Peças Penal
Peças Penal
Peças Penal
5º, CPP)
Peça mais simples, que não precisa ser elaborada por advogado e que tem o único intuito de
comunicar um eventual delito para que a polícia judiciaria tenha condições mínimas de iniciar
as investigações. Trata-se de um requerimento de abertura de IP e que NÃO gera
obrigatoriedade na autoridade policial em iniciar o procedimento investigativo. Sua forma de
elaboração não segue rigores muitos técnicos, inclusive sendo possível na prática sua
apresentação oral. Não é essencial para a investigação de crime de Ação Penal Pública, tendo
em vista a possibilidade do delegado iniciar as investigações de ofício. Entretanto, pode
funcionar como representação nos crime de Ação Penal Pública Condicionada à Representação
e fazer o papel de anuência da vitima nos crime de Ação Penal Privada. As testemunhas serão
arroladas, evidentemente se tivermos subsídios para inserirmos. A capitulação jurídica pode
ser colocada, apesar de não ser exigido pelo noticiante conhecimento jurídico.
(nome + qualificação), vem por seu advogado infra-assinado, com fundamento no art. 5º, II,
CPP apresentar pelos motivos abaixo aduzidos,
NOTÍCIA CRIME
I – Dos Fatos
II – Dos Fundamentos
III – Do Pedido
Nesse Termos
Pede Deferimento
Município, Data
Advogado
Rol de testemunhas
Peça jurídica apresentada ao poder judiciário na qual deve ser demonstrada a ilegalidade da
prisão. Muito utilizada para flagrantes considerados ilegais, tais como o forjado ou até mesmo
em desrespeito ao art. 306, CPP. Neste instante não se deve analisar o mérito da questão, e
sim apenas o título prisional. Seu objetivo é o alvará de soltura.
Ao juízo da XX Vara Criminal da Comarca (ou Circunscrição judiciária nos casos de cidades do
DF) XX do Estado XX
(nome + qualificação), vem por seu advogado infra-assinado, com fundamento no art. 5º, LXV,
CF c/c art. 310, I, CPP, requerer, por ser medida de justiça, com base nos fatos e fundamentos
abaixo,
RELAXAMENTO DE PRISÃO
I – Dos fatos
III – Do pedido
Isto posto, requer, imediatamente que seja reconhecida a ilegalidade da prisão e, concedido o
presente Relaxamento de Prisão, nos termos do já citado artigo constitucional, com a
consequente expedição de alvará de soltura.
Nos termos
Pede deferimento,
Município, data
Advogado
LIBERDADE PRIVISÓRIA COM E SEM FIANÇA (art. 5º, LXVI, CF/ art. 310, III, CPP/ arts. 321 e 322,
CPP)
Mais uma peça jurídica direcionada ao judiciário e que tem por objetivo possibilitar que o
indiciado ou acusado possa responder em liberdade. Não uma liberdade plena, mas uma
liberdade vinculada, principalmente com o comprometimento de comparecer a todos os atos
processuais. Esta peça também se reveste de certe simplicidade em sua feitura, pois exige
apenas a demonstração dos requisitos autorizadores da medida de liberdade provisória. Não
se enfrenta o mérito da questão. Vale a pena lembrarmos que temos duas espécies de
liberdade provisória: com e sem fiança. Esta última é muito mais utilizada.
LIBERDADE PROVISÓRIA SEM FIANÇA (art. 321, CPP/ art. 312, CPP)
Fundamentar no art. 321, CPP e falar da ausência dos requisitos do art. 312, CPP que diz
respeito a prisão preventiva.
Liberdade provisória SEM FIANÇA e crimes hediondos: É permitido, tendo em vista a Lei
11.464/07, que alterou o art. 2º da Lei 8.072/90 (tortura, tráfico ilícito de entorpecentes, e
drogas e terrorismo.)
(nome + qualificação), vem por de seu advogado infra-assinado, com fundamento no art. 5º,
LXVI, CF c/c art. 321, CPP, requerer, com base nos fatos e fundamentos abaixo
LIBERDADE PROVISÓRIA
I – Dos Fatos
II – Dos Fundamentos (demonstração da possibilidade de responder em liberdade provisória)
III – Do Pedido
Isto posto, requer, imediatamente, que seja concedida a liberdade provisória, nos termos dos
já citado artigo constitucional, com a consequente expedição do alvará de soltura. Caso v. Ex.ª
entenda cabível, que se determine também a aplicação de medida cautelares diversas da
prisão do art. 319, CPP.
Nesses Termos
Pede Deferimento
Município, Data
Advogado
Contracautela específica de uma prisão preventiva legal, porém desnecessária, tendo em vista
o desaparecimento dos requisitos desta.
(nome + qualificação), vem por seu advogado infra-assinado, com fundamento no art. 310, II,
CPP c/c art. 316, CPP, requer com base nos fatos e fundamentos abaixo
I – Dos Fatos
III – Do Pedido
Isto posto, requer, imediatamente, que seja concedida revogação da prisão preventiva, nos
termos do já citado artigo, com a consequente expedição do alvará de soltura.
Subsidiariamente, caso v. Ex.ª entenda necessária e adequada que se adotem medidas
cautelares diversas da prisão insculpidas no art. 319, CPP
Nesses Termos
Pede Deferimento
Município, Data
Advogado
QUEIXA CRIME (art. 38 e 44, CPP)
Prazo (decadencial art. 10, CPP) de 6 meses a contar da data do conhecimento da autoria do
crime, art. 38 CPP, ou no caso do art. 29 CPP no que se refere ao dia em que se esgotar o prazo
para o oferecimento da denúncia.
O art. 41, CPP traz questões formais, ou seja, o querelante (vítima) deve preencher os
requisitos desse artigo para fazer a petição inicial. Também é nesse momento que se deve
colocar o rol de testemunhas sob pena de preclusão e ainda pedir a condenação do querelado,
sob pena de perempção.
No art. 44, CPP nos mostra que a petição deve ser apresentada por procurador (a procuração
do advogado deve conter: o nome do querelante e mencionar o fato criminoso),
Serve para iniciar a fase processual da persecução criminal para aqueles crimes passíveis de
ação penal privada.
Peça privativa do advogado para os crimes de ação penal privada, ou seja, aqueles que
expressamente o legislador informa somente procedem mediante queixa. Sua elaboração é
bem simples (art. 41, CPP), pois se trata de uma breve apresentação dos fatos narrados com
sua devida demonstração da capitulação jurídica e final pedido de condenação. Exige-se,
ainda, a menção da procuração com poderes especiais (art. 44, CPP) e, se possível, o rol de
testemunhas, pois é nesse momento oportuno para a acusação. Vale ainda observar que é
possível, na queixa-crime, no caso de concurso de crimes, mencionar, no mérito da peça, a
modalidade de concurso, ou seja, material, formal ou crime continuado (arts. 69, 70 e 71,
CPP). Já se a queixa-crime for de competência do Juizado Especial Criminal, muito comum
também se pedir designação de audiência preliminar.
Exemplos de crimes que se processão mediante Ação Penal Privada: Calúnia (art. 138, CP),
difamação (art. 139, CP), injúria (art. 140, CP), esbulho possessório em propriedade particular
sem violência (art. 161, II, CP), dano por motivo egoístico (art. 163, IV e 167, CP), abandono de
animais (arts. 164 a 167, CP), fraude à execução (art. 179, CP), violação dos direitos do autor
(arts. 184 a 186, CP), exercício arbitrário das próprias razões sem violência (art. 345, CP).
QUEIXA CRIME PERSONALISSÍMA - Único exemplo em nossa legislação desse tipo de ação
penal, que não admite substituição processual (art. 31, CPP). Induzimento a erro essencial e
ocultação de impedimento, art. 236, CP.
(nome + qualificação), vem, por seu advogado infra-assinado, cuja procuração com poderes
especiais no moldes do art. 44, CPP se apresenta, com fundamento nos arts. 30 e 41 do Código
de Processo Penal combinado com o art. 100, §2º do Código Penal, oferecer,
tempestivamente, a presente
QUEIXA-CRIME
I – Dos Fatos (narrar os fatos de forma simples, reduzida, com descrição de todas as
circunstâncias em que o crime ocorreu fornecidas no enunciado da questão)
II – Dos Fundamentos (adaptação do que ocorreu no mundo dos fatos com preceitos legais.
Colocar os dispositivos da lei)
III – Dos pedidos
Diante o exposto, tendo o acusado infringido o(s) art. (s) XX da Lei Penal Brasileira, requer a
Vossa Excelência:
Termos em que,
Pede Deferimento
Município/Data
Advogado
Rol de Testemunhas:
(nome + qualificação), vem, por seu advogado infra-assinado, com fundamento no art. 5º, LIX,
da Constituição Federal, e nos arts. 41 e44 do Código de Processo Penal combinado com o art.
100, §3º, do Código Penal, oferecer a presente, cuja procuração com poderes especiais
anexada
QUEIXA-CRIME SUBSIDIÁRIA
Preliminarmente vale expor que a presente ação se justifica, tendo em vista a inercia do órgão
de pretensão punitiva estatal, que neste instante não cumpre com a sua obrigação
institucional. O prazo oficial, segundo diretriz do art. 46, CPP, é de 5 dias para réu preso e de
15 dias para réu solto.
(destacar dia do conhecimento dos indícios de autoria pelo Ministério Público, geralmente
com o recebimento das peças de informação)
I – Dos Fatos (narrar os fatos de forma simples, reduzida, com descrição de todas as
circunstâncias em que o crime ocorreu fornecidas no enunciado da questão)
II – Dos Fundamentos (adaptação do que ocorreu no mundo dos fatos com preceitos legais.
Colocar os dispositivos da lei)
Diante o exposto, tendo o acusado infringido o(s) art. (s) XX da Lei Penal Brasileira, requer a
Vossa Excelência:
Termos em que,
Pede Deferimento
Município/Data
Advogado
Rol de Testemunhas:
Prazo de 10 dias (processual, ou seja, o prazo começa a ser contado no momento em que ele
foi citado excluindo-se o dia da citação e começa a contar o dia subsequente e termina no 10
dia útil)
Peça essencial para a defesa, em que deverão ser abordados TODAS as teses defensivas,
seguindo sempre aquela linha já estipulada da melhor tese em primeiro lugar. A melhor
orientação no momento de elaboração desta peça processual é analisarmos se temos
exceções (art. 95, CPP) e preliminares. Observamos que as exceções na prática podem e
devem vir em apartado, como reza o art. 396-A, §1º, CPP. Entretanto, para efeitos desta
elaboração elas deverão ser inseridas antes das preliminares. Vimos que configuram as
preliminares as extinções de punibilidade (art. 107, CP), as nulidades (art. 563, CPP) e as
proteções constitucionais do art. 5º, CF. No art. 396-A, CPP, temos a exata profundidade desta
peça, quando o próprio legislador informa que tudo deve ser colocado, além do oferecimento
de documentos e justificações, especificar provas e arrolar testemunhas. Todavia, o ideal é que
apresentemos subsídios necessários para que o magistrado no momento seguinte possa
absolver sumariamente.
Explica-se: o momento procedimental seguinte é o da absolvição sumária, assim, se
conseguirmos demonstrar alguns dos geradores dessa absolvição, melhor será para o acusado,
ver art. 397, CPP.
(nome), já qualificado por ser advogado infra-assinado, com fundamento nos arts. 396 e 396-A
do Código de Processo Penal, apresentar
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
1 – Dos Fatos
* 2 – Das Exceções (art. 95, CPP – suspeição, incompetência do juízo, litispendência,
ilegitimidade de parte.)
* 3 – Pelo não recebimento da ação penal (art. 395, CPP) (Apenas no rito especial de defesa
preliminar de crime praticado por funcionário público)
6 – Das Provas
7 – Do Pedido
8 – Das Testemunhas
Município, data
Advogado – OAB
(nome), já qualificado nos autos do processo nº XX, vem por seu advogado infra-assinado, com
fundamento no art. 95, inciso XX, do Código de Processo Penal, opor
EXECEÇÃO DE XX
1 – Dos Fatos
2 – Do Direito
Município, data
Advogado, OAB
Prazo de 5 dias.
Processo nº
(Nome), já qualificado nos autos do processo, vem por seu advogado infra-assinado, com
fundamento no art. 403, §3º ou 404 do Código de Processo Penal, apresentar
1 – Dos Fatos
3 – Do Direito (colocação de teses defensivas, sempre começando pela melhor tese em forma
de títulos e com dispositivos da lei)
4 – Do Pedido
C – Ainda, se, porventura, as teses acimas expostas não prosperarem que ...
Município/Data
Advogado/OAB
SISTEMA RECURSAL
Os recursos em processo penal têm disposição legal a partir do art. 574, CPP. Vale observar
que, caminhando pelos artigos referentes ao Capítulo I (Disposições gerais) do Título II (Dos
Recursos em Geral), encontramos duas falhas do legislador: inserir a Revisão Criminal (art. 621,
CPP) e o Habeas Corpus (art. 647, CPP) no presente capítulo. Isso porque suas respectivas
naturezas jurídicas são de ações autônomas de impugnação. Vejamos algumas diferenças
entre os recursos e essas ações.
Recurso cuja particularidade é a possibilidade do juízo de retratação por parte do juízo que
proferiu a decisão. Veja o art. 589, CPP
Além disso, algumas decisões do art. 581 atualmente são impugnadas por outro recurso, o
Agravo em Execução, que segue, na verdade, o mesmo rito procedimental do RESE. Isso ocorre
porque a legislação acerca do tema de Execução Penal é posterior aos antigo Código datado de
1941. A LEP (Lei 7,210) é de 1984. Vejamos quais seriam essas decisões: incisos XI-XII-XVII-XIX-
XX-XXI-XXII-XXIII no mais, alertamos para um recente novidade trazida pela reforma do CPP,
Lei 11.689/2008, que alterou a sistemática recursal para as decisões de impronuncia e
absolvição sumaria no Tribunal do Júri, agora atacadas pelo recurso de apelação, conforme o
arrt. 416, CPP.
(nome), já qualificado nos autos processo, vem por seu advogado infra-assinado,
tempestivamente, não se conformando, com a referida decisão de fls. XX, que XX (descrever o
valor da decisão), com fundamento no art. 581, inciso XX, do CPP, interpor
Isto posto, se porventura Vossa Excelência entenda que deve manter a decisão, requer o
recorrente que este recurso seja remetido ao Tribunal competente, com base no art. 589, CPP.
MUNICÍPIO/DATA
ADVOGADO/ OAB
RECORRENTE:
RECORRIDO:
ORIGEM:
PROCESSO Nº:
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA XX
No caso em tela, XX, é necessária a reforma da decisão, consequentemente vem dela recorrer
em sentido estrito, esperando que ao final seja reformada pelas razões ora expostas:
1 – DOS FATOS
2 – DAS PRELIMINARES
3 – DO DIREITO
4 – DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer seja conhecido e dado provimento ao presente recurso, para tornar
sem efeito a decisão impugnada.
MUNICÍPIO/DATA
ADVOGADO/OAB
APELAÇÃO (art. 416, 593, CPP | art. 82, Lei 9.099/95)
Prazo 5 dias por termo (art. 593, CPP) + 8 (crimes) ou 3 (contravenções penais) para razões
(art. 600, CPP). E 10 dias se for JECRIM (art. 82, Lei 9.099/95)
Recurso por excelência mais amplo e abrangente do Processo Penal. Podendo ser apresentado
em sua totalidade na 1ª instância ou com possibilidade de razoes recursais em 2º instância,
como disciplina o art. 600, CPP. Observamos que este recurso tem um prazo diferenciado e
mais extenso em sede de JECRIM. Prazo este de 10 dias, pois acredita o legislador que, como
no procedimento sumaríssimo do juizado vigoram os princípios da celeridade, informalidade e
oralidade, o apelante teria que ter mais tempo para elaboração do recurso. Além disso,
devemos endereçar nossas razões recursais não para a o Tribunal de 2º instância e sim às
Turmas Recursais.
Outra apelação que no momento da elaboração precisa ser feita com um cuidado a mais são
aquelas interpostas das decisões proferidas pelo Tribunal do Júri. Primeiro a folha de rosto
deve ser direcionada ao Juiz-Presidente e, em segundo lugar, em relação ao pedido que, nem
sempre, será de um novo julgamento ou de reforma. Nesse sentido, muita atenção ao inciso
III, do art. 593, CPP. Exemplificando, caso a apelação tenha sido fundamentada em decisão dos
jurados manifestamente contrária à prova dos autos, a apelação deverá ter como pedido um
novo julgamento, pois, com base no soberania dos veredictos, o Tribunal de 2º Instância não
poderá reformar o teor da decisão (art. 593, III, §3º, CPP).
(nome), qualificado nos autos do processo nº XXX, vem por seu advogado infra-assinado, com
base no art. 593, inciso XX, alínea XX , Código de Processo Penal, interpor recurso de
APELAÇÂO por entender, que a sentença de fls. XX merece ser reformada porque não espelha
a realidade dos fatos.
Desde já, requer remessa dos autos ao Egrégio Tribunal XX para conhecimento e provimento
do presente recurso.
MUNICÍPIO/DATA
ADVOGADO/OAB
EGRÉGIO TRIBUNAL XX
COLENDA CAMÂRA,
EXCENTÍSSIMOS DESEMBARGADORES.
PROCESSO nº XX
APELANTE XX
APELADO XX
ORIGEM XX
RAZÕES RECURSAIS DE APELAÇÃO
Trata-se de sentença penal proferida pelo juízo da XX vara, na qual (transcrever a decisão), que
merece ser reformada pelas razões e fundamentos de direito expostas a seguir.
I – DOS FATOS
II – DAS PRELIMINARES
III – DO DIREITO
IV – DO PEDIDO
Isto posto, requer o conhecimento do presente recurso a fim de que no mérito seja a sentença
reformada com (motivação do recurso), nos termos do art. XX.
MUNICÍPIO/DATA
ADVOGADO/OAB
APELAÇÃO SUPLETIVA