Pasta Guedes Pinto
Pasta Guedes Pinto
Pasta Guedes Pinto
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
O presente relato de caso clínico, teve início após consentimento livre e esclarecido do
responsável pelo paciente, na Universidade Iguaçu- Campus V.
Paciente, de 7 anos de idade, sexo feminino, compareceu á clínica de Odontopediatria da
graduação, no dia 06 de novembro de 2018, com a queixa principal do elemento 75. Ao qual, foram
realizados anamnese, exame físico e radiográfico, para obtenção do diagnóstico e posterior
planejamento do tratamento.
V Seminário Científico do UNIFACIG – 07 e 08 de novembro de 2019 1
IV Jornada de Iniciação Científica do UNIFACIG – 07 e 08 de novembro de 2019
No exame físico, observou- se o elemento 75 com uma lesão cariosa Escore 6 e presença de
fístula. E no exame radiográfico a lesão apresentava- se muito profunda e com comprometimento
pulpar, indicando tratamento endodôntico (Figura 1).
O próximo passo foi a decisão da técnica e dos materiais, optou- se então pela Pulpectomia,
com a técnica instrumentada e obturação com a Pata Guedes- Pinto, já que durante o exame a
criança mostrou- se bastante colaboradora , receptiva ao tratamento e por ser uma técnica com muita
eficácia para dentes decíduos, de acordo com a literatura.
Os materiais usados foram: solução anestésica, carpule com refluxo, grampo, lençol de
borracha, Arco de Yong, perfurador de lençol de borracha, vaselina, baixa e alta rotação, ponta
diamantada esférica 1012, broca gates, broca Endo- Z, Solução de Milton( Hipoclorito de Sódio 1%),
sugador endodôntico, Endo- PTC(composto por Tween 80, Peróxido de Uréia e Carbowax), alargador
de Moura, três limas do tipo K e uma lima da série especial, EDTA- T 17%, Pasta Guedes- Pinto(
Rifamicina pomada+ Iodofórmio+ Paramonoclorofenol Canforado), placa de vidro, espátula n°
24,guta- percha, álcool e CIV.
A primeira fase do tratamento, foi a profilaxia, seguindo com a aplicação da solução
anestésica, através do bloqueio regional da mandíbula no lado esquerdo. Depois foi feito o preparo
do lençol de borracha para efetuar o isolamento absoluto, deixando o campo operatório livre de
fluidos e com uma melhor visão.
Iniciou- se então a remoção do tecido cariado com a baixa rotação e ponta diamantada
esférica 1012 e a Pulpectomia: primeiramente, houve o acesso cirúrgico à câmara pulpar (Figura 2),
com a alta rotação e broca gates, em seguida, irrigação com 20 ml de Solução de Milton e aspiração
com sugador endodôntico (Figura 3), para localização dos canais. E colocação do Endo- PTC
juntamente com duas gotas de Solução de Milton ( Figura 4), para suspensão de fragmentos,
facilitando a instrumentação.
Após a obtenção da Odontometria, à partir da radiografia inicial, com uma régua milimetrada, foi
determinado o comprimento de trabalho (10 mm), 1mm aquém do ápice, as entradas dos canais
foram preparadas com o alargador de Moura (Figura 5) e irrigação com 20 ml de Solução de Milton,
aspiração.
Iniciou- se o preparo dos canais radiculares, através da técnica instrumental mecânica, com
três limas do tipo K , em 1 mm aquém do ápice. A lima inicial foi a lima K15 branca (Figura 6A), que
melhor ajustou no diâmetro do canal radicular e mais duas limas subsequentes, lima K20 amarela
(Figura 6B) e lima K25 vermelha (Figura 6C); concomitante irrigação com 20 ml de Solução de Milton
e aspiração à cada lima. Sendo que, a irrigação final é com 10 ml de EDTA- T 17%, para remoção da
Smear Layer.
A B C
Fonte: PORTES, L. C. 2018.
O próximo passo foi a secagem dos canais com cone de papel absorvente (Figura 7) para
consequente obturação dos canais com a Pasta Guedes- Pinto. A obturação ocorreu da seguinte
forma: manipulação da Pasta Guedes- Pinto no momento do uso, em uma placa de vidro foi
colocado 1 cm de Rifamicina (pomada), 1 cm de Iodofórmio e 2 gotas de Paramonoclorofenol
Canforado ( PMCC), separados e espatulação com a espátula n° 24; a pasta foi levada ao canal com
o auxílio da lima 10 da série especial, introduzindo no canal e girando no sentido anti- horário( pois,
durante a técnica observou-se que nesse sentido, era mais favorável para que o material ficasse
retido dentro do canal) e puxando para fora do canal, essa sequência foi realizada por 10 vezes,
completando- se a obturação.
Logo, colocou-se uma camada de guta- percha no assoalho da câmara pulpar, vedando as
entradas dos canais; lavagem da câmara coronária com álcool para remoção dos restos de materiais
obturadores e restauração com Cimento Ionômero de Vidro de alta viscosidade ( Maxion R, cor A 2 ),
(Figura 8).
Concluída a técnica, foi obtido o raio-x final para análise do tratamento, e ele mostrou que os
canais foram obturados até a medida esperada (Figura 9). A paciente foi liberada, com a orientação
do responsável para que ela retornasse à clínica após 15 dias.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4 CONCLUSÃO
5 REFERÊNCIAS
LACATIVA, AM; LOYOLA, A. M; SOUSA, CJ. A. Avaliação histológica da resposta óssea em pastas
endodônticas pediátricas: um estudo experimental em cobaias, Braz. Dente. J. v. 23. n. 6, 2012.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-64402012000600003. Acesso em: 10 de out. 2019.