CUMUEIRA
CUMUEIRA
CUMUEIRA
de uma casa de candomblé. É assim denominada nas nações ioruba e fon. Por
funcionar como uma espécie de “pára-raio”, precisa ser muito bem preparada para
proporcionar defesa á comunidade. Ela faz uma conexão dos elementos da terra
com Olorum, Odudua e Obatalá. Econtra-se colocada na parte mais alta do barracão,
geralmente em um poste, pilar de madeira ou em cavilhas projetadas do teto. Quem
“arruma” a cumeeira de uma casa não é o/a babalorixá / iyalorixá patrono daquela
casa, mas 0/a seu/sua sacerdote/sacerdotisa, a sua ascendência. É uma liturgia
grandiosa, que exige muita preparação e muito trabalho. Sua confecção, em muitos
Axés, não é visualizada pelos filhos da casa; quem participa são seus orixás.
Geralmente é convidado um par de autoridades ilustres da religião para servir como
testemunha para o nascimento de uma nova cumeeira, de uma nova comunidade. A
partir daquele momento, o casal escolhido precisará estar sempre presente nas
futuras festas e obrigações da cumeeira. No chão, na parte central, fica “plantado” o
Axé da casa. Esse conjunto traz fortalecimento, defesa e segurança para o terreiro e
para os membros dessa comunidade, tornando-se assim o elemento que faz a
representação da ligação do homem, morador do aiê (terra), com o divino, no orum
(céu). A partir da criação da cumeeira, a casa de candomblé passa a ter uma base
para seguir seu caminho e, futuramente, dar existência a novas comunidades. Por
ser local de grande convergência de força, a cumeeira geralmente é designada para
orixás que são mais resistentes e poderosos ou para o orixá dono da casa. Os
antigos costumavam entregar suas cumeeiras para XANGÔ ou OXOSSI, que são
orixás que “agüentam” cumeeiras, no dizer deles. Os fons, geralmente, as entregam
á família de HEVIOSSOS. Preferencialmente, a cumeeira não deve ser entregue a
orixás impetuosos, aguerridos, pois estes não conseguirão controlar seus ímpetos e
poderão desestabilizar o axé da casa de candomblé. Anualmente, a cumeeira tem
um dia dedicado somente a ela, quando [e realizada uma grande “festa para a
cumeeira”. Neste dia ela é reverenciada com alimentos, atos litúrgicos, rezas e
cantigas, para reforçar as energias que a sustentam. Fonte: Odé Kiley & Vera de
Oxaguiã Organização Marcelo Barros
CUMEEIRA
Dentro de um barracão de Orixá, esta é imprescindível para que o mesmo possa
existir. Existem somente dentro de barracões de santo e na Umbanda sua
existência é desconhecida.
Ao abrirmos uma casa de Santo, existem vários assentamentos que são feitos e
que compõem a segurança tanto da “roça” como do zelador e de seus filhos e
clientes. E a cumeeira é um desses fundamentos.
Para que se saiba qual Orixá que será responsável pela mesma, é necessária
uma consulta a Ifá para que ele nos mostre os procedimentos a serem
realizados. Após a escolha da cumeeira, prepara-se os rituais para o
assentamento da mesma.
A cumeeira guarda nossos segredos e fica conosco até o dia em que Olorúm
nos chamar de volta para o seu reino. Nessa ocasião, respeitando-se o período
de luto, são realizados rituais que deverão seguir as orientações do Oráculo
Sagrado de Ifá. Afinal sem ele, nada fazemos em uma casa de santo.
xango
MATERIAL NECESSÁRIO
QUARTINHA BRANCA
12 BÚZIOS
ORI
FOLHAS DE OXALÁ ( NARCISO)
PEDAÇO DE MARFIM
IDES DE COBRE
16 MOEDAS COBRE
EFUN
FAVAS DE OXALÁ
APOTÍ
MATERIAL NECESSÁRIO
PRIMEIRA ETAPA:
** UMA CAIXA COM TAMPA TIPO UM ALÇAPÃO, FEITA COM ESTUQUE E FOLHAS DO
ORIXA.
** MISTURAR OSUM COM ÁGUA E O BABA OU IYA DO AXÉ MOLHA OS PES E PISA EM
DOIS PEDAÇOS DE JORNAL ,ESTE PROCESSO É FEITO TAMBÉM NAS MÃOS.ESTES
PEDAÇOS DE JORNAL SÃO PARA FORRAR A CAIXA, O ZELADOR É MANTIDO COM OS
OLHOS VENDADOS, OS EBÓS EAS FOLHAS Q PASSARAM SAO COLOCADOS DENTRO DA
CAIXA E A CAIXA VAI PARA BURACO Q FICARA DEBAIXO DA CUMUEIRA.
SEGUNDA ETAPA:
CABRITO BRANCO
LAGARTO
4 GALOS BRANCOS
1 GALINHA DA ANGOLA
1 POMBO BRANCO
BEBIDAS
ÁGUA
ALUÁ
GIM
COMIDAS