Modulo - Evangelhos e Atos Cap 03
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EVANGELHOS
8 E ATOS
LIVRO DIDÁTICO
FACULDADE
CRISTÃ DE CURITIBA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1. A PALESTINA DO SÉCULO I a.C.
1.1. Contexto político e social do Novo Testamento
1.1.1. Antecedentes do século I d.C.
1.1.1.1. Período Grego
1.1.1.2. Os Macabeus
1.1.1.3. Período Romano
1.1.2. O século I d.C.
1.1.2.1. A política romana da Judeia
1.1.2.2. Aspectos Econômicos
1.1.2.2.1. A pirâmide social
1.1.2.3. Aspectos do Mundo Religioso
1.1.2.4. Filosofias greco-romanas
1.2. As Instituições religiosas e os partidos político-religiosos
1.2.1. O Templo
1.2.2. A sinagoga
1.2.3. O Sinédrio
1.2.4. Fariseus
1.2.5. Saduceus
1.2.6. Zelotes
1.2.7. Essênios
1.2.8. Samaritanos
1.3. EVANGELHOS: QUESTÕES INTRODUTÓRIAS
1.3.1. Conceito teológico
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SUMÁRIO
1.3.3. A Crítica das Formas
1.3.1. Categorias ou Gêneros
1.4. A QUESTÃO DOS EVANGELHOS SINÓTICOS
1.4.1. A Crítica das Fontes
1.4.2. As semelhanças nos Sinóticos
1.4.3. As diferenças nos Sinóticos
1.4.4. Inventário
1.4.5. A Crítica dos Evangelhos
1.4.5.1. Hipóteses de origem dos Evangelhos canônicos
1.4.5.2. Hipótese baseada na prioridade de Marcos
1.4.5.3. A Crítica da Redação
1.4.5.3.1. Propósitos da Crítica da Redação
1.4.5.3.2. Principais Características
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SUMÁRIO
2.3. Questões Teológicas
2.3.1. Jesus é o Messias, o Cristo
2.3.1.1. Jesus: Messias investido com poder
2.3.1.2. O segredo messiânico
2.3.2. Jesus é o Filho do Homem
2.3.3. Jesus é o Filho de Deus
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SUMÁRIO
3.3.3. Escatologia
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SUMÁRIO
4.4.1.2. Data
4.4.1.3. Lugar de Composição
4.4.1.4. Propósito
4.5. Questões Literárias
4.5.2.1. Crítica Textual
4.5.2.2. Linguagem e Estilo
4.5.2.3. Estrutura Literária
4.5.3. Questões Teológicas
4.5.3.1. A importância da ressurreição de Cristo
4.5.3.2. O Espírito Santo
4.5.3.3. A universalidade da salvação
4.5.3.4. Os marginalizados
4.5.3.5. A Igreja
4.5.3.6. A importância da oração
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SUMÁRIO
5.2.3. Estrutura Literária
5.3. Questões Teológicas
5.3.1. Deus
5.3.2. Jesus
5.3.3. Espírito Santo
5.3.4. Espírito Santo: fonte da vida eterna e princípio de
adoração ao Pai
5.3.5. O universalismo da salvação
5.3.6. A eficácia da oração
5.3.7. Perseverança final e ressurreição futura
5.3.8. O dualismo Joanino
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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EVANGELHOS CAPÍTULO 3
E ATOS
O EVANGELHO
SEGUNDO MATEUS
Olá estudante! Agora você vai aprender sobre Evangelho Segundo Mateus,
te convido então a estudar atentamente este capítulo e expandir ainda
mais os seus conhecimentos.
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E ATOS
O EVANGELHO
SEGUNDO MATEUS
3.1.1. AUTORIA
Depois do texto de Atos 1.13, Mateus – Levi – não é mencionado outra vez
no Novo Testamento. Pouco se sabe de sua vida e ministério. Eusébio é
quem, novamente, preserva as tradições do século II acerca da autoria de
Mateus, mas existe pouca coisa a respeito de sua obra depois disso. Várias
histórias afirmam que ele evangelizou a Etiópia, Macedônia, Síria, Pérsia e
Média. Existe uma tradição sobre ele ter sofrido morte natural na Etiópia
ou na Macedônia. De outro lado, as Igrejas Grega e Romana celebram seu
martírio (HALE, 2001, p. 88).
Uma coisa deve ficar clara, em sua mente, estudante: a Igreja Primitiva é
unânime em atribuir a Mateus a autoria do primeiro Evangelho canônico. A
razão de remeter-se sempre à tradição da igreja antiga é que as
informações dela são muito precisas, de maneira que prometem fornecer,
ao menos, boas coordenadas para nossas indagações.
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O EVANGELHO
SEGUNDO MATEUS
3.1.2. DATA
A data máxima para composição final deste Evangelho deve ser colocada
em 115 d.C., quando Inácio, Bispo de Antioquia da Síria, referiu-se a ele
em sua carta à igreja de Esmirna. Da mesma forma, como já visto, Eusébio
menciona Clemente de Roma como tendo feito referência ao Evangelho
Segundo Mateus. Como Clemente morreu por volta de 101 d.C., significa
que este Evangelho não poderia de modo algum ter sido escrito depois
desta data.
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O EVANGELHO
SEGUNDO MATEUS
3.1.4. PROPÓSITO
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O EVANGELHO
SEGUNDO MATEUS
Note que em Mateus 6.13 temos o término “do Maligno, do mal”. Segundo
o testemunho de importantes e antigos manuscritos alexandrinos e
ocidentais, dentre outros, bem como de comentários sobre o Pai-Nosso
escritos por diversos Pais da Igreja antiga, o texto termina com ponerou.
Entenda que, para adaptar essa oração ao uso litúrgico na Igreja antiga,
copistas acrescentaram vários finais diferentes, com destaque para os
seguintes: “pois teu é o reino, e o poder, e a glória para sempre, Amém”;
“pois teu é o reino e a glória para sempre. Amém”; e, “pois teu é o reino e
o poder e a glória do Pai e do Filho e do Espírito Santo para sempre.
Amém” (OMANSON, 2010, p. 7, 8).
KATA MAQQAION ¥B
euaggelion kata matqaion
13
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euaggelion kata maqqaion W
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SEGUNDO MATEUS
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O EVANGELHO
SEGUNDO MATEUS
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O EVANGELHO
SEGUNDO MATEUS
Podemos destacar ainda a fórmula que está no final dos discursos de Jesus
em 7.28; 11.1; 13.53; 19.1 e 26.1. É evidente a importância dessas
fórmulas mateanas; servem tanto para fechamento como transição. Além
disso, modifica o ambiente ou o assunto.
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O EVANGELHO
SEGUNDO MATEUS
ESTRUTURA DO LIVRO
Rio Jordão
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O EVANGELHO
SEGUNDO MATEUS
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O EVANGELHO
SEGUNDO MATEUS
É preciso destacar que quando Jesus declarou que edificaria a Sua Igreja,
não tinha em mente a formação de uma estrutura como se tornou a Igreja
posteriormente. Não se pode afirmar categoricamente que Jesus queria
formar a Igreja da maneira como a conhecemos hoje. Naquele momento
Jesus estava dando os fundamentos para o surgimento do novo conjunto do
povo de Deus, a partir da afirmação de Pedro: “tu és o Cristo, o filho de
Deus vivo” (16.16), do mesmo modo como estava estabelecendo a
autoridade conferida a essa nova comunidade (18.19). A vida da Igreja de
Cristo deveria ser marcada pela comunhão e pela unidade (CHAVES, 2002,
p. 42).
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SEGUNDO MATEUS
o u h ,l Mateus não diz que Jesus é Deus, mas fala de tal forma que
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3.3.3. ESCATOLOGIA
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CRISTÃ DE CURITIBA
Rua Presidente Faria, 275
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