Coleção Mitologia #2 Heróis - José Francisco Botelho
Coleção Mitologia #2 Heróis - José Francisco Botelho
Coleção Mitologia #2 Heróis - José Francisco Botelho
LIVRO I I
Heróis
ISBN 978-85-364-1133·0
COO 398.20938
índice
Odisseu . . . . . . . . . . . . . . ....... 5
Perseu ..... ............................. 30
Hércules.... ............................. 41
A Guerra de Troi a ......................................................................... 61
Os Argonautas.... ................... lU
Capítulo 1
Odisseu
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Odisseu
seus companheiros!
Após essas enigmáticas palavras, o fantasma do
adivinho lhe deu as costas e voltou a mergulhar na
nebulosa distância. Odisseu estreitou os olhos e divi-
sou uma multidão de espectros ... Pouco a pouco, foi
reconhecendo feições familiares: lá estava o orgulhoso
Agamênon e o feroz Aquiles, seus irmãos em armas; lá
estava Heitor, seu nobre inimigo; e também Anticleia,
sua mãe, que morrera a esperá-lo em vão ... Com o co-
ração pesado de sombras, o herói voltou as costas aos
fantasmas e retornou ao perigoso mundo dos vivos.
Após a visita ao Inferno, a nau de Odisseu seguiu
em direção a Ítaca. No entanto, Circe o havia preve-
nido: no caminho, passariam pela Ilha das Sereias.
Com seus cantos hipnóticos, elas atraíam marinheiros
extraviados para sua ilha - e lá os pobres náufragos
morriam à míngua, sem pensar em outra coisa além
da melodia mortalmente bela de suas captoras. À me-
dida que o vento empurrava o barco rumo à Ilha das
Sereias, Odisseu bolou outro de seus planos. Primeiro,
ordenou a todos os marinheiros que tapassem os ou-
vidos com cera de abelha. Assim, ficariam imunes ao
canto. Odisseu, contudo, era curioso demais. Queria
ouvir o célebre canto. Mas ordenou aos marinheiros
que o amarrassem ao mastro.
- Se eu ordenar que me soltem, não obedeçam. O
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Capítulo 2
Perseu
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Perseu
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Perseu
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Perseu
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Perseu
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Perseu
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Perseu
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Capítulo 3
Hércules
(Héracles)
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Hércules
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Hércules
Os doze trabalhos
1. o leão de Nemeia
Para Euristeu, a penitência de Héracles parecia uma
dádiva do destino. O rei de Micenas jamais tivera co-
ragem de atacar diretamente seu odiado primo; ago-
ra, tinha a chance de enviá-lo à morte certa. Logo de
início, o soberano encarregou Héracles de uma tarefa
aparentemente impossível: arrancar o couro do mons-
truoso Leão da Nemeia. A fera, que havia caído da Lua,
tinha a pele invulnerável a qualquer arma, e ninguém
jamais conseguira feri-la.
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Hércules
2. A hidra de Lema
Amaldiçoando a incompetência do leão lunar, que se
deixara abater tão facilmente , Euristeu logo concebeu
outro Trabalho: ordenou ao primo que decapitasse a
Hidra de Lerna, um dos monstros mais temidos da an-
tiga Grécia. A Hidra tinha corpo de cão e dez cabeças de
serpente; era tão venenosa que o cheiro de seu rastro
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Hércules
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Hércules
3. A corça de Cerínia
Após a destruição da terrível Hidra, Euristeu ordenou
que Héracles lhe trouxesse a famosa corça da Cerínia.
A bela criatura, que tinha cascos de prata e chifres de
ouro, era conhecida por sua velocidade sobrenatural
- Euristeu tinha esperança de que Héracles morresse
de cansaço de tanto correr atrás dela. O herói perse-
guiu a corça, a pé, durante um ano inteiro, seguindo-a
até os confins da terra, sem jamais disparar uma seta
- pois não queria ferir um animal tão bonito. Certo
dia, a corça adormeceu exausta debaixo de uma árvo-
re, e o herói a apanhou numa rede. Colocou-a sobre
os ombros, com toda a delicadeza possível , e partiu
para Micenas, respirando fundo. A correria, com efei-
to, quase o deixara cansado.
4. O javali de Erimanto
Os bosques do Monte Erimanto, na Arcádia, eram as-
solados por um javali gigantesco. A criatura era tão
grande e feroz que, em seus galopes pelas encostas do
Erimanto, arrancava árvores pela raiz, deixando tri-
lhas de destruição nos bosques de oliveiras. Euristeu
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Hércules
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Hércules
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Hércules
7. O touro de Creta
Havia décadas que a ilha de Creta era assolada por um
touro selvagem que soltava chamas pelas ventas, in-
cendiando plantações e derrubando casas com os chi-
fres. Alguns diziam que a fera saíra do mar, enviada
por Posêidon; foi esse mesmo animal quem engendrou
o Minotauro. Encarregado de capturar o touro do mar,
Héracles jogou-se sobre a corcova do animal, evitando
o fogo que jorrava de seu focinho. Agarrando-o pri-
meiro pelos chifres e depois pelo pescoço, derrubou-o
ao chão e o sufocou, até fazê-lo desmaiar. Levou-o,
então, acorrentado a Micenas. Euristeu acabou liber-
tando o perigoso, porém magnífico animal; amansado
por Héracles, o touro ficou anos perambulando pela
Grécia sem causar danos.
8. Os cavalos de Diomedes
O trácio Diomedes, rei da cidade de Tírida, era um dos
mais famigerados governantes da época. Em seus te-
midos estábulos, ele mantinha presas quatro éguas in-
crivelmente ferozes, que viviam atadas a grossas cor-
rentes de ferro. Desde que eram filhotes, Diomedes
as alimentara com carne crua. Os animais adquiriram
um insaciável gosto por sangue. Sempre que algum
viajante desavisado pedia hospedagem em seu palácio,
o sádico Diomedes presenteava suas éguas com um
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Hércules
9. O cinturão de Hipólita
A região da Frígia (parte da atual Turquia) era ocupada
pela belicosa nação das Amazonas. Elas eram súditas
de Ares, o deus da guerra, e viviam em sociedade ma-
triarcal: os homens caçavam, aravam a terra e cuida-
vam das crianças, enquanto as mulheres se ocupavam
da guerra. As temidas amazonas combatiam a cavalo,
vestidas com peles de animais ferozes , armadas com
arcos, flechas e pequenos escudos em forma de m eia-
lua. Hipólita, a rainha das Amazonas, não usava coroa
na cabeça: em vez disso, andava sempre com os belos
quadris cingidos por um cinturão de ouro. Admeta,
a mimada filha de Euristeu, sonhava em adornar-se
com aquele famoso enfeite. O rei de Micenas ordenou
a Héracles que atravessasse o mar e enfrentasse a nação
de guerreiras para satisfazer o capricho da princesa.
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Hércules
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Hércules
A morte de Héracles
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Hércules
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Capítulo 4
A Guerra de Traia
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A Guerra de Traia
Os filhos de Leda
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Traia
o julgamento de Páris
Naquele dia, Páris encontrava-se em uma clareira cerca-
da por um bosque de pinheiros no alto do monte onde
passara quase toda a vida. Descansava de seus trabalhos.
Poucos sabiam que aquele pastor charmoso e indolen-
te era, na verdade, um dos filhos de Príamo, o rei de
Troia. Quando estava grávida de Páris, a rainha Hécuba
sonhara que dava à luz uma tocha - e as chamas consu-
miam toda a cidade. Um adivinho previu que o meni-
no em seu útero seria a ruína de todos os troianos. Por
isso, tão logo nasceu, Páris foi entregue a um pastor,
que o criou nas encostas do Monte Ida. Naquelas para-
gens idílicas, o jovem exercitou suas perícias inatas de
sedutor: no seu rol de conquistas, estavam não apenas
as pastoras e camponesas da vizinhança, mas também
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Traia
páris e Helena
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A Guerra de Traia
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A Gu erra de Traia
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A Gu erra de Traia
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A Gu erra de Traia
A escolha de Aquiles
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Traia
o sacrifício de lfigênia
A escolha de Aquiles hoje pode parecer loucura ou bra-
vata - mas, no mundo antigo, ela fazia todo o sentido.
Os gregos acreditavam que a vida humana era um bre-
ve momento de luz perante uma eternidade de trevas.
Após a morte, a alma mergulhava nas sombrias regiões
do Hades, onde perdia todas as suas lembranças. O es-
pírito passaria a eternidade em um estado de letargia,
como que mergulhado em um vago pesadelo - desper-
tando apenas de tempos em tempos, quando os vivos
lhe ofereciam sacrifícios. Por isso, os gregos amavam
ferozmente o efêmero tempo que lhes era dado a viver
sobre a terra - e faziam o possível para que os reflexos
dessa breve existência sobrevivessem na memória das
gerações futuras . Para os heróis gregos, não havia outra
recompensa além da lembrança humana.
Na região de Áulis, consagrada à deusa Ártemis,
reunia-se agora o maior exército já visto na Grécia.
Centenas de navios, com cascos de madeira escura e
velas de inúmeras cores, aglomeravam-se ao longo da
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Tra ia
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Tra ia
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A Guerra de Troia
Começa a guerra
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Traia
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A Gu erra de Traia
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Tra ia
Briseis e Criseida
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Troia
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A Guerra de Traia
páris e Menelau
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Troia
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A Guerra de Traia
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A Gu erra de Traia
Os feitos de Heitor
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A Guerra de Troia
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Traia
A ira de Aquiles
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A Guerra de Traia
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A Guer ra de Tra ia
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A Guerra de Traia
101
A Guerra de Troia
Príamo e Aquiles
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A Guerra de Traia
A morte de Aquiles
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Troia
lOS
A Guerra de Traia
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Traia
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A Guerra de Traia
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Capítulo 5
Os Argonautas
III
Os Araonautas
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Os Argonautas
Jasão e Pélias
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Os Argonautas
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Os Argonautas
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Os Argonautas
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Os Argonautas
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Os Argonautas
Medeia e Jasão
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Os Argonautas
119
Os Argonautas
De volta à Grécia
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Os Argonautas
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Os Argonautas
A vingança de Medeia
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Os Argonautas
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Os Argonautas
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Os Argonautas
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Bibliografia
Clássica
Moderna