Teste N.° 4 - Alberto Caeiro

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Matriz do teste de avaliação modelo IAVE – Unidade 1

Teste n.° 4 – Alberto Caeiro

Domínios – Educaçã o Literá ria; Leitura / Gramá tica; Escrita


Objetivos Conteúdos
Objetivos Conteú dos Estrutura e Percentagem (%) Perguntas/cotaçã o

Educação Literária Parte A Parte A A.


Ler e interpretar textos Texto literá rio: 3 itens de resposta 1. 20 pontos
literá rios (EL11 e EL12; 14) Poema de Alberto curta 2. 20 pontos
Caeiro 3. 20 pontos
Grupo I
Parte B 50% Parte B B.
Texto literá rio: 2 itens de resposta
4. 20 pontos
Soneto de Antero de curta
5. 20 pontos
Quental

Total – 100 pontos


Leitura Texto de leitura nã o 1. 5 pontos
Ler e interpretar textos de literá ria constante 2. 5 pontos
diferentes géneros e graus no programa de 12.o 7 itens de escolha 3. 5 pontos
de complexidade (L12; 7) ano (Diá rio) mú ltipla e/ou de 4. 5 pontos
associaçã o 5. 5 pontos
6. 5 pontos
7. 5 pontos
Gramática
a) Explicitar aspetos da a) Semântica – 3.2
semâ ntica do português valor aspetual
(G12; 19.4) Grupo II
25%
b) Construir um conhecimento b) Ponto 1 – retoma 8. 5 pontos
reflexivo sobre a estrutura e dos conteúdos
o uso do português (G12; 3 itens de resposta 9. 5 pontos
de 10º ano e restrita
17) 10. 5 pontos
11º anos –
sintaxe: funções
sintáticas

Total – 50 pontos
Escrita
a) Planificar a escrita de textos a) Planificaçã o
(E12; 10)
b) Escrever textos de diferentes b) Texto de
géneros e finalidades apreciaçã o crítica
(E12; 11) 1 item de resposta
c) Redigir textos com coerência Grupo III Item
extensa
e correçã o linguística c) Redação / 25% único – 50 pontos
(150 a 200 palavras)
(E12; 12) textualizaçã o
d) Rever os textos escritos
(E12; 13) d) Revisã o

Total – 200 pontos

1
GRUPO I

Apresenta as tuas respostas de forma bem estruturada.


A
Lê o texto.

_ Num dia excessivamente nítido, ______________


_ Dia em que dava a vontade de ter trabalhado muito Fernando Pessoa, Poesia dos outros eus,
_ Para nele nã o trabalhar nada, edição de Richard Zenith, Lisboa, Assírio &
Alvim, 2007, p. 72.
_ Entrevi, como uma estrada por entre as á rvores,
5 O que talvez seja o Grande Segredo,
_ Aquele Grande Mistério de que os poetas falsos falam. 1. Explicita a natureza da
descoberta feita pelo sujeito
_ Vi que nã o há Natureza, poético.
_ Que Natureza nã o existe,
_ Que há montes, vales, planícies, 2. Refere a funçã o da enumeraçã o
10 Que há á rvores, flores, ervas, que ocorre entre os versos 9 e
11.
_ Que há rios e pedras,
_ Mas que nã o há um todo a que isso pertença,
3. Interpreta a referência à
_ Que um conjunto real e verdadeiro
«doença das nossas ideias»
_ É uma doença das nossas ideias. (verso 14), no contexto do
poema.
15 A Natureza é partes sem um todo.
_ Isto é talvez o tal mistério de que falam.

_ Foi isto o que sem pensar nem parar,


_ Acertei que devia ser a verdade
_ Que todos andam a achar e que nã o acham,
20 E que só eu, porque a nã o fui achar, achei.

2
B

Lê o texto.

O palácio da ventura
_ Sonho que sou um cavaleiro andante.
_ Por desertos, por só is, por noite escura,
_ Paladino do amor, busco anelante
_ O palá cio encantado da Ventura!

5 Mas já desmaio, exausto e vacilante,


_ Quebrada a espada já , rota a armadura…
_ E eis que sú bito o avisto, fulgurante
_ Na sua pompa e aérea formosura!

_ Com grandes golpes bato à porta e brado:


1 Eu sou o Vagabundo, o Deserdado
0 Abri-vos, portas d’ouro, ante meus ais!
_
Abrem-se as portas d’ouro, com fragor…
_
Mas dentro encontro só , cheio de dor,
_
Silêncio e escuridã o – e nada mais!
_

______________

Antero de Quental, Poesia completa – 1842-1891, organização e prefácio de Fernando Pinto Amaral, Lisboa,
Publicaçõ es Dom Quixote, 2001, p. 248.

4. Identifica o motivo da busca do sujeito poético.

5. Justifica a presença da conjunçã o coordenativa adversativa no início do verso 13.

GRUPO II

Nas respostas aos itens de escolha mú ltipla, seleciona a opçã o correta.


Lê o texto.

_ Coimbra, 10 de setembro [de 1993]


_ Coimbra não tem mais encanto na hora da despedida. Abraços. Um ú ltimo acenar de mãos
_ ao postigo do carro alugado – e aí vamos nó s (eu e a Linda) a caminho do Sul. O dia, mais
_ benigno, faz remoçar a vontade de nos metermos aos caminhos. Houve momentos de luz
5 especial colorindo prados, perfis de árvores com azuis imprevisíveis por detrás, pequenas
_ aldeias perdidas nos restolhos. E abandono de ruínas, e aridez de terra mal semeada, tudo isto
_ a brigar com o faiscar dos cromados das viaturas em loucas correrias pela autoestrada.
_ O mar foi anú ncio da Nazaré, cheirando a peixe e a ondas, a praia conspurcada de grude e
_ com ruelas nem sempre castiças. Estivemos no cimo da penedia a sentir o abismo dos rochedos
1 verticais, pasmados da lonjura que os olhos viam.
0

3
_ Depois, São Martinho do Porto, que eu visitava pela primeira vez, uma lindeza de angra 1,
_ arredondada a compasso, rompida pelas ondas em cachão. No nosso entusiasmo decidimos
_ pernoitar: albergaria moderna, com todos os requisitos e nesga de mar avistada da varanda.
_ Passeio a pé, à borda da praia, lambida da onda quase tão mansa como a das minhas lagoas
15 ilhoas2. Mas o tempo a querer toldar, o sol a encobrir e um arrepio nas nuvens.
_ Ao outro dia, parecia o dilú vio. Partimos como quem foge de uma incha de mar 3. O dia quase
_ noite e a paisagem como um borrão desbotado, semivelada, dissolvida na chuva que Deus man-
_ dava. Eu, com os olhos no mostrador, não fosse faltar a gasolina ou ocorrer avaria e a gente no
_ descampado. Chegámos a Ó bidos, e foi tremendo esforço para imaginar o que seriam aquelas
20 betesgas4, e degraus, e torres, e arcos abertos nas muralhas, por um dia iluminado de sol portu-
_ guês, com rolas a esvoaçarem pelos beirais. Navegando por estreitos canais de casas desabitadas
_ e desertas, retomámos a estrada. Ainda fizemos um desvio por Mafra, a ver se eu por lá me
_ reencontrava, ali, onde há muitos anos puseram à prova as minhas virtudes militares durante
_ sete longos meses – com medíocres resultados, «diga-se em aboda verdade» (expressão muito
25 recomendada pelo senhor padre Ernesto Borges cá dos meus sítios). Decididamente, não fui
_ destinado à carreira das armas. Daquele tempo só me ficou a grata memó ria de um ou outro
_ camarada de presídio, e a novidade dos concertos de carrilhão5, creio que aos sábados (ou aos
_ domingos? – já não me lembro bem). Desta vez, revisitei o palácio e o templo imensos, medidos
_ pela medida grande do nosso ouro do Brasil em tempos de fausto joanino6.
30 Antes de me vir embora, concedi ao Memorial do convento7 um minuto de silêncio, posto o
_ que, pela segunda vez, deixei Mafra sem saudades. […]

_ Ponta Delgada, 10 de janeiro [de 1994]


_ Apresentação do Diário III na junta de Freguesia da Fajã, com sala cheia das palavras
_ fraternais de Vamberto Freitas8.
35 Na minha idade, quando aumenta o medo do escuro, é bom descobrir que, daquilo que se foi
_ semeando pelo caminho, nem tudo se perdeu.
*
_ A primeira remessa do Diário esgotou-se num instante nas livrarias da cidade. As pessoas
_ encontram-me na rua e dizem: ando a ler o seu Diário – e eu sinto-me mais pró ximo dessas
_ pessoas que transportam consigo um pouco de mim.
40 Recebi também cartas falando do livro: cartas da América e cartas de Portugal. Uma carta
_ com carimbo de Ponta Delgada de uma querida amiga, tão sinceramente ditada do coração ao
_ papel. E assim vai-se a gente agarrando à vida com a ilusão da eternidade.

_ Ponta Delgada, 18 de fevereiro


_ Faço outra vez anos e tive telefonemas, telegramas, oferta de livros. Por alguns títulos que
45 escolheram, reparo que, na opinião de certos amigos, a minha vida nem sempre está no rumo
certo: deram-me livros de orientação moral e de esclarecimento na fé. De minha parte, quero
dizer-lhes do meu enternecimento, pois vejo que não só apreciam a minha companhia cá neste
mundo mas, também, não a dispensam lá no outro.
______________

Fernando Aires, Era uma vez o tempo – Diário (1982-2010), Guimarães, Opera Omnia, 2015, pp. 534, 535 e 538.

______________
1
pequena baía; 2 «lagoas ilhoas» – o autor refere-se à s lagoas da sua ilha, Sã o Miguel, Açores; 3 «incha de mar» – onda grande;
4
ruas estreitas; 5 «concertos de carrilhã o» – concertos de mú sica tocada pelos carrilhõ es, grandes conjuntos de sinos; 6 «fausto
joanino» – referê ncia à riqueza do rei D. Joã o V, que permitiu a construçã o do convento de Mafra; 7 «Memorial do convento» –
romance de José Saramago cuja açã o decorre à volta da construçã o do convento, no sé culo XVIII; 8 «Vamberto Freitas» – crítico
literá rio e professor universitá rio da Universidade dos Açores

4
1. A frase inicial da entrada do diá rio «Coimbra nã o tem mais encanto na hora da despedida.» (linha
2) estabelece com o primeiro verso de um conhecido fado de Coimbra, «Coimbra tem mais encanto
na hora da despedida», uma relaçã o intertextual sob a forma de
(A) citaçã o.
(B) paró dia.
(C) pará frase.
(D) alusã o.

2. As impressõ es do viajante, no primeiro pará grafo e no segundo (linhas 1 a 10) sã o traduzidas


através da expressã o de sensaçõ es respetivamente
(A) visuais e olfativas.
(B) auditivas e olfativas.
(C) tá teis e visuais.
(D) olfativas e gustativas.

3. A frase «uma lindeza de angra, arredondada a compasso, rompida pelas ondas em cachã o.» (linhas
11 e 12) integra duas
(A) condicional.
(B) causal.
(C) consecutivo.
(D) concessivo.

4. A secçã o destacada na frase «Eu, com os olhos no mostrador, não fosse faltar a gasolina ou ocorrer
avaria e a gente no descampado.» (linhas 18 e 19) tem valor
(A) temporal.
(B) lexical.
(C) referencial.
(D) frá sica.

5. As palavras destacadas no segmento textual «Ainda fizemos um desvio por Mafra, a ver se eu por lá
me reencontrava, ali, onde há muitos anos puseram à prova as minhas virtudes militares durante
sete longos meses» (linhas 22 a 24) sã o marcas da coesã o
(A) frá sica.
(B) lexical.
(C) interfrá sica.
(D) referencial.

5
6. No contexto em que ocorre, a expressã o «quando aumenta o medo do escuro» (linha 35) significa,
por parte do memorialista,
(A) a preocupaçã o com a morte e o Alé.
(B) a referência a uma fobia pessoal.
(C) um aviso aos seus leitores.
(D) a preocupaçã o com o destino da sua obra.

7. Os agradecimentos que o memorialista transmite, na ú ltima entrada deste excerto do seu diá rio
(linhas 44 a 48),
(A) integram uma autocrítica.
(B) estã o marcados pela ironia.
(C) destinam-se a todos os amigos.
(D) integram uma crítica aos amigos.

8. Refere o valor aspetual do enunciado tendo em conta o tempo verbal nele presente: «Recebi também
cartas falando do livro: cartas da América e cartas de Portugal.» (linha 40).

9. Indica a funçã o sintá tica da expressã o destacada em «Um ú ltimo acenar de mã os ao postigo do carro
alugado» (linhas 2 e 3).

10. Refere a funçã o sintá tica da oraçã o subordinada adverbial presente em «Na minha idade, quando
aumenta o medo do escuro, é bom descobrir que, daquilo que se foi semeando pelo caminho, nem
tudo se perdeu.» (linhas 35 e 36).

GRUPO III

Seleciona um filme cuja temá tica seja uma aventura no mar. Visiona esse filme e escreve um texto de
apreciaçã o crítica sobre ele.

O teu texto deve ter entre 150 e 200 palavras e deve estruturar-se em três partes ló gicas.

6
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE CLASSIFICAÇÃO
Grupo I ................................................................................................................... 100 pontos

A
Pergunta 1 .............................................................................................................................. 20 pontos
Aspetos de conteúdo (C) ...................................................................................................... 12 pontos

Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuaçã o

Explicita, de modo nã o totalmente completo ou com pequenas imprecisõ es, a


3 9
natureza da descoberta feita pelo sujeito poético.
Explicita, de modo nã o totalmente completo e com pequenas imprecisõ es, a
2 6
natureza da descoberta feita pelo sujeito poético.
Explicita, de modo incompleto e impreciso, a natureza da descoberta feita pelo
1 3
sujeito poético.

Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ....................................... 8 pontos


Estruturaçã o do discurso............................................................................................................................ 4 pontos
Correçã o linguística ...................................................................................................................................... 4 pontos

Cenário de resposta:
O sujeito poético descobriu que a «Natureza» apresenta cará ter essencialmente objetivo.

Pergunta 2 ........................................................................................................................................ 20 pontos


Aspetos de conteúdo (C) ............................................................................................................. 12 pontos

Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuaçã o

4 Refere adequadamente a funçã o da enumeração que ocorre entre os versos 9 e 11. 12

Refere, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisõ es, a funçã o
3 9
da enumeraçã o que ocorre entre os versos 9 e 11.
Refere, de modo nã o totalmente completo e com pequenas imprecisõ es, a função da
2 6
enumeraçã o que ocorre entre os versos 9 e 11.
Refere, de modo incompleto e com imprecisõ es, a função da enumeraçã o que ocorre
1 3
entre os versos 9 e 11.

Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ...................................... 8 pontos


Estruturaçã o do discurso ......................................................................................................................... 4 pontos
Correçã o linguística .................................................................................................................................... 4 pontos

7
Cenário de resposta:
Esta enumeraçã o tem como função vincar a objetividade da Natureza através da referência a vá rios elementos
naturais.

Pergunta 3 ..................................................................................................................................................... 20 pontos


Aspetos de conteúdo (C) ........................................................................................................................ 12 pontos

Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuaçã o


Interpreta adequadamente a referência à «doença das nossas ideias» no contexto
4 12
do poema.
Interpreta, de modo nã o totalmente completo ou com pequenas imprecisõ es, a
3 9
referência à «doença das nossas ideias» no contexto do poema.
Interpreta, de modo nã o totalmente completo e com pequenas imprecisõ es,
2 6
a referência à «doença das nossas ideias» no contexto do poema.
Interpreta, de modo incompleto e com imprecisõ es, a referência à «doença das
1 3
nossas ideias» no contexto do poema.

Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ................................... 8 pontos


Estruturaçã o do discurso .......................................................................................................................... 4 pontos
Correçã o linguística .................................................................................................................................... 4 pontos

Cenário de resposta:
Esta «doença» contribui para que vejamos subjetivamente a Natureza e nã o tal como ela é efetivamente na sua
realidade objetiva.

B
Pergunta 4 ........................................................................................................................................ 20 pontos
Aspetos de conteúdo (C) .............................................................................................................. 12 pontos

Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuaçã o

4 Identifica adequadamente o motivo da busca do sujeito poético. 12

Identifica, de modo nã o totalmente completo ou com pequenas imprecisõ es, o


3 9
motivo da busca do sujeito poético.
Identifica, de modo nã o totalmente completo e com pequenas imprecisõ es, o motivo
2 6
da busca do sujeito poético.
Identifica, de modo incompleto e com imprecisõ es, o motivo da busca do sujeito
1 3
poético.

Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ................................. 8 pontos


Estruturaçã o do discurso ....................................................................................................... 4 pontos
Correçã o linguística ................................................................................................................ 4 pontos

8
Cenário de resposta:
O sujeito poético apresenta-se como alguém em busca da felicidade, a «Ventura» (v. 4).

Pergunta 5 ..................................................................................................................................................... 20 pontos


Aspetos de conteúdo (C) ........................................................................................................................ 12 pontos

Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuaçã o

Justifica, adequadamente, a presença da conjunçã o coordenativa adversativa no


6 12
início do verso 13.

Justifica, de modo nã o totalmente completo ou com pequenas imprecisõ es, a


5 9
presença da conjunçã o coordenativa adversativa no início do verso 13.

Justifica, de modo nã o totalmente completo e com pequenas imprecisõ es, a presença


4 6
da conjunção coordenativa adversativa no início do verso 13.

Justifica, de modo incompleto e com imprecisõ es, a presença da conjunção


3 3
coordenativa adversativa no início do verso 13.

Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ...................................... 8 pontos


Estruturaçã o do discurso .......................................................................................................................... 4 pontos
Correçã o linguística .................................................................................................................................... 4 pontos

Cenário de resposta:
Esta conjunçã o tem como funçã o estabelecer um contraste entre o ideal sonhado e o real encontrado.

Grupo II ........................................................................................................................................................... 50 pontos

Níveis Resposta Pontuaçã o


1 C 5
2. A 5
3. B 5
4. B 5
5. D 5
6. A 5
7. B 5
8. Valor perfetivo 5
9. Complemento do nome 5
10. Modificador (de GV) 5

9
Grupo III .............................................................................................................................. 50 pontos
Estruturaçã o temá tica e discursiva (ETD) ........................................................................... 30 pontos
Correçã o linguística (CL) ....................................................................................................... 20 pontos

Os critérios de classificaçã o relativos à estruturaçã o temá tica e discursiva (ETD) apresentam-se orga-
nizados por níveis de desempenho nos parâ metros seguintes: (A) tema e tipologia, (B) estrutura e
coesã o, (C) léxico e adequaçã o discursiva.

Descritores dos níveis de desempenho (ETD)

Pontuaçã o
15 12 9 6 3
Parâ metro
(A) – Trata, sem desvios, o tema – Trata o tema proposto, – Aborda lateralmente o
Tema e proposto. embora com alguns tema proposto.
tipologia – Mobiliza informaçã o desvios. – Mobiliza muito pouca
ampla e diversificada – Mobiliza informaçã o informaçã o relativamente
relativamente à tipologia suficiente, relativamente à à tipologia textual
textual solicitada: produz tipologia textual solicitada: produz um
um discurso coerente e solicitada: produz um discurso geralmente
sem qualquer tipo de discurso globalmente inconsistente e, por vezes,
ambiguidade. coerente, apesar de ininteligível.
algumas ambiguidades.

Pontuaçã o
10 8 6 4 2
Parâ metro
(B) – Redige um texto bem – Redige um texto – Redige um texto com
Estrutura estruturado, constituído satisfatoriamente estruturaçã o muito
e coesã o por três partes estruturado nas três deficiente, em que nã o se
(introduçã o, partes habituais, nem conseguem identificar
desenvolvimento, sempre devidamente claramente três partes
conclusã o), articuladas entre si ou (introduçã o,
proporcionadas e com desequilíbrios de desenvolvimento e
articuladas entre si de proporçã o mais ou menos conclusã o) ou em que
modo consistente; notó rios; estas estã o
•• marca corretamente os •• marca pará grafos, mas insuficientemente
pará grafos; com algumas falhas; articuladas;
•• utiliza, adequadamente, •• utiliza apenas os •• raramente marca
conectores diversificados conectores e os pará grafos de forma
e outros mecanismos de mecanismos de coesã o correta;
coesã o textual. textual mais comuns, •• raramente utiliza
embora sem incorrecçõ es conectores e mecanismos
graves. de coesã o textual ou
utiliza-os de forma
inadequada.

Pontuaçã o
5 4 3 2 1
Parâ metro
(C) – Mobiliza, com – Mobiliza um repertó rio – Mobiliza um repertó rio
Léxico e intencionalidade, recursos lexical adequado, mas lexical adequado, mas
adequaçã o da língua expressivos e pouco variado. pouco variado.
discursiva adequados. – Utiliza, em geral, o registo – Utiliza, em geral, o registo
– Utiliza o registo de língua de língua adequado ao de língua adequado ao
adequado ao texto, texto, mas apresentando texto, mas apresentando
eventualmente com alguns afastamentos que alguns afastamentos que
esporá dicos afastamentos, afetam pontualmente a afetam pontualmente a
que se encontram, no adequaçã o global. adequaçã o global.
entanto, justificados pela
intencionalidade do
discurso e assinalados
graficamente (com aspas
ou sublinhados).
Dada a natureza deste item, nã o é apresentado cenário de resposta.

10

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