1) O documento descreve o ciclo da ureia no fígado, que converte amônia em ureia através de reações envolvendo ornitina e citrulina.
2) Os aminoácidos podem ser degradados em cetoácidos que são então utilizados para produzir energia ou glicose através do ciclo de Krebs ou gliconeogênese.
3) Alguns aminoácidos são cetogênicos e produzem acetil-CoA para o ciclo de Krebs, enquanto
1) O documento descreve o ciclo da ureia no fígado, que converte amônia em ureia através de reações envolvendo ornitina e citrulina.
2) Os aminoácidos podem ser degradados em cetoácidos que são então utilizados para produzir energia ou glicose através do ciclo de Krebs ou gliconeogênese.
3) Alguns aminoácidos são cetogênicos e produzem acetil-CoA para o ciclo de Krebs, enquanto
1) O documento descreve o ciclo da ureia no fígado, que converte amônia em ureia através de reações envolvendo ornitina e citrulina.
2) Os aminoácidos podem ser degradados em cetoácidos que são então utilizados para produzir energia ou glicose através do ciclo de Krebs ou gliconeogênese.
3) Alguns aminoácidos são cetogênicos e produzem acetil-CoA para o ciclo de Krebs, enquanto
1) O documento descreve o ciclo da ureia no fígado, que converte amônia em ureia através de reações envolvendo ornitina e citrulina.
2) Os aminoácidos podem ser degradados em cetoácidos que são então utilizados para produzir energia ou glicose através do ciclo de Krebs ou gliconeogênese.
3) Alguns aminoácidos são cetogênicos e produzem acetil-CoA para o ciclo de Krebs, enquanto
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CICLO DA UREIA
Prof.ª: Marina Pereira Rocha
Síntese de ureia
No fígado, há produção de composto nitrogenado atóxico formado por duas moléculas de
amônia, conjugadas com CO2 - a ureia. Esta reação se processa parte no citoplasma e parte na mitocôndria do hepatócito. Na sequência de reações envolvendo a síntese da ureia (Figura abaixo), há síntese do aminoácido arginina e a participação dos aminoácidos não codificados ornitina e citrulina. As reações do ciclo da ureia podem ser agrupadas a seguir:
1) Formação da carbamoil-fosfato: na mitocôndria, há a hidratação de um CO2 e uma NH3
(proveniente da desaminação do glutamato), gasto de 2 ATP's; Cabamoil-fosfato Sintetase I. 2) Formação da citrulina: o carbomoilfosfato doa seu grupamento carbomoil para a ornitina, que penetrou na mitocôndria através de um transportador específico, formando a citrulina. A citrulina sai da mitocôndria pelo mesmo transportador de ornitina; Ornitina trancarbamilase. 3) Formação do arginino-succinato: através da incorporação de aspartato na molécula de citrulina, com gasto de 1 ATP, no citoplasma. Esse aspartato é mobilizado da mitocôndria através do mesmo transportador que promove a entrada de glutamato na mitocôndria; Arginino-succinato sintase. 4) Síntese da Arginina: o arginino-succinato sofre quebra, liberando uma molécula de fumarato e uma molécula de arginina. Esse fumarato é requerido para o Ciclo de Krebs, ativando-o, o que faz com que a síntese de ureia e o Ciclo de Krebs andem juntos; Arginino-succinato liase. 5) Síntese da Ureia: a arginina formada sofre ação da enzima arginase, que catalisa a síntese da ureia e a liberação de uma molécula de ornitina que retorna a mitocôndria, dando início um novo ciclo. O Ciclo da Ureia pode ser resumido como um processo metabólico hepático que degrada amônia com a participação da ornitina e cirtulina como transportadores dessa amônia mitocondrial, favorecendo a liberação da ureia formada no citoplasma. A "Bicicleta de Krebs" é uma expressão que lembra a integração existente Fique por dentro! cursomeds.com.br entre o ciclo da ureia e o metabolismo energético, pois não se pode esquecer que a cada amônia liberada significa que um aminoácido foi desaminado e o cetoácido formado está apto para o metabolismo celular. Por essas razões, pode-se perceber a importância dos aminoácidos para o metabolismo energético hepático, além de que a síntese de glicogênio e de ácidos graxos impedem uma maior utilização de carboidratos e lipídios exclusivamente para produzir energia para o hepatócito.
Catabolismo dos aminoácidos
O catabolismo dos aminoácidos permite a formação de ureia, resultado da degradação do
grupamento amino, como visto anteriormente. O cetoácido resultado das reações de transaminação e desaminação, entretanto, possuem diversos destinos metabólicos que podem ser reunidos em dois grandes grupos: 1) os cetogênicos; e 2) os glicogênicos. O primeiro grupo (os cetogênicos) corresponde aos que são degradados em acetil-CoA (de forma direta ou indireta, na forma de acetoacetil-CoA) e fornecem energia de forma imediata no
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cursomeds.com.br ciclo de Krebs. São fenilalanina, tirosina, triptofano, lisina, isoleucina, treonina e leucina. A acetil- CoA produzida pelos aminoácidos cetogênicos não pode ser convertida em glicose, o que vai induzir à entrada obrigatória no Ciclo de Krebs para a produção de energia. Desta forma, um excesso de catabolismo destes aminoácidos levará ao desvio para a produção de ácidos graxos, colesterol e corpos cetônicos de maneira idêntica a um excesso de acetil-CoA oriundo do catabolismo de carboidratos e lipídios. Os demais fornecem intermediários do ciclo de Krebs (oxalacetato, fumarato, succcinil-CoA e α-cetoglutarato) bem como o piruvato. Esses produtos podem ser convertidos em glicose através da gliconeogênese e, assim, produzirem energia para as reações metabólicas celulares, sendo os aminoácidos que os produzem chamados de glicogênicos por este motivo. Alguns aminoácidos cetogênicos (fenilalanina, tirosina, triptofano, isoleucina e teronina) podem ser utilizados como substratos para a gliconeogênese além de produzir acetil-CoA, sendo chamados, portanto, de glicocetogênicos. A Figura demonstra a entrada esquemática dos aminoácidos no metabolismo energético.
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cursomeds.com.br Referência
LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica. 6. ed. São Paulo: Artmed, 2014. 1328p.