A Importância de Ser Filho de Deus
A Importância de Ser Filho de Deus
A Importância de Ser Filho de Deus
Nós somos convidados a ser seus filhos por adoção. Este estudo aborda esta
importante questão:
Posto que cada um ser humano nasce neste mundo como CRIATURA de Deus,
convém investigar nas escrituras as possibilidades e as condições para alguém se
tornar filho ou filha de Deus. Ei-las:
1. Crer no nome de Jesus, João 1:12 – Para ser filho de Deus é absolutamente
necessário crer em Jesus. Jesus é o filho unigênito de Deus, e os que alcançam o
privilégio de também virem a ser filhos de Deus, o são por adoção, unicamente a
filiação de Jesus pode garantir a nossa.
3. Ser guiado pelo Espírito Santo, Romanos 8.14 – A vida sem Deus é de
absoluta desorientação e total solidão. No momento em que nos tornamos seus
filhos passamos a ser dirigidos, guiados, ajudados e confortados por seu Espírito
Santo. Não pode haver maior privilégio que este.
Durante sua peregrinação por este mundo, rumo a Canaã Celestial, o filho de Deus
é um soldado que está em permanente combate contra forças espirituais temíveis,
terríveis e opressoras. Seus principais inimigos são: Satanás, o mundo e a carne.
Para vencer a tão terríveis inimigos, Deus nos oferece as seguintes armas.
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Referências bíblicas:
1a leitura: Is 40,1-11
2a leitura: Tt 2,11-14: 3,4-7
Evangelho: Lc 3,15-16.21-22
Eis o texto.
Neste trecho sobre o batismo de Jesus, Lucas é o único que utiliza a fórmula
seguinte: “Tu és o meu Filho amado! Em ti encontro o meu agrado" (Lc 3,22).
De onde vem essa fórmula? Ela vem do Salmo 2,7; era uma fórmula que se
utilizava no momento de consagrar um rei em Israel. O que quer dizer que
para Lucas, no batismo, Jesus devia ser rei. Ele foi gerado por Deus e
adotado como seu Filho amado. Mas não foi em Natal que Jesus nasceu
de Deus? Como pode ser que aqui, no seu batismo, no início da sua vida
pública, entorno dos trinta anos de idade, Lucas pareceria querer dizer que
foi lá que Jesus foi gerado por Deus?
Vemos claramente que tudo é teologia; é preciso prestar atenção para historiar
e materializar os eventos narrados. O objetivo dos autores bíblicos é de
testemunhar a sua fé no Cristo Ressuscitado.
06/02/2019
Há uma diferença entre ser amado por Deus e ter uma maneira de viver a vida cristã que seja
agradável a ele. O primeiro determina o nosso valor e tem a ver tanto com o que Deus é como
com o que nós somos. O segundo tem a ver
com o nosso comportamento e nada a ver com Deus ou com o que nós somos.
Deixe-me ilustrar isso com um episódio que vivi anos atrás, quando meu filho Israel tinha apenas
11 anos de idade. O menino chegou do colégio com indícios de nervosismo e, pela época da
nossa conversa (era o fim do primeiro bimestre escolar), deduzi que o medo estampado no rosto
dele apontava para o fato de que ele teria de entregar o boletim, que, por sua vez, teria alguma
provável nota baixa. Fiquei com dó do aparente desespero do Israel e, tentando facilitar a notícia
que ele teria de transmitir, adiantei o assunto:
Permita-me definir o contexto do ocorrido. Era a primeira vez que isso acontecia com ele. A
Kelly, minha esposa, além de muito boa mãe, é pedagoga e trabalhou anos como orientadora
pedagógica; por conta disso, meu filhos tinham que “andar na linha” na questão das notas
escolares. Além disso, eu estava me sentindo um pouco culpado porque eu tinha levado o meu
filho comigo numa viagem (logo nos primeiros dias do retorno às aulas), a matéria perdida que
ocasionou a dificuldade do Israel manter a média era justamente a daqueles dias da viagem.
Portanto, por se tratar de um “réu primário” e eu ter minha parcela de culpa, tentei aliviar o peso
que o menino
sentia na entrega do boletim escolar. E dei continuidade à nossa conversa dizendo o seguinte:
– Filho, você está preocupado demais com o que eu possa pensar de você. Acho que você só está
tão nervoso porque deve estar confundindo seu valor com a sua performance. Elas são duas
coisas bem distintas
Então emendei:
– Guarde isso para sempre no seu coração: Nada do que você fizer de bom fará com que eu ame
você mais do que eu já amo. E nada do que você fizer de errado fará com que eu o ame menos.
Quanto eu te amo não tem nada a ver com o que você faz; tem a ver com quem você é. Você é
meu filho, e isso basta!
De repente, uma carinha meio malandra foi surgindo em meio à expressão de alívio que se
formou no rosto do menino… Quase dava para ouvir o que ele estava pensando: “Então liberou
geral? Você me amará igualmente
não importa o que eu faça?”
Era quase como se ele estivesse me perguntando: “E não há motivo algum para que eu me
preocupe com a minha performance nos estudos?”
Foi quando decidi entrar logo em ação e disparei:
– Ser amado não tem nada a ver com sua performance, apenas com o que você é. Mas, se você
quer me agradar, ai é outra conversa!
Graças a Deus, meu filho entendeu essa verdade. Isso, por um lado, tirou dele o peso da missão
inútil de tentar ser merecedor do meu amor paterno; por outro lado, o conscientizou da
responsabilidade de se dedicar mais para me agradar.
Alguns anos depois do ocorrido, li o livro Extraordinário – o que você está destinado a viver, de
John Bevere, e encontrei uma história semelhante sobre como ele explicou aos seus filhos a
diferença entre ser amado e ser agradável. E, depois de estabelecer o mesmo paralelo que apliquei
anteriormente ele afirmou: “Sei que isso pode ser uma espécie de choque para você, mas o
mesmo acontece em nosso relacionamento com Deus. Não podemos fazer nada para fazer com
que Deus nos ame mais do que ele já nos ama; também não podemos fazer nada que faça com
que ele nos ame menos. Mas quanto prazer ele sente por nossa causa? Isso é outra história”. E
acrescentou: “No últimos anos, ouvimos falar muito sobre o amor incondicional de Deus – uma
discussão muito útil e necessária. Entretanto, muitas pessoas concluíram em seu subconsciente
que, uma vez que Deus as ama, ele também está satisfeito com elas. Isso simplesmente não é
verdade.”
Percebo dois tipos de comportamento errado na igreja e sei que eles nascem de um entendimento
errado. Mas não há como tratar do efeito sem tratar da causa.
Há muitos cristãos se esforçando por “merecer” o amor do Pai celestial (mesmo colocando esse
merecer entre aspas, ele ainda soa muito ridículo). Mas o amor divino não tem nada a ver com
performance! Jesus, ao contar a
parábola do filho pródigo, não disse que o pai estava desmotivado para amar ou perdoar o seu
filho quando este regressou para casa. Não! O amor daquele pai não tinha absolutamente nada a
ver com a performance do seu filhos.
Muitos estão vivendo nesse extremo. Acreditam que deveriam “merecer” esse amor e nunca
conseguem viver à altura do que idealizaram.
Mas há um outro tipo (ou grupo) de cristãos, que sabe que a performance não determina valor ou
aceitação, a ponto de não se importar com isso. O problema é que essas pessoas não entendem
que, para agradar a Deus, diferente de ser amado por ele, temos de dar o melhor de nós.
Toda e qualquer pessoa tem o mesmo valor aos olhos de Deus. Todos são amados por Deus. Mas
a pergunta a ser feita é: estamos todos agradando a Deus?
“Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como de nós
recebestes, quanto à maneira porque deveis viver e AGRADAR A DEUS, e efetivamente
estais fazendo, continueis progredindo cada vez mais (1Ts 4.1 – grifo do autor)
Há uma maneira de viver e agradar a Deus. Isso deve ser praticado e devemos progredir nisso. É
simples assim! Observe os versículos a seguir:
Portanto, os que estão na carne não podem AGRADAR A DEUS (Rm 8.8)
De fato, sem fé é impossível AGRADAR A DEUS, porquanto é necessário que aquele que se
aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam (Hb 11.6)
Uma pessoa que está na carne é amada por Deus? Claro que sim.
E ela está agradando a Deus?
Claro que não!
Uma pessoa que não consegue andar em fé é amada por Deus?
Sim.
E ela está agradando a Deus?
Não!
Nenhum de nós pode se esquecer disso. Tanto o ser amado por Deus como o ser agradável a Deus
estão relacionados com valor. Porém, um determina o nosso valor para Deus enquanto o outro
determina o valor de Deus para nós. Muito mais do que apenas ser extraordinariamente amado
por Deus – o que determina o nosso alto valor para ele -, nós também devemos procurar, em tudo,
agradar a Deus – o que determina o alto valor dEle para nós.
A falta dessa compreensão básica tem impedido muitos de avançar a uma dimensão maior de
intimidade com o Senhor. Alguns sabem que, como filhos, são tão amados pelo Pai celeste
quanto os outros. O que, infelizmente, ignoram é que poderiam agradar mais ao Pai e desfrutar
muito mais dEle do que já chegaram a experimentar.
Essa lei da reciprocidade define a intensidade do nosso relacionamento com Deus. Mas também
define o nível de conquistas e experiências que podemos ter com Ele.
Quero demonstrar que ir mais fundo é nossa responsabilidade. Não se trata de algo que depende
somente de Deus. Pelo contrário, depende de nós usarmos ou não os princípios que ele instituiu e
revelou.