Jornal Do Aprendiz 188
Jornal Do Aprendiz 188
Jornal Do Aprendiz 188
ORIENTE DE PESQUEIRA
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BREVIÁRIO MAÇÔNICO - O SELO
O Chanceler, um dos oficiais da Loja, é detentor de um "Selo" tradicional, composto de uma plaqueta de metal
tendo inver do o emblema da Loja; esse Selo era usado para "lacrar" a correspondência ou oficializar um
documento. O Selo é usado nas iniciações, quando o Experto ameaça o Iniciando de o marcar com fogo -
obviamente, um ato simbólico, pois apenas é colocado sobre a pele do peito. Pode-se afirmar que a Iniciação
Jornal
marca com fogo espiritual o maçom e essa marca é indelével. Todo maçom deve conscien zar-se de que está
s !
marcado permanentemente, o que o cons tuí como que uma separação do vulgo profano. A chancela usada não é
n
r bé
muito comentada pelos autores maçônicos, embora todos saibam que qualquer símbolo, por mínimo que pareça ser,
a
tem o seu lugar, tanto na ritualís ca como na mente. O maçom é "selado" uma única vez, e essa marca, que
a
sP
desaparece após um banho, "materializa" a Iniciação, uma vez que é o único sinal material que o Neófito leva para sua
sso
casa. Não se confunda "selar" com "tatuar", pois a tatuagem é uma gravação permanente que a nge a epiderme.
N o Toda vez que passamos pela mesa do Chanceler, deve vir a nossa mente o ocorrido na Iniciação.
Ir.·. Rizzardo da Camino
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ARLS ACÁCIA PESQUEIRENSE, 4681
RITO BRASILEIRO
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Pedro Juk
SINDICÂNCIAS.
AQ realização de sindicância deve ser realizada somente por mestres do quadro. E se algum venerável não agir dentro
dessa legalidade, incorre em alguma punição?
CONSIDERAÇÕES:
P or óbvio que é um direito da Loja admi r um novo membro no seu quadro, por conseguinte, o seu conjunto de
obreiros é formado por maçons que a ela pertencem, tendo nela os seus registros e nela cumprem as suas
obrigações. Desse modo, um processo de admissão de um candidato segue os trâmites legais da Obediência e
ocorre na Loja em que o candidato foi proposto, portanto essas são questões do quadro de obreiros da Loja, no caso
de admissão de um novo membro, dos seus Mestres Maçons. No tocante as sindicâncias e os sindicantes, lógico
que quem os nomeia é o Venerável Mestre da Loja na qual será iniciado um novo membro, assim, nada mais natural
que os sindicantes sejam também da Loja onde ocorre o processo. Obviamente que o Venerável Mestre
nomeará três Mestres Maçons da sua Loja, onde ele é o dirigente (Art. 8º, § 2º do RGF). Algumas referências legais
para a admissão de um novo membro para a Loja relacionado aos Mestres Maçons da Loja: “Art. 4º do RGF - A
indicação de candidato para admissão dependerá de deliberação de uma Loja da Federação, observando-se os
seguintes procedimentos: I - O Mestre Maçom, regular e a vo da Loja (o grifo é meu), deverá entregar preenchido
o formulário Indicação de Candidato, anexando cópia de ...” “Art. 5º do RGF - O indicado ao ingresso na Maçonaria
será comunicado para apresentar o restante da documentação exigida, se necessário. § 1º - O formulário Indicação
de Candidato será assinado por dois Mestres Maçons, sendo que um, obrigatoriamente, será o apresentador (o
grifo é meu)”. Art. 12 do RGF - Conclusas as sindicâncias, o processo será encaminhado à Comissão de Admissão e
Graus (o grifo é meu) para emi r parecer escrito sobre o aspecto formal, que deverá ser entregue até a sessão que
realizará o escru nio secreto e será lido após a leitura do processo. Todos esses Ar gos do RGF são enfá cos em
citar nos processos de admissão o Mestre Maçom que, evidentemente trata-se de um Mestre do quadro da Loja. No
que concerne à Comissão de Admissão e Graus citada do Art. 12, cabe relatar que o Art. 229 do RGF menciona que
qualquer cargo ou comissão é indispensável que o eleito ou nomeado pertença a uma das Lojas da Federas e nela se
conserve em a vidade, destacando no seu § 1º que os cargos são priva vos de Mestres Maçom. Assim meu Irmão, a
questão salta à vista, claramente, que nos processos de admissão da Loja, fazem parte aqueles que nela possuem
plenitude Maçônica, ou seja, o Mestre Maçom da Loja em que ocorre o processo. Sem dúvida pode haver pedido de
impugnação no processo e essa advir de um Maçom regular de outra Loja da Obediência, contudo isso é parte do
processo legal, alegados os fatos e suas jus fica vas (Das Oposições - consulte os Ar gos 13, 14 e 15 do RGF). Nesse
contexto, vale mencionar que o grau de Mestre Maçom é o ápice do franco-maçônico básico universal, lembrando
ainda que Mestre Instalado não é grau, mas sim um tulo dis n vo. Sem dúvida que um Mestre Instalado é um
Mestre Maçom que possui o tulo honorífico de um Mestre que foi um dia instalado na cadeira da Loja. Desse
modo, se for o caso da questão (dúvida entre Mestre Maçom e Mestre Instalado), no processo de admissão,
obviamente que quando é mencionado o Mestre Maçom, também faz parte desse conjunto o Mestre Maçom
Instalado, mais comumente conhecido por aqui, apenas como Mestre Instalado. A bem da verdade, o Mestre
Instalado é um ex-Venerável Mestre – no fim das contas todos alcançaram o grau de Mestre Maçom que é o ápice
iniciá co do simbolismo. A rigor, no processo de sindicância o Venerável Mestre, sem nenhuma dis nção de maior ou
menor qualidade, pode indicar como sindicantes Mestres Maçons e Mestres Maçons Instalados, pois, no nível de
grau, todos alcançaram o 3º e úl mo do simbolismo. Por fim, vale mencionar ainda que um Diploma Legal em
vigência existe para ser cumprido, portanto aquele que não o cumpre, certamente estará sujeito às sanções da Lei.
Foi o que eu entendi ser sua dúvida.
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ARLS ACÁCIA PESQUEIRENSE, 4681
RITO BRASILEIRO - OR.·. PESQUEIRA
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ARLS ACÁCIA PESQUEIRENSE, 4681
ORIENTE DE PESQUEIRA PE
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A ARLS LUZEIRO DA VERDADE 3864/GOB-GOPE REALIZOU
SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO
A ARLS Luzeiro da Verdade, 3864-GOB/GOPE, Or.·. de Recife em Sessão Magna de Iniciação realizada na sexta-
feira (03/12/2021) de mais 02 neófitos, Francisco Aridiosmar de Souza Silva e Wolace Silva dos Santos.
Antes da abertura dos trabalhos foi feita a entrega dos Diplomas e das Medalhas de Benemérito da Ordem
e da Cruz da Perfeição Maçônica, ao Decano José Trajano da Silva Filho. Es veram presentes abrilhantando a
cerimônia as duas Luzeiros coirmã que juntas formamos a tríplice argamassa, o V∴M∴ Vicente Jr, da Loja Duque de
Caxias Luzeiro do Oriente n°. 0252, o V∴M∴ Jurandir Vilela, os MM∴ Osvaldo Manoel, Luiz Ramos de Souza Filho,
Waldir Ferreira e o Ap∴M∴ Cleto Correia, todos da Loja Luzeiro do Oriente n°. 04-GOIPE e nos honrou também com
suas presenças o MM∴ Jarbas Dourado da Loja Regeneração 0207, o MM∴João Amâncio da Loja Luz e Amor
Trindadense, n°. 2813, Oriente de Trindade-PE, e o Ap∴ M∴ Tiago Carvalho da Loja Luz da Acácia n°. 3844. Após a
Cerimônia, foi oferecido um ágape aos presentes e as fraternas da Fraternidade Feminina prof. Heley de Abreu
dando boas vindas as mais novas cunhadas.
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S essão Magna de Reassunção e Posses do Venerável Mestre Ir.·. Laércio Chaves no cargo de Venerável Mestre
da Loja Primaz do GOMPE, Vigilância e Segredo nº 001 e da Administração da Loja, realizada em 01/12/2021.
Es veram presentes os representante do Sob Gr Mest. do GOMPE, o Gr.'. Chanc.'. Gilberto da Silva Ferreira, o
Serenissimo Grão-Mestre da GLUMPE, o Sob. Gr. Mest do GLTB ( Gr.Lj.Tradicional do Brasil), OObr.'. das AA.'. RR.'. LL.'.
SS.'. integrantes do Grande Oriente Maçônico de Pernambuco - GOMPE, Fênix, Luiz Gonzaga do Nascimento, Acad.'.
do Paraíso, Redenção do Oriente, Insurreição Pernambucana, Obreiro do Agreste e Luzes da Acácia. Ao final foi
servido um ágape a todos os presentes.
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Reunião Realizada Pela ARLS 25 de Dezembro, GOIPE-COMAB,
Or.·. de Caruaru.
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A ARLS 06 de Março de 1817,0015-GOB/GOPE, Realizou Sessão de
Regularização do MI Ir.·. Marcos Luiz da Costa Cabral.
A ARLS Maçônica 06 de Março de 1817 nº 0015, do Or.·. de Recife/PE, fundada em 06 de outubro de 1821,
dirigida pelo Venerável Mestre Ir.·. Paulo Ornilo Barreto de Oliveira, realizou em 29 de novembro de 2021,
Sessão Magna de Regularização do Mestre Instalado Marcos Luiz da Costa Cabral. Es veram
representadas na Sessão Magna de Regularização, as AA.RR.LL.SS. Philo mia n° 0093, Restauração Pernambucana n°
0179, Duque de Caxias Luzeiro do Oriente n° 0252, Mensageiros do Bem n° 0812, Saint George n° 0817 e Mestre
Ulisses n° 3747 e Acácia Recifense n° 3689. O Poderoso Ir. André Magalhães, Deputado Federal e Presidente da
Comissão de Cons tuição e Jus ça da Soberana Assembleia Federal Legisla va do Grande Oriente do Brasil,
representou o Presidente da SAFL, Sapien ssimo Irmão Arquiariano Bites Leão, através do Ato Administra vo n°
050/2021, de 17 de novembro de 2021, trazendo aos presentes uma mensagem sobre o trabalho realizado pela atual
gestão da Mesa Diretora da SAFL. A Sessão Magna contou com a par cipação do Sapien ssimo Irmão Antônio
Galvão - Comendador da Ordem de Dom Pedro I; Eminente Ir. José Alves da Silva Filho – Deputado Estadual da
Poderosa Assembleia Estadual Legisla va do Grande Oriente de Pernambuco; Venerável Irmão Hélio Constan no
da Silva, Presidente do Egrégio Tribunal de Jus ça Maçônico do Grande Oriente de Pernambuco; Venerável Ir. Elias
Leôncio de Brito, Presidente do Tribunal de Contas Maçônico do Grande Oriente de Pernambuco; Ilustre Irmão Murilo
Marques Bezerra, Vice Presidente do Tribunal de Contas Maçônico do Grande Oriente de Pernambuco; Veneráveis
Deputados Estaduais da PAEL/GOPE Gilson de Azevedo Lins, José Alves de Andrade, Manoel Por rio e Rivaldo Chagas,
de Mestres Instalados, Mestres, e Aprendizes Maçons que fortaleceram as colunas da Oficina na chegada de novos
Maçons para o Grande Oriente do Brasil. O Irmão Marcos Luiz da Costa Cabral em suas palavras de agradecimento,
fez uma contextualização histórica, relembrando Irmãos que marcaram o histórico dos 200 anos da Loja 06 de Março
de 1817, desde o seu fundador, o médico Vicente Ferreira dos Guimarães Peixoto, até o Jornalista Mário Melo. Após
a brilhante Sessão Magna de Regularização, os Irmãos se reuniram em um ágape fraternal, fortalecendo ainda mais os
laços de amizade e fraternidade. ESSE É O GOB JUNTO DE VOCÊ, RUMO AOS 200 ANOS
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GRANDE ORIENTE DO BRASIL
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JESUS CRISTO CRIANÇA
FELIZ NATAL NESTE 2021 E FÉ E ESPERANÇA EM 2022 - Para honra e glória do Grande Arquiteto do Universo (Deus-
Pai). Deus é vida, carinho e amor. Seja gen l com todos, mesmo com os grosseiros com você. Pra que o bem. Tenha
fé e esperança que tudo irá melhorar para você e familiares, de sangue e maçônica. “O amor de Deus é gratuito e se
estende a todos”. (Papa Francisco na celebração da Missa de Natal de 2019). Devemos nos preparar para o Natal,
recebendo o Menino Jesus, com amor no coração, amando a todos os nossos semelhantes com fé e esperança para o
ano de 2022. As festas de passagem do ano velho para o ano novo, com fogos de ar cios, principalmente nas
cidades, encantam muitos brasileiros. Para mim, todavia, me traz tristes recordações e saudades, principalmente da
minha companheira Marlene Pereira de Sousa, nascida em 31 de dezembro de 1936 e falecida durante cirurgia de
fratura em uma das pernas, em 11 de dezembro de 2008, no Hospital Português, em São Luís do Maranhão. A
fragilidade do Poder Execu vo Federal em aprovar medidas importantes no Congresso Nacional; a retração da massa
de rendimentos e salários, aliada aos juros altos preocupam todos os setores produ vos do País. As no cias
melhores que se tem vêm da agroindústria, que está se mostrando eficiente nos úl mos anos e que deve ser de
grande fundamento para o processo de recuperação da economia do nosso País em 2022. “O grito dos maus é
menos ruim do que o silêncio dos bons”. Adeus ano velho e seja bem-vindo ano novo. Rogo ao Grande Arquiteto do
Universo para que nos ilumine e guarde e nos dê um Feliz Natal neste 2021 e o 2022 com saúde, força, união, jus ça e
paz. Ir.·. Osvaldo Pereira Rocha - Colaborador, registro DRT/MA nº 53. Grão-Mestre “Ad Vitam” do GOEMA /
COMAB e Grande Inspetor Geral da Ordem, grau 33. Site www.osvaldopereirarocha.com.br
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MANTENHA SUA VIRTUDE.
D o La m “virtus” quer dizer “força moral, valor, hombridade, mas na nossa vida como maçom temos mais que
uma simples força moral ou um valor, empregamos sim as virtudes como base para a nossa evolução, sim
aquela máxima de lapidar a pedra bruta só é possível quando estamos de fato confirmando nossas virtudes
como homens dignos de ves r o avental de “laboratores” da arte da cantaria.
Na história podemos observar que a civilização só consegue confirmar sua evolução quando seu povo aplica tais
virtudes e coloca em prá ca no co diano, já na Grécia an ga os filósofos entendiam que para nos tornarmos
melhores deveríamos combater nossos vícios e paixões e aos poucos elevar a moral em conjunto, ARISTÓTELES,
descrevia virtudes como “hábitos dignos de louvor”, uma disposição para a prá ca do bem que se adquire com o
hábito, um treinamento constante que nos leva para algo posi vo.
Aristóteles, ainda define dois pos de virtudes para o ser humano: morais que são ligadas ao caráter e intelectuais
que são projetadas na sua sabedoria, mas as duas podem elevar o espírito do homem quando ele sabe aproveitar e
ainda mais quando se transmite humildemente tais virtudes aos seus pares na sua sociedade em uma clara
demonstração de respeito e responsabilidade, pois está ao mesmo tempo ensinando e aprendendo e lutando para
mudar o mundo que o cerca.
O oposto das virtudes são os vícios, sim podemos pra car vícios mundanos, a bebida o tabaco, mas estes podem e
devem ser eliminados de nosso ser, mas temos ainda alguns elementos que são mais fortes, aqueles vícios que são
do nosso ín mo, que lutam contra nossas virtudes e que por vezes nos dominam, nossa raiva que é o oposto da
paciência, o egoísmos que é o contrário da generosidade, devemos aprender a observar estes vícios, mais ainda
entender o mo vo deles se manifestar, lutar para acabar com estes hábitos ruins e aos poucos elevar nossas
relações, este é o grande ensinamento que temos dentro de nós como maçom e como ser humano, evolução seja ela
mental, espiritual ou de relacionamentos.
Por isto somos ricos em conceitos, deste fato podemos entender melhor o que ocorre com nossa sociedade, mas a
verdade é que é fácil falar ou estudar ou ainda entender a teorização nas peças de arquitetura que fizemos ou que
nossos irmãos apresentam, mas não é só isto, o grande momento de nossa evolução é colocar em prá ca, primeiro
entendendo quando os problemas se manifestam, depois encontrando uma forma de combater estes vícios e aos
poucos trocando-os por virtudes.
Na maçonaria temos nossos irmãos, nosso padrinho, o V.M. ou aquele irmão que podemos nos socorrer, mas e na
vida? Quando temos problemas familiares, o filho doente, o trabalho que nos toma tempo, ou ainda relações sociais
que são complexas e exigem muito da nossa capacidade de convívio, a vida não é feita somente de bons momentos,
por isto sempre devemos nos cobrar uma a tude, quando ver problemas espere e reflita, como poderia trocar esta
situação, a quem poderia recorrer ou dialogar, caso não consiga uma resposta de imediato, pense que talvez tenha
que tomar uma inicia va e fazer você a sua jornada de mudança.
Mais uma vez recorrendo ao grande filósofo Aristóteles, “a virtude está no meio”, veja que o que é demasiado
pode nos fazer sofrer e o que é de menos não permite uma correta ação, coragem é o meio termo entre a
covardia e ousadia, indicando assim que podemos fazer o que deve ser feito quando não usamos o vício e sim a
virtude, a caridade é o meio termo entre avareza e o perdulário, então sempre devemos nos manter em
equilíbrio e buscando nossas virtudes assim seremos mais corretos em nossas ações e também o espelho para
aqueles que nos cercam ao longo da jornada.
Em loja sempre que ver oportunidade pense nisto, não aponte o dedo para seu irmão, cobrando seus vícios e suas
paixões, mas enalteça suas virtudes, afinal todos gostam de saber que estão no caminho certo, na vida diga para
aqueles que o cercam que as virtudes deles devem ser man das e principalmente escute aqueles que te amam, sim
quando receber uma cobrança é porque alguém sabe que além dos vícios, suas virtudes podem e devem aflorar para
melhorar sua vida como homem e como maçom.
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Bibliografia.
ALLAN, D.J. A filosofia de Aristóteles. Lisboa: Presença, s/d.
ARISTÓTELES. É ca à Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, Col. Os Pensadores, 1996. - BOSCH, Philippe van den. A
felicidade e a filosofia.São Paulo: Mar ns Fontes, 1998. - Dicionário de Filosofia, Nicola Abbagnano. Mar ns Fontes,
São Paulo, 2007. - GHEDIN, Evandro. Ensino de Filosofia no Ensino Médio. São Paulo: Cortez, 2008.
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A ARLS 24 de Junho, GOIPE-COMAB, Oriente de Bezerros,
Realizou Mais Uma Belíssima Sessão Magna de Iniciação Com
Três Novos IIr.·. Para Nossa Ordem.
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A ARLS LUZ DO ORORUBA,GLMPE OR.·. DE PESQUEIRA ENCERROU
SUAS ATIVIDADES DE 2021, COM UMA BELA SESSÃO ESPECIAL.
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PAEL-PE REALIZA SESSÃO DE ENCERRAMNETO 2021 E POSSE DE NOVOS DEPUTADOS
PAEL - PERNAMBUCO
RECIFE
A Poderosa Assembléia Estadual Legisla va PAEL-PE realizou sua sessão de encerramento de a vidades
para o ano de 2021, na ocasião vemos a posse do Deputado que representará a ARLS Acácia
Pesqueirense, 4681 do Or.·. de Pesqueira, o Venerável Ir.·. Ademilson Bezerra Rocha, conhecido por «
Professor Neguinho» que foi bastante pres giada por várias autoridades, destacando o Secretário de Ritualis ca
do Rito Brasileiro e Benemérito da Ordem, Poderoso Ir.·. Eduardo Flávio de Meneses, O Ex-Presidente da PAEL-PE
e atual Deputado Federal da SAFL Poderoso Ir·. José Alves da Silva, Presidente atual da PAEL-PE Ilustre Ir.·. Antonio
José Ferreira Filho e o Eminente Grão Mestre Ir.·. José Fernando Pereira da Silva, dentre outras autoridades.
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ANTES ATUAL
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Acácia Pesqueirense nº 4681
Rua Vereador Enedino de Freitas, 41
Centro - Pesqueira PE
Adminsitração 2021/2023:
Venerável Mestre: ....................Laércio Bezerra Galindo
Primeiro Vigilante: .................. José Aderalmir de Morais
Segundo Vigilante: ...................Shilton Augusto Silva Domingos Mota
Orador:.................................... Marcio Gomes Macena
Secretário: .............................. João Bosco Gomes de Araújo
Tesoureiro:............................... Breitner Vinicius Silva Domingos Mota
Chanceler: ............................... Antonio Galindo de Lima
Deputado Estadual:...................Ademilson Bezerra Rocha
Dep.Estadual Suplente:.............Tarcizio Marques Monteiro
Demais
Mestre de Cerimônias: ............José Edson Almeida
Hospitaleiro: ...........................José Charles Bezerra de Araujo
Mestre de Harmonia: ..............Juscelino Daniel de Lima Cordeiro
Mestre de Banquetes: .............Luiz Gustavo Gonçalves Ma as
Cobridor Interno: ....................João Lourenço Gomes da Silva
Cobridor Externo: ....................Carlos Magnus Baião
Primeiro Experto: ....................Henrique Fernando Palmeira Filho
Segundo experto: ....................Luiz Felipe Bezerra Pinto
Primeiro Diacono:................... Felipe Kaique de Lima Ramos
Segundo Diacono:................... Adilson Bezerra da Rocha
Obs.·.
maçônicos, temos: “Cul ve sem cessar a tua religião e tenha a sua liberdade, não fazendo dis nção de classe
social, de crenças religiosas, desde que não re do homem a sua liberdade”. [do autor] o termo “liberdade” será
sempre a parte de todos os sen mentos de honra e dignidade. - Tudo isso, sem esquecermos da solidariedade
que precisa exis r entre os irmãos. Até porque: juramos defende-los e socorre-los, desde que sigam os princípios
maçônicos, atentando para não beneficiar a um irmão, sem que tenha adequadas e justas razões Devemos ser
vigilantes para afastar categoricamente aqueles que ambicionam rar proveito material e, que não tenham caráter
moral; induzindo a consequencias de operar como: um péssimo cidadão, esposo, pai, filho e amigo. Vejamos pois!
São arqué pos que se rompe a solidariedade que nos unem; passando a não ter mais auxílio material e amparo
Jornal
moral. Em igualdade de condições, devemos buscar a preferência de um irmão, desde que não estejamos
cometendo injus ça. Pois, o verdadeiro maçom realiza o bem e ampara os infelizes e, tem na virtude, na honra e na
benevolência os seus reais predicados. Os maçons leais, não podem carregar os vícios da ignorância e da
intransigência. Pois, estes os deixam grosseiros e perigosos. Acercar-se a confundir e desmoralizar a sociedade em
que vive. Fato é! Que a maçonaria não impõe limite a livre inves gação da verdade. O reconhecimento de que a
verdade está dentro de cada um e que é preciso evoca-la e realiza-la no exercicio das a vidades do dia-a-dia. Por isso,
faz-se necessário o livre pensar, agir e sen r, que conduzem o homem ao autoconhecimento. A nossa fraternidade
nos ensina a dar e não a pedir -, assim pra cando uma das virtudes maçônica, a solidariedade humana. Portanto,
centrado neste preceito tornamos a “humanidade feliz”. Valendo-se da notória máxima da maçonaria, que é: “AMA
A TEU PRÓXIMO”. Concluso o entendimento aclamado pelo tulo -, expresso a necessidade de estarmos sempre
unidos, procurando eliminar con nuamente o medo que as vezes paira sobre um irmão ou outro (duvida) em
expressar seu entendimento. Devemos sim! Auxilia-los até o nivelamento cultural, aplicando as ferramentas de
pesquisas em prol do engrandecimento do vultoso irmão e a Ordem Maçônica. Obedecendo o enfoco supra
exposto -, estaremos capacitados para decidirmos com sã consciência os temas que porvir depararmos. “ETICA –
um princípio que não pode ter fim” – NÃO DO AUTOR BIBLIOGRAFIA: Arquivo e escritos próprios do autor.
Ir.·. JOSÉ AMÂNCIO DE LIMA - AMML – ACADEMIA MINEIRA MAÇÔNICA DE LETRAS [BH – MG] - GRANDE
INSPETOR LITÚRGICA DA 1ª E 8ª RL MG - LOJA MAÇÔNICA PESQUISA QUATUOR CORONATI “PEDRO CAMPO
DE MIRANDA”, Fundador - BELO HORIZONTE MG - ARLS ESTRELA DE DEVI II N 242 – GLMMG [... MM – MI]
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C aro Irmão, O Candidato, quando iniciado na maçonaria, já traz em seu âmago uma carga de valores agregados
no decorrer de sua vida. São valores esses que nos fazem sempre referendar nossas a tudes para com o
Aprendiz
próximo em qualquer lugar, em qualquer situação, sobre as mais variadas circunstâncias, porque estamos
sempre coordenados em função de Leis e Conceitos estabelecidos pela a sociedade no decorrer dos anos. Dentro da
Ordem temos também nossos mandamentos, nossos códigos, nossos costumes, comportamentos, enfim a
indicação do nosso norte. Na ordem, o amor e o progresso são, ao mesmo tempo, a causa e o obje vo de nossas
reuniões. Quando examinamos os conceitos da maçonaria, logo vislumbramos a necessidade da ritualís ca bem
executada. Em especial em nossos trabalhos temos um ritual a ser seguido, em Loja nosso cerimonial deve seguir
todos os cânones, me culosamente, estabelecendo uma unidade de doutrina, porque a an tese seria a anarquia.A
Iniciação é um processo duplo, de um lado, a depuração de nossa personalidade, pelo despojamento de nossas
paixões e preconceitos; a aquisição de novos hábitos de meditação e de ação. Só pode se dizer iniciado, quem
conseguiu o ajustamento de seu eu interior ao mundo exterior e, pela adaptação constante ao permanente
movimento, que é a vida está capaz de evitar os choque e atritos que produzem a infelicidade humana. N o s s o
venerando edi cio de Maçons Especula vos exige, de cada um de nós, energia, dedicação e desassombro. Só sabe
bem o alimento que conquistamos com suor de nosso rosto; só saudável o alimento espiritual que advém de nosso
amor pela virtude. A iniciação exige trabalho perseverante. Mas vale apena o trabalho que nos custa conquista-
la. Seu fruto é apetecido é a realização plena de nossa própria personalidade, base única da felicidade humana. Todo
Irmão estará convencido de que haverá de ter um comportamento adequado em todo o momento e lugar, não só
Maçônico, mas durante vinte e quatro horas de seu dia. Conceitos impessoais, deduções subje vas, pensamentos
do
menores e pré-conceitos sem fundamentos são razões mais que suficientes para demonstrar o quão vazio será o
relacionamento do Irmão para com seus pares. Mas, se verdes acesso a tão alta condição, não esqueçais que
exis ram outros antes de você, e que se pensares ver os outros menores estará demonstrando como queres ser
tratado. Meu es mado Irmão, diga sempre suas palavras, pra que corretamente a ritualís ca com a postura e
seriedade que requer o respeito, a é ca e o comportamento dentro e fora do Templo. Meu es mado Irmão,
nunca se esqueça que o maior trabalho de um Mestre Maçom, é aplicar de maneira prá ca e correta sabedoria
moral que se espera tenha adquirido durante sua vida Maçônica. Porque o Mestre de hoje é especula vo em busca
de cada vez mais e maiores conhecimentos, dedicados à construção do edi cio moral da humanidade, porque hoje
somos essencialmente altruístas e filantropos.
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Jornal
A confusão que se originara pelas diversas línguas com que falavam os Operários, arregimentados de todas as
partes; essa destruição simboliza que toda construção deve ser muito bem planejada e feita em honra ao
Criador. Hoje, Torre de Babel significa a "confusão" filosófica de uma seita ou religião; em Maçonaria é
aplicada pelo surgimento de uma avalanche de ritos, fruto da simples imaginação e vaidade do homem
despreparado, que inova sem cuidar dos fundamentos, que devem ser sólidos. Na prá ca da vida, cada maçom
tem a sua Torre de Babel para destruir, uma vez a confusão impera entre os ignorantes. Para exemplificar, nos
Estados Unidos da América do Norte, surgiram nesse úl mo século para mais de três mil seitas, todas dizendo-se
cristãs e únicas em verdade. O maçom precisa separar o joio do trigo para que não caia em embustes fáceis. O
fana smo que deve ser constantemente comba do pelo maçom medra com facilidade dentro das Torres de Babel.
O maçom deve estar sempre alerta para essas confusões. Ir.·. Rizzardo da Camino.
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ARLS AMPARO DA VIRTUDE - II, 4609
Or.·. de Uberaba - MG - Sessões: segundas-feiras, às 20h.
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Confraternização da ARLS DIVINO MESTRE-GOMPE OR.
CUMARU PE
Aprendiz
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ARLS ACÁCIA PESQUEIRENSE, 4681
PARABENIZA OS
DE
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DEZEMBRO
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ARLS ACÁCIA
PESQUEIRENSE
4681
OR.·.PESQUEIRA
Templo: Rua Vereador Enedino de Freitas, 41 Centro
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COLUNA DO IR.·.
SÉRGIO QUIRINO
JORNAL DO APRENDIZ
C
2021.
aminhamos para o encerramento de mais um ano. Além das naturais a vidades fes vas, ocasiões em que
lamentamos algumas coisas e agradecemos por outras, devemos, neste momento, concentrar nossas
energias para um estado de serenidade, que nos permi rá refle r sem paixões sobre o que vivenciamos em
As iniciais- tulo do ar go se referem a indagações u lizadas pelo filósofo grego Aristóteles, no ensino de
é ca, em 'É ca a Nicômaco' (Livro 3), conhecida obra dedicada ao seu filho. Ele as chama de “sete circunstâncias”,
entendidas como ocasião, situação. Ele parte do pressuposto de que, para além do conhecimento, as perguntas são
ponto de par da para o aprendizado. Em tradução livre, as sete perguntas são: quem, o que, quando, onde, por que,
de que modo, por qual meio. Estas indagações foram u lizadas mais tarde para o desenvolvimento da retórica.
Nos tempos modernos chegaram ao jornalismo e às prá cas organizacionais, com o acrônimo em inglês: 5 W 2 H =
Who? What? Where? When? Why? How? How Much? Neste momento singular em que vivemos, como nos
valer deste aprendizado para os nossos labores? Primeiramente é um exercício de conscien zar-se de que
passamos con nuadamente por três momentos magnos: Iniciação, Elevação e Exaltação. Não nos referimos às
Sessões Magnas do espaço sico do Templo Maçônico. Falamos dos acontecimentos com os quais interagimos no
mundo profano e que nos fortalecem no Templo Interior. QUANDO ME INICIEI? O QUE ME ELEVOU? QUEM
ME EXALTOU? A todo momento a vida nos oferta a possibilidade de ascender a um novo patamar, abandonar
uma conduta imprópria, iniciar um processo de crescimento e aprender sobre a doçura e o amargor, próprios do
viver. Não importa o caminho para principiar nossos passos em direção à nossa iniciação diária, e sim o próprio
caminhar, abrir os olhos e a consciência para o despertar. Não sendo o homem dotado de asas, nossa projeção
ao alto não se faz no plano material, mesmo sendo imprescindível o uso dos nossos sen dos sicos para tal enlevo.
As impressões captadas pelos órgãos sensoriais sensibilizam o coração e alertam o cérebro possibilitando um
despertar para a promoção do bem-estar da Humanidade. A dor e a necessidade do próximo nos fazem
compar lhar o pão elevando-nos acima do conhecimento e do aprendizado. O conceito de 'exaltação” tem
muitos significados. Ele abrange da autopromoção ao descontrole. Exaltar a si próprio, exaltar os ânimos e se exaltar
compara vamente ao outro. A Maçonaria nos ensina que não devemos nos exaltar em nenhuma hipótese ou
circunstância. O comportamento de companheirismo, nosso polimento, a fraterna cortesia, as mãos voltadas
ao alto e oferecer o coração. Deitamos ao solo uma vida passada em erro e nos confortamos com o resgate dos .
Companheiros que alcançaram a maestria unindo mãos, pés, joelhos, ombros e, principalmente, corações para
vencer as dificuldades e exaltar os Sãos Princípios da Maçonaria. Refle mos sobre as três indagações. Ainda nos
restam outras quatro: onde, por que, de que modo, por qual meio. Quais são as respostas? A certeza de
alguma coisa e a incerteza de várias outras são condições simultâneas salutares, pois provocam inquietude que
favorece um aprendizado reflexivo e crí co. Afinal, pra camos a Maçonaria Especula va.
Neste processo de aprendizado, dois aspectos são de suma importância: a metacognição, ou seja, pensar sobre o
próprio pensamento, e a necessidade de se ter uma relação afe va com tudo que nos envolve. Prepare-se, então,
Amado Irmão, para atuar como Maçom em 2022. Quem? O quê? Quando? Onde? Por quê? De que modo? Por qual
meio? Que ao final do próximo ano você tenha alcançado a plenitude, e que suas ações sejam a resposta para sete
ou mais perguntas. A ngimos quinze anos de compar lhamento de instruções maçônicas. Nosso propósito
fundamental é incen var os Irmãos ao estudo, à reflexão e tornar-se um elemento de atuação, um legí mo
Construtor Social. Sinto muito, me perdoe, sou grato, te amo. Vamos em Frente! Fraternalmente Ir.·. Sérgio
Quirino Grão-Mestre - GLMMG 2021/2024
-
ARLS ACÁCIA DO AGRESTE, 4464
OR.·. TUPANATINGA PE
23
COMPORTAMENTO DO MAÇOM
C aros Irmãos, O Maçom não deve esquecer o dia em que foi iniciado na Maçonaria, onde jurou respeito aos
Estatutos, Regulamentos e acatamento às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os princípios que a
regem, bem como, o amor à Pátria, crença ao G.'. A.'.D.'.U.'., respeito aos governos legalmente cons tuídos e
acatamento às leis de nosso país. Quando se ingressa na Maçonaria, espera-se que, sempre, o Maçom reitere seu
juramento com sua presença nas reuniões maçônicas e se dedique de corpo e alma, à prá ca da moral, da igualdade,
da solidariedade humana, da jus ça em toda sua plenitude, acompanhada de um caráter honrado e verdadeiro. Com
isso, se destaca, resumidamente, como essenciais à formação do templo interior de cada um, os seguintes
ensinamentos: A SABEDORIA é para o Maçom, o somatório dos conhecimentos adquiridos durante sua existência
Jornal do Aprendiz
pela experiência própria ou por meio dos ensinamentos recebidos, o qual devem nos orientar no sen do de que,
antes de tomarmos uma decisão, precisamos avaliar o quanto conhecemos do fato, se é a verdade e se irá trazer
algum bene cio, ou seja, devemos usar o princípio das “Peneiras da Sabedoria”, que é a VERDADE-BONDADE-
NECESSIDADE. Assim sendo e por sermos Maçons, devemos nos conduzir com absoluta isenção e a máxima
hones dade de propósitos, coerente com os princípios maçônicos, para sermos um obreiro ú l a serviço de nossa
Ordem e da humanidade. Sabedoria não quer dizer capacidade de acertar sempre, sabedoria significa a
possibilidade de acertar quase sempre, mas significa muito mais significa a hombridade de reconhecer seus próprios
erros e a dignidade de corrigi-los, visando sempre ao con nuo aperfeiçoamento de nossa personalidade. Sabedoria
não é um estado passivo, ou um conhecimento transmissível pela palavra oral, ou escrita. Sabedoria resulta de uma
a vidade con nua e persistente, com Régua para re ficar, com Maço e Cinzel para polir, desbastar, esquadrejar. A
sabedoria não é uma faculdade, semelhante à inteligência, ou análoga à vontade; é uma função do espírito, que se
aprimora pelo cul vo da inteligência e pela pra ca da virtude. A TOLERÂNCIA, é para o Maçom, uma das virtudes, a
mais enfa zada, pois significa a tendência de admi r modos de pensar, agir e sen r que diferem entre indivíduos ou
grupos polí cos ou religiosos. Não podemos confundir tolerância com conivência. A verdadeira tolerância é humilde e
convicta. A tolerância para o Maçom é a habilidade de conviver, com respeito e liberdade, com valores, conceitos ou
situações que, nem sempre, concordamos, portanto, há convivência, mas, não há, obrigatoriamente, concordância.
Conivência é a convivência em que mesmo não concordando com certos valores, conceitos e situações, deixamos de
expressar nosso parecer desfavorável, não refutamos mesmo que em pensamento e, não reprovando, estamos
tacitamente autorizando, aceitando, gerando cumplicidade. Respeita a opinião alheia, porque tem certeza de que o
respeito é indispensável ao diálogo e à criação de um clima necessário à colaboração, em nível elevado, para a
consecução dos altos obje vos de nossa fraternidade iniciá ca. A tolerância também está ligada à democracia, pois,
quando somos tolerantes, aceitamos ser vencidos em uma votação, quando se acabam os argumentos, e o resultado
tem que ser respeitado e apoiado para o bem da causa maior. A tolerância está na sabedoria e faz se sen r na Força e
na Beleza, através dos ensinamentos, no respeito à individualidade e ao direito do outro. A ÉTICA é ampla, geral e
universal. Ela é uma espécie de cimento na construção da sociedade, de tal forma que se existe um sen mento é co
profundo, a sociedade se mantém bem estruturada, organizada, e quando esse sen mento se rompe, ela começa a
entrar em uma crise autodestru va. No mundo profano, a maior necessidade é a de homens de bom senso, ou seja,
homens que não se vendem homens honestos no mais ín mo de seus corações, homens que não teme chamar o
pecado pelo nome, homens cuja consciência é tão fiel ao dever, homens que fiquem com o direito, embora e céu caia.
O obje vo de uma ins tuição maçônica é criar tais homens. A JUSTIÇA na vida profana significa qualidade daquilo
que é justo, exa dão, precisão, certeza. Na Maçonaria não é diferente, pois, é uma sociedade que também pugna pelo
Direito, pela Liberdade e pela Jus ça e, dentro dessa perspec va, cada Maçom deveria ser, sobretudo, um defensor
incansável da Jus ça. Um dos preceitos elementares é o da igualdade de direitos, consagrados na Declaração
Universal dos Direitos do Homem. Ir.·. André Bessa.
-
BREVIÁRIO MAÇÔNICO - A TERRA
O primeiro dos elementos da natureza é a Terra; trata-se de um mineral de múl plos aspectos e cons tui a
parte principal do Globo Terrestre, pois sob os oceanos encontramos a mesma terra das super cies. Em
Maçonaria, durante a Iniciação, o candidato é subme do à prova da Terra. O maçom conhece essa prova,
que repassa todas as dificuldades que em sua vida enfrenta. Uma a uma, o candidato as vence, e no esforço
despendido toma consciência de que essa luta lhe será permanente. Posteriormente, o maçom prossegue na
vivência dessas provas que não esquece, que lhe são úteis no dia a dia. O viver possui várias metas, mas a principal
é a vida que deve ser vencida constantemente; diante de qualquer dificuldade, o maçom deve retroceder seu
pensamento e recordar sua Iniciação mís ca. Somente assim ele encontrará saídas, e com facilidade, porque terá a
auxiliá-lo os seus Irmãos, os quais, por sua vez, passaram pelas mesmas provas iniciá cas. A Iniciação tem essa
Finalidade; um alerta permanente para enfrentar o infortúnio. Assim agindo, será sempre vitorioso.
Ir.·. Rizzardo da Camino.
24
O AVENTAL
A pós a cerimônia de Iniciação, o Venerável Mestre entrega o Avental ao Mestre de Cerimônias, para com ele
reves r o Neófito. O agora Maçom, só poderá entrar no Templo de sua Loja, ou de qualquer outra, ves ndo o
Avental. Tal insígnia Maçônica, nas palavras do Irmão Assis Carvalho, “é o principal Símbolo que compõe a
Indumentária Maçônica.” O Avental, para o citado autor, possui uma caracterís ca especial que o diferencia de
outras insígnias: Está presente desde os remotos tempos Opera vos. O famoso escritor francês Jules Boucher
define o Avental como: “essencial adorno do Maçom”. Por mais celeuma que possa ocasionar essa palavra “adorno”,
pois o sen do de adornar é enfeitar, decorar, e, obviamente, não é esse o principal sen do simbólico dessa
Aprendiz
indumentária, tomaremos essa definição como ponto de par da para um estudo mais aprofundado do Avental e sua
função para os Maçons, tendo em vista as opiniões conflitantes muito comuns, em se tratando deste objeto de
estudo. Para compreendermos melhor sua função e o porquê de suas diferentes formas, u lizaremo-nos de uma
análise histórica do Avental. Contudo, ressalte-se,concentraremos nossos esforços em uma análise histórica e
funcional, tendo em vista o Grau de Aprendiz, já que sabidamente, muitos dos símbolos que são ostentados em
Aventais de Graus mais elevados, ainda fogem e devem mesmo fugir de nossa compreensão de Aprendiz. Antes
propriamente dessa linha evolu va, gostaríamos de estabelecer uma conexão com as palavras do Irmão francês
apresentadas anteriormente. Para tanto, lembremo-nos de uma passagem inicial muito significa va e ainda muito
viva nas mentes dos Aprendizes : Ao entregar o avental, o Venerável Mestre diz ao neófito: “- Ele (o Avental) vos
lembrará que um Maçom deve ter sempre uma vida a va e laboriosa.” Além dessa forte simbologia relacionada com
o trabalho, quase unânime entre os grandes Mestres e escritores Maçons, o Avental é objeto de várias
interpretações, tendo em vista especialmente sua configuração e apresentação. O Avental do Aprendiz, com a Abeta
levantada formando um triângulo sobre um retângulo, significa para alguns o quaternário, sendo sobreposto pelo
ternário. Outros, ainda interpretam o triângulo sobreposto como a alma flutuando sobre o corpo.No 1º Grau
(Aprendiz), a alma estaria acima do corpo, ainda desligada, e a par r do 2º Grau (Companheiro Maçom), a alma já
estaria dentro do corpo, fazendo desse seu instrumento e domínio.Justamente para entendermos um pouco melhor
a função e o simbolismo que o Avental carrega em si, e ao cobrir o corpo sico do Maçom, mister se faz uma análise
histórica do Avental. Para alguns escritores, a origem do Avental está ligada a tempos muito remotos, como o
Paraíso Terrestre. Alguns irmãos vêem Adão como o inventor do Avental, representado na folha de parreira, a qual
cobria seus órgãos genitais. Quanto a esta origem, as objeções são muito grandes, tendo em vista que a base
cien fica ou mesmo filosófica para tal po de análise, se mostra pra camente inexistente. Se é verdade que a
Maçonaria não pretende ser apenas um sociedade cien fica e filosófica, é fato que toma como base dados cien ficos
do
para jus ficar muita de suas concepções. Ao fazer uma análise desse porte, deveria-se esperar uma explanação um
pouco mais exaus va, tendo em vista a originalidade da idéia. Contudo, pelas bases às quais vemos acesso, tal
asser va se mostra não muito consistente. O Irmão Assis Carvalho, inclusive,demonstra uma certa ironia ao
comentar tal fato, classificando como “uma fantasia, um afã cria vo” enfim, conotando que a origem do Avental não
está, em hipótese alguma, ligada à figura religiosa de Adão. Outros também vêem uma origem mais que milenar para
o surgimento do Avental, tendo como base os Mistérios Egípcios, Persas, Indús, entre outros. Nesse ponto,
descreveremos uma das possíveis formas de tal Avental egípcio: Era triangular, com a cúspide para cima e com vários
Jornal
adornos diversos dos hoje existentes. Alem disso, a faixa ao redor do corpo que o sustentava não nha apenas este
propósito, mas estava intensamente magne zada com o corpo. Há também, acerca deste possível Avental,
descrições mais pormenorizadas sobre o Avental dos Mestres, o que, como já se afirmou, não se mostra per nente
coma proposta deste trabalho. Contudo, vale ressaltar que se faziam presentes as rosetas e uma cor azul pálida,
simbolizando a inocência branca sendo subs tuída pelo conhecimento, o céu azul.Mais uma vez, as objeções a esta
possível origem da insígnia sob análise neste singelo trabalho são muitas. Um dos mais respeitados autores Maçons,
o Irmão José Castellani, é absolutamente claro em classificar tal proposição como fantasia. Um dos pontos mais
significa vos de sua cri ca se refere ao cingidor, sobre o qual o Irmão afirma: “Quanto ao simbolismo do cingidor, ou
seja, dos cordéis que prendem o Avental à cintura, não há comentários a fazer, pois se trata de elucubração de
ocul stas…” Tais objetos egípcios são vistos, por este mesmo autor, como uma proteção para as ves mentas da
an ga aristocracia, ou no máximo, um protetor genital.Uma outra corrente associa o surgimento do Avental às
Guildas e corporações Medievais. Tais associações, que deram origem à Maçonaria Operária, nham por hábito
distribuir entre seus Membros, aventais para o exercício do o cio ao qual estavam ligados. Esses aventais, portanto,
apresentavam entre si leves diferenças com base nos diferentes trabalhos e conhecimento acerca do o cio em
questão, tais como Sapateiro, Ferreiro Açougueiro, entre outros. O Avental dos an gos operários da Maçonaria
Opera va, estava ligado à idéia de trabalho, era um instrumento do próprio. O Avental era feito predominantemente
de couro de carneiro, um couro espesso, com vistas a proteger os obreiros de labutas muitas vezes perigosas para o
corpo humano. Enfim, o Avental era uma proteção para o corpo dos Maçons primi vos, cobrindo, em linhas gerais,
desde o pescoço até o abdômen, sendo que o do aprendiz cobria uma parte maior do corpo do que o avental do
Companheiro e do Mestre, pois como o aprendiz não possuía ainda a habilidade necessária com as ferramentas,
além de iniciar o trabalho na Pedra Bruta, estava sujeito afazer um uso maior do avental do que os Mestres. Uso maior
não em tempo, mas de aproveitar o avental conforme sua des nação de proteger o corpo e a roupa de quem o usa.
25
Com a transição da Maçonaria Primi va para a Maçonaria Especula va, processo histórico que, tal como qualquer
outro, quiçá mais ainda, não ocorreu de forma instantânea, a figura e a função do Avental foram paula namente se
alterando. Ressaltamos mais uma vez, que, por um considerável tempo, tanto a Especula va quanto a Opera va
conviveram, especialmente pelos relatos que se tem da Inglaterra no século XVIII.Como exteriorização dessa rela va
dicotomia entre Especula va e Opera va, temos na Inglaterra a existência de duas grandes Potências justamente
nesse século de transição. Note-se que não se trata de uma correspondência absoluta entre ambas as dicotomias,
embora ambas guardem uma não desprezível ligação. De um lado havia as Grandes Lojas dos An gos, formadas
principalmente por Maçons mais tradicionais, mais “conservadores”, nas quais não ocorreram grandes mudanças em
relação ao Avental, predominando, exceto pelo couro de ovelha que passou a ser o material mais u lizado, uma
rela va padronização e simplicidade nos Aventais de todos os Graus, tendo em vista que os próprios eram adquiridos,
em sua maioria, pelas próprias Lojas e concedidos aos Irmãos. Do outro, as Grandes Lojas dos Modernos, de natureza
teoricamente mais democrá ca, mais aberta, as mudanças mais significa vas ocorreram em relação ao Avental. A
concepção do simbolismo do Avental decorre justamente do entendimento que a Maçonaria Especula va passou a
conceder ao Avental. O Avental passou a ser visto como um emblema da dignidade, da honra, do trabalho material ou
intelectual, trabalho esse que era desprezado. Naturalmente, numa sociedade marcada anteriormente pelos
senhores da terra, apenas a propriedade era vista como algo dignificante. A Maçonaria Especula va alçou o Avental
como símbolo do trabalho, da labuta, ao qual o Maçom está ligado ao adentrar na Ordem, dignificando o próprio, o
trabalho, perante os olhos da sociedade. Esse é o grande significado do Avental, enquanto instrumento fundamental
do Maçom. Esta é a grande razão simbólica pela qual um Aprendiz Maçom não deve adentrar em uma Loja sem estar
coberto por essa indumentária. Tal insígnia não nos deixa esquecermos que a labuta é uma constante na vida do
Maçom, seja em Loja ou fora dela. Contudo, ao mesmo tempo em que as Grandes Lojas An gas alçaram o Avental
como símbolo, e, conseqüentemente, modificaram sua forma passando a u lizar tecidos mais leves tal como o ce m,
o brim e o linho, a vaidade,algumas vezes exagerada de alguns Irmãos, provocaram uma verdadeira revolução no
Avental. Verdadeiras obras de arte, pinturas, foram realizadas nos Aventais das Grandes Lojas dos Modernos. Novos
símbolos, tal como roseiras, fitas, bordados, foram introduzidos nos Aventais, especialmente dos Graus de Mestre.
Enquanto nas Grandes Lojas An gas predominavam a simplicidade destes instrumentos Maçônicos tão preciosos,
principalmente no Grau de Aprendiz, sendo o branco predominante, até pelo material u lizado, o couro de ovelha.
Nas Grandes Lojas Modernas houve uma radical transformação exteriorizada nas pinturas das Abetas, na criação de
laços, pinturas de novos símbolos, entre outros.Quanto maior o Grau, maiores as “sofis cações” encontradas.
Quanto a esta sofis cação dos Aventais, e esta nova função de certa forma “decora va”, dois comentários se
mostram muito per nentes. O primeiro, tendo como base asser vas de Assis Carvalho, tendo como objeto o
Cavaleiro Miguel André de Ramsay, codificador do Rito Escocês. Buscando negar a origem Opera va da Maçonaria,
e afirmar uma origem Nobre, como sucessores dos Templários, de Jacques De Moley, o Irmão Ramsay impulsionou a
criação de Graus e nomes pomposos na Maçonaria e, conseqüentemente, os mais belos e ricos Aventais foram sendo
também criados. Além disso, cabe agora relembrarmos a definição introduzida no começo de nosso trabalho,
atribuída a Jules Boucher: “o Avental cons tui-se no essencial adorno do Maçom.”Raimundo Rodrigues explica que a
palavra adorno tem o sen do de enfeite, decoração. Conclui ele na imprecisão de sintaxe no uso de tal palavra, já que
a função fundamental ou essencial do Avental seria simbolizar o trabalho ao qual os Maçons devem se entregar.
Contudo, fazendo uma outra análise, podemos compreender a u lização de tal vocábulo, visto que, para muitos
Irmãos, a u lização do Avental ficou muito ligada à idéia de enfeitar-se para quando da par cipação em Loja.
Aliás,conforme relata Assis de Carvalho, eram comuns os Maçons das Grandes Lojas Modernas saírem das Sessões e
caminharem por Londres devidamente trajados, felizes na u lização de seus Aventais, enquanto os Maçons das
Grandes Lojas An gas,por estarem acostumados a u lizar o Avental quando em oficio, visto que muitos ainda eram
Operários, u lizarem apenas os simples Aventais quando em Loja ou justamente no local de labuta. Em 1813, com a
unificação das duas grandes Potências Inglesas, houve também a edição de um norma vo regulamentando e n s
rabé
padronizando os Aventais, de forma a coibir os inúmeros abusos. Logicamente, alguns símbolos introduzidos ao
a
longo do tempo, foram consolidados, mas os exageros cessaram, e, até hoje, pelo que afirma Assis Carvalho, não
P
s
houve grandes mudanças nos Aventais Ingleses, caracterizados pelo Rito York. Vale ressaltar também o Congresso
o
ss
Mundial dos Supremos Conselhos em Lausane, datado de 1875 Nesse encontro, decidiu-se também por uma
No
padronização dos Aventais u lizados pelos seguidores do Rito Escocês An go e Aceito. Nesse ponto, o autor Assis de
Carvalho faz uma cri ca expressa aos seguidores de tal Rito no Brasil, tendo em vista as seguidas mudanças do
Avental aqui ocorridas nas úl mas décadas, levando em conta que o R:.E:.A:.A:. não assis u a grandes mudanças em
outros países. Como úl mo ponto a se destacar do Avental Maçônico, gostaríamos de nos focar na Abeta. Muitos
estudiosos Maçons procuram dar significados à sua posição em relação ao Avental. Outros, entretanto, apoiando-
se na experiência histórica e mesmo em fotografias an gas, têm demonstrado que a Abeta não tem um sen do
simbólico, pelo menos em sua origem. Antony Sayer, primeiro Grão Mestre da Loja da Inglaterra (1717), está
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caracterizado em fotos com uma Abeta levantada. Ressalte-se que ele era Mestre e que sua Abeta estava levantada.
A u lização da Abeta para baixo ou para cima está, segundo esses autores, mais ligada,originalmente, à pra cidade
do que a qualquer simbolismo. A Abeta era u lizada pelos Irmãos Opera vos para prender o Avental à camisa,
tendo propositalmente um espaço próprio para este botão. Alguns irmãos baixavam a Abeta como forma de
esconder imprecisões, desgastes de alguns Aventais. Alem disso, a forma triangular ou oval não apresentava
também qualquer significado. Atualmente, se admite a diferença no posicionamento para se caracterizar o Grau, o
que pode ser considerado muito válido. Contudo, originalmente, pela análise histórica da Abeta, há autores que
defendem a inexistência de um simbolismo próprio. Além disso, como já se afirmou anteriormente, as correias que
Aprendiz
prendiam as Abetas ao corpo dos Maçons Opera vos, tanto no pescoço como na cintura, nada nham de
especial.Eram apenas correias, sem nenhum magne smo ou coisa do po. Finalizando, o Avental simboliza, em
uma primeira impressão, ainda no Cerimonial de Iniciação, trabalho, labor, labuta. O que podemos aprender com
significado de trabalho do Avental? Que todo Maçom deve dedicar- se ao trabalho diariamente, e, quando ele está
em Loja, ou, mais propriamente ao tema, quando ele está na Oficina, o trabalho é simbolizado pelo uso do Avental.
Mesmo havendo posicionamentos diferentes com relação ao simbolismo do Avental ou ao seu uso prá co, não há
como deixar de mencionar-se a interpretação mais aceita e oportuna com relação a essa indumentária. Ao
desbastar a Pedra Bruta com o Maço e o Cinzel, o Avental protege o Aprendiz contra a poeira e os es lhaços
provenientes de seu o cio. Cumpre o papel que sempre cumpriu, a saber, o de servir como uma peça extra de
proteção no manuseio, por exemplo,da pedra e até mesmo como um meio de transporte de pedras (e outros
materiais) de um lugar para outro. O Avental, dessa forma, está protegendo o Irmão das conseqüências do seu
trabalho de aprimoramento constante e da eliminação de seus defeitos. Graças à proteção do Avental, a roupa do
Irmão, como se fosse sua reputação, está a salvo da sujeira representada pela poeira e os resquícios dos defeitos
inerentes a todos nós, seres humanos. Cumpre, sobretudo, o Avental, o seu papel de um dos mais importantes
Símbolos da Maçonaria e de elo entre aqueles que o portam, como Irmãos Maçons, unidos, através dessa
i n d u m e n t á r i a , p e l a f r a t e r n a l a m i z a d e . I r. · . – O t a v i o V i e i r a M a c h a d o - M I
Bibliografia :
Ritual REAA – GOB
“O Avental Maçônico e outros Estudos” – Assis de Carvalho e “A TROLHA” – 1997.
“Ritos e Rituais” – A TROLHA -1997.
do
C orria a Sessão na Loja. Já fora feita a abertura dos Trabalhos. Já se procedera à leitura e à aprovação do
Jornal
Balaústre e, naquele instante, era dado des no ao expediente, quando bateram à porta do Templo, de
maneira regular, – as três pancadas – mas de maneira estranha, com espaçamento irregular entre as ba das.
Com a ordem do Venerável Mestre, o Cobridor foi ver quem ba a e retornou, anunciando que era o Ir:. Fulano,
Aprendiz do Quadro da Loja. Esse Aprendiz fora iniciado na Sessão anterior e “aos costumes” – maus costumes – já
chegava atrasado na Sessão seguinte. O Venerável Mestre, conhecido cumpridor das normas maçônicas, mandou
franquear o Templo ao Neófito, mandando, corretamente, que ele entrasse com as devidas formalidades, embora o
1º Vigilante manifestasse a opinião – erradamente – de que deveriam ser eliminadas as formalidades, exatamente
pela inexperiência do Obreiro. O Venerável, argumentando que o Aprendiz estava ali para aprender e que já nha
sido instruído sobre a entrada no Templo, manteve a ordem. Lá se foi o Cobridor e retornou com o Aprendiz. Este, ao
se apresentar à porta do Templo, embora instruído, rapidamente, pelo Mestre-de-Cerimônias, deu os três passos,
desajeitadamente, compondo um Sinal todo torto e, visivelmente nervoso, estacou entre colunas, imóvel. Depois
de um longo e constrangedor minuto, o Mestre-de-Cerimônias, a sinal do Venerável Mestre, acercou-se do
Aprendiz, adver ndo-o: - Cumprimente o Venerável. - Hã? - Cumprimente o Venerável. E o Aprendiz, todo
vermelho e encabulado: - Boa noite, Venerável. (Histórias Pitorescas, de José Castellani) AUTOR DESCONHECIDO.
-
ARLS LUZ DO ORORUBA/GLMPE
OR.·. PESQUEIRA PE
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COLUNA DE REFLEXÕES DO IR.·. ALENCAR
PARA O JORNAL DO APRENDIZ
Aprendiz
S empre que
p u d e r e
l e m b ra r,
comece o dia
agradecendo a Deus
por mais um dia de
vida e mostre suas
qualidades e
virtudes, ao decorrer
do dia, sendo com um
sorriso ou um olhar,
pois um gesto vale
mais do que mil
palavras. Deixe Deus
te usar de uma forma
simples para aqueles
que esperam um sinal
dos altos céus
Te n h a u m b e l o
d i a .
do
FéEsperançaeAMOR!
A
Jornal
vida é
assim:
esquen
ta e esfria,
aperta e daí
afrouxa,
sossega e
d e p o i s
desinquieta. O
que ela quer da
g e n t e é
coragem. -
Guimarães
Rosa.
28
COLUNA DO IR.·. SANDRO PINHEIRO
JORNAL DO APRENDIZ
E-mail: santh.pinheiro@gmail.com
Tornar Feliz A Humanidade Uma Utopia Maçônica Ou Uma
Realidade Distante?
É sabido que a Maçonaria moderna não é uma organização com
propósitos específicos de auxílios mútuos, de caridade ou de
Aprendiz
Muitos historiadores e estudiosos da Ordem fazem essa pergunta. Aristóteles afirmou que: ”A felicidade é o bem
mais nobre, mais desejável entre os homens, sendo uma a vidade da alma em consonância com a virtude”. Na
escola do conhecimento Maçônico, “a FELICIDADE é a energia que move a vida, é um estado determinado pelo
cul vo do amor fraterno, um sen mento de afeto e carinho muito forte, de interesse pela figura do outro, e que gera
sen mentos posi vos e constru vos.” Sócrates, fundador da filosofia ocidental – “diz que é necessário lutar
incessantemente contra os infortúnios do véu da escuridão que embaça a luz que nos vela, ou seja, a “ignorância,
causa de todos os males” e que nos cega à luz dos saberes, a combater os preconceitos e os erros que oprimem os
espíritos e as consciências de uma enorme parte da humanidade, desviando-os dos caminhos do bem e das
Jornal
virtudes.” Muito embora a definição de “bem estar da pátria e da humanidade”, não seja muito bem definida
dentro da Maçonaria, o Maçom tem a obrigação de ser um construtor social contribuindo proeminentemente para
esse princípio, como sementes que iluminam o mundo, por isso mesmo seu trabalho diário é no aprimoramento do
seu templo interior. Tornar feliz a humanidade talvez seja uma utopia ou quem sabe uma metáfora. Outros
afirmam que seja uma realidade distante. No entanto, vencendo todas as dificuldades, a Maçonaria con nuará
fazendo sua parte. Con nuará cortando na própria pele, se necessário for, para manter os seus princípios filosóficos.
Con nuará enfrentando os movimentos internos daqueles que não conseguiram superar suas vaidades. Con nuará
disseminado o amor fraternal e a harmonia entre os irmãos. Con nuará pregando a paz mundial.
A reflexão que fazemos neste momento é sobre a força revigorante do serviço voluntário que concretamente pode dar oportunidade ao
autên co Maçom de pra car o bem e a se dedicar à felicidade de seus semelhantes mais próximos e menos favorecidos pela sorte. Nada
que o impeça de dedicar-se também a causas de maior apelo e repercussão. Assim agindo estaremos contribuindo pela paz tão
almejada, que somente pode ser alcançada com persistente esforço em prol de uma vida digna para todos. No simples exercício do
serviço desinteressado, o Maçom pode construir um legado e dar um pequenino passo para uma jornada que permita viabilizar o tão
decantado e às vezes distante ideal de “tornar feliz a humanidade” e demonstrar o verdadeiro amor e gra dão ao Grande Arquiteto do
Universo.
29