TRABALHO FEITO DE MIC.24 de Maio - 032727

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Implantação De Tecnologia De Informação E Comunicação

Arestides Adriano - 708243436

Curso: Ensino de Informática


Disciplina:MIC
Ano de Frequência:1º

Docente: Judite Pedro Gimo

Tete, Maio, 2024


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Folha de Feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
Aspectos orga-  Índice 0.5
Estrutura
nizacionais  Introdução 0.5
 Actividades 0.5

 Organização dos dados

 Indicação correta da fór-


Actividades2 mula
Conteúdo 17.01
por unidade
 Passos da resolução

 Resultado obtido

 Paginação, tipo e tama-


Aspectos ge- Formatação nho de letra, paragrafo, 1.0
rais
espaçamento entre linhas

1
A cotação pode ser distribuída de acordo com o peso da actividade
2. O número das actividades pode variar em função ao docente
3

Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor


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Índice
1.Introdução ................................................................................................................................ 5

1.1.1.Localização geográfica da escola................................................................................... 6

1.1.3.Delimitação do tema ...................................................................................................... 6

1.2.Problematização ................................................................................................................ 7

1.3.Objectivos ......................................................................................................................... 7

1.3.1.Geral ............................................................................................................................... 7

1.3.2.Específicos ..................................................................................................................... 7

1.4.Justificativa ....................................................................................................................... 8

1.5.Hipótese ................................................................................................................................ 8

1.6.Relevância da investigação ............................................................................................... 8

2.Fundamentação teórica ........................................................................................................ 9

2.1.A Tecnologia no Mundo Globalizado .............................................................................. 9

2.2. Educação ........................................................................................................................ 11

2.3.Governação Digital ......................................................................................................... 11

2.4.Segurança Cibernética e Proteção de Dados ................................................................... 12

2.5.A construção do conhecimento ligado aos avanços tecnológicos .................................. 12

2.6.O uso da informática como ferramenta pedagógica na educação escolar ...................... 13

2.7.A Unidade Técnica de Implementação da Política de Informática .................................... 14

3.Metodologia ........................................................................................................................... 14

3.1.Técnica de Pesquisa ........................................................................................................ 15

4.Cronograma ........................................................................................................................... 16

5.Orçamento ............................................................................................................................. 16

6.População .............................................................................................................................. 17

7.Conclusão .............................................................................................................................. 18

8.Referência bibliográfica ........................................................................................................ 19


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1.Introdução
Ministério de educação vem desenvolvendo ações para incorporação de tecnologias de infor-
mação e comunicação nas escolas públicas, como recursos didáticos dos professores e estratégia
de Política Pública de Inclusão Digital. Este artigo apresenta uma reflexão sobre o porquê uti-
lizar os recursos tecnológicos e o que se pretende atingir, a importância do uso pedagógico das
tecnologias, de forma significativa, criativa e inteligente. Considerando-se um recurso auxiliar
na prática pedagógica do professor, a inserção das tecnologias em sala de aula deve ser acom-
panhada por uma metodologia adequada às necessidades dos alunos, utilizando-se de maneira
adequada e significativa, questionando o objetivo que se quer atingir, levando-se em conside-
ração o lado positivo e as limitações que apresentam a formação, o envolvimento e o compro-
misso de directores, professores e pedagogos no processo educacional tornam-se fundamental,
repensando o processo ensino – aprendizagem. Considera-se importante ao professor conhecer
as possibilidades metodológicas que as tecnologias trazem para trabalhar o conteúdo, através
de actividades criativas, de um processo de desenvolvimento consciente e reflexivo do conhe-
cimento, usando pedagogicamente os recursos tecnológicos, com perspectiva transformadora
da aprendizagem escolar. Pode-se dizer que as Mídias têm grande poder pedagógico, pois se
utilizam da imagem. Assim, torna-se cada vez mais necessário que a escola se aproprie dos
recursos tecnológicos, dinamizando o processo de aprendizagem. Para que a sala de aula se
torne um espaço de aprendizagens significativas, torna-se necessário que os dois actores, pro-
fessor e aluno, estejam presentes e actuantes, desencadeando o processo de ensino e aprendiza-
gem. Do quadro de giz aos computadores ligados à internet, passamos por tecnologias das mais
diferenciadas que, utilizadas adequadamente, auxiliam no processo educacional.
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1.1.1.Localização geográfica da escola

Escola Secundaria de Tete esta localizada no centro da cidade na avenida 25 junho da cidade
de Tete. Moçambique, África Austral, África.
1.1.2.Tema

O presente trabalho de pesquisa tem como tema: implantação de Tecnologia de informação e


comunicação

1.1.3.Delimitação do tema

Temporal

O estudo vai limitar a sua abordagem para o período de 2024 à 2025, Onde irá estudar implan-
tação de Tecnologia de informação e comunicação.

Espacial

O estudo será levado ao cabo na escola secundária de Tete, localizado na Av. 25 de Junho,
Tete.
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1.2.Problematização

O avanço tecnológico é uma realidade presente em nossas vidas. A tecnologia tem um impacto
direto na sociedade e nas relações humanas, o que traz desafios éticos e sociais. No mundo
digital, a segurança é uma preocupação constante, especialmente para empresas que enfrentam
problemas de fraude online. Neste artigo, vamos abordar o impacto da tecnologia na sociedade
e nas relações humanas, e como isso afeta a segurança na rede. Podemos perceber que a tecno-
logia está presente em todos os aspectos da sociedade. Desde a simples comunicação com ami-
gos e familiares, até a realização de transações financeiras, tudo é feito por meio de dispositivos
tecnológicos. Essa relação entre tecnologia e sociedade é indissociável e é cada vez mais in-
tensa. As novas tecnologias estão mudando a forma como as pessoas trabalham, se relacionam
e se divertem.A tecnologia também mudou a forma como as pessoas se relacionam. As redes
sociais permitem a conexão com pessoas em qualquer parte do mundo, e as chamadas de vídeo
permitem que amigos e familiares se conectem virtualmente. No entanto, essa tecnologia pode
trazer a sensação de isolamento social e a diminuição da qualidade das relações pessoais. Além
disso, a tecnologia pode ser um instrumento de violência, como o cyberbullying. É importante
que as empresas adotem medidas de proteção contra fraudes e tentem agir de forma ética, res-
peitando a privacidade dos usuários.Neste sentindo, o problema do presente estudo é a seguinte:
Quais são as práticas de integração curricular do TIC, em sala de aula, dos professores?

1.3.Objectivos

1.3.1.Geral

Conhecer os currículos da formação inicial e os planos de formação contínua na área da


TIC e compreender as perceções sobre a utilização das TIC nas actividades lectivas, dos
professores do 1º ciclo se ensino secundário.

1.3.2.Específicos

Analisar os programas das Unidades Curriculares presentes nos planos de estudo da


formação inicial de professores do 1º ciclo se ensino secundário
Caraterizar as perceções sobre a utilização das TIC nas actividades lectivas, dos profes-
sores do 1º ciclo se ensino secundário.
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1.4.Justificativa

As TICs servem como um elo para integrar e promover a comunicação entre pessoas ou secto-
res, ou seja, essa área tem um papel fundamental para o desenvolvimento empresarial. Através
dela, as organizações podem trabalhar remotamente e compartilhar informações independente-
mente de sua localização geográfica. A tecnologia é um fator importante no desenvolvimento
da sociedade. Ela traz inúmeras vantagens, como a facilidade na comunicação, melhoria na
qualidade de vida e aumento da produtividade. No entanto, também pode ter um impacto nega-
tivo, como o aumento da dependência digital, a disseminação de informações falsas e a ameaça
a privacidade dos indivíduos.

1.5.Hipótese
Do ponto de vista de abordagem inicial à resolução do problema de análise de relações
de factores com a utilização do TIC, procurou-se estudar o funcionamento estrutural da
escola.
O reconhecimento da escola como uma organização permite-nos realizar um parale-
lismo com modelos organizacionais já estudados.
As estruturas escolares, como o órgão de gestão, os elementos de coordenação/liderança
intermédias e os docentes são elementos chave nesta investigação.
Entende-se que estas três estruturas irão fornecer dados relativos à gestão administra-
tiva, aos processos de trabalho das estruturas intermédias e à utilização de ferramentas
tecnológicas nas escolas.

1.6.Relevância da investigação

Através da análise aos resultados de pesquisas realizadas nos principais repositórios de artigos
científicos nacionais constata-se um crescente investimento na investigação em torno da utili-
zação do TIC na educação. Em 2008, Dede retrata-nos um conjunto de perspetivas teóricas
sobre a influência da utilização das tecnologias em sala de aula. Monteiro e Loureiro em 2009,
abordam a utilização de equipamentos informáticos em contexto educativo. Outros autores fo-
cam-se na investigação da utilização de serviços Internet em estratégias de aprendizagem em
sala de aula, como o caso de Monteiro e Pereira (2011). Estes estudos estão particularmente
associados à sua utilização em contexto sala de aula, quer na utilização em trabalhos e tarefas
realizadas pelos alunos, quer como ferramentas de apoio ao ensino por parte dos professores
(Pedro, 2012).
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2.Fundamentação teórica

2.1.A Tecnologia no Mundo Globalizado

No contexto actual, a inserção de tecnologias digitais na gestão é cada vez mais exigida, seja
por meio dos dispositivos informativos mais populares como televisão, rádios, jornais; seja por
políticas públicas que exijam sua criação. A comunicação se tornou uma figura emblemática na
sociedade do terceiro milênio, pois cita Mattelart (2006, p.9) a noção de comunicação recobre
inúmeros sentidos, a proliferação das tecnologias e a profissionalização das práticas acrescen-
taram novas vozes a esse repertório, como o funcionalismo, a teoria hipodérmica, a abordagem
empírica – experimental

Implantação de redes, em organizações governamentais ou não governamentais se torna impor-


tante à nova concorrência político-económica, pois as “organizações sofrem hoje um processo
de transformação proveniente da globalização de mercados e insumos e a drástica transforma-
ção tecnológica” como menciona Vilalba (2006, p. 18), o que força a contínua atualização de
organizações em termos de informações e produtos.

Neste século, as organizações para serem bem-sucedidas, sejam elas públicas ou privadas, de-
vem saber utilizar a tecnologia apropriada para atingir determinado fim. Se observarmos, o
novo paradigma tecnológico foi difundido logo após o capitalismo sofrer uma reestruturação
drástica, com a crise econômica, exemplificada pela crise do petróleo, em 1973-74.

Como relata Castells (2005, p.98) “até certo ponto, a disponibilidade de novas tecnologias cons-
tituídas como um sistema na década de 1970 foi uma base fundamental para o processo de
reestruturação socioeconômica dos anos 80“, uma vez que “a utilização dessas tecnologias na
década de 80 condicionou, em grande parte, seus usos e trajetórias na década de 1990.” Sendo
assim, o investimento em tecnologia não se restringiu apenas a produtividade como determina
o sistema capitalista, bem como serviu para automatizar existentes que eram realizadas de forma
ineficaz.

Além disso, o controle do TIC é um mecanismo que beneficia, em geral, qualquer organização,
seja as de iniciativa privada ou pública, já que, como refere Morgan (2002, p. 201), estas orga-
nizações “tornam-se vitalmente dependentes de algumas formas de tecnologias básicas como
um meio de converter insumos organizacionais em resultados.” Isto é, desburocratizar o sistema
“tradicional”, para simplificar todo o processo operacional.
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É o que aponta Michel (2009, p.13) ao explicar que este site tem o papel de “armazenar infor-
mações de uma determinada empresa, que podem ser acessadas pelos interessados em conhecê-
la melhor, como seus trabalhos e quanto à extensão de seus objetivos.” Além disso, o autor
destaca que “é importante que as informações no site da empresa estejam disponíveis de uma
forma clara e objetiva, facilitando, dessa forma a navegabilidade do usuário pelo site, fazendo
com que ele encontre rapidamente a informação desejada.” (Michel, 2009) Ao ser implantado
este sistema pretende trazer maior satisfação pessoal à organização e, consequentemente, ha-
verá um certo impacto, principalmente aqueles que irão manter o controlo geral dos dados.

Neste sentido, Rodrigues (1988) citado por Ribeiro Neto (1999, p.54) aponta algumas destas
variáveis, que ocorre numa empresa privada:

 Alteração no processo de trabalho, onde certos tipos de tarefas diminuem ou cessam,


criando-se outros. Ex.: datilografia / digitação;
 Alteração na estrutura organizacional, eliminando postos de supervisão e criando postos
de nível de gerência;
 Mudança no perfil da mão-de-obra, exigência de novas especializações, habilidades e
qualificações;
 Burocratização da organização em função da grande quantidade de informação, o que
aumenta o número de relatórios, procedimentos e rotinas.
 A Tecnologia de Informação apresenta caráter de padronização e normatização organi-
zacional;
 Centralização das decisões na direção, diminuindo a influência da gerência média, de-
vido à integração entre os departamentos proporcionada pelo sistema.
 Assim as informações estão disponíveis à direção de maneira rápida e precisa sem a
necessidade de intermediários;
 Diminuição dos níveis de supervisão, onde a própria máquina estabelece o ritmo de
trabalho e controla os subordinados registrando produção, erros, horas paradas, etc.

Observação na esfera pública:

 Readaptação de alguns funcionários públicos;


 Desburocratização dos serviços mais complexos;
 Otimização do tempo;
 Agilidade nos processos escolares;
 Emissão de dados escolares;
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 Interação entre a secretária e as escolas;


 Acesso aberto de uma website para a sociedade;
 Organizar todos os processos em um banco de dados;

Estes impactos que serão gerados neste ambiente de trabalho proporcionarão mudanças posi-
tivas para a administração pública municipal, pois a sua finalidade é trazer melhorias e satisfa-
ção pessoal para a organização e para a sociedade.

2.2. Educação

É uma actividade proposital direcionada para atingir determinados objetivos, como transmi-
tir conhecimentos ou promover habilidades e traços de caráter. Esses objectivos podem incluir
o desenvolvimento da compreensão, racionalidade, bondade e honestidade. Vários pesquisado-
res e filósofos pensam e enfatizam o papel do pensamento crítico para distinguir educação
de doutrinação. Alguns teóricos exigem que a educação resulte em uma melhoria do aluno,
enquanto outros preferem uma definição de valor neutro do termo. Em um sentido ligeiramente
diferente, a educação também pode se referir, não ao processo, mas ao produto desse processo:
os estados mentais e as disposições possuídas pelas pessoas educadas. A educação originou-se
como a transmissão do patrimônio cultural de uma geração para outra. Hoje, os objetivos edu-
cacionais abrangem cada vez mais novas ideias, como a libertação dos alunos, habilidades ne-
cessárias para a sociedade moderna, empatia e habilidades vocacionais complexas.

2.3.Governação Digital

A Divisão de Governação Digital ocupa-se das questões de governação eletrónica no “stricto


sensu” como a elaboração, coordenação e monitoria de políticas no sector do TIC.

Neste momento, constituem foco da Governação Digital:

 Gestão da Internet (redes de transmissão e promoção do conteúdo local;


 Elaboração e implementação de uma agenda digital nacional;
 Coordenação e monitoria de Implementação da Política e Plano Estratégico para a So-
ciedade de Informação.

A governação digital é uma função implementadora do INTIC, agregada à regulação e, apesar


da dualidade, é a última o seu porta-estandarte.
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2.4.Segurança Cibernética e Proteção de Dados

A Era Digital colocou a humanidade perante um novo conceito de segurança, o de segurança


cibernética, que deve ser encarado com responsabilidade e participação de todas as forças vivas,
para que o nosso país possa tirar o melhor proveito da digitalização, em especial na área eco-
nómica, sem pôr em causa os direitos dos cidadãos, como tem acontecido com os dados colec-
tados nas plataformas digitais.

Foi nesta perspectiva que se criou a Divisão de Segurança Cibernética e Protecçao de Dados,
precisamente para que no nosso país a Internet não seja a fonte de incubação e propagação de
crimes e outras actividades atentatórias a ordem interna e internacional, tendo para o efeito o
estatuto atribuído a este órgão a responsabilidade de promover iniciativas que contribuam para
que a humanidade encontre no espaço cibernético um mundo seguro, democrático e incluso,
onde todas as pessoas podem desfrutar do direito a liberdade de pensamento e expressão, sem
prejuízo dos demais direitos constitucionalmente projectivos.

2.5.A construção do conhecimento ligado aos avanços tecnológicos

A educação formal (aquela que ocorre nos sistemas de ensino tradicionais) é o princípio da
formação humana, ou seja, as formações sociais de sua organização para a vida. São várias as
transformações no decorrer dessa formação para a construção do conhecimento na sociedade
em que vivemos, para que possamos formar cidadãos verdadeiramente agentes de transforma-
ções.

É cada vez mais evidente a presença constante dessas transformações na sociedade e a cada dia
vemos a importância do homem e da tecnologia criando um novo olhar diante do sistema edu-
cacional e que estão ligadas aos avanços tecnológicas. O mundo dos computadores (hardware)
está em constante evolução assim como as ferramentas (software) estão cada vez mais funcio-
nais para um melhor suporte no processo de ensino-aprendizagem.

Diante desse entendimento, Vieira (2011) destaca alternativas para o uso das TIC, destacando
a importância de o professor utilizar o TIC para facilitar a transição do conhecimento, pois o
mesmo auxilia nesse aprendizado no dia-a-dia; além disso, ele consegue instruir os alunos a
caracterizar seus próprios conhecimentos, reconstruí-los e materializá-los por meio de novas
linguagens. Diante desse processo, o aluno é instigado a sua bagagem de conhecimento prático
de forma crítica e criativa. De acordo com Pinto (2005, p. 41).

Seguindo essa linha de pensamentos, Moran, Masetto e Behrens (2013, p. 36) enfatizam que:
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Os docentes podem utilizar os recursos digitais na educação, principalmente a internet, como


apoio para a pesquisa, para a realização de atividades discentes, para a comunicação com os
alunos e dos alunos entre si, para integração entre grupos dentro e fora da turma, para a publi-
cação de páginas web, blogs, vídeos, para a participação em redes sociais e entre muitas outras
possibilidades.

Observa-se diante da fala do autor que os professores, ao fazerem uso das Mídias digitais, en-
contram um suporte de apoio por meio da internet que proporciona um caminho mais rápido e
fácil para elaborar as atividades dos seus alunos, assim como sua comunicação tanto individual
como em grupos dentro e fora do sistema educacional.

A sociedade está constantemente em busca de tecnologias avançadas, e diante disso vê-se a


prioridade da inclusão das TIC nas instituições escolares que busquem uma melhoria no modo
de transmitir o conhecimento para auxiliar no aprendizado do aluno e, dessa forma, procurando
ampliar os métodos de ensino que proporcione para os alunos um ambiente interactivo, partici-
pativo, dinâmico no processo de ensino-aprendizagem.

2.6.O uso da informática como ferramenta pedagógica na educação escolar

O uso da informática como ferramenta pedagógica oferece um aumento na eficácia e na quali-


dade do ensino, assim temos que pensar na busca de uma superação dos supostos problemas de
ensino e dessa maneira buscarmos identificar formas que ajude a superar esses problemas diante
de um ensino renovado dentro das escolas.

Por isso, podemos dizer que cada dia o uso de computadores está crescendo nas escolas e rom-
pendo barreiras no ensino, facilitando e preparando para um desempenho escolar aceitável
para todos que fazem parte da instituição escolar, pois a chegada dessas Mídias traz um cresci-
mento significativo tanto dentro como fora das instituições que possa levar diferentes formas
de como trabalhar seus conteúdos escolares (Almeida, 2003, p. 79).

Assim, compreende-se que a utilização de computadores nas escolas vem rompendo barreiras
e se desenvolvendo de forma positiva quanto à importância do reconhecimento do seu uso be-
nefício para explorar as habilidades e competências diversas, organizando e tornando fácil o
desempenho no aprendizado do aluno.

Uma escola informatizada tem um papel representativo na educação, um meio, um canal de


comunicação. a presença do computador na sala de aula torna-se um ato de aprendizagem,
14

onde se tende a ser mais ativo e participativo, estimula ao aprendizado e o seu interesse e mo-
tivação para descobrir as informações que desejam isso acontece quando o mesmo é usado pelo
aluno de forma responsável.

Como cita Belloti “A comunicação educacional que se refere mais a dimensão ferramenta pe-
dagógica e vai se desenvolvendo como uma nova disciplina” (pag.9,2009). E a escola precisa
desenvolver a acuidade mental, para vê que graças ao florescimento e progresso tecnológico, o
homem inventou uma máquina inteligente que substitui todo trabalho repetitivo e exaustivo,
por um trabalho mais empático e criativo. Neste sentido, a secretaria órgão que substancia o
funcionamento da escola, precisa está em consonância para que haja transformação de facto. O
processo de adequação deve ser por inteiro, embora cada um transformando e adequando a sua
parte, porém ao reunirem todas as partes temos o processo educacional com novas configura-
ções a época que estamos inseridos.

2.7.A Unidade Técnica de Implementação da Política de Informática


Abreviadamente designada por UTICT , foi criada pelo Decreto Nº 50/2002, de 26 de Dezem-
bro, como um órgão técnico com atribuição geral de apoiar a Comissão para a Política de In-
formática, (CPInfo), que viria a ser extinta pelo Decreto Presidencial Nº 3/2007, de 8 de Março,
tendo transferido as suas competências para a Comissão Interministerial da Reforma do Sector
Público (CIRESP).O Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação, abrevi-
adamente designado por INTIC, é uma instituição pública dotada de personalidade jurídica e
autonomia administrativa. Tem como missão de contribuir para a excelente dos serviços públi-
cos através do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na re-
forma e modernização do sector para induzir a desburocratização, simplificação e
transparência dos procedimentos administrativos

3.Metodologia
Apresenta-se seguidamente, a metodologia adoptada para realização da pesquisa. Aqui referir-
se á ao tema da pesquisa, técnicas de pesquisa, método usado para a presente pesquisa, profes-
sores e alunos dirigiu o estudo e a técnica de recolha de dados.
15

3.1.Técnica de Pesquisa

A técnica de pesquisa utilizada neste trabalho, foi pesquisa exploratória, segundo Gil
(1989,p.44), esse tipo de pesquisa tem como principal finalidade desenvolver esclarecer e mo-
dificar conceitos e ideias, com vista a formulação de problemas mais precisos ou hipótese pes-
quisáveis para o estudo posterior.

Método de Pesquisa

De acordo com Machiaverni (1986,p.25), método é o caminho para chegar a um fim. Neste
âmbito, o método usado na presente pesquisa é o estudo de caso, com objecto a escola secun-
dária de Tete.

Segundo Lakato (2005,p.225), universo de pesquisa ou população, é o conjunto de seres ani-


mados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum. A delimitação
do universo consiste em explicar que, pessoas, coisas ou fenómenos serão pesquisados, enume-
radas suas características comuns, como por exemplo: sexo, faixa etária, organização a que
pertencem, comunidade onde vivem, entre outras.

Técnica de recolha de dados

As técnicas de recolha de dados utilizados são:

Observação direta

Segundo Gil, a técnica de observação participante pode assumir duas formas distintas: a natu-
ral, quando o observador pertence a mesma comunidade ou grupo que investiga e a artificial,
quando o investigador apenas se integra à população com a finalidade de obter as informações
desejadas.

Entrevista

Focalizada que segundo Gil (1989, p.116) é tão livre, todavia, envoca um tema bem específico.
Permite ao entrevistado falar livremente sobre o assunto, mas quando este se desvios do tema
original, esforça-se para a sua retomada.

Técnica de recolha de dado à pesar de não obedecer a uma estrutura formal preestabelecida, o
pesquisador elabora um roteiro com os principais tópicos relactivos ao assunto da pesquisa.
Durante a entrevista, tem a liberdade de colocar as perguntas que julgar necessário (sondar
razões, pedir esclarecimento) não obedecendo rigorosamente a estrutura do formulário.
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4.Cronograma
Actividades 2024/MES 2025/MES
MAIO JUNH JU- AGOSTO MAIO JUNH JU- AGOSTO SET
LHO LHO
Pesquisa X X X
Bibliográfica
Organização e X X X X
Desenvolvi-
mento
Pesquisa do X X
campo
Escrita do pro- X X
jecto
Entrega da pes- X
quisa

5.Orçamento
Actividades 2024/MES 2025/MES
MAIO JUNH JU- AGOSTO MAIO JUNH JU- AGOSTO SET
LHO LHO
Instalação X X X 10000

Equipamento X X X X 70000

Material de X X 20000
consumo
Gastos com X X 7000
viagem
Total 107000
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6.População
O estudo será efectuado no sector de administração e finanças da escola secundária de Tete,
constituída por 4 professores,10 alunos, 3 funcionários da área administrativa e 2 funcionários
da finança por isso, serão todos abrangidos. No entanto, para dar maior fiabilidade a informa-
ção, serão entrevistados, também o Director e Adjunto Pedagógico e chefe da secretaria, por
estes serem sectores utilizadores dos recursos financeirosulação e amostra
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7.Conclusão
Conclui o meu trabalho de pesquisa percebi que Neste século, as organizações para serem bem-
sucedidas, sejam elas públicas ou privadas, devem saber utilizar a tecnologia apropriada para
atingir determinado fim. Se observarmos, o novo paradigma tecnológico foi difundido logo
após o capitalismo sofrer uma reestruturação drástica, com a crise econômica, exemplificada
pela crise do petróleo, em 1973-74. Como relata Castells (2005, p.98) “até certo ponto, a dis-
ponibilidade de novas tecnologias constituídas como um sistema na década de 1970 foi uma
base fundamental para o processo de reestruturação socioeconômica dos anos 80“, uma vez que
“a utilização dessas tecnologias na década de 80 condicionou, em grande parte, seus usos e
trajetórias na década de 1990.” Sendo assim, o investimento em tecnologia não se restringiu
apenas a produtividade como determina o sistema capitalista, bem como serviu para automati-
zar existentes que eram realizadas de forma ineficaz. Além disso, o controle do TIC é um me-
canismo que beneficia, em geral, qualquer organização, seja as de iniciativa privada ou pública,
já que, como refere Morgan (2002, p. 201), estas organizações “tornam-se vitalmente depen-
dentes de algumas formas de tecnologias básicas como um meio de converter insumos organi-
zacionais em resultados.” Isto é, desburocratizar o sistema “tradicional”, para simplificar todo
o processo operacional.
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8.Referência bibliográfica
Almeida Coimbra. Gil, A. C. (1998), Métodos de Técnicas de Pesquisa Social. 2ª ed. Editora
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ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini . Educação a distância na internet: abordagens e con-


tribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 29, nº
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BARACHO, Ana Flávia; GRIPP, Fernando Joaquim; LIMA, Márcio Roberto. Os enxergames
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BELLONI, Maria Luiza. (2010). O que é mídia educação? 2ª ed. Campinas: Autores Associa-
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CRESWELL, J. W. W. (2010). Projeto de pesquisa: métodos qualitativos, quantitativo e misto.


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FREIRE, Paulo. (2001). Extensão ou Comunicação? 11ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Gonçalves, A. O. (2010), Caderno de Contabilidade Pública. Faculdade Dom Alberto Santa


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