Aula 15 - Manutenção
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Este sistema, entretanto, permite que o segurado possa passar algum tempo sem
efetuar os seus recolhimentos, mantendo, mesmo assim, a condição de beneficiário
do RGPS. Muito injusto seria se um segurado que contribuiu durante vários anos,
tendo, por um descuido, deixado de efetuar apenas uma contribuição, fosse
justamente neste mês acometido de doença incapacitante e não obtivesse a
cobertura previdenciária. o período em que o segurado pode deixar de recolher
contribuições sem perder os seus direitos é chamado "período de graça". O
empregado, por exemplo, surpreendido por situação de desemprego involuntário,
manterá ó vinculo com a Previdência Social durante algum tempo, podendo neste
período ser contemplado com benefícios previdenciários e esse tempo é chamado
de período de graça.
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente; (Redação dada
pela Lei nº 13.846, de 2019)
II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade
remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação
compulsória;
V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço
militar;
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais
de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.
§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de
Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final
dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.
Atenção: o art. 13, II, do RPS, especifica que esse mesmo prazo é dado na
hipótese de cessação de benefício por incapacidade, ou seja, cessada a cobertura
previdenciária — o que ocorre quando o segurado readquire a capacidade —, o
prazo de 12 meses começa a fluir da data da cessação do benefício.
Até 12 meses após cessar a segregação: o segurado acometido de doença de
segregação compulsória.
O art. 137, § 4º, da IN 77/2015 dispõe, de forma não taxativa, sobre os documentos
hábeis à comprovação do registro do desemprego: registro em órgão do MTE;
comprovação do recebimento do seguro-desemprego; ou inscrição cadastral no
Sistema Nacional de Emprego (SINE), órgão responsável pela política de emprego
nos Estados da federação.
Ver artigo 102. §1º da Lei 8213 e Ver Lei 10.666/2003 artigo 3º e ver artigo 13
§5º do Decreto 3048/91.
Depois de 2016 e até 2019 vieram diversas alterações legislativas com exigências
distintas do tempo de contribuição para poder readquirir a qualidade de segurado e
computar o período já pago.
A interpretação dada pela TNU foi a de que deve ser observada a regra de carência
vigente no momento do surgimento da incapacidade. A tese foi fixada no
julgamento do Representativo de Controvérsia – Tema 176, nos termos que
seguem: “Constatado que a incapacidade do(a) segurado(a) do Regime Geral da
Previdência Social (RGPS) ocorreu ao tempo da vigência das Medidas Provisórias
nos 739/2016 e 767/2017, aplicam-se as novas regras de carência nelas previstas”
(Processo n. 5001792-09.2017.4.04.7129/RS, j. em 17.8.2018).
I - para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a prestação
de alimentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial transitada em julgado;
III - para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem vinte e um anos de idade, salvo se
inválidos, desde que a invalidez tenha ocorrido antes: (Redação dada pelo Decreto nº 6.939, de
2009)
c) do início do exercício de emprego público efetivo; (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de 2009)
b) pelo falecimento.