Apostila Business Coaching
Apostila Business Coaching
Apostila Business Coaching
BUSINESS COACHING
SUMÁRIO
Dissertação de Bianca Snaiderman
1.2.1 Antecedentes 7
1.2.2 Processo 14
1.5 Aprendizado 24
1
Coaching executivo
Coaching é uma palavra atual e com muitos significados diferentes nos distintos
círculos de negócios. Alguns vêem o coaching como parte da responsabilidade do
chefe em desenvolver os subordinados, normalmente aliado a uma revisão anual
de performance. Outros consideram o coaching como os esforços de um gerente
para modificar e reforçar o comportamento do funcionário – uma parte importante
da gestão de performance. Outros ainda têm aplicado o coaching a certo estilo
gerencial ou vinculam o coaching a mentoring, desenvolvimento gerencial e
desenvolvimento de carreira que ocorre durante um período longo de tempo
(WITHERSPOON, 2000).
dizer que coach é aquele que ajuda uma pessoa a galgar um nível mais alto, ao
expandir uma aptidão, ao aumentar a performance ou até mesmo ao mudar a
forma como a pessoa pensa. Em última instância, o coaching ajuda as pessoas a
crescerem (WITHERSPOON, 2000).
De acordo com a literatura sobre o tema é difícil definir com exatidão quando o
coaching executivo começou (JOO, 2005; KAMPA-KOKESCH; ANDERSON,
2001). De acordo com Witherspoon e White (1996), a palavra coach foi usada
primeiramente em inglês em 1500s e refere-se a um tipo particular de carruagem.
Conseqüentemente, a origem do significado do verbo “coach” é conduzir uma
pessoa de valor de onde ela está para onde ela deseja estar.
(Coach) refers to a particular kind of carriage. Hence, the root meaning of the
verb to coach is to convey a valued person from where one was to where one
wants to be - a solid meaning for coaching executives today! (WITHERSPOON e
WHITE, 1996, p. 124)
“Transportar pessoas de valor de onde estão para onde desejam chegar”. É claro
que se referia a uma carruagem. No entanto, embora singelas, estas palavras são
reveladoras quando pensarmos em excelência no coaching (FINE, 2000):
3
“Transformando Suor em Ouro” (Bernardinho).
3
• “De onde estão” – Pode parecer óbvio, mas o papel do coach é orientar o
coachee a sair da posição atual, geralmente sua zona de conforto, e
direcioná-lo para uma posição de maior valor.
Sherman e Freas (2004) concordam com Tobias (1996) e Harris (1999) quando
defendem que o coaching deve muito a outras disciplinas como a Administração,
a Psicologia e o Desenvolvimento Organizacional.
Por seu turno, McCauley e Hezlett (2001) argumentam que o coaching executivo
surgiu para salvar talentosos profissionais que por algum motivo estavam com
seus empregos ou carreiras em risco. Segundo esses autores, o coaching executivo
também é destinado para outro grupo de executivos, os gerentes e outros
executivos com alto potencial que precisam de um desenvolvimento adicional e
acelerado para crescer nas organizações.
Apesar de não ser o foco propriamente dito desse estudo, mas possuir uma relação
estreita com o coaching executivo, vale a pena fazer uma rápida menção à prática
de mentoring. Embora este termo possua referências histórias na mitologia grega,
ele passou a ser aplicado no mundo corporativo, a partir da década de 70, como
ferramenta de desenvolvimento de competência individual. Um dos estudos
pioneiros sobre o tema foi o artigo de Kram no qual mentoring é definido como:
1.2
Coaching Executivo - um modelo conceitual
1.2.1
Antecedentes
Figura 3
Indivíduo (coachee)
Partes Envolvidas no Processo de
Coaching Executivo (Relação Triangular)
Não é unanimidade, mas existe uma corrente que defende que a relação é
quadrada e que existe um quarto stakeholder que seria o gerente direto (line
manager). Para fins desse trabalho iremos considerar a relação triangular, afinal, o
line manager não é nada mais nada menos do que o cliente, o que torna o quarto
stakeholder redundante.
Indivíduo (coachee) Line Manager
Figura 4
Partes Envolvidas no Processo de
Coaching Executivo
Coach Empresa (cliente)
(Relação Quadrada)
Vale mencionar que especial atenção precisa ser dedicada para o relacionamento
coach-coachee. A interação efetiva desses elos é particularmente crítica no
processo (BACON; SPEAR, 2003; KILBURG, 1996, 2001; WANBERG et al.,
2003). A química pessoal entre as partes é fundamental para promover o
autoconhecimento, o aprendizado e conseqüentemente a mudança de
comportamento (HODGETTS, 2002).
Características do Coach:
Os autores ainda defendem que o coaching é muito mais uma arte do que uma
ciência exata, e o bom coach é aquele que possui uma percepção aguçada,
diplomacia, senso de justiça e habilidade para gerenciar conflitos com integridade.
Para eles, a característica mais importante do coach é caráter e insights, obtido
muito mais por sua experiência pessoal do que por treinamento formal.
Bacon e Spear (2003) defendem que um bom coach precisa ter conhecimento e
credibilidade.
Para Tobias (1996), assim como um personal trainer, o coach ajuda o executivo a
manter a consistência e a confiança nas suas fortalezas e ajude a gerenciar as suas
fraquezas. O coaching oferece aprendizado constante e contínuo, suportando,
encorajando e dando feedback à medida que novos comportamentos e condutas
vão sendo experimentados pelo cliente. Assim, as mudanças ocorrem ao mesmo
tempo em que o crescimento pessoal do coachee, que, em última instância, está
desafiando seus potenciais e resistências.
Por sua vez, Berglas (2002) não compactua da mesma visão apresentada pelos
outros autores. Apesar de algumas pessoas e organizações acreditarem que o
coaching executivo é um selo de honra, alguns altos executivos começam a
descobrir que os consultores que eles contrataram para resolver alguns problemas
só pioravam a situação. Para Berglas, a possível causa desse problema é a falta de
preparo psicológico:
Acredito que em um número alarmante de casos, o coach que não têm formação
psicológica rigorosa pode fazer mais mal do que bem. Por força de suas origens e
preconceitos, eles menosprezam ou simplesmente ignoram sérios problemas
psicológicos que eles não entendem. Ainda mais preocupante, quando os
problemas de um executivo não são detectados ou mesmo ignorados, o coaching
pode fazer uma situação ruim ficar ainda pior (BERGLAS, 2002).
Mais Menos
Importante Importante
Para Coutu e Kauffman (2009), 48% das contratações de coaches são para
desenvolver executivos com alto potencial e facilitar a transição, 26% são para
atuar como conselheiros externos, como ouvintes (“act as a sounding board”) e
12% para consertar problemas de postura e comportamento.
Características do Coachee:
1.2.2
Processo
1 2 3 4
Sessões
Obtenção Periódicas
de Feedback Avaliação
de
Dados Coaching
Uma pesquisa realizada por Coutu e Kauffman (2009) mostrou que 29.5% da
formalização do contrato de trabalho entre as partes são iniciados pela área de
recursos humanos, 28.8% pelo próprio executivo, 23% pelo gerente do executivo
e 18.7% por outros.
18
De acordo com a teoria sobre o tema, pesquisas mais profundas sobre o tema
precisam ser realizadas para um melhor entendimento dos resultados de longo
prazo. Veremos a seguir no referencial teórico sobre aprendizado que o limiar
entre aprendizado individual e organizacional e conseqüentemente o sucesso em
ambos os níveis é ainda uma área cinzenta nas discussões de desenvolvimento de
recursos humanos.
1.3
Coaching Executivo – mais algumas definições
1.4
Coaching Executivo - limitações
Joo (2005) corrobora esse fato ao argumentar que atualmente existem lacunas na
literatura o que gera uma grande oportunidade para seguir os estudos nesse
campo. Algumas das lacunas que o autor se refere são:
Feldman e Lankau (2005) concordam com Joo (2005) ao afirmarem que hoje
existem menos de 20 estudos que investigam a prática do coaching executivo por
métodos quantitativos e qualitativos. Esses estudos abordam a possibilidade e a
razoabilidade dos potenciais efeitos positivos do coaching executivo. No entanto,
existe pouca pesquisa teórica que examina como e por quê o coaching executivo é
bem sucedido em mudar comportamentos e sob quais condições o coaching
executivo se transformará em maior efetividade organizacional.
No que tange esse tema, Charam (2009) comenta que o número de histórias com
final feliz é bem maior do que as com impactos negativos. No entanto, à medida
que a indústria de coaching vai amadurecendo, é necessário que as consultorias de
24
1.5
Aprendizado
Por sua vez, Fleury e Fleury (1995), comentam que a nova realidade
organizacional é como um contínuo processo de transformação e inovação e
ressaltam a importância de desenvolver a cultura da aprendizagem.
Dogson (1993 apud ALMEIDA et al., 2008), Schein (1996 apud ALMEIDA et
al., 2008) e Crossan (1999 apud ALMEIDA et al., 2008) consideram que a
aprendizagem organizacional é base de sustentação necessária à mudança e
competitividade de organizações. A conquista de resultados significativos em
mudanças estratégicas está atrelada, entre outros aspectos, às formas de
implementação desses programas ou opções, à sua assimilação à cultura da
organização, à adesão efetiva das lideranças e trabalhadores de diferentes níveis,
às modalidades de comunicação e interação, ao modo como funcionam as equipes.
Senge et al. (1999), por sua vez, afirmam que a organização que aprende possui
um conjunto de pessoas que se desenvolvem ao longo do tempo, aprimorando a
sua capacidade de criar o que elas realmente desejam criar.
ver com o pensar, o porquê as coisas são feitas em primeiro lugar, desafiando os
procedimentos, a existência de condições ou concepções predominantes e, esta
aprendizagem leva a novas estruturas do modelo mental.
A noção de modelos mentais apresentada por Kim também é defendida por Senge
(1990). Para este autor, esse modelo mental produz uma síntese entre as noções de
crenças individuais e crenças compartilhadas. Assim, a transferência da
aprendizagem individual à aprendizagem organizacional ocorre quando os
modelos mentais são compartilhados.
Por outro lado, para DiBella e Nevis (1999 apud ALMEIDA et al., 2008), o
conceito de aprendizagem organizacional inclui a aquisição, o compartilhamento e
a utilização do conhecimento, ou seja, considera a aprendizagem organizacional
como a capacidade da organização manter ou aumentar o seu desempenho
baseado na experiência, o que reflete na alteração do comportamento
organizacional, com vistas a se adaptar a mudanças ambientais. Portanto, trata-se
de um processo social em que a aprendizagem ocorre com base na experiência
coletiva.
30
Pode até parecer contraditório, mas para as organizações sejam locais propícios à
aprendizagem permanente é necessário que as mesmas passem por um processo
de “desaprendizagem cultural”, ou seja, é fundamental romper com os
pressupostos culturais e rituais considerados obsoletos, que se encontram
esgotados diante das atuais exigências impostas às organizações (ALMEIDA;
FREITAS; GONÇALVES, 2008). Essa descontinuidade não é tarefa fácil uma
vez que, como afirma Schein (1993 apud ALMEIDA et al., 2008), realizar tarefas
através de modos historicamente testados e recompensados, contribui para a
elaboração de uma existência estável e previsível. Esta previsibilidade, à medida
que vai dar forma e sentido ao cotidiano, rechaça cada vez mais os esforços
despendidos para testar novos modos de fazer as coisas, mesmo quando essas
práticas não funcionam mais.
Após a leitura de inúmeros textos e das discussões aqui colocadas fica exposto
que o grande desafio para as organizações reside na compreensão de como ocorre
a passagem da aprendizagem em nível individual para o nível organizacional, a
fim de não somente gerenciar esse processo como também criar uma cultura
organizacional que a favoreça. Articular esses conceitos é um grande desafio tanto
para os acadêmicos quanto para os profissionais do setor, uma vez que não se
pode criar uma unicidade dentro do conjunto de indivíduos (isto é, cada um tem
suas particularidades) nem das organizações (cada uma é de um jeito). Em outras
palavras, não existe receita de bolo para fazer com sucesso essa articulação.
Sendo assim, pode-se inferir que não existe resposta certa ou errada para a
complexa discussão sobre quem realmente aprende, os indivíduos ou as
organizações. Existe uma fronteira tênue entre a discussão de Aprendizado nas
Organizações e Aprendizado Individual. Não é possível discutir um sem passar
pela discussão do outro e por este motivo é muito difícil colocar um ponto final
nessa análise. Trata-se de um assunto complexo, multidimensional e pouco
consensual. Quando inserido nesse contexto, o coaching executivo, aumenta a
complexidade e a análise da relação desses fatores torna-se um grande desafio.
2
Referencial teórico
2.1.
Conceituando coaching
A
A Continuidade
Continuidade do
do Sucesso
Sucesso
Importância
Importância
Aptidões
AptidõesPessoais
Pessoais
Aptidões
AptidõesGerenciais
Gerenciais
Aptidões
AptidõesTécnicas
Técnicas
Profissional
Profissional Gerência
Gerência Executivo
Executivo
2.2.
Principais metodologias de coaching
2.2.1.
Design do processo de coaching
Aceitação e Empatia:
Julgar as pessoas, seus comportamentos e atitudes já se tornaram um
hábito. O local de nascimento, a escolha da religião, o tipo de vida, de
alimentação, a língua que fala e outras tantas condições, influenciam as
escolhas e a maneira como se julgará a vida e as pessoas. Cada indivíduo tem a
sua forma de enxergar a vida e com isso desperdiça-se muito tempo julgando as
ações das outras pessoas, que na verdade são pontos de vista diferentes.
Para que a conexão necessária entre pessoas possa de fato acontecer, é
preciso primeiramente que se entenda e aceite os valores e crenças das
pessoas que está mantendo o relacionamento. Não se tratar de concordar, mas
sim, aceitar que elas tenham entendimentos diferentes.
No Japão algumas pessoas escolhem e compram o caixão em que serão
enterradas e o guardam em casa para a hora em que precisarem. Julgue isso
quanto a estar correto ou não. Qualquer um que tenha nascido no Japão e que
tenha sido educado pela cultura deles, comporta-se desta maneira. Não se trata
de concordar com o fato, mas simplesmente de aceitar que exista este
comportamento em outra cultura. Existem diversos outros exemplos, como os
Chineses, que comem carne de cachorro, escorpião e grilo. Na Índia, os
casamentos, em 99% das vezes são para sempre. A grande razão para uma
separação é a morte do parceiro. Quando um Hindu morre, ele é cremado e a
comunidade local exerce pressão para que a esposa se atire na pira no
momento da cremação para demonstrar seu amor e por não ter mais razão para
continuar vivendo. O dote na Índia ainda é algo sério. Para casar-se, a esposa
precisa pagar ao noivo um dote, que dependendo das condições financeiras da
família, pode variar entre dezenas e centenas de milhares de dólares. Como
muitas não possuem todo o dinheiro, casam-se devendo parte do dote e são
cobradas ao longo dos anos, para que honrem o pagamento total da dívida. Se
ficar claro que o dote não será quitado, muitas esposas são mortas, vítimas de
atentados por parte das sogras ou cunhadas. Os Esquimós quando recebem
visitas, colocam sua esposa à disposição para dormir com o nobre visitante.
Reforçando, num relacionamento não é preciso que você concorde com a
outra pessoa ou que passe a fazer o que ela faz. Usar a aceitação e a empatia é
entender que, se você estivesse no lugar dela, talvez fizesse a mesma coisa.
Encarar as diferenças, desta forma, ameniza nossa ânsia de corrigir os outros
nos libertando para uma relação de maior abertura e entendimento, minimizando
o desejo de aconselhar e a dar respostas, o que é contrário ao entendimento do
46
Médicos
Médicos Processados
Processados Pouco
Pouco disponíveis,
disponíveis,apressados,
apressados,
(Morte indiferentes.
(Mortedo
do filho
filhodurante
duranteoo parto)
parto) indiferentes.
Disponíveis,
Médicos
Médicos que
que não
não Disponíveis,
interessados,
interessados, dispostos
dispostos
sofriam
sofriam queixas
queixas aa fornecer
fornecer informações
informações
eeresponder
responderaa
perguntas.
perguntas.
Na maioria dos casos, quando uma pessoa faz algo que precisa ser
reavaliado por não estar totalmente adequado, ela não o fez porque quis ou para
atrapalhar a vida de alguém. Na verdade ela tinha uma intenção positiva. Por
isso o primeiro passo é reconhecer esta intenção, que neste exemplo poderia
ser: “Reconheço seu esforço para conseguir terminar o projeto que terá que
apresentar daqui a dois dias”.
S - Situação
Posicione a situação, o local, a hora e o que estava ocorrendo. Isto dá uma
real dimensão da importância e relevância da conseqüência que seu
comportamento tenha causado. Dependendo da situação, um determinado
comportamento pode ter maior ou menor conseqüência.
49
A - Ação
Descrever a ação ocorrida, valendo-se inclusive das palavras que foram
utilizadas no evento é de profunda necessidade, sendo direto em descrever os
fatos, pois quanto mais objetivo e descritivo, melhor para o entendimento e maior
será a aceitação.
R - Repercussão
Este momento é importante não hesitar em aconselhar e com isso de
responsabilizar, utilizando-se de perguntas que façam pensar, como “Quais os
prós e contras deste seu comportamento para você? Ou seja, o que de bom e de
ruim você poderá receber?”
Esta é uma pergunta altamente poderosa que conduz a um processo de
entendimento das diversas repercussões negativas que agirão contra ele
próprio.
C - Correção
Nesta etapa é que muitos se sentem mais à vontade para aconselhar. Mas
deve-se permanecer firme e manter o objetivo de responsabilizar. Como as
pessoas não estão acostumadas a serem perguntadas desta maneira, elas no
início poderão estranhar, esperando que o próprio interlocutor diga o que elas
têm que fazer, mas, logo se adaptarão à sua nova forma de tratar os problemas.
O Coaching acredita que cada pessoa tem uma resposta para solução de
seus problemas e oportunidades.
+ Com esta questão resolvida você ficará mais perto de sua meta?
É importante também, da mesma maneira como no início, fechar com
positivo. Este é um momento especial, em que se faz a pessoa refletir como será
bom para ela colocar em prática o que ela traçou como ações que deve
executar.
Quando se está em um momento de dificuldade, qualquer que seja ele e
independente da gravidade são muito poderosos os exercícios de olhar à frente
e visualizar como será sua vida depois que tudo tiver passado. Isto apresenta
motivos para seguir em frente, pois com isso se toma consciência de que aquela
determinada situação irá passar e que existe a possibilidade de ficar ainda
melhor.
Pode-se utilizar este mesmo modelo para o feedback positivo. Ao Invés de
C de correção, utilizando este passo para reforçar o progresso que ela teve
agindo da forma como agiu.
50
O que facilitará
a chegada
* 80% de nossa performance vem diretamente de apenas 20% de nossos
comportamentos.
Prazos:
o As duas primeiras ações acontecerão neste mês de Agosto, em que
serão ouvidos os 23 funcionários ligados a mim.
o Até dia 10 de setembro darei o feedback com o devido plano de ação.
o A Apresentação de resultados ocorrerá no início de Outubro para que
haja tempo suficiente para que se possam organizar as informações da
empresa e mesmo do setor. Depois disso fica estabelecido todo terceiro
dia útil do mês, que é quando já estamos mais tranqüilos em relação às
entregas do mês anterior.
54
Contingências:
Não subestimando as contingências, o fato de ter decidido colocar tal ação
em prática não quer dizer que tudo acontecerá da forma como previsto. A
dificuldade do estabelecimento de planos de contingências é cultural. Para se
montar um plano como esse é necessário exercitar a previsão de desvios no
decorrer do trabalho. Se não houver uma preocupação nas diversas
possibilidades e barreiras que possam surgir, pode-se interromper o processo na
primeira adversidade que surja. Além do mais quando se trabalha com
contingências o processo criativo se dá automaticamente, pois se faz necessário
criar duas, três, quatro ou mais respostas para a mesma situação problema,
gerando possibilidades.
Saber lidar e superar tantas adversidades com as quais convivemos
diariamente pode ser a diferença entre prosperar ou não. Quanto mais
autocontrole nestas situações, de forma a se responsabilizar por fazer algo que
altere um possível rumo inadequado que esteja em andamento, mais se vencerá
obstáculos. De nada adianta se colocar como vítima à frente dos problemas,
vendo-os como maiores e piores do que verdadeiramente são.
A busca criativa por mais e mais opções, que possam se adequar como
soluções, é um caminho para que não se pare frente às adversidades, pela
simples questão de se poder contar com alternativas. As alternativas de solução
dão liberdade às pessoas que querem prosperar.
2.3.
O papel dos instrumentos de assessment
2.3.1.
Escala de estágios de Mudanças-EEM e o Coaching Executivo
2.3.2.
Os estágios de mudança
1 2 3 6
5 4 7 9
11 8 10 16
13 12 14 18
23 15 17 22
26 19 20 27
29 21 25 28
31 24 30 32
Total
Pré-contemplação:
O que caracteriza cliente estar neste estágio é o fato de seu não
reconhecimento do problema e conseqüentemente seu desinteresse em
enfrentar o comportamento indesejado a ponto de eliminá-lo. A necessidade de
mudança nos comportamentos é inconsciente ou quase, apesar de ser algo
óbvio para as pessoas com que convive, principalmente pelos chefes e pelas
áreas de RH das empresas em que trabalham. Como os problemas são
inconscientes e a empresa o indicou para o processo de Coaching, o executivo
pode sentir-se coagido e forçado por estas pessoas que detém poder de
comando sobre ele, temendo algum tipo de retaliação ou punição. Esta situação,
62
apesar de motivar algum grau de mudança, pode gerar o retorno aos padrões de
comportamento anteriores após a diminuição desta pressão externa. A principal
marca que caracteriza o estar neste estágio é a resistência a reconhecer o
problema, de acordo com Prochaska e Norcross (1999).
Os itens da URICA que contemplam o estágio de Pré-contemplação são:
• No que me diz respeito, eu não tenho nenhum problema que precise
mudar.
• Eu não sou o problema aqui. Não faz muito sentido pra mim, estar aqui.
• Estar aqui é uma enorme perda de tempo pra mim porque o problema
não tem nada a ver comigo.
• Acho que tenho faltas, mas não há nada que eu realmente precise
mudar.
• Eu posso ser parte do problema, mas não acho que seja.
• Toda esta conversa sobre psicologia é chata. Por que as pessoas
apenas não se esquecem de seus problemas?
• Eu tenho preocupações, mas o próximo cara também. Por que perder
tempo pensando sobre elas.
• Eu preferiria lidar com minhas faltas que tentar mudá-las.
Contemplação:
A indecisão é forte característica neste estágio, onde o individuo tem
consciência de que possui um comportamento que precisa de sua intervenção e
até mesmo das conseqüências negativo para si próprio e para os outros que são
conseqüências deste problema, mas apesar disso, ele pode permanecer neste
estágio por um tempo indeterminado, sem realmente decidir-se e iniciar o
processo de desenvolvimento e correção do comportamento. Ou seja, apesar
do reconhecimento dos problemas não existe esforço efetivo.
Os itens da URICA que contemplam o estágio de Contemplação são:
• Eu acho que posso estar pronto para algumas auto-melhorias.
• Pode valer à pena trabalhar no meu problema.
• Tenho pensado que posso querer mudar alguma coisa sobre mim
mesmo.
• Espero que este lugar me ajude a entender melhor a mim mesmo.
• Eu tenho um problema e acho e estou pensando realmente que deveria
trabalhar nele.
• Eu gostaria de ter mais idéias de como resolver o meu problema.
63
Preparação
Este estágio é demonstrado pela intervenção do próprio participante em
algumas pequenas alterações de comportamento e até mesmo diminuição de
alguns dos problemas que vinha convivendo, o que demonstra a intenção e
disposição para iniciar suas ações efetivas que regerão a mudança necessária,
mas que ainda não chegam a ser efetivas. Parte das vezes o sujeito já fez outras
tentativas sem sucesso. Nenhuma questão na URICA é direcionada
especificamente a este estágio, entendendo-se que a alta pontuação nos
estágios anteriores, de pré-contemplação e contemplação são fortes indicadores
desta fase.
Ação
A característica principal deste estágio é a mudança efetiva no
comportamento do indivíduo, o que exige comprometimento e foco através da
dedicação de tempo e energia produzindo alterações que são percebidas e que
promovem alto índice de reconhecimento das pessoas com que se relaciona.
Este resultado pode ser reconhecido como atingido quando o comportamento
inadequado é totalmente abandonado ou quando é substituído por outro
desejado por um período de tempo suficiente para que realmente seja
assimilado e se torne um hábito normal, tempo este que pode variar de um a
seis meses (McConnaughy et alli, 1983). Prochaska & Norcross (1999)
acrescentam que o fato de o individuo ter conseguido atingir este estágio, não
significa que não possa retornar aos padrões de comportamentos indesejados,
pois muitos são os obstáculos, por isso desenvolvem formas para prevenir estes
retrocessos. Trata-se de um processo de profunda dedicação para mudar
atitudes que já podem estar sendo praticadas há muito tempo e que já faz parte
do modelo de atuação desta pessoa.
64
Manutenção
As estratégias desenvolvidas no estágio de Ação para suplantar os
obstáculos de forma a não retroceder aos comportamentos indesejados, neste
estágio tornam-se estáveis. Neste estágio os participantes do processo
conseguem efetivamente colocar em prática planos que os tornam livres dos
comportamentos indesejados por um período de mais de seis meses e/ou se
engajam consistentemente em outras atitudes desejadas que substituam as
anteriores que são incompatíveis com a nova forma de agir.
Os itens da URICA que contemplam o estágio de Manutenção são:
• Preocupa-me que eu possa recair em um problema que eu já mudei.
Por isso, estou aqui para procurar ajuda.
• Tenho sido bem sucedido trabalhando no meu problema, mas não estou
certo de que possa continuar por esforço próprio.
• Eu não estou prosseguindo com o que eu já mudei tão bem quanto eu
esperava e por isso, estou aqui para prevenir uma recaída no problema.
• Pensei que uma vez que eu já tivesse resolvido meu problema, eu
ficaria livre dele, mas às vezes ainda me pego lutando contra ele.
• Talvez eu precise de um impulso neste momento para me ajudar a
manter as mudanças que eu já fiz.
• Estou aqui para me prevenir de ter uma recaída no meu problema.
• É frustrante, mas eu sinto que posso ter uma recorrência de um
problema que eu pensei já ter resolvido.
65
• Depois de tudo o que eu fiz para tentar mudar meu problema, de vez
em quando ele volta pra me assombrar.
XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
66
Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente.
São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de 2010.
APLICAÇÃO DO MÉTODO DA
AVALIAÇÃO 360º PARA AUXILIAR NO
PLANO DE CARREIRA DE UMA
CONSULTORIA DE PEQUENO PORTE
Patricia Gomes Ferreira da Costa (UERJ)
patriciagfc@yahoo.com.br
Lucas Pinheiro Vivone (UFRJ)
lucasvivone@poli.ufrj.br
Raquel Gonçalves Coimbra Flexa (CEFET-RJ)
raquelflexa@yahoo.com
1. Introdução
A gestão de pessoas é um grande trunfo e deve ser bem administrada, a fim de gerar vantagem
competitiva, por meio da melhor aplicação dos envolvidos nesse ambiente e da manutenção
contínua do desenvolvimento dos mesmos.
A gestão de pessoas não se dá de forma linear e constante, pois está inserida em um contexto
que varia em cada empresa e que engloba sua cultura, a estrutura organizacional adotada e
tem relação com os ambientes interno e externo de seu negócio e com a tecnologia empregada
(CHIAVENATO, 2008). Para o autor, seus novos desafios são promover a interação entre as
pessoas, agregando – através do recrutamento e seleção –, desenvolvendo e aplicando-as, isto
é, treinando de acordo com os valores da instituição, mantendo as que tiverem
correspondência neste sentido, monitorando e recompensando, por mérito.
A avaliação de desempenho tem a finalidade de obter informações sobre o comportamento
profissional do avaliado durante o seu desempenho no trabalho (CARVALHO, 1998 apud
MOURA). Nesse sentido, o processo de avaliar surge como uma fonte de insumos
substanciais para o alcance do desafio de gerir pessoas de maneira eficaz, visto que, deste
modo, a empresa pode se conhecer e entender a si e aos seus funcionários.
Diante do contexto explicitado e, por intermédio de uma revisão da literatura técnico-
científica, foram definidas duas premissas como base para este artigo. A primeira de uma
elaboração conceitual a respeito de: avaliação de desempenho, competências e potencial de
desenvolvimento e motivação, para, em seguida, partirmos para um estudo de caso com a
aplicação de um modelo convencional adaptado à realidade da empresa onde fora aplicada.
2. Referencial conceitual
2.1 Desempenho, competências e potencial
Para Stoffel (2000), desempenho é uma ação que pode ser verificada e mensurada e, portanto,
um desempenho bom ou ruim pode ser diferenciado com base na medição de ações já
realizadas. Por outro lado, potencial é definido por Resende (2003 apud SOUZA et. al., 2005)
como uma condição passível de ser desenvolvida, um poder inerente à pessoa, refletido nos
“conhecimentos, habilidades, experiências, interesses, caráter, entre outros, disponível para
aplicação em qualquer situação de vida e de trabalho”. Nesse sentido, a avaliação do potencial
estima possibilidades do desempenho futuro, enquanto a do desempenho confirma ou não a
estimativa (SOUZA et. al., 2005).
Nisembaum (2000 apud REYES, 2005) define competência como a integração sinérgica das
habilidades, conhecimentos e comportamentos, manifestada pelo alto desempenho da pessoa,
que contribui para os resultados da organização. Já para Boyatzis (1982 apud SANTOS;
UBEDA, 2008), competência é um conjunto de características marcantes de uma pessoa que
garantem resultados efetivos e um melhor desempenho no trabalho. Sob esta perspectiva,
Lawler III (1995 apud SANTOS; UBEDA, 2008) estabelece uma relação entre desempenho e
competência afirmando que não é possível pensar o conceito de competência sem expor a
lógica do desempenho humano, uma vez que a avaliação do desempenho norteia a formação
de competências individuais, de acordo com as necessidades do negócio.
2.2 Avaliação de desempenho
Avaliar é a base para a apreciação de um fato, de uma ideia, de um objetivo ou de um
resultado, e para a tomada de decisão sobre qualquer situação que envolve uma escolha
2
68
(LUCENA, 1995 apud ALMEIDA et. al., [s.d.]), ou seja, é a investigação de acontecimentos
de modo a intervir adequadamente em busca da melhoria dos resultados.
Partindo do pressuposto que desempenho é o conjunto de entregas e resultados de
determinada pessoa para a empresa ou o negócio (DUTRA, 2004 apud SANTOS; UBEDA,
2008), a avaliação de desempenho é o processo de rever a atividade produtiva passada para
avaliar a contribuição que os indivíduos fizeram para o alcance dos objetivos do sistema
administrativo (CERTO, 1994 apud CHIAVENATO, 2008).
Embora a avaliação de desempenho tenha como objetivo promover o desenvolvimento das
pessoas e das equipes às quais elas pertencem, de acordo com Chiavenato (2008), existem
riscos inerentes à esta atividade, tais como: os envolvidos perceberem a avaliação como uma
crítica destrutiva ao invés de construtiva, uma época de recompensa ou punição - o que afeta o
clima organizacional -, o processo como tendencioso, os comentários provenientes da
avaliação impertinentes ou quando a avaliação é ínócua, isto é, com perguntas que não
tenham relação com o objetivo delineado.
Portanto, é essencial definir a clareza, a idoneidade, a importância e os benefícios de um
processo de avaliação alinhado à estratégia e à cultura organizacional, ou seja, extirpando o
cunho pessoal buscando tangenciar o lado profissional de forma mais incisiva, visto que este,
geralmente, visa a auxiliar a política de remuneração, fator de relevância neste cenário.
2.3 Avaliação 360°
A avaliação 360º é uma ferramenta de análise para retroação que permite que todos os
integrantes de uma empresa, setor ou grupo se autoavaliem e possam avaliar os demais
componentes, de modo a ter uma visão mais completa acerca das carcterísticas, capacidades e
habilidades de cada profissional envolvido no processo.
Felippe (2005 apud SILVA; KOVALESKI, 2006) ressalta que uma das vantagens desta
aplicação é a obtenção de resultados sob diferentes prismas, o que permite uma avaliação
imparcial e torna o processo mais justo e confiável. Todavia, é importante salientar que é
imprescindível que seja dado ao avaliado o feedback do seu trabalho, postura,
comprometimento e evolução ao longo do tempo, para que o mesmo seja capaz de elaborar
sua autocritica e tenha a possibilidade de melhoria contínua.
Porém, há riscos inerentes ao processo de avaliação e feedback quando este é corretivo, pois
existe a possibilidade de haver o choque de ser criticado, seguido da raiva e da repulsa pela
pessoa e pelo comentário tecido, se o retorno é dado em um momento inadequado para o
avaliado ou mesmo se ele o encara como destrutivo. Mas, se o processo for claro e justo, com
o tempo, há a aceitação. É preciso compreender que cada indivíduo tem seu tempo e que este
deve ser respeitado.
Para minimizar estes riscos, é crucial promover a orientação de que o objetivo é permitir que
cada pessoa descubra suas áreas cega e desconhecida, conforme figura a seguir, e tenha a
oportunidade de, ao longo do tempo, diminuí-las à medida em que se expuser e passar a
consultar outras para receber feedback e advogar por seus pensamentos e idéias.
A Matriz Johari – figura 1 – é uma ferramenta utilizada para evidenciar áreas conhecidas e
desconhecidas pelas pessoas que participam da avaliação e direciona à conscientização, de
gestores e funcionários, pelo desenvolvimento de habilidades ainda imaturas e a
potencialização de qualidades que devem ser mantidas, pois estas agregam valor ao trabalho
executado, logo, ao serviço prestado.
3
69
3. Estudo de caso
A empresa na qual o projeto foi desenvolvido é uma consultoria de pequeno porte, cujo
quadro de funcionários possui cerca de 20 pessoas, em sua maioria, engenheiros de produção
e graduandos em tal curso. A mesma tem como valores principais: a ética, a idoneidade e a
proficiência, o comprometimento com o resultado, a responsabilidade social em relação a
todos os stakeholders envolvidos, além da da cultura de captar e desenvolver jovens talentos.
O objetivo geral foi realizar a avaliação de desempenho para subsidiar a migração no plano de
cargos e salários, além da participação nos lucros.
3.2 Etapas do projeto
3.2.1 Definição dos critérios a serem avaliados
Com base na análise dos objetivos e especificidades da empresa, o método escolhido para a
avaliação de desempenho foi a 360º, pois o número de avaliados seria baixo e a periodicidade
desejada – semestral – permitiria o envolvimento de todos sem afetar as operações centrais da
empresa.
Além disso, a avaliação 360°, por captar informações provenientes de pontos de vista
hierárquicos distintos, permite a identificação de conflitos internos e das atividades em que
cada avaliado se destacou positiva e/ou negativamente.
O questionário foi elaborado utilizando-se o método de escala gráfica de classificação e sua
escolha foi baseada na simplicidade de compreensão e análise dos dados e na facilidade de
comparação dos resultados de diferentes avaliados, somado ao fato de essa escala facilitar a
interpretação de resultados sem a assessoria de um especialista da área de psicologia. No
projeto em questão, usou-se para todos os critérios a seguinte escala: 1 – Péssimo, 2 – Ruim, 3
– Regular, 4 – Bom, 5 - Muito bom.
4
70
Funcionário 1 X X 2
Avaliadores
Funcionário 2 X X X X 4
Funcionário 3 X X X X X 5
Funcionário 4 X X X X X 5
Funcionário 5 X X X X 4
Funcionário 6 X X X X 4
2 4 5 5 4 4
Fonte: os autores (2009)
Figura 2 - Matriz de correlação
Em seguida, deu-se início a etapa de coleta de dados que, segundo Marconi e Lakatos (2008)
se inicia com a aplicação dos instrumentos elaborados e das técnicas selecionadas. No caso,
através de um formulário criado, no qual além das questões referentes aos critérios
elaborados, foi inserido um campo para o preenchimento do nome do avaliado - para o caso
da autoavaliação - e do tipo de relacionamento com o avaliado - para o caso das demais.
Para responder aos devidos questionários, cada avaliado recebeu os mesmos via e-mail,
devendo preencher, de maneira confidencial, sua autoavaliação e a avaliação daqueles com os
quais teve envolvimento em projetos ao longo do semestre, indicando o tipo de relação
hierárquica, para que, dessa maneira fosse viável distinguir a opinião dos gestores e dos
demais membros. O prazo estabelecido para essa etapa do processo de avaliação foi de duas
semanas.
5
71
5
5
3,5 Autoavaliação
3
3
Média da
2,5 avaliação de
terceiros
2
1,5
1
Relacionamento Aprendizado Imagem - Imagem - Motivação Flexibilidade
interpessoal contínuo Interna Cliente
Entre a média da avaliação de terceiros a respeito da pessoa em questão e a média geral das
avaliações de terceiros: comparação que permite o posicionamento do avaliado diante da
média geral da empresa, evidenciando pontos em que o mesmo se destaca e os que
necessitam de evolução.
6
72
4,9 4,9
5 4,6 4,7 4,6 4,6
4,3 4,4 4,4 4,4 4,3
4,5 4,2
4
3,5 média da avaliação de
terceiros
3
2,5 média geral das
avaliações
2
1,5
1
Relacionamento Aprendizado Imagem - Imagem - Motivação Flexibilidade
interpessoal contínuo Interna Cliente
Entre a avaliação dos gestores dos projetos e a média da avaliação do restante da equipe a
respeito da pessoa em questão: demonstra discrepâncias entre a avaliação e a análise dos
gestores que interagiram com o funcionário ao longo do semestre e a realizada pelos
componentes das equipes coordenadas por eles, dessa maneira, é verificada pelos
coordenadores e gestores o alinhamento entre a própria visão a respeito do avaliado e a da
equipe.
4,5 4,3
3,5 3,3
Gestores
3 Restante da equipe
2,5
1,5
1
Média Geral de todos os critérios
Além dos gráficos de comparação, para os funcionários que ao longo do período avaliado
estiveram envolvidos em mais de uma atividade, em equipes diferentes, foi realizada também
uma verificação de notas discrepantes, a fim de identificar se houve conflitos internos,
aptidões ou tendências de motivação.
7
73
8
74
Referências
ALMEIDA, Katia de. et. al. A remuneração baseada no desempenho e seus impactos no negócio: um estudo de
caso. [s.l.], [s.d.]. Disponível em:
<http://www.ead.fea.usp.br/semead/10semead/sistema/resultado/trabalhosPDF/143.pdf>. Acesso em 23 fev.
2010.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3 ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
COSTA, Arley. Percepção interpessoal. Macapá: Unifap, [s.d.].
MARCONI, M.A.; LAKATOS, E. M.. Técnicas de Pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MOURA, Silvia Teresa de. Avaliação de Desempenho uma Visão Atual. São Paulo, [s.d.]. Disponível em:
<http://www.fecap.br/eol/pdf/Moura2.pdf>. Acesso em: 19 abril 2010.
REYES, Jose Antonio Aravena. et. al. A implementação do sistema de gestão de pessoas por competência:
estudo de caso: DaimlerChrysler do Brasil. In: XXV ENEGEP. XXV ENEGEP: A Engenharia de Produção e a
Universidade Empreendedora. Porto Alegre: 2005.
SANTOS, Fernando César Almada; UBEDA, Cristina Lourenço. A gestão de competências integrada à
definição estratégica e à avaliação de desempenho humano: um estudo teórico. In: XXVIII ENEGEP. XXVIII
ENEGEP: A integração de cadeias produtivas com a abordagem de manufatura sustentável. Rio de Janeiro:
2008.
SILVA, Ubirajara Brum da; KOVALESKI, João Luiz. Desenvolvimento de equipe através da liderança
situacional e feedback 360º: caso de uma equipe de manutenção da Copel Distribuição S.A, Superintendência de
Distribuição Centro-sul. In: XXVI ENEGEP. XXVI ENEGEP: Ética e Responsabilidade Social - a contribuição
do engenheiro de produção. Fortaleza: 2006.
SOUZA, Vera Lúcia de. et. al. Gestão de Desempenho. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005, 152 p..
STOFFEL, Inácio. Administração do desempenho. Rio de Janeiro: Qualitymark, ABRH-Nacional, 2000.
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75
Avaliação por meio de feedback em 360 graus
Gostaria de conhecer melhor este processo, clique aqui
Questionário de feedback em 360 graus
Muito obrigado por participar da avaliação de competências por meio de feedback em 360 graus.
Sua opinião é muito importante neste processo portanto, antes de começar a preencher o
questionário por favor observe as dicas abaixo:
A melhor maneira de se obter os resultados corretos é responder todas as perguntas
de forma realista, lembrandose sempre do dia a dia, das atitudes e comportamentos
do avaliado.
Mantenha distância das respostas que você consideraria ideal pois elas, na grande
maioria das vezes, não representam a realidade de vida do avaliado.
Clique nas colunas abaixo optando por valores de 1 a 5, indicando o conceito que você
considera mais adequado as questões/situações apresentadas.
(1) Nunca (4) Em alto grau
(2) Em baixo grau (5) Em altíssimo grau
(3) Até certo ponto
Abaixo você irá informar seu nome e email. Todos os dados são confidenciais e
serão mantidos em um banco de dados somente para referência e acompanhamento
dos avaliadores que encerraram o questionário e jamais serão divulgadas ao
avaliado.
Sua resposta irá compor uma média com as respostas de outros
avaliadores. Somente esta média será apresentada através de relatório
sintético ao avaliado.
email
do
avaliado:
Dados do Digite abaixo seus dados (avaliador) e sua categoria de acordo com o email convite
avaliador: recebido.
Seu
Nome:
Seu e
mail:
Sua
Auto avaliação
categoria:
Por favor preencha todos os campos acima indicados.
Por favor responda ao questionário abaixo.
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Lembrese, suas respostas serão muito importantes na definição dos pontos fortes e a desenvolver do avaliado.
Questão ( ) Sua resposta ( + )
1. Atua como um modelo no sentido de aplicar os valores da empresa. 1 2 3 4 5
Aplica ferramentas e métodos de administração para melhorar a qualidade,
7. 1 2 3 4 5
produtividade e satisfação do cliente.
8. Comunicase com clareza, com franqueza e com consistência. 1 2 3 4 5
Cria um ambiente em que todos se sentem incluídos na organização, sendo tratados
15. 1 2 3 4 5
com respeito e dignidade.
16. Desenvolve as pessoas através de tarefas desafiadoras e aconselhamento. 1 2 3 4 5
Cria oportunidades para redução de custos ou expandir/melhorar o desempenho dos
18. 1 2 3 4 5
negócios.
Sabe lidar com problemas relacionados ao desempenho dos funcionários e os trata
19. 1 2 3 4 5
com justiça e respeito.
20. Enfoca o aprendizado contínuo para maximizar a satisfação pessoal e no trabalho. 1 2 3 4 5
Administra discordâncias esclarecendo pontos de vista diferentes e trabalha por
21. 1 2 3 4 5
alcançar um consenso mútuo.
22. Mantém os funcionários responsáveis por suas ações. 1 2 3 4 5
Por favor, certifiquese de que as respostas refletem sua real avaliação e pressione o botão "enviar" para finalizar.
Bibliografia