Aula 1 - MB
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Professores: Prof. Claudio Mora ; Prof. Miguel Basei ; Prof. Mario Campos (aulas de campo)
Monitores: Rafael Moreti
Programa:
PROVA 2 - 10/12/20
Ramsay, J. G. E Huber, M.I., 1987. MODERN STRUCUTRAL GEOLOGY-v 2: FOLDS AND FRACTURES. Academic Press,
309-700.
Davis, G.H & Reynolds, S.J, (1996). STRUCTURAL GEOLOGY OF ROCKS AND REGIONS. Willey, 776 p.
Van der Pluijm, B.A., Marshak, S., 2004. EARTH STRUCTURE. W. W. Norton & Company, second edition, 656 pp.
Fossen, H., 2010. STRUCTURAL GEOLOGY. Cambridge University Press, 463 pp.
Trouw, R.A.J., Passchier, C.W. e Wiersma, D.J., 2010. ATLAS OF MYLONITESAND RELATED MICROSTRUCUTURES.
Springer, 322 pp.
GMG 0338
Geologia Estrutural II
Linha de charneira
Linhas de crista e de calha
Linha de inflexão
Zona de charneira
Flancos da dobra
Caracterização da dobra com base
em uma superfície dobrada:
Sinforme (concavo)
Antiforme (convexo)
Dobra neutra (concavidade indefinida)
Dobra vertical (concavidade indefinida)
Monoclinal
Dobras escalonadas
CAIMENTO DA ZONA DE CHARNEIRA NA TERMINAÇÃO PERICLINAL DA DOBRA
As zonas de charneiras, em mapas, são as terminações periclinais das dobras.
A terminação periclinal de uma dobra, em uma projeção horizontal (mapa, imagem de satélite,
fotografia aérea), define a forma (antiformal ou sinformal) da dobra.
Camada horizontal
REGRA DOS Vs
Camada mergulha no sentido do vale Camada mergulha contra o vale
Limite da camada (contato) convexo no sentido Limite da camada (contato) convexo no sentido
da declividade do vale (para juzante). contrário da declividade do vale (para montante).
RELAÇÃO ENTRE CAMADA E TOPOGRAFIA
Camada vertical
A simetria ou assimetria das dobras podem indicar parâmetros de fluxo, tais como a orientação da superfície
dobrada em relação ao campo de esforço.
Superfícies paralelas ao eixo de estiramento instantâneo mínimo (ISA 3 - instantaneous stretching axe, ou eixo-Z)
do elipsóide de deformação tendem a desenvolver dobras simétricas.
Qual a importância ?
VERGÊNCIA
DESCRIÇÃO DE UMA SUPERFÍCIE DOBRADA
S
As dobras de primeira ordem, visíveis na escala de
mapas geológicos, fotografias aéreas, imagens de
satélite, raramente são visíveis na escala de
afloramentos.
sinforme sobre
antiforme
dobramento assimétrico
dobramento simétrico
Vergência
Carboniferous
limestones,
England
Calcshists and
metavolcanics (green).
Syros island
A superfície que une linhas de charneira de duas superfícies adjacentes define o plano axial
SINFORME E ANTIFORME
(Estratigrafia desconhecida)
SINCLINAL E ANTICLINAL
(estratigrafia conhecida)
Sinclinal Anticlinal
Camada mais jovem Camada mais jovem
no interior da dobra no exterior da dobra
SINCLINAL ANTIFÓRMICO
E ANTICLINAL SINFÓRMICO
Anticlinal sinfórmico
Sinclinal Antifórmico
Camada mais jovem no exterior
Camada mais jovem no interior
e concavidade para cima
e concavidade para baixo
Anticlinal sinfórmico e sinclinal antifórmico
e superposição de dobramento
DOBRAMENTO SUPERPOSTO
Sinclinal
Antifórmico
Anticlinal
Sinfórmico
FORMAS BÁSICAS DE DOBRAS DEFINIDAS PELAS RELAÇÕES ESTRATIGRÁFICAS
ANTICLINAIS E SINCLINAIS
braquiantiforme
ESTRUTURAS BRAQUIANTIFORMAIS E BRAQUISSINFORMAIS
Klippe e klippen
NW
centro
E
ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE DUAS SUPERFÍCIES DOBRADAS ADJACENTES
E CLASSIFICAÇÕES DAS DOBRAS
Duas superfícies adjacentes podem classificar as dobras com base na:
1- orientação do plano axial em relação ao caimento da linha de charneira;
2- variação da forma da camada dobrada (ou entre duas superfícies dobradas adjacentes).
Classificação
de dobras
baseada na
orientação de
seus
elementos
estruturais
ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE DUAS SUPERFÍCIES DOBRADAS ADJACENTES
Fleuty 1964
Principais tipos de dobras
Dobras recumbentes,
dobras inclinadas, dobras
normais, dobras verticais
e dobras reclinadas,
variando o ângulo de
mergulho do plano axial e
o caimento da linha de
charneira
Considerando as dobras com a linha de charneira horizontal, como as classificaríamos?
Classificar a dobra conforme indicado nos slide anterior !!
Alternâncias rítmicas entre mica xistos e quartzitos – Unidade Serra da Boa Vista-Sistema de Nappes
Andrelândia
Falsa dobra recumbente – seção não ortogonal à linha de charneira
Seção próxima a linha de charneira com plano axial mergulhando para o interior do barranco,
portanto trata-se de dobra inclinada com aparência de recumbente no corte observado.
Alternâncias rítmicas entre mica xistos e quartzitos – Unidade Serra da Boa Vista-Sistema de Nappes
Andrelândia
VERGÊNCIA E NAPPES DE DOBRAMENTO
A vergência de um sistema regional de dobramento é dada pelo sentido de deslocamento do flanco superior em
relação ao flanco inferior, ou pelo sentido de rotação do flanco inferior das dobras parasitas, ou pelo sentido
contrário ao mergulho do plano axial. Dobras normais não possuem vergência.
Nas dobras recumbentes, ou neutras, a vergência só pode ser definida se as relações estratigráficas forem
conhecidas. Nestes casos a vergência é indicada pela charneira anticlinal, portanto tem-se os flancos
normais e inversos.
Desconhecendo-se as relações estratigráficas, os flancos superior (longo) e inferior (curto) de uma dobra
recumbente assimétrica podem ser utilizados para indicar a vergência (sentido contrário ao caimento do flanco
inferior ao dobrar-se).
VERGÊNCIA E NAPPES DE DOBRAMENTO
NAPPES ALPINAS
NAPPES ALPINAS
Domínio interno
Domínio externo
As nappes de dobramento são anticlinais recumbentes, cujo flanco invertido (inferior) possui dimensões
superiores a 11 km. São extensas dobras sem raízes que tiram as unidades de sua paleogeografia
original. São estruturas alóctones.