
s: y = - 0,2x + 0,6 ATIVIDADE 25 Ângulo de retas no plano
Apresenta os resultados em graus,
arredondados ~s centésimas.
Considera, num referencial o.n. do plano, duas retas r e s com inclinações <sobre Oxl
a. e ~. respetivamente. Recorda que o ângulo formado por duas retas concorrentes do
plano é o menor dos ângulos que formam e determina a amplitude do ângulo formado
pelas duas retas se:
A determinação do ângulo de duas retas no espaço terá de ser feita de modo dife-
rente, pois o conceito de inclinação de uma reta <sobre o eixo Oxl não chega para
caracterizar, no espaço, a sua direção.
Numa folha de papel quadriculado. desenha um referencial o.n. e toma o lado da qua- BlD Determina a de modo que
drícula para unidade. os vetores u e ii sejam colineares.
a) u <2. -ll ii <a, 4)
1. a> Marca, no referencial. os vetores Ü (1. 2), vC-3. O> e z<3. -2>. b) ü (0, 3) v <a+ 3, Sl
Tira panido do quadriculado do papel para desenhares três vetores paralelos a cl ü (4, 2al ii <3, 2>
cada um dos anteriores, todos com normas diferentes. Identifica as coordenadas
de cada vetor que desenhaste e relaciona-as com as dos vetores Ü, v, e z a que - - dl u <a+ 1. 3> ii <2, o>
_..:._:_ ____
são paralelos.
Condição de perpendicularidade
de vetores no plano
Consideremos, num referencial ortonormado do
v
plano. dois vetores Ü (u 1, u 2) e (v1, v 2l não nulos. • Já sabes que, se um triângulo é
retángulo, verifica o Teorema de
Estes vetores são perpendiculares se, e só se•
Pitágoras. A recíproca também é
11 ü +v w ü w+
= 11 11 v-w verdadeira <Teorema de Carnot.
página 93>.
Recorda
A condição anterior é equivalente a: • Num referencial o.n., se
a·~ <a 1, a2l, a norma de ã
Cu, + v,J2 + (Uz + Vzl z = u, 2 + u2 2 + v,2 + v22 ~ é
~ u, z + 2u, v, + v, 2 + u22 + 2u2 v2 + v22 = u,2 + u22 + v,2 + v22~ • <x + y)2 s x 2 + 2xy + y2
Comprovemos, então, tal como a atividade 26 sugere, que os vetores, não nulos,
Perpendicularidade e declive
Sejam r e s duas retas de declives m e m ', nilo nulos, r(l, m> e s!1, m'l seus
vetores diretores.
Condição de perpendicularidade
de vetores no espaço fE1J Num referencial o.n., inves-
O facto de a condição de perpendicularidade de vetores no plano ter sido obtida por tiga se os vetares li e v são per-
pendiculares:
simples aplicação dos teoremas de Pitágoras e de Carnot•, garante que uma condição
idêntica é válida no espaço, em referenciais ortonormados. al u <S. 1, - 3l e v <2. - 1, 3l
bl u <O, 2, Ol e v<2, - 2, 2l
Num referencial ortonormado do espaço, os vetores não nulos
• Ver nota da página 83.
u Cu 1 , u 2, uJ) e v Cv1 , v 2, vJ) são perpendiculares sse
u 1 v 1 + u 2 v 2 + uJ v 3 =O
Repara que , se Ü <a, b, c> é um vetor não nulo, os veto res x CO, c, -bl,
y z
<-c, O, a> e C- b, a, Ol slio perpendiculares a pois: u
•a X 0 +b X C+ CX (- b) = 0
• a X (-c) + b X 0 + C X a = 0
• a X (-b) + b X a + C X 0 = 0
EXEMPLO 2.
Resolução
Os vetores v' <O, 4, 3) e w<S, 2, 4) são perpendicu lares a ü pois
2x0+3x4-4x3=0 e 2x5 + 3x2-4x4 = 0
Mais sugestões de trabalho
mas v e wnão são colineares, pois as suas coordenadas não são diretamente propor- Exercfcios propostos n.05 259,
Clonais. 260, 261, 262 e 263 (página
114).
·-----------------------------------------------------------------------------·
TEMA 1 • Geomerroa no Plano e no Espaço 11
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Mais exemplos de aplica~o da condi~ão de perpendicularidade de
vetores em referenciais ortononnados
No plano
D Escreve a equação reduzida da reta s que passa em A (0, 2) e é perpendicular à
reta definida por <x, y> = <0, -1 > + k (3, 2>, k E IR .
Resolução
s
Um vetor perpendicular a ü (3, 2) pode ser (2, -3) e a equação reduzida da reta s é:
3
y = - - x+ 2.
2
diculares a Li: b> de um ponto C, de modo que o triângulo IABCJ seja isósceles e a altura relativa a C
meça 10.
al com a norma de ti;
bl com metade da norma de Ü; Resolução
cl com norma 6; a)
dl com norma 4.
- - ._....
--
~
AB= (4, 3); os vetores v = (-3, 4) e w = (3, -4) sao os vetores perpendiculares a AB
com a mesma norma de AB.
. .
Sendo v perpendicular a AB, todos os vetores com a direção de v também são per-
~ - ..... _,. -
pendiculares a AB . Então, a = k v é perpendicular a AB e tem-se 11 a 11 = I k I · 11 v li-
-
Como queremos vetores com norma 8 e ~ii 11 = 5, tem de ser:
-
li a 11 = 8 <=* lkl s = a<=* k=
8
v k=- 8 .
5 5
_,.
0s vetores perpendiculares a AB com norma 8 são 58 v- e - 58 v- de coordenadas:
-
b) Uma solução do problema pode ser o ponto C que é soma de M, ponto médio de
(ABI, com um dos vetores perpendiculares a AB com norma 10.
abcissas, de modo que o triângulo (ABCJ seja retãngulo em A. bl dos pontos D das bissetrizes
dos 1.• e 3.0 quadrantes, de
modo que o triângulo [ABDI
Resolução
_,. _,. seja retângulo em D.
-
O ponto C tem coordenadas Cx,
-
O) e os vetores AB e AC têm de ser perpendiculares.
Como AB = B- A = (-4, -3) e AC = C- A = (x - 1, -2), a condição de perpendiculari-
dade é:
-4 X (x - 1)- 3 X (-2) = 0 ~ - 4X + 4 + 6 =0 ~
10 5
~ -4X = -10 ~ X= - ~ X = -
4 2
c(1.o)
X
-3+1 1+2)
M fABI = ( 2 ' 2 ~ M tABJ =
-+ -
Como AB =B - A = (4, 1l, um vetor diretor da med iatriz pode ser r C-1, 4l.
No espaço
D De fine, por uma equação vetorial, uma reta s perpendicular a reta r de equação
Cx, y, z) = CI, -2, 3) + k (1, 4, - 5), k E IR
que passe em A (2, O, 4).
Resolução
r
Um veto r perpendicular a (1 ,4, -5) pode ser s(4 ' -1, O> pois 1 X 4+4 X (-1} - 5 X o=
= 4 - 4 + O = O e, uma equação de reta s, é
Cx, y , z) = C2, O, 4) + k C4, -1. 0>, k E IR
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Repara que o problema tem uma infinidade de soluções. Por exemplo, o vetor 7(-2, 3, 2)
também é perpendicular a r
e, portanto, a reta I definida por
Resolução
G y
Neste referencial, A '--" (1, O, 1), B '--" (1, 1, 1) e C '--" (0, 1, 1) e, portanto,
- -
AC = C- A = (- 1, 1, O> e OB = B - O = (1, 1, 1l.
--> -->
A condição de perpendicularidade: u 1 v 1 + u 2 v 2 + u 3 v3 =O verifica-se para AC e OB
pois:
- 1 X 1 + 1 X 1 + 0 X 1 = -1 + 1 = 0
Mais sugestões de trabalho
Então, as diagonais [ACJ e [081 são perpendiculares. Exerdcios propostos n.os 264,
265, 266, 267 e 268 (páginas
114 e 115).
As cinco primeiras questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
<Todas as questões que envolvem coordenadas referem -se a referenciais o.n.)
<A> <2 \G, - 2> <8H - 3, W> <O ( ~, -1) <D> <V2. VJ>
2 . Seja r uma reta de inclinaçao a= 60°; então, um vetor diretor de r pode ter coordenadas:
<A> (2, 1> <8> c-1, -\13> co <\13, 1> (D) (2, VJ>
~ ~'
''
''
•' c
CA> d<a >= 1 + cos et (8) d(etl = 2 + sen et (C) dCet> = 1 - cos Ct CD) d<a>= 2 - sen et
PARTE 11
a) Escreve a equação reduzida da reta s, que é paralela a r e passa em A (3, -4), e da reta t. que é perpen-
dicular a r e passa em B <0.-2>. Qual a posição relativa das retas 1 e s?
b) Determina o declive e escreve uma equação vetorial da reta que tem inclinação a e passa em
c (-YJ.
2).
7. Considera os pontos A <2. -5) e B (0, -2} e determina as coordenadas de um ponto C. de modo que o triân-
gulo CABCJ seja retângu lo em B e não seja isósceles.
8. A equação y = - x + 3 define. no plano, a reta r. Representa -a num referencial e desenha as retas s e 1 , que
passam em A (0, - 2) e fazem com a reta r um ângulo de 75°. Escreve as equações reduzidas das retas s e 1.
bl u -
al ü !2, -3l e
=AB e
v!4, 2l
v = <0,
A !-2,0 e B !3, - 2)
- 3) com
A condição de perpendicularidade que atrás enunciámos pode ser reformulada:
Gil 9 trabalho produzido pela W= F · d = 11 F IIII d 11 cos a, sendo a o ângulo dos vetores Fe d .
força F, de 20 N de intensidade é
550 J.
Vamos verificar que assim é, mas, para o comprovarmos, tens de começar por per-
Determina um valor aproximado
ao grau do ângulo que a força correr duas etapas:
faz com o deslocamento.
1.• Definir àngulo de dois vetores.
Dados dois vetores Ü e ii, o ângulo de Ü com ii é o ângulo convexo a definido D ois representantes d e um
mesmo vetor têm a mesma
por representantes de cada um dos vetores aplicados no mesmo ponto, ou seja, com a
d lreção, sent ido e compri-
mesma origem. mento .
.'
B
N~o
o convexo
ou cOncavo
- - -.1\- • •
•O ângulo de u com v representa-se por ( u v l; é o ângulo das semirretas OA e OB .
._f\..... ...../\ .....
•O ângulo de vetores nao é orientado; logo, <u v l = <v u l = a.
•O ângulo de vetores é convexo e, portanto, varia de 0° a 180° ou, em radianos, de O a n.
•O ângulo de dois vetores colineares com o mesmo sentido é 0° <O radl.
•O ângulo de dois vetores colineares e com sentidos contrârios é 180° (n radl.
v ü
o
CM
-.
dl AM MB
A ~
Teorema de Carnot
1\
Num triângu lo qualquer !ABCJ tem-se c2 = a2 + b2 - 2ab cos C sendo a, b e c os
comprimentos dos lados que se opõem aos ângulos A, B e C.
mll Determina um valor, aproxi-
mado ao millmetro, do compri-
mento do lado !ACI de um
Demonstração l!. !ABCI sabendo que:
- 2 - 2 AB • 8,5 cm, BC = 9,2 cm e
Pelo Teorema de Pitligoras, BD = a2 - x 2 e também BD = c2 - <b - x>2 • ..... A .....
BA BC = 35°
Entao, a2 - x 2 = c2 - (b - x>2 <=> a2 - x 2 = c2 - b 2 + 2bx - x 2 <=> c2 = a2 + b 2 - 2bx. -------
cl ED · DC
~
bl AB · FC
~
dl AB · AE
......... -
• AB = AC+ CB = - v+ u =u - v
· ~ ABII =c~ l u - v l =c
~ -
--. --'> · ~un= a
el FB · FD
· IIV II=b
A _ - - A •
Ora, 2 ab cos C = 2 Iu I II v I cos Cu v l e, por outro lado:
E!D A figura representa um
cubo de aresta 3. a2 + b2 - c2 =I uI 2 + I vI 2 - I u- v11 2
=
c = u 12 + u 22 + v 1 2 + vl - CCu 1 - v 1l 2 + Cu 2 - v 2>2>=
8 = u 12 + u 2 2 + v 1 2 + vl- cu. 2 - 2u. v. + v1 2 + ul- 2u 2 v2 + v2 2l =
L
E.___ _~F
H ) G
LOgO, 21 u
-
11 v I cos ( u
- -A-
v l = 2 u 1 v 1 + 2 u 2 v 2, ou seja,
Calcula:
~ ~ ~ ~
li U- li li V- li
al AB ·HG bl DB ·EG
--
cl AC ·AF
COS ( U
/\
V) = U 1 V 1 + U2 V2
o que prova que as duas definições de produto escalar são equivalentes. Embora não
tenha sido demonstrado, esta equivalência também é válida para vetores do espaço.
--
alAI · BA
cl AI · BJ
bl AI · BC
PRODUTO ESCALAR DE VETORES
Esta definição de produto escalar torna evidente que o produto escalar de dois
vetores não nulos é um número rea l positivo, negativo ou nulo, conforme o va lor de
cos <ü "v >.
Record a
Se a E [0, nl então:
_..
u .v > o Ç:>
•1\-
cos ( u v)>o Ç:> o $ (u
•1\-
v)< -
1t
cos a > Ose a E [O, ~
2
cosa=Osea=~
ü. v" =o Ç:> cos ( u 1\ v")= o Ç:> ( ü" v) =~ 2
2
cosa< O se a E ] ;. n J
1\ -
v)$ Jt
Voltamos a destacar:
Em Classifica, quanto aos ângu-
Dois vetores, Ü e v, não nulos, são perpendiculares sse los, o ll IABCJ cujos vértices num
referencial o.n. são dados por:
ü-v = O
a) A (1, - 0, B <3. 1l e C <2, 4)
bl A (- 10, 2l, B <2, - O e C <3, 3>
'
ATIVIDADE 28 Do produto escalar ao ângulo de vetores
v
1. Calcula ú · utilizando as coordenadas dos vetores Ü e ii.
0° s Ct s 90°
s
O ângulo a de duas retas do plano é o
menor dos ângulos que determinam.
COS ( U A V) = U .V
mil Calcula um valor aproximado lu llv
com 2 c.d. do ângulo dos vetores
dados, num referencial o.n., por: ou, em termos de coordenadas,
al ú <S, 2l e v<1, 3l
bl x<-3, 4l e y<O, Sl
Tem-se então:
Resolução
~ cos(r
-1\ -
s)= .C'
- 1
~coser
- 1\-
s>=
- V2
-- ~r
- 1\-
s = 135° y
'y2 2
3
r·. y = - -5 x + 1 s: 2x+ y = 3
Resolução
Vamos identificar um vetor diretor para cada uma das retas. Sendo
DD Num referencial o.n., sejam
3
y=- - x+ 1 tem-se m, = -3- e r- (-5, 3 ).
A H ,2l, B (3,0l e C CS,ll os vérti-
5 5 ces do 6 lABCI . Determ ina o
valor arredondado ao grau da
A equação 2x + y = 3 é equivalente a y = - 2x + 3 e, portanto, m, = - 2 e 5 (1, - 2) é um amplitude do ângulo ABC
vetor diretor de s. --
IC- 5 3) · (1 - 2)1
Se a é o ângulo de r e s tem-se: cosa= ~
\1<-5>2 + 32 . '1/12 + <-2>2
- -
Resolução
-
O àngulo que se pretende calcu lar é o àngulo dos vetares QP e QR .
.
De QP = P - Q = C- 2, 3l e QR = R - Q = (4, 1> vem:
y
R
5 X
-A- -5 ~A~
<QP QR> = cos· 1 \1 e, como o ângulo está entre o• e 1800, tem-se QP QR z 110°
221
Por definição, o ângulo a de duas retas no espaço é o menor ângulo que definem
duas paralelas às retas dadas. passando por um mesmo ponto. Tomando ao acaso veto-
res diretores ü . v das retas, o ângulo desses vetores coincide com o das retas se for
nulo, agudo ou reto; se for obtuso, o ângulo das retas ser~ o seu suplementar.
E!B Determina os valores de
x E IR para os qua1s os vetores Então, tal como no plano, também no espaço:
u(X -1.-3, 2) e v (X + 1, 3, 3l for-
mam um ãngulo agudo, num
referenaal o.n. do espaço. Cosseno do ângulo de dois vetores (não nulos) do espaço
cos ( u- A -
-
U ·V
v )=
lu l v I
E!IJ Detennina o ãngulo formado e, em t ermos de coordenadas:
pelas retas AB e r, num referen-
cial o.n.. sendo: cos <Ü A v)= u1 v1 + u2 v2 + u l vl
1 2
AC2, 0, - 1J,BH,1, - 1l e \ u 1 + u/+ ul \ v 12 + v/+ 11)
2
cos (l = l u . vi
Uu UU v
EXEMPLO
A
Determina um valor aproximado ao grau para a amplitude do ângulo ABC, sabendo
E•••••
m.
que A ....., (1, 2, B ....., (0, - 1. 1l e C ....., (2, -2. 3l e classifica o triângulo quanto aos
H
ângulos.
--
BA . BC= 1 X 2 + 3 X (- 1) - 1 X 2 = - 3
1\ -A-
cos <ABC> = cos <BA BCl = - -\....;/;..-
-3
~
3 11
A
~ABC "' 108°
O triângulo é obtusângulo.
--------------------------------------------------------------------·
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
D
~1~--------------,c,,
Observa a figura da margem. Prova que as retas DO e PT não são perpendiculares
e determina um va lor, aproximado ao gra u, do ângulo das duas retas.
," '1
,
,'
; '
1
, . ;
,'
;
,''1 I
'I
1
Resolução
..........
A /' :
..
r------- .. -------
B ,/
. '
I
,' :
I
B
y
Resolução
c
O ângulo que se pretende calcular é o ângulo
formado pelos vetores AV e AC. ..... - y
É importante notar que este ângulo não depende do valor de a. Portanto, é o valor que
se encontrará em qualquer pirâmide quadrangular regular em que a altura seja dupla
da aresta da base; todas essas pirâmides têm a mesma forma, ou seja, são sólidos seme- Mais sugestões de trabalho
lhantes. Exercidos propostos n.<>< 279,
280 e 281 <páginas 115 e 116>.
As cinco primeiras questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
<Todas as questões que envolvem coordenadas referem-se a referenciais o.n.)
)(
(A) cos (k u
- 1\ -
v) =cos Cu- / \v- l
--
4. A figura representa um hexágono regu lar de lado 4 cm e centro O.
O valor do produto OA · OF é:
D E
A<xl = _ 8 cosx
senx
Calcula:
-- --
a)
a 1 > FA · AC a 2 ) AB · RQ
b> Considera agora um referencial com origem O , com S no semieixo
positivo Ox, P no semieixo positivo Oy e A no semieixo positivo Oz.
b 1 ) Determina as coordenadas de A, S, R e P.
b 2 >Escreve as coordenadas de um vetor perpendicular a AR. -
b 3 ) Determina em radianos e com aproximaçilo ~s décimas, a
amplitude do ângulo SAP.
9 . Determina o conjunto S c [0, Jt[ das soluções da condição sen x ;::: ; A cos x < O e indica o intervalo a
3 - 2k
tO. a) Determina o conjunto dos va lores de k E IR para os quais a equação cos x = tem soluções
2
em [-~·
3' ~]
3
3
b) Para k = - resolve, em IR, a equação da alínea a).
2
·------------------------------------------------------------------------------ -----
TEMA 1 • Geomerroa no Plano e no Espaço 11
PROPRIEDADES DO PRODUTO ESCALAR NO PLANO E NO ESPAÇO*
• A demonstr~çAo d~s proprie - O produto escalar é uma operação de fácil manejo, o que se deve à compatibilidade
d~des não é obrig~tóri~. das suas regras de cálculo com as outras operações sobre vetores e números.
Repara que esta propriedade envolve dois tipos de produto, nomeadamente o pro-
duto de um número real por um vetor e o produto escalar de vetores.
EXEMPLO 1
EXEMPLO 2
--------------------------------------------------------·
- . .
bl AB · BC
c> AB · ( BC + BAl B
c
Resolução
-- - o
--- - -
al AB · AB = II ABII' = 5' =25
~"-
b) AB ·BC=IIABIIIIBCIIcos<AB BC> =
A 8
~ .. -.-..- --
c)
---
AB · <BC + BAl = AB · BC +AB · BA = - 25 + <- BA · BAl =
..... -25-25 = -50
=-25 -1 <BA· BAl =-25 -II BAII'=
"""·---- ------------------------------------~
Resolução c~ 10 lll B
Poderíamos usar o Teorema de Carnot para determinar a e calcular A
--+ - a) usando o Teorema de Carnot;
depois AB · AC , mas vamos respeita r a sequência do pedido e
6
usar propriedades do produto escalar. bl atendendo a que
-
= <BA + AC >2 <=> 5 2 = BA 2 + 2BA · AC + AC 2 <::::>
_.. ,. -
e determinando AB
-2
IABIIÃê:l 4x6
13 5
tem-se a= cos- 1
24
• ea "' 55
'
s•
----------------------------------------------·
TEMA 1 • Geomerroa no Plano e no Espaço 11
PROJEÇÃO DE UM VETOR SOBRE OUTRO
2.• caso:
cos (X= - cos(n - oo= - IIII ~·III ou seja, 11 Ü'll = 11 ü 11 . cos Cn - <X)
Então.
v· Ü '= - ll v iiii Ü'II = - ll vllll ü 11 cos cn- a)= li v IIII ü 11 cos a=v · ü
d
a força produz trabalho motor
w =f . d <o
d
d
a força produz trabalho nulo a força produz trabalho resistente
11 111- rs kg 11 9 u~ 2s kg
:.....__
c =c·n
.•
Em
al Tendo em conta que
cos (a - ~l = cos a cos ~ + sen ex sen ~
e que cos <a + ~> = cos <ex - <- ~ll, Usando os conceitos de seno e cosseno de um ângulo no circulo trigonométrico, vemos
mostra que: que as coordenadas de Ü são cos ex e sen a:
cos (a+ ~l=cos a cos p- sen a sen ~
Ü <cos ex. sen ex) e, analogamente, v{cos ~. sen ~)
bl Usa fórmulas adequadas para
obter o valor exato de:
Portanto. ü' ·v= cos ex cos ~ + sen ex sen ~
b 1 l cos IS"
b2) cos 105°
Mas. por outro lado, como 11 Ü 11 = 1 =11 v11.
ü ·v= 11 ü II II v11 cos <ex- ~) =cos <ex- ~l
--
então, a mediatriz de lABJ definida pela condição
MP · AB = O
IABCJ são A <-7, 2l, B <2, Sl e
C <S, Ol. Escreve uma equação da
reta que contém a altura do triân-
Tem-se MP = p -
_,.
M = (X, y) - ( - 1, ~) = 0 + 1, y - ~)
AB = B -A = < 4, 1l
5
A equação reduzida da mediatriz de lABI é y =- 4 x- 2
Como a reta r tem declive m, = -2, o declive da reta s é m, = ~.A reta s passa em
IIli Escreve uma condição que defina a circunferência de diâmetro lABJ sendo A (-4. 2)
e B (-2, O l.
Resolução
Vamos resolver este problema por dois processos, um dos quais já te é familiar.
Se lABJ é o diâmetro da circunferência, então o ponto médio de [ABJ é o seu centro e o
raio é metade de AB.
Ra io = Va = 2\Í2 = V2
2 2
A equação que define a circunferência pode ser (X+ 3)2 + (y - 1>2 = 2
Podemos resolver o mesmo problema usando o facto de um ângulo inscrito numa semi-
circunferência ser sempre um ângulo reto.
o
- --
ponto P< x, y l pertence à circunferência de diâmetro [ABJ sse AP é perpendicular
_. _.
a BP ou seja, AP ·BP= O.
. -
AP ·BP= O~ Cx + 4,y- 21 · Cx+ 2,y- Ol=O ~ <x + 41 <x + 21+ (y - 2ly=O
define a circunferência de Esta é uma equação que define a circunferência de diâmetro [ABI. t uma equação equi-
diâmetro lABl.
valente a (X+ 3> 2 + (y- 1)2 = 2, pois:
x 2 + y 2 + 6x- 2y + 8 = O ~ x 2 + 6x + 9 + y 2 - 2y + 1 = - 8 + 9 + 1
Resolução
ml Considera a circunferência de
O ponto T<3, 1> pertence à circunferência porque as suas coordenadas satisfazem a equação <x - 3l2 + <y + 2l2 = 20
equação da circunferência a) Mostra que o ponto T<1, 2)
pertence à circunferência.
(3 - 2) 2 + (1 + 1) 2 = 5 <=> 1 + 4 = 5
bl Identifica as coordenadas do
centro da circ unferência e
Vamos obter a equação reduzida da reta tangente à circunferência por dois processos
escreve a eq uação reduzida da
que se baseiam ambos no facto de uma reta tangente a uma circunferência num ponto reta que é tangente à circunfe-
ser perpendicular ao raio no ponto de tangência. rência no ponto T.
mi A reta de equação
-
A reta tangente à circunferência no ponto T tem a d ireção de qualquer vetor perpend i-
cu lar a CT sendo C o centro da circunferência.
_,.
y = ~ x + 1 ê tangente a duas
circun ferên cias d e raio 10 no
Neste caso, o centro ê C <2, -1) e o vetor CT tem coordenadas:
ponto T<O, 1). Determina as coor-
T - C= (3, 1) - <2, - 1) = <1, 2) denad as dos centros dessas cir-
cunferências.
Um vetor diretor da reta tangente pode ser r (2, -1)
O declive da reta tangente ê, então, m = - ; e, como a reta passa no ponto
1 5
T (3, 1l : 1 =- - x 3 + b <=> b = -
2 2
y=- ~ x + ~ ê a equação reduzida da reta tangente à circunferência no ponto T.
A equação desta reta pode ser obtida de outro modo. Observa a figura que representa
uma circunferência e uma reta que lhe é tangente no ponto T.
~y)
--
No plano, a equaç.ã o vetorial
PT · CT=O
define a reta tangente à cir-
cunferência de centro C num
ponto T <da circunferência).
-
o ponto P {x, y) pertence à reta tangente à circunferência no ponto T se TP é perpendi -
-
cu lar a CT, ou seja, se
--
TP CT =O
- -
CT = (1, 2) e TP = P-T = <x, y> - (3, 1l = (x- 3, y- 1)
_,. _,.
TP . CT = O <=> (x- 3, y- 1) · (1, 2) = O <=> x- 3 + 2 (y- 1) = O <=>
M ais sugest ões de t rabalho
1 5 Exercícios propostos n.0 ' 285,
<=> x - 3 + 2y- 2 =O<=> y =- -x +-
2 2 286, 287, 288, 289 e 290
(página 116).
As cinco primeiras questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
<Todas as questões se referem a referenciais o .n.>
1. Para qual dos ângulos representados na figura ao lado, a expressão sen x- cos x toma maior valor?
<A> 9o• 90"
3. Qual das equações seguintes define uma reta perpendicular ao vetor Li (2, -5l?
5
(8) y = Sx + 2
CA> y= -
2x
CC> <x, yl = C5, 2l + k (2, -5), k E IR (0) <x,yl = k (5, 2l, k E IR
4. Considera os pontos A <2~ 1, O> e B <o, 1, 1) e o vetor Li (k, 3, 2l. O conjunto dos valores de k para os quais
o ângulo que Ü faz com AB é obtuso é:
-
duto escalar OA · OP. -
Seja f a função que, a cada va lor de x E CO, rrl, faz corresponder o valor do pro·
y y y y
1 ········-·-···--··- ,
bl Escreve uma equação da mediatriz de [ABJ e mostra que passa no centro da circunferência.
z 8
A base [OEFGJ está contida no plano xOy e A E Oz. O ponto C
tem coordenadas CO, 4, 6l.
a) Identifica as coordenadas de G e B.
~ ~ ~ _,.
bl Calcula AB · CF e AB · BD.
D
''' c> Determina, com aproximação ao grau, a amplitude do ângulo AGC.
'~E
dl Escreve uma equação vetorial de uma reta perpendicular a BF
que passe em D.
F y
.
~ ~
--
R um ponto fixo, exterior à circunferência.
a) Exprime RA' em função de RB e BA' e mostra que:
~ ~
RA · RA' = RA · RB
--
bl Identifica o conjunto dos pontos P que satisfazem a equação
vetorial PB · AB = O
Qualquer sistema de duas equações com duas incógnitas pode ser resolvido pelo
•método de substituição•, usado no exemplo da página 107, ou pelo •método de adição
ordenada•, de que já te falámos no 10.0 ano e que recordamos em seguida. Este método
assenta no cprinápio de adição ordenada• que passamos a enunciar:
Vamos chamar E1 à primeira O princípio usa-se para eliminar uma das incógnitas numa das equações e exige,
equação e E2 à segunda. por vezes. que se multipliquem os dois membros de uma ou de duas equações por um
fator conveniente, de modo a obter termos simétricos que se vao anular ao somar as
duas equações.
- 5x= - 10 x=2
- 6x + 3ye-3
x - 3y = - 7
[y=- 1 + 2 X 2~ [ y = 3
(19)
- Sx e-10 ~
x=2 x=2
081Voltamos ao sistema e substo-
tufmos uma das equações, por
exemplo a 2.', pela que obtivemos Vejamos outro exemplo, já com o sistema na fonma canónica:
por adi~o ordenada.
(21)
091
<zm[4x- 3y = 1 4x- 3y= 1 ~
Usamos agora o método de ~
substituiçao. 6x- 2y = o [ -5y = 3
:
~------------------------------------------------------------------------------------------~
Soma de um ponto com um vetor - é um ponto
-
• A + u=B$:>u=AB - -
• B = A + Ü = <a 1 + u ,, a2 + u 2• a3 + u 3l
r--------------------------------- ---------------------------------------- -----------------,
'
:' Operações com vetores e propriedades
'''
• adiç!lo de vetores - a soma de vetores é um vetor
Ü+ v= <u 1 + v 1 , u 2 + v2 , u3 + v3l
é comutativa, associativa, tem elemento neutro e cada vetor tem o seu simétrico.
I
I
• se u
_..
-t
...,.
*O e v *
-+
....,
..... -.
O, u..... · v-. = 11 u
..... -. ....,.
IIII v 11 cos <u
..... /\ .....
vl =
! • se u = O ou v = O, u · v = O
t
:
••
• u · v = v ·u
· - --
• k (u · v l = <k u l · v...
.
• jj ·<v' +w) = u . v'+ u'. w
'' • se u' * Õ e v'* O
ü . v=o~ cu " v>= 9 0°
ü . v> o~ o~ <ü " v>< 90°
ü. v<o $:> 9oo <<li ,. v> ::: 1aoo
• cos<u-,.-
vl - _U ·_ V
e COS 0: = @. vi. sendo IX O ângulo de duas retas de vetores
11 u II II v 11 11 u IIII v 11
diretores ue v
Para adaptar os conceitos anteriores ao plano, basta suprimir a 3.• coordenada.
··------------------------------------------- ------·--·------·-------------------------------------·---
ção:
ao mesmo tempo, perpendicular a x
(2, O, 3) e
- -
um referencial adequado e
mostra que NB J. MC.
<Recor da que resolveste
A
"
média de 3 km por hora e o outro, que apanha
menos mato, se desloca, em média, S km numa
hora, a que distância se encontram um do outro ao
este problema no 10.0 ano por outra via. Vé exercício fim de uma hora?
213 do volume 1 do XEQMAT.>
c) Ü e li os
co, e., e2>
vetores representados no referencial o.n. -- --
AB · DC = AB · AC
o e, X
u) é agudo ou obtuso.
- A
Em Considera o quadrado e o octógono regulares <AX
representados em baixo e calcu la para cada um
deles as amplitudes indicadas: fJll Sendo Ü (-1, 2, k -1) e ii {k, -5, -2), determina para
_ , . 1\ _ , . _,. A _,. ----7 A _,.
que va lores de k o ângulo de Ü com li é agudo.
Quadrado: DB DC, DB AC e AB BD.
~A ..... _,.A~ ..... A~ ..... A ......
fm Calcula o ângulo das retas:
-A-
Octógono: BA BC, BA FE, GH BC, AO OH e
CD HG.
a) y=2x+3 y= - 3x - 4
e
b) x - 2y + 4 = O e Cx, y) = (1, - 2) + k(1, 3), k E IR
x- 4
d x= 3 e y= , ;
3
fiE A figura representa uma pirâmide quadrangular fi1l Escreve uma equaçilo cartesiana da reta perpen-
regular de altura 8 e aresta da base 8. O plano que dicular à reta de equaç.lo y = 3x e que passa em
contém a base é paralelo a xOy. Determina valores, B (-2, 4).
aproximados às décimas do radiano, para o ângulo:
~ Escreve uma equaçilo cartesiana da mediatriz do
a) de VN com VS z segmento !ABJ. sendo:
- -
b) de VS com Ox
c) de MR com RV
N ....
M
... ,
: ";..........
...... ~... - .. , .. R
....
''
..
,. . . . • · I
:
:
I
s
fin
a) A (2, 1l e B <6, 3l - 1. 4) e B (4, - 2l
b) A <
. . 8
(Sugesti\o: exprime AB e AC à custa de AM.l
X M
- X c • • •
b) Calcula IICD II e CD· OH
----~-..
J
dl Calcula OH · DA
a> PM · RM
M -
b) PQ · <PR+ QRJ
--+
_.,._
--+
ml Prova
c) u.Lii
que Li + v
e ü -
d)
v
silo perpendiculares sse
c) proj Ri>PO dl 4RQ ·MO u v
11 11 = 11 11. Como consequência, mostra que as
diagonais de um paralelogramo são perpen -
diculares se os lados consecutivos silo iguais.
EXERcfCIOS PROPOSTOS
--
-
d AB ·PA =O?
-~ - - :..
C'. Calcula a distância CC
(km)
d) PA . PB + IIPAIIIIPBII = O?
IIil1 No [ABCJ, A (0, 6), B (8, Ol e C (-2, -5) Calcula:
~ Sabendo que 11 Ü+ vil = 10 e 11 Ü 11 = 6 e que~ ê o ~-
a> AB ·AC
3
ângulo de ü com ü + v , calcu la ü ·v.
b) projÃBÃê
Em Dadas as retas a, b, c, d, e, e f, encontra duas que d a distância de C a AB;
sejam paralelas e duas perpendiculares: d) a área do triângulo rABO.
a) y = -X + 1 b) 2y + X= 3
1m Considera os pontos P (3, 8> e Q (7, 5>.
1 4
c> y - =x+ d) 4y-2x + 1=0 Determina as coordenadas de um ponto R de
3 2 modo que o triângulo [PQRJ tenha área de 37,5.
e) <x,y> = <0, -1) + k (-2, 2), k E IR
Qual o lugar geométrico dos pontos que são a
f) <x, y> = (- 1, - 1> + 1-1- (- 2, - 4), 1-1- E IR solução do problema?
y x=Z
o z X
No plano. a equação x + y = 3 define uma reta que nao é paralela a nenhum dos
EIEJ No plano, a equaçAo y = x eixos. Será que a mesma equação define um plano no espaço?
define a reta que contém as biY
setrizes do 1.• e 3.0 quadrantes. No plano xOy de um referencial do espaço, representemos a reta de equação x + y
O que define a mesma equaçAo = 3. Essa reta interseta Ox em A <3. O. O> e Oy em B <O. 3, Ol e também passa nos
no espaço?
pontos C <1, 2, Ol, D( ~ · ~.O} E <-t, 4, Ol...
Podendo z tomar um va lor qualquer, já que não est-1 sujeito a nenhuma restrição na
equação x + y = 3, é fácil perceber que os pontos A'(3, O, 2l, B'<O. 3, 3) e CO, 2, 2)
também pertencem ao conjunto de pontos definido por x + y = 3 e constituem um
plano que é paralelo a Oz e contém a reta AB.
Pelo que vimos até aqui, somos levados a admitir que, num referencial do espaço,
uma equaçao do 1• grau de fina um plano.
E é de descon fiar que, se a * O, b *O e c* O, o plano intersete os três eixos coorde-
nados.
Tal como a atividade 32 sugere. um plano pode ser caracterizado por um ponto que
lhe pertença e uma direção que lhe seja perpendicular. Nesta perspetiva, o produto
EQUAÇÕES DE PLANOS
Caso geral
Generalizando, seja A <a 1, a2, a3l um ponto do plano e seja n (n 1, n 2, n 3l um vetor
normal ao plano.
t
I ii
- I
"•
V P ( x, y.z)
A "
AP · n
.- = O, 'r/ P E 1t
que já se pode considerar uma equação do plano 1t na form a vetorial, visto que é válida
mesmo que P = A.
donde, se obtém a
123 1 Podemos, agora, justificar a
eauacão cartesiana do olano referida a um oonto (a .. a., a.) e a um afi rmi-lc~o da . caix;b cf;~ n:inina
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
D Considera o plano de equação x + 2y- z = 6
IDO Para cada um dos planos,
indica um ponto, um vetor per- a) Identifica as coordenadas de um vetor nperpendicular ao plano.
pendicular e um vetor paralelo:
b) Determina as coordenadas de três pontos A, B e C do plano que não sejam coli-
a) <x-0- (y + 3) + 2Cz - 5) ; O neares.
z
b> 2x + 3y - - + 1
c) -3{X +
2
1) + 5y -
-o
Z - 3; 0
d Obtêm as coordenadas dos vetores
- AB - Aê e e confirma que o vetor n. que identi-
ficaste em a>. ê perpendicular a AB e a BC e, portanto, perpendicular ao plano.
d)z ; x -y+ 8
Resolução
a> De acordo com o que enunciámos na página anterior, o vetor ii = (1 , 2, -1) ê per-
pendicular ao plano.
lml Escreve uma equa~o cane- b) Um ponto pertence ao plano caso as suas coordenadas satisfaçam a equaç~o que o
siana do plano que passa em A e define. Para garantirmos. à partida, que os pontos não são colineares, vamos escolher
é perpendicular a ri nos seguintes cada ponto em seu eixo.
casos:
a) A <-5, 1, Ol; n; <r. 3, - 2> X =0 1\ y = 0 ~ Z =- 6 X =0 1\ Z =0 ~ y =3 y =0 1\ Z =0 ~ X =6
bl A <O, 3, Ol; n; <- 2. - 3, - 4> Seja, então. A <O, O. - 6l, B <O. 3, Ol e C (6, O, Ol três pontos não colineares do plano.
c) A O, 2, 3); n- m. 2. -a>
dl A (1, 2, 3>; n; <o. o. 5> c) Os vetores pedidos são ÃB = B - A = (0, 3, 6) e Bê = C - B = (6, - 3, Ol
ii . Ã8 = (1, 2, - 1) . (0, 3, 6) =o + 6 - 6= o
n. Bê = c1. 2. -1 >. <6, -3. m = 6- 6 + o= o
o que prova que n.L AB e n .L Bê
Como né perpendicular a duas direções diferentes do plano, confirmamos que é
EXERCiCIOS RESOLVIDOS
- ->
3. Utilizando o vetor normal n = AB = !2, 2, - 4) para escrever a equação
2x + 2y - 4z + d = O
lnl Escreve uma equação car-
e, em seguida, determinar d, substituindo x, y e z pelas coordenadas de M : l esiana do plano m ed iador de
2 X (- 1) + 2 X 2- 4 X 1+d= 0 ~ d= 2 IPOI sendo:
Verifica que o ponto T <2, 3, - 2) pertence a essa superfície esférica e escreve uma equa-
nill Considera o octaedro regu-
ção do plano tangente à superfície no ponto T.
lar representado no referencial da
figura.
Resolução
l
Temos 22 + (3 - 2)2 + (- 2 + 1>2= 6 ~ 4 + 1 + 1 = 6 que é uma afirmação verdadeira e
E
prova que T pertence à superfície esférica. O centro da superfície é C (0, 2, -1) e o
vetor êr
= (2, 1. - 1) é normal ao plano. A equação do plano é: 2x + y - z + d = O e,
como T é um ponto do plano:
:L
••
• • 0~. ,-:____ _
,./• B y
••
2 X 2 + 3- (-2) + d =0 ~ d =- 9 .
•,
VETOR NORMAL A DOIS VETORES NÃO COLINEARES
Nos exemplos anteriores, foi fácil identificar um vetor perpendicular <ou seja, normall
ao plano cuja equação cartesiana queríamos obter.
Quando o plano é dado por três pontos quaisquer, nc\o colineares, por duas retas
concorrentes ou estritamente paralelas ou por uma reta e um ponto que não pertence à
reta. o problema passa, em geral, por obter um vetor (nc\o nulol que seja. simultanea-
mente, perpendicular a dois vetores, não colineares, paralelos ao plano. Todas as situa-
ções descritas são equivalentes a definir o plano por um ponto e dois vetores <não
Em Averigua se A {2, O, 1) e os colinearesl.
vetores
ü = <1, - 1, 2> e
v= (- 3, 3, - 6) EXEMPLO 1
definem um plano.
Em Mostra que o vetor Vamos determinar as coordenadas de um vetor, não nulo, simultaneamente perpendicu-
ii <1, - 2, 3) é perpendicular a lar aos vetores Ü (2, - 1. Ol e v <3, 2, - ll.
ü <0, 3, 2) e a ii H, 1, 1) e escreve
a expressao geral das coordena-
das dos vetores simultaneamente Resolução
perpendiculares a ü e a v.
É im portante começar por reconhecer que este problema tem uma infinidade de solu-
w
ções: se é perpendicular a u w,
e a v, ta mbém k que tem a mesma direção que w.
é perpendicular aos dois vetores.
- --·
!<a. b. cl · <3. 2. - 1l - O <=>
13a + 2b - c = O
-----------------------------·
Repara que se trata de um sistema de duas equações com três incógn itas, que não é
impossível <<a. b, cl com a = b = c = O é uma solução> e tem, consequentemente, uma
infinidade de soluções. Claro está que não é possível enumerá-las todas. mas é possível
obter a expressão geral das soluções.
l l
b = 2a b = 2a
<=> lb = 2a
<=> 3a + 2 x 2a - c = O <=> 3a + 4a - c = O c = ?a
VETOR NORMAL A DOIS VETORES NÂO COLINEARES
Resolução
n· u=o "n·v = o~
l
(a, b, c)· (1, - 2, 3l = O a - 2b + 3c =O
!<a. b, cl · <2, 1, 2l = O 2a + b + 2c =O
l l
a = 2b - 3c a= 2b - 3c
2 <2b - 3c> + b + 2c = O 4b - 6c + b + 2c =O ~
~b - 3c
l I
a = 2b - 3c a=
5b - 4c = O b= - c
5
4 7
a= 2 x - c - 3c a = - -c
5 5
4 4
b =- c b= - c
5 5
--
n · AB = (- 7, 4, 5) · <O, 5 - 4l =O + 20 - 20 =O; então, -
-n é perpendicular a AB.
ii · AC = (- 7, 4, 5) · (- 2, 1, - 1l = 14 + 4- 5 = 13; ii não ê perpendicu lar a AC e,
portanto, nlio é perpendicular ao plano ABC.
·- ~·-------------------------------·
I
3 3 3
a =- b a =- b a =- b
2 2 2
9 <=> 1 <=> 1
- b - 4b +c= o - b+c = O c c-- b
2 2 2
Repara que as retas r e s si\ o paralelas, pois os seus vetores diretores f 12, -3,1 > e
s(4, -6, 2> são colineares; o faclo de um vetor ser perpendicular a r
e a não garante s
que seja perpendicular ao plano a que contém as duas retas.
r; . r:=o 2a- 3b +c = O
[ n ·ÃB=o [ a - 2c =O
4c- 3b +c = O b= ~c
[ a=2c [
a = 2c
Fazendo c = 3 obtemos n= (6, S, 3) e, utilizando A (2, 1, Ol, escrevemos: [fJl Considera o plano a de
equaçao:
6 <x - 2> + S <y -ll + 3 (z- Ol = O ~ 6x + Sy + 3z = 17
2x-3z = 4
al Determina as coordenadas dos
pontos do plano com cota -1.
bl Escreve uma equação vetorial
de uma reta contida em a.
Resolução
Podemos resolver este problema por, pelo menos, dois métodos:
1.• método
Escrever uma equação do plano ABC e mostrar que é igual, ou equivalente, à equação
dada.
[~~=O
z <=> ~-a + 2b + c = O c = a - 2b
n ·BC = O - 3a - b + 2c = O <=> [ - 3a - b + 2a - 4b = O
o c c= a- 2b
A ''
+'
B
y
<=> I'= _7b
[ a=- 5b a= - 5b
)(
v
Fazendo b = - 1 obtemos n= (5, -1, 7l e podemos escrever a equação
D c
5 <x- 2> - 1 <y + 1l + 7z = O
E F(2, 2, -8} como equação do plano ABC referida ao vetor normal ii = (5, - 1, 7l e ao ponto
Observa a figura. O prisma e a A !2, - 1, 0>.
pirâm ide são regulares e tem
como base comum IOABO con- Esta equação é equivalente a 5x- y + 7z = 11 e, porlanto, as duas equações definem o
tida em xOy. O vénice da pirã- mesmo plano.
mide é o centro do prisma.
Escreve uma equaç~o cartesiana 2 .• método
de OVE.
Mostrar que os pontos A, B e C pertencem ao plano definido pela equação 5x- y +
. -
7z = 11 e argumentar que três pontos não colineares (o que é o caso, porque os vetores
AB = (- 1, 2, 1l e BC = (-3, -1, 2l não são colinearesl definem um único plano.
a) Sabendo que, na unidade considerada, o volume do prisma é igual a 96, mostra que
H tem coordenadas (2, 2, 6).
c) Escreve uma condição que defina a interseção dos planos OEH e GFH.
Resolução
b)
--+
e OH = (2, 2, 6) do plano OEH.
-
Temos de identificar um vetor n = Ca, b, c) perpendicular aos vetores OE= (4, O, Ol
l l l
4a = O a=O
c) A interseção dos dois planos é a reta que passa em H e paralela a Ox; pode ser defi-
nida por y = 2 A z = 6.
Mais sugestões de trabalho
Exercícios propostos n.0 ' 370,
371, 372 e 373 <página 157>.
As primeiras cinco questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
2. Pelos pontos A (0, 1. 1l, B (2, - 1, Ol e C (-2, 3, 2> passa (ou passam):
<A> um e um só plano (8) uma infinidade de planos
<Cl três e só três planos (0) nenhum plano
S. A parte do plano a definido por x + y + 2z = 1. que está no primeiro octante de um referencial o.n. é
(A) z (8) l
2 2
1
1 y y
(0) l
<Cl l
1
y y
X X
-------------- --- -----------------------------------------------------------------·-------------------,
PARTE 11
a) Qual o plano desta famnia que passa no ponto A <2. -1, 3)?
c) Determina k de modo que o vetor normal do plano seja perpendicular à reta de equação
<x. y, z) = (1, 3, - 2l + À. (1, 1 ,4), À. E IR.
Retas
Se duas retas. no espaço, são paralelas ou perpendiculares. o mesmo se passa com
os seus vetores diretores e reciprocamente.
2 . As retas de equações
1. Se um vetor v não nulo tem uma coordenada nula. só pode ser colinear com outro
que tenha a mesma {e sõ a mesma) coordenada nula. Por exemplo, todo o vetor
C-:t. Ól colinear com <2. O, 3> é da forma kC2, O. 3l = C2k, O, 3kl com k -:t. O.
2 . Se dois vetores têm a mesma coordenada nula. serão colinea res sse as outras
duas forem proporcionais. Por exemplo. {-1, 3, Ol é colinear com <S. - 15, 0) visto
-1 3
que - = - -.
5 -15
3 . Se um veto r v' não nulo tem duas coordenadas nulas. é colinear com todo o veto r
C-:t. Ó> com as mesmas duas coordenadas nulas. Por exemplo, todo o vetor colinear
com <3. O, Ol é da forma <k. O, Ol com k -:t. O.
·-----------------------------------------------------------------------------4
o
PARALELISMO E PERPENDICULARIDADE
Em cada uma das tarefas que te propomos, reproduz o plano a no teu caderno. Dll Q ue valor deve ter k para
que os planos
2x - y - z= 1
1. Desenha um plano P paralelo ao plano a que já representaste e desenha vetores -
n1 1
e kx +2y+2z= S
e n..normais a cada um dos planos. Compara a direção dos dois vetores.
Completa no teu caderno: sejam :
- -
Se os planos a e p são paralelos, então os vetores na e nll são - - - - a) perpendicula res?
b> paralelos?
2 . Desenha agora um plano lt perpendicular ao plano a e também os vetores Elil Prova que a reta de equação
n. na
e normais, respetivamente, a lt e a a. <x,y, z> = <2, -1, 3) + k (4, 2, -2>
Completa no teu caderno: k E IR nao é paralela nem é per-
Se os planos a e 1t são perpendiculares, então os vetores na e n, s ã o - - - - pendicular ao plano a de equação
2x-y+Z= 3
3 . Desenha uma reta r que seja perpendicular ao plano a . Representa um vetor diretor
da reta e o vetor normal do plano; sejam eles r e n(l.
Completa no teu caderno:
Se a reta r é perpendicular ao plano a então os vetores r e nas ã o - - - -
4 . Finalmente, representa uma reta s paralela ao plano a e compara a direção dos veto-
res s e iia , respetivamente. vetor diretor da reta s e vetor normal do plano ex.
Completa no teu caderno:
Se a reta s é paralela ao plano a então os vetores se na são--- -
Compara as tuas conclusões com as dos teus colegas e com as que se apresentam
nas páginas seguintes.
Planos
Para averiguar se dois planos são paralelos ou perpendiculares, usam-se os vetores
normais a esses planos.
ã//b~a/1~
.
al.b ~ a l. ~
Planos e retas
Os problemas relativos a paralelismo e perpendicularidade entre retas e planos resol-
vem-se facilmente, recorrendo aos vetores d iretores das retas e aos vetores normais dos
planos Cque são sempre não nulos>. Assim :
EXEMPLOS
--------------------------------------------------- 1
I
"
1. A reta Cx, y, z) = (1, 2, 3) + IJ. C3, 2, 1l, IJ. E IR, é perpen dicular ao plano de equação
6x + 4y + 2z -5 = o porque d= (3, 2, 1) e n= (6, 4, 2) são para lelos:
d= ..!. n (ou n= ú i l.
2
3 . Dada uma reta r pela equação P =A+ IJ. d , IJ. E IR, com d = C- 1, O, k) e o plano 1t Mais sugest ões de trabalho
dado por x - y + z = O, o valor de k para o qual r 11 1t é 1 porque Exercidos propostos n.os 374,
375, 376, 377 e 378 Cpáginas
C-1, O, kl · Cl,- 1, 1l =O ~ - 1 + k = O ~ k = 1.
.., ___ - -------------------------------4
157 e 1581.
Dados dois planos não paralelos12 s1, a sua interseção é uma reta que fica definida
pela conjunção das equações dos planos.
Por exemplo:
Estes planos não são paralelos, visto que os vetares normais <1, - I, 1) e (2, -3, O> não
são colineares. logo, intersetam-se segundo uma reta r que fica definida por
/ / x-y+z = 1
/
[ 2x - 3y =
A interseçao é vazia. 4
12s1 Se os planos forem paralelos e Como obter a equação vetorial desta interseção?
distintos, a interseçao é vazia <nao
hã pontos com un s). O sistema Como obter pontos e vetores diretores desta reta?
formado pelas equações dos pla-
nos serã im possfvel. ~ o caso de: Uma vez que o sistema que define a interseção só tem duas equações. podemos
2x+y - z a 3 resolvê-lo em ordem a duas das incógnitas <por exemplo, x e yl, como se a 3.•
incógnita fosse um parâmetro. Pelo método de substituiçllo, por exemplo:
[ 4x + 2y-2z = 10
x= y - z lx= C- 2 - 2z>- z ~
I
+ 1 + 1 l x =-3z - 1
Os vetores normais sao <2, 1, - 1)
~
e <4. 2, - 2), que sao colineares; os
planos sao pa ralelos e distintos, 2Cy - z+1) - 3y=4 - y=2+2z y = - 2z - 2
visto que as equações nao sao
equivalentes. O sistema é Impos- Atribuindo agora valores a z. obtém-se tantos pontos da reta quantos se queira e,
sível e a interseçao é vazia <0>. consequentemente, vetores diretores:
Portanto, os pontos A C-1, -2, O> e B C2, O, - 1> pertencem a interseçiio r, logo,
AB (3, 2, - 1) é um vetor diretor dessa reta. Uma equação vetorlal é, então:
<2> Cx, y, z> = (- 1, -2. O> + fi. C3, 2, - 1l com fi. e IR.
/(
-
Como se sabe, uma reta fica definida por dois pontos ou, o que é equivalente,
por um ponto A e um vetor il CAB = il <=> B = A + ü>.
Temos usado, no espaço, apenas a equação vetorial da reta, a qual exprime que
todos os pontos da reta (incluindo Al, e sõ eles, verificam a cond ição:
com À. E IR <lll
Em As equações paramétricas
de uma reta são:
1: uma conjunção de três condições conhecidas por equações param étricas da X= 1 - 2Ã.
reta, pela presença do parâmetro À E IR. y = - 2-Ã. À. E IR
!z = 3 + 4Ã.
a) Indica um ponto por onde
Equações cartesiana.s
passa a reta.
Se u 1 · u 2 · u 3 ~ O, podemos resolver as trés equações em ordem a À. e, igualando b) Indica um vetor paralelo à
os resultados, obter reta.
c) Escreve equações cartesianas
x ~ . J ~= z-a3 da reta.
u1 u2 u3
r: K.::....!._ =1:::. = z + 2
Estas são equações cartesianas, visto que as variáveis presentes são, apenas, as 3 4 -2
V+J
coordenadas cartesianas de um ponto genérico da reta. S ·x
. •L.....;......:.&
2 z-3
Falta analisar os casos em que uma ou duas das coordenadas do vetor diretor da
reta são nulas.
Temos:
I. Sendo, por exemplo. u 1 = O e u 2 u 3 '# O, já sabes que a reta é paralela a yOz, o
que significa que todos os pontos têm a mesma abcissa.
Das equações paramétricas
r·· ··
y - a2 =À u 2
z- a3 = À u3
vem
~x~a, z - a3
y - az y - az z - a3
Uz
- u3 ou x= a1 " -
Uz U3
11. Sendo, por exemplo, u 1 = u 2 = O e u3 '# O, temos uma reta paralela ao eixo Oz, o
que quer dizer que todos os pontos têm a mesma abcissa e ordenada, podendo a
cota tomar um va lor qualquer. As equações cartesianas sáo, então:
x= a,
{y=az
ou x-= a, A y =a2
Vemos que, em qualquer dos casos. uma reta do espaço pode ser definida pela con-
junçilo de duas equações cartesianas, nas coordenadas x, y. z ou parte delas, o que sig-
nifica e confirma que a reta é definida como interseção de dois planos.
EXEMPLOS
x- 2
b 1) - - = y+ 1 = Z
3
As equações anteriores são equivalentes a
x z- 1
b 2l -=y = --
5 3 3x + 2y= 3
b3l X = 1 1\ .r.=...l_. z + 3
2 4 1y - 3z = - 6
2 . A reta de equações x-2 -- ~ -- z passa no ponto A (2, - 1. Ol e tem a direção
3 2
do vetor ü <3. 2. 1l.
·-
o
--------------------------------------------------------------------·
EQUAÇÕES CARTESIANAS DE RETAS NO ESPAÇO
3. A reta de equaçao <x, y, z> = (3, - 1. - 2> + À (-2, O, 5l, À E IR tem como equações car-
tesianas:
x - 3 z+2 y = -1
.:;___;:._ =- - 1\ y =-1 ou
-2 5
!5x+2Z = 11 EIEJ Identifica um ponto e um
~
vetor d1retor de cada uma das
y= retas a segu1r definidas por equa-
4 . A reta de equações cartesianas: tem a direção do vetor ü (1. O, 0) e passa ções cartes1anas:
!z=S
bl ~=z "x-2= 0
2
2 +x 1-z
_ . 2x -4 1- y d . cl - 3- - 2y = -
4-
5 • A s equaçoes cartesianas = = z e1mem a reta que passa em
6 2
2 1
A <2, 1, O> e tem a direçao de ü (3, -2, 1) pois são equivalentes a dl x = z+ " y=5
3
X- 2 v- 1
L...__.:__ = z
3 -2
6. A reta que passa por A <2, - 1. 3> e B <O. 3, 3) pode ser defin ida por 9 Determina um a equação
vetorial da reta definida por:
X - 2 = .l...!....!_
l
2x+ y = 3
- 2 4 y - 5z = 4
al
[ {X + 3y - Z = 1
z=3 z= 3
..... 2x - 3y+ Z= 2
pois o vetor diretor AB tem coordenadas (-2, 4, 0>, o que significa que a reta é para-
b)
lela a xOy: todos os pontos têm a mesma cota. {x - 2y- z= 1
!
7. A reta definida pelas equações 2x - y+ z = 3
x- 2z = 1
X - 1 __ l..:!:...!_ __ z (1)
também pode ser definida por:
2 5
pois:
~ ~ ~y = 5z -
l
2x- y+ z = 3 2 <2z + 1l - y + z = 3
x - 2z = 1 !x = 2z + 1
1 (2)
x = 2z + 1
l:..:....!.. = z
~ 5
[ -X -- 1= z
2
Claro que também se pode comprovar a equivalência das equações, obtendo de (2)
as coordenadas de dois pontos da reta definida pelo primeiro sistema e verificando Mais sugestões de trabalho
que também satisfazem a outra conjunção de equações (1 ). Ex erelei os propostos n."' 379
e 380 <página 158>.
~ ................ . . - ------------------------------ ... -------------·
I
x- 1 y+1 .
--= z e <x, y, z) = C1, -1. Ol + k C2, 1. - 1l, k E IR, respet1vamente.
2 3
a) Justifica que as retas r e s definem um plano.
bl Mostra que o plano defi nido pelas retas r e s é paralelo ao plano de equação
X - y + Z = 10 CAdaplado d~ Exame Naoonal - 12 • anol
Resolução
al As retas r e s definem um plano pois são retas concorrentes: passam ambas no ponto
A C1, - 1. Ol e têm direções diferentes, i' = (2, 3, 1l e = (2, 1, - 1l. s
bl Os planos são p aralelos se o vetor normal de um deles for perpendicular ao
outro. Ora, o vetor normal do plano definido por x - y + z = 10 é
n = {1, - 1, 1l que, como vamos verificar, é perpendicular a r e a 5 e, portanto, é
perpendicular ao plano que as duas retas definem:
al Escreve uma equaçAo do plano
que passa em R ( - 5, 1, 3l e é
n · i' = <1.-1.1l · <2.3, 1l = 2-3 + 1 = O
perpendicular à reta
~=..t:._ z - 1 n . s= c1 -1 n . <2 1 -n = 2 - 1- 1= o
I I I I
3 4 -2
bl Determina a interseção desse
plano com cada um dos eixos
coordenados.
D No referencial o.n. Oxyz da figura. !ABO é um triângulo retãngulo em B contido
no plano yOz.
Na unidade considerada OC = 4 e OB = S. Define por equações cartesianas a reta AC.
l
IID Seja a o plano definido por
3x + y + z = 4 e r a reta de equa-
çõesx = 3 AY - z = 1
al Mostra que a reta r não é
paralela ao plano a.
bl Defin e, por equações cartesia-
nas, uma reta perpendicular a a.
X
cl Escreve a equação gera l de
um plano perpendicular a a
que passe no ponto em que a
reta r ínterseta o plano xOz. Resolução
x=O X= 0
..t:. =z-3 [ 3y+ 4z = 12
! 4 -3
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
D Para um certo va lor de k, as retas r e s, definidas num referencial o.n. Oxyz pelas
condições
Afirmação verdadeira
para todo o valor de k
O va lor de k é 3.
eJll Determ ina o va lor de m
para o qual a reta definida por
x = 1 A my = z + 2
é para lela ao plano de equação
D A figura represen ta em referencial o.n. Oxyz uma pirâmide quadrangular regu lar. 5x + y - 2z+2 = 0
z
A base da pirâmide está contida no plano z = 4.
O vértice A pertence ao eixo Oz. eil Relativamente ã pirâmide
O vértice B pertence ao plano yOz. da figura do exemplo 4:
O vértice D pertence ao plano xOz. D al determina uma equação carte-
O vértice C tem coordenadas (4, 4, 4). sia na do plano que passa em
A altura da pirâmide é 6. B e é perpendicular ã reta DE;
y bl determina a ár ea da seçào
prod u zida na pirâ m ide pelo
X E plano xOy.
z- 4
Mostra que uma condição que define a reta DE é x- 4 = - y = - -
3
<Adaptado de Exame Nacional - 12.• ano>
Resolução
z- 4 x- 4 y z-4
X -4 = -y = .::.._~ --= - = -- e que é: ü = (1, -1, 3).
3
~
1 -1 3 Mais sugestões de trabalho
Exercícios propostos n. 0 ' 381
e 382 <página 158l.
As cinco primeiras questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
<Todas as questões se referem a referenciais ortonormados.)
1. Considera o plano <X definido pela equação 2x + y - 5 = O. Qual das equações seguintes define um plano
paralelo a <X?
3- y
(A) X - 2y - 5 = 0 <B> x = - - (C) X+ 3y + 1 = 0 <D> 2x - y +5=O
2
2. O plano que passa em A (3, 1, Ol e é paralelo aos vetores O (0, - 2, 2) e v(2, O, 1) pode ser definido por:
<A> y + z = 1 (8) x - 2z = 1 <e> -x + 2y + 2z = 2 <O> x - 2y - 2z = 1
4 .. . . . . . . • •.
Indica qual das condições seguintes define a reta PQ.
<A> x = 3 A y = 5 A Z = 4
.. '";:s-l
/.o;;----+""";'
x- 3 .[ ...
(8) 3 = 5 A o$ z$ 4 3X ••••••••••••••• Q
3
(C)
X -
3 =-4Z A y=5
(0) 3x + 5y + 4z = O
4 . Sejam O e ii dois vetores tais que 11 O 11 = 1 e 11 ii 11 = 3. Qual das afirmações é, necessariamente, falsa?
PARTE 11
c) Determina a inclinação das retas da famflia para as quais a área do triângulo IAOBl é 9 <apresenta o
resultado em radianos com 2 c.dJ
a) Determina as coordenadas de V, B e C.
c
b) Escreve equações cartesianas da reta perpendicular ao plano VBC y
que passa em A.
X
(~E A figura representa um Sabes que a interseção de conjuntos é constituíd a pelos elementos que têm em comum.
cubo. O bserva o octaedro regular da figura e utiliza as letras dos vértices para indicar:
o c A
A 8
/ E
8 o
H G
c
E F
/
F
Usa as letras da figura para iden-
tificar a interseç3o dos três planos: 1. três planos cuja interseção seja uma reta;
al ADC, EBH e FBG 2. três planos cuja interseção seja um ponto;
bl ADC, BCG e EFG
3. três planos cuja interseção seja va zia,
cl EBC, EFG e ABF
• sendo dois dos planos paralelos.
el ADH, AFG e EHG
• não havendo dois planos paralelos.
Qualquer que seja o método escolhido <e, frequentemente, são usados em conjunto),
2<a - 1l = b - 2c a ideia-<have é a mesma: substituir o sistema por outro equivalente em que duas das
a --
1 = -b +c equações tenham apenas, e exatamente, as mesmas duas incógnitas. Isso consegue-se
ai - -
2 3 quer num método, quer noutro, eliminando a mesma incógnita em duas equações, por
1 - 2a = 3k - bl substituição ou por adição ordenada.
1
x - 2y = - <y + zl O p rimei ro pa sso d eve ser sempre escrever o sistema na forma canónica.
2
bl y = 3-z A observação do sistema nessa form a permite escolher convenientemente a incógnita a
1-2x . 3 = y - z eliminar e, em alguns casos, por observação de existência de colinearidade entre os
2 3 vetares normais do plano, pode imediatamente concluir-se que o sistema é impossível
ou indeterminado.
EXEMPLO
I
Resolução
2x-y - z a 0
2x - 4y + 2z = 3 Pedem-se os pon tos de coordenadas <x, y, zl que verificam, simultaneamente, as três
equações do sistema
x+ 2y - z= - 6
3x + y+ z = 4
i
X - 3y - 2z= 1
·----------------------------------------- ----------------------------------·
INTERSEÇÂO DE TRÊS PLAN OS
Método de substituicão I
x=-6 - 2y + z x= - 6 - 2y+ z
3C- 6 - 2y + zJ + y + z = 4 ou seja, -Sy + 4Z = 22
lC- 6 - 2y + zJ - 3y - 2z = 1 l
- Sy - z=7
l- 4z + 22 - z = 7 I- Sz= - 15 I
Z= 3
X= -6+ 4+3
y =-2
Iz = 3
Obteve-se um, e só
um, terno ordenado Cx, y, z) que verifica o sistema. Diz-se que o
sistema é possível e determinado.
Interpretação geométrica
Os planos dados intersetam-se num único ponto I (1, - 2, 3J. m:J Resolve o sistema pelo
método de substituição:
x + y + 2z = 3
2x + y - 3z = O
l3x - 2y - z = 7
Método de adicão
, ordenada
Vamos resolver o mesmo sistema x+ 2y - z = - 6
Recorda
pelo método de adição ordenada 3x+ y+ z = 4
Principio de ad1çao ordenada.
página 112. lx - 3y - 2z = 1
Começamos por escolher um par de equações para eliminar uma das incógnitas.
Vamos. por exemplo. eliminar z. usando a 1.' e a 2.• equações Ol. Depois. escolhe-se
outro par de equações. por exemplo, a 2.• e a 3.•, para eliminar a mesma incógnita z
e. para isso. vamos multiplicar os dois membros da 2.• equaçao por <2>.
Obtemos assim duas novas equações só com as incógnitas x e y que podem ocupar
o lugar de quaisquer das equações do sistema inicial.
x+ 2y - z= - 6 4x+3y =-2
3x +y+z = 4 7x - y = 9 (3)
x -3y-2z = 1
l 1x - 3y - 2z = 1
4x + 3y = -2
21x- 3y = 27
(11] Resolve os sistemas seguin-
tes. começando por usar o méto· 25x = 25
do de adiçao ordenada:
3x - 2y + z = 1
al x + 3y - z = 10 A equação 25x = 25 ~ x = 1 vai substituir. por exemplo. a 1.• das duas equações
[ 3x - 2y+ 2z = 2
que utilizámos:
X- y=5
bl y - Z = - 4
[
X+Z = 3
X = 1
7x - y= 9
x= 1
-y = 9 - 7
lx=1
y =-2
(3)
~
Ix-3y-2z = 1~ lx - 3y - 2z = 1 ~ z=3
Como já sabes. o método de adição or denada baseia -se nos seguintes princípios
de equ ivalência:
EXEMPLO
--------------------------------------------------------·
Resolução
Os pontos que constituem essa interseção têm coordenadas <x, y, z> que verificam o sis-
tema constitufdo pelas três equações. Vamos usar o método de adição ordenada para elimi-
nar y entre a 1.' e a 2.' equações <multiplicando a 2.• equação por 2l e entre a 2.• e a 3.'.
E1 + 2E2 Ez + E3
x + 2y - 3z = - 6 2x - y - z= 3 (1)
4x - 2y - 2z= 6 x+ y - 2z= - 3
Sx - Sz = O 3x - 3z = O
As duas equações que obtivemos sã o equivalentes, ambas, a x - z = o< 281, o que quer
!28> Nao reco nh ecendo que as
dizer que representam o mesmo conjunto de pontos. O sistema in icia l é, então, equiva - equações sAo equivalentes, obte·
lente ao sistema constitufdo por uma das suas equações e x - z=O mos o sistema:
x3 [Sx- Sz = O
x+2y-3z =-6 ~x - z = O x=z ~x-z = O x (- 5> 3x- 3z = O
2x- y-z = 3 ~
lz+y- 2z= - 3~
x + y - 2z= - 3
lx+y - 2z =-3 x + y - 2z= - 3 y - z =-3
e, eliminando x entre a t • e 2.•
equações:
Como sabes, este sistema define uma reta, ou seja, o sistema tem uma infinidade de
soluções. 15x-15z = O
- 1Sx+1Sz = O
Um sistema como este, com uma infinidade de soluções, diz-se indetenninado. Ox + Oz = O
obtemos uma equação universal;
logo, o sistema é equivalente a
Sx - Sz=O
[ x + y - 2z= - 3
Interpretação geométrica
Os três planos são distintos e intersetam-se numa reta.
ou seja, .:..:
x_-_O.::.. =
1
l..:.l. = 1 -
1 1
0
L / // Interpreta geometricamente.
;v
·-----------------------------------------------------------------------------·
TEMA 1 • Geometroa no Plano e no Espaço 11
INTERSEÇAO DE TRÊS PLAN OS
EXEMPLO
x+y+z=6 2x - y= - l 3x+z = 2
2x - y - z = 1 Para eliminar x entre as duas primeiras equações, vamos multiplicar os dois membros da
e) 6x -r= 5
[ 6x+ y - z =
2 .• equação por - 1:
7
3x+ z = 5
-3x- z= -2
Ox+Oz= 3
<291AcondusAo de que o Sistema A equação obtida é impossível. Logo, o sistema é impossível <291 •
é impossrvel poderia obter-se
imediatamente da conjunçAo As equações do sistema dizem-se incompatíveis.
3x+z = 5 A 3X + Z • 2
que é, evidentemente, impossfvel. Interpretação geométrica
Os planos dados não são paralelos, o que é óbvio porque os seus vetores normais são
<1. 1, ll, (2, - 1, O) e (3, O, 1). Se não são paralelos, porque não tém pontos em comum?
Repara que o sistema constituído pelas duas últimas equações do sistema (•) pode
escrever-se
X=
z- 2
-3 y -1 z-2
~ x=-- =
2 -3
x=l..=....!.
2
--------------------------------------------------------~
EXEMPLO
É evidente que, sendo dois <ou trésl dos planos estri tamente paralelos. não podem
ter pontos comuns. M ostra que é o que acontece, por exemplo, com os planos de
equações:
Resolução
1m Mosrra que os planos de
equações
As duas primeiras equações representam planos estritamente paralelos. Caso pretendés- 2x - y - z = 3, 2x + 2y + 3z= 8 e
4x + y+ 2z = 11
semos obter a partir delas uma equação só com x e z <como a 3.• equação> obteríamos
se intersetam numa reta e escreve
2x- y + z = 4 uma equação vetorial dessa reta.
- 2x+ y - z = - 1
Ox + Oy + Oz = 3
11
x - 2y + 3z= 1
a) 2x+y = 3
A interseção é um único ponto.
Sistema possível e determinado.
Há uma reta comum aos 3 planos.
Sistema indeterm inado.
l 3x - y + 3z = 5
x +y +z= 2
b) - 2x + y + z = O
l
2x - 2z = 1
x - 2y = 3
III IV X
c) -= y
[
'} +y - z = 2
2x - z = 3
d) X + 3y = -1
7
1
x - 3y - z = 4
Os planos intersetam-se 2 a 2, segundo Dois ou trés dos planos são estrita - Mais suge stões de trabalho
retas paralelas. lnterseção vazia. mente paralelos. lnterseção vazia. Exerdcios propostos n.os 383,
Sistema impossível. Sistema impossível. 384 e 385 <p~g inas 158 e
159),
----------------------------------------------------~
EXEMPLO 1
ml Escreve uma equaçjo vetonal Determina a interseção da reta <x. y, z> = ( 1, - 2, O) + À (2, - 3, 1) • À E IR, com o plano
da reta que passa em F <2, - 1, 3> e 2x - y - z= 6.
é perpendicula r ao plano de
equa<;ao 2x - y = O. Determina as Resolução (1." método)
coordenadas do ponto em que a
reta interseta o plano. Da equação vetorial da reta resulta:
!
X =1 +2À
y= - 2 - 3À
z =À.
1 (5
<x, y, z> = !1, - 2, O> + 3- !2' - 3, 1> = -3 ' - 3' -3 1)
Resolução (2." método)
Solução:( ~·- 3, ~ )
Quando a reta é dada pelas equações cartesianas, pode ser mais simples passar à equa-
ção vetorial e usar o primeiro método.
- - ~-~~-~~--------------~----- ----------------------------------------· I
INTERSEÇÀO DE UMA RETA COM UM PLANO
EXEMPLO 2
--------------------------------------------------------·
EXEMPLO 3
! x -y+ z = 2
x + 2y- z = 1
3x - z=6 3x + Z= 5
O sistema é equivalente a
x - y+z = 2
3x - z = 6
!3x + z = 5 e, eliminando z entre a 2.• e a 3.• equações:
2
y = x +z-2 y=- -
X - y +Z = 2 3
~ 6x=11 ~ X =-
11
x=-
11 I (~ -2 .=!_) .
6 6 6' 3 ' 2
! 3x +z = 5
z = 5- 33 Z= - -
1
6 2
--~~~-----------------------------------·
EXEMPLO 4
x+3y-z+8 = 0 ° 11
A distãncia de um ponto a
l l ll p
um plano corresponde ao cami- Resolução
nho mais cuno do ponto para o
Vamos começar por escrever uma equação vetorial
plano; obtém-se medindo o seg·
mento de perpendicular tirado do da reta que passa em P e é perpendicular a a.
ponto até ao plano.
Como sabes, podemos considerar r= n=
<1. 3, - 1> e. portanto,
<x, y, zl = (2, O, - 1l + k (1, 3, - 1>. k E IR é uma equação vetorial da reta.
Sabes que as retas são paralelas sse os seus vetores diretores são paralelos (ou seja,
colineares>.
Se duas retas não são paralelas. então são não complanares se a sua interseção é o
1m Determina a de modo que
conjunto vazio; caso contrário, são concorrentes.
as retas
r: ~ = l..!:...!.. = z EXEMPLO 1
2 3
s: (x, y, zJ = (- 1, 2, O) + k (1, 2, 1)
I< E IR
Mostra que as retas r e s definidas por
sejam complanares. 2x-y + z = 1
e <x. y, z) = (- 1, O, 2l + k (1, 2, - 1l, k e IR
[
x+ 2z = 4
se intersetam num ponto.
Resolução
Atendendo ao modo como as retas estão definidas, vamos obter um ponto genérico de
s, P (- 1 + k, 2k, 2 - k) e substituir nas equações de r:
2 (- 1 + k) - 2k + 2 - k = 1
-- [k = -1 <=> k =-1
[ -1 + k + 2 (2 - k) = 4 k =- 1
~-------------------------------------------------------·
EXEMPLO 2
Resolução
Um ponto genérico da reta s tem coordenadas <2k, 3k, - 2 - kl , com k E IR. 1m Mostra que as retas
Ora, se uma reta é paralela a dois planos (não paralelos entre sil, então é paralela ã sua
interseção. As retas r e s são paralelas.
Em Considera o pla no a de
equação x - 3z = 4 e a rela r
definida por x = 2 " z = 4
Poderíamos ter chegado a esta conclusão por, pelo menos, dois outros caminhos:
a) Mostra que a reta r é paralela
a a.
1. Um veror direror da reta s, d = <2, 3, - 1l, é perpendicular aos verores normais dos pla-
bl Escreve uma equação vetorial
n n
nos que definem a reta r, 1 = <2, -1, 1l e 2 = (- 1. 1, ll:
de uma reta contida em a :
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
As primeiras cinco questões são de escolha múltipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
<Todas as questões se referem a referenciai.s o.n. de origem O.)
<C> -x + y - z = 1 e 3x + 2y + 2z = 2 <O> 2x + 2y + z = 9 e x- 3z = O
CAdaptado de Exame Nacional - 12 o anol
X= - 3
2. Um vetor diretor da reta definida por y- 1 = z+2 tem coordenadas:
[
2 4
3. Considera, num mesmo referencial, o plano a de equação 2x + 2y + 2z = 5 e a reta r definida pela con-
dição x = y = z.
X+ y +Z = 1
x - y +z = O
[
x + 3y + z = O
<A> um ponto <B> uma reta <C> 3 retas paralelas (O) o con junto vazio
5. Considera as afirmações:
I Se tg a= !,
então, sen a=3 e cos a= 4 11 3xE ]~ n, 2n[ : sen x =-
3
5
Quanto ao valor lógico,
<A> I e 11 são verdadeiras (8) I e 11 são falsas <C> Só I é verdadeira (0) Só I é falsa
-------------------------------------------------------------------------------------,
PARTE 11
8
y
d Escreve uma equação veto ria I da reta perpendicular a a. que passa em AC2,-1, 1) e determina a distân-
cia de A ao plano a..
..... -+ -+
8 . O cubo da figura tem aresta de medida 1 no referencial (0; OA, OC, OG> .
':;:,.;:,------..,.F
a) Justifica que os triângulos [GAEJ e [B FOJ são secções produzidas no cubo por planos da famflia indicada.
b) Indica entre que valores pode variar a de modo que o plano obtido intersete o cubo.
b) Seja a. a inclinação da reta r . Determina o valor exato da expressão tg a. + cos a. + sen a..
--------------------~
' I
'
a. v, vetores diretores das retas '''
r--- '
---------------------------~'
'
Retas paralelas Vetores diretores colineares 3 k E IR : â = k b
~
Retas perpendiculares
ã e b vetores diretores das retas
Vetores diretores perpendiculares =O a· b
Referida a um ponto A <a 1, a2, a3l e a um vetor normal n (n 1, n 2, n 3l do plano
'
~
''
Plano paralelo à reta o 11 r <=> fia .1 d, <=> fia · d, = O fd, vetor diretor da reta> '''
Plano perpendicular
à reta
o .1 r <=> n,, 11 d,- <=> 3k E IR: fi., = k d,
•
<n. vetor normal do plano>
''
'''
'
~---------·----·------·----·------- '''
'
ax + by + cz =d
é uma reta se os planos não são paralelos
lnterseçào
de 2 planos
la'x + b'y + c'z= d'
X- Xo = Y- Yo __ Z- Zo
- - - <xo. Yo. z0> = ponto da reta
Equações cartesla11as u1 U2 U3 (u 1, u 2, u 3) = veto r diretor com u 1 · u 2 · u 3 "' O
da reta
x - Xo __ y- Yo
" z = z0 se u, · u2 "' O " u3 = O
--------
ax + by + cz = d um ponto se o sistema é determinado
a·x + b'y + c'z = d' conjunt~ uma reta se o sistema é indeterminado
lnte•·seção [a"x + b"y + c"z = d" solução " " g se o s•stema
. .. r I
de 3 planos e 1mposs ve
Af--!",- --R
''
x / s ''
t:f! '
G
A aresta [AEJ c xOz; a aresta [DHJ c yOz e . ~ .. ""
-- E F
OA= OD = 2 cm.
a) Usa as letras da figura para indicar duas retas
a) Determina uma equação ca rtesiana do plano
perpendicula res a r :
que passa em F e é perpendicular a BH.
a 1> que sejam para lelas entre si;
b) Identifica as coordenadas de um vetor perpendi-
a 2 ) que sejam perpendicu lares entre si;
cular ao plano HGB e escreve a equação geral
a 3 ) que não sejam paralelas nem perpendicu la-
desse plano.
res entre si.
c) Escreve uma equação ca rtesiana do plano
b) Considera um referencial o.n. à tua escolha e
mediador de [AGJ escreve uma equação vetorial da reta r, bem
como das retas que indicaste em a1 , a2 e a3.
DE Considera, num referencial o.n., os pontos A (1, 1,
-2), B <2, 3, 3) e C (4, 7, 2l. Mostra que o ~tor
Em Mostra que os planos de equações 3x - y + Sz = O
O (2, -1, Ol é perpendicular aos vetores ÃB e BC e
e kx + (3k + 5) y + z = 1 são perpend iculares, qual-
escreve uma equação cartesiana do plano ABC.
quer que seja k E IR.
DD Escreve a equação geral do plano paralelo a Ox e
que passa em A (0, 2, -1} e B (1, O, 3). 1m Seja a o plano de equação Sx + y = 3z + 3.
a) Define por uma equação vetorial a reta perpen-
1m Observa o prisma triangular representado na figura: dicular a a e que passa pelo ponto de interseção
Dê E = 60° e o ponto C tem coordenadas <O, 3, 3).
de a com o eixo Oy.
a) Explica porque o ponto E tem coordenadas b) Para cada número real k, a equação
<31/3. O, 3). kx + (3 - Skl y + z = O representa um plano 1tk.
b) Escreve uma equação cartesiana do plano ABC. b 1 ) Mostra que, qualquer que seja k, nk e a são
c) Identifica o conjunto dos pon- perpendicula res.
tos P que satisfazem a equa- b2 > Diz, justificando, se existe k E IR tal que nk
ção PÀ · PC = O e indica os
seja plano mediador do segmento [0Al_ sendo
y O a origem do referencial e A (1, - 2, 1l .
vértices do prisma que perten-
cem a esse conjunto.
X
DlJ Considera, num referen- DE Escreve uma equação vetorial da reta interseção do
dai o.n. Oxyz, uma pirâ- plano x + y = 1 com o plano:
mide regular de base a> 2x + 3y =4 bl x =2y - z
quadrada (ver figura ao cl y + 2=0 dl 2x - 3y - 4z + 12 = O
lado). O vérlice V da
pirâmide penence ao 1m A figura ao lado representa um
z
semieixo positivo Oz. cone num referencial o.n. Oxyz.
A base da pirâmide está R A base do cone, cujo centro é a
contida no plano xOy. A origem O do referencial , está
aresta !PQl é paralela ao
p Q contida no plano xOy. O vértice
eixo Oy. O ponto Q tem X do cone é o ponto V (0, O, 3).
coordenadas !2, 2, 0>. Os pontos A e B pertencem à circunferência que
limita a base do cone.
a> Sabendo que, na unidade considerada, o volume O ponto A pertence ao eixo Oy e tem ordenada 3.
da pirâmide é igual a 32, mostra que o vértice V O ponto B pertence ao eixo Ox.
tem coordenadas (0, O, 6).
a> Mostra que a reta r definida pela cond ição
b) Mostra que o plano QRV pode ser definido pela = =
x y z ê perpendicular ao plano AVB.
equação 3y + z = 6.
b) Determina as coordenadas dos pontos da reta r
c> Determina uma condição que defina a reta que que se encontram a uma distância de três uni-
passa na origem do referencial e é perpendicular dades do vértice do cone.
ao plano QRV.
c> Determina uma equação do plano que passa na
origem do referencial e é paralelo ao plano AVB.
UI! A figura representa um
paralelepípedo em que
as bases são losangos.
a) Mostra que 2x + 3y
0(3.0.8) nr z
E
d) Um plano definido por uma equação do tipo
z = tt divide o cone em dois sólidos. Um desses
sólidos é um novo cone.
d (3, 4, ll;
b) definida por A !3, 1, - 2> e B (1, O, -2); lm a) Determina a de modo que o sistema
l
c> quepassa em C (2, 3, 4) e é paralela à reta de 2x + 2y + ttz = 1
=
equações x 3 e z O; = 2x - y + z=3
x + y - 2z = O seja impossível.
d) que passa em P !2, - 1, 3) e é paralela à reta de
equações lx= 2 b) Determina tt e Pde modo que o sistema
2y = 1 - z
l
x- y+ z = 3 . .
. b 1 ) 1mposs1vel;
2x -tt +z = O sea
Y ~ 1
b 2 ) indeterminado.
x+ 2y - z = ..,
EXERcfCIOS PROPOSTOS
1m Escreve uma equaçAo vetorial de cada uma das n:E Determina as coordenadas do ponto de interseção
retas definidas por equações cartesianas: com o plano ex: 2x - y - 2z = 1 de cada uma das
retas r, s e t:
x-2 v+4
a> - - = L.-...c... = z - 3 a) r: <x, y, z> = <O. -1, 4) + k (0, 2, -3>, k E IR
3 2
y 1- z
b) 2x+ 1 =~=!. b> s: x = 2 = --
4 2 3 3
c) X= 3 11. 2y = Z + 1
c) 1: {X
+y- Z = 2
2x- 3y+z = 3
cD 2x-y = 1 "x+y+z=3
e) x + y - z = 3 " x - y + 2z = 1 1m Considera os planos ex e ~- sendo ex: x + 2y - z = o
e ~: X+ ky = 1, k E IR
Em Considera os planos a) Determina k de modo que os planos sejam per-
a: 2x- y + z = 3, pendiculares.
~:4x - 2y+2z = 5, b) Escreve uma equação do plano paralelo a ex que
y.x+y-z=3 e contém o ponto A < - 2, O, 1).
õ: 2x + y - 3z "' 1
rEll Considera os pontos A (1, 2, - 3) e B (2, O, 1) e o
e as retas
plano 1t: x + 2y - z = 1.
r: <x, y, z) = (1, - 1, 3) + À. (2, - 1, 1), À. E IR
a) Escreve equações cartesianas da reta que con-
s: <x, y, z> = (0, 1, 1) + tJ. (1, 1, -1}, fi. E IR. tém a origem e é perpendicular a 1t.
Mostra que: b) Escreve uma equação do plano que contém A e
a) ex e ~ são paralelos; é perpendicular à reta AB.
b) (l e r silo perpendiculares;
c) r e õ não são paralelos nem perpendiculares; Clii O cubo da figura tem as faces paralelas aos planos
coordenados; B (6, 6, - 1)
d) r e s sAo perpendiculares;
z
e) r é perpendicular a ~;
H~---~G
f) r é paralela a r; E1'--_.;..--....:f('
g) s não é paralela nem perpendicular a õ.
.••
oj ________ _ N
ml a) Considera os sistemas identificados com I, 11 e III ...... b c y
M ,
A
I [2a - b +c= 5 11 [X- 2y + Z= 1 X
m:J A base !ABCJ da pirâmide está no plano 9 N um re fer encial o.n., são dados os pon tos
-x + 4y + Bz = 11; A (1, 2, Ol, B <O. - 2, O> e D <2, 3. 6l.
!ADCJ está no plano 3x- 2y + z = 2; !ADBJ está a) Determina C E xOz, de modo que o triângu lo
no plano 2x + 2y- z = 3. !ABCJ seja isósceles e retãngulo em C.
z o b) Determina a interseçâo de ABD com o eixo Oz.
c) Define analiticamente o lugar geométrico dos
pontos P tais que ÃP .l BP. Identifica-o.
E'il:lD A embalagem de certo gelado é uma superfície
es férica de equação x2 + y 2 + z2 = 13 em referen-
y
cia l o.n.
a) O bordo da tampa obtém -se secio-
a) Mostra que as coordenadas de A são ( 1, 1, ll.
nando a superfície esférica por um
b) Sendo B <5.- 2, 3) e Bb
(-4, 7, 6>. calcu la BÂD
plano ~1/xOy e de cota positiva;
(aprox. à centésima do grau).
sabendo que o bordo tem perímetro
(Prova Específica, 1995)
2TI , qual a equação de ~?
ml A figura representa um cubo em que [0Ql é dia- b) Mostra que A (2, 3, O> pertence à superfície
gonal da base contida em xOy. esférica dada e determina B de modo que !ABJ
z seja diâmetro.
o c) Calcula k de modo que o plano ky - 2x = z seja
perpendicular ao plano mediador de [ABJ.
d) Define analiticamente o segmento de reta [OAJ
<Exame Nacional, 1996)
O A(2, 2, 0) Y
b) Escreve uma equação
c) Define por equações cartesianas a reta OM X
da superfície esférica
sendo M ponto médio de !ACJ.
tangente a todas as faces do cubo.
flll1 Num referencia l o.n. Oxyz, V <O, 6, O> é o vértice
de uma pirâmide quadrangular regular de altura
OV, que tem por base o quadrado !ABCDJ de lado
-
c) Calcula k de modo que O (k2 + 2k, k 2 - 1, 3) seja
colinear com CH.
d) Sendo M e N os pontos médios de !ABJ e [EFJ,
4 unidades. calcula P E [EHJ, sabendo que a seçâo determina-
z
da no cubo por MNP é um quadrado.
B
', <Exame Nacional, 1996)
'
,'ré'
' "'
iJ V(O. 6, O) Y
Eim Dado a<2, 5, O> num referencial o.n. <O. ê,, ê 2, ê3l.
" a) Indica dois vetores perpendiculares a a e não
'
',lo colineares.
b) Calcula o ângulo de O com e, <aproximado à
" em graus.
a) Calcula AVB centésima do radiano).
c) Escreve uma equ ação do plano a .l O e que
b) Escreve uma equação cartesiana do plano que
contém OV e é paralelo a AB. interseta Oy em <O, 1, 0>.
:l
unidade considerada é 10 metros e indica:
equação cartesiana
a) as coordenadas do vértice V da pirâmide (utiliza
do plano PUV. T
uma aproximação a menos de O, 1>;
b) Mostra que o raio
b) uma equação cartesiana l
v u
da superfície esfé-
do plano perpendicular
rica que contém
a VB e que contém o
os oito vértices do
vértice D; - o p
cubo é \ 3 e y
c> uma equação vetonal
y determina uma
da reta paralela a VC e
que contém o ponto A
(2, - 1, 0>.
equação dessa
superficie esférica. / Q
lrln Considera o prisma hexa- Em Considera, num referencial o.n. Oxyz, uma pirâmi-
l
gonal regular representado de triangular não regular [OPQVl.
num referencial o.n. Oxyz.
c Tem-se que:
o • o vértice O da pirâ-
l
Sabe-se que: ''
'' mide é a origem do
• os pontos A, B e C per- '
tencem à base in ferior
''' referencial; v
'''
• o vértice V tem coor-
do prisma, a qual está '''
contida no plano xOy e -- 'c
y
denadas (0, 4, 2);
y
tem por centro a origem • o vértice Q pertence
do referencial; ao plano xOy;
X
EXERcfCIOS PROPOSTOS
I
• uma equação do plano OPQ é x - y = O; Questões de escolha múltipla
• uma equação do plano PQV é x + y + z = 6;
1 2
• uma equação do plano OPV é x + y - 2z = O. llD Considera a reta r : x+ =Y-
2 4
a) Mostra que o ponto P tem coordenadas <2, 2, 2) e
z=3
que o ponto Q tem coordenadas <3, 3, Ol.
A interseção da reta r com o plano xOz é:
bl Mostra que o ângulo OPQ é reto.
<A> conjunto vazio; <B> o ponto < - 2, O, 3l;
c) Justifica que a reta PV é perpendicular ao plano
OPQ e utiliza este facto para determinar o volume <C> o ponto <- 1, 2, 3l; (0) a reta r.
da pirâmide IOPQVJ.
<Exame N acional, 1998- ép. espedal)
EliJ Sejam a, ~ e '7T os planos definidos por:
a: 2x- y + 4 = O
EIEI Considera, num referen- z ~:X- y- 1 = 0
cia l o.n. Oxyz, os pontos 'TI': - 4x+ 2y - 8 =O
1 B
A <S, O, Ol e B <O, 3, 1 l. ~~~-~~~--~~ -
'' Podemos afirmar que:
'
o 3 y <A> a interseção dos três planos é vazia;
A <Bl a interseção dos três planos é um plano;
5
(C) a interseção dos três planos é uma reta;
X
<O> a interseção dos três planos é um ponto.
a) Mostra que a reta AB está contida no plano de
equação x + 2y- z = S.
E:ml Qual das situações seguintes pode corresponder aos
b) Determina as coordenadas de um ponto C, per-
planos: a: 2x - y = 3,
tencente ao eixo Oz e de cota positiva, de ta l
~ : - 4x + 2y = 1 e
modo que o triângulo IABO seja retângulo em C.
e:
2y + z=-4
c) Determ ina o volume do cone que resulta da rota-
ção do triângulo IAOBJ em torno do eixo Ox. <Al (8)
z
rim Considera as retas r e s:
r ~ (x, y, z) = (0, 2, 1l + k <a, 2,- 4l, k E IR
F
X- 3 Z
s ~ -- = -y = -
'' 3 2
/ r
X
c) Determina a área da seção definida no poliedro <C> a uma reta, são perpendiculares;
pelo plano ADQ. (0) a um plano, são paralelas.
CAl l
<A> a drcun ferência de centro c(oo' ' -.2.!.)
. \ ÍJ
e ra1o - -;
2
. \ÍJ
CB> o círculo de centro C (0, O, Ol e ra1o - ;
y 2
y
.. 1
y
DB Pelos pontos A (1, - 2, 1), B (3, - 1, 2>, C (- 1, - 3, Ol,
passa (ou passam):
X CA) um só p lano; (C) três e só três planos;
rlll AB e r são retas paralelas; Ã8 = C-2, m, 3). rli!l Dado o plano n: x - 3y + z = 1 e a reta r:
fiDI Dois planos, a e ~ são estritamente paralelos. ~ Sejam a e ~ dois planos perpendiculares.
Qual das afirmações seguintes é verdadeira? Qual das afirmações seguintes é verdadeira?
<A> Qualquer reta contida em a é paralela a qual- (A) Qualquer reta paralela a aé paralela a ~·
quer reta contida em ~·
(8) Qualquer reta paralela à interseção de a e ~ é
(8) «Há retas contidas em a que intersetam ~. paralela a ~-
<C> Há retas perpendiculares a a que não são per- <C> Qua lque r r eta perp endicula r a a é per-
pendiculares a ~·
pendicular a ~·
(0) Dada uma reta contida em a existem em ~
(0) Qualquer reta perpendicular à interseção de a
infinitas retas que lhe são paralelas.
e ~ é perpendicular a ~·
<Exame Nacional - Prova Modelo, 1998)
<Exame Naó onal, 1999 - 2.' chamada)
x2 + <y - 2) 2 + z2 = 4 X y Z
[ -=-=-
3 4 5
A interseção da superfície esférica E com o plano a é:
<A> um ponto; define:
(8) uma circunferência de raio 1; <A> uma reta; (8) um plano;
A reta r e. d er·1n1
.d
a por
x- , = y = - z 3 <A> ~ = l =z
2 2 3
O valor de m ê:
(8) z= 1
<A> 13; (8) 5; (C) 1; <D> O. (C) <x,y, z) = (1, 2, Q) + k (1, 1, Ol, k E IR
Para conseguir a resolução dos complexos problemas que surgem nestas áreas, tem
sido de vital importância o progresso da operacionalidade dos computadores, cada vez
mais potentes e rápidos, de modo que este ramo da Matemática progride ao ritmo do
avanço tecnológico.
Os problemas que a programação linear resolve são muito variados. Por exemplo:
As situações reais a que se aplica a otim ização envolvem, geralmente, grande núme-
ro de variáveis, por vezes centenas delas, sujeitas a uma série de restrições que consti·
tuem enormes sistemas de equações e inequações.
Todavia, e a titulo de ilustraçilo, apresen tamos, apenas, problemas com duas variáveis
que podem ser resolvidos usando p rocessos gráficos e, por isso, se in cl ui este tópico no
estudo do tema Geometria do Plano e do Espaço.
Forma linear
Num problema de programação linear com duas variáveis, x e y, o que se pretende
é maximizar <ou minimizar) uma forma linear
que se diz fun ção objetivo e em que x e y estão sujeitas a certas condições restritivas
expressas por inequações lineares em x e y.
Durante o mês de julho, para juntar algum d inheiro, a Leonor decidiu fazer colares de b) 0 S y S X 1\ y S -X + 5
m issangas para vender. cl y S x - 1 1\ y ;:: 1 A xs4
Num mês, não consegue fazer mais do que 5 dúzias de colares. A loja da tia Joana
d ) X + y 2: 2 1\ X- y S3 1\
paga-lhe cada dúzia de colares a 40 € mas não lhe com pra mais do que três dúzias; a y 2: 0 A X 2: 0
loja da tia Rita paga -lhe a dúzia de colares por apenas 30 €, mas compra-lhe tantas
dúzias quantas ela esteja interessada em vender.
Investiga como deve a Leonor distribuir os colares pelas duas lojas, de modo a obter o
lucro máximo.
r~o
o )(
x + y S S<o>y S- >< +5
o )(
z= 40x + 30y
M esmo admitindo que os colares só possam ser comprados pelas lojas das •tias• às
dúzias, há 18 casos possíveis (3, 1>. (1, 4), <2. 1l <O. 4), ... que correspondem aos pontos
de coordenadas inteiras da região colorida.
bl O S y S 3
A tabela confirma que a melhor opção é vender trés dúzias de colares à tia Joana e x + y <!: l
duas dúzias à tia Rita. x- y <!:-1
3x - 2y S 6
Podemos também resolver este problema, e outros idénticos, usando ... SugestAo : com eça por represen-
tar g raficamente as regiões do
plano definidas pelas condições.
Retas de nível
Chama-se reta de n fvel de uma f orm a linear Ax + By a toda a reta com uma
equação do tipo Ax + By = k, ou seja, toda a reta sobre a qual a forma linear toma sem-
pre o mesmo valor k.
No caso da atividade 37, as retas de nível são definidas por 40x + 30y = k.
Representemos as retas de nivel para k = O, k = 30, k = 90, k = - 60, depois de passar
da equação geral para a equação reduzida da reta:
r:IEJ Representa. num referencial,
4 k
40x + 30y =k <=> y =- - x+- as retas de n fvel k = O, k = 3,
3 30 k = 5 e k = - 1 das formas lineares:
a> 2x + 4y
b) X - 3y
4
k =o. y 3x
4
k= 30, y=- - x+ 1
3
4
k = 90, y = x +3
3 "
4
k-- 60, y - x- 2
3
Não só neste caso, como em todos os outros. as retas de nível de uma forma linear
são todas paralelas e deslocam-se para a direita e para a esquerda conforme o valor
de k aumenta ou diminui.
4
rim Numa oficina, a m~quma 40x + 30y = O ~ y = - 3x
•A• produz 100 caixas de pregos
e 40 de parafusos por hora. A
máquina •B• produz 50 caixas
Recorrendo, então, à régua e esquadro, deslocamos a reta de equação y =- ~x
de pregos e 70 de parafusos por
paralelamente, para a direita, até identificarmos a reta de maior ordenada na origem
hora. A produção di~ria tem de
atingir, pelo menos, SOO caixas que ainda interseta o trapézio.
de cada tipo de peças.
O tempo total de laboração das 2
maquinas por dia não pode exce-
der 11 horas e as máquinas não
funcionam ao mesmo tempo. A
despesa horária é 2 €/h com a
m aquina • A • e 3 €/h com a
m aq ui na •B•. Quantas ho ra s
deve laborar cada máquina para
que a despesa diária seja mfnima?
)(
'X
+
Resolução
Uma vez que o transporte de espuma é muito mais bem pago do que o de minério,
parece que o mais lucrativo será levar só espuma ... Mas, por outro lado, esta ocupa mais
espaço; logo, cabe menos peso e o minério faz falta para lastro do barco.
Compreende-se agora que não é fácil decidir qual a melhor solução. Utilizemos, então, 9 Um operário tem d e mon tar
dois tipos de máqu inas:
o método da programação linear, começando por arrumar os dados:
'<
"
I
"'+
X
Qualquer ponto da região verde satisfaz as várias restrições, logo, é uma solução possível.
Qual é o ponto que corresponde ao maior lucro?
Para o saber, representamos a reta de nível zero da forma linear 60x + 20y Cque é a
função objetivo):
y ~300
)(
a>
l x
-- y~ -+5
2 2
1 Resolvendo o sistema 6x + y = 3000
<=> lx = 400
bl 12(x - 3) ~
2x - y = 8
+f) +
identificamos a solução ótima.
l
X + y = 1000 y = 600
O navio deve, então, transportar 400 toneladas de espuma e 600 toneladas de minério.
EXERCiCIOS RESOLVIDOS
Resolução
A função objetivo é z = 2,5x + 1,25y, despesa diária/cl ien te que se pretende minimizar.
Vejamos quais as restrições e a representação gráfica correspondente.
Carbonatos
X 8
1x+ 3y 2: 8 c:> y <!:- - + -
3 3
Vitaminas
3 19
3x + 4y 2: 19 c:> y <!:- x +-
4 4
Proteínas
Reta
3x + ly 2: 7 c:> y <!:- 3x + 7 de nível o
Consome A e B
)(
Resolve um problema idéntico ao do exemplo anterior, supondo que os preços da cáp- Mais sugestões de trabalho
Exercidos propostos n.os 453,
sulas trocam: as cápsulas •A• custam 1,25 € e as cápsulas •B• custam 2,5 € .
454, 455 e 456 (página 177>.
As cinco primeiras questões são de escolha múlt.ipla. Seleciona, para cada uma delas, a opção que
considerares correta.
1. Considera, num referencial o.n. Oxyz, um plano a , de equação x + 2y - z = 2. Seja ~o plano paralelo a a
e que passa no ponto O. O, 2>.
Qual das condições define o plano ~?
(A) X + 2y - z= I (8) 2x - y = 2 <O -x - 2y + z= 1 (0) X - 2y = 2
3. Num referencial o.n. Oxyz, qual das seguintes retas interseta os trés planos coordenados?
<A> x=y = z (8) X =1 A y =Z <O y = 2 " x = 2z (0) Z =3 A X= y
4. O mínimo e máximo da forma linear z = 3x + y para os valores <x, yl correspondentes aos pontos da
região colorida, sao. respetivamente:
<A> 1 e 9 (8) 3 e9
y
<O 1 e 6 <Ol 3 e 6
)(
5. As retas da figura são perpendiculares. Uma condição que define a região colorida é:
y
<A> 2x - y s 2 A x + 2y ~ 4
(8) x - 2y s 2 " 2x + y s4
-· ..-··
(C) x - 2y C!: 4 A 2x - y S 2
-·-· -·
(O) - x + 2y C!: - 2 A -x + y s4 )(
-------------- --- -----------------------------------------------------------------·-------------------,
PARTE 11
X+ 2y ~ 6 , 0 ~X~ 4 e 0 ~y~2
a) Representa o conjunto D dos pontos P <x, y) cujas coordenadas satisfazem todas as restrições.
7. Uma fábrica de doces tem em armazém 130 kg d e gomas e 170 kg de gelatinas e quer vender estes p ro-
dutos na forma de misturas empacotadas.
Numa das misturas, combinam -se gomas e gelatinas em partes iguais e vende-se o produto a 12 €/kg.
Quantos kg de cada mistura devem ser preparados para obter o máximo lucro?
8. Considera, num referencial o.n. Oxyz, o ponto A <3, O, 4) e os p lanos a e~ definidos por x - 2y - 3z = 2
e 2y + z = 1.
9 . Num referencial o.n., os pontos A, B e C têm coordenadas (1, 3), (2, 2) e <1. - 3). Escreve uma equação
que defina, nesse referencial. a circunferência que passa em A, B e C.
A ~ C
a) sen x = O, 81
b) tg X = 2, 6
--------------------------------------------------------------------------------
TEMA 1 • G~om~troa no Plano ~ no Espaço 11
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
rlE Representa graficamente cada um dos sistemas de b)
inequações lineares e indica: y
• se o gráfico é limitado ou não;
• as coordenadas dos vértices. (6. 4)
a) {x+ 2y :!> 2
3x- y~ 6
b) {X+ 2y ~ 2 (6.0) X
4x - y~ 2
c)
c) X~ 0
y
y~ O
X+y ~2 (0.5)
2x +y $ 4
d) X~ 0
y~ o
2x+y ~ 2
3x+y S 6 •
e) x ~ O
y~O
x + y s 10
ElE Determina, no conjunto dos pontos do gráfico da
2x - y s 3
alínea c> do exercíc•o 449, o máximo e o mínimo
de cada uma das seguintes funções objetivo:
a) z=x + y
b) z = 10x + y
rlil Escreve um sistema de inequações lineares que
define cada uma das regiões coloridas !incluindo a c) z = 2x + 3y
fronteira):
d) Z =X - 10y
a)
BE Uma companhia de aviação dispõe de lugares da Como qualquer jovem, está condicionado pela sua
classe VIP e t • classe nos aviões que fazem deter- fraca capacidade económica: dispõe, apenas, de 80
minadas carreiras. Essas carreiras vão ser renovadas. euros para dormidas e sabe que, na praia, vai ficar
Sabem, por experiência, que cada avião costuma num albergue para jovens que cobra 8 € por
levar, na classe VI P, pelo menos 8 passageiros, mas noite, enquanto no Gerês, cada dormida no par-
não mais que 16 e, pelo menos 80, mas não mais que de campismo só custa 4 € .
que 120 passageiros, na 1.• classe. Entretanto, estabeleceu que quer estar fora, no
mínimo, 8 dias.
a) Se a administração decide que o racio dos
Qual é o número máximo de dias que o Tiago pode
lugares é
classe VIP sair e como se distribuem entre a praia e a serra?
=-
1.• classe 12 '
com quantos lugares de cada classe deve o ta1 Para um desfile de Carnaval, uma turma do
avião ser configurado para maximizar o número 11.0 ano conseguiu que uma fábrica disponibilizasse
de lugares? 16 metros de tecido às bolas, 11 metros de tule e
b) E se a administraçc\\o decide que o racio nunca 15 metros de cetim.
1 Uma modista propôs-lhes a confeção de dois tipos
pode exceder , como deve agora ser configu-
8 de fatos, que vamos chamar A e B.
rado o avião para a mesma função objetivo?
Um fato do tipo A gasta 2 metros de tecido às
bolas, 1 metro de tu le e 1 metro de cetim.
Um fato do tipo B gasta 1 metro de tecido às
m:l Uma fábrica manufatura duas espécies de patins
bolas, 2 metros de tule e 3 metros de cetim.
para o gelo: patins A de competição e patins B de
Qual é o número máximo de fatos que podem ser
demonstração.
confecionados? E quantos são do tipo A?
Os patins A requerem 6 horas de trabalho no
fabrico e os B apenas 4 horas.
Os patins A requerem 1 hora para acabamentos,
tm Para arranjar dinheiro para a viagem de finalistas,
enquanto que os patins B precisam de 2 horas.
uma turma do 12.0 ano vai organizar uma festa. A
O departamento de fabrico tem, no máximo, 120
festa começa às 21 horas e termina às 2 horas da
horas disponíveis por dia e o departamento de aca-
manhã. Vão contratar um grupo de teatro e duas
bamentos n.llo tem mais do que 40 horas/dia.
bandas: Bandaqui e Bandolê. A peça de teatro tem
Se o lucro de venda de cada patim A ê de 10 € e
de durar, pelo menos, 45 m e não mais do que
o lucro de cada patim B é de 12 € , quantos patins
hora e meia. A Bandaqui tem de tocar, pelo menos,
de cada espécie devem ser manufaturados cada
1 hora, mas o seu repertório não dá para mais do
dia para maximizar o lucro?
que 2 horas. A Bandolé exige tocar, pelo menos, 2
<Assume que todos os patins fabricados são ven -
horas. Investiga como deve ser organizado o espe-
didos.>
táculo, de modo que a despesa seja mín ima,
sabendo que o grupo de teatro cobra 60 € por
hora, a Bandaqui custa 40 €/hora e a Bandolé é a
a:fJ O Tiago está a planear as suas férias do próximo
mais dispendiosa: o seu preço por hora é 90 €.
verão. Quer passar uns dias na praia e outros na
serra do Gerês.
Na serra, não quer estar mais do que seis dias e o
número de dias na praia não deve ser inferior ao
tempo de estada no Gerês.
• calcu lar o seno, o cosseno e a tangente de um ângulo • definir produto escalar de vetores quer em funçao das
agudo; coordenadas, quer em função do ângulo que formam
e utilizar as definições no cálculo do produto escalar
• determinar elementos de um triângulo retângu lo
de dois vetores;
usando as razões trigonométricas;
• aplicar o produto escalar e as suas propriedades à
• dada uma razão trigonométrica de um ângulo, deter-
determinação do ângulo de dois vetores e de duas
minar as outras razões trigonométricas desse ângulo,
retas;
usando as fórmu las fundamentais;
• aplicar o produto escalar à caracterização de lugares
• representar ângulos num referencial em posição nor-
geométricos, nomeadamente:
mal;
• mediatriz de um segmento, no plano;
• escrever a expressã o geral das amplitudes de um
• piaM mediador de um segmento, no espaço;
ângulo e encontra r a amplitude de um ângulo num
determinado intervalo; • circunferência com diâmetro IABl, no plano;
• superfície esférica com diâmetro IABl, no espaço;
• relacionar senos, cossenos e tangentes de ângulos que
• reta tangente a uma circunferéncia, no plano;
diferem de múltiplos de 90° ( ; radianos):
• plano tangente a uma superfície esférica, no espaço;
• plano que passa num ponto e é perpendicular a um
• conhecer as razões trigonométricas de 30° ( ~ rad}
vetor, no espaço;
4 5° (: rad) e 60° G rad) e aplic~-las no cálculo do • escrever uma equação cartesiana de um plano defi-
nido por:
valor do seno, cosseno e tangente de outros ângulos;
• três pontos não colinerares;
• utilizar a ca lculadora para determinar os va lores das
razões trigonométricas de um ângulo e encontrar um • duas retas estritamen te paralelas;
ângulo com seno, cosseno ou tangente dados; • duas retas concorrentes;
• utilizar a definição de seno, cosseno e tangente de um • uma reta e um ponto que não lhe pertença;
ângulo no círculo trigonométrico para estudar o sinal • usar o c~lculo vetorial para identificar:
e a variação das razões trigonométricas em cada qua- • retas paralelas e perpendiculares;
drante;
• planos paralelos e perpendiculares;
• escrever a expressão geral dos ângulos com um deter-
• retas e planos paralelos e perpendiculares;
minado seno, cosseno ou tangente;
• escrever equações vetoriais e cartesianas de uma reta
• definir seno, cosseno e tangente de um número real;
no espaço;
• resolver, no conjunto das amplitudes de ângulo ou • resolver sistemas de duas e trés equações com três
em IR, equações que se podem reduzir à fo rma: incógnitas;
sen <cxx + j}l = k, cos <ax + j}l = k ou tg <ax + j}l =k; • estudar a posição relativa de três planos no espaço
• determinar e relacionar o declive e a inclinação de usando os vetores normais e/ou a resolução de sis-
uma reta não vertical do plano; temas;
• identificar o ângulo de dois vetores e de duas retas; • representar no plano conjuntos de pontos definidos
• conhecer e aplicar condições de co linearidade e por condições em IR 2;
perpendicularidade de vetores em termos de coor- • usar os domfnios planos e as reta s de nfvel para resol-
denadas. ver problemas de programa ção linear.
ATIVIDADES DE INVESTIGACÃO
,
A melhor investigação é a que nasce da curiosidade Alexandria é de cerca de 750 km, Eratóstenes obteve
de cada um. uma estimativa para o raio da Terra.
,
..
6
Veloso (página 331 e seguintes> e pesquisa na Internet.
NOTAS HISTÓRICAS
Trigonometria
Napoleão e os geómetras no Egito ·--
No reinado de D. João V, foi desenhado com bas- No Ouwno de 1858, um jo,em escocês dc 25
tante rigor •O mapa do Rt>vno dt> Portugal•. Mas só anos, antiquário, rico <' com gosto pela awntura, des-
no final do século XVIII se iniciaram os trabalhos da ceu o vale do :'\ilo em busca de preciosidades. :'\uma
•triangulação g<'ral do Rt'ino•, tarefa que enfrentou velha tenda de Luxor, de~cobriu um •li\TO•, um volu-
várias dificuldades e interrupções. moso papiro, que lhe despertou interesse por lhe
parece r muiro a ntigo.
Em meados do séc ulo XTX, ~ob a direção d e Filipe
Folque, engenheiro militar, a tr·iangulação do território Comprou-o. Ma l sabia que comprava n esse instan-
portugui-s av;mçou ddiniti vamt' nte, e, em 1891, ficou te a sua celebridade e o li\'1'0 dt> matemática mais
completa a carta gera l baseada nessa triangulação. velho do mundo!
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NOTAS HISTÓRICAS
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fotL' , •• v . .. .,. ,. P. .. .mi~ f.'.J~~! z• o; . .lo_ ,
. ,. ~-
l'.n. •u· ',.ss, I ., .~·
po<;L po9 v.;~ .... .,. r: r. I )"'"~"·' "';~.H
... 1
~'~#t poJ ~.5 ~~ ....
.,. 'li' .. }.- ..!11! •.!!.VML Oj
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.,. ~· ":f"' tCC:-
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!7ft' ~ 1!2,~1
~v
•;•····j.
" ,,,K •;o.o,' Ô;o,o,.l ·
J-lermann Grassmann
NOTAS HISTÓRICAS
Leonard l!.uler
VAR I A OPERA
O matcmáLico suíço Leonard Euler (1707-1783),
M ATH EM ATICA na sua 1!1/Yodtution in Analysin infinilomm, de 1748,
D PETRJ D E HRMA T, apresenLa uma valiosa contribuição para o uso da
HNA TOIUS TO LO~ A N L
Geometria das coordt'nadas no espaço tridimensio-
A-·""'" ...... ~ f.pjlool., od
oJ ..... ,.........__~.u-. nal.
_ ...
odluw ...._..... ~~.
....
•"'Y'<- .. A título de exemplo,.: dt' referi•· que Euler:
- apresentou equações gerais para três classes de
superfícies (cilindros, cont'S, superfícies de re,·olução);
- mosLrou que i\ lin ha mais curta que une dois
pontos de uma superfíci<.· cónic;t passa a ser, na plani-
ficação dessa superficic, o ~egmcnto de reta definido
pelos dois pontos;
TOL O S A!,
~ JO.... NI III ' ' CIII, ~ ......_._....., ....
CloA.- ,. ..,_ Jl•t"·
- escreve u duas notas sobre o sistema dt' coorde·
. . M. .. . . .. nadas polart-s tiio pc>rfeitas <' sis te m <ít i ca~ q ue, por
vezes, se lhe tem dado o noml:' de •sistema de Euler».
l'rimcir::t pági11a da VA Hl A OPI:RA,
- rt- ft> re, pela pl'i ru t'ira vc>z, a id e ia d e q ue as
de Fermat
su perfícies do segundo g rau cons tituem, no espaço,
uma f;tm íl ia de q wídr i r;~s, ta l como as c;ó ni cas em
Geo metria Plam1.
Descancs <' Fcrmat estavam co nscientes da possi bi·
lichtde d<' r •·i;~r uma Geometria Analítica a mais de
duas dimensões, mas nem um nem outro desenvolve- ....
i
ram o t('mlL
Era o co me ço da Geometria Descritiva! Mas a Esco la Po litéc nica conti nuo u a nor<"sce r m1
linha da o rientação de Monge.
Monge foi enca rregado d e ensinar o se u método
aos futuro;, engenheiros militares. Em 1768, preten· As obras dos matemáticos P oisson, Fourier,
deu redigir uma obra sobre o método que usara, mas Lagrange c Cauc h y, e de físicos como Fresnel e
as auwridad e> da escola impediram-no de o faLer por Ampére, 'ão provas da vitalidade da Escola.
ruões de segredo militar.
Escola ~aval.
-
7 1
5 A 5 A
-- tg 35° . tg 35° = 1
A
c> cosA= - dl tgC= - e) c ~ 23°
13 12
7. a,> a,> d) sen 26°- cos 62° = sen 26°- sen 26° = O
sin 10 !B
3 4 e. tn6A.et e.9S4907
s ln 29 29
tg (X= - sen ~ = - ... 9.9396926
m
5 5
. 2 5
~3
a> sen~= Ts bl sen ll = \fi9
s ~ '' 1
c> sen P= v'i01
s
4 ~~---------------
bl ct=31° ~ = 53° ~ 9.642194 Por exemplo. se a= 2 e b = 3, tem-se
~--~_j
Valores obtidos com a calculadora: 1111 11 5 1 5
(X ~ 30,96 p ~ 53,13 --- = - e - + - = - +- = - e - ~ -
a +b 5 a b 2 3 6 5 6
6. 20 cos 45° = 20 sen 45° = 14,14 (km)
B-~~
211204
E
= 14 km para Este e 14 km para Norte
9. 2 x 200 sen 1° ~ 6,98 lkml
0.1736481 m
.._________________
sen ll = 0,8 : cos ll = 0.6 : tg ll = 3
4 1- B= tg-l ( ~2 ) ~ 22.620•
ê = tg- • ( ~2 ) = 67,360°
11 - B ~ 2~37 1 2" ê ~ 6 ~22"4r
a) = 16.363 m
~~---------------
~ 27,579 m
bl = 11,472 m
~~--------------------- ~~-----------------
6 al cosec a= ~ 1,552 milhas
3 I
..
tg a= - = - 1
6 2 =- = - -,.,..C,..---,- sec 190° - a>
sen (L cos (90° - a> ~~~~---------------------
~--------------- h= 59,45 m
3 bl seca=
a> sena= -
7 1 1
= --- = = cosec 190° - a>
COS<X sen 190° - cil ~~~~-----------------
~ 4.65 m
cl tga=
= _se_n_a = cos ((9900:- cil> - cotg (90o - a)
c os <X sen - <X
Teste 2 Cinco + Cinco
d) C019 (X=
PARTE I
' = _co_s_
a = sen <90° - a) _ t (900 _ a)
sena. cos <90° - a) 9 1. (A) 2. (8) 3. (8) 4. <C> 5. (8)
(X= 25°
PARTE 11 m ---------- m
6. c • 2
v sen B=~ 1. V3 BH HC
V5 2. al s~ne ~ 2 cosO = - -
~
2
A 1
cosB= ~ AC • I+HC
A .r:: C
vs
an
2
e'--'-:--'
\'2 O da esquerda (na ftgural; 27 segundos antes.
a-- tg§=AC=l=2
• 2
cos A = - ---'=-
a
AB 1
m
• • • B= 63• 1000 6
cml • 272,2 cml
A=C=45° v. 180° - 2 x 45•. 900 V=
9
V
3m
<=> sen 2x + cos 2x= 1 m
qu~ é uma condição universal
al I + \ ' [ b)6 1,.3
~~--------------- ~~---------------
AC 30
sen 56° = - • -
BC 36
0,8 sen 2 x = 0.597 x= 500 35'
AB 20 • 2,22 dm
cos 56° = - • .. o 6
BC 36 ' ~~-----------
V 14
AC 30 tgx= - -
tg 56°= - = - = 15 7
BC 20 ' h • 4,33 cm; A • 34,64 cm'
m i--- - - - - -
al AC = 24.97 cm bl AC = 29.06 cm Em~---------------
•
al QRT = 58•
m bl Área • 54,83 m 2
36 30 al cos a = - -
V21 tg ot =
21/21
5 21
m
bl PS= 6 cm PQ = V1ã9 = 13.75 cm
B
~--------
~-------------------
al C=V3 xl b) = 37°
RV • 46,67 UV • 15,96
~~---------------
Nao existem angulos com seno ou coss~no
m- - - - - - - m
ot = 18,4°
supenor a 1. ExtSt~ tg-• (2) é • 63,4° DD' • 78,03 m
SOLUÇÕES
~r~~----------------- A 3 A 1
el 60° e 120•
~~-----------------
a) -'1/2 - 2 v3 bl 1
1 X
al 2.0 ou 3.0 bl 2.0
m
m a) • 143° bl • 258° cl • 252° dl ~ 233°
111- m
al 5 e -5 bl 3 e - 1 c) 3 e 1 d) 1 e O al
4 y
~~-------
m~----
E falsa; por exemplo, no 3.0 quadranle, quando
7 7
a) k = 4 sen x = -
. 6 e -> 1 o ~ngulo aumenta o cosseno também aumenta
6 Cde-1 a o>
b) k e [- 52 ' 27]
~ -----------
~~--------- al 1.0 e 2 .• bl 2.0 e 4.0
V2 -
al - - - 1- V3 bl 3 + 2 V2 c> - 2V3
2
m f--- - - - - - bl sen C-2700 + ol = coso
cos C- 2 700 + ol • sen o
a> O bl o el O dl - 2 V3
3 sen C- 900 - ol • cos o
aJ x = 20• + k36o•. k e ?l cos C- 900 - ol • sen o
m sen C4500 + o l • coso
v
X = -200 + k3600, k E ?l cos C4500 +o>• sen o
a) X= 165° + k 180°, k E ?l
y sen Co- 18001 • sen o
y
cos ((X - 180°) • cos (X
~f----------
a> sen a + sen a - 2 sen a = o
b> tg <-o>+ tg (180° + a>• - 1g a + tg ex = o
m
b> x = 1000 . k36o•. k " ?l bJ X= - 12° + k 180°, k E ?l - 1 - 2'1/2
v
3
x =-100° + k360°, k e ?l
lili!]
IA)
X
1m
•
1 X IA)
111-------------------- 1m
(()
k e 1- . - 21 U !2, +oo(
SOLUÇÕES
II!B y=cosx
<Dl al 2oo• e 340°
1m IIF! DB-----------------
2 2 al ex = 35° + k 360° , k E ~ v a)
al - e - - bl 4 e O cl 1 e O y
5 5 cx=145° + k360°. k E ~
d) 4 e não tem mlnimo. b) ex = 115• + k 360° , k e ~ v
u = -115° + k 360°, k E ~
X
ml- DD~----------------
a) cos ô = 2 1/2 19 ô =- 1/2 al 70° <ex< 110°
3 4 bl 20• <ex< 340°
b) cos ô - 0.9428 tg ô -- 0,3536 bl
um~--------------
2 rad
II!IJI-- - - -
B, C e D são vtrdadeoras
0.5 rad X
rn
1.al cos9= AO <>AO=acose 10 cm
a
<'> AC =2 acos9
lf!1
5
b) : rad cl " rad
sen&= DO 6
a 2lt
el- - rad
.,. oo = asene 3
e) X = k li , k E à: V X=
1t
+
k li
, k E à:
cl e =-
4 "
4 2
10. al b e lO. 21\ Cll bl - 3,74 e 0,60
~~--------------- L -- - Teste S Cinco + Cinco
DD~---------------- al x = - ~
6 +k 2 1t
• k e ã: v PARTE I
a) X = 180° + k 360°, k E à:
1. (O) 2. (13) 3. (() 4. (() 5. (O)
1t k 2Jt
bl x =- + - -
2 3 •
k e ã: x= "6 +k2n.kE ã:
271
PARTE li
clx = : +kn, k E ã: blx =--+ k2n, k e ã: v
3 6. al c = 10 cos 2a e ( = 10 sen -
a
2
271
dl impossrvel x= - -3+ k2n . ke ã: A = 100 sen ~ cos ~
2 2
lt
mJ.- clOt =-+ kn, k e ã: v bl a =~2 • A • 100 sen ~ cos ~ <=>
3 4 4
, . expressão, pela ordem ondocada lt
900, - 90°, 270°, 450°, 270° x=- 3 +kn • ke ã: <=> A • 50 cm'
2.• expressão lt 7. I • 0,51 + 0,90 k . k e IN 0 v
dlx = -+ kn, k e ã: v
- 900, - 27o•. 9o•. 270•. 4 so• 6 v I '"- 0,06 + 0,90 k , k e lN
3 • expressão li li
x= - +k keã: 8. al 11 h e 23 h
2700, 900, 450°, 6300, 900 12 2 .
bl das 13h ~s 21 h
As 1rés expressões representam o mesmo con- elx=3 + 24k , ke Z v x=-3 + 24k , k e ã: c> t = 1 + 24 k . k e ã: v
junlo de amplitudes com k " Z I =- 15 + 24 k , k E à:
~~-----------------
4 sen e
sen x = ~ tem 2 soluções em cada um dos 9. al A<e> = cose- e-cos e> = 2 tg e
1. al sen Cx + nl =- sen x
- senx ;;;: I ~s~n x •- 1 = onlervalos em W. 2nl 12n. 4nl... l2 48n, 250nJ· BC -
3 1g& = - - eo BC • 2tge
Em 10,2S01tl há 125 destes intervalos e. por- 2
X= 2 lt + k 2Jt , k & à:
tanto. 125 x 2 = 250 soluções.
sen x = 1 tem 125 soluções. 1 em cada um Área - 2 )( 2 tg e = 2 tg e
bl sen ( x - ; ) • - cos x 2
dos intervalos e sen x = O tem 251 soluções: 2
7t
1 -cosx = 2 eocosx=- 1 eo em cada um dos primeiros 124 ontervalos b> e = -
3
<=> x =n+k2n. k & ã: (fechados à esquerda e abertos à direita> e 3
em 1248n, 250ttl. 10. alA altura relativa a C é BC · sen a
7t
2. a) a = + k n • k e ã: Bê · Bê sen a 2
2 DB~--------------- Área =
8C
= - - sena
2 2
{- ;. ~ 32"} al 6 h 2 min e 18 h 7 min
bl 8 h 51 m in e 15 h 19 min bl BC = AB = AC = 1/8
b) x = k 2 1t , k e à: (0, 2rtl
DE----------------- cl a
5n
=6 n
e os outros medem l2
clx = ~+kn.k e ã: {- ~. ~. 3
2
71
} 34 seg e 56 seg
7t 57!
ou a =- e os outros medem -
6 12
~-------------------
dl~ =\".keZ 1m
122 dias, de 21 de Abril a 20 de Agoslo.
a ~ 5 rad ~ -. 2,6 rad
{- n. - ~ . 0. ~.rr, 32".2n} "f ~ 4.5 rad e-. - 0,3 rad
~---------
el e =- -" + -k "
8 2 •
ke Z a) ADC e 8AC têm os lados perpendiculares eu~---------------
8C -
- Sn -~ 3n 7 rr 1!2!. 15 "} tge=-- <=>BC=4tge -3 " rad < - 2 rad < - 0,6 n rad < 1.5 rad
{ 8 . 8 ' 8. 8. 8 • 8 4 2
< 0,7 n rad
Dx= - ; + k2rr , k e ã: { ; . \"}
SOLUÇÕES
UD~------------- um~---------------
a) d = (L x 6367 km com
radianos
a a latitude em
sen2 ( 5 ( ~ + k 1t)) = sen2 C
3
" + 5 k 1t) = a) ]1!!.3 '41t3[ '. [-11 '-321t [ v ]21t3' "]
b) 1273.4 km
c) = 0,47 rad = 27° Norte =(±V:)'=!
eD~----------------
7,5 cm2 al x= -
1t
+ktt, k e ~ [ -11:.- ~ 1t] v [- ~ . Jt]
3
en~---------------- 11 k 11
blx = - + - k E 21:
4 2 • c) ]~ • 3411 [ v y41t • 7411 [
a) -
lt
e -21t bl- 2!. e 2!.
3 3 6 6 c> x=2!.+ k1t k e ~
5rr 1t 3 3 8 2 •
c) - e - dl - " e "
6 6 4 4 11 k 1t
dlx = - + - ke 21:
el -
51t
e- -
1t
o- 2!. e~ 18 3 •
6 6 4 4 ~~---------------------
e) x = - 1t + k 11. k e ~
1t 51t h) - 5n e - 2!. 6
g) 6 e 6 6 6
Valores aproximados
0,8 ; 3,4; 5,0 ; 7,6 e 9,2
i) - 211 1m
3 11
a ) X= - - + k 2 1t , k E :z1: V
6 mD~----------------
!'!i!'!!
a> O bl O cl 1 dl O
x =.!!.+k2rr k E 21:
2 • •
11
6 al = 12,5 b) cos ~= \V: . P = 4 x AE
bl a=n + k2n.ke ~v c,> a = 1.03 rad
mz 2
a= -
2tt
c,l a= -~ • o losango coincide com o quadrado
a, > v2 a,>
V6
2 bl r=-
1t 3 n+k2n,ke~. 3
3 3Jt IABCDJ de lado 4 e ~rea 16.
4
eD----------------- 1t ~~------------------
4 OAxh
1/3 + 1 3- v'3 al Área=
2
e h = 5sen9
a> bl - I
2 c) -=--::-
2'-"- e) e=-.!!_+ k 211:, k E :z1: V
6
7tt 1t b)9 e -1t ·Stt
-[
a= + k 2tt. k e ~. ]6 • 6
d) - 1/5 e>
20 - 1/5 6 6
3 5
O t = 4 + 12 k . k e 21: v Em
t = - 4 + 12 k. k e ~. -4 40 cm
a> a ~ 0,9 b> e~ 4,5 c> x ~ 2.0 dl a ~ 3,8 31!
g) X= - + k 211:, k E :zi!:,
51! ..
4 4 Dist.'tnci11 Dis1:.ncia m.
t..ui rud~ Longitude
e<wa<lor Gr~wi<:h
a) 3.0 b) 4.0 DD~---------------- F\Jnchol ... 32~ N .. 1~ W • 3556 km .,.. 1889 km
m 1t
18
2k1t
al x = - + - - k e 21: v
3 .
Ponta
,. JS"'N ,.. 26° W - 4222 km - 2899 km
a) a= 11- (sen·• ( t)) = 2,73 1t
x =-- + k 211, k e ~
DelgiKia
6 Em
sen (~-a) ~- 0.92 1t m
blx = ktt,k e :zi!:vx= 4 +ktt.k e 21: 105° e
tg ( ~ + (L) = 2,29
12
Jt kn
clx = - +kJt k E :zi!: v x = - k E ~
2 • 2 • m:J
bl sen (
1t
2- ) -v21
a = cos a = - - d) x = 2!. + k1t k e
4 2 • ~ v x = - 2!.+
2 k1t • k e ~
a) 1.0 b) 1.0 c) 3.0 d) 1.0 e) 1.0 0 4.0
5
31!
-V21 e) X= - + k 211:, k E :z1: V ED~---------------
2
tg ( ~ + C1.) = - tg1 a= - --:~;-- = _V21_;_1_ 1t 5
x =- + k 2Jt, k E ~ v x= - 11+ k21t, k e ~
a) positivo b) positivo
6 6
5
Ox = 0,3 n + k 2tt . k e 21: v a) 13, 91 bl 1-1, 11\{Q) c) 10, +ool
~-------------------- x = 0.7 n + k 2tt • k e 21: dl 1-2, -1 I e) [ - 1, - ; [
maximizantes: k 2 " • k E 21:
minimizantes: 1t + k 2 1t • k e 21: DD~--------------- o r-2. -1/21v rl/2. 21
a> x ~ ± 1,23 + k 2tt • k e ~
un~--------------- b) x = 0,42 + kn . k e ~v x = 1,15 + kn. k e ~
c) X= 0,11 + k11, k E ~
al k = 1 v k = - 1 bl k = - - v k =- - -
v'3 v'3
3 3
1m-
a) cos4 x- sen"x = CD -
4n
e= - + k 2n, k 7l V a 2l sen 6 = - - c. CD • sen e
= <cos 2 x + sen 2 xl <cos2 x - sen2 xl • a) E 1
3
= 1 · (1 - sen' x - sen2 xl • 1 - 2 sen 2 x
A A A e =- .!!. • k 2n , k e 7l OD -
bl A = 11 - (8 + C l 3 cos 8 = c. OD • cose
I
A A A
cosA • cos 18 + Cl • b) X = 2 + 4k , k E 7l
,. ,.. ,.. ,.
= cos Cn- 18 + Cl) + cos (8 + Cl cl x= - "6 +kn , ke 7l
,. ,. " ,..
=- cos 18 + Cl + cos (8 + Cl = O
"
d> x =- • kn .. k e 7L. v
8
1 1 - sen 2y
cl - seny = = x = - ...!!... + k1t k e 7l
sen y seny 16 2 ' 11
"
sen -
4 4 V2
11
1! ktt b) tg - = tg - - = - - - = - =
el x =- + - k e 7l 8 2 1 + cos .!!. 2 +V 2
cos 2y 1 4 2 '
= = COSY · 4
seny tgy
Ox = .!!. + kJt, k E 7l v = V2 - 1
6
(sen x + cos xl2 x=-
11
+k1t,ke 7l
dl •
COS X 6 ~~---------
11
gl e = - + kn, k E 7l sen x - cos x = 2 < > sen x = 2 t cos x e
6 como - I ..: sen x .. 1 e - 1 ;;; cos x ;;; 1 a
sen 2x + 2 sen x cos x + cos 2x - 1
= 2Jt e quaçao só seria possfvel se se n x = 1 e
cosx h) X= J + k 211. k E 7l
cos x • - 1. o que é impossível.
sen a + cos b = 3 é impossível; o maior valor
= 2 sen x cos x • 2 se 11 x m:J que sen a + cos b pode tomar é 2.
COS X
~ + k11. com k ímpar, não e solução
1m-
mP sen ( 3<: + k11)) = sen (~ + 3 kn) (O)
sen a = 0,6 ; tg a = - 43 ; cos <180 + o:l • 54
= - 1 se k e ímpar mDI-- - - - - - - -
liD- '!F'
(C)
) I - v3 - 1
a 4 b) 2
al 10°, 45°1 v 1135°. 360°(; nD---------------
3 (A)
lml -- - - } n , :] v [ : , {
2 \1 5
bl o
~~--------------
al cosx = -
5 bl r.!!...3 ' 1!!.3 1v r~3 ' ~}
3
(A)
sm al -
ln
rad . -
16n
rad
KB~-------------
al = 2,94 bl • 2,21 cl • 4,41
4 3 <8>
'V' bl 6,25 rr cm
al x ~ 0.41 + k 211, k e 7l v cl ~-0,93 +k2n,ke lN
~~--------------
X = 2,73 + k 2Jt, k E 7l
10
b ) X = 1,84 + k 2 rt, k E 7l V mo~----------------
X~ - 1.84 + k 211 , k E 7l 1m
alA = 10 sen 27° x 10 cos 27° = 40 cm 2 IBl
c) X ~ 1,53 + k 11 , k E 7l bl Al6l = 10 sen6 x 10 cose = 100 sena cos e
IED mDI - - - - - - - -- 2
a> r = 540" • k no•, k G 7l al ~ 54,6 cm bl A =n tg' -a cl = 45• 14•
al y •- 2x + 3 bl y =-
3
x+6
b) y = k 60° , k E 7l 2
cl y •- x - 1
1m
cl e = k 60° , k e 7l
d) X = 300 + k 90° , k E 7l 6 = 30° ; para 6 = 30° . A8 = 2.:J.l . AC = 4
e BC = 2 e PQ = 4 ; RQ = 2 V3 e PR= 2
nn--2
e) X = 900 + k 180° , k E 7l V Logo. os e:, s~o iguais porque têm os lados
a) mr = 5 br • - 2 m, • 3 bs = 1
x = 60° + k 360°, k e 7l v iguais. b> r 15, 21 s o. 3>
x= - 600 + k 3600 , k e 7l cl P 10, - 21, Q 15. Ol; A 10, 1l B 1-1. -21
0 X= 300 + k 1200 , k E 7l V
X= 90° + k 360°, k 4i 7l
a ,l OAC ê um ângulo insaito numa orcunle-
gl x = 105° + k 1800 , k e 7l rência e BC = 6 al â - 18° 26' ~ - 5 7° 3 2'
b> â=P - 21 ° 48'
SOLUÇÕES
~-------------------
Em
K
al -2 bl 8 c)2 c> O el 6
08 · AF = O ; [OBJ é .L a 2 retas concorrentes
do plano, logo, é perpendicular ao plano.
r:m
al 9 bl o c)9
C Teste 6 Cinco + Cinco
~------------------------ r:m3
'13 V3
al y = - - x +2 ey=- - - x+2
PARTE I
al - - bl o cl - -3
3 3 1. (81 2. (81 3. (81 4. (Cl S. (Al 4 8
b) y= O e y= - V3 X PARTE 11 ~~---.~-----------
al obtusàngulo, B > 90°
2 3
EmD------------------------ 6. al y ~-
3
x- 6 e y = - - x- 2 são .L
2 ' bl re1ãngulo em B, BC · BÃ = O
al - 8 bl - 3 c).! d) - 3. 2 blm = - V3
3 <x, yl = (- '/3.
2) + k (1, - 'Í3>. k E IR ~~---------------
~----------------------
ÃB = (23, 14) CÓ <-18, - 11 l não são paralelos:
7. Por exemplo: C = (6, 21. Pod e obter-se C
somando a B um vetor perpendicu lar a
]-~. ;[+t}
23x (- 11) ;L 14x (- 18)
BÃ com norma diferente. Em geral en~---------------
AD = (10, 91l e BC = (5. 88) não são paralelos:
2 ü" v"' 46°
10 X 88 ;< 91 X 5 c(a. ; -2) coma#3 e a # -3
~~-----------------
~---------------------- 8. a,= 60° y al 120° bl 30°
a) s <24, 281
s :y=l/3x-2
bl Não, IISÕII = v'281 e IIPRII = Y30S DD~---------------
ex,= 30° a> ~ 49,76° bl ~ 36,87°
1 11
cly =3 x - 3
X E )- - . 21 V )2, + -1 -:-=>->=--A
al AB = AC • C8 - 2 AC · CB cos C dlxl +(y+1l2 •8
= 36 • 100 - 120 . 0,682 = 54,1 60
AB= 7,36 7. al G 12, 2, Ol B C· 2, 2, 61
bl IIABII' = AB . Ãà = <AC. CBl' = bl Ali · CP = O e AB · BÓ = -8
a= 600
= IIAC 11' • 2 AC . CB + IICBII' = c) - 35°
= 36 • 2 . 6 . 10 . cos 133° + 100 ~ dl Por exemplo:
~~---------------- " 7,36 + 100 = 54.160 (K, y, z) • (2, 2, 6) + k (0, 6, 21, k E IR
al ~ 67° AB=7.36
8. co. -3)
bl MC . AÊI =H. - 1.31 (1, - 1. Ol • O
9. al RÀ' = RB+ BÀ'
RÁ · RÀ' • RÁ CRâ + BÁ1 =
-------~[fj
'' -
v
·-- '' ------------1 = RÀ · RB + RÁ · BÀ' = RÀ · Rli+ O
Teste 7 Cinco + ...;:C:.:;In:.:;<:o;:___ __. ' '
' • RÁ Râ
PARTE I
ã ------ :
'
-----r-----------.. b bl Reta tangente ~ corcunferêncoa no ponto
1. <Al 2. IAl 3. IBl 4. IAl S. <Cl
B.
2 1
10. alDC = 2sen9 AB = -- OC = --
PARTE 11 cos a coso
bl 1t - 2 sen e cos e
6. al 82° 2 cos 2 a
al 30° bl 2 1/3 cl 3 V3
bl BC é um vetor .L BÀ com o dobro da
norma. C (4, - 31 ou C (-4, Sl
F'!i'f!
7. al 2S 1
a,l 11,6 cm al y = - x + 4
bl llúll proh, v= llúllliVII cos ü"v 2
= IIVII <llüll cos <ü "v>) = Uvll proi. ii bl y =- x - 1
4 4 3
bl tg 1180° - xl • -ED => ED • cl y•- x 2
tg X EU" 2
= 262.93 kg
A!><l = ED x 4 8 8oosx ~------------------
2 ·--tgx =-- -
se1x fnl--
1 2 8
r:y=2x+ 1 s y•- - x• -
5 5
h =8
8. fn}- EID--
a,l O a2l 4.5 a 3l 9 a.>O m,. = - 1 r • 11, - 0 • por exemplo
bl \16+\12 \1 2 - \ 6
4 ~) 1
b 1l A CO, O, 91, $13\1 3, O, Ol 1 4 m,=3 s =13, 1l , porexernplo
R 13\ 3. 3, Ol P <O. 3, Ol
4
y=x + 1 m, = - - i • C- 3, 4) • por exemplo
b 2l IV3. 3, 21 ou <O. 3, ll ou <O. 9. 3L. 3
BD~--------------- Em--
b,l a = 0,6 rad Em cada 100 m, a estrada sobe 7 m
y = 6x- 7
3
5
2' 6"]
9.5 =]-"- me]-oo-. V3 ] m • 0,07 a • 4°
10. al k e r~ .l1
CÁ · cB ;t O pois
CÀ· cB=I1,-61 <-5,-ll= 1
Em-
a) y =VJ X+ 3
cl y = v3 x • 3
bl y=-x+3
d) y = 0,7 X + 3
~-----------
Em- a) ( 'I - 3Jl + 12 + 21> = 20 é verdade
al - 36 bl 4 f!F
2 +1_
bl C (3• -2)•• y =.:!_X al 60° m •l/3 bl 120° m =-1/3
2
fiD cl 30° m = - 3-
V3 dl 1S0° m =-
V3
al -2 bl 2 cl - 1 dl O 3
18, - Sl e 1- 8. 7)
p;m Em-
al k =- 1 bl -..!!.
[ Teste 8 Cinco + Cin co \13
PC :y - - - x -
4 1/3
3 +3
9 3
PARTE I
8D~--------------- 1. CB> 2. CBl 3. COI 4. CBl 5. W
k =Ov k a 8 V3 4 V3
9
CQ · y = - x+ 3 +3
3
PARTE 11
f(f'
4
6. al <2 - 0 2 + 1- 3J2 = 10 é verdade
<-2-ll' + 12 = 10 é verdade
bl y = x- 1 C 11, Ol O = 1 - 1 é verdade
AC c-s. 21 só 16. m AC só ., o
SOLUÇÕES
~----------------- mP
1
No referencial da figura e tomando AN para v= ± -13
- <-6 2 8>
' ' a> êi = 22,5° ~= 90°
unidade
b) IICÓJI = 3,83 có. OH=- 14,64
N"B = <-1, 2>
c) 50 dl ~ 85,36
MC= <2, o AX · u= - 15; obtuso
MC. N B= - 2+2=0 ~~------------------
--
logo MC l. NB ~~------------------
4
al k > - bl k= - 7 c>k= .! dlk= - 2.
5 5 5
kE ]-oo,- ~[
Uma diagonal é Ü + ii e a outra é u- v
<ü + ii> <ü - v> =o ~ lllill 2 - Jlvll 2 =o
al 45° bl 450 c)6Q0
<=> iiüll = lliill
~~---------- ~~-----------------
N(l.O) 0 X Reta de equação x = 1
a) 1,2 rad b ) 1,2 rad c> 2,2 rad
~------------------- HD~---------------
No referencial da fogura e tomando metade da a2) impossível b) k = ±
V3o a) Circunferência de diâmetro IABJ
a,> k = 1
aresta para unidade 3 bl Circulo de diâmetro tABJ
EH =H. o. -o ~~---------------- c) Reta perpendicular a tABJ passando em A
EH . BH =o =õà-6E=O -6
FUI ~~-----------------
a e e sao paralelas.
AB. AC = <AM. MBl . <AM. MO= b e f sao perpendiculares.
X = IIAMII' . MB· AM•AM . MC • MB · MC
Em- fDl- - - - - - - - - - - - - - -
a) k ; O v k •
1
<s~ k • O s3o cooncid~mes, se al a = O, reta paralela a Ox
,; . ú = o. ,; . v= o
1 3 nk = (1<, -2k. 3kl, k e RI<Ol
k; s3o esm1am~m~ paralelas) b = O, reta paralela a Oy
3
bl y = -~X-~ b b • r =(-b. a) mJ---
blk = -.!
2 cl <."!, bl · (-b, al = O, ii ê perpendocular à rela Por ex~mplo,
al (- I, 6, 21 bl<1, 2, Ol cl<S, 4, - ll
a) y ; -x• 3 bly • 2x - 6
4
~~---------------
cl y; - x-4 dl y = \1 3 x - 3 \1 3 a) z al x + y- z + 1 • O
3
bl 3x - 4y + z • 2
V2 3 V2
~l y= -- x +
2 2 Em-
b) z
DlE- As r~1as não s3o paralelas. pois AB = Cl, O, 1l
1 11 Como A e r as relas inle~tam-se em A;
al y= - x+ - bl VIO
3 3 -x + y • z • 2 = O
y
cl (1,4) d) (4,5)
HD~----------------
BlDi--- - - Esluda o exemplo resolvodo na mesma página.
al x ; 2
:-6
3 y ' f"F'
bl y ; - ·
4
X +6
alP (~·Y· 1)
cl y = 7 ou y = - 3
bl Por exemplo:
dl y= -x - 1 + 5 \Í2 ou y = -x - 1- 5 \Í2 66~----------------- P = <2, 1, Ol • k <O. 1. Ol k e IR
(qualquer r~ta AB com A e a e B e ttl
~~--------------------- al ABF blACG cl AOG bl DBG
<x - 2)' + (y - 3)2 = ( ~9 )' DD~---------------
4x + z ~ O
0!1]1--- - - al ii <2. - 5. n bl ii <2. - 1. - ll cl ii <1. 1. - 11
(0, 1) • <2. 31
00~--------------- Por ex~plo·
~~--------------------- al oi (3, 1, 1l
Por~x~plo:
c ( ~ . 356 ) ~ CC • 8,05 km bl ú <1. 3. Ol
alA(1, -3, 5l, ii =0, - 1,2le w = <9, -1, -5l bl - 3x +y+ 10z • O
~~-------------------- 5
al 2x + 2y- z ; - bl x + 2z = -3 7. al k • ~ 9
X + 2y - Z= 4
al impossível bl " 146,8° cl 0,464 rad 2 2
bl .;. CAB está inscrito numa semicircunfe- al P (1, -2, 3) bl ii= <-2, -1, 4) 6. a) m =1.2 ' y =1.2 x + 3
' = 90°
rência, logo ,CAB cl x - 1 =.t.::1_=z - 3
-2 -1 4 bl x' + y' = ~
clx + 2y= 10
c> a ~ 0.46 ou a~ 2,68
dl É um retângulo de área 20 VS !F!ii!
r: P (1, O, - 2) v= <3, 4. - 2) 7. al Por exemplo:
10. a) Âreanex.tgono =
s: p <0, - 1, 3) ii = (1, 2, 1) v= <o. 3, 1) e w= (- 3, o. 21
=4 X ÁreaiOAPl + 2 X Área IOPQl bl Com os vetores de a) tem-se
li · V=O=li · W e V;t W
= 4 x 4 x 4 sena + x 8 cos a x4 sen a ~~---------------- cl 2x - y + 3z + 9 =O
2
2 2 al x - 2 =K=...!. =.3:. <=> 8. al V = <O. O, 6l. B = <2, 2. Ol, C = <- 2, 2. Ol.
- 1 3 4
= 32 sena (1 + cos 00
<=> 3X + y= 7 A 4X + Z = 8 bl A <2. - 2, O)
bl u =!E. A= 24 \Í3 x=2Ay+ 2 =3z
3 b,l P = (2, - 1, Ol + k (3, 1. ll, k e IR
b,l P = <O, O, 1l + k (5, I. 3l. k E IR 9. a) 77° ou 103° (valores aproximados)
OD----------------- b)l P = (1, 1, - 3) + k <0. 2, 4). k E IR bl<x, y, z) = {; , O,~) + k 00. 4, 7l. k E IR
BC 11 AD e AB .L CD
~~--------------- 10. ~ 37m
OE------------------ Por exem plo:
Por exemplo: al P = (3, 1. -ll, ii= <O, 1, Ol m:'!
al <x, y, zl = 0. - 2, 3) + k (5, O, Ol, k E IR b) p = (2, I. 0), ii= (0, - 2, 1) al reta BC bl 0 elE dl 0
<x,y, zl =O, 3, 2l + k <5, 0, 01, k E IR
cl P = (-2, O, ll, ii = (6, 1, -8)
b) (x, y, z) =(1, - 2, 3) + k <5, 0. 0), k E IR
dl p = (1, 5. 1), ii= <2. o. 3)
nn
<x, y, zl = (1, -2, 3) + k <0, 1, 2), k E IR
al [ 2a - b + 2c = 2
cl <x. y, zl = (1, - 2, 3) + k (5. 0, Ol. k E IR f!!i'l 3a- 2b- 2c = 3
(x, y, z1 = (1, -2, 31 + k (1, 2, 4l, k e IR Por exemplo: - 2a + 3b - 3c = - 1
al <x,y, z1 = (-11, 4, Ol + k (-14, 5, 1l, k e IR
Em
bl <x,y,zl=(1.0.0) + k(5,3, - 1l,kE IR bl [ 2x- Sy- z = o
al k = 2 bl k = -4
y+z= 3
fii' 18x + 2y- 2z = 9
al 3x + 4y - 2z + 17 =O
(4,2,-2) - (2,-1, 1l =4# 0
4 2 -2 b> ( - ~ .o. o}(o. - ~ .o).(o.o. ~) x - 2y + z = 1 e 2x - 4y + 2z = 3 representam
e - ,t - = -
2 -1 1 planos estritamente paralelos.
fm
~~---------------- al não é paralelo.
3x + 12y + 2z + 5 =O X Solução <x, y, z) = (2, - 1. 1)
Ff"
bl Por exemplo
3 =y =z Os três planos intersetam-se no ponto I
cl Por exemplo y - z=1 (2, - 1. 1)
Os planos são coincidentes.
eB~--------------
OD------------------ X+ 1
a> - - =y - 2 = - z <>
r:m
a1 <x.y, zl = (2, 3. 1l b1 <x.y. zl = (2, - 3, 1)
23 = -=1
k -1 . . . I
= - e ompossove
1
2
<:> x + 2z= - 1 Ay+z= 2
b) X= - 1 A 3y + 2z = 6
fJJ3'
Os três planos intersetam-se na reta
Por exemplo: c)y =2AZ= 0
a) r: <x. y, zl =<O. - 3, 1 l + k <0. 1. ll, k E IR X=
-sz - 11 Ay= - -
9z - 9
s: <x.y, z) = (0, - 3, 1) + À (- 1, 2, Ol, À E IR ~~--------------- 16 16
1
bl Definem um plano porque sào concorrentes m= -
2
(no ponto <O. - 3, lll. Este plano é paralelo al Os planos são conco rren tes no po nto
ao plano a . fH1 (-2 , 2, 3).
al x - y + 3z - 8 = O bl O sistema é impossível; um dos planos é
~----------------- paralelo à interseção dos outros dois.
al A, BE aeA,B E ll pois
bl A=~
9 cl Os p lanos são concorrentes no po nto
2 X (-I) + 3 X 1 = 1, (2, -1, ll.
2 X 5 + 3 X (-3) = 1,
Teste 10 Cinco + Cinco dl O sistema é indeterminado; os 3 planos inter-
-1 + 1 = 0 e 5 - 2 X I - 3 = 0
são afirmações verdadeiras.
seta m ~se numa reta.
PARTE I
e) Os p lanos são conco rrentes no ponto
bl reta AB: 1. <Bl 2. <Dl 3. <Cl 4. <Cl 5. <Cl
(1, 1, Ol.
<x. y, z1 =H, 0. 1) + k <6, 1, - 4l. k E IR
bl (-~ ~
5 • 5 •
_E..)
5
11 k 211
10. x = 9 + - -- , k e Z v
3
1m
riu • (3, - t, Sl ri~ ; (k, 3k + 5, I)
n k 2n
x=- 3 + 3 • ke ... "" ria · rip = O 'ri k e IR
ml--
al A <6, O. Ol, B <0, 3, Ol, C 10, O, 2l
bl Cx,y, z) = (2, O, Ol + k O, 2, 3), k e IR {
- 11 -
'
511
9 . 9'
.!!. - 11' - 11
3' 3
.!!.} DD- - - - -- - - -
a> P = <O. 3, Ol + k (5, 1, - 31, k e IR
16 4 6)
I( 7•7•7 BBf - - - - - - - - -- b,l <k. 3 - 5k, ll · (5, t, - 31 = O 'ri k e IR
al 3x + 8y + 2z + 27 = O b,l Nao; teria de ser OÀ 11 ri, o k ; 1 e,
tm bl k = -8 nesse caso, 11 nao passa no ponto médio de
[OAJ
al lx, y, z); 11, -2. - 31 + k (- 1. 3, - 1), k & IR
Fm
b)(x,y, z); (..!º- - 19
11 • 11 •
3 4 )·• d .
- 11 ví1
11 BC = (6, 6, -ll e BC · (3, -4, 01 =O é verdade. OB- - - - -- -- -
a> h = 6 e a altura da porâmode é a cota de V.
~--------- ~--------------- A abCissa e a ordenada de V sao zero porque
a ;-4 al 2x-V2 z=4 V estA no eixo Oz
bl As coordenadas de Q <2. 2, Ol, R <- 2, 2, 01 e
lmf--- -- - - bl ii (1, - 1, v2> x - y+ v2 z = 2 V <o. O, 61 sausfazem a equa<Jo e por 3 pon-
cl2y +V 2z=6
i' <3, O, ll, s (- 1, 2, 31 i · s = O => r J. s tos nao coloneares passa um único plano
cl CK, y , z) • k (0, 3, ll, k E IR
O sistema ~~-------------------- oux = O ,., y = 3z
y = 2 " x ; 3z " 3y - 2z • O " 2x + y • 4
ii · Ali= <2. -1, Ol ·O, 2, 5) =o e
ê ompossivel => r A s = 0
ii · Bê= !2, -1. Ol · <2. 4, - ll =O ODf--- - - -- - - -
~-------------------- a> A <3. O, Ol, B <o. 2, Ol e O O, O, 81 sansfa-
2x- y- 1 = o. plano ABC
a) iiu = (1, O, - 3) r' (0, 1, Ol riu · r' = O e r <Z n zem a equaç.lo e por 3 pontos nao colonea-
res passa um únoco plano
Por exemplo: DD------------------ b) 2x+ 3y •-6
b,) P ; (1, O, - O + k <0, I, Ol, k E IR 2y + z= 3
b2l P = <4. o. Ol + k (3, o. ll, k e R clk = l v k = 2
~------------------- m:l
x - 2 v+ 1
Teste 11 Ci nco + Cinco al - - - = "--'- = z - 3 <>
al DE= DC · tg 60° = 3'1/3 <abcissa de El 3 4
A ordenada de E é zero porque E est~ no
PARTE I <=> 4x - 3y • 11 "y - 4z • - 13
plano xOz e a cota de E é igua l à cota
1. CBl 2. <Dl 3. C/11 4. <Ol S. CBl x - 3 v- 1
de C.
bl - - = "--'- " z =- 2
PARTE 11 -2 -1
bl VJx+ 3y = 9
6. al (1, 1, 61 bl 20 <=> Z m - 2 A X- 2y • I
cl Superflcie esférica de diâmetro [ACJ . A, C, d x = 2AZ = 4
7. al ( 11 .o. 1 ) B e E.
3 3 dl é a reta dada
b1 nu; <2. 1, 0) ; <2. 3, 1) "" r' " o fED-------------------
1()90, a reta e o plano nao sao paralelos; a1 A <3, O. Ol, B <O, 2, Ol e C <O, O, 21 mil
2
2 3 1
;
1
;
o.,,
e a so, os vetores nao sao bl Área= vn
a1 P = <- 1, 2, Ol + k CO, O, 1l, k e IR
bl P • (0, I, 2) + k (- I, I, 31, k E IR
paralelos, logo, a reta nao ê J. ao plano
cl A alttJra da pirâmide tem de ser 3 VU; c> P = <3. - 2. Ol + k <O. O, 11, k e IR
cl P ; <2. -1, 1) + k (2, 1. 0). k E R como ii = (2, 3, 3) e lliill = \ln
SeJa, por
dl P = (O, 1, : ) + k ( I, - I, !} ke R
exemplo, O= A + 3 ii<=> o= <9, 9, 91
d= 2 vs
5
SOLUÇÕES
a) r .L ilÀ e r .L VB; se uma reta é .L a 2 retas a)P =À (-31, 10, 28), ), E IR al I (a, b, d = ( : • ~ ,- ~) é a única solução
não paralelas de um plano, então é .L ao b>x2 +r+z2= 4
plano. 11 O sistema é equivaleme. por exemplo. a
bl (2, 2, 2) e <o. o. o> ~~------------------ 2y + Z = 1
X -
dx +y+z=O
a) 3x- y + 2z = 12 3y- 3z= O
c) o; ~ 0.62 - ' - planos estritamente paralelos
bl 2x- z = 8 [ y-z= 1 ___.->
c> - y+ z=3
DE----------------- d) 6x- 4y + 3z = 12 III O sistema é equivalente. por exemplo, a
a) São perpendiculares e) 4x- 3y + 3z = - 1
b> Não são perpendiculares nx + 2y= o y - 2z=l
g) 2x + 4y + z = 3
OE----------------- hl 2x + 2y + 3z = 5
lx +y -z=3
Os 3 planos têm uma reta em comum il 3x + y + z = 3 bl a=O
X- y = 4 <=> X _ 4 = y = Z + 13 OD~----------------
{ 2 y + z =- 13 -2 BE~--------------
a> A (2, o. 0>. B <o. - 4. O) e C ( o. o. ~)
a><o. 3, -2> bl (~. 1,- ~) c> G. ~) 1.
[[C- - - - - - - - - - - - - - - - - - -
a) o.= -4 bl D <3. 1, O> e E (1, -2, 4)
F!T'
1
a> k = - - bl x + 2y - z = - 3
1 c> eixo Oz 2
b,>o.= ~ ,. -9
2e dl n., = <2, - 1,3l e n~ = <3. -2, Ol ~~-------------
21 e [} =- 9
b,> o; = a) y = 2x " z = - x <=> x = K = - z
2
OE----------------- m:t bl x- 2y + 4z + 15 =O
a) x- 1 =y+ 2 =z - V3 <=>
P<x> = 6xl - 13x2 - 3x + 1 2 -4 rm
f"'" <=> 2x + y= o AY + 4Z = 4 V3- 2 al H <o. O, Sl, E <6. O, 5>e N <o. 6, Ol
bl 5y+ 6z = 30
y+3 z-1
ali ( - !7 •o• !)
7 b) - -- : V2 /\X= 4 <=> c) 35°
3 d> 12x- 12y + 10z = 25
b) Reta que passa em A (0, 2, 2) e tem a dire- <=> x = 4 " \{i y- 3z = - 3- 3 V2
ç.lo de r= (2, - 1, -3)
c)X - 2 =y - 3 AZ= - 1 <> alA (5, 3, 4l B (7, 4, 3)
f!l) 3 2 v<1. O, 2> <por exemplo)
a) p = (2. - 1. 3) + k (2, - 1, 0), k E IR d = Vs <=> 2x- 3y =-51\ z = -1 bl (13, 7, 0)
c) (2, 1, -ll · (1, 1, 3) = O e a reta não está con-
b) P = (2, - 1. 3) + k O, 0. - 3), k E IR x - 5 z- 1 tida no plano.
d) --=y+ 2 =--<=>
-3 9
d= 9\ÍlÕ <=>X+ 3y= - 1 " 9y - z= - 19
'i!T
10
a> O ponto A satisfaz as equações dos planos
c) P = (2, - 1, 3) + k (0 , 3, -6), k E IR ABC. ADC e ADB. é o único ponto comum
d=
4Vs
3
aHx, y, z) = (2, -4, 3) + k (3, 2, 1), k E IR
aos 3 planos.
b) = 85,24°
~- 3, O)
~--------------------
b)(x, y, z) = ( - + k (2, -2, 3), k E IR
cl<x, y, z) = (3, 1, 1l +À <0, 1, 2). À. e IR
rnn
al B
a) é retângulo em B e é isósceles.
d) <x. y, z) = (1. 1. 1) + k 0, 2, - 3), k E IR bl x- y+ V2z=O
b) (0, O, O) clx =0Az=V2y
e) <x, y, z) = (2. 1, 0) + (- 1, 3. 2), E IR
~------------------- r:m
aHk. - 1. 1) · (k. - 1. ~)= O é impossível
fJT a> 35°
a) "~= 2 ii« ii.= (2. - 1. 1 >. np = (4, - 2. 2) bl x+z=O
c> xl +y2+z 2= 4
b) p (-º- l .!)
5 • 5 •5 b) ria. ny= o ri,= (1, 1, -1)
~~--------------------
1 1 1
~------------------------ c> iiy· ii6 ,. O e 2 * 1 * 3 ii6 = (2, 1, -3)
a) c (~- o. v~ 7 ) ou c(~- o.- v~ 7 )
a) s- ( O. 1 . 1) e -r• =<a. 1, - 2)
2 dl r<2. - 1.1l e 5<1.1. - 1) r · s=O
bl (0, o. - 4)
a ,. O logo, as retas não podem ser paralelas e) r .L [} pq r' /1 iip
4 O r//y pq r .Lii1 e r q;.y c) (X - ~r + yl + zl = ~ , SUperfície esférica
b) a=-
3
gl s · ii6 ,. O e s e ii8 não são colineares . -1[17
de ra•o -
2
(1 )
e centro 2 • O, O
rim- rm
a) z = 2 V3 alx = z
(()
bl 4 + 9 + O = 13 é verdade; bl dlámetro = RT = 2 V3
8 = O + AÓ - !-2. - 3. Ol (x - 1)2+ (y - 1)2 +<z - 1)2= 3
B' __...:2:...,-..,c
r- aE~----------
60'
(O) CAl
~------------------------ 9E~----------------
(0) !Bl
B
mJ c) rim
y al
+'"'
---------~~-~J
<Bl y
3
"
.. z Zx+ 4y= k
aE
1 y~ 1
(C)
-2
o z 4 X
-1 -1
rim
<Bl
fim bl
X- 3y= k
d) y
(C) y ~o
v.-~ .,_ ,.,
mil ....,.
1
---->:;"' X
'+ X
<Dl
y ;, o
r:m
(C)
x ;, o
mil mi- ml
a> a) (0, 0). CO, 1 l, (0, 2) A --> 211 B --> 611
(0, 3), (0, 4), (1, O)
(2, 0), <1, 1), ( 1, 2)
mJ
A--.5 B-->9
~~------------------
X
al 7 bl F1 = y + x c) 13
b)
~~-----------------
y bl<1, Ol, <2, Ol, <O, ll, (1, O, <1, 2l, <2, O,
al 0<, yl = ( -17 19 )
5 ' - 5-
(2, 2), (2, 3), (3, 2), (3, 3), (4, 3)
~
..,,_+ bl Ú< yl= -
' (278 ' - -54 )
-1 ~ s X
c)(K
'
y)= -11 - 1 )
( 18 ' 18
~~-----------------
k = 34
PARTE I
Test e 12 Cin co + Cin co
bl Vértice G,~ ) el Vértices 10, 101, 10, O>,
l.Jmotado
G, r 1
O\ ( : • ~)
1. CCI 2. IBl 3. CAl 4. <Al S. CBl NAo é limitado
PARTE 11
6. a)
2---
3 ··· ~
+,.
J.
-
~,.
o
10 X
ys 2 z
Y• - 2)(+ 9
bl 4x - y + 2z = 20
tm
9. (x + 112 + y2 = 13 I MAx 10 mon 3
11 Máx 55 mon 3
10. a) 2.20 rad bl 4,35 rad III Máx. 25 mon 8
III Máx 4 mon ·50
aEr----------------
dl Vértkes <o. 2l. (0, 6), O, Ol e <2, Ol 250 T de espuma e 750 T de monéroo.
a) Vértice (2, Ol
Li matado
Nao é limitado
X tO patins A e t5 pauns B.
t h de teatro, 2 h de Bandaqui e 2 h de
Bandofé
ÍNDICE ALFABÉTICO
A F p
Ad~Çao ordenada 112, 146 Fermat 185 Para~~smo de planos 134
Ad(acente <cateto> 12 Folque. Filipe 181 Para~~smo de retas 132
Aerolotogrametna 181 Forma 6near 167 Periodo 55
Ahmes 182 Fórmulas trigonometricas 19 Perpendirularidade de planos 134
Almagesto 183 Fourier 181 Perpendicularidade de retas 132
AmpliaçAo da noçAo de Angulo 32 Função cosseno 38 Perpendicularidade de vetores 84
Amplitude 15 FunçAo ímpar 57 Plano mediador 123
Ângulo de vetores 93 Função objetivo 167 Produto escalar 92,94
Ângulo de duas retas 83,98 FunçAo par 57 Produto escalar laplicaçOesl 106
Ângulo generahUido 33 Função periódica Produto escalar !propriedades> 102
55
Ângulos complementares 19, 57 FunçAo seno ProgramaçAo linear 166
36
Ângulo de 30°, 45° e 60° 17, 57 ProjeçAo de um vetor sobre outro 104
Ângulos simétncos 57 Ptolomeu 183
G
Ângulos suplementares 57 Gago Coutinho 182
Arco generahUido 33
Geodesia 181
Radoano 51
Gralómetro 18
c Grassman 184
Razões trigonométncas 12, 16, 44
Cartografia 181
H
Cateto 12
184
s
Hamolton
Chas~s 184 Samos !túnel dei 8
Hipõcrates de Chios 183
Círculo tngonom~tnco 36 Seno 12
Hopotenusa 12
Cosseno 12 Seno (nova definiçAol 34