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eBook - Episódio 06

SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
Magia das 7 Quartinhas 04

CAPÍTULO 2
O Anjo da Guarda na
Umbanda 14

CAPÍTULO 3
Bater Cabeça 28

CAPÍTULO 4
Banhos, defumações e
descarregos 40

CAPÍTULO 5
Ervas e sua Utilização 46
CAPÍTULO 1

MAGIA DAS
SETE QUARTINHAS

POR RUBENS SARACENI


Texto extraído do livro do autor: Rituais Umbandistas
Editora Madras
PRECEITOS DE UMBANDA

E Um Otá é algo pessoal e não deve ser manipulado


B por mais ninguém além do seu dono e só deve con-
O
O ter suas vibrações e as do seu Orixá.
K
Além do mais, caso a quartinha com o Otá fique nas
E
P dependências do Templo que a pessoa frequenta,
I várias coisas podem influir sobre ela e ele tais como:
S
• Caso o Templo esteja sendo demandado os donos
Ó
D dos Otás também serão atingidos.
I • Caso virem as forças assentadas ou firmadas no
O
Templo, as dos donos dos Otás também serão vira-
0 das.
6 • Caso prendam as forças assentadas ou firmadas
no Templo, as dos donos dos Otás também serão
presas.
• Caso o dirigente fique com ódio de um médium seu,

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poderá atingi-lo através do seu Otá, e qualquer ou-


tros elementos pessoais colocados dentro da quarti-
nha (pois há os que colocam um chumaço de cabelo,
retirado do ori do seu filho de santo).

Recomendamos às pessoas que forem prejudicadas


dessa forma que comprem 7 quartinhas de louça;
consigam 7 líquidos diferentes, tais como: mel, be-
bida do seu Orixá, água doce, água salgada, água
com ervas maceradas, água com pemba branca ra-
lada misturada e água de coco.

Com esses sete líquidos engarrafados separadamen-


te, devem ir até uma cachoeira e nela fazer uma ofe-
renda a Mãe Oxum.

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E Após fazer a oferenda devem pedir-lhe licença para


B colher 7 pedras no leito da cachoeira. Após colhê-las
O
O colocá-las dentro das 7 quartinhas e acrescentar um
K pouco de água da cachoeira.

E
P A seguir, colocar as quartinhas em círculo e derramar
I dentro de cada uma o líquido de uma garrafa. Acen-
S
der 7 velas amarelas juntas no centro do círculo das
Ó
D quartinhas; acender 7 vermelhas do lado de fora do
I círculo de quartinhas, uma para cada uma.
O

0 Na sequência, fazer essa oração poderosa ajoelha-


6 do diante do círculo de quartinhas:
“Minha amada e misericordiosa Mãe Oxum, clamo-
-lhe nesse momento em que sofro um ato de injustiça,
que a Senhora ative o seu Sagrado Mistério das Sete

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Quartinhas e, em nome do Divino Criador Olorum, de


Oxalá, da Lei Maior e da Justiça Divina, que essa in-
justiça seja cortada, anulada e retardada, e que, quem
a fez contra mim seja rigorosamente punido por Olo-
rum, por Oxalá pela Lei Maior e pela Justiça Divina,
assim como pelo Orixá, pelo Exu Guardião, e pela
Pomba gira Guardiã dela, que assim, punida rigoro-
samente, nunca mais use do seu conhecimento para
prejudicar-me e a ninguém mais.

Peço-lhe também, que tudo o que essa pessoa fez e


desejou contra mim, contra minhas forças espirituais
e contra meu Orixá, que na Lei do Retorno seja volta-
do integralmente contra ela, punindo-a rigorosamente
por ter me faltado com o respeito e com a fraternida-
de humana que deve reinar em nossa vida.

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E Peço-lhe também que essa pessoa seja punida com a


B retirada dos seus poderes e conhecimentos pessoais,
O
O assim como, que dela sejam afastados todos os seus
K filhos espirituais e seus amigos, para que não venham
a ser vítimas da perfídia, da traição e do ódio dela por
E
P quem a desagrada.
I
S
Peço-lhe também que os Orixás e os Guias Espirituais
Ó
D de todos os filhos espirituais dessa pessoa maligna
I sejam alertados da perfídia dela e tomem as devidas
O
providências para protegerem-se, e aos seus filhos,
0 da traição e da falsidade dessa pessoa indigna peran-
6 te os Sagrados Orixás, o Divino Criador, Olorum, a Lei
Maior e a Justiça Divina, e todos os umbandistas.

Que a Lei Maior e a Justiça Divina comecem a atuar e

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só cessem suas atuações quando ela pedir-lhes per-


dão pela injustiça cometida. Ou, caso ela não o faça,
então atuem pondo-a para fora da Umbanda para que
nunca mais manche- a com sua perfídia, traição e fal-
sidade.

Peço-lhe e peço a todos os poderes invocados aqui,


que me protejam de todos os atos negativos que essa
pessoa traiçoeira e perfídia venha a intentar contra
mim, minhas forças, meu Orixá, minha vida e família,
assim como vos peço que cada ato dela feito contra
mim de agora em diante seja virado e seja revertido
contra ela, punindo-a ainda mais. Amém”!

Essa oração é tão poderosa, que imediatamente a


pessoa que cometeu o ato indigno de atingir um fi-

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E lho espiritual, as suas forças espirituais e ao seu Ori-


B
xá, começa a ser punida de tal forma, que em pouco
O
O tempo, ou ela desfaz o mal feito e pede perdão ao
K
atraiçoado ou sua vida terá uma reviravolta tão grande
E que acabará afundando em sua maldade. É a justa
P
I punição para quem ousa atingir o Orixá alheio.
S
Ó
D Essa magia e essa oração forte não deve ser usa-
I
da para futricas e intrigas pessoais pois nossa amada
O
Mãe Oxum não está à nossa disposição para essas
0
6 coisas e sim, ela nos concede a ativação do seu Sa-

grado Mistério das Sete Quartinhas para que atos

indignos cometidos contra nossos Guias e Orixás se-

jam punidos rigorosamente.

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E
B CAPÍTULO 2
O
O
K

E O ANJO DA
P
I GUARDA
S
Ó NA UMBANDA
D
I
O POR ALEXANDRE CUMINO

0
6

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E O Anjo da Guarda é um Anjo pessoal e tutelar, que


B têm por função velar, proteger, amparar, inspirar e
O
O acompanhar seu tutelado (este acompanhar não é
K algo necessariamente presencial).

E
P Cada tradição explica o Anjo da Guarda de uma forma
I diferente, embora nos seja mais familiar os conceitos
S
do Judaísmo e Catolicismo é fato que já existia este
Ó
D conceito nas culturas sumeriana, babilônica, persa
I (zoroastrismo) e outras da mesopotâmia, no oriente
O
médio antigo.
0
6
No Espiritismo (Doutrina de Allan Kardec), além de
Deus todas as formas de vida seguem uma mesma
e única via de origem e evolução, tudo que vive é, foi
ou será espírito, logo anjos são espíritos e anjo da

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guarda é “espírito tutelar”, muitos o confundem com


seu “espírito protetor”, “guia espiritual” ou “mentor”.

O esoterismo se apropriou dos 72 nomes de Deus na


Cabala Hebraica, que são potencias de Adonai, atri-
buiu vogais para estes “nomes potencias” e os iden-
tificou como “anjos”, fazendo surgir uma tabela com
nomes de anjos, 72 anjos, relacionada com os 365
dias do ano, em que se faz identificar pela data de
nascimento o nome de seu anjo e qual suas qualida-
des. Embora em todas as tradições antigas anjo da
guarda não tenha nome conhecido, passou-se a iden-
tificar estes nome de anjos como sendo a identidade
dos “anjos da guarda”. Este conceito surge na obra
de Lenain (A Ciência Cabalística) e se repete na obra
de Papus (A Cabala) que é também um seguimento

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E do que se conhece como Alta Magia.


B
O
O Na Magia Sagrada de Abramelin, um tratado de Ma-
K gia Cabalística, aparece um conceito de “Anjo Guardiã
o” que se fará presente nos seguimentos “Mágikos”
E
P de Aleister Crowlei, OTO, Golden Daw e da Magia de
I Telema, em que o “Anjo Guardião” é uma forma per-
S
sonalizada do Mistério Maior, a forma de Deus mani-
Ó
D festa para cada um...
I Archibald Joseph Macintyre em seu livro “Os Anjos,
O
Uma Realidade Admirável” apresenta de forma resu-
0 mida as condições da questão CXIII da Suma Teoló-
6 gica, que é de São Tomás de Aquino, o maior teólogo
da Igreja Católica e considerado “Doutor Angélico”,
desencarnado em 1274, como podemos ver abaixo:
1. Os homens são custodiados pelos Anjos. Isto por-

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que, como o conhecimento e as aflições dos homens


podem variar muito, vindo a desencaminhá-los do
bem, foi necessário que Deus destinasse anjos para a
guarda dos homens, de modo que, por eles, fossem
homens orientados, aconselhados e movidos para o
bem.
Pelo afeto ao pecado, os homens se afastam do ins-
tinto do bem natural e do cumprimento dos preceitos
da lei positiva e podem também desobedecer às ins-
pirações que os Anjos bons lhes dão invisivelmente,
iluminando-os para que pratiquem o bem. Por isso,
se um homem vem a perder-se, isso se deve atribuir à
malícia do homem e não à negligência ou incapacida-
de do Anjo da Guarda.
2. A cada homem custodiado, corresponde um Anjo
Custódio distinto. Cada Anjo tem sob sua responsa-

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E bilidade uma alma que lhe compete procurar salvar.


B 3. O Anjo da Guarda livra constantemente seu pro-
O
O tegido de inumeráveis males e perigos tanto da alma
K quanto do corpo, dos quais o homem não se dá con-
ta. Vimos como Jacob se dirigiu a José (Gen 48,10):
E
P “Que o Anjo que me livrou de todos os males abençoe
I a essas crianças.”
S
4. O Anjo da Guarda impede que o demônio nos faça
Ó
D o mal que desejaria fazer-nos. Lembremo-nos da his-
I tória de Tobias mencionada neste e no capítulo 3.
O
5. O Anjo da Guarda suscita continuamente em nos-
0 sas almas pensamentos santos e conselhos saudá-
6 veis (conforme se lê em Gen. 16,18; At. 5,8,10).
6. O Anjo da Guarda leva a Deus nossas orações e
pedidos, não porque Deus onisciente, necessite disso
para conhecê-los, mas para que ouça benignamente.

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Implora por iniciativa própria os auxílios divinos de que


iremos necessitar, sem que disso nos demos conta e
sem que, muitas vezes venhamos a saber que rece-
bemos esses auxílios (ver Tobias c.3 e 12; Atos c.10).
7. O Anjo da Guarda ilumina nosso entendimento, pro-
porcionando-nos as verdades, de um modo mais fácil
e compreensível, mediante o influxo que pode exercer
em nossos sentidos interiores.
8. O Anjo da Guarda nos assistirá particularmente na
hora da morte quando mais dele iremos necessitar.
9. Os Anjos da Guarda, segundo opinião piedosa de
grandes teólogos, acompanham as almas de seus
protegidos ao purgatório e ao céu depois da morte,
como acompanhavam as almas dos antigos patriar-
cas ao “Seio de Abraão”, expressão que simboliza a
união com o pai.

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E De fato, a igreja apoiando e confirmando essa cren-


B ça, na cerimônia da encomendação da alma a Deus,
O
O ao descer o corpo à sepultura, como última oração,
K reza: “Ide a seu encontro Anjos do Senhor; recebei
sua alma e conduzi-a presença do Altíssimo...; que os
E
P Anjos te conduzam ao seio de Abraão.”
I 10. O Anjo da Guarda, ainda, segundo a opinião de
S
muitos teólogos, atendem às orações dirigidas pelos
Ó
D fiéis à alma de seu custodiado quando esta se encon-
I tra no purgatório, “em estado não de socorrer, mas de
O
ser socorrida” (2-2 Q.83 a. 11. ad 3). Por isso, as sú-
0 plicas dirigidas às almas do purgatório são das mais
6 eficazes, pois sã o impetradas pelo Anjo da Guarda
da alma a quem se recorre.
11. O Anjo da Guarda acompanhará eternamente
no Céu a seu custodiado que alcançou a salvação,

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“não mais para protegê-lo, mas para reinar com ele”


(1.Q.113 a.4) e “para exercer sobre ele algum mistério
de iluminação” (1 Q, 108 a. 7 ad 3).
12. O Anjo da Guarda não pode livrar-nos das penas e
cruzes desta vida, enquanto Deus em sua infinita bon-
dade no-las tiver mandado ou permitido, para nossa
provação, santificação e purificação. Mas nos ajuda-
rá a suportar pacientemente , resignadamente e até
mesmo alegremente as provações, encaradas como
nossa modesta participação de solidariedade no Mis-
tério da Redenção da Humanidade, o qual se realizou
plenamente no Sacrifício do Calvário, com a morte de
Jesus.
13. O Anjo da Guarda nos protege contra a malícia
humana, a injustiça, a hipocrisia, a falsidade, a menti-
ra, a injustiça e os ciúmes daqueles que nos querem

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E prejudicar. Sua veneração e invocação sempre nos


B hão de valer .
O
O
K Para nós Umbandistas, tudo está por se fazer, tudo
está por se conhecer, definir e compreender.
E
P Na religião de Umbanda há o costume de se acen-
I der uma vela branca de sete dias ao Anjo da Guarda,
S
oferecendo água e mel. O que pode ser feito de for-
Ó
D ma simples e como prática espiritual de proteção na
I presença do Anjo da Guarda, fortalecendo o vínculo
O
entre ele e nós.
0
6
Basta para isso uma vela branca, um pires, um copo
de água e mel.
Acenda a vela branca e segure-a com a mão direita
à frente e acima da cabeça, faça esta evocação:

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Eu Evoco à Deus, sua Lei Maior e sua Justiça Divina!


Evoco meu Anjo da Guarda ofereço a vós esta vela e
peço que a imante, cruze e consagre em vosso poder
se fazendo presente por meio dela em minha vida, em
meu coração, palavras e mente!

Encoste a vela em cima de sua cabeça e imagine a luz


dela alcançando o infinito, no alto onde se encontra
seu anjo da guarda com o Altíssimo, a luz sobe como
um facho e quando alcança o anjo a luz Dele desce
por este facho o iluminando ainda mais até alcançar o
alto de sua cabeça, entrando por seu corpo, de den-
tro para fora e de fora para dentro o envolvendo todo
em sua luz, neste momento dê sete voltas em sentido
horário com a vela acima de sua cabeça. Após fei-
to isso se certifique que a vela está em local seguro,

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E tomando o cuidado para não queimar cortinas nem


B tapetes e evitando estar ao lado de gás ou acessível a
O
O crianças e/ou animais domésticos. Esta Vela pode es-
K tar num altar, acima de uma mesa ou no chão pois o
que importa é que no ato de acender e evocar, neste
E
P momento, a vela estava acima de sua cabeça, agora
I basta firmá-la em um local seguro. Coloque um pou-
S
co de mel em torno da vela e o copo de água ao lado
Ó
D dizendo.
I
O
Meu anjo da guarda vos ofereço esta água e este mel,
0 para que me proteja e envolva meu corpo material,
6 astral e espiritual em vossos eflúvios e irradiações do-
ces, benéficas e revitalizantes. Me inspire bons pen-
samentos e ações, afastando o mal de minha vida.
AMÉM.

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Caso ache necessário faça outros pedidos.

Se Você é médium de Umbanda, tenha em seu Anjo


da Guarda, uma das mais simples e poderosas pro-
teções que um médium pode ter, a mantenha acesa
com vela de sete dias ininterruptamente e reze dia-
riamente a seu Anjo da Guarda, no mínimo, antes de
dormir e ao acordar.

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E
B CAPÍTULO 3
O
O
K

E
P
BATER
CABEÇA
I
S
Ó
D
I
O POR ALEXANDRE CUMINO

0 E MARIA DE FÁTIMA
6

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E Alguns elementos da liturgia de Umbanda nos con-


B fundem e nem sempre encontramos resposta ou
O
O orientação. É o caso do procedimento ritualístico de
K “Bater Cabeça”, termo que usamos para designar o
ato de saudar de forma reverente encostando a ca-
E
P beça no chão. É comum na Umbanda observar que
I nem sempre o que se adota em uma casa (terreiro,
S
templo, tenda...) tem valia em outra casa, podendo
Ó
D até ser interpretado como desrespeito ou ignorância.
I Saudação, Reverencia, Respeito, Entrega, Amor, De-
O
voção e Religiosidade são algumas das atitudes rela-
0 cionadas com o ato de bater cabeça. Na maioria dos
6 terreiros batemos cabeça diante do altar; saudando
Deus, os Orixás e Guias que conduzem o templo. Em
algumas casas também se bate cabeça para o diri-
gente espiritual (sacerdote ou sacerdotisa); noutras

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poucas se bate cabeça também para a tronqueira.


Bater Cabeça diante do Altar é um dos atos mais im-
portantes dentro do ritual de Umbanda, pois é o limiar
da entrega do médium que vai trabalhar, estamos nos
entregando em uma forma de submissão consentida,
por que queremos servir e ser obedientes à orienta-
ção e guia que vem do astral. Estamos “dando” nossa
cabeça, o mistério da vida, o que há de mais precio-
so, nosso mental e nossa coroa em prol do trabalho
espiritual que vai se realizar. Só batemos cabeça para
quem confiamos e amamos, pois neste momento es-
tamos nos doando por inteiro, simbolicamente, por
meio de um gesto ritualístico. Mesmo que ninguém
nunca nos explique o que significa este ato de bater
cabeça, intuitivamente já subentendemos seu signi-
ficado, o gesto é muito forte e estar prostrado mexe

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E com nosso psiquismo emocional, racional, conscien-


B te, subconsciente e inconsciente. O simples ato de
O
O sermos submissos a algo ou alguém que nos seja su-
K perior e claro de total confiança, quando feito de peito
aberto, de coração nos torna também mais tolerantes
E
P e pacientes, com as relações humanas. Desperta um
I ambiente de respeito às diversas limitações e ao co-
S
mando que vem do alto para baixo e não o contrário.
Ó
D Há milênios rituais religiosos adotaram este gesto de
I saudação como símbolo de respeito, hierarquia, ado-
O
ração e devoção para manter a estrutura sacerdotal e
0 o ambiente fraterno.
6

O que causa confusão e as vezes até frustração são


alguns detalhes de como deve ser o gestual, deitado
ou ajoelhado, com as mãos para frente ou para trás,

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quantas vezes toco o chão com minha testa e até o


que devo falar ou pensar neste momento. Para exem-
plificar estas dificuldades coloco abaixo um texto de
nossa irmã Maria de Fátima Gonçalves, feito durante
a Turma 11 do Curso Virtual de Teologia de Umbanda
Sagrada:
Há uma diversidade muito grande dentro da Umban-
da, a gente encontra rituais muito variados, inclusive
quanto ao bate-cabeça.

A primeira Casa que frequentei, fora do meu próprio tra-


balho, tinha como regra o médium bater cabeça sem o
uso de toalha, deitado e tocando a testa no chão por
alguns bons minutos, com as mãos ao lado da cabe-
ça e as palmas voltadas pra baixo. Não usar toalha e
colocar as palmas pra baixo era sinal de submissão e

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E obediência. Usar toalha ou virar as mãos pra cima se-


B ria arrogância. Ali a regra era bater cabeça no Altar, na
O
O frente dos atabaques e para o Dirigente. E o Dirigente
K poderia exigir que o médium ficasse deitado na frente
dele por mais de hora, dependendo do seu “humor” no
E
P momento. Depois de bater cabeça, o médium tinha de
I pedir-lhe a bênção em yorubá, era uma saudação longa.
S
Entrei ali com mais de vinte anos de trabalho, mas um
Ó
D trabalho simples, com poucos rituais, na verdade acen-
I dia 1 vela branca e pedia as bênçãos Divinas, e os mé-
O
diuns se cumprimentavam inclinando a cabeça e com
0 as mãos juntas na altura do coração (saudando o “Deus
6 interno” do outro). Não conhecia o costume de se tomar
a bênção, muito menos naquela língua. Não sabia fazer,
expliquei que não sabia. O Dirigente se irritou profunda-
mente. Como “exemplo”, ele chamou uma garotinha de

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7 anos de idade, mandando que ela pedisse a bênção. A


menina fez direitinho. Mas para me “punir”, o Sacerdote
determinou que ela batesse cabeça pra ele, deixando-a
esticada no chão até ao final da gira, por mais de hora,
dizendo que ali ele mandava... Saí dali, achei absurdo.
Nunca me esqueço do rostinho dela, inocente, deitada
num chão frio de cimento bruto, só pela vaidade da-
quele homem. Se eu pudesse voltar no tempo, mudaria
aquilo, a minha ignorância puniu uma criança inocente.
Estou aqui desabafando, me perdoem, mas isso me dói
até hoje.

Logo depois, estudando, estive numa Casa onde a to-


alha era essencial: o médium jamais deveria colocar o
ori no chão, seria um “sacrilégio”, porque o coronário é
o ponto mais sagrado do corpo e jamais deveria tocar

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E o solo. Na minha “primeira vez”, fui bater cabeça sem


B a toalha e levei uma bronca exemplar... Sinceramente,
O
O acredito que o que vale é o coração, a intenção. Mas
K respeito às regras de cada casa e procuro aprender...
Só não aceito o exagero do “quero porque quero”...
E
P Acredito que este texto de nossa irmã ilustra bem a situ-
I ação e a relação da diversidade ritualística de uma casa
S
para a outra, bem como o fato de que muitas vezes o
Ó
D que é respeito para uns é desrespeito para outros. Assim
I independente de verdades absolutas e do que é o mais
O
certo para um ou outro, vale compreender o que é valido
0 dentro da casa que frequenta e do contexto em que a
6 mesma se insere. O mais importante é o significado do
ato de saudar, entregar-se e reverenciar tocando o solo
com a testa. Os que tocam três vezes podem estar sau-
dando “Olorum, Oxalá e Ifá” considerado a santa trinda-

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de na Umbanda ou mesmo saudando “Deus, Orixás e


Guias” e há quem toque a cabeça de frente, depois para
a direita e para a esquerda, saudando o “Alto, Direita e
Esquerda”. Pode-se tocar a cabeça três vezes apenas
pela força mística e “cabalística” que envolve o numero
três; multiplicador e potencializador de todos os atos ri-
tualísticos. Alguns antes do gesto fazem o sinal da cruz
no chão ou em si, que também é um ato de saudação
e respeito. Batemos cabeça em nosso Altar e no Altar
dos terreiros em que somos visita, em sinal de reconhe-
cimento da energia e vibração daquela casa.

Quando batemos cabeça ao dirigente estamos reconhe-


cendo sua hierarquia, sua investidura espiritual, outorga
de trabalhos e declarando nossa entrega a seu trabalho,
reconhecendo a importância do mesmo. Hoje muitos di-

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E rigentes não aceitam que lhe bata cabeça, eu mesmo


B tenho certa resistência, no entanto é um ato ritualístico
O
O importante tanto para quem está sendo saudado quan-
K to para quem está saudando. Neste momento o sacer-
dote pede a Deus e a seus guias e orixás que abençoe
E
P este filho que lhe presta homenagem, pois bater cabeça
I é também um pedido de benção. Hoje também filhos
S
não pedem mas a benção a seus pais, pois desconhe-
Ó
D cemos o mistério e a força de tal gesto quando realizado
I com respeito e amor. Nem tudo que os “antigos” faziam
O
desde nossos ancestrais tem explicação, mas é certo
0 que dentro do que diz respeito a ritualística e espirituali-
6 dade há gestos e símbolos que aprendemos a recorrer
por força dos resultados e da tradição que se inserem.
A ritualística também ajuda a criar uma egrégora afim e
colocar todos dentro de uma mesma sintonia desejada.

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Bater Cabeça é algo extremamente simbólico e agre-


gador de sentido para nossa religião e nossas vidas,
que cada um de nós tenha orgulho de Bater Cabeça
para e na UMBANDA.

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E
B CAPÍTULO 4
O
O
K

E BANHOS,
P
I DEFUMAÇÕES E
S
Ó DESCARREGOS
D
I
O POR RUBENS SARACENI

0
6

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E A magia de Umbanda recorre aos banhos, às defu-


B mações e às descargas, porque são ótimos recursos
O
O energéticos que, se aplicados dentro de um contexto
K religioso, energizam, purificam e limpam tanto a aura
da pessoa quanto seu corpo físico e o energético.
E
P
I
S
Ó
BANHOS
D Normalmente os guias espirituais recomendam ba-
I nhos de ervas ou de elementos minerais aos seus
O
médiuns e às pessoas que os consultam porque,
0 além de desagregarem cascões energéticos aderi-
6 dos à aura, eles sutilizam o magnetismo individual de
quem os toma regularmente.

Os banhos à base de ervas aromáticas têm um uso

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misto, pois tanto os religiosos quanto os leigos os


apreciam, e usam de óleos a resinas especiais para
este fim.
Mas o melhor banho é aquele que é feito com o uso
de ervas frescas e com qualidades (essências) cura-
doras ou desagregadoras de cascões e larvas astrais.

Um banho é feito assim:


Leva-se um caldeirão com uns dois litros de água ao
fogo, quando ela ferver colocam-se as ervas dentro,
tampa-se o caldeirão e apaga-se o fogo, deixando que
esfrie naturalmente, pois assim a água vai esfriando e
absorvendo as essências das ervas, potencializando-
-as, para quando forem derramadas sobre o corpo da
pessoa. Que deve tomar um banho higiênico antes,
usando um sabonete neutro.

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E Já nos banhos feitos com sais e minerais ou resinas,


B os elementos têm que ser colocados com a água ain-
O
O da fria, e à medida que ela for fervendo eles irão li-
K berando suas essências, que serão absorvidas pela
água quente.
E
P
I A água fria não desagrega as formações minerais ou
S
salinas e não absorve suas energias em suas molécu-
Ó
D las.
I
O

0 DEFUMAÇÕES
6 A defumação é um ótimo recurso energético para pu-
rificar os ambientes sobrecarregados de energias ne-
gativas e mesmo as pessoas, cujo magnetismo atrai
energias negativas condensadas nos seus locais de

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trabalho ou de diversão, e mesmo das que absorvem


das pessoas à sua volta.

O uso religioso das defumações é muito antigo e é


muito usado pelos sacerdotes, pois um templo é o
local aonde as pessoas vão para descarregar seus
emocionais, e o forte magnetismo ali existente desa-
grega os acúmulos das auras, retendo-as em seu in-
terior.

Então a defumação visa purificar o ambiente e dissi-


par as condensações ali acumuladas.

Em um lar, o ideal é fazer uma defumação por se-


mana, principalmente nos quartos de dormir e salas
de visita.

45
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E
B CAPÍTULO 5
O
O
K

E ERVAS E SUA
P
I
S
UTILIZAÇÃO
Ó
D
I
O POR ALEXANDRE CUMINO

0
6

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47
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E DEFUMAÇÃO
B
A defumação consiste no ato de queimar ervas e re-
O
O sinas aromáticas no carvão em brasa, o que é feito
K dentro de um turíbulo (defumador), onde as ervas e
resinas exalam seu aroma e essência no ar. É uma
E
P prática milenar usada em todas as culturas, alguns
I utilizavam a queima direta em piras e fogueiras. O uso
S ritualístico, ancestral, da defumação tem a finalidade
Ó
de promover a limpeza astral de ambientes e pesso-
D
I as. Aqui ressaltamos a importância de seus elemen-
O tos para a queima de larvas e miasmas astrais, bem
como a purificação das energias negativas. Podemos
0
utilizar muitas ervas e resinas diferentes, dependendo
6
dos objetivos propostos, pois é ato magístico-religio-
so, onde associamos as qualidades, “propriedades”,
que a erva ou resina possui com as que desejamos
adquirir.

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Para fazer sua defumação em casa, muna-se de um


turíbulo (defumador) colocando carvão para queimar
dentro do mesmo (tomar cuidado com o álcool e evi-
tar o manuseio perto de crianças), quando já estiver
em brasa despeje aos poucos as ervas e resinas aro-
máticas.

Ofereça às divindades guardiãs dos reinos vege-


tais e peça para que através desta defumação as
pessoas possam ser limpas e descarregadas, assim
purificando todas as energias negativas que se en-
contram em seus corpos astrais.
Manuseie seu defumador de forma que a “fumaça
aromática” envolva as pessoas a serem limpas e puri-
ficadas na defumação.
Lembre-se que na defumação utilizamos ervas secas.

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E AS RESINAS
B
O A Mirra, o incenso e o beijoim são resinas aromáticas
O (seiva natural), milenarmente conhecidas e utilizadas
K ritualisticamente dentro de quase todas as tradições

E religiosas.
P Dentre as suas diversas utilidades a mais tradicional e
I conhecida é a defumação.
S
Todas estas três resinas têm a capacidade de agir
Ó
D em nosso campo astral e mediúnico sutilizando-o e
I desagregando energias negativas, por esta razão as
O
mais antigas tradições religiosas se utilizavam e ainda
0 se utilizam delas, são usadas também para facilitar o
6 contato espiritual pela sua alta capacidade de volatili-
zação e por sua qualidade potencializadora são muito
utilizadas em conjunto com ervas secas já direciona-
das para os campos aos quais estas atuam.

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BANHOS DE LIMPEZA ASTRAL


A exemplo da defumação, os banhos de ervas tam-
bém são excelentes para limpeza de nosso corpo
astral assim como nosso corpo material também é
limpo das impurezas e estimulado pela essência ve-
getal, aqui nos impregnamos com a força e proprie-
dade das ervas.

Nós utilizamos ervas frescas ou secas para o ba-


nho, preparadas como um chá, apagando o fogo as-
sim que começa a ferver e deixando, enquanto esfria
um pouco, a água absorver o elemento vegetal. Após
o banho normal de higiene, despejamos aos poucos
o “banho de ervas”, do pescoço para baixo, entoan-
do nossos pedidos ao Criador e às Divindades. Depois,

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E deixe que a essência vegetal seja absorvida por um mi-


B
O nuto, enxugue-se normalmente e aproveite este contato
O com a natureza.
K

E
P
I
S
BANHOS NA NATUREZA
Ó Os banhos feitos na natureza, de cachoeira ou mar,
D
I também são excelentes para desagregar energias en-
O
fermiças localizadas nos órgãos do corpo etérico. Há
0 na natureza energias e magnetismos que limpam e su-
6
tilizam nosso corpo energético (nos sentimos mais “le-

ves”), expandindo nossa aura. A energia salina do mar

“queima” as larvas e miasmas astrais.

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AS ERVAS
A seguir daremos uma sequência de ervas com suas
características e qualidades a serem trabalhadas ritua-
listicamente nos banhos e ou defumações.
Arruda (Ruta graveoleos) – Ótimo protetor astral, desa-
grega as larvas astrais e energias enfermiças. Quebra as
formações energéticas negativas, resultantes das egré-
goras de pensamentos negativos e atuações do baixo
astral.
Alecrim (Rosmarinus officinalis) – Desagrega energias
enfermiças, limpa e purifica o ambiente criando uma
“esfera” de proteção, boa contra obsessão, afasta a tris-
teza.
Alfazema (Lavandula augustifolia ou Vera) – Ajuda a
equilibrar nossas energias, limpa e purifica o ambiente

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E trazendo a paz e harmonia.


B Anis-estrelado (Illicium verum) – Atua melhorando nos-
O
O so humor, desperta a intuição, torna o ambiente agradá-
K vel e desagrega energias negativas.
Absinto – Losna (Artemisia absinthium) – Em banhos,
E
P desagrega fluidos negativos. Na defumação, afasta in-
I fluência negativa.
S
Alho (casca) (Allium sativum) – Desagrega as energias
Ó
D negativas de ordem sexual, protege contra influências
I negativas e purifica o ambiente.
O
Artemísia (Artemisia vulgaris) – Quebra as egrégoras de
0 pensamentos negativos e traz proteção.
6
Bambu (Oxytenanthera abyssinica) – Contra influências
negativas.
Botões de flor de laranjeira – Para o amor.
Camomila (Matricaria chamomilla) – Calmante, contra

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depressão e ansiedade.
Cana-de-açúcar (palha e bagaço) – Dá força e vigor
para enfrentar as situações do dia a dia.
Canela (Cinnamomun zeylanicun ness) – Condensador
de fluidos benéficos, destrói miasmas astrais, afrodisía-
co, atrai a prosperidade.
Cebola (casca) – Desagrega energias negativas de or-
dem sexual, afasta fluidos indesejados. Capim limão /
Capim Santo (Cymbopogon citratus) – Bom para acal-
mar e trazer bons fluidos.
Cravo (Syzygium aromaticum) – Afrodisíaco, estimulan-
te, aumenta o magnetismo pessoal e atrai a prosperida-
de.
Eucalipto (Eucalyptus globulus labill) – Desagrega as
energias negativas e enfermiças, renova nossas ener-
gias, equilibra o emocional.

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E Erva Doce (Pimpinella anisum) – Acalma e harmoniza o


B ambiente, desagregando energias enfermiças e nocivas.
O
O Girassol (folhas) – Excelente condensador de fluidos
K positivos, ajuda a aguçar a intuição.
Guiné (Petiveria alliacea) – Quebra formas-pensamento
E
P baixas e ajuda na comunicação com os bons espíritos.
I Bom contra obsessões de natureza sexual.
S
Hortelã (Mentha piperita) – Bom para proteção e contra
Ó
D o desânimo.
I Ipê amarelo – Para harmonizar ambientes.
O
Laranja (flor, folhas e casca) – Estimula o amor nos tor-
0 nando mais atraentes, também torna o ambiente mais
6 agradável e “leve”.
Levante – Bom para proteção e abertura de caminhos.
Limão (casca) – Queima os fluidos negativos e enfermi-
ços.

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Lírio – Bom para nos tornar mais puros, simples e humil-


des; estimula nosso lado compreensivo e amoroso.
Louro (Laurus nobilis) (a folha do sacerdote) – Excelen-
te para aguçar a intuição e para a
prosperidade.
Maçã (folhas, flores e casca) – Desperta nossa sensi-
bilidade ao amor e aumenta nosso poder magnético de
atrair o que nos agrada.
Malva (Malva parviflora) – Acalma e desperta a sensibi-
lidade.
Manjericão (Ocimun basilicum) – Ótimo para tirar as
energias negativas, trazer vida ao ambiente
e às pessoas, aumenta o magnetismo pessoal, atua
contra a depressão e ansiedade.
Maracujá (Passiflora alata dryand) (flor) – Para fortale-
cer nossos laços de amizade.

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E Melissa (Melissa oficinallis) – Acalma os ânimos nos


B
tornando mais alegres, limpa e sutiliza o corpo astral.
O
O Morango (folhas e fruto) – Desperta o prazer em todos
K os sentidos.

E Noz-moscada – Aguça a intuição, ajuda na comunica-


P ção astral e é boa para a prosperidade. Poejo – Ótima
I
S para proteção e para acalmar os ânimos.
Ó Pitanga (Eugenia uniflora) (folhas) – Prosperidade e
D
I proteção.
O Patchuli (Pogostemon patchouly) – Bom para o amor,

0 prosperidade e intuição, fortalecendo o


6 magnetismo pessoal.
Salsa – Usada para a proteção, afasta a negatividade.
Sálvia (Salvia officinalis) – Considerada a erva da saú-
de, serve para limpeza, proteção e intuição.

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Rosa branca – Desperta o amor à espiritualidade.


Rosa vermelha - Desperta a paixão.
Rosa cor-de-rosa – Desperta o amor maternal, filial e
fraternal.
Romã (casca e flores) – Utilizada para a prosperidade,
protege contra as emanações provindas da
inveja e do ódio.
Orquídea – Desperta a libido.

Obs.: Ao trabalhar com as essências das ervas, banhos


ou defumação, estamos entrando em um universo ve-
getal que vai além da matéria. Assim como não somos
apenas carne e as divindades não são apenas arquéti-
pos, as plantas também possuem um “espírito vegetal”
que as anima e têm seus respectivos gênios e divinda-

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E des guardiãs responsáveis pela força vegetal. Portan-


B to, ao trabalhar com ervas, entre em contato com es-
O
O tes espíritos, gênios e guardiões vegetais pedindo sua
K licença e sua força para realizarmos nossa tarefa. Dentro
do conceito de divindades podemos recorrer a Oxóssi
E
P como Guardião do reino vegetal e Ossain como gênio
I deste reino e da cura pelas ervas.
S
Ó
D
I RECEITAS DE BANHOS E
O
DEFUMAÇÃO
0 Para depressão e purificar a aura: Salsinha, anis-estre-
6 lado e alecrim.
Acabar com os males e desagregar energias negati-
vas: Banho de cerveja.
Prosperidade financeira: Salsinha com noz-moscada.

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Para ajudar no comércio: Alecrim, abre-caminho, hor-


telã, levante, girassol, cana, açúcar mascavo (fazer ba-
nho, defumação e passar no chão do escritório ou loja).
Banho para o amor: Anis-estrelado, calêndula, rosa ver-
melha, patchuli, malva branca e jasmim.
Banho para atrair a sorte: Milho de galinha, abre-cami-
nho, café e açúcar mascavo.
Defumação de prosperidade: Noz-moscada, cana, in-
censo, folha de louro, canela em pó, arroz com casca e
alfazema.
Purifica o espírito e fortalece o mental: Levante, ale-
crim e hortelã.
Bom para a saúde, ajuda a fortalecer pessoas debili-
tadas: Banho de leite com levante (feito às terças e quin-
tas feiras).
Para prosperidade: Pó de café, açúcar, louro, manjeri-
cão, folha de pitanga, hortelã.

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E Para descarga forte: Folhas de eucalipto, casca de alho,


B palha ou bagaço de cana (seco), folha de bambu, folha
O
de pinhão roxo.
O
K Para descarga de energias sexuais densas: Cravo, ca-
nela, casca de alho roxo, erva-doce, casca de limão
E Para cansaço ou depressão: (Respirar bastante) se-
P
mentes de girassol, semente de imburana, anis-estrela-
I
S do.
Ó Contra a insônia: Pétalas de rosa, Erva-sândalo, Hortelã
D e cravo da Índia.
I
O Descarrego de energias pesadas: Manjericão, Alecrim,
Mirra, Alfazema e Arruda.
0 Para afastar a obsessão e alcoolismo: Alho, salsão, ar-
6
ruda, guiné, espada de São Jorge, folha de fumo, folha
de mangueira, levante e cipó mil-homens.
Para abrir caminhos: Açucena, agrião, angico, aroeira
e espada de São Jorge Para ajudar no desenvolver da
espiritualidade: Jasmim, anis-estrelado e alfazema.

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#minhajornada

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