Resumo de Histologia

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ODONTOLOGIA

HISTOLOGIA BUCAL
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-------------------------------MUCOSA
-----------MUCOSA DA VIA ORAL--------
ORAL------------------------------
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A Mucosa bucal é o revestimento úmido da cavidade bucal.
A túnica da mucosa da boca reveste praticamente toda a cavidade oral e é composta por epitélio estratificado pavimentoso que reveste o tecido conjuntivo (lamina própria).
O principais tipos de mucosa da cavidade oral são: mucosa de revestimento, mucosa mastigatória e mucosa especializada.

 Tem como função:


 Proteção: Barreira mecânica de defesa a invasão de patógenos
 Sensorial: Possui receptores específicos aos estímulos térmicos, tato e dor
 Secreção: Desembocadura dos ductos excretores de saliva

MUCOSAS DA CAVIDADE:

Mucosa de revestimento
 Gengiva e palato duro
 Caracterizada por uma superfície de textura macia e úmida com capacidade de ser esticada e comprimida. Revestem a bochecha, lábios, ventre da língua, palato
mole e o assoalho da boca. É constituída por epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado.

Mucosa Mastigatória
 Todo o resto, palato mole, soalho ,etc.
 Possui uma superfície resiliente semelhante a borracha. Reveste o palato duro, gengiva inserida e dorso da língua. É constituída por epitélio estratificado
pavimentoso ortoqueratinizado ou por epitélio pavimentoso paraqueratinizado.

Mucosa Especializada
 Dorso da língua
 É encontrada no dorso e na margem da língua, na forma de papilas linguais, constituídas por epitélio queratinizado e por lâmina própria.

PAPILAS LINGUAIS:

Filiforme:
 Cones de pontas afiladas, textura aveludada da língua, epitélio queratinizado e não possui botões gustativos.
 Delgadas extensões queratinizadas
 Recobre superfície da língua
 Facilitam a mastigação e movimentação do alimento

Fungiforme:
 Formato de cogumelos, pequena quantidade, epitélio não queratinizado, com botões gustativos.
 Menos numerosas
 Topo > base
 Epitélio delgado não- queratinizado

 Botões gustativos (às vezes)

Folhada:
 Formato de folha, cristas verticais na região posterior da margem da língua, com
botões gustativos
 Fendas verticais das superfícies laterais posteriores da língua
 Glândulas serosas e botões gustativos

Circunvalada:
 Estruturas grandes, situadas posterior ao “V” lingual com botões gustativos
 10 a 14  “v” lingual
 Cerca de 3 mm de diâmetro
 Circundadas por sulco profundo (vala)
 Glândulas serosas e botões gustativos

 Os BOTÕES GUSTATIVOS são estruturas responsáveis por fornecer a gustação (sentido do gosto), e estão presentes na língua, na epiglote, nos pilares das
amígdalas e região posterior da orofaringe.
 Língua, palato mole, epiglote, laringe e faringe
 Percepção química do paladar
 Forma de barril
 Células epiteliais associadas às terminações nervosas

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------- GLÂNDULAS SALIVARES-----------
SALIVARES---------------------------
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A saliva é importante para o início do processo de digestão. Ela amolece os alimentos para que possam entrar no tubo digestório, lubrifica as partículas alimentares, atua
com ação antibiótica e elimina alguns germes.
Secreção de saliva para as fases iniciais da digestão e para proteção e lubrificação da cavidade oral.

 Tipos de saliva:

 Serosa: glândula parótida


 Mucosa: glândula sublingual, glândulas salivares menores
 Mistas: glândula submandibular

 Unidades secretoras terminais:


Células serosas ácinos (forma esférica)
Células mucosas túbulos
Células mucosas + células serosas (meia lua)
 Saliva:
 Umedecimento e lubrificação
 Início da digestão dos glicídios (amilase salivar)
 Substâncias antibacterianas:
 IgA- secretora ( SIgA )
 lisozima
 lactoferrina
 Classificação:
As glândulas salivares são divididas em glândulas salivares maiores e menores. A diferença entre elas é, primeiramente, que as maiores possuem dimensões muito maiores e
constituem verdadeiramente uma coleção de tecido exócrino que secreta como um todo em um único ducto salivar, ao invés de glândulas agindo individualmente. Assim, os
ductos maiores terminam produzindo uma quantidade muito maior de saliva por dia do que os ductos menores. Por sua vez, o principal papel das glândulas menores é o de
lubrificar a cavidade oral, enquanto a saliva digestiva e protetora é produzida pelas glândulas maiores. Glândulas maiores: parótidas, submandibulares, sublinguais.
Glândulas menores: na gengiva e no palato anterior

GLÂNDULAS MAIORES

Glândula Parótida
 A glândula parótida é a maior das glândulas salivares, e localiza-se entre o ramo da mandíbula e o músculo esternocleidomastóideo. Ela produz entre vinte e cinco e
trinta por cento do débito salivar total. A saliva produzida pela glândula parótida é liberada pelo ducto de Stensen, cujo orifício pode ser visto na parede bucal, ao
nível do segundo dente molar superior.
 Serosa. Células serosas. Ácinos serosos.

Glândula Submandibular
 A glândula submandibular é a segunda maior das glândulas salivares, e como todas as três, é uma glândula pareada. Ela produz de longe a maior quantidade de
saliva de todas as glândulas, sendo responsável por setenta por cento do débito total diário. O ducto de Wharton, que drena a saliva produzida pelas glândulas
submandibulares, se abre na papila sublingual, sob a língua.
 Mista. Células serosas e mucosas. Ácinos serosos. Túbulos mucosos com meia lua serosa. Predomínio seroso.

Glândula Sublingual

 Por último, a glândula sublingual é a menor das glândulas salivares maiores, sendo única devido ao fato de possuir várias aberturas ductais que cursam ao longo das
pregas sublinguais. Ela também secreta a menor porção de saliva por dia dentre as glândulas maiores: somente cinco por cento.
 Mista. Células serosas e mucosas. Túbulos mucosos com meia lua serosa. Predomínio mucoso.
GLÂNDULAS MENORES

Elas podem ser encontradas em grupamentos nos arredores da cavidade oral, como na bochecha, nos lábios, na mucosa lingual, no palato mole, nas partes laterais do palato
duro, no assoalho da boca e entre as fibras musculares da língua.

ELEN LEONARA

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------------------------------------ODONTOGÊNESE-----------
-------------ODONTOGÊNESE-----------
-------------ODONTOGÊNESE----------------------------------
-----------------------
Odontogênese é o período em que os elementos dentários são formados.

 A odontogênese é dividida em fases: nessas fases ocorrem alterações responsáveis pela proliferação, diferenciação celular, morfogênese, histogênese e
maturação dos órgãos dentários.
 Lâmina dentária

 Botão
 Capuz
 Campânula
 Formação da coroa e raiz.
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

4° semana:
 Ocorre o dobramento do embrião. Em estomódeo, arcos branquiais, processos faciais.

6° semana:
 Na banda epitelial, acontece a lâmina vestibular e a lâmina dentária

Fase de botão:
 Verdadeiro início da formação do dente (8ªsemana)

Fase de capuz:
 As células de botão continuam se proliferando na 9° e 10° semana. O capuz tem uma área côncava. Componentes do germe dentário: papila dentária (dentina e polpa
ectomesenquimal), órgãos do dente (esmalte tem origem ectoderme). O folículo dentário(origem ao periodonto)envolve o germe, e vai se desenvolver no periodonto.

Fase de campânula:
 Nessa fase vai desenvolver a forma do dente
 Acontece a determinação da forma da coroa
 Indução recíproca: as células da papila dentária estimula as células do epitélio interno, e vise-versa. E esse estimulará se transformar, diferenciar em células:
 Ameloblasto: forma o esmalte
 Odontoblasto: forma a dentina
*A dentina é o primeiro tecido a ser formado (IMPORTANTW)

Fase de coroa:
 Primeiro o odontoblasto depositado a dentina, e estimula o ameloblasto a depositar o esmalte por cima
 Esmalte: tem deposição centrífuga (externo) IMPORTANTE
 Dentina: tem deposição centrífuga (interna) IMPORTANTE

Fase de raiz:
 A raiz do dente formada por dentina
 O início de erupção e formação do periodonto, a partir do folículo dentário
 A gengiva só se forma quando o dente erupciona
 Fase também de maturação do esmalte
 Formação do epitélio reduzindo do órgão do esmalte, e formação do dente multirradicular

 Desenvolvimento da dentição permanente (20ª semana)


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--------------------------COMPLEXO
---COMPLEXO DENTINA-POLPA--------------------
DENTINA-POLPA------------------------
----
DENTINA POLPA

 Tecido mineralizado  Vitalidade


 Aloja a polpa dental  Indução
 Complexo dentina-polpa  Formação
 Cor branco-amarelada - cor do dente  Proteção
 Semelhanças com osso  Nutrição
 Mais dura que osso  Reparação
 Avascular  Tecido conjuntivo frouxo
 Sem células  Vasos sanguíneos
 Prolongamentos dos odontoblastos  Nervos
 Estrutura tubular  Terminações nervosas
 Resiliência ou “elasticidade” - sustentação do esmalte e absorção das forças  Polpa coronária
da mastigação  Polpa radicular

Dentina primária: Odontoblastos:


 Corpo da dentina coroa e na raiz  Células em paliçada na periferia da polpa
 Possui túbulos dentários contínuos  Corpo celular e prolongamento odontoblástico
 Dentina do manto 1º a ser formada, JAD até coroa
 Relação com os túbulos dentinários
 Dentina circumpulpar fibras colágenas menores
 Células cilíndricas (coroa) – cúbicas (terço apical da raiz)

Dentina secundária: 

Síntese de proteínas - organelas
Junções intercelulares
 Deposição após a coroa em oclusão e raízes quase completa
 Depositada a fim de proteção

Dentina terceária: Região sub-odontoblástica:


 Resposta a estímulos (cáries, atrição, abrasão)
 Zona pobre em células: prolongamentos de células adjacentes, vasos e fibras
 É depositada a fim de proteção
nervosas

Pré dentina:  Zona rica em células: células indiferenciadas

 Matriz orgânica recém depositada não mineralizada


 Direção centrípeta
Região central da polpa:
 Túbulos dentinários:  Tecido conjuntivo frouxo
 Túneis originados pela formação de dentina mineralizada ao redor dos  Fibroblastos e fibras colágenas
prolongamentos odontoblásticos  Substância fundamental
 Trajeto sinuoso (forma de s)  Dor e o complexo dentina-polpa:
 Próximo à jad – menores em diâmetro, mais afastados, mais ramificados
Teorias para passagem do estímulo nervoso:
 Túbulos primários e secundários
 Terminação em delta (em leque) junto à jad 1. Teoria da inervação direta
 Fluido dentinário 2. Teoria da transducção (prolongamento odontoblástico como receptor)
 Face externa de dentina = 5X face interna (polpa) 3. Teoria hidrodinâmica
 Túbulos com formato cônico
Com idade – alterações regressivas:
 Aumento da permeabilidade em direção à polpa
 Dentina Intratubular ou Peritubular: 1. Diminuição do volume pulpar
2. Diminuição do número de células
 Colar hipermineralizado ao redor dos túbulos
 Escassas fibras colágenas 3. Aumento das fibras colágenas
 Espessura aumenta com a idade
 Dentina esclerótica (obliteração do túbulo)
 Dentina entre as colunas de dentina peritubular

 Ocupa o espaço entre os túbulos


 Maior parte do volume da dentina
 Fibras colágenas
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--------------------------------------------E
---------------------E
---------------------ESMALTE---------------------------
SMALTE---------------------------
SMALTE--------------------------------------------
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FASES DA AMELOGÊNESE:

Secreção da matriz
 Proteínas (90% =amelogeninas)
 Água e minerais - 30%

Maturação da matriz (mineralização)


 Células colunares baixas
 Sem processo de tomes
 Proteínas diminuem até - 1%
 Água diminui e minerais aumentam - 95%
 Esmalte
 Na fase da maturação, já secretou toda a matriz, e os ameloblastos diminuem, já que não secretam mais

Proteção
 Células colunares baixas a cuboides
 As células continuam a diminuírem, em forma cuboides. Protege o esmalte

Ameloblastos secretórios:
 Células colunares altas
 Apresentam processo de Tomes
 Esmalte
 Ameloblastos secretórios na fase de secreção da matriz
 Ameloblastos está secretando a matriz do esmalte
*degradação de proteína por protease

 Linhas incrementais(Estrias de retzius) do esmalte formam o esmalte, depositado em camadas


 Periquimácias: superfície externa do esmalte
 Linha neonatal: remarca o momento do nascimento da amelogênese/ o momento do nascimento do bebê (é uma estria mais forte, mais marcada )
 Fuso do esmalte: túbulos dentinários

 Tufo e lamelas do esmalte: são estruturas do esmalte, mais fica junto do limite da dentina. Áreas de hipomineralização
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----------------------------------------PERIODONTO------
-----------------PERIODONTO------
-----------------PERIODONTO------------------------------
------------------------
---------------------------------
---------
 Ancorar (sustentar) o dente
 Folículo dentário forma o periodonto
 Compensar o desgaste oclusal com deposição contínua ao longo da vida
 Selar túbulos dentinários
 Auxiliar no reparo de fraturas radiculares
Periodonto de proteção:
 Gengiva
Periodonto de inserção ou de sustentação:
 Cemento
 Ligamento periodontal
 Osso alveolar
 Desenvolvimento do periodonto:
 Desenvolvimento radicular
 Bainha epitelial de hertwig
 Cementogênese
 Fragmentação da bainha epitelial
 Deposição de matriz pelos cementoblastos
 Ligamento periodontal
 Osso alveolar
 Junção dentogengival
 Para que haja cementogênese é necessária fragmentação da bainha epitelial e deposição de matriz pelos cementoblastos
 A gengiva só se forma durante a erupção do dente (junção dentogengival)

 O cemento é depositado sobre a dentina da raiz


CEMENTO
 Tecido conjuntivo mineralizado
 Avascular
 Cobertura da raiz dos dentes
 Coloração amarelo-clara
 Espessura variável

 Composição:
Células:
 cementoblastos- intrínsecas
 cementócitos
Matriz orgânica:
 Fibras colágenas
 Substância fundamental
Porção mineral:
 Cálcio e fosfato(hidroxiapatita)
 Lacunas e canalículos

 Classificação:
 Primário ou secundário

 Acelular ou celular
 Fibras intrínsecas ou extrínsecas

Cemento primário acelular de fibras intrínsecas Cemento secundário celular de fibras intrínsecas
 Primeiro cemento formado  Células incorporadas pela matriz
 Matriz colagenosa (cementoblastos)  Região apical e inter-radicular
 Antes da formação do l  Cementóide

Cemento primário acelular de fibras extrínsecas Cemento secundário celular de fibras mistas
 Após formação dos feixes de fibras do LP
 Fibras intrínsecas e extrínsecas
 Principal tecido de fixação
 Incorporação dos feixes do lp
 2/3 coronários da raiz ou mais
 Maior volume do cemento secundário
 Estriações paralelas e perpendiculares
 Cementóide
-------LIGAMENTO PERIODONTAL E OSSO ALVEOLAR------
LIGAMENTO PERIODONTAL
 Suportar o dente no alvéolo e permitir que ele resista às forças da mastigação
 Tecido conjuntivo especializado
 Altamente vascularizado
 Situa-se entre o cemento e o osso alveolar
 Largura variando entre 0,15 a 0,38mm
 Diminui com a idade
 Formato de ampulheta
 Sustentar (ancorar) o dente no alvéolo
 Sensibilidade: mecanorreceptores
 Nutrição
 Homeostática
- produção de fibras colágenas, elásticas e da substância
 Amortecer impactos
fundamental

Ligamento Periodontal – células - capacidade de motilidade, contratilidade

 Células de síntese: fibroblastos, osteoblastos, cementoblastos


 Células de reabsorção: fibroblastos, osteoclastos, odontoclastos
 Progenitoras: céls. Mesenquimais indiferenciadas
 Restos epiteliais de Malassez

Ligamento Periodontal - substância extracelular


 Fibras: colágenas, elásticas
 Substância fundamental amorfa: proteoglicanas, glicoproteínas e água

Componentes vascular e nervoso


 Capilares fenestrados
 Anastomoses arteriovenosas
 Capilares linfáticos
 Região apical é mais inervada
 Terminações nervosas
OSSO ALVEOLAR

Fibras de Sharpey: são fibras de colágeno, provenientes do tecido conjuntivo do periósteo, que penetram no tecido ósseo e prendem firmemente o periósteo ao osso

Osso alveolar:
 Células:
 Osteoblastos
 Osteócitos
 Osteoclastos
 Matriz orgânica:
 Fibras colágenas
 Substância fundamental
 Porção mineral:
 Cálcio e fosfato (hidroxiapatita)
 Ancoragem do dente (inserção de fibras do LP)
 Remodelação óssea fisiológica (adaptador funcional)
-----------------------
-------------------------PERIODONTO
--PERIODONTO DE PROTEÇÃO---------------------
PROTEÇÃO-----------------------
--
PERIODONTO DE PROTEÇÃO:
1. gengiva

PERIODONTO DE INSERÇÃO:
1. cemento
2. ligamento periodontal
3. osso alveolar

Gengiva:
 Epitélio oral externo (mastigatório): epitélio pavimentoso estratificado queratinizado
 Epitélio do sulco gengival: epitélio pavimentoso estratificado NÃO-queratinizado
 Epitélio juncional (aderência epitelial): epitélio com camada basal e supra-basal
 Células superficiais = adesão
 Células basais = renovação
Amplos espaços celulares
 Tecido conjuntivo (lâmina própria)

 Tecido conjuntivo – gengiva


 Fibroblastos

 Feixes de fibras principais gengivais


 Substância fundamental amorfa
 Fibras elásticas
 Células inflamatórias

 Fibras gengivais principais


 Dentogengivais

 Dentoperiosteais
 Alveologengivais
 Transeptais
 Circulares

 Suprimento sanguíneo e nervoso


 Artérias superficiais do periósteo
 Artérias intra-septais
 Vasos sanguíneos do lp

 Suprimento nervoso acompanha o suprimento sg


Mucosa Oral
→ Introdução
• A mucosa oral é um revestimento da cavidade bucal, sendo úmida pelo seu contato frequente com a
saliva;
• Espaços virtuais demarcados pelos arcos dentários: vestíbulo e cavidade oral propriamente dita;
• Vestíbulo:
◦ menor e anterior;
◦ localiza-se na parte externa dos arcos dentários;
◦ tem seu revestimento pelas mucosas labiais, das bochechas, alveolar e da gengiva.
• Cavidade oral propriamente dita:
◦ maior;
◦ a gengiva reveste a parte anterior e lateral;
◦ a mucosa palatina reveste porção superior;
◦ as mucosas da língua e do assoalho da boca revestem a parte inferior;
◦ o istmo das fauces e as tonsilas palatinas revestem a parte posterior.
• Tem continuidade com a pele dos lábios e com a mucosa faríngea, estendendo-se pelo tubo digestivo;
• Reveste várias regiões da boca, excluindo-se as coroas dentárias;
• Composto por um epitélio e por uma lâmina própria do tecido conjuntivo, tendo, entre esses dois
componentes, uma lâmina basal;
• Inferiormente à lâmina própria do tecido conjuntivo, observa-se em algumas áreas da boca a presença
de uma submucosa, que, em sua maioria, é composta por tecido adiposo e glândulas.

→ Funçõ
• Protege e recobre os tecidos mais profundos da cavidade oral, correlacionando com a apreensão e
mastigação dos alimentos;
• Barreira contra microrganismos;
• Adaptada a atrito da mastigação;
• Secreção de saliva.

→ E rutura
• Epitélio estratificado pavimentoso;
• Proliferação contínua devido à função de forramento › facilita a restauração do epitélio diante de lesões
teciduais › origina células na camada mais profunda, enquanto nas demais camadas tem-se o
deslocamento para posterior descamação na superfície;
• Migração das células geram modificações: acúmulo de filamentos intermediários e de queratina (epitélio
queratinizado);
• Queratinócitos: células do epitélio oral;
• Estrato basal:
◦ adjacente à lâmina própria › camada mais profunda;
◦ uma a três camadas de células (camada mais profunda = estrato propriamente dito; demais =
estratos suprabasais);
◦ chamado de porção germinativa/progenitora = divisão celular contínua;
◦ desmossomos e hemidesmossomos = junções intracelulares entre os queratinócitos basais.
• Estrato espinhoso:
◦ localizado acima do estrato basal;
◦ composto por queratinócitos poliédricos (ou arredondados);
◦ desmossomos em maiores quantidades › presente entre os processos digitiformes;
◦ três a oito camadas;
◦ corte histológico › aspecto de “ponte” ou “espinha”;
◦ possui grânulos revestidos por membrana com conteúdo de aspecto lamelar.
• Estrato granular:
◦ localizado acima do estrato espinhoso;
◦ grânulos de querato-hialina e proteínas filagrina;
◦ três a seis camadas;
◦ conteúdo dos grânulos › lipídeos, glicoproteínas e enzimas lisossomais;
◦ lipídeos › impermeabilidade ao epitélio.
• Estrato córneo:
◦ localizado acima do estrato granular;
◦ queratinóctios achatados;
◦ células totalmente queratinizadas › desidratadas e repletas de citoqueratina › acidófilas.
• O epitélio oral queratinizado pode ser orto ou paraqueratinizado;
◦ ortoqueratinizado › completamente queratinizado › células achatadas, anucleadas e eosinofílicas;
◦ paraqueratinizado › queratinização incompleta › células achatadas e núcleos picnóticos
• Epitélio paraqueratinizado:
◦ queratinócitos do estrato basal são menores;
◦ apresentam menos desmossomos no estrato espinhoso;
◦ células acima do estrato espinhoso achatam-se gradualmente quando alcançam a superfície;
◦ não possui camada granulosa nem córnea;
◦ estrato intermédio está acima do estrato espinhoso › células pouco achatadas, com organelas
e grânulos › liberação dos grânulos promove impermeabilidade ao epitélio.

ESTRATOS DO EPITÉLIO ORAL


QUERATINIZADO NÃO QUERATINIZADO
Estrato basal Estrato basal
Estrato espinhoso Estrato espinhoso
Estrato granular Estrato intermédio
Estrato córneo Estrato superficial

→ Não queratinócit
• A maioria das células são os queratinócitos, contudo há também o grupo dos não queratinócitos;
• Não queratinócitos = melanócitos, células de Langerhans e células de Merckel.;
• Melanócitos:
◦ longos filamentos dendríticos › rede contínua próxima a membrana basal;
◦ células claras e corpo situado na lâmina basal;
◦ grânulos pré-melanossomas › melanossomas › melanina = pigmentação da pele.
• Células de Langerhans:
◦ célula dendrítica derivada da medula óssea;
◦ próximo à lâmina basal;
◦ célula de defesa › resposta imune com linfócitos T.
• Células de Merckel:
◦ célula neural observada próxima à membrana basal;
◦ função sensitiva. = vesículas com neurotransmissores
• Células sanguíneas:
◦ geralmente presente entre os queratinócitos;
◦ estimulam processos inflamatórios quando necessário;
◦ linfócitos, neutrófilos e mastócitos

→ Lâmina própria
• Composta por células e matriz extracelular;
• Camadas:
◦ Superficial: constituída por tecido conjuntivo frouxo e papilas;
◦ Profunda: constituída por tecido conjuntivo denso, contendo fibras colágenas dispostas
paralelamente à superfície epitelial que formam uma rede, denominada de reticular;
• Componentes: células e matriz extracelular;
• Células:
◦ Fibroblastos: maior quantidade, possuindo a função de síntese da matriz extracelular
(colágeno, elastina, proteoglicanos e glicoproteínas), com arranjo fusiforme, alongados e com
prolongamentos finos  Fibrócitos = inativos, menores e alongados;
◦ Macrófagos: células fagocitárias e apresentadoras de antígenos, denominadas de monócitos
nos tecidos, que possui núcleo em formato de rim;
◦ Mastócitos: células globosas que contém em seu citoplasma grânulos de heparina e histamina
 inflamação;
◦ Células sanguíneas: depende se o local está na ausência ou presença de patógenos para
atuarem

→ Cla ificação das muc as


• Mucosas de revestimento
◦ Regiões que necessitam de elasticidade
◦ tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso não queratinizado
◦ Mucosa labial e jugal:
‣ região externa do vestíbulo da boca
‣ tecido epitelial espesso e com muitas camadas de células
‣ tempo de renovação epitelial: 10 a 12 dias
‣ estreito espaço entre os queratinócitos;
‣ lâmina própria apresenta lintfócitos T
‣ matriz extracelular com abundância de fibras elásticas = elasticidade;
‣ submucosa constituída por glândulas mucosas e sebáceas e tecido adiposo, sendo
atravessada por fibras colágenas para união da lâmina própria com o músculo; não
possuem mobilidade, só acompanha o movimento muscular.

Labial Jugal
Acima do estrato espinhoso, os
queratinócitos continuam Os queratinócitos achatam-se
arredondados e torna-se gradualmente;
achatados no estrato superficial;
Menos quantidade de glicogênio; Maior quantidade de glicogênio

◦ Mucosa alveolar:
‣ Reveste o fundo do suco vestibular;
‣ Representa uma transição entre a mucosa labial e jugal com a gengiva;
‣ Apresenta mobilidade;
‣ Quase não contém estrato espinhoso;
‣ Células do estrato intermediário possui quantidade de glicogênio que aumenta
gradualmente ao passar para o estrato superficial;
‣ Camada papilar composta por fibras elásticas e tecido conjuntivo frouxo;
‣ Camada reticular possui equivalência entre fibras colágenas e elásticas;
‣ Submucosa composta por glândulas salivares mucosas menores.
◦ Mucosa do palato mole:
‣ Escasso estrato espinhoso;
‣ Contém alguns botões gustativos;
‣ Lâmina própria tem curtas papilas, infiltração de células do sistema imune e é
vascularizada;
‣ Na região anterior, a camada submucosa possui glândulas salivares mucosas;
‣ Na região posterior tem-se os nódulos linfáticos.
◦ Mucosa do assoalho da boca:
‣ Recobre o suco lingual;
‣ Epitélio fino = bastante permeável;
‣ Células espaçosas entre si, pouca quantidade de glicogênio e numerosas células de
Langerhans e linfócitos T
‣ Não apresenta estrato espinhoso;
‣ Lâmina própria não apresenta muitas papilas;
‣ Maior predominância de fibras elásticas do que colágenas;
‣ Camada submucosa relaciona-se com a porção secretora da glândula salivar sublingual e
a mais profunda, com o músculo milo-hióideo.
◦ Mucosa da porção ventral da língua:
‣ Epitélio fino = permeável
‣ Região média possui grandes quantidades de células de Langerhans
‣ Estrato espinhoso pouco desenvolvido
‣ Lâmina própria é constituída de tecido conjuntivo com poucas fibras elásticas e continua
na sua região mais profunda com a musculatura lingual sem apresentar submucosa
• Mucosa mastigatória:
◦ Encontra-se na região em que há o atrito do alimento durante a mastigação;
◦ Caracterizado por epitélio queratinizado;
◦ Mucosa gengival:
‣ Parte superficial possui depressões rasas alternadas por elevações = “casca de laranja”;
‣ Pode ser paraqueratinizado (70%) ou ortoqueratinizado (30%);
‣ Desmossomos aumenta gradualmente entre os estratos;
‣ Papilas alinhadas;
‣ Camada papilar: tecido frouxo;
‣ Camada reticular: não existe fibras elásticas;
‣ Não apresenta submucosa.
◦ Mucosa do palato duro:
‣ Recobre a porção anterior do palato;
‣ Possui elevações transversais = rugas palatinas;
‣ Epitélio queratinizado = ortoqueratinizado (+ frequente);
‣ Células superficiais não possuem glicogênio;
‣ Papilas conjuntivas;
‣ Contém fibras colágenas, mas não elásticas;
‣ Submucosa da região posterior com glândulas salivares mucosas e da região anterior
com tecido adiposo; contém feixes vasculonervoso (forma um plexo na lâmina própria)
• Mucosa especializada:
◦ Relacionada com o atrito da língua;
◦ Epitélio queratinizado;
◦ Adição das papilas = mucosa especializada
◦ Papilas filiformes:
‣ Estrutura de forma cônica e inclinada que ocupa quase a totalidade do dorso da língua;
‣ Epitélio ortoqueratinizado, com diversos melanócitos e células de Langerhans
‣ Função mecânica durante a mastigação por não possuírem botões gustativos;
‣ Apresentam sensibilidade tátil.
◦ Papilas fungiformes:
‣ Macroscopicamente = estrtuturas vermelhas, arredondadas e com formato de
cogumelos;
‣ Epitélio paraqueratinizado com botões gustativos
◦ Papilas valadas:
‣ Rodeadas por um sulco circular;
‣ Ductos excretores de glândulas salivares menores serosas (von Ebner), constituindo o
“V” lingual;
‣ Porção central vascularizada e caracterizada por possuir tecido conjuntivo frouxo.
◦ Papilas foliadas:
‣ Botões gustativos presentes no epitélio não queratinizado das paredes dos sulcos na
borda lateral da língua.
Glândulas Salivares


• O desenvolvimento de todas as glândulas s tinuidade com ductos maiores (estriados),


alivares é similar. e esses, por sua vez, reúnem-
se em ductos progressivamente de maior
• A formação das glândulas inicia-
se com a proliferação, em locais específico • calibre (excretores), dos quais o último des
s da cavidade oral, de cordões celulares epi emboca na cavidade oral (excretor termina
teliais que penetram profundamente o ect l).
omesênquima subjacente, ramificando-
se profusamente e originando cordões inici • Atualmente, prefere-
almente sólidos. Esses cordões, gradualmen se utilizar a denominação unidades secreto
te, desenvolvem um lúmen em seu interior ras terminais em vez de ácinos
transformando-
se em tubos e originando, assim, o sistema • Uma unidade secretora terminal pode ser c
de ductos e, depois, as porções secretoras onstituída por células serosas, células muco
terminais. sas ou, no caso de semilua, pelos dois tipos
de células ao mesmo tempo
• A glândula parótida começa sua formação
entre a 4a e a 6a semana de vida embrioná
ria, a submandibular na 6a semana e a subl
ingual, conjuntamente com as glândulas sal
ivares menores, entre a 8a e a 12a semana. • As células serosas das glândulas salivares n
ão são serosas puras. Uma célula serosa pu
ra como as encontradas no pâncreas secre
ta, além de íons e água, somente proteínas
(enzimas), enquanto, nas glândulas salivare
s, a secreção contém um pequeno compon
• O arranjo dos componentes das glândulas s ente glicoproteico.
alivares é semelhante a um cacho de uvas.
• Secreção líquida – Água e proteína
• O parênquima glandular salivar consiste e
m estruturas secretoras terminais que se a • Formato piramidal, Núcleo esférico (terço b
brem em uma série de ductos asal), Citoplasma basófilo

• Desse modo, as unidades secretoras termin


ais de fundo cego se abrem em pequenos
e curtos ductos (intercalares), que têm con
• Os ductos estriados são revestidos por célu
las colunares de núcleo central e citoplasm
• Secreção pegajosa – Água e Muco a acidófilo.

• Formato piramidal, Núcleo achatado (terço • Após sua passagem pelos ductos estriados,
basal), Citoplasma claro a secreção torna-se hipotônica.

• Embora seja difícil identificar as células mi • Após passar pelos ductos estriados, o fluido
oepiteliais pela microscopia de luz, elas são salivar percorre um grupo de ductos excre
encontradas em relação às unidades secre tores, que confluem em ductos cada vez m
toras terminais e aos ductos intercalares. ais calibrosos, sendo finalmente eliminado
para a cavidade oral
• Geralmente, encontra-
se uma célula mioepitelial para cada unida
de secretora.

• Assemelham- • O estroma, nas glândulas maiores, divide o


se a um polvo em torno de uma rocha. parênquima glandular em lóbulos e aloja ta
nto os ductos excretores interlobulares qua
nto os elementos sanguíneos e nervosos qu
e suprem a glândula

• As unidades secretoras terminais se abrem


nos ductos intercalares

• Os ductos intercalares são os menores duc • As glândulas salivares maiores são constituí
tos do sistema e os mais próximos às unida das por grande número de unidades secret
des secretoras, constituindo, portanto, a co oras terminais, ao redor das quais o estrom
ntinuação do lúmen. a é muito bem desenvolvido. Por essa razão,
elas são divididas em lóbulos.

• A estriação dos ductos se deve às invagina


ções da membrana plasmática e às mitocô
ndrias da região basal.
• A parótida é constituída por unidades secre • A sublingual é uma glândula predominante
toras terminais serosas mente mucosa, porém com muitas semilua
s serosas.
• A glândula parótida é localizada anteriorme
nte em relação ao meato auditivo externo, • Um conjunto de glândulas muito próximas
um pouco abaixo do arco zigomático, e late que estão ligadas por um estroma comum,
ral e posteriormente em relação ao ramo d envolvidas por uma delicada cápsula, localiz
a mandíbula e ao músculo masseter adas na mucosa do assoalho da boca.
• A parótida é uma glândula cujas unidades s
ecretoras terminais são do tipo ácino, const
ituídas por células serosas.

• São constituídos por células de forma pira • Com exceção da gengiva e da porção anteri
midal, citoplasma basófilo e núcleo arredon or do palato duro, todas as outras regiões d
dado. a boca contêm glândulas salivares menores

• A maioria das glândulas salivares menores


é constituída por unidades secretoras muc
osas.
• A submandibular é uma glândula mista em
que predominam as unidades secretoras se
rosas.

• A glândula submandibular está localizada n


a região submandibular, próxima ao ângulo.

• A submandibular é uma glândula mista cuj


a maioria (75 a 80%) das unidades secreto
ras terminais é do tipo ácino

• O restante (20 a 25%) é formado por unid


ades secretoras terminais tubulares mucos
as, porém, a maioria com semilua serosa
Erupção e esfoliação dentária
 Processo em que o dente se desloca do local onde começou seu

desenvolvimento até alcançar seu plano oclusal funcional

3 MOVIMENTOS/FASES ERUPTIVAS

1) Movimento Pré-Eruptivo

Do inicio do desenvolvimento dentário até a conclusão da fase de coroa.

 Ocorre enquanto os germes  Externamente o osso alveolar


dentários estão no interior dos estará sendo desenvolvido,
tecidos maxilares, ou dentro da formando uma cripta óssea.
cripta óssea de seu antecessor.
 No final desse movimento pré-
 Crescimento concêntrico do eruptivo, a coroa já estará formada
germe dentário no interior de seu e pode se observar um leve grau
folículo, sem movimento muito ativo, de reabsorção do teto da cripta
no inicio, em direção a cavidade óssea (presença de osteoclastos e
oral. lacunas de reabsorção).

OBS: Os tecidos do antigo órgão do esmalte sofrem modificações:

Sofrem apoptose as céls do ep. externo do reticulo estrelado, do estrato


intermediário e o restante dos ameloblastos.

Os vestígios dos restos celulares dessas 4° regiões formaram um ep. reduzido


do esmalte (ERE), uma camada que recobre e protege o esmalte nessa fase.

 Os molares se desenvolvem com a fase oclusal voltada distalmente (para fora), e


assumem a posição correta após o crescimento da maxila/mandíbula.

2) Movimento Eruptivo

 Desde que os germes dentários  Inicia logo quando as raízes


estão dentro das suas criptas começam a ser formadas, fase de
ósseas (com o teto reabsorvido), até raiz.
alcançarem a posição funcional em
oclusão.
 Há movimentação axial/ oclusão
desde a posição inicial da cripta
óssea até a penetração na mucosa
oral.

2.1) Movimento Eruptivo INTRAÓSSEO

 Ligamento periodontal (LPD)  Cripta óssea estará metade


estará sendo formado. reabsorvida.

 O ep. reduzido do esmalte (ERE) redor, formando uma via eruptiva,


começa a se aderir ao folículo uma conexão do folículo dentário
dentário. As céls externas desse com a lâmina própria do epitélio
ERE começam a secretar enzimas oral.
de degradação do conjuntivo ao

Há mudança na velocidade da para 75 µm/dia após sair do alvéolo


erupção: 1 a 10µm/dia e progride ósseo

OBS Gubernágulo: degradação do conjuntivo, entre a extremidade da cúspide


e o epitélio oral.

2.1) Movimento Eruptivo EXTRAÓSSEO

 Passagem do germe dentário  ERE fusiona com a camada


pela via eruptiva, até chegar no ep. basal do ep oral, formando o ep.
oral. juncional (periodonto de proteção).

 Velocidade da erupção se torna  Germe chega a pressionar a


mais rápida. lâmina própria da mucosa oral,
comprimindo alguns vasos
 ERE secreta proteínas, como a
sanguíneos e outras estruturas,
lgE, podendo desencadear uma causando edema e prurido na
reação de hipersensibilidade local, região, pouco antes do
que as vezes provoca febre na
aparecimento do dente na cavidade
criança.
oral.

OBS Epitélio juncional: função de evitar a exposição da lamina própria com o


meio oral, enquanto o dente esta erupcionando.
3) Movimento Pós eruptivo

 Manutenção do dente Compensação dos desgastes


erupcionado na sua posição oclusal, dentários oclusal e proximal.
enquanto os maxilares continuam a
 As estruturas de suporte
crescer.
(periodonto) do dente continuam se
 Fase demorada, continuo por modificando, completando sua
toda vida do dente, formação, na ocasião em que o
desenvolvimento e manutenção da dente alcança sua posição final na
oclusão. arcada dentária:

 Processo alveolar e fibras do LPD ficam mais espessos.


 Cemento (celular) completa sua formação, fechando o ápice
radicular.

Teorias da erupção: interagindo

 Pelo crescimento da raiz

 Formação do ligamento periodontal.

 Pela remodelação do osso da cripta.

Informações importantes

Taxa de erupção vai aumentando enquanto a coroa está erupcionando.

Taxas de erupção variam entre dentes

 Incisivos centrais superiores permanentes: erupcionam a 1mm/mês.


 2°s pré-molares inferiores: 4,5mm em 14 semanas.
 3°s molar: 1mm/3meses.
 Dentições apinhadas tem velocidades de erupção menores ainda:
1mm/6 meses.

Forças externas x Posição dentária

 Uma força constante de 4-5 g já é suficiente para mover um dente.

Ex: hábito de chupar dedo ou chupeta altera a posição dos dentes.


Cronologia da erupção dentária dos dentes decíduos

DENTES INFERIORES SUPERIORES


Incisivos centrais 6 meses 8 meses
Incisivos laterais 9 meses 10 meses
Caninos 18 meses 20 meses
1° molar 16 meses 5-7 anos
2° molar 27 meses 11- 14 anos

 20 decíduos (+ou- 2,5 anos)

Esfoliação ou reabsorção dentária de decíduos

 Respeitando a cronologia dentária.

 Fator desencadeante: A erupção do permanente, ocorre a ação de


osteoclastos (odontoclastos) reabsorvendo cemento e dentina do decíduo.

Cronologia da erupção dentária dos dentes permanentes

DENTES INFERIORES SUPERIORES


Incisivos centrais 6-7 anos 7-9 anos
Incisivos laterais 7-8 anos 8-9 anos
Caninos 9-11 anos 11-12 anos
1° Pré-molar 9-11 anos 10-11 anos
2° Pré-molar 10-12 anos 10-12 anos
1° molar 6-7 anos 6-7 anos
2° molar 11-12 anos 12-12 anos
3° molar 17-30 anos 17-30 anos

OBS Dentição mista: 6-7 anos aproximadamente

Correlações clínicas sobre a erupção dentária:

 Variações nos períodos de  A ausência de dente antagonista


erupção seguem o padrão genético ocasiona extrusão dos dentes
familiar. posteriores. Mas isso não ocorre
nos dentes anteriores, mesmo nos
casos de mordida aberta.
 A extração de um decíduo
acelera a erupção de seu
permanente se a raiz esta bem
desenvolvida, porém retarda caso
estiver pouco desenvolvida
(estágios de Nolla de 1 a 6).

Estágios de Nolla

1) Presença de cripta,
2) Calcificação inicial da coroa.
3) 1/3 da coroa completa.
4) 2/3 da coroa completa.
5) Coroa praticamente completa.
6) Coroa completa + zero da raiz
7) Coroa completa + 1/3 da raiz.
8) 2/3 da raiz completa.
9) Raiz praticamente completa, mas com o ápice aberto.
10) Raiz completa e ápice fechado.
1- Sobre a dentina assinale a alternativa incorreta:

e) Os odontoblastos do manto produzem a maior parte da dentina primária.


2- Sobre a dentina assinale a alternativa incorreta:

d) Os túbulos dentinários ficam mais próximos entre si na região adjacente a junção amelodentinária.
3- Sobre dentina assinale a alternativa incorreta:

a) A pré-dentina é uma camada mineralizada que separa a camada odontoblástica da dentina mineralizada.
4- Sobre polpa dent ária assinale a alternativa incorreta:

a) As células mais abundantes na região central da polpa são as células indiferenciadas.


5 - Sobre esmalte assinale a alternativa correta:

a) As células do epitélio interno do órgão do esmalte tornam-se ameloblastos para formar esmalte.
6- A formação dos prismas e regiões interprismáticas do esm alte ocorre nas seguintes fases da odontogênese e amelogêne se
respectivamente:

b) Fase de coroa e fase secretora.


7- Sobre esmalte assinale a alternativa correta:

c) Os fusos do esmalte originam-se nos primeiros momentos da amel ogênese


8 - Sobre a polpa dentária, assinale a alternativa incorreta:

e) A r emoção da polpa e consequentemente dos odontoblastos, acarreta a necrose da dentina.


9- Sobre a formação do cemento podemos afirm ar:

c) O cemento acelular é encontrado no terço cervical da raiz.


10- Sobre a formação do esmalte podemos afirm ar:

b) Os ameloblastos não estão presentes no esmalte maduro


11- Assinale a alternativa correta sobre o epitélio reduzido do esm alte

b) Forma uma camada protetora sobre o esmalte dentário


12- Sobre o ligamento periodont al podemos afirmar:

c) Os fibroblastos presentes no ligamento periodontal são responsáveis pela rápida renovaçã o dos constituintes da matriz.
13- Assinale a alternativa correta sobre periodonto de proteção:

c) Devido à grande permeabilidade do epitélio juncional, ocorre passagem de fluido tissular da lamina própria para o sulco
gengival, constituindo o fluido crevicular gengival.
14- Sobre amelogênese, assinale a alternativa correta:

c) Caso o epitélio reduzido perca sua continuidade, o esmalte fica em contato com o folículo dentário.
15- Assinale a alternativa correta:

d) A mineralização do esmalte começa imediatamente após o início de secreção da matriz orgânica.


16- Assinale a alternativa correta:

a) Os prismas e regiões interprismáticas são determinados pela orientação dos cristais de mineral.
17- Sobre periodonto, assinale a alternativa incorreta:

e) O periodonto de inserção recobre a crista do processo alveolar.


18- Assinale a alternativa incorreta sobre periodonto:

b) Quando o dente se apresenta completamente formado não é possível encontrar cemen toblastos.
19- O grupo de fibras principais do ligamento periodontal, constituído pelo maior número de feixes que cobr em
aproximadamente 2/3 do comprimento da raiz e a sua inserção cementária é mais apical que sua inserção óssea é:

c) Grupo de fibras oblíquas.


20- Assinale a alternativa incorreta:
d) O epitélio que reveste a vertente externa da gengiva livre não apresenta semelhanças com o epitélio da gengiva inserida.
21- Assinale a alternativa correta:

b) A camada papilar da lamina própria é constituída por tecido conjuntivo frouxo.


22- Sobre a dentinogênese assinale a alternativa correta:

b) Os constituintes da matriz orgânica da dentina são produzidos pelos odontoblastos.


23- Sobre o desenvolvimento crânio-facial é incorreto afirmar:

b) O segundo arco branquial é formado pelo processos maxilares e mandibulares.


24- Sobre odontogênese é incorreto afirmar que:

b) Na fase de raiz, a fragmentação da lamina dentária origina agrupamentos de células epiteliais que normalmente se
degeneram, mas algumas delas podem persistir.
25- A fenda labial é um defeito congênito que ocorre durante o desenvolvimento do embrião, decorrente de uma falha na
fusão das seguintes estruturas:

b) Processos maxilares e processos nasais mediais.


26- Sobre odontogênese, assinale a alternativa incorreta:

d) Para formar a lamina dentária, a banda epitelial primária sofre degeneração das células centrais, dando lugar a uma fenda.
27- Sobre fase de capuz da odontogênese, assinale a alternativa correta:

e) Nesta fase, ocorre uma intensa proliferação de células epiteliais.


28- Sobre a fase de coroa da odontogênese, assinale a alternativa correta:

a) Nesta fase, origina-se a junção entre a dentina e o manto e a primeira camada de esmalte formada
29- Sobre a fase de campânula da odontogênese, assinale a incorreta:

c) As células do epitélio externo do órgão do esmalte inicialmente cubicas, tornam-se cilíndricas.


30- Sobre a fase de raiz da odontogênese, assinale a incorreta:

a) O epitélio reduzido recobre a coroa do dente erupcionado.


31- Sobre odontogênese, assinale a alternativa correta:

d) Na fase de capuz ocorre intensa proliferação celular


32- Sobre odontogênese, assinale a correta:

e) Para se tornar capuz, o botão dentário apresenta um crescimento desigual, formando uma concavidade chamada de epitélio
interno.
33- No processo de fase de campanula ocorre, exceto:

a) Diferenciação de cementoblastos e osteoblastos


34- Sobre odontogênese, assinale a correta:

d) A fase de raiz ocorre enquanto o dente erupciona,


35- Sobre o complexo dentina polpa, assinale a correta:

c) Os túbulos dentinários se formam devido a presença dos prolongamentos odontoblásticos durante a dentinogênese.
36- Sobre o complexo dentina polpa, assinale a alternativa correta:

b) No dente completamente formado, permanecera uma camada de pré dentina entre a polpa e a dentina.
37- Sobre ATM, assinale a incorreta:

d) Na camada subintima, pode- se encontrar células F que apresentam capacidade fagocitíca.


38- Sobre esmalte dentário, assinale a incorreta:

c) Tanto clinicamente, quanto microscopicamente a superfície do esmalte apresenta -se regular com aspecto liso.
39-Sobre dentinogênese, assinale a correta:

e) Os túbulos dentinários resultam da permanência dos prolongamentos odontoblásticos durante a dentinogênese.


40- Sobre dentina, assinale a correta:

a) A dentina formada até o fechamento do ápice radicular denomina -se dentina primária.
Manual de questões np3- histologia e embriologia bucal
 MUCOSA ORAL
6- Qual item contém apenas regiões orais de tecido epitelial estratificado
pavimentoso queratinizado?

A) Palato duro, papilas filiformes, papilas valadas.


B) Mucosa do palato mole, papilas foliadas, mucosa labial.
C) Gengiva, palato duro, mucosa labial.
D) Papilas fungiformes, papilas valadas, mucosa jugal.

7- Quais os tipos de mucosa oral?

A) Revestimento e mastigatória.
B) Papilares, mastigatória e protetora.
C) Especializada, mastigatória, revestimento.
D) Papilares, queratinizada e protetora.

8- Quais as camadas de revestimento do epitélio queratinizado?

A) Camada basal, camada espinhosa, camada granulosa, camada superficial.


B) Camada basal, camada granulosa, camada córnea, camada superficial.
C) Camada basal, camada espinhosa, camada intermédia, camada superficial.
D) Camada basal, camada espinhosa, camada granulosa, camada córnea.

9- Quais as camadas de revestimento do epitélio não queratinizado?

A) Camada basal, camada espinhosa, camada granulosa, camada superficial.


B) Camada basal, camada granulosa, camada córnea, camada superficial.
C) Camada basal, camada espinhosa, camada intermédia, camada superficial.
D) Camada basal, camada espinhosa, camada granulosa, camada córnea.

10- São funções das células de Langerhans, células de merckel e os


queratinócitos, respectivamente:

A) Defesa, revestimento, inervação.


B) Defesa, coloração, inervação.
C) Defesa, inervação, revestimento.
D) Inervação, fagocitose, revestimento.
11- Em quais papilas são encontradas os botões gustativos?

A) Papilas fungiformes, papilas valadas, papilas foliadas.


B) Papilas valadas, papilas foliadas, papilas filiformes.
C) Papilas fungiformes, papilas filiformes, papilas valadas.
D) Papilas filiformes e papilas valadas.

 GLÂNDULA SALIVAR
1-Sobre o parênquima das glândulas salivares maiores, responda:

A) No parênquima encontramos o tecido conjuntivo frouxo e o tecido nervoso.


B) O parênquima da glândula parótida é constituído de ácinos seromucosos.
C) O parênquima das glândulas salivares da cavidade oral é composto de ácinos
e ductos.
D) O parênquima da glândula parótida é constituído de ácinos mucoserosos.

3-Sobre as unidades secretoras das células, responda:

A) Os ductos intercalares são mais próximos as unidades secretoras e possuem


células cúbicas baixas de núcleos centrais e escasso citoplasma.
B) Os ductos excretores terminais possuem células colunares de núcleo central,
e seu epitélio muda de pseudoestratificado para estratificado.
C) Os ductos estriados são os maiores e mais calibrosos, e possuem células
caliciformes.
D) Todos is itens estão corretos.

4- Marque o item incorreto:

A) No ácino seroso há presença de células piramidais; síntese e armazenamento


de proteínas.
B) No ácino mucoso há presença de células piramidais e quadrangulares, com
núcleo achatado; produção, armazenamento e secreção de carboidratos.
C) No ácino misto podemos observar as células serosas dispostas envolvidas por
uma semilua mucosa.
D) Todos os itens estão corretos.
5-Leia os itens abaixo sobre a glândula parótida.

I. É constituída somente por unidades secretoras terminais serosas.


II. Seu ducto excretor terminal é o ducto de Stenon.
III. Seus ductos intercalares são alongados e ramificados e os ductos estriados
são bem desenvolvidos.
Assinale o(os) item(s) correto(s):
A) Apenas o item I está correto.
B) Apenas os itens I e II estão corretos.
C) Todos os itens estão corretos.
D) Apenas o item III está correto.

6-Sobre a glândula submandibular identifique o item correto:

A) É uma glândula mista, porém, é predominantemente mucosa.


B) Seu ducto principal é o ducto de Bartholin.
C) É 75% a 80% serosa e 20% a 25% mucosa.
D) Seu ducto principal desemboca próximo ao m. masséter.

7-Qual é o ducto principal da glândula sublingual?

A) Ducto de Wharton.
B) Ducto de Stenon.
C) Ducto de Bartholin.

 ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
9-Em relação a ATM, qual item se encontra as camadas do revestimento
articular do côndilo de um jovem a partir do espaço infradiscal?

A) Tecido conjuntivo denso; camada de células indiferenciadas, fibrocartilagem,


região de ossificação endocondral e osso.
B) Camada de células indiferenciadas, região de ossificação endocondral e osso.
C) Tecido conjuntivo denso, camada de células indiferenciadas região de
ossificação endocondral, osso.
D) Tecido conjuntivo denso, camada de células indiferenciadas, fibrocartilagem
e osso.

10-Uma vez que o disco articular é anervado, onde que ocorre a dor na ATM?
A) Osso temporal.
B) Região anterior do disco articular.
C) Zona bilaminar ou retrodiscal.
D) Zona supradiscal.
11-Sobre o desenvolvimento embrionário da ATM, marque a alternativa
correta:

A) Na 12° semana, os mioblastos dão origem aos músculos pterigoideos


mediais.
B) 8° semana há condensação do endoderma, onde irá dar origem a cartilagem
hialina.
C) A cartilagem hialina é originada da condensação do ectomesenquima.
D) 14° semana ocorre processo de ossificação intramembranosa no côndilo.

13- Sobre a membrana sinovial e o liquido sinovial, marque V ou F.


(F) A membrana sinovial é uma fina camada de tecido conjuntivo que reveste a
superfície da cápsula da ATM, principalmente em zonas avascularizadas e
inervadas.
(F) A membrana sinovial produz o líquido sinovial, que não tem função na ATM.
(V) O liquido sinovial tem função de nutrir e lubrificar a ATM, tendo sua
produção na membrana sinovial.
(V) a membrana sinovial é limitada pela cápsula.
(F) o líquido sinovial contém células inflamatórias.
--------------ERUPÇÃO ESFOLIAÇÃO E REABSORÇÃO--------------
Fases da Erupção:
 Movimentação Pré – Eruptiva:
 Pressão como fator principal (presença do sucessor);
 Alteração no ritmo: forças oclusais, necrose pulpar e inflamação da polpa.
 Ausência de sangramento: epitélio recobre o tecido mole abaixo do dente em esfoliação.

 Erupção Intra-óssea:
 Deslocamento do germe dentário para a cavidade oral;

 Formação e reabsorção seletiva das paredes da cripta óssea (o deslocamento ocorre dentro dos ossos da maxila e mandíbula)

 Penetração na Mucosa:
 Epitélio reduzido do esmalte + epitélio oral = epitélio juncional. compressão de vasos da lâmina própria
 Inicia-se quando as cúspides alcançam a altura da crista alveolar – via eruptiva formada;
 A velocidade de erupção aumenta e o dente chega até o epitélio da mucosa;
 Desencadeia-se uma reação de hipersensibi lidade local, que provoca febre;
 O epitélio reduzido do esmalte funde-se com o epitélio oral

 Erupção Pré – Oclusal:


 O dente desloca-se em direção oclusal até atingir o plano funcional;
 Fatores que interferem na direção do movimento de erupção dentária:
 Forças musculares (lábios, bochechas e língua);
 Hábitos (sucção dos dedos e objetos, protrusão da língua);
 Crescimento craniofacial

 Erupção Pós – Oclusal:


 Quando o dente alcança sua posição funcional no plano oclusal, a erupção quase estaciona;

 A capacidade de erupção permanece a vida toda;


 As estruturas de suporte do dente permanecem se modificando e completam seu amadurecimento conforme o dente alcança sua posição final;
 A perda ou ausência do dente antagonista propicia continuação do movimento eruptivo, observado clinicamente.

Teorias da Erupção Dentária:


 Crescimento da raiz:
 Crescimento da raiz
 Alguns dentes erupcionam sem que haja formação da raiz;

 Não é possível considerar o crescimento radicular como o único responsável pela erupção do dente;
 É provável que a formação da raiz tenha um efeito no aumento da velocidade de erupção;
 Há casos de dentes que não erupcionam e sua raiz se forma normalmente.

 Formação do Ligamento Periodontal:


 O ligamento apresenta certa contratilidade devido aos seus componentes;
 Mas há casos nos quais o ligamento desenvolve-se normalmente e os dentes não erupcionam, como na osteopetrose;

 Há casos de displasia dentária, nos quais dentes sem raiz e sem ligamento periodontal erupcionam e chegam a ter oclusão funcional

 Remodelação do Osso:
 A formação do osso alveolar é relacionada a existência do dente;

 A reabsorção óssea ocorre devido ao processo eruptivo do dente, não o contrário;


 Formação do osso alveolar, formação do dente e erupção dentária são interdependentes

 Papel do Folículo Dentário e Retículo Estrelado:


 O folículo, induzido pelo órgão do esmalte (ret ículo estrelado), influencia o osso alveolar a se reabsorver por volta do final da fase de coroa e início da de raiz;
 Formação do gubernáculo – facilita o process o eruptivo;
 A remoção do epitélio reduzido do es malte retarda a erupção;
 Dentro do órgão do esmalte há um “relógio b iológico” que determina o momento da erupção;

 O órgão do esmalte teria influência sobre células precursoras de osteoclastos que reabsorvem o canal gubernacular

 Reabsorção dentária:
 Formação de tecido de reparo - semelhante ao cemento celular, podendo causar anquilose dental.
-----------------------
-----------------------------------------------
------------------------
------------------------ATM----------------------
ATM----------------------
ATM----------------------------------------------
------------------------
--------------------------
--
Condilo dentário:
 Revestido por tecido conjuntivo denso (camada proliferativa)

Cápsula:
 Também de tecido conjuntivo denso
 A membrama tem a camada íntima que é muito celulada, possui muitas células
 Já a camada subintima tem muitos vasos sanguíneos, muito vascularizada

Disco articular:
 Composto por fibrocartilagem
 O disco tem lâmina superior e lâmina inferior, possui tecido adiposo
Erupção e esfoliação dentária
 Processo em que o dente se desloca do local onde começou seu

desenvolvimento até alcançar seu plano oclusal funcional

3 MOVIMENTOS/FASES ERUPTIVAS

1) Movimento Pré-Eruptivo

Do inicio do desenvolvimento dentário até a conclusão da fase de coroa.

 Ocorre enquanto os germes  Externamente o osso alveolar


dentários estão no interior dos estará sendo desenvolvido,
tecidos maxilares, ou dentro da formando uma cripta óssea.
cripta óssea de seu antecessor.
 No final desse movimento pré-
 Crescimento concêntrico do eruptivo, a coroa já estará formada
germe dentário no interior de seu e pode se observar um leve grau
folículo, sem movimento muito ativo, de reabsorção do teto da cripta
no inicio, em direção a cavidade óssea (presença de osteoclastos e
oral. lacunas de reabsorção).

OBS: Os tecidos do antigo órgão do esmalte sofrem modificações:

Sofrem apoptose as céls do ep. externo do reticulo estrelado, do estrato


intermediário e o restante dos ameloblastos.

Os vestígios dos restos celulares dessas 4° regiões formaram um ep. reduzido


do esmalte (ERE), uma camada que recobre e protege o esmalte nessa fase.

 Os molares se desenvolvem com a fase oclusal voltada distalmente (para fora), e


assumem a posição correta após o crescimento da maxila/mandíbula.

2) Movimento Eruptivo

 Desde que os germes dentários  Inicia logo quando as raízes


estão dentro das suas criptas começam a ser formadas, fase de
ósseas (com o teto reabsorvido), até raiz.
alcançarem a posição funcional em
oclusão.
 Há movimentação axial/ oclusão
desde a posição inicial da cripta
óssea até a penetração na mucosa
oral.

2.1) Movimento Eruptivo INTRAÓSSEO

 Ligamento periodontal (LPD)  Cripta óssea estará metade


estará sendo formado. reabsorvida.

 O ep. reduzido do esmalte (ERE) redor, formando uma via eruptiva,


começa a se aderir ao folículo uma conexão do folículo dentário
dentário. As céls externas desse com a lâmina própria do epitélio
ERE começam a secretar enzimas oral.
de degradação do conjuntivo ao

Há mudança na velocidade da para 75 µm/dia após sair do alvéolo


erupção: 1 a 10µm/dia e progride ósseo

OBS Gubernágulo: degradação do conjuntivo, entre a extremidade da cúspide


e o epitélio oral.

2.1) Movimento Eruptivo EXTRAÓSSEO

 Passagem do germe dentário  ERE fusiona com a camada


pela via eruptiva, até chegar no ep. basal do ep oral, formando o ep.
oral. juncional (periodonto de proteção).

 Velocidade da erupção se torna  Germe chega a pressionar a


mais rápida. lâmina própria da mucosa oral,
comprimindo alguns vasos
 ERE secreta proteínas, como a
sanguíneos e outras estruturas,
lgE, podendo desencadear uma causando edema e prurido na
reação de hipersensibilidade local, região, pouco antes do
que as vezes provoca febre na
aparecimento do dente na cavidade
criança.
oral.

OBS Epitélio juncional: função de evitar a exposição da lamina própria com o


meio oral, enquanto o dente esta erupcionando.
3) Movimento Pós eruptivo

 Manutenção do dente Compensação dos desgastes


erupcionado na sua posição oclusal, dentários oclusal e proximal.
enquanto os maxilares continuam a
 As estruturas de suporte
crescer.
(periodonto) do dente continuam se
 Fase demorada, continuo por modificando, completando sua
toda vida do dente, formação, na ocasião em que o
desenvolvimento e manutenção da dente alcança sua posição final na
oclusão. arcada dentária:

 Processo alveolar e fibras do LPD ficam mais espessos.


 Cemento (celular) completa sua formação, fechando o ápice
radicular.

Teorias da erupção: interagindo

 Pelo crescimento da raiz

 Formação do ligamento periodontal.

 Pela remodelação do osso da cripta.

Informações importantes

Taxa de erupção vai aumentando enquanto a coroa está erupcionando.

Taxas de erupção variam entre dentes

 Incisivos centrais superiores permanentes: erupcionam a 1mm/mês.


 2°s pré-molares inferiores: 4,5mm em 14 semanas.
 3°s molar: 1mm/3meses.
 Dentições apinhadas tem velocidades de erupção menores ainda:
1mm/6 meses.

Forças externas x Posição dentária

 Uma força constante de 4-5 g já é suficiente para mover um dente.

Ex: hábito de chupar dedo ou chupeta altera a posição dos dentes.


Cronologia da erupção dentária dos dentes decíduos

DENTES INFERIORES SUPERIORES


Incisivos centrais 6 meses 8 meses
Incisivos laterais 9 meses 10 meses
Caninos 18 meses 20 meses
1° molar 16 meses 5-7 anos
2° molar 27 meses 11- 14 anos

 20 decíduos (+ou- 2,5 anos)

Esfoliação ou reabsorção dentária de decíduos

 Respeitando a cronologia dentária.

 Fator desencadeante: A erupção do permanente, ocorre a ação de


osteoclastos (odontoclastos) reabsorvendo cemento e dentina do decíduo.

Cronologia da erupção dentária dos dentes permanentes

DENTES INFERIORES SUPERIORES


Incisivos centrais 6-7 anos 7-9 anos
Incisivos laterais 7-8 anos 8-9 anos
Caninos 9-11 anos 11-12 anos
1° Pré-molar 9-11 anos 10-11 anos
2° Pré-molar 10-12 anos 10-12 anos
1° molar 6-7 anos 6-7 anos
2° molar 11-12 anos 12-12 anos
3° molar 17-30 anos 17-30 anos

OBS Dentição mista: 6-7 anos aproximadamente

Correlações clínicas sobre a erupção dentária:

 Variações nos períodos de  A ausência de dente antagonista


erupção seguem o padrão genético ocasiona extrusão dos dentes
familiar. posteriores. Mas isso não ocorre
nos dentes anteriores, mesmo nos
casos de mordida aberta.
 A extração de um decíduo
acelera a erupção de seu
permanente se a raiz esta bem
desenvolvida, porém retarda caso
estiver pouco desenvolvida
(estágios de Nolla de 1 a 6).

Estágios de Nolla

1) Presença de cripta,
2) Calcificação inicial da coroa.
3) 1/3 da coroa completa.
4) 2/3 da coroa completa.
5) Coroa praticamente completa.
6) Coroa completa + zero da raiz
7) Coroa completa + 1/3 da raiz.
8) 2/3 da raiz completa.
9) Raiz praticamente completa, mas com o ápice aberto.
10) Raiz completa e ápice fechado.
Mucosa Oral
→ Introdução
• A mucosa oral é um revestimento da cavidade bucal, sendo úmida pelo seu contato frequente com a
saliva;
• Espaços virtuais demarcados pelos arcos dentários: vestíbulo e cavidade oral propriamente dita;
• Vestíbulo:
◦ menor e anterior;
◦ localiza-se na parte externa dos arcos dentários;
◦ tem seu revestimento pelas mucosas labiais, das bochechas, alveolar e da gengiva.
• Cavidade oral propriamente dita:
◦ maior;
◦ a gengiva reveste a parte anterior e lateral;
◦ a mucosa palatina reveste porção superior;
◦ as mucosas da língua e do assoalho da boca revestem a parte inferior;
◦ o istmo das fauces e as tonsilas palatinas revestem a parte posterior.
• Tem continuidade com a pele dos lábios e com a mucosa faríngea, estendendo-se pelo tubo digestivo;
• Reveste várias regiões da boca, excluindo-se as coroas dentárias;
• Composto por um epitélio e por uma lâmina própria do tecido conjuntivo, tendo, entre esses dois
componentes, uma lâmina basal;
• Inferiormente à lâmina própria do tecido conjuntivo, observa-se em algumas áreas da boca a presença
de uma submucosa, que, em sua maioria, é composta por tecido adiposo e glândulas.

→ Funçõ
• Protege e recobre os tecidos mais profundos da cavidade oral, correlacionando com a apreensão e
mastigação dos alimentos;
• Barreira contra microrganismos;
• Adaptada a atrito da mastigação;
• Secreção de saliva.

→ E rutura
• Epitélio estratificado pavimentoso;
• Proliferação contínua devido à função de forramento › facilita a restauração do epitélio diante de lesões
teciduais › origina células na camada mais profunda, enquanto nas demais camadas tem-se o
deslocamento para posterior descamação na superfície;
• Migração das células geram modificações: acúmulo de filamentos intermediários e de queratina (epitélio
queratinizado);
• Queratinócitos: células do epitélio oral;
• Estrato basal:
◦ adjacente à lâmina própria › camada mais profunda;
◦ uma a três camadas de células (camada mais profunda = estrato propriamente dito; demais =
estratos suprabasais);
◦ chamado de porção germinativa/progenitora = divisão celular contínua;
◦ desmossomos e hemidesmossomos = junções intracelulares entre os queratinócitos basais.
• Estrato espinhoso:
◦ localizado acima do estrato basal;
◦ composto por queratinócitos poliédricos (ou arredondados);
◦ desmossomos em maiores quantidades › presente entre os processos digitiformes;
◦ três a oito camadas;
◦ corte histológico › aspecto de “ponte” ou “espinha”;
◦ possui grânulos revestidos por membrana com conteúdo de aspecto lamelar.
• Estrato granular:
◦ localizado acima do estrato espinhoso;
◦ grânulos de querato-hialina e proteínas filagrina;
◦ três a seis camadas;
◦ conteúdo dos grânulos › lipídeos, glicoproteínas e enzimas lisossomais;
◦ lipídeos › impermeabilidade ao epitélio.
• Estrato córneo:
◦ localizado acima do estrato granular;
◦ queratinóctios achatados;
◦ células totalmente queratinizadas › desidratadas e repletas de citoqueratina › acidófilas.
• O epitélio oral queratinizado pode ser orto ou paraqueratinizado;
◦ ortoqueratinizado › completamente queratinizado › células achatadas, anucleadas e eosinofílicas;
◦ paraqueratinizado › queratinização incompleta › células achatadas e núcleos picnóticos
• Epitélio paraqueratinizado:
◦ queratinócitos do estrato basal são menores;
◦ apresentam menos desmossomos no estrato espinhoso;
◦ células acima do estrato espinhoso achatam-se gradualmente quando alcançam a superfície;
◦ não possui camada granulosa nem córnea;
◦ estrato intermédio está acima do estrato espinhoso › células pouco achatadas, com organelas
e grânulos › liberação dos grânulos promove impermeabilidade ao epitélio.

ESTRATOS DO EPITÉLIO ORAL


QUERATINIZADO NÃO QUERATINIZADO
Estrato basal Estrato basal
Estrato espinhoso Estrato espinhoso
Estrato granular Estrato intermédio
Estrato córneo Estrato superficial

→ Não queratinócit
• A maioria das células são os queratinócitos, contudo há também o grupo dos não queratinócitos;
• Não queratinócitos = melanócitos, células de Langerhans e células de Merckel.;
• Melanócitos:
◦ longos filamentos dendríticos › rede contínua próxima a membrana basal;
◦ células claras e corpo situado na lâmina basal;
◦ grânulos pré-melanossomas › melanossomas › melanina = pigmentação da pele.
• Células de Langerhans:
◦ célula dendrítica derivada da medula óssea;
◦ próximo à lâmina basal;
◦ célula de defesa › resposta imune com linfócitos T.
• Células de Merckel:
◦ célula neural observada próxima à membrana basal;
◦ função sensitiva. = vesículas com neurotransmissores
• Células sanguíneas:
◦ geralmente presente entre os queratinócitos;
◦ estimulam processos inflamatórios quando necessário;
◦ linfócitos, neutrófilos e mastócitos

→ Lâmina própria
• Composta por células e matriz extracelular;
• Camadas:
◦ Superficial: constituída por tecido conjuntivo frouxo e papilas;
◦ Profunda: constituída por tecido conjuntivo denso, contendo fibras colágenas dispostas
paralelamente à superfície epitelial que formam uma rede, denominada de reticular;
• Componentes: células e matriz extracelular;
• Células:
◦ Fibroblastos: maior quantidade, possuindo a função de síntese da matriz extracelular
(colágeno, elastina, proteoglicanos e glicoproteínas), com arranjo fusiforme, alongados e com
prolongamentos finos  Fibrócitos = inativos, menores e alongados;
◦ Macrófagos: células fagocitárias e apresentadoras de antígenos, denominadas de monócitos
nos tecidos, que possui núcleo em formato de rim;
◦ Mastócitos: células globosas que contém em seu citoplasma grânulos de heparina e histamina
 inflamação;
◦ Células sanguíneas: depende se o local está na ausência ou presença de patógenos para
atuarem

→ Cla ificação das muc as


• Mucosas de revestimento
◦ Regiões que necessitam de elasticidade
◦ tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso não queratinizado
◦ Mucosa labial e jugal:
‣ região externa do vestíbulo da boca
‣ tecido epitelial espesso e com muitas camadas de células
‣ tempo de renovação epitelial: 10 a 12 dias
‣ estreito espaço entre os queratinócitos;
‣ lâmina própria apresenta lintfócitos T
‣ matriz extracelular com abundância de fibras elásticas = elasticidade;
‣ submucosa constituída por glândulas mucosas e sebáceas e tecido adiposo, sendo
atravessada por fibras colágenas para união da lâmina própria com o músculo; não
possuem mobilidade, só acompanha o movimento muscular.

Labial Jugal
Acima do estrato espinhoso, os
queratinócitos continuam Os queratinócitos achatam-se
arredondados e torna-se gradualmente;
achatados no estrato superficial;
Menos quantidade de glicogênio; Maior quantidade de glicogênio

◦ Mucosa alveolar:
‣ Reveste o fundo do suco vestibular;
‣ Representa uma transição entre a mucosa labial e jugal com a gengiva;
‣ Apresenta mobilidade;
‣ Quase não contém estrato espinhoso;
‣ Células do estrato intermediário possui quantidade de glicogênio que aumenta
gradualmente ao passar para o estrato superficial;
‣ Camada papilar composta por fibras elásticas e tecido conjuntivo frouxo;
‣ Camada reticular possui equivalência entre fibras colágenas e elásticas;
‣ Submucosa composta por glândulas salivares mucosas menores.
◦ Mucosa do palato mole:
‣ Escasso estrato espinhoso;
‣ Contém alguns botões gustativos;
‣ Lâmina própria tem curtas papilas, infiltração de células do sistema imune e é
vascularizada;
‣ Na região anterior, a camada submucosa possui glândulas salivares mucosas;
‣ Na região posterior tem-se os nódulos linfáticos.
◦ Mucosa do assoalho da boca:
‣ Recobre o suco lingual;
‣ Epitélio fino = bastante permeável;
‣ Células espaçosas entre si, pouca quantidade de glicogênio e numerosas células de
Langerhans e linfócitos T
‣ Não apresenta estrato espinhoso;
‣ Lâmina própria não apresenta muitas papilas;
‣ Maior predominância de fibras elásticas do que colágenas;
‣ Camada submucosa relaciona-se com a porção secretora da glândula salivar sublingual e
a mais profunda, com o músculo milo-hióideo.
◦ Mucosa da porção ventral da língua:
‣ Epitélio fino = permeável
‣ Região média possui grandes quantidades de células de Langerhans
‣ Estrato espinhoso pouco desenvolvido
‣ Lâmina própria é constituída de tecido conjuntivo com poucas fibras elásticas e continua
na sua região mais profunda com a musculatura lingual sem apresentar submucosa
• Mucosa mastigatória:
◦ Encontra-se na região em que há o atrito do alimento durante a mastigação;
◦ Caracterizado por epitélio queratinizado;
◦ Mucosa gengival:
‣ Parte superficial possui depressões rasas alternadas por elevações = “casca de laranja”;
‣ Pode ser paraqueratinizado (70%) ou ortoqueratinizado (30%);
‣ Desmossomos aumenta gradualmente entre os estratos;
‣ Papilas alinhadas;
‣ Camada papilar: tecido frouxo;
‣ Camada reticular: não existe fibras elásticas;
‣ Não apresenta submucosa.
◦ Mucosa do palato duro:
‣ Recobre a porção anterior do palato;
‣ Possui elevações transversais = rugas palatinas;
‣ Epitélio queratinizado = ortoqueratinizado (+ frequente);
‣ Células superficiais não possuem glicogênio;
‣ Papilas conjuntivas;
‣ Contém fibras colágenas, mas não elásticas;
‣ Submucosa da região posterior com glândulas salivares mucosas e da região anterior
com tecido adiposo; contém feixes vasculonervoso (forma um plexo na lâmina própria)
• Mucosa especializada:
◦ Relacionada com o atrito da língua;
◦ Epitélio queratinizado;
◦ Adição das papilas = mucosa especializada
◦ Papilas filiformes:
‣ Estrutura de forma cônica e inclinada que ocupa quase a totalidade do dorso da língua;
‣ Epitélio ortoqueratinizado, com diversos melanócitos e células de Langerhans
‣ Função mecânica durante a mastigação por não possuírem botões gustativos;
‣ Apresentam sensibilidade tátil.
◦ Papilas fungiformes:
‣ Macroscopicamente = estrtuturas vermelhas, arredondadas e com formato de
cogumelos;
‣ Epitélio paraqueratinizado com botões gustativos
◦ Papilas valadas:
‣ Rodeadas por um sulco circular;
‣ Ductos excretores de glândulas salivares menores serosas (von Ebner), constituindo o
“V” lingual;
‣ Porção central vascularizada e caracterizada por possuir tecido conjuntivo frouxo.
◦ Papilas foliadas:
‣ Botões gustativos presentes no epitélio não queratinizado das paredes dos sulcos na
borda lateral da língua.
Glândulas Salivares


• O desenvolvimento de todas as glândulas s tinuidade com ductos maiores (estriados),


alivares é similar. e esses, por sua vez, reúnem-
se em ductos progressivamente de maior
• A formação das glândulas inicia-
se com a proliferação, em locais específico • calibre (excretores), dos quais o último des
s da cavidade oral, de cordões celulares epi emboca na cavidade oral (excretor termina
teliais que penetram profundamente o ect l).
omesênquima subjacente, ramificando-
se profusamente e originando cordões inici • Atualmente, prefere-
almente sólidos. Esses cordões, gradualmen se utilizar a denominação unidades secreto
te, desenvolvem um lúmen em seu interior ras terminais em vez de ácinos
transformando-
se em tubos e originando, assim, o sistema • Uma unidade secretora terminal pode ser c
de ductos e, depois, as porções secretoras onstituída por células serosas, células muco
terminais. sas ou, no caso de semilua, pelos dois tipos
de células ao mesmo tempo
• A glândula parótida começa sua formação
entre a 4a e a 6a semana de vida embrioná
ria, a submandibular na 6a semana e a subl
ingual, conjuntamente com as glândulas sal
ivares menores, entre a 8a e a 12a semana. • As células serosas das glândulas salivares n
ão são serosas puras. Uma célula serosa pu
ra como as encontradas no pâncreas secre
ta, além de íons e água, somente proteínas
(enzimas), enquanto, nas glândulas salivare
s, a secreção contém um pequeno compon
• O arranjo dos componentes das glândulas s ente glicoproteico.
alivares é semelhante a um cacho de uvas.
• Secreção líquida – Água e proteína
• O parênquima glandular salivar consiste e
m estruturas secretoras terminais que se a • Formato piramidal, Núcleo esférico (terço b
brem em uma série de ductos asal), Citoplasma basófilo

• Desse modo, as unidades secretoras termin


ais de fundo cego se abrem em pequenos
e curtos ductos (intercalares), que têm con
• Os ductos estriados são revestidos por célu
las colunares de núcleo central e citoplasm
• Secreção pegajosa – Água e Muco a acidófilo.

• Formato piramidal, Núcleo achatado (terço • Após sua passagem pelos ductos estriados,
basal), Citoplasma claro a secreção torna-se hipotônica.

• Embora seja difícil identificar as células mi • Após passar pelos ductos estriados, o fluido
oepiteliais pela microscopia de luz, elas são salivar percorre um grupo de ductos excre
encontradas em relação às unidades secre tores, que confluem em ductos cada vez m
toras terminais e aos ductos intercalares. ais calibrosos, sendo finalmente eliminado
para a cavidade oral
• Geralmente, encontra-
se uma célula mioepitelial para cada unida
de secretora.

• Assemelham- • O estroma, nas glândulas maiores, divide o


se a um polvo em torno de uma rocha. parênquima glandular em lóbulos e aloja ta
nto os ductos excretores interlobulares qua
nto os elementos sanguíneos e nervosos qu
e suprem a glândula

• As unidades secretoras terminais se abrem


nos ductos intercalares

• Os ductos intercalares são os menores duc • As glândulas salivares maiores são constituí
tos do sistema e os mais próximos às unida das por grande número de unidades secret
des secretoras, constituindo, portanto, a co oras terminais, ao redor das quais o estrom
ntinuação do lúmen. a é muito bem desenvolvido. Por essa razão,
elas são divididas em lóbulos.

• A estriação dos ductos se deve às invagina


ções da membrana plasmática e às mitocô
ndrias da região basal.
• A parótida é constituída por unidades secre • A sublingual é uma glândula predominante
toras terminais serosas mente mucosa, porém com muitas semilua
s serosas.
• A glândula parótida é localizada anteriorme
nte em relação ao meato auditivo externo, • Um conjunto de glândulas muito próximas
um pouco abaixo do arco zigomático, e late que estão ligadas por um estroma comum,
ral e posteriormente em relação ao ramo d envolvidas por uma delicada cápsula, localiz
a mandíbula e ao músculo masseter adas na mucosa do assoalho da boca.
• A parótida é uma glândula cujas unidades s
ecretoras terminais são do tipo ácino, const
ituídas por células serosas.

• São constituídos por células de forma pira • Com exceção da gengiva e da porção anteri
midal, citoplasma basófilo e núcleo arredon or do palato duro, todas as outras regiões d
dado. a boca contêm glândulas salivares menores

• A maioria das glândulas salivares menores


é constituída por unidades secretoras muc
osas.
• A submandibular é uma glândula mista em
que predominam as unidades secretoras se
rosas.

• A glândula submandibular está localizada n


a região submandibular, próxima ao ângulo.

• A submandibular é uma glândula mista cuj


a maioria (75 a 80%) das unidades secreto
ras terminais é do tipo ácino

• O restante (20 a 25%) é formado por unid


ades secretoras terminais tubulares mucos
as, porém, a maioria com semilua serosa
1- Sobre a dentina assinale a alternativa incorreta:

e) Os odontoblastos do manto produzem a maior parte da dentina primária.


2- Sobre a dentina assinale a alternativa incorreta:

d) Os túbulos dentinários ficam mais próximos entre si na região adjacente a junção amelodentinária.
3- Sobre dentina assinale a alternativa incorreta:

a) A pré-dentina é uma camada mineralizada que separa a camada odontoblástica da dentina mineralizada.
4- Sobre polpa dent ária assinale a alternativa incorreta:

a) As células mais abundantes na região central da polpa são as células indiferenciadas.


5 - Sobre esmalte assinale a alternativa correta:

a) As células do epitélio interno do órgão do esmalte tornam-se ameloblastos para formar esmalte.
6- A formação dos prismas e regiões interprismáticas do esm alte ocorre nas seguintes fases da odontogênese e amelogêne se
respectivamente:

b) Fase de coroa e fase secretora.


7- Sobre esmalte assinale a alternativa correta:

c) Os fusos do esmalte originam-se nos primeiros momentos da amel ogênese


8 - Sobre a polpa dentária, assinale a alternativa incorreta:

e) A r emoção da polpa e consequentemente dos odontoblastos, acarreta a necrose da dentina.


9- Sobre a formação do cemento podemos afirm ar:

c) O cemento acelular é encontrado no terço cervical da raiz.


10- Sobre a formação do esmalte podemos afirm ar:

b) Os ameloblastos não estão presentes no esmalte maduro


11- Assinale a alternativa correta sobre o epitélio reduzido do esm alte

b) Forma uma camada protetora sobre o esmalte dentário


12- Sobre o ligamento periodont al podemos afirmar:

c) Os fibroblastos presentes no ligamento periodontal são responsáveis pela rápida renovaçã o dos constituintes da matriz.
13- Assinale a alternativa correta sobre periodonto de proteção:

c) Devido à grande permeabilidade do epitélio juncional, ocorre passagem de fluido tissular da lamina própria para o sulco
gengival, constituindo o fluido crevicular gengival.
14- Sobre amelogênese, assinale a alternativa correta:

c) Caso o epitélio reduzido perca sua continuidade, o esmalte fica em contato com o folículo dentário.
15- Assinale a alternativa correta:

d) A mineralização do esmalte começa imediatamente após o início de secreção da matriz orgânica.


16- Assinale a alternativa correta:

a) Os prismas e regiões interprismáticas são determinados pela orientação dos cristais de mineral.
17- Sobre periodonto, assinale a alternativa incorreta:

e) O periodonto de inserção recobre a crista do processo alveolar.


18- Assinale a alternativa incorreta sobre periodonto:

b) Quando o dente se apresenta completamente formado não é possível encontrar cemen toblastos.
19- O grupo de fibras principais do ligamento periodontal, constituído pelo maior número de feixes que cobr em
aproximadamente 2/3 do comprimento da raiz e a sua inserção cementária é mais apical que sua inserção óssea é:

c) Grupo de fibras oblíquas.


20- Assinale a alternativa incorreta:
d) O epitélio que reveste a vertente externa da gengiva livre não apresenta semelhanças com o epitélio da gengiva inserida.
21- Assinale a alternativa correta:

b) A camada papilar da lamina própria é constituída por tecido conjuntivo frouxo.


22- Sobre a dentinogênese assinale a alternativa correta:

b) Os constituintes da matriz orgânica da dentina são produzidos pelos odontoblastos.


23- Sobre o desenvolvimento crânio-facial é incorreto afirmar:

b) O segundo arco branquial é formado pelo processos maxilares e mandibulares.


24- Sobre odontogênese é incorreto afirmar que:

b) Na fase de raiz, a fragmentação da lamina dentária origina agrupamentos de células epiteliais que normalmente se
degeneram, mas algumas delas podem persistir.
25- A fenda labial é um defeito congênito que ocorre durante o desenvolvimento do embrião, decorrente de uma falha na
fusão das seguintes estruturas:

b) Processos maxilares e processos nasais mediais.


26- Sobre odontogênese, assinale a alternativa incorreta:

d) Para formar a lamina dentária, a banda epitelial primária sofre degeneração das células centrais, dando lugar a uma fenda.
27- Sobre fase de capuz da odontogênese, assinale a alternativa correta:

e) Nesta fase, ocorre uma intensa proliferação de células epiteliais.


28- Sobre a fase de coroa da odontogênese, assinale a alternativa correta:

a) Nesta fase, origina-se a junção entre a dentina e o manto e a primeira camada de esmalte formada
29- Sobre a fase de campânula da odontogênese, assinale a incorreta:

c) As células do epitélio externo do órgão do esmalte inicialmente cubicas, tornam-se cilíndricas.


30- Sobre a fase de raiz da odontogênese, assinale a incorreta:

a) O epitélio reduzido recobre a coroa do dente erupcionado.


31- Sobre odontogênese, assinale a alternativa correta:

d) Na fase de capuz ocorre intensa proliferação celular


32- Sobre odontogênese, assinale a correta:

e) Para se tornar capuz, o botão dentário apresenta um crescimento desigual, formando uma concavidade chamada de epitélio
interno.
33- No processo de fase de campanula ocorre, exceto:

a) Diferenciação de cementoblastos e osteoblastos


34- Sobre odontogênese, assinale a correta:

d) A fase de raiz ocorre enquanto o dente erupciona,


35- Sobre o complexo dentina polpa, assinale a correta:

c) Os túbulos dentinários se formam devido a presença dos prolongamentos odontoblásticos durante a dentinogênese.
36- Sobre o complexo dentina polpa, assinale a alternativa correta:

b) No dente completamente formado, permanecera uma camada de pré dentina entre a polpa e a dentina.
37- Sobre ATM, assinale a incorreta:

d) Na camada subintima, pode- se encontrar células F que apresentam capacidade fagocitíca.


38- Sobre esmalte dentário, assinale a incorreta:

c) Tanto clinicamente, quanto microscopicamente a superfície do esmalte apresenta -se regular com aspecto liso.
39-Sobre dentinogênese, assinale a correta:

e) Os túbulos dentinários resultam da permanência dos prolongamentos odontoblásticos durante a dentinogênese.


40- Sobre dentina, assinale a correta:

a) A dentina formada até o fechamento do ápice radicular denomina -se dentina primária.
Manual de questões np3- histologia e embriologia bucal
 MUCOSA ORAL
6- Qual item contém apenas regiões orais de tecido epitelial estratificado
pavimentoso queratinizado?

A) Palato duro, papilas filiformes, papilas valadas.


B) Mucosa do palato mole, papilas foliadas, mucosa labial.
C) Gengiva, palato duro, mucosa labial.
D) Papilas fungiformes, papilas valadas, mucosa jugal.

7- Quais os tipos de mucosa oral?

A) Revestimento e mastigatória.
B) Papilares, mastigatória e protetora.
C) Especializada, mastigatória, revestimento.
D) Papilares, queratinizada e protetora.

8- Quais as camadas de revestimento do epitélio queratinizado?

A) Camada basal, camada espinhosa, camada granulosa, camada superficial.


B) Camada basal, camada granulosa, camada córnea, camada superficial.
C) Camada basal, camada espinhosa, camada intermédia, camada superficial.
D) Camada basal, camada espinhosa, camada granulosa, camada córnea.

9- Quais as camadas de revestimento do epitélio não queratinizado?

A) Camada basal, camada espinhosa, camada granulosa, camada superficial.


B) Camada basal, camada granulosa, camada córnea, camada superficial.
C) Camada basal, camada espinhosa, camada intermédia, camada superficial.
D) Camada basal, camada espinhosa, camada granulosa, camada córnea.

10- São funções das células de Langerhans, células de merckel e os


queratinócitos, respectivamente:

A) Defesa, revestimento, inervação.


B) Defesa, coloração, inervação.
C) Defesa, inervação, revestimento.
D) Inervação, fagocitose, revestimento.
11- Em quais papilas são encontradas os botões gustativos?

A) Papilas fungiformes, papilas valadas, papilas foliadas.


B) Papilas valadas, papilas foliadas, papilas filiformes.
C) Papilas fungiformes, papilas filiformes, papilas valadas.
D) Papilas filiformes e papilas valadas.

 GLÂNDULA SALIVAR
1-Sobre o parênquima das glândulas salivares maiores, responda:

A) No parênquima encontramos o tecido conjuntivo frouxo e o tecido nervoso.


B) O parênquima da glândula parótida é constituído de ácinos seromucosos.
C) O parênquima das glândulas salivares da cavidade oral é composto de ácinos
e ductos.
D) O parênquima da glândula parótida é constituído de ácinos mucoserosos.

3-Sobre as unidades secretoras das células, responda:

A) Os ductos intercalares são mais próximos as unidades secretoras e possuem


células cúbicas baixas de núcleos centrais e escasso citoplasma.
B) Os ductos excretores terminais possuem células colunares de núcleo central,
e seu epitélio muda de pseudoestratificado para estratificado.
C) Os ductos estriados são os maiores e mais calibrosos, e possuem células
caliciformes.
D) Todos is itens estão corretos.

4- Marque o item incorreto:

A) No ácino seroso há presença de células piramidais; síntese e armazenamento


de proteínas.
B) No ácino mucoso há presença de células piramidais e quadrangulares, com
núcleo achatado; produção, armazenamento e secreção de carboidratos.
C) No ácino misto podemos observar as células serosas dispostas envolvidas por
uma semilua mucosa.
D) Todos os itens estão corretos.
5-Leia os itens abaixo sobre a glândula parótida.

I. É constituída somente por unidades secretoras terminais serosas.


II. Seu ducto excretor terminal é o ducto de Stenon.
III. Seus ductos intercalares são alongados e ramificados e os ductos estriados
são bem desenvolvidos.
Assinale o(os) item(s) correto(s):
A) Apenas o item I está correto.
B) Apenas os itens I e II estão corretos.
C) Todos os itens estão corretos.
D) Apenas o item III está correto.

6-Sobre a glândula submandibular identifique o item correto:

A) É uma glândula mista, porém, é predominantemente mucosa.


B) Seu ducto principal é o ducto de Bartholin.
C) É 75% a 80% serosa e 20% a 25% mucosa.
D) Seu ducto principal desemboca próximo ao m. masséter.

7-Qual é o ducto principal da glândula sublingual?

A) Ducto de Wharton.
B) Ducto de Stenon.
C) Ducto de Bartholin.

 ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
9-Em relação a ATM, qual item se encontra as camadas do revestimento
articular do côndilo de um jovem a partir do espaço infradiscal?

A) Tecido conjuntivo denso; camada de células indiferenciadas, fibrocartilagem,


região de ossificação endocondral e osso.
B) Camada de células indiferenciadas, região de ossificação endocondral e osso.
C) Tecido conjuntivo denso, camada de células indiferenciadas região de
ossificação endocondral, osso.
D) Tecido conjuntivo denso, camada de células indiferenciadas, fibrocartilagem
e osso.

10-Uma vez que o disco articular é anervado, onde que ocorre a dor na ATM?
A) Osso temporal.
B) Região anterior do disco articular.
C) Zona bilaminar ou retrodiscal.
D) Zona supradiscal.
11-Sobre o desenvolvimento embrionário da ATM, marque a alternativa
correta:

A) Na 12° semana, os mioblastos dão origem aos músculos pterigoideos


mediais.
B) 8° semana há condensação do endoderma, onde irá dar origem a cartilagem
hialina.
C) A cartilagem hialina é originada da condensação do ectomesenquima.
D) 14° semana ocorre processo de ossificação intramembranosa no côndilo.

13- Sobre a membrana sinovial e o liquido sinovial, marque V ou F.


(F) A membrana sinovial é uma fina camada de tecido conjuntivo que reveste a
superfície da cápsula da ATM, principalmente em zonas avascularizadas e
inervadas.
(F) A membrana sinovial produz o líquido sinovial, que não tem função na ATM.
(V) O liquido sinovial tem função de nutrir e lubrificar a ATM, tendo sua
produção na membrana sinovial.
(V) a membrana sinovial é limitada pela cápsula.
(F) o líquido sinovial contém células inflamatórias.

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