Materiais Litoides
Materiais Litoides
Materiais Litoides
CONSTRUÇÕES RURAIS
Ementário
• Dimensionamento de estruturas simples. Materiais e
e cronograma-físico-financeiro.
Objetivo Geral
- Repassar ao aluno o conhecimento científico e discussões
sob os aspectos mais atuais da área de Construções Rurais e
Ambiência.
Específicos
- Conhecer os principais elementos designados para a
construção civil que possuem aplicação no meio rural, suas
classificações e técnicas empregadas.
- Estudar as particularidades das edificações destinadas
ao abrigo e manejo de animais quanto aos aspectos dimensão,
composição estrutural e conforto ambiental.
- Conhecer as estruturas destinadas à armazenagem de
produtos rurais, sua classificação, formas de dimensionamento e
cuidados quanto à manutenção.
Perfil profissional
Conhecimento
solidez, a durabilidade, o custo e a beleza
Melhor escolha
- Materiais de construção
Propriedades gerais dos materiais de construção
Agregados
Aglomerantes
Argamassas
Princípios de resistência dos materiais
Materiais cerâmicos
Concreto simples
Concreto armado
Madeira como material de construção
MATERIAIS LITÓIDES
Materiais como madeira e pedra são os mais antigos
utilizados pelo Homem, possibilidade de uso sem alterar
seu estado natural.
Declínio do uso com a construção metálica (sec. XIX) e
concreto armado (sec. XX).
Aplicação: muros de arrimo, fundações pouco
profundas, pavimentação, lastro de ferrovia, agregado
para concreto, alvenarias, revestimentos de piso e
fachada, pias, peitoris, soleiras, meio-fio, barragens.
Pirâmide
MATERIAIS LITÓIDES
DEFINIÇÕES
ANBT (TB-3/1945): “Rochas são materiais
constituintes essenciais da crosta terrestre,
provenientes da solidificação do magma ou de
placas vulcânicas, ou da consolidação de
depósitos sedimentares tendo ou não sofrido
transformações metamórficas. Esses materiais
apresentam elevada resistência mecânica,
somente modificável pelo contato com o ar e a
água em casos especiais.”
DEFINIÇÕES
Rocha: É um material natural, consolidado na
crosta terrestre, formado essencialmente de
minerais. Ex. de minerais: quartzo, feldspato,
dolomita, calcita, entre outros;
Durabilidade;
Classificadas em:
7% do volume do bloco).
- Hidratação ou extinção: Consiste em adicionar
dois ou três volumes de água para cada volume
de cal;
TIPOS DE CIMENTO
NOME SIGLA (Estampada na
Embalagem)
Cimento PORTLAND comum com adição CP I – S - 32
O Nº32 refere-se à resistência mínima que o cimento alcança, 28 dias após sua utilização
Cimento Antes de Após Após A partir de 1991 (clique
Portland 1980 1980 1988 nos link´s)
doce.
No quadro abaixo encontra-se a bitola (diâmetro) dos vergalhões de
ferro encontrados no comércio com os respectivos pesos por metro.
DIÂMETRO PESO
Polegadas mm Gramas/metro
3/16 4,76 140
¼ 6,35 249
5/16 7,94 388
3/8 9,52 560
½ 12,70 995
5/8 15,87 1.553
¾ 19,05 2.240
7/8 22,22 3.045
1 25,40 3.980
No peso é permitido variação entre + ou – 6%
Cimento Amianto ou fibrocimento
Os produtos de cimento-amianto têm aplicação cada vez mais
difundida, encontrando-se no mercado marcas conhecidas como
“Eternit”, “Brasilit”, “Civilit”, “Tecno”, “Sano”, etc..
Os principais são os seguintes: Telhas nas espessuras de 6,8 e
10 mm, calhas, condutores, caixas-d’água (50 a 1000 litros) e
caixas de descarga.
As telhas, lisas ou onduladas, apresentam algumas vantagens
em relação às telhas de cerâmica como exigir madeiramento do
telhado mais simples, portanto menor peso, daí o seu emprego
muito comum em galpões, depósitos, fábricas, etc. São, entretanto,
menos isolantes e de coloração mais difícil.
No comércio as chapas de cimento-amianto são encontradas,
conforme catálogo das fábricas, nas seguintes dimensões:
COMPRIMENTO PESO
Total Útil Total Útil Kg
0,915 0,775 0,869 0,685 11,3
1,220 1,080 1,159 0,955 15,0
1,530 1,390 1,453 1,230 18,8
1,830 1,690 1,738 1,495 22,6
2,130 1,990 2,023 1,761 26,4
2,440 2,300 2,318 2,035 30,1
Largura total: 0,950 Largura Útil: 0,885
Plásticos
Um dos materiais que permitem uma diversificação cada vez
maior na substituição de produtos tradicionalmente fabricados de
metais destinados às instalações elétricas, hidráulicas e outros fins.
Instalações de água e também de esgotos, as tubulações e
conexões de plásticos, do tipo PVC, “Tigre”, etc., são muito
usadas. As canalizações desse material são bem mais fáceis de
serem trabalhadas, havendo, maior rapidez nos serviços, e não
sofrem ações corrosivas. Entretanto é material que tem pouca
resistência aos choques e não pode ser utilizado em abastecimento
de água e gás.
Técnicas de Construção
As construções rurais devem ser executadas com
simplicidade e economia visando ao funcionamento
desejável dentro da técnica. A elaboração do projeto, por
mais simples que seja, requer conhecimentos de assuntos
ligados à área agronômica e veterinária tais como: criação
de animais, armazenamento e conservação de produtos
agropecuários, indústrias rurais, saneamento, etc..
Fundações
O QUE É FUNDAÇÃO
solução.
Fonte: ET-10\RMW\fundações\fpp02.htm em 24/12/2006
LOCAÇAO DA OBRA
Locação da obra é quando "locamos", isto é,
graus.
Fonte: ET-10\RMW\fundações\fpp02.htm em 24/12/2006
PLANEJAMENTO DO ALICERCE
• Visualize bem todas as etapas e os componentes da fundação do
tipo alicerce.
LARGURA DOS ALICERCES
As paredes externas da casa devem ter a largura de 1
Tijolo. As internas podem ser de 1/2 Tijolo.
e raízes.
da vala
Cimento Portland1 saco (50 kg), Areia Média10 latas (de 20 litros),
Não seja preguiçoso como alguns que lançam toda a terra e dão
uma pisada com o próprio pé. Isso é serviço de porco.
totalmente seco.
moldador.
Micro-Estacas ou Mini-Estacas
Fundações com Estacas Cravadas
• As fundações por estacas cravadas Pré-
fabricadas são em regra geral, fabricadas no
estaleiro da obra. A cravação de estacas não é
aconselhável em zonas urbanas devido ao ruído e
às vibrações. A energia de cravação tem que ser
adequada para que não sejam danificadas as
estacas ou o solo.
Vantagens: As condições de fabrico das estacas
permitem garantir os recobrimentos logo é difícil a
corrosão das armaduras. A estaca não é afectada pela
água subterrânea durante a presa. Antes da cravação
pode-se controlar e garantir a qualidade do concreto
armado.
Hidrofresa
Diafragma Plástico
Jet Grouting
Outros
Melhoramento de solos
Nas últimas décadas é cada vez maior a quantidade de
projetos de engenharia civil construídos sobre espessas
camadas de solo mole. Nestas condições, se faz
necessária a utilização de métodos de melhoramento de
solo com o objetivo de aumentar a sua capacidade de
carga e de minimizar os efeitos de recalques absolutos,
trazendo grandes diferenciais à construção.
Vibrocompactação
Recomendado para solos granulares ou ligeiramente
coesivos, como pedregulhos e areias, é geralmente
considerada uma técnica ideal para suportar cargas
elevadas.
No entanto, estes solos em seu estado natural são
caracterizados por um estado de compactação
extremamente não uniforme. Sobrecarregá-los com
cargas estruturais pode levar a grandes recalques
diferenciais, que resultariam em danos estruturais.
Por aplicação da técnica de Vibrocompactação é possível
transformar as camadas do solo de forma rápida e
economica, deixando-o com ótimas características de
suporte de carga.
Colunas de brita
Em solos coesivos, suas as partículas não podem ser
reorganizadas por impulsos de vibração por
vibrocompactação. Porém um aumento considerável na
capacidade de carga pode ser alcançado nestes solos pelo
processo de colunas de brita.
Através dessa técnica, colunas de brita são construídas
por um vibrador de profundidade especialmente adaptado
e equipado para esse processo.
As colunas de brita têm maior resistência ao cisalhamento
e rigidez em comparação ao solo circundante. Ao mesmo
tempo, o solo circundante fornece apoio lateral para as
colunas de brita e, assim, cria-se a interação coluna-solo.
Drenos verticiais fibroquímicos
Os drenos verticais ou fibroquímicos são utilizados para
terrenos argilosos moles e pouco permeáveis. Tornam
possível a eliminação rápida de água do solo,
ocasionando uma grande redução no tempo que seria
necessário para um pré-adensamento e,
consequentemente, aceleração de recalques.
O sucesso de um projeto de aceleração de recalque feito
com a utilização de drenos verticais (fibroquímicos ou
não) depende de uma análise bem feita - de campo e
laboratório - das propriedades do solo a ser melhorado.
Mistura de solo in situ (CSM)
• A técnica de Mistura de solo in situ, também conhecida
como Cutter Soil Mixing (CSM), teve seu princípio
tecnológico originado nos EUA, onde em 1954 um
misturador com uma rosca sem fim foi utilizado para
misturar o cimento com o terreno, porém, esta
tecnologia no seu formato atual foi desenvolvida na
Suécia e no Japão. (Geofluid, 2009).
O processo Cutter Soil Mixing (CSM) consiste na
construção de um painel impermeável in situ, de
geometria muito parecida à de uma parede diafragma.
Porém, diferentemente do processo de execução de
paredes diafragmas ou de outras estruturas subterrâneas,
o solo não é retirado da cava, portanto, nos casos de
remediação de solos contaminados, o mesmo é tratado
através da mistura com cimento Portland e/ ou outras
substâncias químicas. Evita-se, assim, o transporte para
aterros e disposição final em locais especiais.
Objetivos
Quebra da estrutura do solo;
Aplicações
Construção de cut-off de barragens;
Paredes de contenção;
Aplicações
Cut-off - barreira impermeável;