Apresentação UFCC

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CONCEITOS BÁSICOS DO

FUNCIONAMENTO DA
UNIDADE DE CRAQUEAMENTO
CATALÍTICO FLUIDO (UFCC)

DATA: MAR/2013
ESQUEMA DE PRODUÇÃO DE UMA REFINARIA TÍPICA

Nafta CO2

H2 Nafta Petroquímica

Geração HDS/HDT
Gás Natural Gasolina
H2 NAFTA

H2 Aguarrás

Querosene HDS QAV QAV

H2 H2S
Diesel DIESEL INT.
Gás combustível GLP

Nafta
HDS/HDT
Nafta Craqueada
DIESEL DIESEL METR.

PETRÓLEO H2S GLP


DESTILAÇÃO Gasóleo CRAQUEAMENTO
Pesado LCO
H2S
Nafta Leve Óleo Decantado
GLP
Recuperação Enxofre
Resíduo de Nafta Pesada e de Enxofre
Vácuo
COQUEAMENTO Gasóleos Leve e Médio
COQUE
H2S
ÓLEO COMB.
Asfaltos
TEXTO
GASODUTO ORBEL II (RJ-BH)

ESQUEMA
UNIDADE DE DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA E À VÁCUO

TORRE ATMOSFÉRICA

CHAMINÉ TORRE DE VÁCUO

FORNO

DESSALGADORA TROCADORES DE CALOR ESQUEMA


UNIDADE DE COQUEAMENTO RETARDADO

ESQUEMA
UNIDADE DE CRAQUEAMENTO CATALÍTICO

ESQUEMA
CRAQUEAMENTO CATALÍTICO

 Utiliza como carga o gasóleo pesado de vácuo, um produto da unidade de destilação a


vácuo, que antes era incorporado ao óleo combustível.

 Utiliza um catalisador que se constitui de um pó de alumina com metais raros incorporados.


Os grãos de alumina possuem uma superfície específica elevada com o intuito de aumentar a
superfície de contato entre o catalisador e as moléculas de gasóleo.

 A molécula de gasóleo, de elevado peso e com um grande número de átomos de carbono,


ao entrar em contato com o catalisador, sob elevada temperatura, é craqueada, ou seja, é
quebrada em moléculas menores. Estas reações químicas produzem principalmente nafta e
GLP, além de gás combustível, diesel e frações mais pesadas, que são incorporadas ao óleo
combustível.
 A maior parte das moléculas do petróleo e seus derivados é composta de hidrocarbonetos
de cadeia aberta e ligações simples. Estas moléculas têm a fórmula genérica de CnH2n+2.
Se as moléculas resultantes desta quebra têm a mesma estrutura, sobrará carbono desta
reação.

TEXTO
CRAQUEAMENTO CATALÍTICO

TEXTO
CRAQUEAMENTO CATALÍTICO

 O conjunto de equipamentos que realiza o processo de craqueamento é chamado de


Conjunto Conversor e é composto de um Riser, que é um tubo vertical longo (cerca de 40 m),
um Vaso Separador, um Stripper e um Regenerador, além de tubulações que interligam estes
equipamentos. São equipamentos caros pois operam a temperaturas elevadas e por isto
empregam materiais especiais, além de serem de grande porte.
 O catalisador, proveniente do Regenerador, é introduzido na base do Riser, a cerca de 760oC.
 Pouco acima a carga, gasóleo, pré-aquecida em trocadores de calor, é introduzida no Riser
através de dispersores, que têm a função de pulverizá-la e melhorar o contato com o
catalisador. As reações de craqueamento ocorrem ao longo do Riser.
 No topo do Riser, com as reações já completas, o ambiente é composto de catalisador
impregnado de coque, que é o carbono livre resultante das reações químicas mostradas, e
vapores do gasóleo craqueado, compostos principalmente de nafta, GLP e gás combustível,
além de um pouco de diesel e frações pesadas. A temperatura final é de cerca de 540oC.
 Do topo do Riser esta mistura é introduzida no vaso separador (VS), onde os vapores
resultantes das reações de craqueamento se separam do catalisador, chamado nesta etapa de
catalisador gasto. Esta separação é feita através de ciclones (2 estágios).
CRAQUEAMENTO CATALÍTICO
 Nos ciclones de primeiro, estágio o catalisador gasto, por inércia, colide contra a parede dos
ciclones e, por gravidade, cai para o fundo, se acumulando no fundo do Vaso Separador. Os
vapores, ainda arrastando uma pequena quantidade de catalisador, saem pelo topo e se
encaminham ao segundo estágio de ciclones, onde sofrem processo semelhante ao primeiro e
o catalisador também cai no fundo do VS. Os vapores saem pelo topo e são encaminhados à
Torre Fracionadora, onde seus diversos componentes são separados como na Destilação.
 O catalisador acumulado no fundo arrasta um pouco de vapores e dali desce para o Stripper
ou Retificador, onde vapor d’água é injetado, liberando os vapores, que retornam ao VS.
 Como visto anteriormente, das reações de craqueamento sobra carbono. Este carbono, sob
a forme de coque, impregna o catalisador, isolando os elementos ativos deste e tornando-o
inativo. É necessário torná-lo ativo novamente para que ele possa voltar ao processo e
promover novas reações de craqueamento. Este processo é chamado de regeneração.
 Saindo do Stripper, o catalisador gasto, a 540oC, é introduzido no Regenerador, onde é
insuflado um grande volume de ar, com auxílio de um compressor.
 Este ar, a cerca de 200oC, em contato com o coque, promove a combustão deste. Tem-se
como resultado uma mistura de catalisador e gases de combustão. A temperatura resultante
desta combustão é de 760oC .
CRAQUEAMENTO CATALÍTICO

 Semelhantemente ao VS, a mistura catalisador-gases de combustão é introduzida em 2


estágios de ciclones. Os gases de combustão saem por cima nos ciclones de segundo estágio e
passam por uma caldeira recuperadora de calor e são jogados para a atmosfera.
 Em algumas refinarias os gases de combustão, antes de passar pela caldeira recuperadora,
passa por um vaso com mais um estágio de ciclones para diminuir a quantidade de finos de
catalisador lançada na atmosfera.
 O catalisador regenerado sai pelo fundo do Regenerador e é novamente introduzido no
Riser, reiniciando as reações de craqueamento.
 Na Torre Fracionadora os vapores oriundos do VS, são separados em seus diversos
componentes: nafta, GLP e gás combustível, além de pequenos volumes de diesel e produtos
pesados. O processo é semelhante ao da Torre Atmosférica.

ESQUEMA
CATALISADOR

TEXTO
TRECHO DO RISER E BICOS DISPERSORES

TEXTO
ESQUEMA DE UMA UNIDADE DE CRAQUEAMENTO
CATALÍTICO
ESQUEMA DE UMA UNIDADE DE CRAQUEAMENTO
CATALÍTICO
FOTOS
FOTOS

VÁLVULA DE CONTRA-PESO

TORRE DE DESTILAÇÃO DA UFCC


PARTES DO CICLONE

CICLONE SECUNDÁRIO
TRECHO SUPERIOR TRECHO INTERMED. TRECHO INFERIOR VÁLVULA TRICLE
(VOLUTA) (HOPPER/POTE) (PERNA)

TRECHO SUPERIOR TRECHO INTERMED. TRECHO INFERIOR


(VOLUTA) (HOPPER/POTE) (PERNA)

CICLONE PRIMÁRIO
CURIOSIDADES – PROJETO SACI REPLAN

 A PERNA DO CICLONE SECUNDÁRIO FOI UNIFICADA


COM A PERNA DO CICLONE PRIMÁRIO.

 ESTA ALTERAÇÃO FOI DESENVOLVIDA PELO CENPES E


SERÁ TESTADA NA REPLAN.

 A INTENÇÃO É QUE AUMENTE A EFICIÊNCIA DO


PROCESSO DE SEPARAÇÃO ENTRE GASES E
PARTICULADOS.
CURIOSIDADES – PROJETO SACI REPLAN

OUTRA NOVIDADE QUE PODERÁ SER IMPLEMENTADA NA REPLAN É A


INSTALAÇÃO DE UM ESTABILIZADOR DE VÓRTEX NO CONE DO TRECHO
INTERMEDIÁRIO. ESTA SOLUÇÃO ESTÁ EM TESTE NA REGAP
ATUALMENTE.

A IDEIA É QUE A HASTE CENTRAL ATRAIA A PARTE INFERIOR (E MAIS


INSTÁVEL) DO VÓRTEX QUE É FORMADO NESTA REGIÃO, ONDE A
MISTURA GÁS + PARTICULADOS TEM AS MAIORES VELOCIDADES. ESTA
HASTE É REVESTIDA COM CARBETO DE TUNGSTÊNIO, DO TIPO
COMPOSTO EM MANTA PRENSADA, PELO PROCESSO DE DIFUSÃO
METALÚRGICA TÉRMICA.

DEVIDO A ESTA INSTABILIDADE, O VÓRTEX SE CHOCA COM AS PAREDES


DESTA REGIÃO, AUMENTANDO O DESGASTE DO REFRATÁRIO E
QUEBRANDO OS CATALISADORES, ACARRETANDO EM PARTICULADOS
MAIS FINOS E MAIS DIFÍCEIS DE SEREM SEPARADOS PELO PROCESSO
CICLÔNICO.

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