Caderno de Exercicios

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Caderno de exercícios*

Contabilidade Analítica
4º semestre

ESTM/IPL

Conceição Gomes

*Exercícios adaptados de bibliografia diversa


Exercício 1

A Confbar, Lda. utiliza, para além de uma contabilidade financeira, uma contabilidade
analítica simplificada que lhe permite calcular o resultado do ramo de confeitaria e de
bar que explora. No final do exercício apuraram-se os seguintes valores, em euros:

Rubricas Confeitaria Bar


Compras de mercadorias 325 000 335 000
Fornecimentos e Serviços Externos 9 000 9 500
Gastos com o pessoal 56 000 78 500
Outros gastos operacionais 1 500 1 250
Gastos de financiamento 500 250
Depreciações do período 11 500 3 500
Existências iniciais de mercadorias 7 500 2 500
Existências finais de mercadorias 9 000 2 000
Vendas do período 476 000 452 500

1. Determine o resultado global obtido pela empresa no período.


2. Determine o resultado de cada um dos ramos da atividade empresarial.
3. Determine a rendibilidade global das vendas e de cada um dos ramos de atividade.

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Exercício 2

A Sociedade Industrial X produz um determinado produto químico. No mês de julho de


2012 apuraram-se os seguintes elementos:
(valores em u.m.)
Compras de matérias-primas(total de faturas) 2 800
Gastos de compra 275
Descontos comerciais obtidos nas matérias 50
Salário dos operários fabris 700
Encargos sociais referentes a salários 140
Ordenados do pessoal fabril 200
Encargos sociais referentes aos ordenados do pessoal fabril 40
Amortização do edifício e equipamentos fabris (quota mensal) 300
Eletricidade e água (dos serviços fabris) 80
Ordenados da Administração 300
Ordenados do pessoal de escritório 120
Encargos sociais referentes aos ordenados do pessoal de Escritório e da 240
Administração
Vendas 6 800
Descontos comerciais concedidos nas vendas 140
Gastos de venda (comissão dos vendedores) 220

Existências no princípio do mês:


Matérias-primas 6 800
Matérias subsidiárias 800
Fuel oil 50000 Kgs a 0.01 u.m./Kg 500
Produtos fabricados 2 100

Existências no final do mês:


Matérias-primas 6 200
Matérias subsidiárias 680
Fuel oil 38000 Kgs a 0,01u.m./Kg 380
Produtos fabricados 1 800
Produtos em curso de fabrico 200
Elabore a Demonstração dos Resultados por natureza e a Demonstração de Resultados
por funções de julho de 2012.

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Exercício 3

A repartição dos gastos correntes da empresa Bombarral, em setembro do ano N, pelas


diversas funções foi a seguinte (€):

Conta SNC Total Gastos Gastos de Gastos Gastos


industriais distribuição administrativos financeiros
CMC 64 000 62 000 1 500 500
FSE 57 500 50 500 6 000 1 000
Impostos 1 300 750 550
Gastos com 77 600 65 000 6 500 6 100
pessoal
Outros 650 650
Gastos
Operacionais
Depreciações 25 000 22 500 2 100 400
Provisões 1 500 1 500
Gastos 11 500 11 500
financeiros
Total 239 050 200 000 16 850 10 700 11 500

Os movimentos verificados no mesmo período na conta de inventário de produtos


acabados foram os seguintes:
Descrição Unidades Valor (€)
Inventário em 31/08/n 191 250 72 675
Produção 500 000
Vendas 530 000 265 000
Inventário em 30/09/n 161 250

Tendo em conta que as saídas de inventários são valorizadas pelo critério do FIFO, com
base na informação apresentada, pretende-se que:

a) Determine o custo unitário do produto fabricado.


b) Valorize o custo dos produtos vendidos e calcule o valor do inventário final de
produtos acabados.
c) Elabore a Demonstração de resultados por funções (considere que a taxa do
imposto sobre o rendimento é de 20%).

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Exercício 4

Admita que a empresa Mar apresentou a seguinte Demonstração dos Resultados por
Natureza:
(valores em u.m.)
Contas do SNC
Cod Descrição
71 Vendas 32 500
Variação nos inventários da produção 1 000
61 Custo das matérias consumidas 5 000
62 Fornecimentos e serviços externos 5 000
63 Gastos com o pessoal 15 000
64 Gastos de depreciação e de amortização 5 000
69 Gastos e perdas de financiamento 2 500
Resultado antes de imposto 1 000

Informação adicional:
 Existência final de produto acabado = 3 000u.m.
 Existência inicial de produto acabado = 2000u.m.
 Preço de venda unitário = 32,5u.m.
 Quantidade produzida = 950 equipamentos marítimos
 As percentagens dos gastos industriais para as diversas naturezas de gastos são
aos seguintes:
 Custo das matérias consumidas: 80% de matérias primas e 10% de matérias
subsidiárias.
 Fornecimentos e serviços externos: 40% de custos industriais
 Gastos com o pessoal: 75% de custos industriais
 Gastos de depreciação e de amortização: 25% de custos industriais
 Dos custos não industriais 80% são de distribuição e 20% são
administrativos.
 Adota o FIFO.

1- Elabore a demonstração dos resultados por funções.

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Exercício 5

A Camisa, Lda. produz camisas de homem. Pretende-se que classifique de forma


analítica os seguintes custos industriais:

Peça de tecido (algodão);


Colarinho em plástico (peça para aplicar como suporte);
Molde para colocar na mesa computorizada para corte do tecido;
Agulhas para colocar nas máquinas de “corte e cose” (desgaste rápido);
Botões;
Punho (peça já montada para aplicar);
Etiqueta com o nome do fabricante e o número da camisa;
Etiqueta com o material de fabrico e as instruções de lavagem;
Tiras de tecido (aparas);
Óleo lubrificante para o equipamento fabril;
Pequenas ferramentas (desgaste rápido);
Equipamento fabril;
Cruzeta para transporte.

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Exercício 6

Classifique as seguintes operações em despesa, receita, gasto, rendimento, recebimento


ou pagamento:

1. Aquisição de equipamento industrial, no valor de 20 000€, a pronto pagamento;


2. Compra a crédito de 1 000€ de Matéria 1;
3. Venda a crédito de 1 800€ de Produto 1;
4. Depreciação do exercício do edifício E1, no valor de 2 000€;
5. Consumo de despesas de telecomunicações – Fact. TMN no valor de 510€;
6. Transferência de 1 800€ do nosso cliente C1, efetuada para o banco CGD;
7. Processamento de ordenados e encargos relativos a produção de P1 – 8 000€;
8. Consumo de matérias na produção de P1 – 12 000€,
9. Compras de 1000 unidades de M1 a 12,5 €/unidade;
10. Consumo mensal de M1 – 800 unidades;
11. Ordenados mensais na seção industrial S1 – 10 000€;
12. Encargos com a segurança social 2 375€;
13. Venda de 500 unidades de P1 a 20 €/unidade;
14. Custo das vendas – 7 500€.

Exercício 7

O Hospital do Oeste apresentou os seguintes custos. Em relação ao objeto de custo


indicado, classifique os custos em diretos e indiretos:
Custos Objeto de custo
Catering disponibilizado aos pacientes Paciente
Ordenados das enfermeiras da pediatria Departamento de pediatria
Prescrição de medicamentos Paciente
Aquecimento do hospital Departamento de pediatria
Ordenado do diretor do departamento de pediatria Departamento de pediatria
Ordenado do diretor do departamento de pediatria Paciente
Analises clínicas realizadas por laboratórios externos Paciente
Analises clínicas realizadas por laboratórios externos Qualquer departamento

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Exercício 8

O Hotel de Peniche necessita de analisar os custos de eletricidade em variáveis e fixos


no departamento de quartos. Dispomos da seguinte informação em relação ao mês de
maior ocupção e de menor ocupação.

Custo de eletricidade Quartos vendidos


Mês de maior ocupação 2 600 2 400
Mês de menor ocupação 2 000 1 200

Utilizando o método dos mínimos e dos máximos calcule:


a) O custo variável por quarto ocupado;
b) O custo variável nos meses apresentados;
c) O custo fixo por mês.

Exercício 9

Dispomos da seguinte do restaurante de Peniche.

Valor de venda Salários


Janeiro 11 100€ 5 500€
Fevereiro 13 100€ 5 900€
Março 14 900€ 6 100€
Abril 19 100€ 7 100€
Maio 22 000€ 9 000€
Junho 24 200€ 9 600€
Julho 26 300€ 9 700€
Agosto 27 000€ 9 900€
Setembro 23 900€ 8 500€
Outubro 20 100€ 7 600€
Novembro 18 200€ 8 000€
Dezembro 16 000€ 7 100€

Através do método dos mínimos e dos máximos calcule o custo fixo dos salários anual e
o custo variável dos salários anual.

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Exercício 10

O cabeleireiro Berlengas dispõe dos seguintes custos por nível de atividade (valores em
euros):

Número de clientes por mês 500 800 1 000


Salários 1 700 2 600 3 200
Matérias consumidas 1 050 1 680 2 100
Rececionista 300 300 300
Materiais de limpeza 250 280 300
Renda 1 200 1 200 1 200

a) Classifique os custos em fixos, variáveis e semivariáveis.


b) Em relação a cada um dos custos apresentados, calcule o custo fixo por mês e o
custo variável por cliente.
c) Calcule os custos totais se o cabeleireiro tiver 1 200 clientes.
d) Calcule os custos unitários por cliente para os diferentes níveis de atividade
apresentados.

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Exercício 11

A empresa Kerâmica, Lda. dedica-se à produção de cerâmica decorativa. Relativamente


a abril de 2007, tem-se as seguintes informações:

Consumos de matérias
Matérias primas 1 516 u.m.
Matérias subsidiárias 322 u.m
Materiais diversos:
Serviços fabris 215 u.m
Serviços comerciais 56 u.m

Fornecimentos e serviços externos


Gás consumido na produção 1 850 u.m
Energia elétrica:
Serviços fabris 815 u.m
Serviços comerciais 10 u.m
Serviços administrativos 22 u.m
Outros fornecimentos:
Serviços fabris 425 u.m
Serviços comerciais 110 u.m
Serviços administrativos 255 u.m
Outros serviços
Transporte e seguros dos produtos 530 u.m
Comissões s/vendas 325 u.m
Outros fornecimentos e serviços:
Fabris 310 u.m
Administrativos 120 u.m
Comerciais 195 u.m

Outros gastos e perdas


Impostos de veículos da fábrica 25 u.m
Impostos de serviços comerciais 46 u.m
Impostos de serviços administrativos 88 u.m

Gastos com pessoal


Mão de obra direta 2 815 u.m
Mão de obra indireta 315 u.m
Pessoal comercial 150 u.m
Pessoal administrativo 320 u.m
Encargos sociais 60% da remuneração

Gastos de depreciação e de amortização (quotas mensais)


Serviços fabris 1 250 u.m
Serviços comerciais 200 u.m

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Serviços administrativos 50 u.m
Gastos e perdas de financiamento
Juros de financiamento e encargos com o desconto de títulos 510 u.m

Produção em vias de fabrico


No início do mês:
Matérias primas 620 u.m
Mão de obra direta 650 u.m
Gastos gerais de fabrico 830 u.m
No fim do mês:
Matérias primas 650 u.m
Mão de obra direta 620 u.m
Gastos gerais de fabrico 130 u.m
Existências de produtos acabados:
No início do mês 1 200 u.m
No fim do mês 2 900 u.m
Rendimentos
Vendas de produtos acabados 14 700 u.m
Juros obtidos 2 210 u.m

Pretende-se que:

a) Classifique os custos por natureza do mês de abril de 2007, calculando os respetivos


valores, da forma seguinte:
- custos industriais;
- custos de distribuição;
- custos administrativos;
- custos e perdas financeiras.
b) Reparta os custos industriais apurados na alínea anterior da forma seguinte:
- matérias diretas (MD), mão de obra (MOD) e Gastos Gerais de Fabrico;
c) Determine o custo industrial dos:
- produtos acabados no mês;
- produtos vendidos no mês.
d) Calcule a margem bruta.
e)Elabore:
- Demonstração dos resultados por natureza.
- Demonstração dos resultados por funções.

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Exercício 12

A empresa OOO dedica-se à produção e comercialização do produto O. Os dados


referentes a Janeiro de N foram os seguintes:

Custo das matérias-primas consumidas 6 000€


Mão-de-obra direta 4 000€
Gastos Gerais de Fabrico 500€
Custos Não Industriais:
Distribuição 1 000€
Administração 1 600€
Financeiros 400€
Vendas:
Unidades vendidas 2 500
Preço de venda unitário 7€
Produtos Acabados (unidades):
Existência Inicial 0
Produção 3 200
Existência Final 700
Produtos em Vias de Fabrico (PVF):
Existência Inicial 0
Existência Final:
Matérias-primas 100€
Custos de tranformação 60€

Calcule:
a) Custo primo.
b) Custo de transformação.
c) Custo de transformação dos produtos acabados.
d) Custo industrial.
e) Custo industrial dos produtos acabados.
f) Custo industrial dos produtos em vias de fabrico.
g) Custo industrial dos produtos acabados e vendidos.
h) Custo complexivo.
i) Custo complexivo unitário.
j) Resultado bruto.
k) Resultado complexivo.

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Exercício 13

A TTT emprega no fabrico do produto T, farinha de trigo, que é misturada com


cacau moído e açúcar, segundo proporções estabelecidas. O ciclo de produção traduz-
se numa primeira operação de torrefacção de farinha, seguindo-se a mistura dos dois
outros produtos. Em relação ao mês de Dezembro dispõem-se dos seguintes elementos:
Compras de farinha de trigo 5 000 Kgs – 0.82€
Compras de cacau 1 800 Kgs – 6.6€
Compras de açúcar 1 200 Kgs – 0.95€
Salários dos operários da fábrica 6 000€
Encargos sociais referentes a salários 3 600€
Ordenados do pessoal diretivo da fábrica 1 800€
Encargos sociais do pessoal diretivo da fábrica 1 080€
Ordenados do pessoal de escritório 3 200€
Encargos sociais do pessoal de escritório 1 920€
Ordenados da administração 1 800€
Amortização do edifício e equipamentos fabris (quota mensal) 1 250€
Outros gastos gerais de fabrico 2 980€
Ordenados e comissões a agentes vendedores 1 600€
Vendas 9 000Kgs – 5€
Descontos concedidos nas vendas 720€
Energia elétrica da fábrica 1 600€
Existências no princípio do mês:
Farinha de trigo 1 000Kgs – 0.8€
Cacau 200Kgs – 6.4€
Açúcar 100Kgs – 0.9€
Matérias subsidiárias 800€
Produtos acabados 2 000Kgs – 3.2€
Existências no fim do mês:
Farinha 700Kgs
Cacau 1 100Kgs
Açúcar 100Kgs
Produtos acabados 1 000Kgs
Produtos em vias de fabrico no fim do mês:
Matérias primas 1 400€
Mão-de-obra direta 1 170.5€
Gastos gerais de fabrico 1 129,5€
Produção 8 000Kgs
A empresa utiliza o critério FIFO na movimentação das saídas de existências.
Pretende-se que determine:
a) Custo primo dos produtos fabricados.
b) Custo de transformação dos produtos fabricados.
c) Custo industrial dos produtos fabricados.
d) Custo industrial dos produtos fabricados e vendidos.
e) Custo complexivo.
f) Resultado bruto.
g) Resultado complexivo.

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Exercício 14

A empresa “Frigo Ártico” fabrica caixas frigoríficas para o mercado interno. Da


contabilidade interna do mês de janeiro do ano N, obteve-se a seguinte informação
relativamente ao produto “caixas frigoríficas”:
Custo de produção unitário fixo 1€
Custo de produção unitário variável 2€
Quantidade produzida no mês 100 unidades
Quantidade vendida no mês (não há Ef) 150 unidades
Preço de venda unitário 4€
O critério valorimétrico utilizado pela empresa na valorização das saídas de armazém é
o FIFO.

Do balanço do ano anterior (N-1) retiraram-se, relativamente às existências finais do


produto, os seguintes valores:
Custo fixo unitário 2€
Custo variável unitário 1€

Pretende-se que:
a) Demonstração de Resultados pelos sistemas de custeio total e variável para o
mês de janeiro.
b) Explicação analítica da diferença dos resultados obtidos pelos dois sistemas de
custeio.

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Exercício 15

Da contabilidade analítica da empresa Alfa, SA, recolheram-se os seguintes elementos


relativos a um mês:

Quantidades produzidas 80 000 unidades


Quantidades vendidas 75 000 unidades
Custos fixos globais 1 250 000€
Industriais 800 000€
Comerciais 450 000€
Custos variáveis globais 2 150 000€
Industriais 1 600 000€
Comerciais 550 000€
Preço de venda unitário 50€
Produção normal mensal 100 000 unidades

Pretende-se:

a) Demonstração de resultados pelos sistemas de custeio total e racional;


b) Explicação da diferença de resultados apurados pelos dois sistemas de custeio.
c) Calcule o ponto crítico.

Exercício 16

A empresa AAA, SA, dedica-se ao fabrico de sapatos para criança. O preço de venda
unitário é de 35€. A empresa utiliza o FIFO na valorização das suas existências. Esta
empresa possui 1 000 pares de sapatos em inventário. O custo unitário diverge de
acordo com os sistemas de custeio: 13,3€ (custeio total), 13€ (custeio variável) e 13,1€
(custeio racional).

Vendas (unidades) 9 000


Produção (unidades) 10 000
Gastos
Variáveis de produção 90 000€
Fixos de produção 40 000€
Variáveis de distribuição 23 500€
Fixos de distribuição 11 600 €
Produção normal (unidades) 11 000 unidades

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a) Elabore a Demonstração de Resultados por funções pelo sistema de custeio total e
valorize as existências finais de produto acabado.
b) Elabore a Demonstração de Resultados por funções pelo sistema de custeio variável e
valorize as existências finais de produto acabado.
c) Elabore a Demonstração de Resultados por funções pelo sistema de custeio racional e
valorize as existências finais de produto acabado.
d) Comente exaustivamente as diferenças encontradas nos resultados obtidos entre os
três sistemas de custeio.

Exercício 17

Relativamente à Empresa Azeitona, Lda. dispõe-se da seguinte informação (em euros):

Custos Fixos Custos Variáveis Total


Custos de Produção
Fornecimentos e Serviços Externos 660 2 320 2 980
Gastos com o pessoal 3 680 920 4 600
Depreciações do período 990 990
Outros gastos operacionais 35 35
5 365 3 240 8 605
Custos de Distribuição
Fornecimentos e Serviços Externos 180 480 660
Gastos com o pessoal 736 184 920
Depreciações do período 180 180
1 096 664 1 760
Custos da Administração
Fornecimentos e Serviços Externos 250 250
Gastos com o pessoal 460 460
Depreciações do período 130 130
Outros gastos operacionais 95 95
935 935
Gastos de Financiamento 1 690 1 690

A produção do mês foi de 10 000 unidades do produto A e de 6 400 unidades do


produto B.
Admite-se que a empresa adota o custeio variável e como critério valorimétrico o FIFO.

Unidades Valores
Existências Iniciais:
Produtos acabados – Produto A 12 000 0,48 €/unidade
Produtos acabados – Produto B 8 000 0,38 €/unidade

Produto A Produto B
Vendas 16 000 a 1 € cada 10 000 a 0,9 € cada

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Produto A Produto B Total
Custos Variáveis (em euros)
Fornecimentos e Serviços Externos 1 800 520 2 320
Gastos com o pessoal 640 280 920
Consumos de matérias-primas 2 400 1 600 4 000
Consumos de matérias subsidiárias 120 160 280

a) Determine o custo de produção unitário dos produtos A e B.


b) Elabore a Demonstração dos Resultados por Funções

Exercício 18

A empresa da Catarina possui uma central eletrica que foi projetada e construida para
ser utilizada por três fábricas.
Fábrica Horas de utilização
Previstas Reais
Cat 100 000 80 000
Ar 60 000 120 000
Ina 40 000 40 000

A central eletrica apresentou 1 000 000€ de custos fixos e 2 000 000€ de custos
variáveis.

a) Distribua os custos pelas fábricas utilizando o coeficiente de imputação de base


única;
b) Distribua os custos pelas fábricas utilizando o coeficiente de imputação de base
múltipla.

Exercício 19

A empresa MMM, cuja atividade principal é a manutenção de jardins, está subdividida


em três centros de responsabilidade, ou seja, três secções principais.

Os respetivos custos e atividades do mês de Março foram:

Custos fixos Custos variáveis Atividade


Secção A 1 000 3 000 500 hH
Secção G 3 000 5 000 4 000 Hf
Secção J 7 000 2 000 1 000 Hm

a) Calcule o coeficiente de imputação de cada secção, utilizando o custeio total.


b) Calcule o coeficiente de imputação de cada secção, utilizando o custeio variável.

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Exercício 20

No decurso do mês de Março de N a Empresa Taborda, que está dividida em três


secções principais (A, B, C) e duas secções auxiliares (Sl, S2), apresentava os seguintes
montantes de gastos indirectos de fabrico (em Euros):

Ordenados 165 000


Custos Suplementares de Mão de Obra 15 000
Depreciações de Máquinas 250 000
Energia 12 500
Renda da Fábrica 28 300
Seguro do Edifício Fabril 2 830

O resumo de alguns registos da companhia é o seguinte:

DEPARTAMENTO CUSTOS M.O.D HORAS M.O.D HORAS ÁREA (m2)


(Euros) TRABALHADAS
A 100 000 4 000 1 900 400
B 150 000 5 000 1 500 240
C 150 000 3 000 800 720
S1 400 40
S2 400 15

Bases de imputação dos gastos gerais de fabrico:


Ordenados - HORAS M.O.D.
Custos Suplementares de Mão de Obra - HORAS M.O.D
Depreciações de Máquinas - HORAS TRABALHADAS
Energia - HORAS TRABALHADAS
Renda da Fábrica - ÁREA OCUPADA
Seguro do Edifício da Fabrica - ÁREA OCUPADA

O departamento S1 serve os departamentos de produção na base do custo da M.O.D.


O departamento S2 serve os departamentos B (60%) e C (40%).

a) Elabore um mapa de distribuição dos gastos, segundo as indicações do caso


prático.

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Exercício 21

A empresa Tarrafa encontra-se dividida em quatro secções principais: Laminagem,


Corte, Montagem e Pintura. Dispõe ainda de três secções auxiliares: Manutenção,
Compras e Controle. Os gastos gerais de fabrico realmente ocorridos são acumulados
nas respetivas contas departamentais. No fim do mês de Janeiro, os totais acumulados
nessas contas eram os seguintes:
Secções GGF (€)
Laminagem 1 300
Corte 350
Montagem 400
Pintura 100
Manutenção 200
Compras 500
Controlo 400
Os GGF das secções auxiliares são distribuídos para os demais departamentos do
seguinte modo:
MANUTENÇÃO para o DEPARTAMENTO de CONTROLO e para os
DEPARTAMENTOS DE PRODUÇÃO;
CONTROLO para os DEPARTAMENTOS DE PRODUÇÃO
COMPRAS para os DEPARTAMENTOS DE PRODUÇÃO

Considere as seguintes bases de imputação:


MANUTENÇÃO ........ Área em m2 de cada departamento;
CONTROLO ................N.º empregados de cada departamento;
COMPRAS ..................Valor de requisições de materiais feitas pelo armazém;

A Secção de Estatística e Análise elaborou o seguinte quadro:


DEPARTAMENTOS ÁREA (m2) N.º EMPREGADOS REQUISIÇÕES (€)
Laminagem 4 000 600 30 000
Corte 2 500 400 5 000
Montagem 1 500 560 1 000
Pintura 800 560 14 000
Manutenção 800 80
Compras 200 20
Controle 1 200 10

1) Folha de trabalho com toda a distribuição dos gastos gerais de fabrico segundo as
indicações do caso prático.
2) A empresa fabrica um só produto, tendo produzido no período em referência, 25 000
unidades. Por cada unidade a empresa paga 2,25 € de M.O.D. Calcule qual o custo de
produção unitário.

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Exercício 22

A empresa DDD, Lda dedica-se à produção de 2 produtos, que designaremos por


X e Y. A produção é obtida a partir das matérias-primas M1 e M2 em duas secções
fabris, designadas S1 e S2.
Relativamente ao mês de janeiro de 20x1, dispõe-se dos seguintes dados:
Designação Unidade Custo Produto X Produto Y Total
unitário
Produtos em vias de fabrico:
PVF no inicio do mês Não havia
PVF no fim do mês Não havia
Produtos acabados:
Existências iniciais:
Quantidades Kg 52000 35000
Custos/Kg (1) 5€ 6€
Produção Kg 100000 50000
Matérias primas consumidas (2):
M1 Kg 2€ 80000 20000
M2 Kg 4€ 40000 40000
Mão de obra direta Hh 10€ 10000 6000
Gastos gerais de fabrico:
Serviço S1 Hh 6000 3000
Serviço S2 Hh 4000 3000
(1) Pelo custeio total. Admita que o custo unitário das existências iniciais pelo
custeio variável é igual ao da produção do mês determinado por este custeio.
(2) A empresa adota o critério de valorização de saídas de existências FIFO.
Os gastos gerais de fabrico são imputados aos produtos em função do número de
horas de mão de obra direta.
A repartição dos GGF segundo a sua variabilidade (considere a MOD um custo
variável) é a seguinte (€):
Secção S1 Secção S2 Total
Custos fixos 34650 22050 56700
Custos variáveis 64350 26950 91300
Custos de distribuição 36000
Custos administrativos 45100
Custos financeiros 29100
As vendas foram as seguintes:
110000 Kgs do produto X a 6€/Kg
45000 Kgs do produto Y a 8 €/Kg
Pretende-se que:

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a) Determine o custo industrial da produção acabada no mês pelos sistemas de
custeio total e variável, admitindo que a empresa segue, sucessivamente, os
critérios de imputação de base única e de base múltipla dos GGF.
b) Elabore as demonstrações de resultados por funções (SNC) pelos dois sistemas
de custeio (no custeio variável admita que os custos industriais fixos são
repartidos pelos dois produtos proporcionalmente às quantidades produzidas).

Exercício 23

A empresa Lenox tem 2 secções auxiliares A e B e 2 centros de custos C e D. A


base de imputação utilizada pela secção A para a distribuição de custos são as horas de
mão de obra direta enquanto que pela secção B são os m2.
Foi obtida a seguinte informação para a distribuição de custos.

Secção Auxiliar A Secção Auxiliar B Centro Custo C Centro Custo D


Custos diretos 96 000 u.m. 164 000 u.m. 750 000 u.m. 500 000 u.m.
Horas de MOD 2 000 8 000 24 000 16 000

m2 20 000 2 000 120 000 60 000

1- Redistribua os custos da secção A e B pelos seguintes métodos:

a) Direto
b) Escada
c) Prestações recíprocas

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Exercício 24

O Hotel Costa de Peniche, está subdividido em três centros de responsabilidade


e que neste caso correspondem a centros de custos (Alojamento, Comidas e Bebidas e
Animação).
Os respetivos custos diretos (€) e atividade de um mês foram:
Custos diretos Custos diretos Atividade
fixos variáveis
Secção Alojamento 7000 6000 5000 Hf
Secção Comidas e Bebidas 4000 7000 4000 Hf
Secção Animação 2000 6000 1000 Hh
Secção Limpeza 5000 4000 250 Hh
Secção Lavandaria 1000 1000
Hf = horas de funcionamento
O total de atividade da secção Limpeza (secção auxiliar) é repartido por:
Secção Alojamento – 120 Hh
Secção Comidas e Bebidas – 80 Hh
Secção Animação – 50 Hh
A base de imputação da Secção Lavandaria é o valor dos custos diretos das
secções principais (Alojamento e Comidas e Bebidas).

a) Redistribua os custos pelos três métodos que conhece, utilizando o


sistema do custeio total.
b) Redistribua os custos pelos três métodos que conhece, utilizando o
sistema do custeio variável.
c) Calcule o coeficiente de imputação de cada centro de custo para a
alínea a) e b).

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Exercício 25

A empresa SKI, Lda. dedica-se à fabricação e comercialização de dois tipos de


esquis:
- Modelo A – Esqui desportivo
- Modelo B – Esqui passeio
A produção de esquis compreende 3 fases: Preparação, Moldagem e
Acabamento. Existindo, ainda, uma secção auxiliar – Manutenção - que trata da
conservação dos edifícios e equipamentos de toda a empresa. Existem, também, dois
armazéns: Armazém de Matérias e Armazém de Produtos Acabados.
Da contabilidade do mês de setembro do ano N, retiraram-se os seguintes
elementos:
a) Custos e atividade das secções
Secções Custos diretos € Atividade
Variáveis Fixos
Preparação 48 200 42 850 2 500
Moldagem 41 000 95 000 2 700
Acabamento 27 000 16 500 900
Manutenção 4 400 13 200 880
Armazém MP 9 180
Armazém PA 5 400

Os custos do Armazém MP são imputados às quantidades consumidas de blocos,


lâminas, reforços e suportes de fixação.
Os custos do Armazém de PA são imputados em função do número de pares de
esquis produzidos.

A secção de manutenção repartiu a sua atividade da seguinte forma:


 Secção de Preparação – 260 hH
 Secção de Moldagem – 300 hH
 Secção de Acabamento – 320 hH

b) Consumos de matérias e de atividade das secções:


Descrição UF A B
Matérias
Bloco central plástico Par 1 200
Bloco central metálico Par 1 500
Lâmina aço Par 1 200 1 500
Reforço biqueira Par 1 200 1 500

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Suportes de fixação Par 1 200 1 500
Resina Kg 3 000 3 750
Matérias diversas € 12 000 2 500
Atividade das secções
Preparação hH 1 500 1 000
Moldagem Par 1 200 1 500
Acabamento hH 400 500
Unidades Produzidas 1 200 1 500

c) Compras
UF Quantidade Custo unit. (€)
Bloco central plástico Par 1 300 15
Bloco central metálico Par 1 500 5
Lâmina aço Par 2 800 3,5
Reforço biqueira Par 3 000 4
Suportes de fixação Par 2 875 45
Resina Kg 8 000 7

As compras de matérias diversas totalizaram 14 500€.

d) Existências iniciais:
UF Quantidade Custo unit. (€)
Bloco central plástico Par 300 7,5
Bloco central metálico Par 500 5
Resina Kg 1 000 7

A) Sabendo que a empresa utiliza o sistema de custeio total e o critério de


valorimetria FIFO, pretende-se que elabore:
a. Mapa dos custos das secções (redistribuição).
b. Mapa dos custos de produção, incluindo o custo unitário do produto.

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Exercício 26

O gestor da empresa Aventura utiliza o custeio baseado nas atividades para


calcular os custos das viagens de jangada. Para cada jangada é necessário seis clientes e
um guia. A empresa oferece dois tipos de viagem: três dias para principiantes e três dias
para clientes sazonais. É de salientar que em cada viagem podem ir várias jangadas.

Temos a seguinte informação disponível:


Atividades Principiante Sazonais
Publicidade 215€/viagem 215€/viagem
Autorização para utilizar o rio 30€/viagem 50€/viagem
Utilização de equipamento 20€/viagem+5€/pessoa 40€/viagem+8€/pessoa
Seguro 75€/viagem 127€/viagem
Guias 300€/guia 400€/guia
Alimentação 60€/pessoa 60€/pessoa

a) Calcule o custo de uma viagem com quatro jangadas para principiantes.


Considere 28 pessoas (inclui o guia).
b) Calcule o custo de uma viagem com quatro jangadas para clientes sazonais.
Considere 28 pessoas (inclui o guia).
c) Qual o preço mínimo recomendado por cliente, de modo a repor todos os
custos?

Exercício 27

Temos disponível a seguinte informação da indústria Ciudad Juarez. Esta informação


diz respeito ao mês de Dezembro de 2011.

Bicicletas produzidas: bicicletas de montanha (600 unidades) e bicicletas de corrida


(200 unidades).

Bicicletas de montanha Bicicletas de corrida


Materiais diretos 100 u.m./unidade 200 u.m./unidade
Mão-de-obra direta 30 u.m./unidade 60 u.m./unidade

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Indutores de custo
Atividades Bicicletas de montanha Bicicletas de corrida
Aquisição de materiais 600 quadros 200 quadros
Preparação das máquinas 7 inícios 24 inícios
Inspeções 100 horas 200 horas
Funcionamento das máquinas 800 horas 600 horas

Atividades Custos
Aquisição de materiais 200 000 u.m.
Preparação das máquinas 800 000 u.m.
Inspeções 400 000 u.m.
Funcionamento das máquinas 600 000 u.m.

a) Utilizando o custeio baseado nas atividades calcule o custo total e unitário para cada
tipo de bicicleta.

Exercício 28

A empresa Milk, produtora de laticínios, dedica-se a produção de dois produtos:


Requeijão Cremoso (unidade) e Queijo Parmesão (unidade). Em determinado período,
foram registados os seguintes custos diretos por unidade (em €):

REQUEIJÃO QUEIJO
MATÉRIA-PRIMA 11 18
MÃO-DE-OBRA DIRETA 5 3

Os custos indiretos de produção totalizaram 55 000 € no referido período. Por meio de


entrevistas, análises de dados na contabilidade, verificou-se que esses custos referiam-se
às seguintes atividades mais relevantes:

ATIVIDADE €
INSPECIONAR MATÉRIA-PRIMA 9 000
ARMAZENAR MATÉRIA-PRIMA 6 000
CONTROLAR INVENTÁRIOS 4 000
PROCESSAR PRODUTOS (MÁQUINAS) 16 000
CONTROLAR PROCESSOS
(ENGENHARIA) 20 000

Uma análise de regressão e de correlação identificou os indutores de custos dessas e de


outras atividades e sua distribuição entre os produtos, a saber:

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ATIVIDADE REQUEIJÃO QUEIJO
Nº DE LOTES INSPECIONADOS E ARMAZENADOS 15 60
Nº DE PEDIDOS DE ENTREGA DE PRODUTOS AOS CLIENTES 120 140
Nº DE HORAS MAQUINA DE PROCESSAMENTO DE
PRODUTOS 4000 6000
Nº DE HORAS DE TRANSPORTE 210 295
DEDICAÇÃO DO TEMPO DOS ENGENHEIROS (EM HORAS) 50 150

Os dados relativos a produção e vendas do período são:


REQUEIJÃO QUEIJO
QUANTIDADE PRODUZIDA E VENDIDA EM UNIDADES 6000 3000
PRECO VENDA UNITARIO 30 39

a) Calcule o CIPA (Custo Industrial do Produto Acabado) total e unitário,


utilizando o custeio baseado nas actividades.
b) Elabore a Demonstração de Resultados para cada produto. Calcule a
rendibilidade de cada produto. Comente.

Exercício 29

A Portas, Lda. dedica-se à fabricação de dois tipos de portas de madeira: normal


e luxe. A base de imputação utilizada para a determinação dos custos tem sido o valor
da mão-de-obra direta. Em 2012, obtiveram-se os seguintes elementos:

Luxe Normal
Unidades produzidas e vendidas 50 000 400 000
Preço unitário 685,00€ 475,00€
Custos de material direto e mão-de-obra 180,00€ 130,00€
direta por unidade
Gastos gerais de fabrico por unidade 74,00€ 117,00€

No ano passado, a empresa adquiriu um sistema robótico que permite a


introdução de adornos decorativos na produção de portas Luxe. Foi então sugerida a
introdução do sistema de custeio baseado nas atividades como apoio à avaliação da
estratégia de promoção da próxima campanha de vendas. A informação necessária à
implementação do sistema:
Atividade Indutor de custo Custo Quantidades
Luxe Normal Total
Inícios Número de inícios 500 000€ 400 100 500
Funcionamento das Horas-máquina 45 000 000€ 300 000 300 000 600 000
máquinas
Empacotamento Número de entregas 5 000 000€ 50 000 200 000 250 000

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a) Utilizando o sistema atual (valor da MOD), determine o custo de produção unitário
de cada tipo de porta e a margem bruta unitária de cada tipo de porta.
b) Utilizando o custeio baseado nas atividades, calcule os coeficientes de imputação
para cada atividade, determine os gastos gerais de fabrico unitários para cada tipo de
porta e determine o custo de produção unitário e a margem bruta unitária para cada tipo
de porta. Comente.

Exercício 30

A Bongado, Lda. explora uma fábrica de rações, instalada em edifício próprio. O


processo produtivo consiste, sinteticamente, no seguinte:
- As matérias-primas são constituídas essencialmente por cereais, que a empresa
adquire em grão (milho, trigo, aveia, cevada, etc.), farinha de peixe, sêmea de
trigo, minerais (cálcio, etc.) e vitaminas. Todas estas matérias primas são
armazenadas no Armazém de Matérias Primas, quer a granel (silos) quer nas
embalagens que são adquiridas.
- Para fabricar certo tipo de rações procede-se à moagem dos cereais, sendo
depois as farinhas, assim obtidas, misturadas nas proporções definidas e
adicionando-se as restantes matérias primas.
- A ração assim obtida pode ser vendida neste estado ou sujeita a uma operação
posterior que a reduz a grânulos.
- A ração dos tipos (farinada ou granulada) é depis ensacada.

A empresa calcula os custos de produção individualizando os custos diretos


(matérias-primas e maõ-de-obra direta) e repartindo os custos indiretos pelas seguintes
atividades e indutores de custos:
Armazém matérias-primas Tonelada consumida
Moagem e mistura Hora máquina
Granulação Hora máquina
Embalagem Hora Homem

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Em determinado período do ano n foram calculados os seguintes valores relativos à
contabilização dos custos de fabrico:
Unidade Custo unitário (€)
Matérias-primas
M1 Ton. 3
M2 Ton. 2,5
M3 Ton. 0,4
M4 Ton. 10
Mão de obra direta hH 3,7
Atividades:
Armazém de matérias-primas Ton. 5
Moagem e mistura Hm 3
Granulação Hm 0,4
Embalagem hH 0,2

Produção
Fabricavam-se apenas dois tipos de rações, designados por F10 (não granulado) e F12
(granulado). As quantidades fabricadas foram:

F10 – 2 200 tons


F12 – 1 350 tons

Consumo de matérias-primas (em toneladas)


Para F10 Para F12
M1 1 110 670
M2 615 360
M3 545 335
M4 44 36,4

Mão de obra direta e atividade das secções


Para F10 Para F12
Mão de obra direta 2 000 hH 1 600 hH
Secções:
Armazém de matérias-primas Ton. Ton.
Moagem e mistura 235,6 Hm 140Hm
Granulação 200Hm
Embalagem 215 Hm 140Hm

Pede-se:
1. Calcule o custo de produção de F10 e F12.
2. Compare tais custos admitindo que repartia os gastos gerais de fabrico em
função das horas de mão de obra direta.

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Exercício 31

Relativamente ao mês de janeiro de 2013 extraíram-se da contabilidade da


empresa CLN, Lda, os seguintes elementos:
Matérias-primas
Existências iniciais
matéria M 400 unid. a 5 u.m./u
matéria N 1200 unid. a 3 u.m./u
Compras
matéria M 2000 unid. a 5.6 u.m./u
matéria N 1000 unid a 3.2 u.m./u
Consumos (FIFO)
matéria M para a ordem de produção 1 1800u
matéria N para a ordem de produção 2 1600u
Mão de obra direta
nº de horas de trabalho
para a ordem de prod. 1 1200 H/h
para a ordem de prod. 2 1000 H/h

taxa horária
para a ordem de prod. 1 1.2 u.m./H/h
para a ordem de prod. 2 1.6 u.m./H/h

Gastos gerais de fabrico


Os gastos gerais de fabrico totalizaram 9 120 u.m., que serão imputados às ordens de produção
proporcionalmente ao valor de mão de obra direta.
Produção e vendas
Concluiu-se neste mês a Ordem de Produção 1 que foi faturada a clientes por 17 000 u.m.

Pretende-se:
a) Determine o custo industrial das ordens de produção concluídas e em curso.
b)Apure os resultados brutos do mês.

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Exercício 32

A empresa Mecânipal, Lda dedica-se a reparações de certas máquinas industriais,


dispondo de oficinas de mecânica e de eletricidade perto de Lisboa.
O custo das reparações efetuadas é apurado relativamente a cada obra, notando-se
que fazem também parte do custo da prestação de serviços os trabalhos executados no
exterior, isto é, os que são requeridos pela obra e que a empresa adjudica a terceiros por
não serem da sua especialidade.

Em janeiro de 2003 verificou-se o movimento que seguidamente se refere:

Custos de transformação
Oficina Mecânica 4 000 €
Oficina de Eletricidade 1 650 €
Comuns às oficinas 1 200 €

Os custos comuns às oficinas são distribuídos pelas mesmas, em função do


número de horas de trabalho de cada oficina para as obras.

Atividade das oficinas


A atividade das Oficinas em horas de trabalho, para as obras, foi a seguinte:
Mecânica Eletricidade
Obra nº 55 4 000 2 000
Obra nº 56 3 000 2 000
Obra nº 57 2 600 1 000
Obra nº 59 400
10 000 5 000

Materiais e trabalhos executados no exterior:


Os materiais e os trabalhos executados no exterior aplicados nas obras durante o
mês foram os seguintes:
Materiais Trabalhos executados no
Exterior
Obra nº 55 3 600 € 540 €
Obra nº 56 2 500 €
Obra nº 57 1 620 € 260 €
Obra nº 59 1 900 €

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Obras concluídas:
A obra nº55, que havia transitado do mês anterior com um custo acumulado de
2460€, foi concluída neste mês, o que aconteceu também com a obra nº56, iniciada e
concluída neste mês.

Faturação de serviços
Obra nº 55 15 000 €
Obra nº 56 7 500 €

Custos não industriais


Custos de distribuição 900 €
Custos administrativos 2 100 €
Custos financeiros 1 670 €

Pretende-se:
a) Determine o custo total das Oficinas e o custo por hora de atividade.
b) Determine o custo das obras em curso e concluídas.
c)Elabore a demonstração dos resultados por funções (SNC) e por obras.

Exercício 33

A empresa Investir presta serviços de análise de projetos de investimento e conselhos


sobre a melhor forma de financiamento dos projetos às empresas suas clientes. A
Investir está dividida em quatro departamentos, 2 secções auxiliares (Limpeza e
Manutenção) e duas secções principais (Análise da Empresa e Financiamento). A
empresa utiliza o sistema de custeio por obra. A empresa disponibilizou a seguinte
informação relativamente ao ano de 2012.
1. Inventário Permanente em 31 de Dezembro de 2011
Produtos em vias de fabrico (PVF)
Obra - Código MOD GGF Total
01 2 600 2 700 5 300
02 1 020 2 880 3 900
Total 9 200

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Produtos acabados (PA):
Obra – Código MOD GGF Total
100 3 100 2 650 5 750
2. Bases de redistribuição e imputação de GGF:
Análise empresa Financiamento Limpeza Manutenção Total
Horas de trabalho totais 1 700 1 050 2 750
nº projetos iniciados 5 5 10
Horas de limpeza 400 500 100 1 000
Horas de manutenção 600 400 1 000

3. Imputação dos gastos gerais de fabrico às obras


As secções principais imputam os gastos gerais de fabrico às obras utilizando
coeficientes de base múltiplos, ou seja, um para os gastos gerais de fabrico fixos e outro
para os gastos gerais de fabrico variáveis. Os coeficientes de imputação para cada centro
de custos de base múltipla são calculados com as seguintes bases:
Análise da Empresa Financiamento
GGF fixos nº projetos iniciados nº de projetos iniciados
GGF variáveis horas de trabalho totais do departamento horas de trabalho totais do departamento

As horas de análise e de empresa e estudo de financiamento (horas de trabalho) gastas


em cada projeto foram as seguintes:
Projeto/Obra Análise da empresa Financiamento
01 300
02 100
03 200 375
04 325 75
05 250 200
06 300 100
07 325 200
Total 1 700 1 050

4. A situação das obras em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro 2012 era a seguinte:


Obra/Projeto Situação inicial Situação final
01 PVF vendida
02 PVF vendida
03 PVF
04 PVF
05 PVF
06 PA
07 PA
100 PA vendida

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5. Ocorrências durante o ano de 2012:
a) Custo de utilização de mão-de-obra direta:
Centro de custos
Projeto obra Análise empresa Financiamento Total
01 1 500 1 500
02 700 700
03 1 000 2 625 3 625
04 1 625 525 2 150
05 1 250 1 400 2 650
06 1 500 700 2 200
07 1 625 1 400 3 025
Total 8 500 7 350 15 850

b) Venda dos estudos de investimento 01, 02 e 100 pelos valores de 11 500, 8 000, 7 000 (u.m.),
respetivamente.
c) Custos com a força de vendas: 1 000 u.m.; custos administrativos: 3 000 u.m.
d) No final do ano 2012 obteve-se a seguinte relação de gastos gerais de fabrico incorridos pelos
departamentos:
(valores em u.m.)
Centros de custo Fixos Variáveis Totais
Análise da empresa 3 245 4 189 7 434
Financiamento 3 171 3 355 6 526
Limpeza 2 100 3 000 5 100
Manutenção 1 390 2 000 3 390

1- Redistribua os gastos gerais de fabrico das secções auxiliares às secções principais.


2- Impute os gastos gerais de fabrico às obras.
3- Calcule o custo de cada obra.
4- Elabore a demonstração de resultados por funções e por obra.

Exercício 34

A Automática, Lda. utiliza o método de apuramento dos custos por Ordens de Produção
(OP), para contabilizar a produção dos seus diversos tipos de produtos. Os dados
seguintes referem-se às operações do mês de Março:
1 - O valor das existências de materiais, no dia 1 de Março, era de 1 000 € e as Compras
do mês atingiram 6 200 €.

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2 – Os custos registados nas Ordens de Produção durante Março foram (em euros):
Ordem de produção Valor registado em 1 de Março Valores registados em Março
Material MOD GGF Total
801 8 300 300 X1 Y1 1 000
802 6 500 1 500 X2 Y2 5 700
803 6 700 1 200 X3 Y3 3 650
804 200 1 800 X4 Y4 5 300

3 – O coeficiente de imputação dos GGF foi de 250% da MOD aplicada em cada Ordem
de Produção.
4 – A 31 de março os gastos gerais de fabrico eram de 7 750 €.
5 - As OP 801 e 802 foram acabadas e vendidas, e as OP 803 e 804 continuam em
processo de fabricação em 31 de Março.
OP N.º de Automáticos Clientes Valor de Vendas
801 25 H. F. 12 300 €
802 50 M. S. 11 800 €
803 60 M. L.
804 80 D. P.

a) Determine o valor das incógnitas X1 a X4 e Y1 a Y4.


b) Calcule o custo total das OP que foram concluídas em Março.
c) Valorize as existências finais de materiais, de produtos acabados e produtos em vias
de fabrico.

Exercício 35

A empresa TURISMOPENICHE, Lda fornece aos seus turistas dois roteiros de férias
(R1 e R2) que são pensados e processados em simultâneo até ao ponto em que os
roteiros apresentam processos de planeamento diferentes. Da contabilidade analítica,
referente ao mês de Maio, obtiveram-se os seguintes resultados:

Custos conjuntos 1 500€


Custos específicos não industriais:
R1 150€
R2 240€

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Vendas:
R1 750€
R2 600€
A empresa utiliza o critério do valor de venda no ponto de separação para fazer a
imputação dos custos conjuntos pelos respetivos roteiros.
a) Calcule o custo de produção do roteiro 1 e do roteiro 2.

Exercício 36

A empresa Takataki fabrica três produtos através de produção conjunta. A matéria-


prima é introduzida no Departamento E, e deste resultam três produtos. O produto X é
imediatamente vendido no ponto de separação, enquanto que o produto Y e Z requerem
mais transformações, antes de serem vendidos. O produto Y é transformado no
departamento F e o produto Z é transformado no departamento G. A empresa utiliza o
método do valor realizável líquido na distribuição dos custos conjuntos. Em seguida,
estão descritos os custos e outros dados, referentes ao ano de 2012. No final de 2011
não havia stock de produtos acabados e no final de 2012 não existia stock de materiais
nem de produtos em vias de fabrico.

Produtos
X Y Z
Unidades vendidas 10 000 30 000 40 000
Existência final do 20 000 0 20 000
produto acabado em
quantidades
Vendas 20 000 €. 81 000 € 120 050 €

Departamentos
A B C
MD 66 000€ 0 0
MOD 24 000€ 40 000€ 102 000€
GGF 10 000€ 10 550€ 36 625€

1- Determine para cada produto o custo industrial do produto acabado e vendido e o


valor de existência final de produto acabado:

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2- Suponha que o produto X poderia sofrer mais transformações, com custos adicionais
unitários de 4€. Depois seria vendido ao preço de venda unitário de 5€. Qual seria o
efeito, no resultado, se todo o output do produto X depois de sofrer as alterações, fosse
vendido, em vez desta situação acontecer no ponto de separação?

Exercício 37

A empresa CA, Lda fabrica em regime de produção conjunta, dois produtos principais
A e B, um subproduto C e um resíduo D.
Da contabilidade analítica referente ao mês passado, obtiveram-se os seguintes
elementos:
Custos conjuntos – materiais e custos de transformação 1 555€
Custos específicos não industriais:
Produto A 160€
Produto B 240€
Subproduto C 20€
Quantidades produzidas e vendidas:
Produto A 60 unidades
Produto B 120 unidades
Subproduto C 250 unidades
Preço de venda unitário:
Produto A 16€
Produto B 12€
Subproduto C 0,4€
Custos de remoção de D (global) 25€
A empresa utiliza os seguintes critérios de repartição dos custos conjuntos:
Produtos principais: Valor de venda no ponto de separação
Subprodutos: lucro nulo
Resíduo: custo nulo
Pretende-se:
a) Custo unitário dos produtos principais A e B, para valorizar as respetivas
existências.
b) Demonstração de resultados para os quatro produtos

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Exercício 38

A empresa PenicheAcess fabrica acessórios para bicicletas e motociclos. O processo produtivo é bastante
simples e consiste na transformação de diversos materiais, dos quais se obtêm, em simultâneo, os
produtos principais M e N e o Subproduto W. Os gastos e os rendimentos, em euros, apresentam-se nos
quadros seguintes:
Custos industriais conjuntos Valor (€)
Materiais diversos 27 500
Custos de transformação 23 000

Produtos (unidades) Custos específicos Valor de Venda (€)


Qt. Produzida e Qt. vendida Valor (€) Industriais /não Industriais
M 3 000 5 000 50% são custos industriais 40 000
N 3 700 4 000 40% são custos industriais 28 000
W 500 Não são custos industriais 3 000
A empresa utiliza os seguintes critérios de repartição dos custos conjuntos:
Produtos principais: Valor de venda no ponto de separação
Subprodutos: Lucro nulo
Pretende-se que:
a) Esquema do processo produtivo
b) Calcule os custos industriais unitários dos produtos A e B.
c) Elabore a demonstração de resultados por funções e por produtos.

Exercício 39

De acordo com o plano de contas de contabilidade analítica fornecido, registe no razão


as operações dos exercícios seguintes, utilizando o sistema dualista.
a) Exercício 31
b) Exercício 32
c) Exercício 33

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