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Juiz de Paz Eclesiástico

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JUÍZ DE PAZ ECLESIASTICO

CAPÍTULO 1
O que vou explicar para você nesse E-BOOK validar clareza sobre esse tema que
muitas pessoas falam e que às vezes, não sabem nem o que significa de verdade.
Muitas pessoas se intitulam juízes de paz, mas na realidade elas não sabem
corretamente o que faz um juiz de paz Eclesiástico e as diferenças que existem nessa
área.
O que é esse e-book irá fazer por você e lhe dar uma visão Clara desse Ofício e de
todas as atribuições, deveres e responsabilidades de um juiz de paz Eclesiástico.
Você irá aprender sobre a função e as diferenças que existe, sobre este termo que
usamos na Justiça de paz.
Vamos lá…

ESSE "E-BOOK", ELE ESTÁ DIVIDIDO EM QUATRO PONTOS IMPORTANTÍSSIMOS.


1- A história do Juiz de Paz.
2 - A diferenças quê existe hoje e abramge esse termo juiz de paz.
3 - As leis que regem sobre este ofício da Justiça de paz.
4 - Quem pode ser um juiz de paz Eclesiástico.
E aqui está, o elemento mais importante que você precisa entender:
Você como um juiz de paz Eclesiástico, tem um papel voltado para o seu ministério
pastoral.
Um juiz de paz Eclesiástico, precisa entender, que ele é um instrumento, antes,
durante
e depois da concretização do enlace matrimonial.
Por isso se faz necessário dominar esse conhecimento para assim, ajudar os casais a
realizarem esse grande sonho, que é a concretização do casamento.
Então, sem mais delongas vamos iniciar o nosso estudo.

PONTO 1 - HISTÓRIA DA JUSTIÇA DE PAZ NO BRASIL


A legislação brasileira veio de Portugal, cumprindo relembrar que Império do Brasil
era
colônia da Corte Portuguesa. Dessa forma, a Justiça de Paz fora inserida no
ordenamento brasileiro em 1827, após a independência e logo após a promulgação da
Constituição de 1824.
Ainda que a lei dos Juízes de Paz date de três anos após a Constituição, já havia
certa
previsão na Carta Magna de 1824, em seus artigos 161 e 162, os quais tratam
respectivamente da conciliação e regulação desse método alternativo de resolução
de
conflitos, determinado sua eletividade, tempo e forma de eleição 4.
Assim, o escopo inicial deste instituto no Brasil era realizar a conciliação entre
potenciais
partes litigantes, antes que houvesse um processo judicial, tal como surgiu na
Inglaterra.
Em 1934, com a Constituição do Estado Novo, a Justiça de Paz passa a ter as
primeiras
atribuições próprias, princípio da Justiça tal qual a conhecemos na atualidade,
contudo
com diferenças.
Conforme parágrafo 4º do artigo 104 da referida Carta Constitucional, "os Estados
poderão manter a Justiça de Paz eletiva, fixando-lhe a competência, com ressalva de
recurso das suas decisões para a Justiça comum".
Dessa forma, a Constituição de 1934 ainda não atribuiu à Justiça de Paz a atuação
nos
processos de casamento junto ao Registro Civil, delegando às legislações
infraconstitucionais a realização dessa atividade. Cumpre salientar que a forma de
escolher o juiz de paz estava apenas na Constituição de 1824, conforme artigo 162:
Com a Constituição de 1824, foram implementadas novidades à função da Justiça de
Paz, finalmente permitindo à mesma operar no processo de habilitação de
casamento.
Toma-se por conseguinte a forma da Justiça de Paz atual, limitando-a no tocante aos
julgamentos, contudo atribuindo parte procedimental da habilitação de
casamento.

2 - A DIFERENÇA QUÊ EXISTE HOJE E ABRANGE ESSE TERMO JUIZ DE PAZ.

O juiz de paz, ele é uma autoridade constituída dentro da comarca do fórum da cidade
em que ele mora, ele geralmente é indicado pelo Juiz Togado da Cidade para esta
celebrando os casamentos civil em lugar do Juiz da Cidade.
Ele trabalha a fim de atender qualquer pessoa que queira realizar o casamento civil.

CELEBRANTE - Aquele que faz casamentos apenas com cerimônias simbólicas

JUIZ DE PAZ ECLESIÁSTICO - Ministro Religioso que tem legalidade perante a Lei,
para celebração de
cerimônia de casamento religioso e ao mesmo tempo essa celebração ter o mesmo
efeito da civil
o juiz de paz Eclesiástico ele tem função semelhante ao de Juiz de paz porém o juiz
de
paz Eclesiástico ele é um representante religioso que atende a sua igreja a sua
comunidade concernente a realização de casamentos religioso com efeito civil.
vamos
entender o que é isso:
O casamento religioso com efeito civil é a opção dos noivos escolherem realizar o
seu
casamento, em um local diferente do Cartório, sendo ele em uma igreja ou algum
lugar em
que eles escolherem para celebrar a cerimônia religiosa, e essa cerimônia religiosa
terá
um efeito legal, o que chamamos de civil.

3 - AS LEIS QUE REGEM SOBRE ESTE OFÍCIO DA JUSTIÇA DE PAZ.


De acordo com a CONSTITUIÇÃO da REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Capitulo
VII, Artigo 226, parágrafo 2º da LEI 1.110 de 23 de Maio de 1950 e da LEI Nº 6.015 de
31 de Dezembro de 1973, mediante certidão de habilitação para casamento Civil e em
casos específicos sem habilitação, estabelecidos pelos artigos 1515 e 1516 do Novo
Código Civil Brasileiro, todos os Ministros religiosos atuantes em seus ministérios
poderão exercer e serem titulados.
Lei 6.015 de 31/12/1973 – Capítulo VII,Artigos:71 a 72
Lei 6.216 DE 30/06/1975- Capítulo VII,Artigo:72 a 74 Lei:10.406 de 10/01/2002-livros
IV,Titulo
I,Subtitulo I,Capítulo I, Artigos:1515-1516- Lei 5.598-Art.12 / 2009
Conforme o código de profissão:
Nº:2631-15, 2631-10, 2631-05, 1143-05, Da Classificação Brasileira de Ocupações
(CBO) Ministério do
trabalho em emprego(MTE)
(2-) QUE ARTIGO DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 FALA SOBRE O CASAMENTO RELIGIOSO COM
EFEITO CIVIL,E
SOBRE CUSTAS DE TAL CASAMENTO?
De acordo com a constituição da república
federativa do Brasil capítulo VII.artigo 226,parágrafo da 2º, Lei nº1.110 de 23 de maio
de 1950 e da lei
nº6.015 de 31b de dezembro de 1973,mediante certidão de habilitação para casamento
civil e em casos
específicos sem habilitação,estabelecidos pelos artigos 1515 e 1516 de novo código
civil brasileiro ,em
todos ministros religiosos atuante em seus ministérios poderão exercer e serem
titulados.

4 - QUEM PODE SER UM JUIZ DE PAZ ECLESIÁSTICO.


É a autoridade Eclesiástica…
Em outras palavras, o Ministro de Confissão de Fé Religiosa, Pastor, Padre,
Sacerdote,
desde que faça parte de uma instituição religiosa e tenha PAPEL DE LIDERANÇA
dessa
instituição.
Independente da sua religião é direito, de todo líder religioso poder estar celebrando
casamentos religiosos com efeito civil.
Este E-book tem como objetivo te dar as
orientações necessárias para que você não seja
pego de surpresa, assim como eu fui pego.

AVISO IMPORTANTE !!!

Por que você Precisa ser um Juiz de Paz Eclesiástico


Você é o maior responsável pelo seu chamado e como ele irá impactar as
pessoas que o Senhor colocar em seu caminho.
Estar preparado para as situações que a vida e o nosso ministério exige é
nossa função.
Ser Juiz de Paz Eclesiástico é um ofício em seu chamado, por isso você
deve exercê-lo com maestria e sabedoria, assim você ajudará a sua
comunidade e o povo que vier até você.
Todo Casal vê em seu Líder Espiritual uma fonte de conhecimento oe
Ajuda, para alcançar as suas metas.... O casamento é uma delas, que
em um determinado momento da vida deles, eles terão que passar.
Por isso, é muito importante você dominar esse esse conhecimento
para atender com muita destreza e sabedoria, conduzir essa realização
da melhor forma possível.
Cuidados que o Líder deve tomar:
Muitos casamentos por todo Brasil são anulados, simplesmente por que
os ministros religiosos não sabem quais os trâmites que devem ser
tomado após a cerimônia.
Muitos também, não conhecem os seus direitos como ministros de
confissão de fé religiosa, e não usam esse direito para realizar
casamentos com efeito civil.
Outros perdem a oportunidade de ajudar Casais, que não tem recursos para
casarem, e por não conhecer das Leis, não tem como ajudar seus membros
nessa realização pessoal.
Enfim, muitos não conseguem exercer todo seu direto como ministro
religioso, por falta de direção e conhecer qual o melhor e mais
inteligente caminho a percorrer.

O QUE VOCÊ PRECISA SABER:

Em alguns anos como homem de Deus e Teólogo ensinando as Sagradas Escrituras,


eu percebi que a maior dificuldade das pessoas que fazem
um curso para essa área, ou na Teologia é a insegurança com relação a vários temas.

DIFERENÇAS ENTRE JUIZ DE PAZ e JUIZ DE PAZ


ECLESIÁSTICO?

1) É cargo vitalício?
O cargo de Juiz de paz na função Civil onde ele trabalha no Fórum atendendo toda a
sua cidade ele é um cargo que é por indicação geralmente essa indicação dura de 4
anos, podendo ser revogado ou não.

No caso do juiz de paz Eclesiástico, ele é um ofício e não um cargo. Ele é uma
obrigação ministerial do líder que está à frente da obra, portanto podemos dizer que o
cargo de Juiz de paz Eclesiástico é um cargo vitalício.

2) É remunerado?
O cargo de Juiz de paz Eclesiástico ele não é remunerado. Como já falamos acima,
ele
é "meu ofício" e faz parte do ministério ao qual você já exerce como pastor em sua
igreja.
Mas em alguns casos ele pode ser sim remunerado pela celebração de
casamentos.

3) É vinculado ao judiciário?
O Juiz de paz Eclesiástico, ele não tem nenhum vínculo direto com o judiciário ou
fórum ou cartório.
mas em contrapartida ele precisa entender e saber como funciona os trâmites legais
dentro da sua comarca em sua cidade, para realização de um casamento religioso
com efeito civil.
Lembrando de que, quem dá a legalidade do casamento é o fórum da sua cidade, por
isso você precisa saber quais são os documentos necessários para apresentar antes
e
após a realização do casamento.

4) O que faz exatamente?


Por fim, você pode estar se perguntando:
O que exatamente faz um juiz de paz Eclesiástico?
O juiz de paz ele não se limita apenas em celebração de casamentos ele tem algumas
outras funções importantes e inerentes ao seu ofício.
Existem vários, um deles é aconselhamento e acompanhamento.
Registro dos documentos e entrega em cartório. e alguns mais.

5) Legalidade da Lei para o Juiz Eclesiástico de Paz?


JUIZ DE PAZ ECLESIÁSTICO, O título Juiz de Paz Eclesiástico é um título Honorífico,
já que cada Ministro do Evangelho pode celebrar casamento Religioso com efeito
civil
conforme Leis que já abordamos antes.

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