Trabalho de Mic Feito Completo

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Experimentação de ensino bilingue na escola primaria completa de FututuMoatiz

Nome de estudante: Eugenio Farnela Campine

Código: 708214866

Curso De Licenciatura De Ensino De língua portuguesa

1º Trabalho De:MIC
Língua Portuguesa

2º Ano

Docentes: preciosa Caninha Wisse

Tete, Dezembro de 2021


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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontua Nota
ção do
máxim tutor Subt
a otal

Estrutura Aspectos Capa 0.5


organizacionais
Índice 0.5
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Conteúdo Introdução Contextualização (Indicação 1.0
clara do problema)
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Análise e discussão (expressão, escrita cuidada,
coerência/coesão textual) 2.0

Revisão bibliográfica
nacional e internacional
relevante na área de estudo.
2.0
Exploração dos dados 2.0

Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0

Aspectos gerais Formatação Paginação, tipo e tamanho 2.0


de letra, parágrafo,
espaçamento entre linhas
Referências Normas APA 6ª Rigor e coerência das
Bibliográficas edição em citações citações/referências
e bibliográficas bibliográficas 4.0
3

Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor


4

Índice
I.Abreviatura...............................................................................................................................2
Capitulo I....................................................................................................................................3
1.Introdução................................................................................................................................3
1.1.Tema..................................................................................................................................3
1.2.Delimitação de tema..........................................................................................................3
1.3.Problema............................................................................................................................3
1.4.Questões de Pesquisa........................................................................................................4
1.5.Objectivos..........................................................................................................................4
1.6.Gerais................................................................................................................................4
1.7.Específicos........................................................................................................................4
1.8.Hipóteses...........................................................................................................................4
1.9.Justificativas......................................................................................................................4
Capitulo II...................................................................................................................................5
2.Fundamento teórico.................................................................................................................5
2.1.Desenho da experiencia.....................................................................................................6
2.2.Actual funcionamento da experiencia...............................................................................7
2.3.Futuro da experiencia........................................................................................................8
Capitulo III..................................................................................................................................8
3.Metodologia.............................................................................................................................8
3.1.Contextualização Metodológica........................................................................................9
3.2.Tipo de Pesquisa................................................................................................................9
3.3.Quanto a Abordagem........................................................................................................9
3.4.Quanto aos Objectivos....................................................................................................11
3.5.Técnicas de Recolha de Dados........................................................................................11
3.6.Observação......................................................................................................................12
4.Cronograma............................................................................................................................12
5.Fluxograma............................................................................................................................13
6.Universo e Amostra...............................................................................................................13
6.1.População........................................................................................................................13
7.Conclusão...............................................................................................................................14
8.Referencia bibliográfica.........................................................................................................15
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I.Abreviatura

L1- primeira língua ou língua materna

L2-segunda língua ou língua oficial

EP1Ensino primário do 1° grau; lª a 5ª classe

EP2Ensino primário do 2° grau; 6ª e 7ª classes


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Capitulo I

1.Introdução

Experimentação no Ensino Bilingue na escola primaria completa de Fututu-Moatiz.


Respondendo as tentativas mundiais de melhorar a qualidade de ensino primário e as
necessidades particulares dos pais, em particular a situação linguística, este projecto pretende
avaliar a situação e discutir funcionamento do projecto, os objectivos, o que já realizou em
relação aos objectivos, As dificuldades e possíveis falhas, e As perspectivas para o futuro.

A situação linguística que caracteriza o ensino primário é a seguinte: a criança típica


Moçambicana entra na escola sem conhecimento da língua de ensino. A criança fala com
língua materna urna variante das mais de 15 línguas distintas do pais, mas normalmente a esta
altura da vida tem pouco contacto com a língua oficial do pais, o Português.

Além disso, o sistema educativo, hoje em dia, não é acessível a todo si e experimenta uma alta
taxa de desperdício (reprovação, repetência e abandono).Uma das tarefas principais do
Instituto Nacional do Desenvolvimento da Educação (INDE) é de procurar soluções com base
na pesquisa. Hoje em dias existe muitos jovens que ainda não tem o domínio da língua oficial,
isso se deve o uso das didáctica falha do pré-ensino até o acompanhamento. Muitos
especialistas acreditam que a língua de ensino tem algo a ver com o desperdício escolar, entre
outras dificuldades experimentadas no Sistema Nacional de Educação (SNE).

1.1.Tema

Experimentação de ensino bilingue na escola primaria completa de FututuMoatiz

1.2.Delimitação de tema

A minha pesquisa ira apenas para a escola primaria completa de FututuMoatiz

1.3.Problema

O estudo está preocupado com a redução da língua materna ou a primeira língua mais falada
nas zona rurais dos valores arrecadados pela direcção da área do estudo durante esse anos
2019- 2022, como se pode verificar os números esta cada vez mais a crescer em cada semestre
ou anual e semestral das actividades desenvolvidas na direcção da educação.
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1.4.Questões de Pesquisa

O sistema de educação tem formado os professores capaz de dar aula em cada ciclo mais os
alunos continua com os meus problema de falar a língua oficial, como esta a ser implicado
ensino bilingue na escola primaria completa de FututuMoatiz?

1.5.Objectivos

1.6.Gerais

 Analisar o conhecimento do primeiro e segundo ciclo do ensino bilingue relacionado


com a literatura

1.7.Específicos

 Investigar e avaliar a construções e implementação do ensino;


 Avaliar o rendimento escolar dos alunos do projecto em comparação com o
rendimento dos alunos do SNE.

1.8.Hipóteses

A maioria do povoado fututu fala a língua local ,talveis pode ser o motivos de a maiorias a
não falar língua oficial. Tenho verificado muito caso.

Para garantir a fiabilidade dos resultados, bem como a relevância da investigação, a pesquisa
abarca o período compreendido entre 2020 a 2021, E ainda, apresentou nos últimos tempos
um crescimento económico significativo movido pelo aumento demográfico, este aumento,
gerou um crescimento na demanda por bens e serviços, hoje em dia, há mais consumidores
procurando por bens e serviços, o que deveria alavancar as receitas do Estado, visto que
quanto maior a procura pelos bens e serviços maior é a capacidade que o Estado tem de fazer
a colecta de informações instrucionais.

1.9.Justificativas

O interesse surge da necessidade pessoal de dar um novo contributo no debate sobre o


problema de língua, em particular na área educacional, visto que, este é um fenómeno comum
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no país, e no mundo em geral, e ainda por ser um assunto que desperta discussão, e
curiosidade dos estudiosos pelo mundo inteiro.

Quanto a pertinência deste tema, observa-se pelo facto da questão da sustentabilidade do


conhecimento constituir o maior desafio para o governo na colecta de receitas internas que
garantem o desenvolvimento do país de modo particular de Moatiz, visto que esse processo
não chega a ser uma tarefa acabada mas sim contínua de consciencialização e chamado para o
seu cumprimento.

Igualmente, o consumidor final demonstra uma certa inércia na exigência da estabilidade,


condicionando assim, o conhecimento deste imposto, portanto, o estudo é uma chamada de
atenção para a sociedade, caso não sejam obedecidas as normas de tributação que ajudariam a
melhorar a vida dos mesmos, então, põe-se em causa a questão da educação.

Capitulo II

2.Fundamento teórico

Natureza da experiencia Experiência de Escolarização Bilingue em Moçambique (PEBIMO)


tem como objectivo central avaliar a eficácia de um programa bilingue no ensino básico. Este
programa inicia com alfabetização e instrução na língua materna da criança (ou Cinyanja ou
Xitsonga/ Xichangana)com passagern posterior para o ensino ern Português. pressuposto é
que "a alfabetização em língua materna conduz a melhores resultados do que numa língua
segunda" (Cabral et al.,1990), e que os alunos podem aprender melhor as disciplinas se o
meio de ensino for a língua deles.

O modelo adoptado pelo PEBIMO é o de transição, o que consiste em ensinar o aluno a ler e
escrever na sua língua materna e simultaneamente ensinar a língua alvo (neste caso o
Português)oralmente, para depois transferir as habilidades aprendidas na L1 para a língua
segunda (L2). 0meio de ensino nos primeiros tees anos é a LI; no terceiro ano introduz-se a
leitura e escrita em Português, e o meio de ensino passa para o Português no fim do mesmo.

A equipa central do projecto foi criada no INDE no ano 1990 com o apoio financeiro do
Banco Mundial e do PN1JD. 0 Banco Mundial, na tentativa de melhorar a qualidade do
ensino primário, financiou a reprodução dos materiais e as visitas no terreno; o PNUD
financiou a assistência técnica. O GEPE (parte do MINED que faz gestão de projectos
educativos)administra os fundos.
10

Em 1991 a equipa central do PEBIMO fez levantamento sócio linguístico nas comunidades
ondeiam funcionar as turmas experimentais. Visitou os países vizinhos (Malawi, Zimbabwe, e
África do Sul) para recolher materiais e informação sobre o funcionamento do ensino
bilingue. Começou com a preparação de materiais, a formação de professores e
coordenadores, e a sensibilização das comunidades em 1992. Para seleccionar o pessoal fez-se
um concurso ao nível das províncias onde os professores interessados participaram em urna
reunido em que demonstraram o seu interesse e habilidade na escrita da sua língua materna.
Os professores e coordenadores foram capacitados no inicio do ano lectivo 1993.

Em 1993 iniciou-se a experiência na pratica, com 4 turmas da l classe em 3 escolas da


província de Tete (na língua Nyanja), e 4 turmas da la classe em 2 escolas na província de
Gaza(na lingua Changana).

A escolha das línguas baseou-se no facto de que as línguas já tinham sido estudadas
linguisticamente e estavam bastante desenvolvidas na escrita. A outra vantagens que os países
vizinhos já usavam as mesmas línguas no ensino e em principio podiam apoiar o seu uso em
Moçambique.

Nas discussões de planificado tinha-se decidido experimentar em duas línguas: Nyanja na


província de Tete e Ndau na província de Sofala . Sucedeu que não foi possível politicamente
introduzir Ndau em Sofala sem introduzir Sena, a outra língua principal da província. Para a
segunda província optou-se então por mudar para a província de Gaza e experimentar em
Changana

2.1.Desenho da experiencia

O projecto foi desenhado para funcionar com o seguinte pessoal:1. Uma equipa de 2. ou 3
técnicos pedagógicos do INDE para supervisor o funcionamento do projecto, incluindo a
capacitação dos quadros, a elaboração e distribuição de materiais, o acompanhamento técnico
da experiência, e a experimentação em geral.

Um coordenador em cada Direcção Provincial de Educação (DPE), que tem responsabilidade

para a supervisão das escolas e professores, a distribuição de materiais, e a comunicação com


a equipa central. Ele também ajuda com conselhos pedagógicos.
11

Um grupo de 3 ou 4 professores em cada província, seleccionados dos voluntários que já


escreviam a língua materna e tinham experiência corno professores.

Um investigador auxiliar em cada província, que 6 professor primário no SNE, que tem a
responsabilidade de assistir aulas experimentais, difundir experiências positivas aos outros
professores, recolher dados linguísticos, e ajudar com a testagem dos materiais.

Turmas de pelo menos 45 alunos, 2 por escola, 4 por província, de alunos falantes da
língua(ou Changana ou Nyanja) que não tinham conhecimento da língua Portuguesa.

O modelo de ensino bilingue (ver o primeiro modelo no Anexo A) com o ensino de


alfabetização na língua materna, com a introdução de expressão oral em Português no ultimo
trimestre da 2a classe. A L1 serve como meio de ensino para as outras disciplinas até ao fim
da3a classe, quando usa-se o Português. A L1 como disciplina durante as 4a e 5' classes.

Os materiais iam ser elaborados durante o ano anterior do ano quando se precisavam, o que
significa que quando os alunos estudavam na l classe a equipa central supervisão a
elaboração dos livros da 2.

Falando dos professores, cada ano lectivo ia começar com um seminário de capacitação de
2semanas que preparasse os professores para leccionar esse ano. A formação devia ter
elementos de linguística na L1 e de informação sobre os materiais e as disciplinas do ano
lectivo seguinte. Durante o ano os directores iam monitorar o ensino dia a dia e os
supervisores províncias iriam visitar, supervisor, recolher informações e dados, dar conselhos,
e formar a ligação entre a equipa central em Maputo e o terreno.

2.2.Actual funcionamento da experiencia

Quando a autora chegou para começar a investigação, houve uma coordenadora e dois
térmicos na equipa central, e também uma técnica compartilhada como grupo do ensino
bilingue de mulheres. Houve também um estudante de linguística da UEM que estava a
investigar e ajudamos projecto. Ao nível provincial, houve um coordenador em cada
província; infelizmente, na província de Tete o coordenador recebeu outra tarefa política que
o ocupou durante muito tempo e nado foi possível para ele cumprir todas as suas
responsabilidades respeitantes aos professores do PEBIMO.
12

Na província de Tete, devido as dificuldades logísticas relacionadas com a guerra e a


movimentação das populações, tinham que dividir as 4 turmas entre 3 escolas em vez de
2.Duas turmas ficaram em Angónia, a 250 km de distancia da cidade de Tete; uma funcionava
em Moatize, a 20 km da cidade; e a outra ficcionava em Zóbuè, a 126 km da cidade. Isto
resultou no isolamento de dois professores e dificultou o trabalho do coordenador provincial.
Na provincia de Gaza, a logística foi mais fácil porque as duas escolas ficaram em
Inhamissa,perto da DPE em Xai-Xai.

2.3.Futuro da experiencia

Os Projectos de Educação Bilingue de Mulheres

Natureza da experimentação Com base nas recomendações do I° Seminário de Padronizado


da Ortografia das Línguas Moçambicanas, o 1NDE resolveu lançar uma experiência na
alfabetização de adultos, com a assistência técnica dos linguistas do NELIMO e da SIL.As
campanhas nacionais de alfabetização de adultos tinham tido eficácia muito baixa para
rnulheres, e pensa-se que o factor linguístico tinha algo de ver.

Capitulo III

3.Metodologia

Metodologia utilizada

Para a elaboração da pesquisa recorreu-se ao enfoque qualitativo, e quanto ao objectivo foi de


carácter exploratório e explicativo, pois permitiu ao pesquisador saber o que está por detrás
das atitudes do consumidor no acto da aquisição de bens e serviços, quanto aos procedimentos
técnicos, a pesquisa baseou-se no método bibliográfico documental, baseado em material já
elaborado, fez-se consultas a livros, artigos científicos e dissertações, pesquisas na legislação
fiscal acerca do tema, adicionalmente para melhor compreensão foram também realizadas
algumas entrevistas e questionários a nível dos estudantes, funcionários e contribuintes da
escola primaria completa de Fututu.

Após a recolha dos dados, para fazer a compilação dos dados foi necessário usar dois sistemas
o SPSS que permitiu inserir as perguntas e respostas meramente fechadas com o objectivo de
trazer maior veracidade aos dados de campo e ainda foi possível usar o método de tabulação
13

para as perguntas abertas que dão liberdade ao respondente em dizer o que pensa sobre o
assunto em estudo.

3.1.Contextualização Metodológica

Este capítulo explica de forma detalhada e rigorosa todas as acções desenvolvidas na


aplicação dos caminhos para a realização do estudo, com isso foi necessário identificar o tipos
de pesquisa, as técnicas de recolhas de dados e o universo e participantes abordadas para a
pesquisa como veremos mas adiante.

Segundo Sousa e Baptista (2011), a metodologia de pesquisa é um processo de selecção de


estratégia que por si só condiciona a escolha das técnicas de recolha de dados adequados aos
objectivos que se pretende atingir.

Para Marconi e Lakatos (2010), o método indutivo faz “aproximação dos fenómenos
caminhar, geralmente, para planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais
particulares às leis e teorias...”. Desta feita, depois da colecta e tratamento de dados faz se a
respectiva generalização das inferências como forma de aproximar o problema às teorias.
(p.110).

Por outro lado, Ramos e Naranjo (2013), referem a metodologia de investigação científica
como sendo uma ciência que permite ao pesquisador inúmeros conceitos, normas, técnicas e
princípios éticos que lhe admite fazer um estudo verdadeiramente científico.

De modo consensual os autores acima se assemelham ao dizer que a metodologia científica


estuda as diversas formas, de regras e técnicas usadas como um modelo teórico para conduzir
processo de pesquisa.

3.2.Tipo de Pesquisa

O estudo pode ser analisado em duas vertentes, como se pode observar abaixo:

3.3.Quanto a Abordagem

Sendo este um trabalho de pesquisa, não fugiu a regra, e obedeceu todos os critérios de um
estudo científico, deste modo a pesquisa seguiu uma abordagem mista, visto que esse tipo de
abordagem apresenta a junção dos dois tipos de enfoques nomeadamente a qualitativa, que
14

ajudou a entender as razões e o comportamento dos consumidores finais, assim como dos
vendedores de não emitirem ou exigirem as facturas no processo de compra e venda dos bens
e serviços. E a quantitativa ajudou a perceber quando acontece a evasão fiscal por parte dos
agentes económicos, que condições devem ser criadas por parte da AT para reduzir a
problemática da evasão fiscal.

E isso, constituiu preocupação central do estudo, compreender o papel do consumidor final na


redução da evasão fiscal do IVA e as razões que levam o consumidor a dispensar a factura no
acto das suas compras. Entretanto é através do enfoque qualitativo que foi possível aprofundar
o conhecimento da realidade, fazendo uma busca acerca do comportamento do consumidor no
momento que efectua as suas despesas de bens e serviços, o que por conseguinte contribui
negativamente na redução do nível de colecta do imposto sobre o valor acrescentado caso não
sejam emitidas as facturas.

Para dar suporte ao método Vilelas (2009), por um lado defende que a pesquisa quantitativa
considera a ciência como uma verdade objectiva enquanto a qualitativa se centra nas
experiencias vivenciadas, por outro lado afirma que pesquisa quantitativa começa por expor
os objectivos definidos e verificar os resultados previstos enquanto a pesquisa qualitativa
procura com base nas observações e analises, os motivos que explicam quando e porque das
coisas.

E ainda, Vilelas refere que o enfoque qualitativo é usado na recolha de dados sem recurso à
estatística para descobrir ou aperfeiçoar questões de pesquisas e pode ou não provar hipóteses
em seu processo de interpretação. E enquanto em pesquisas quantitativas se permite mensurar
as opiniões atitudes e acções por meio de uma amostra que o represente estatisticamente.

Giannotti (2013, p.11), defende que a qualitativa considera que há uma relação dinâmica entre
o mundo real e aquilo que está sendo estudado. Considera ainda que existe um vínculo
indissociável entre o mundo objectivo e a sua subjectividade, que não pode ser traduzido em
números.

Similarmente, Sousa e Baptista (2011), afirma que “a investigação centra – se na


compreensão dos problemas, analisando os comportamentos, as atitudes ou os valores.” Na
pesquisa qualitativa não existe uma preocupação com a dimensão da amostra e a
generalização dos resultados (p. 53).
15

Os autores acima são consensuais em afirmar que o estudo qualitativo não necessita de uma
análise de dados estatísticos que seja comprovada para obter os resultados traçados. E ainda
consideram que é necessário que o pesquisador se envolva, e se dedique a estudar esses
fenómenos de modo a identificar as razões e obter novas concepções a respeito do fenómeno
estudado.

3.4.Quanto aos Objectivos

A pesquisa foi exploratória e explicativa, pelo facto de ser um estudo pouco explorado e que
demonstrou a importância do envolvimento dos consumidores finais no processo de colecta
de dados. E ainda, porque constitui o maior desafio para o governo efectuar a colecta de
receitas internas que garantam o desenvolvimento da comunidade Fututu.

Com isso, Gil (2002), refere que em pesquisas de natureza exploratória, o pesquisador tem em
vista a familiarizar-se com o fenómeno, obter uma nova percepção a seu respeito, ou a busca
de maiores informações sobre este. Possui um planeamento flexível, e é indicada quando se
tem pouco conhecimento do assunto.

Por outro lado, a pesquisa é explicativa porque busca a encontra as razões que estão por de
trás das atitudes do .Como afirma Severino (2010), que a explicativa, é aqui além de registar e
analisar os fenómenos estudados busca a identificar suas causas, através da interpretação
possibilitada pelos métodos da abordagem qualitativa.

3.5.Técnicas de Recolha de Dados

Para esta pesquisa, as técnicas de recolhas de dados utilizadas foram a Entrevista, Observação
e Analise documental, porque seguiu um enfoque qualitativo. Que segundo Severino (2010),
as técnicas de pesquisa são as seguintes: documentação, entrevista, história de vida,
observação e questionário (p.124-125)
16

Para Sampieri (2006), os estudos qualitativos abrangem a recolha de dados utilizando


procedimentos que não tem como propósito medir nem associar as medições a números, como
observação não estruturada, entrevistas abertas, revisão de documentos, discussão em grupo,
avaliação de experiências pessoais de histórias de vida, interacção com grupos ou
comunidades.

3.6.Observação

Neste contexto, a observação foi não participante, pois a pesquisadora observou todos os
fenómenos sem fazer parte do grupo investigado, isto é, passou a ser um elemento externo nas
acções da pesquisa, assim sendo, foi possível observar o comportamento dos agentes passivos.

Para defender as ideias acima, Vilelas (2009), refere que a observação pode ser definida como
“o uso sistemático dos nossos sentidos na procura dos dados necessários para resolver um
problema de investigação” (p.268). E Carmo e Ferreira (1998), afirma que o observador não
interage directamente com os observados, essa e uma observação não participante que permite
que o observador use todos os instrumentos necessários para o registo sem influenciar o grupo
– alvo.

4.Cronograma

Material Quantidade Saída Chegada Preço Total


Computado 1 - - 15000,00
r
Caderno 8 - - - 3000.00
Embalagens
Caneta 5 caixas - - - 1000.00
Carro 1 5000.00 5000.00 10000.00
Violão 3 - - - 3000.00
Coluna 4 - - - 7780.55
32000.00

5.Fluxograma

Acções no Agosto Setembro Outubro Dezembro


17

campo
Início do X
projecto
Observação x
Recolha de x
dados
Entrevista X
Entregado do X
projecto

6.Universo e Amostra

6.1.População

Foram usados 200 alunos e 7 professores de ciclos diferentes da mesma escola

7.Conclusão

Conclui que Este capítulo explica de forma detalhada e rigorosa todas as acções
desenvolvidas na aplicação dos caminhos para a realização do estudo, com isso foi necessário
18

identificar o tipos de pesquisa, as técnicas de recolhas de dados e o universo e participantes


abordadas para a pesquisa como veremos mas adiante.

Segundo Sousa e Baptista (2011), a metodologia de pesquisa é um processo de selecção de


estratégia que por si só condiciona a escolha das técnicas de recolha de dados adequados aos
objectivos que se pretende atingir.

Para Marconi e Lakatos (2010), o método indutivo faz “aproximação dos fenómenos
caminhar, geralmente, para planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais
particulares às leis e teorias...”. Desta feita, depois da colecta e tratamento de dados faz se a
respectiva generalização das inferências como forma de aproximar o problema às teorias.
(p.110).

Para dar suporte ao método Vilelas (2009), por um lado defende que a pesquisa quantitativa
considera a ciência como uma verdade objectiva enquanto a qualitativa se centra nas
experiencias vivenciadas, por outro lado afirma que pesquisa quantitativa começa por expor
os objectivos definidos e verificar os resultados previstos enquanto a pesquisa qualitativa
procura com base nas observações e analises, os motivos que explicam quando e porque das
coisas

8.Referencia bibliográfica

Chicuecue, C., tradutora (1994b). Ine ndimakonda masamu. Kope la zocita (maphuziro).
19

Vol. 1.2a classe.(Matemfitica em lingua nyanja).Maputo:INDE (EdicaoExperimental). (capa


branca)10 volume do livro de Matemática (traduzido do SNE) para a 2' classe PEBIMO.

Khosa, F., tradutor (1993). Ndziya Exikolweni. la classe. Vol. 1. (Matemfitica em lingua

changana.) Maputo: INDE (Edicao Experimental).Livro de Matematica (traduzido do SNE)


para a la classe PEBLMO.

Matavele, C.J. & Mucavele, G.S. (1994). Kikirigoo! Buku la 2. Tsonga: Changana. Buku

na thica. Maputo: INDE (Edicao Experimental). (capa verde)Manual do professor de


Changana para a 2' classe PEBIMO.

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