ARIDAN
ARIDAN
ARIDAN
BEJERECUM
FAVAS DE USO LITÚRGICO
FAVAS
A fava simboliza o sol mineral, o embrião.
Às favas fazem parte dos frutos que compõem as oferendas rituais. Elas representam os
filhos-homens esperados; numerosas tradições confirmam e explicam essa aproximação.
Segundo Plínio, a fava era usada no culto dos mortos por acreditar-se que continha a alma
dos mortos.
Às favas, na qualidade de símbolos dos mortos e de sua prosperidade, pertencem ao grupo
dos Deuses protetores. No sacrifício que se costumava realizar na primavera, elas
representavam a primeira dádiva vinda de baixo da terra, a primeira oferenda dos mortos
aos vivos, o signo de sua fecundidade, ou seja de sua encarnação.
E isso leva-nos a compreender as razões da proibição estabelecida por Orfeu e Pitágoras para
os quais comer favas era o equivalente a comer a cabeça dos próprios pais, a partilhar do
alimento dos mortos e, graças a isso, permanecer dentro do ciclo das reencarnações e
sujeitar-se aos poderes da matéria.
ARIDAN
Àrìdan Nome científico – Tetrepleura tetráptera (Schum & Thour.) Taub. Leguminosae-
Mimosoideae Nome popular – Fava de Àrìdan Considerações: O fruto é constituído por uma
polpa carnosa, com pequenas sementes marrom/escuro.
A fruta possui uma fragrância, caracteristicamente picante e odor aromático, o que é
atribuído à sua propriedade repelente de insetos. É usado como especiarias e aroma
(exóticos aromas tropicais) e envenenamento de peixes.
Descrição : Árvore de origem africana é cultivada no Brasil, provavelmente trazida pelos
escravos para utilização litúrgica.
A Tetrepleura Tetráptera (Schumach. E Thonn) Taub, Mimosaceae, vulgarmente conhecida
como Àrìdan (fruta), termo(Yorùbá) no sudoeste da Nigéria também conhecida no Congo
como, kiaka na língua (Akwa e Mbaamba), eyaka (Lingala), chiacha (Tsangui) sekeseke (Bira,
Mbuti) akolongo (Azande) Angulu (África Central, provem de uma árvore robusta e perene é
geralmente encontrada na floresta de várzea da África tropical. Uso Ritualístico: Pertence ao
Ò rìşà Ọ sányìn.
LELEKUN
E uma tradicional fava muito utilizada nos ritos das nações candomblecistas.
Serve de elemento de ligação entre o Ò run e o Ayè.
Proporciona o fortalecimento físico e espiritual do iniciado durante o período de reclusão e
traz a consagração a eles, trazendo as primícias da terra e sua ligação com a ancestralidade.
Muito empregada em banhos, atin, magias e diversas comidas de orixá entra no omierò, ebó,
Ebori, feituras e odun. Ela esquenta, energiza e sacraliza fetiches dos orixás. Ligada à Ọ mọlu,
Ọ șóòsì e Oxalá é outro item fundamental e de suma importância dentro dos ritos da diáspora.
BEJERECUM
O efún é entre os três elementos o que representa o dia e o àmò (barro), elemento
fundamental da origem dos seres.
Aṣa Àtijọ