Manual de Direito Regulatório 5 Edição
Manual de Direito Regulatório 5 Edição
Manual de Direito Regulatório 5 Edição
Manual de Direito
Regulatório
(Fundamentos de Direito Regulatório)
5ª edição
Laccademia Publishing
2019
Copyright © 2019 Laccademia Publishing
All rights reserved.
1ª edição (2013)
2ª edição (2014)
3ª edição (2015)
4ª edição (2018)
5ª edição (2019)
ISBN 978-16-979-0717-9
CDD: 341.3782
CDU: 346.5:65
ii
DEDICATÓRIA
O interesse pelo estudo do Direito Regulatório nos
cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade de
Direito da Universidade de Brasília brotou a partir de
semeadura de projetos de pesquisa e de ensino
implementados em iniciativas conjuntas com o saudoso
professor Carlos Eduardo Vieira de Carvalho. Passada
uma década de tais iniciativas, dedico este estudo à
memória do Professor que tão profundamente marcou
a cátedra de Direito Administrativo da Faculdade de
Direito da Universidade de Brasília e que dá nome ao
Núcleo de Direito Setorial e Regulatório da UnB.
iii
AGRADECIMENTOS
iv
PREFÁCIO À 3ª
EDIÇÃO
v
PREFÁCIO À 4ª
EDIÇÃO
vi
PREFÁCIO À 5ª
EDIÇÃO
Nesta 5ª edição, o manual foi consideravelmente encorpado,
nutrindo-se do esforço institucional de pesquisa possibilitado por projeto
interdisciplinar desenvolvido na âmbito do Centro de Políticas, Direito,
Economia e Tecnologidas das Comunicações da Universidade de Brasília,
em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações, intitulado
Regulação apoiada em Incentivos na Fiscalização Regulatória de Telecomunicações.
Registro profundos agradecimentos ao Conselho Diretor, Superintendentes
e reguladores da ANATEL em reconhecimento do espírito público que os
motivou a envidarem esforços da instituição nessa parceria e alavancarem o
estado da arte sobre teorias regulatórios apoiadas em incentivos intrínsecos,
o que certamente beneficiará não somente o setor de telecomunicações,
como a Administração Pública em geral e a academia brasileira. Também
registro o agradecimento aos professores e pesquisadores que participaram
do projeto e com os quais tive o privilégio de conviver e aprimorar/elevar a
discussão regulatória. Em especial, os acréscimos desta edição se beneficiam
do primeiro relatório jurídico do projeto elaborado por mim e pelo
professor Othon de Azevedo Lopes, cujo contínuo convívio, amizade,
parceria em disciplinas de doutorado e mestrado, e troca de experiências
têm contribuído para um melhor enquadramento da regulação em sua
dimensão jurídico-filosófica.
O leitor verá que o manual sofreu profunda reformulação no
tocante à teoria jurídica da regulação, com a identificação da teoria
institucional da regulação ora proposta apoiada na concretização de direitos
fundamentais em uma verdadeira teoria da regulação de direito, bem como
com a inserção de considerações sobre o método jurídico-regulatório de
coerção extrínseca e intrínseca, a distinção entre teorias jurídicas
substantivas e processuais da regulação, a introdução de diferenças
conceituais relevantes entre técnicas, estratégias, modalidades, mecanismos
e modelos regulatórios, a melhor precisão dos limites entre comando e
controle e incentivos, o aprofundamento da discussão sobre a legitimidade
da intervenção regulatória e, finalmente, a descrição detalhada de uma das
teorias mais festejadas da atualidade: a teoria da regulação responsiva e suas
derivações, como a teoria tridimensional, a teoria da regulação inteligente, o
diamante regulatório, entre outras atualizações próprias à dinâmica
regulatória de nossos tempos.
vii
SUMÁRIO
2.1 Introdução 47
viii
2.6 A Razão de Ser de uma Teoria Regulatória: descrever ou prescrever 90
ix
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO 205
BIBLIOGRAFIA 287
x
INTRODUÇÃO AO DIREITO REGULATÓRIO
Parte I
INTRODUÇÃO AO
DIREITO REGULATÓRIO
1
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
2
ESTADO, PODER E DIREITO PÚBLICO
3
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
4
ESTADO, PODER E DIREITO PÚBLICO
5
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
5Vide LABAREE, Benjamin Woods. The Boston Tea Party. Boston: Northeastern
Classics, 1979.
6
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
6Vide JONHSTON, David Cay. The Fine Print. New York: Penguin, 2012, p. 23.
7O termo mercado de direito aqui utilizado refere-se à ideia do mercado como um
produto derivado de princípios jurídico-constitucionais à semelhança da equação de
teoria da constituição, em que o Estado passa a ser uma instituição apoiada na
constituição: o Estado de Direito. Do mesmo modo, o mercado é uma instituição
que somente pode ser aquilatada, em termos jurídicos, quando definida a partir do
tecido principiológico constitucional. Outro é o significado do termo mercado(s) de
direitos usual na literatura de direito urbanístico, direito ambiental e direito de
recursos naturais, que avança sobre um tipo específico de mercado claramente
7
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
Figli, 2003.
9Vide POLANYI, Karl. The Great Transformation: The Political and
Economic Origins of our Time. 2ª ed., Boston: Beacon Press, 2001; DALE,
Gareth. Karl Polanyi: The Limits of the Market. Cambridge, UK: Polity Press,
2010.
8
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
9
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
10
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
11
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
11O direito não mais se restringe a ordenar situações estruturais, voltando sua atenção
para a “regulação de situações conjunturais, o que impõe sejam as normas dotadas
de flexibilidade e estejam sujeitas a contínua revisibilidade” (GRAU, Eros Roberto.
O direito posto e o direito pressuposto. 3a ed., São Paulo: Malheiros, 2000, p. 23.
Conferir também: p. 86; 88-89; 136-139).
12
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
In: The Works of Lord Bolingbroke. Philadelphia: Carey and Hart, 1841, p. 372-
429.
14Idem, p. 380.
15MONTESQUIEU, Charles Louis de Secondat, baron de la Brède et de. O
13
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
New York: New American Library, 1961 (1787-1788, Federalist nº 47), p. 303.
19Vide SCIGLIANO, Robert. The Two Executives: The President and the Supreme Court.
p. 277-293. In: LAWLER, Peter A.; SCHAEFER, Robert M. (org.). The American
Experiment: Essays on the Theory and Practice of Liberty . Lanham, MD:
Rowman and Littlefield, 1994, p. 285-286.
14
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
20Vide SCIGLIANO, Robert. The Two Executives: The President and the Supreme Court.
p. 277-293. In: LAWLER, Peter A.; SCHAEFER, Robert M. (org.). The American
Experiment: Essays on the Theory and Practice of Liberty . Lanham, MD:
Rowman and Littlefield, 1994, p. 111-117.
15
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
16
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
para serem governantes (...)” (GROTE, George (org.). Plato and the other
companions of Socrates. Vol. III, London: John Murray, 1865, p. 56).
26Vide ANDERSON, Fulton H. (org.). Francis Bacon: The New Organon and
17
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
28Vide RILEY, Patrick (org.). Bossuet: Politics Drawn from Holy Scripture.
Cambridge: University of Cambridge Press, 1999.
29Vide SOMMERVILLE, Jóhann P. (org.). Filmer: Patriarcha and Other
Fenn, 1821.
31Vide BROWNE, Stephen H. Speech to the Electors of Bristol: The Space of Rethorical
Virtue, p. 67-81. In: Edmund Burke and the Discourse of Virtue. Tuscaloosa:
The University of Alabama Press, 1993.
32MACHIAVELLI, Niccolò. Comentários sobre a primeira década de Tito
Lívio: Discorsi. Trad. Sérgio Bath, 3ª ed., Brasília: Editora Universidade de Brasília,
1994.
33O uso da expressão Estado Trabalhador – workers’ state – é significativa para a
18
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
19
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
Ridler, 1822.
20
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
45Vide CASTRO, Marcus Faro de. Violência, medo e confiança: do governo misto à separação
dos poderes. In: Revista Forense 382: 157-180, novembro/dezembro de 2005.
46TEIXEIRA, Victor Cravo. A trajetória do poder regulamentar no pensamento
político francês e seus reflexos no Brasil: um olhar para além dos manuais
jurídicos. Dissertação de Mestrado: Faculdade de Direito (UnB), 2012, p. 102.
47Vide LAFERRIÈRE, Édouard. Traité de la Jurisdiction Administrative et des
21
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
22
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
23
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
24
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
25
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
26
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
27
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
28
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
29
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
59Vide HAFNER, Katie; LYON, Matthew. Where wizards stay up late: The
origins of the internet. New York: Simon & Schuster, 2006.
30
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
31
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
32
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
33
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
34
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
35
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
36
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
37
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
38
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
39
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
40
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
Vieira Pinto (PINTO, A. V., op. cit., p. 112). Elas produzem bens de produção de
ordem elementar de controle e incentivo de setores da economia. Ao se identificar a
agência reguladora como um bem vital a setores da economia, opta-se, na lógica
regulatória, por uma das manifestações da libertação humana à medida que o
processo histórico de constituição das agências reguladoras lhes imprime com o
esforço material e mental necessário à sua institucionalização. As agências são
mediações entre o ser humano e sua contradição natural para alteração da realidade
via esse engenho humano. Assim, as agências são essenciais para a regulação
moderna pois se constituem na configuração histórico-institucional de como, no
41
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
Estado Regulador, a sociedade optou por mediar sua relação com setores da
economia.
42
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO ESTADO REGULADOR
43
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
44
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
Parte II
TEORIA JURÍDICA DA
REGULAÇÃO
45
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
46
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
2.1 INTRODUÇÃO
O fenômeno regulatório detém diversas facetas visíveis ou
invisíveis segundo a teoria que procure explicá-lo. Ele pode estar apoiado
ora em movimentos reguladores estatais, ora em autorregulação privada, ora
em uma composição de regulação organizacional – aquela advinda de atores
do mercado regulado – e institucional – aquela advinda de regras do jogo
tanto formais, como leis e contratos, quanto informais, como limitações
culturais.78
A regulação de contratos futuros de commodities é um
exemplo da incomum reunião dos tipos regulatórios organizacional e
institucional em uma mesma pessoa jurídica de direito privado: a
BM&FBOVESPA.79 Ela atua, no Brasil, tanto como organização
interessada no mercado de contratos futuros, quanto como instituição
produtora de regras para o mesmo mercado. Ao utilizarmos os conceitos de
regulação organizacional e institucional, passamos a entender o diferencial
do modelo de regulação de contratos futuros em face de outros espaços
regulados. Sem essa diferenciação entre regulação organizacional e
institucional, não conseguiríamos sequer formular, em palavras, a diferença
entre a regulação produzida pela BM&FBOVESPA e a produzida por
autarquias reguladoras, como a ANATEL, ANEEL, ANP, ANA, entre
outras. A escolha por uma teoria de regulação traz consigo um manancial de
conceitos como os de regulação organizacional e institucional elaborados
para identificação de aspectos relevantes à forma de ver a regulação própria
de cada teoria.
Por isso, a compreensão das teorias regulatórias é fundamental
para não somente identificarmos caminhos recomendados e testados para
serem seguidos, como também para ressaltarmos ou obscurecermos
aspectos regulatórios. A teoria serve ao fim de nos dar foco, como fazem os
astrônomos ao analisarem corpos celestes próximos a estrelas, cobrindo-as,
para que elas não ofusquem o objeto de análise. Cada teoria regulatória
cobrirá uma parte do fenômeno regulatório e, por decorrência, revelerá
47
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
48
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
80
LOBEL, Orly. The Renew Deal: The Fall of Regulation and the Rise of
Governance in Contemporary Legal Thought. Minnesota Law Review, v. 89, p.
342-470, 2004.
49
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
81
PARKER, C.; NIELSEN, V. L. Explaining Compliance: Business Responses
to Regulation. Cheltenham, UK: Edward Elgar, 2011.
82
MAJONE, Giandomenico. The Rise of the Regulatory State in Europe. West
European Politics, v. 17, p. 77-101, 1994.
83
CROLEY, Steven P. Regulation and Public Interests: The Possibility of
Good Regulatory Government. Princeton: Princeton University Press, 2008.
84
MINOGUE, Martin; CARIÑO, Ledivina (Eds.). Regulatory Governance in
Developing Countries. Cheltenham, UK: Edward Elgar, 2006, p. 3.
85
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Guidance on Good Practices in
Corporate Governance Disclosure. New York/Genebra: United Nations
Publication, 2006.
86
ZIMMERLI, Wlahter Ch.; RICHTER, Klaus; HOLZINGER, Markus. (Eds.).
Corporate Ethics and Corporate Governance. Berlin/Heidelberg: Springer,
2007.
50
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
87
KING, Roger. The Regulatory State in an Age of Governance: Soft Words
and Big Sticks. Houndsmills, Basingstoke, Hampshire, UK: Palgrave
Macmillan, 2007.
88
YEUNG, Karen. Securing Compliance: A Principled Approach. Oxford: Hart
Publishing, 2004, p. 11.
51
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
89
PARKER, C. Summary of Scholarly Literature on Regulatory Compliance.
Paris: OCDE, 1999.
90
JORDAN, Andrew; WURZEL, Rüdiger K. W.; ZITO, Anthony. The Rise of
'New' Policy Instruments in Comparative Perspective: Has Governance Eclipsed
Government? Political Studies, v. 53, n. 3, p. 477-496, 2005.
52
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
91
MCBARNET, D. When Compliance is not the Solution but the Problem: From
Changes in Law to Changes in Attitude. In: BRAITHWAITE, V. Taxing
Democracy. Hants, UK: Ashgate, 2002. p. 229-243.
92
BENKLER, Yokai. From Greenspan's Despair to Obama's Hope: The
Scientific Bases of Cooperation as Principles of Regulation. In: MOSS, D.;
CISTERNINO, J. New Perspectives on Regulation. Cambridge, MA: The
Tobin Project, 2009. p. 65-87.
93
PARKER, C.; NIELSEN, V. L. Compliance: 14 Questions. In: DRAHOS, P.
Regulatory Theory: Foundations and Applications. Acton, AU: Australian
National University Press, 2017. p. 217-232.
53
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
94
BLACK, Julia. Talking about Regulation. Public Law, v. 1, p. 77-105, 1998.
95
Cf. BLACK, J. Rules and Regulators. Oxford: Clarendon Press, 1997;
MCBARNET, D.; WHELAN, C. The Elusive Spirit of the Law: Formalism and
the Struggle for Legal Control. Modern Law Review, v. 54, n. 6, p. 848-873,
1991; DIVER, C. S. The Optimal Precision of Administrative Rules. Yale Law
Journal, p. 65-109, 1983.
96
FULLER, L. L. The Morality of Law. New Haven: Yale University Press,
1964.
54
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
97
LAFFONT, Jean-Jacques. The New Economics of Regulation Ten Years After.
Econometrica, v. 62, n. 3, p. 507-537, 1994.
98
BALDWIN, Robert; CAVE, Martin; LODGE, Martin. (org.). The Oxford
Handbook of Regulation. Oxford: Oxford University Press, 2010.
99
COGLIANESE, Cary; MENDELSON, Evan. Meta-Regulation and Self-
Regulation. In: BALDWIN, R.; CAVE, M.; LODGE, M. The Oxford
Handbook of Regulation. Oxford: Oxford University Press, 2010. p. 146-168.
100
KELSEN, Hans. Introduction to the Problems of Legal Theory. Trad.
Bonnie Litschewski Paulson e Stanley L. Paulson. Oxford: Oxford University
Press, 1992; KELSEN, Hans. Contribuciones a la Teoría Pura del Derecho.
Trad. Eduardo Vásquez; R. Inés W. de Ortíz, et al. Cidade do México:
Fontamara, 2003.
55
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
101
HOLMES JR., Oliver Wendell. Natural Law. Harvard Law Review, v. 32, p.
40-44, 1918, p. 42.
102
FINNIS, J. Natural Law & Natural Rights. 2. ed. Oxford: Oxford University
Press, 2011.
103
WEBER, Max. The Theory of Social and Economic Organization. Glencoe,
Ill.: Free Press, 1957.
56
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
104
HART, H. L. A. The Concept of Law. 3. ed. Oxford: Oxford University
Press, 2012.
105
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU). Acórdão nº 1970/2017, j.
06/09/2017, plenário. Processo nº 029.688/2016-7. Relator Aroldo Cedraz.
106
FREITAS, Luciano Charlita de; MOURA FILHO, Ronaldo Neves de;
STANZANI, Juliano; MOREIRA, Renata Machado; MORAIS, Leonardo Euler
57
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
58
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
111
SUMNER, William Graham. Folkways: A Study of Mores, Manners, Customs
and Morals. Mineola, NY: Dover, 2002.
112
EHRLICH, Eugen. Fundamental Principles of the Sociology of Law.
Tradução de Walter L. Moll. New Brunswick, NJ: Transaction Publishers, 2009.
113
ABBOT, C. Enforcing Pollution Control Regulation: Strengthening
Sanctions and Improving Deterrence. Londres: Bloomsbury Publishing, 2009.
59
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
114
VOGEL, D. The Market for Virtue: The Potential and Limits of Corporate
Social Responsibility. Washington, DC: Brookings Institution, 2005.
115
PRAKASH, A. Why do Firms Adopt 'Beyond-Compliance' Environmental
Policies? Business Strategy and the Environment, v. 10, p. 286-299, 2001.
116
DEHART-DAVIS, L.; BOZEMAN, B. Regulatory Compliance and Air
Quality Permitting: Why do Firms Overcomply? Journal of Public
Administration Research and Theory, v. 11, n. 4, p. 471-508, 2001.
117
Cf. LEVI-FAUR, D. (Ed.). Handbook on the Politics of Regulation.
Cheltenham, UK: Edward Elgar, 2011; OGUS, Anthony I.; VELJANOVSKI, C.
G. Readings in the Economics of Law and Regulation. Oxford: Clarendon
Press, 1984.
60
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
118
SUNSTEIN, Cass Robert. After the Rights Revolution: Reconceiving the
Regulatory State. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1993.
119
KELSEN, Hans. Introduction to the Problems of Legal Theory. Trad.
Bonnie Litschewski Paulson e Stanley L. Paulson. Oxford: Oxford University
Press, 1992; KELSEN, Hans. Contribuciones a la Teoría Pura del Derecho.
Trad. Eduardo Vásquez; R. Inés W. de Ortíz, et al. Cidade do México:
Fontamara, 2003; WEBER, Max. The Theory of Social and Economic
Organization. Glencoe, Ill.: Free Press, 1957.
120
OGUS, Anthony I. Regulatory Law: Some Lessons from the Past. In: Legal
Studies (London) 12(1): 1-19, 1983.
121
GUNNINGHAM, Neil; GRABOSKY, Peter. Smart Regulation: Designing
Environmental Policy. Oxford: Clarendon Press, 1998.
122
TEUBNER, Gunther. After Legal Instrumentalism: Strategic Models of Post-
Regulatory Law. In: TEUBNER, G. Dilemmas of Law in the Welfare State.
Berlin: Walter de Gruyter, 1988. p. 299-326.
123
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992;
BRAITHWAITE, John. Enforced Self-Regulation: A New Strategy for
Corporate Crime Control. Michigan Law Review, v. 80, n. 7, p. 1466-1507,
Jun. 1982; _____. Corporate Crime in the Pharmaceutical Industry. Londres:
61
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
62
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
125
PARKER, C.; NIELSEN, V. L. Compliance: 14 Questions. In: DRAHOS, P.
Regulatory Theory: Foundations and Applications. Acton, AU: Australian
National University Press, 2017. p. 217-232.
126
POSNER, Eric A. Law and Social Norms. Cambridge, MA: Harvard
University Press, 2002.
63
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
64
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
127
SAMPAIO, P. S. Capital Social nas Entidades de Garantia Mútua de
Crédito na Itália e no Brasil: uma análise jurídico-institucional comparada.
Brasília: Tese de Doutorado defendida na Faculdade de Direito da Universidade
de Brasília, 2019, p. 428.
128
COHEN, David (Ed.). Voluntary Codes: A Guide for their Development and
Use. Ottawa: Office of Consumer Affairs/Industry Canada/Regulatory Affairs
Division/Treasury Board Secretariat, 1998.
129
GUNNINGHAM, Neil; GRABOSKY, Peter. Smart Regulation: Designing
Environmental Policy. Oxford: Clarendon Press, 1998, p. 262.
65
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
130
WEBB, Kernaghan; MORRISON, Andrew. The Law and Voluntary Codes:
Examining the 'Tangled Web'. In: WEBB, K. Voluntary Codes: Private
Governance, the Public Interest and Innovation. Ottawa: Carleton Research Unit
for Innovation, Science and Environment, 2004. p. 97-174.
131
BRAITHWAITE, John. Enforced Self-Regulation: A New Strategy for
Corporate Crime Control. Michigan Law Review, v. 80, n. 7, p. 1466-1507,
Jun. 1982.
132
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992.
133
BRAITHWAITE, John. Enforced Self-Regulation: A New Strategy for
Corporate Crime Control. Michigan Law Review, v. 80, n. 7, p. 1466-1507,
Jun. 1982, p. 1470.
66
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
134
Id., Ibid.
135
SAMMECK, J. A New Institutional Economics Perspective on Industry
Self-Regulation. Heidelberg: Gabler/Springer Fachmedien, 2012, p. 140.
67
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
136
MORGAN, Bronwen; YEUNG, Karen. An Introduction to Law and
Regulation. Cambridge: Cambridge University Press, 2007, p. 313-322.
68
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
137
BRAITHWAITE, John. Meta Risk Management and Responsive Regulation
for Tax System Integrity. Law & Policy, v. 25, n. 1, p. 1-16, Jan. 2003.
138
BRAITHWAITE, John. Enforced Self-Regulation: A New Strategy for
Corporate Crime Control. Michigan Law Review, v. 80, n. 7, p. 1466-1507,
Jun. 1982. p. 1467.
69
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
139
MORGAN, Bronwen; YEUNG, Karen. An Introduction to Law and
Regulation. Cambridge: Cambridge University Press, 2007, p. 9.
70
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
140
MORGAN, Bronwen; YEUNG, Karen. An Introduction to Law and
Regulation. Cambridge: Cambridge University Press, 2007, p. 79-113.
141
BLACK, Julia. Critical Reflections on Regulation. Australian Journal of
Legal Philosophy, v. 27, p. 1-35, 2002, p. 2.
71
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
142
BALDWIN, Robert; CAVE, Martin; LODGE, Martin. (org.). The Oxford
Handbook of Regulation. Oxford: Oxford University Press, 2010, p. 3.
143
DUDLEY, Susan E.; BRITO, Jerry. Regulation: A Primer. 2. ed. Arlington:
Mercatus Center / The George Washington University Regulatory Studies
Center, 2012.
144
BALDWIN, Robert; CAVE, Martin; LODGE, Martin. Understanding
Regulation: Theory, Strategy, and Practice. 2. ed. Oxford: Oxford University
Press, 2012, p. 3.
72
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
73
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
145
BLACK, Julia; LODGE, Martin; THATCHER, Mark. (Eds.). Regulatory
Innovation: A Comparative Analysis. Cheltenham, UK: Edward Elgar, 2005.
74
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
146
HOOD, Christopher; ROTHSTEIN, Henry; BALDWIN, Robert. The
Government of Risk: Understanding Risk Regulation Regimes. Oxford: Oxford
University Press, 2001, p. 20-27.
147
BLACK, Julia. Critical Reflections on Regulation. Australian Journal of
Legal Philosophy, v. 27, p. 1-35, 2002.
75
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
148
MORGAN, Bronwen; YEUNG, Karen. An Introduction to Law and
Regulation. Cambridge: Cambridge University Press, 2007, p. 79 e seguintes.
76
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
77
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
149
MORGAN, Bronwen; YEUNG, Karen. An Introduction to Law and
Regulation. Cambridge: Cambridge University Press, 2007, p. 27-42.
150
CROLEY, Steven P. Theories of Regulation: Incorporating the
Administrative Process. Columbia Law Review, v. 98, n. 1, p. 1-168, Jan.
1998.
151
OLIVER, Dawn; PROSSER, Tony; RAWLINGS, Richard (Eds.). The
Regulatory State: Constitutional Implications. Oxford: Oxford University Press,
2010, p. 312.
78
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
152
MORGAN, Bronwen; YEUNG, Karen. An Introduction to Law and
Regulation. Cambridge: Cambridge University Press, 2007, p. 16.
79
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
153
MORGAN, Bronwen; YEUNG, Karen. An Introduction to Law and
Regulation. Cambridge: Cambridge University Press, 2007, p. 41; 51.
154
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p .15.
80
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
155
AAS, Dan. Performance Based Regulation: Theory and Applications in
California. Berkeley, 2016, p. 2-10.
156
GUNNINGHAM, Neil; GRABOSKY, Peter. Smart Regulation: Designing
Environmental Policy. Oxford: Clarendon Press, 1998, p. 424.
81
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
157
BLACK, Julia. Constructing and Contesting Legitimacy and Accountability
in Polycentric Regulatory Regimes. Regulation & Governance, v. 2, p. 137-
164, 2008.
158
PLAGGENHOEF, Wijnand van. Integration and Self Regulation of Quality
Management in Dutch Agri-Food Supply Chains. Wageningen, The
Netherlands: Wageningen Academic Publishers, 2007, p. 84.
159
BLACK, Julia. Legitimacy and the Competition for Regulatory Share. Law,
Society, Economy Working Papers, v. 14, p. 1-25, 2009.
160
Cf. HARLOW, Carol; RAWLINGS, Richard. Promoting Accountability in
Multilevel Governance: A Network Approach. European Law Journal, v. 13,
n. 4, p. 542-562, July 2007; COHEN, Joshua; SABEL, Charles F. Global
Democracy? International Law and Politics, v. 37, p. 763-797, 2005;
FROOMKIN, Michael. Wrong Turn in Cyberspace: Using ICANN to Route
Around the APA and the Constitution. Duke Law Journal, v. 50, p. 17-184,
2000; SCOTT, Colin. Accountability in the Regulatory State. Journal of Law
and Society, v. 27, n. 1, p. 38-60, 2000.
82
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
83
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
INCENTIVOS
84
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
85
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
166
A regulação price cap tem como um de seus principais objetivos o de gerar
incentivos adequados à redução de custos por parte do regulado. Cf.
SAPPINGTON, D. E. M.; WEISMAN, D. L. Designing Incentive Regulation
for the Telecommunications Industry. Cambridge: The MIT Press, 1986.
167
Cf. COUTINHO, Paulo Cesar; OLIVEIRA, André Luís Rossi de;
FERREIRA, Hállison. Estudo sobre Regulação por Incentivos e Abordagem
Comando-Controle. Projeto de Pesquisa e Inovação Acadêmica sobre
Regulação apoiada em Incentivos na Fiscalização Regulatória de
Telecomunicações. Brasília: Agência Nacional de Telecomunicações e Centro
de Políticas, Direito, Economia e Tecnologias das Comunicações da UnB, 2019.
86
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
168
LOPES, Othon de Azevedo. Fundamentos da Regulação. Rio de Janeiro:
Editora Processo, 2018, p. 200-209.
87
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
particulares com base em juízo técnico, mas isso não resume a forma de
regular. A razão burocrática de hoje é distinta da existente no Estado de
Bem-Estar Social precisamente pelo seu entrecruzamento com o tipo de
racionalidade legitimadora que rege o Estado Regulador. Para a
compreensão dessa cadeia de relação entre o juízo técnico que informa a
regulação e o tipo estatal em que a regulação germina, é importante
passarmos por um breve relato dos tipos de racionalidade identificadores da
relação entre Estado e sociedade.
No paradigma do Estado Liberal, o direito tem a forma
operativa de abertura do espaço de autodeterminação criado para o livre
trânsito do indíviduo mediante garantia da liberdade e da isonomia em
típica manifestação de racionalidade formal, em que o direito opera por
intermédio de direitos subjetivos públicos e contratos garantidores do
espaço do direito privado.
No paradigma do Estado de Bem-Estar Social, por sua vez, o
direito opera para instrumentalizar o alcance de utilidades materiais fruíveis
pelos particulares em típica função de legitimação prestacional de serviços
públicos. Trata-se, portanto, do predomínio da racionalidade material ou
finalística instrumental, em que o Estado indica os fins, mas
principalmente e, acima de tudo, os meios pelos quais tais fins de interesse
público serão alcançados. Nesse formato de poder, o Estado dirige os
olhares para si como grande provedor das necessidades da vida e o faz
mediante um direito dirigista da atuação do particular rumo aos desígnios
estatais, separando-se claramente o interesse público do privado e os
colocando em posição de conflito. O particular que avança seus interesses
privados e ousa implementar interesses públicos é um inimigo do Estado
por retirar-lhe parte de sua essencialidade como prestador estatizante do
bem-estar social.
Finalmente, no atual Estado Regulador, a posição do
particular é elevada à categoria de parceiro do poder público, tendo-se a
transposição de uma racionalidade material instrumental para uma
racionalidade material reflexiva, em que o Estado se legitima pela
garantia de provimento de serviços essenciais, define, em suas instâncias
políticas, as finalidades de uma comunidade de princípios, mas os meios
para sua consecução são entregues a um processo de contínuo
realinhamento entre os interesses do Estado e dos particulares em que a
regulação estatal conversa com os códigos do sistema regulado e, ao mesmo
tempo, pressiona e cede terreno para o alcance de um ótimo regulatório de
conformidade normativa capaz de abrir espaço, inclusive, à conduta
virtuosa do particular para além da conformidade exigida pelas regras
88
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
89
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
90
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
169
Richard Posner cunhou o termo “teoria econômica da regulação”, que passou
a identificar uma espécie de teoria da escolha pública ou dos interesses
específicos aplicada ao mercado de regulação e inaugurada por George Stigler
em sua obra seminal de 1971. Vide STIGLER, George. The Theory of Economic
Regulation. The Bell Journal of Economics and Management Science, v. 2, n.
1, p. 3-21, Spring 1971.
170
Afirmando o predomínio de uma abordagem prescritiva na pesquisa
econômica regulatória no período anterior ao advento da teoria econômica da
regulação, conferir PELTZMAN, Sam. George Stigler's Contribution to the
Economic Analysis of Regulation. Journal of Political Economy, v. 101, n. 5,
p. 818-832, Oct. 1993. p. 818-819.
91
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
92
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
93
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
94
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
95
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
96
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
176STEWART, Richard B. Regulation and the Crisis of Legalisation in the United States. In:
DAINTITH, Terence (org.). Law as an Instrument of Economic Policy:
Comparative and Critical Approaches. Berlin: Gruyter, 1988, p. 97-133;
STEWART, Richard B. Regulation in a Liberal State: The Role of Non-Commodity Values.
In: Yale Law Journal 92 (1983), 1537-1590.
97
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
98
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
99
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
180
KOLIEB, Jonathan. When to Punish, When to Persuade and When to Reward:
Strengthening Responsive Regulation with the Regulatory Diamond. Monash
University Law Review, v. 41, n. 1, p. 136-162, 2015.
181
BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation and Developing Economies.
World Development, v. 34, n. 5, p. 884-898, 2006.
182
GUNNINGHAM, Neil; GRABOSKY, Peter. Smart Regulation: Designing
Environmental Policy. Oxford: Clarendon Press, 1998.
100
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
183
IVEC, Mary; BRAITHWAITE, Valerie. Applications of Responsive
Regulatory Theory in Australia and Overseas: Update. Canberra: Regulatory
Institutions Network, Australian National University, 2015.
184
NONET, Philippe; SELZNICK, Philip. Law & Society in Transition: Toward
Responsive Law. Abindgon, UK: Routledge, 2017.
185
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 5.
186
DWORKIN, Ronald. Hard Cases. Harvard Law Review, v. 88, n. 6, p.
1057-1109, Apr. 1975, p. 1060-1067.
187
NONET, Philippe; SELZNICK, Philip. Law & Society in Transition: Toward
Responsive Law. Abindgon, UK: Routledge, 2017, p. 108-109.
188
NONET, Philippe; SELZNICK, Philip. Op. cit., p. 80.
101
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
189
BRAITHWAITE, John. Corporate Crime in the Pharmaceutical Industry.
Londres: Routledge & Kegan Paul, 1984, p. 290; DIVER, Colin S. The
Assessment and Mitigation of Civil Money Penalties by Federal Administrative
Agencies. Columbia Law Review, p. 1435-1502, 1979, p. 1499.
190
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 14.
191
OSBORNE, Evan. Self-Regulation and Human Progress: How Society
Gains When We Govern Less. Stanford: Stanford University Press, 2018.
102
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
192
BRAITHWAITE, John. Inequality, Crime, and Public Policy. Londres:
Routledge and Kegan Paul, 1979.
193
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 8.
194
SIGLER, Jay A.; MURPHY, Joseph E. Interactive Corporate Compliance:
An Alternative to Regulatory Compulsion. New York: Quorum Books, 1988, p.
42-43.
195
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 11.
196
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 3.
103
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
197
BRAITHWAITE, John. Evidence for Restorative Justice. The Vermont Bar
Journal & Law Digest, v. 40, p. 18-22, Summer 2014, p. 22.
198
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985, p. 86.
199
BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 118.
200
BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 113.
201
BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 117.
202
BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 119.
203
BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 126.
104
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
204
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 7.
205
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985, p. 122.
206
BRAITHWAITE, John. Enforced Self-Regulation: A New Strategy for
Corporate Crime Control. Michigan Law Review, v. 80, n. 7, p. 1466-1507,
Jun. 1982, p. 1468.
207
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 4.
208
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985, p. 126.
105
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
209
BRAITHWAITE, John. Relational Republican Regulation. Regulation &
Governance, v. 7, p. 124-144, 2013, p. 142.
210
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985, p. 124-125.
211
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 17.
212
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 19.
106
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
213
BRAITHWAITE, John. The Limits of Economism in Controlling Harmful
Corporate Conduct. Law and Society Review, v. 16, n. 3, p. 481-504,
1981/1982.
214
GOETTENAUER, Carlos. Regulação Responsiva e a Política de Segurança
Cibernética do Sistema Financeiro Nacional. Revista de Direito Setorial e
Regulatório, v. 5, n. 1, p. 131-146, maio 2019, p. 136.
215
SCHELLING, Thomas C. The Strategy of Conflict. 18. ed. Cambridge, MA:
Harvard University, 2002, p. 162-163.
107
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
216
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985.
217
BARDACH, Eugene; KAGAN, Robert A. Going by the Book: The Problem
of Regulatory Unreasonableness. Philadelphia: Temple University Press, 1982.
218
SCHOLZ, John T. Cooperation, Deterrence, and the Ecology of Regulatory
Enforcement. Law & Society Review, v. 18, n. 2, p. 179-224, 1984.
219
SCHOLZ, John T. Voluntary Compliance and Regulatory Enforcement. Law
& Policy, v. 6, n. 4, p. 385-404, 1984.
220
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985, p. 142.
108
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
221
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 34.
222
Se a profusão de normas é um indício de que o caminho regulatório escolhido
por uma Nação foi o da exclusividade dos constrangimentos punitivos, o setor
de saúde, no Brasil, não deixa dúvidas dessa opção desastrada, ao conviver com
cerca de 18 mil artigos espalhados em 1060 leis ordinárias e 12 leis
complementares, regulamentados por mais de 9 mil artigos somente do Gabinete
do Ministro da Saúde e infindáveis disciplinas normativas das secretarias do
Ministério da Saúde (SANTOS, Alethele de Oliveira. Teses da Saúde no
Relatório Final da VIII Conferência Nacional de Saúde e na Legislação Federal
no período compreendido entre 1986 e 2016: uma análise comparada. Tese de
Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade de
Brasília, 20 de setembro de 2019, p. 36-37).
223
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 25.
224
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 27.
225
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985, p. 61-62.
109
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
226
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 40.
227
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 4.
228
BRAITHWAITE, John. Evidence for Restorative Justice. The Vermont Bar
Journal & Law Digest, v. 40, p. 18-22, Summer 2014, p. 22.
229
BALDWIN, Robert; BLACK, Julia. Really Responsive Regulation. LSE
Law, Society and Economy Working Papers, Londres, v. 15, p. 1-47, 2007.
110
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
230
BALDWIN, Robert; BLACK, Julia. Op. cit., p. 47.
231
GUNNINGHAM, Neil; GRABOSKY, Peter. Smart Regulation: Designing
Environmental Policy. Oxford: Clarendon Press, 1998.
111
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
232
BRAITHWAITE, John. Rewards and Regulation. Journal of Law and
Society, v. 29, n. 1, p. 12-26, March 2002.
233
BRAITHWAITE, John. Evidence for Restorative Justice. The Vermont Bar
Journal & Law Digest, v. 40, p. 18-22, Summer 2014, p. 21-22.
112
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
234
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 19-53.
235
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 128.
236
LINDSKOLD, Svenn; COLLINS, Michael G. Inducing Cooperation by
Groups and Individuals: Applying Osgood’s GRIT Strategy. Journal of
Conflict Resolution, v. 22, n. 4, p. 679-690, 1978, p. 680.
237
PATERNOSTER, Raymond; SIMPSON, Sally. Sanction Threats and Appeals
to Morality: Testing a Rational Choice Model of Corporate Crime. Law &
Society Review, v. 30, n. 3, p. 549-584, 1996.
113
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
238
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 6.
239
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 137.
114
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
240
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 38.
241
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 54-100.
242
Id., ibid.
243
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 133-157.
244
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 101-132.
245
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 5.
246
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 18.
115
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
247
SIGLER, Jay A.; MURPHY, Joseph E. Interactive Corporate Compliance:
An Alternative to Regulatory Compulsion. New York: Quorum Books, 1988.
248
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 4.
249
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 40-41.
250
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 19-53.
251
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 19.
116
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
252
AYRES, Ian. Responsive Regulation: A Co-Author's Appreciation.
Regulation & Governance, v. 7, p. 145-151, 2013.
253
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 54-100.
117
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
254
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 19 e 34.
255
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 27-35.
256
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 21.
118
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
257
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985, p. 122.
258
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 25.
259
BOWLES, Chester. Promises to Keep: My Years in Public Life 1941-1969.
New York: Harper & Row, 1971.
260
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 43.
261
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 42.
262
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 37.
119
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
263
BRAITHWAITE, John. Enforced Self-Regulation: A New Strategy for
Corporate Crime Control. Michigan Law Review, v. 80, n. 7, p. 1466-1507,
Jun. 1982, p. 1466.
264
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 42-43.
265
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985, p. 40.
266
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 44.
120
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
267
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 49-51.
268
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 45.
269
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 30.
270
FISSE, Brent; BRAITHWAITE, John. The Impact of Publicity on Corporate
Offenders. Albany: State University of New York, 1983.
121
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
271
THORNTON, Dorothy; KAGAN, Robert A.; GUNNINGHAM, Neil. When
Social Norms and Pressures Are Not Enough: Environmental Performance in
the Trucking Industry. Law & Society Review, v. 43, n. 2, p. 405-435, 2009.
272
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985.
273
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 48.
122
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
274
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 47.
275
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 38.
276
FEELEY, Malcolm. Court Reform on Trial: Why Simple Solutions Fail. New
York: Basic Books, 1983; MENDELOFF, John. An Economic and Political
Analysis of Occupational Safety and Health Policy. Cambridge: MIT Press,
1979.
123
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
277
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 38.
278
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 26.
124
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
279
É o que ocorre em GOSSUM, Peter Van; ARTS, Bas; VERHEYEN, Kris.
"Smart Regulation": Can Policy Instrument Design solve Forest Politcy Aims of
Expansion and Sustainability in Flanders and the Netherlands? Forest Policy
and Economics, v. 16, p. 23-34, 2012, p. 26.
280
MASCINI, Peter. Why was the Enforcement Pyramid so Influential? And
what price was paid? Regulation & Governance, v. 7, p. 48-60, 2013.
281
PARKER, Christine. Twenty Years of Responsive Regulation: An
Appreciation and Appraisal. Regulation & Governance, v. 7, p. 2-13, 2013.
125
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
ESTRATÉGIAS REGULATÓRIAS
regulação
por sanções
vinculadas
autorregulação regulada
autorregulação
126
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
MEDIDAS DE CONSTRANGIMENTO
revogação
da licença
de operar
suspensão
temporária de
licença de
operar
sanção penal
sanção cível
advertência
persuasão
127
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
128
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
Ator incapaz ou
irracional
incapacitação
justiça
Ator virtuoso
restaurativa
129
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
130
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
Regulação em
Rede Plus-Plus
Regulação em Rede
Plus
Regulação em Rede
Autorregulação
131
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
DIAMANTE REGULATÓRIO
Selos de qualidade e de
comportamento ético e
obrigações de que empresas
divulguem certos
comportamentos, como, por
exemplo, resultados de
auditorias
Regulação Aspiracional
Normas não-jurídicas
e.g. códigos de conduta da indústria, orientações
operacionais internas de empresas (códigos de
responsabilidade social), códigos de conduta pessoal de
matiz religiosa ou ética
(enfoque persuasivo)
Punições
graves
(enfoque
incapacitante)
132
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
MECANISMOS REGULATÓRIOS282
Comando e
Controle
- Sanções penais ou civis
- Revogação ou
suspensão de licença ...
Metarregulação
- Autorregulação regulada
- Exigência de melhoria contínua
- Auditoria externa
- Exigência de que se reportem
incidentes
- Proteção de denunciantes
- Exigência de que se promova ao
estudo das causas
- Publicação de indicadores de
performance
-Comitê de reclamações de
consumidores...
Autorregulação
Acreditação voluntária; Objetivos de
performance; Benchmarking; Revisão por
pares; Transparência...
Mecanismos de Mercado
Competição; Contratos; Informação de consumo
Voluntarismo
Protocolos e Orientação; Monitoramento pessoal; Educação
continuada; Novas tecnologias
282
O texto de onde se extraiu esta pirâmide não a chamou de pirâmide de
mecanismos regulatórios, mas simplesmente de pirâmide regulatória. Todavia,
durante a explicação do posicionamento das estratégias regulatórias nesta
pirâmide, fala-se em típicos modos, modalidades ou mecanismos regulatórios,
pelo que se optou por atribuir o termo acima como o mais apropriado para esta
apresentação da pirâmide regulatória. O conteúdo da pirâmide foi ligeiramente
adaptado a um cenário mais amplo que não se restringisse ao setor de origem
das fontes pesquisadas
133
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
Organizações
comerciais e não-
Governo como Negócios como
comerciais como
regulador autorreguladores
reguladores
substitutos
283
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985.
284
GOETTENAUER, Carlos. Regulação Responsiva e a Política de Segurança
Cibernética do Sistema Financeiro Nacional. Revista de Direito Setorial e
Regulatório, v. 5, n. 1, p. 131-146, maio 2019, p. 137.
134
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
285
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 38.
286
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985, p. 142.
287
HEALY, Judith; BRAITHWAITE, John. Designing Safer Health Care
Through Responsive Regulation. The Medical Journal of Australia, v. 184, n.
10, p. S56-S59, May 2006, p. S57.
288
GRABOSKY, Peter; BRAITHWAITE, John. Of Manners Gentle:
Enforcement Strategies of Australian Business Regulatory Agencies. Melbourne:
Oxford Universit Press/Australian Institute of Criminology, 1986, p. 12-16.
135
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
289
GRABOSKY, Peter; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 34-37.
290
GRABOSKY, Peter; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 61-65.
291
GRABOSKY, Peter; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 75-76.
292
GRABOSKY, Peter; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 81-87.
293
GRABOSKY, Peter; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 100-104.
294
GRABOSKY, Peter; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 110-113.
136
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
295
GRABOSKY, Peter; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 116-122.
296
GRABOSKY, Peter; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 132-134.
297
GRABOSKY, Peter; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 178-181.
298
DRAHOS, Peter. Intellectual Property and Pharmaceutical Makets: A Nodal
Governance Approach. Temple Law Review, v. 77, p. 401-424, 2004, p. 412.
299
GRABOSKY, Peter; BRAITHWAITE, John. Of Manners Gentle:
Enforcement Strategies of Australian Business Regulatory Agencies. Melbourne:
Oxford Universit Press/Australian Institute of Criminology, 1986, p. 80.
137
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
300
GRABOSKY, Peter; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 229.
301
BRAITHWAITE, John. The Essence of Responsive Regulation. University of
British Columbia Law Review, v. 44, p. 475-520, 2011, p. 486;
BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation and Developing Economies.
World Development, v. 34, n. 5, p. 884-898, 2006, p. 887.
302
DRAHOS, Peter. Intellectual Property and Pharmaceutical Makets: A Nodal
Governance Approach. Temple Law Review, v. 77, p. 401-424, 2004, p. 411.
138
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
303
DRAHOS, Peter. Intellectual Property and Pharmaceutical Makets: A Nodal
Governance Approach. Temple Law Review, v. 77, p. 401-424, 2004, p. 410-
411.
139
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
304
BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation and Developing Economies.
World Development, v. 34, n. 5, p. 884-898, 2006; BRAITHWAITE, John.
Responsive Regulation and Developing Economies. In: BROWN, D.; WOODS,
N. Making Global Self-Regulation Effective in Developing Economies.
Oxford: Oxford University Press, 2007. p. 149-174.
305
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 36.
140
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
306
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 54-100.
307
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 64-92.
308
AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending
the Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992, p. 92-94.
309
DRAHOS, Peter. Intellectual Property and Pharmaceutical Makets: A Nodal
Governance Approach. Temple Law Review, v. 77, p. 401-424, 2004;
141
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
142
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
313
CASTELLS, M. Materials for an Exploratory Theory of the Network Society.
British Journal of Sociology, v. 51, n. 1, p. 5-24, Jan./Mar. 2000.
314
DRAHOS, Peter. Intellectual Property and Pharmaceutical Makets: A Nodal
Governance Approach. Temple Law Review, v. 77, p. 401-424, 2004, p. 410.
315
BURRIS, Scott; DRAHOS, Peter; SHEARING, Clifford. Nodal Governance.
Australian Journal of Legal Philosophy, v. 30, p. 30-58, 2005, p. 37.
316
BURRIS, Scott; DRAHOS, Peter; SHEARING, Clifford. Op. cit., p. 30.
317
DRAHOS, Peter. Intellectual Property and Pharmaceutical Makets: A Nodal
Governance Approach. Temple Law Review, v. 77, p. 401-424, 2004.
318
DRAHOS, Peter; BRAITHWAITE, John. Information Feudalism: Who
Owns the Knowledge Economy? Londres: Earthscan Publications Ltd, 2002.
319
DRAHOS, Peter; BRAITHWAITE, John. Information Feudalism: Who
Owns the Knowledge Economy? Londres: Earthscan Publications Ltd, 2002, p.
99.
143
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
320
BLACK, Julia. Critical Reflections on Regulation. Australian Journal of
Legal Philosophy, v. 27, p. 1-35, 2002.
321
ARANHA, Marcio Iorio. Telecommunications Regulatory Design in Brazil:
Networking around State Capacity Deficits. Economia Pubblica, v. 25, n. 2, p.
83-105, 2016.
322
BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation and Developing Economies.
World Development, v. 34, n. 5, p. 884-898, 2006, p. 885.
323
BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 894.
324
BORCK, Jonathan C.; COGLIANESE, Cary. Beyond Compliance:
Explaining Business Participation in Voluntary Environmental Programs. In:
PARKER, C.; NIELSEN, V. L. Explaining Compliance: Business Responses
to Regulation. Cheltenham, UK: Edward Elgar, 2011. p. 139-169.
144
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
325
KOLIEB, Jonathan. When to Punish, When to Persuade and When to Reward:
Strengthening Responsive Regulation with the Regulatory Diamond. Monash
University Law Review, v. 41, n. 1, p. 136-162, 2015, p. 137.
326
Optou-se aqui pela tradução mais próxima ao termo em inglês, ao invés do
recomendado termo do vernáculo de regulação aspirante, por ser a que melhor
expressa o significado desse tipo regulatório do ponto de vista comunicacional.
327
KOLIEB, Jonathan. When to Punish, When to Persuade and When to Reward:
Strengthening Responsive Regulation with the Regulatory Diamond. Monash
University Law Review, v. 41, n. 1, p. 136-162, 2015, p. 152.
145
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
328
KOLIEB, Jonathan. Op. cit., p. 151.
329
KOLIEB, Jonathan. Op. cit., p. 152.
330
Id. ibid.
331
FOUCAULT, Michel. Security, Territory, Population: Lectures at the
Collège de France 1977-78. Basingstoke, UK: Palgrave Macmillan, 2007, p. 56.
332
EWALD, François. Justice, Equality, Judgement: On "Social Justice", p. 91-
110. In: TEUBNER, G. Juridification of Social Spheres: A Comparative
Analysis in the Areas of Labor, Corporate, Antitrust and Social Welfare Law.
Berlin: Walter de Gruyter, 1987. p. 108.
333
DENT, Chris. Relationships Between Laws, Norms and Practices. Griffith
Law Review, v. 21, n. 3, p. 708-727, 2012.
146
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
334
KOLIEB, Jonathan. When to Punish, When to Persuade and When to Reward:
Strengthening Responsive Regulation with the Regulatory Diamond. Monash
University Law Review, v. 41, n. 1, p. 136-162, 2015, p. 155.
335
KOLIEB, Jonathan. Op. cit., p. 159.
336
KOLIEB, Jonathan. Op. cit., p. 162.
147
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
337
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985, p. 122-124.
338
LENOX, Michael. Do Voluntary Standards Work Among Corporations? The
Experience of the Chemicals Industry. p. 62-77. In: BROWN, D. L.; WOODS,
N. Making Global Self-Regulation Effective in Developing Countries.
Oxford: Oxford University Press, 2007, p. 62.
339
LENOX, Michael. Do Voluntary Standards Work Among Corporations? The
Experience of the Chemicals Industry. p. 62-77. In: BROWN, D. L.; WOODS,
N. Making Global Self-Regulation Effective in Developing Countries.
Oxford: Oxford University Press, 2007.
148
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
149
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
340
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985, p. 125-132;
BRAITHWAITE, John. Enforced Self-Regulation: A New Strategy for
Corporate Crime Control. Michigan Law Review, v. 80, n. 7, p. 1466-1507,
Jun. 1982.
341
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985, p. 134.
342
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985, p. 136.
343
MACRORY, Richard B. Regulatory Justice: Making Sanctions Effective.
London: Chancellor of the Duchy of Lancaster, Cabinet Office, UK, 2006.
344
HAMPTON, Philip. Reducing Administrative Burdens: Effective Inspection
and Enforcement. Norwich, UK: Controller of Her Majesty's Stationery Office,
2005.
150
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
345
GIBSON, D. et al. Evaluating Quality of Care in Australian Nursing Homes.
Australian Journal on Ageing, v. 11, n. 4, p. 3-9, 1992.
346
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985, p. 134.
151
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
347
BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 137.
348
BRAITHWAITE, John. To Punish or Persuade: Enforcement of Coal Mine
Safety. Albany: State University of New York Press, 1985, p. 138.
349
BRAITHWAITE, John. Op. cit., p. 141.
152
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
153
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
352
LUSSIER, Gaëtan et al. Smart Regulation: A Regulatory Strategy for
Canada. Ottawa: External Advisory Committee on Smart Regulation, 2004, p.
12, 16 e 143.
353
GRAHAM, Janice. Smart Regulation: Will the Government's Strategy Work?
Canadian Medical Association Journal, 173, n. 12, 6 Dec 2005. 1469-1470.
354
GOSSUM, Peter Van; ARTS, Bas; VERHEYEN, Kris. "Smart Regulation":
Can Policy Instrument Design solve Forest Politcy Aims of Expansion and
Sustainability in Flanders and the Netherlands? Forest Policy and Economics,
v. 16, p. 23-34, 2012.
154
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
355
BRAITHWAITE, John. Crime, Shame and Reintegration. Cambridge:
Cambridge University Press, 1989; HAHN, Robert W. A Primer on
Environmental Policy Design. London: Harwood Academic Publishers, 1989;
SUNSTEIN, Cass Robert. Paradoxes of the Regulatory State. University of
Chicago Law Review, v. 57, p. 407-441, 1990; SUNSTEIN, Cass Robert. After
the Rights Revolution: Reconceiving the Regulatory State. Cambridge, MA:
Harvard University Press, 1993; HAHN, Robert W. Toward a New
Environmental Paradigm. Yale Law Journal, v. 102, n. 7, p. 1719-1761, 1993;
FISSE, Brent; BRAITHWAITE, John. Corporations, Crime and
Accountability. Cambridge: Cambridge University Press, 1993; AYRES,
Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation: Transcending the
Deregulation Debate. Oxford: Oxford University Press, 1992; KETTL,
Donald F. Sharing Power: Public Governance and Private Markets.
Washington: Brookings Institution, 1993.
356
GUNNINGHAM, Neil; GRABOSKY, Peter. Smart Regulation: Designing
Environmental Policy. Oxford: Clarendon Press, 1998, p. 11.
357
GOSSUM, Peter Van; ARTS, Bas; VERHEYEN, Kris. From "Smart
Regulation" to "regulatory arrangements". Policy Sci, v. 43, p. 245-261, 2010;
155
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
156
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
364
SCHULTE, Christoph et al. Five Years REACH - lessons learned and first
experiences: An Authorities' View. Environmental Sciences Europe, v. 24, p.
1-10, 2012.
365
GUNNINGHAM, Neil; GRABOSKY, Peter. Smart Regulation: Designing
Environmental Policy. Oxford: Clarendon Press, 1998.
366
VOGEL, Daniel. National Styles of Regulation: Environmental Policy in
Great Britain and the United States. Ithaca, NY: Cornell University Press, 1986;
BARDACH, Eugene; KAGAN, Robert A. Going by the Book: The Problem of
Regulatory Unreasonableness. Philadelphia: Temple University Press, 1982.
367
GUNNINGHAM, Neil; SINCLAIR, Darren. Leaders & Laggards: Next-
Generation Environmental Regulation. Sheffield, UK: Greenleaf Publishing
Limited, 2002, p. 203.
157
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
368
GUNNINGHAM, Neil; SINCLAIR, Darren. Regulatory Pluralism:
Designing Policy Mixes for Environmental Protection. Law & Policy, v. 21, n.
1, Jan. 1999, p. 49.
369
GUNNINGHAM, Neil; YOUNG, Mike D. Toward Optimal Environmental
Policy: The Case of Biodiversity Conservation. Ecology Law Quarterly, v. 24,
n. 2, p. 243-298, Mar 1997, p. 253-279.
370
GUNNINGHAM, Neil; YOUNG, Mike D. Op. cit., p. 279-296.
158
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
371
GUNNINGHAM, Neil; GRABOSKY, Peter. Smart Regulation: Designing
Environmental Policy. Oxford: Clarendon Press, 1998, p. 398.
372
GUNNINGHAM, Neil; GRABOSKY, Peter. Smart Regulation: Designing
Environmental Policy. Oxford: Clarendon Press, 1998, p. 428-429.
373
GOSSUM, Peter Van; ARTS, Bas; VERHEYEN, Kris. "Smart Regulation":
Can Policy Instrument Design solve Forest Politcy Aims of Expansion and
Sustainability in Flanders and the Netherlands? Forest Policy and Economics,
v. 16, p. 23-34, 2012, p. 24-26.
159
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
374
THORNTON, Dorothy; KAGAN, Robert A.; GUNNINGHAM, Neil. When
Social Norms and Pressures Are Not Enough: Environmental Performance in
the Trucking Industry. Law & Society Review, v. 43, n. 2, p. 405-435, 2009.
160
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
375
HOWLETT, Michael; RAYNER, Jeremy. (Not so) "Smart Regulation"?
Canadian Shellfish Aquaculture Policy and the Evolution of Instrument Choice
for Industrial Development. Marine Policy, v. 28, p. 171-184, 2004, p. 173.
161
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
376
JORDAN, Andrew et al. European Governance and the Transfer of 'New'
Environmental Policy Instruments (NEPIs) in the European Union. Public
Administration, v. 81, n. 3, p. 555-574, 2003.
377
GOSSUM, Peter Van; ARTS, Bas; VERHEYEN, Kris. “Smart Regulation”:
Can Policy Instrument Design solve Forest Politcy Aims of Expansion and
162
TEORIA JURÍDICA DA REGULAÇÃO
Anthony; LASH, Scott. Modernização reflexiva. Trad. Magda Lopes. São Paulo:
Editora Unesp, 1995.
163
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
164
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
Parte III
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO
ADMINISTRATIVO
165
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
166
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
167
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
168
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
169
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
387O termo ‘realinhamento constitucional’ é utilizado por Oscar Vieira para designar
a influência dos fatores de pressão internacionais sobre os sistemas constitucionais
nacionais. Conferir: VIEIRA, Oscar Vilhena. Realinhamento constitucional. In:
SUNDFELD, Carlos Ari e VIEIRA, Oscar Vilhena (coord.). Direito global. São
Paulo: Max Limonad, 1999, p. 15-48.
388Ao analisar a globalização sob o tríplice enfoque de regionalização, direitos humanos e
Editora Nova Cultural, 1997. Para Galbraith, a substituição do sistema de mercado pelo
sistema de planejamento teria modificado a estrutura de poder nas empresas e na
sociedade em razão do aumento da escala de produção, do avanço da tecnologia e do
conhecimento interdisciplinar, que exigem elevado tempo de maturação dos
empreendimentos cada vez mais complexos. A decisão teria migrado da propriedade
do capital para sua gestão. O controle, agora, estaria nas mãos do administrador
qualificado pelo conjunto de informações necessárias à gestão do negócio mediante a
criação de novas necessidades moldadas pelo aparato propagandístico, derrubando
por terra a soberania do consumidor. Tal inteligência organizada da empresa constituiria sua
170
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
171
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
172
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
395Vide GROTTI, Dinorá Adelaide Musetti. Teoria dos serviços públicos e sua
transformação, p. 64. In: SUNDFELD, Carlos Ari (coord.). Direito administrativo
econômico. São Paulo: Malheiros, 2000, p. 39-71.
173
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
174
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
398“A frustação com estas categorias ubíquas [de público e privado] surge
parcialmente porque elas são posicionadas para descreverem oposições em nosso
pensamento. No cerne de muitas de suas aplicações aparecem as duas ideias de que
o público está para o privado tal como aberto está para fechado e como o todo está para a
parte.” – tradução livre do original (STARR, Paul. The meaning of privatization. p. 16. In:
KAMERMAN, Sheila B. & KAHN, Alfred J. Privatization and the Welfare State.
Princeton: Princeton University Press, 1989).
399O conceito de serviço público como o “serviço disponível ao público” serviu à
175
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
176
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
177
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
178
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
403Vide GROTTI, Dinorá Adelaide Musetti. Teoria dos serviços públicos e sua
transformação, p. 63-64. In: SUNDFELD, Carlos Ari (coord.). Direito
administrativo econômico. São Paulo: Malheiros, 2000, p. 39-71.
179
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
404Autorização seria, neste caso, o “ato do Poder Público que libera o desempenho
de atividade econômica, a qual continua sujeita ao seu regime próprio, de direito
privado” (NETO, Benedicto Porto. Concessão de serviço público no regime da
Lei n. 8.987/95: conceitos e princípios. São Paulo: Malheiros, 1998, p. 140). Os
arts.126 e 131 da Lei Geral de Telecomunicações são exemplos característicos desta
concepção: “Art.126. A exploração de serviço de telecomunicações no regime
privado será baseada nos princípios constitucionais da atividade econômica”.
“Art.131. A exploração de serviço no regime privado dependerá de prévia
autorização da Agência, que acarretará direito de uso das radiofrequências
necessárias”.
405Vide DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Parcerias na Administração Pública:
180
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
Constituinte sofre limites naturais em fixar “qualquer opção normativa que implique
uma ‘situação bloqueio’, com olvido de que uma autêntica Carta Magna deve ser o
início de uma caminhada de homens livres, e não um comando a homens
impedidos, desde o começo, de fazer opções futuras” (REALE, Miguel. Estrutura da
Constituição de 1988. p. 5. In: Revista de Direito Administrativo, vol. 175, jan/mar
de 1989, p. 1-46).
181
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
182
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
fundamentos teóricos do seu papel, inclusive em face de nossas relações com o exterior. In: A
empresa pública no Brasil: uma abordagem multidisciplinar. Brasília: Instituto de
Planejamento Econômico e Social / Secretaria de Modernização e Reforma
Administrativa, 1980. p. 5-32.
414REZENDE, Fernando. A empresa pública e a intervenção do Estado na economia: ação
183
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
análise de suas relações, recomendações e alternativas para seu aprimoramento. In: A empresa
pública no Brasil: uma abordagem multidisciplinar. Brasília: Instituto de
Planejamento Econômico e Social / Secretaria de Modernização e Reforma
Administrativa, 1980. p. 141-167.
419LIMA, João Alberto de Oliveira; PASSOS, Edilenice; NICOLA, João Rafael. A
184
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
06/08/2004; STF, ADI 1.642, rel. min. Eros Grau, j. 03/04/2008, Plenário, DJE de
19/09/2008; STF, ARE 689.588 AgR, rel. min. Luiz Fux, j. 27/11/2012, Primeira
Turma, DJE de 13/02/2012.
185
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
15/12/2000.
425RIBEIRO, Diogo Albaneze Gomes. Serviço público e concorrência. Revista
186
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
187
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
23/04/1993; AI 680.938 AgR, rel. min. Eros Grau, j. 27/11/2007, Segunda Turma,
DJE de 1º/02/2008; STF, RE 558.833 AgR, rel. min. Ellen Gracie, j. 08/09/2009,
Segunda Turma, DJE de 25/09/2009.
188
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
189
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
431PINTO Jr., Mario Engler. A atuação empresarial do Estado e o papel da empresa estatal.
Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro, v. 48, n.
151/152, p. 256-280, 2009.
190
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
24/02/2006.
191
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
27/06/1997.
192
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
06/08/2004; STF, ACO 765 AgR, rel. min. Marco Aurélio, j. 05/10/2006, Tribunal
Pleno, DJ 15/12/2006; STF, AI 718.646 AgR, rel. min. Eros Grau, j. 16/09/2008,
Segunda Turma, Dje 202, publicado em 24/10/2008.
440STF, RE 364.202, rel. min. Carlos Velloso, j. 05/10/2004, Segunda Turma, DJ
28/10/2004.
441STF, RE 601.392, com Repercussão Geral do mérito, rel. min. Gilmar Mendes, j.
193
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
442STF, RE 501.639, rel. min. Eros Grau, j. 23/06/2008, decisão monocrática, DJe
142, publicado em 1º/08/2008; STF, RE 524.615 AgR, rel. min. Eros Grau, j.
09/09/2008, Segunda Turma, DJe 187, publicado em 03/10/2008; STF, RE
607.535, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 03/03/2010, decisão monocrática, Dje
047, publicado em 16/03/2010; STF, ARE 638.315 RG, rel. min. Cezar Peluso, j.
09/06/2011, Tribunal Pleno, Dje 167, publicado em 31/08/2011; STF, AI 797.034
AgR, rel. min. Marco Aurélio, j. 21/05/2013, Primeira Turma, Dje 111, publicado
em 13/06/2013.
443STF, RE 901.412 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 27/10/2015, Segunda Turma, DJe
Dje 031, publicado em 22/02/2010 (muito embora a decisão tenha sido pela
negativa de seguimento do recurso extraordinário por falta de prequestionamento).
445STF, RE 363.412 AgR, rel. min. Celso de Mello, j. 07/08/2007, Segunda Turma,
194
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
195
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
196
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
197
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
198
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
evidente integração dos dispositivos constitucionais dos arts. 37, XIX e 173,
caput.
O Estatuto também redefiniu a empresa pública e a sociedade
de economia mista nos arts. 3º e 4º, sem entretanto, revogar expressamente
o art. 5º, II e III do Decreto-lei 200/67, conforme alteração do Decreto-lei
900/69. A nova definição trazida pelo Estatuto Jurídico das Empresas
Estatais de empresa pública eliminou a ressalva do DL 200/67 e DL
900/69 de que empresas públicas se prestariam somente à exploração de
atividade econômica que o governo fosse levado a exercer por força de
contingência ou de conveniência administrativa, uniformizando e atualizando os
requisitos à Constituição de 1988 para que a autorização legal para
constituição de empresas estatais indique, de forma clara, relevante interesse
coletivo ou imperativo de segurança nacional na dicção do art. 2º, § 1º do Estatuto.
Persiste, assim, mais evidente aquilo que a clássica doutrina administrativa
brasileira já reconhecia como próprio da empresa pública como a resultante
da necessidade do Estado interferir na vida econômica, distinguindo-se da
empresa privada em virtude da aplicação de autênticas e inconfundíveis disposições
de direito público.455
A leitura do Estatuto também revela que, embora seguindo
sua proposta inicial de abarcar todas as empresas estatais exploradoras de
atividade econômica em sentido amplo, ou seja, inclusive prestadoras de
serviços públicos, o campo de abrangência dos dispositivos do Estatuto é
naturalmente delimitado pela impossibilidade jurídica de uniformização
plena dos diversos regimes das empresas estatais.
Um exemplo claro da influência que os regimes decorrentes
do recorte organizacional das empresas estatais detêm sobre o Estatuto está
na exigência do art. 8º, § 2º, de que as empresas estatais que explorem
atividade econômica e assumam obrigações ou responsabilidades em
condições distintas às de qualquer outra empresa do setor privado
detenham expressa previsão normativa a respeito, como também previsão
em contrato, convênio ou ajuste celebrado com o ente público competente,
bem como tenham o custo dessas obrigações e receitas discriminados e
divulgados de forma transparente, inclusive no plano contábil. Por óbvio, o
regime de privilégio constitucional divisado pelo Supremo Tribunal Federal
durante toda a década de 2000 não é afetado por esse dispositivo,
precisamente pelo fato de que as empresas que dele usufruem estão em
ambiente isolado ou de exclusividade, retirando-as do âmbito de aplicação
199
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
200
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
201
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
202
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
203
MODERNIZAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
204
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
Parte IV
FUNDAMENTOS DE
DIREITO REGULATÓRIO
205
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
206
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
207
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
208
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
209
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
divisão binomial entre dois tipos de regulação pública: regulação por agência
regulatória; e regulação pela estatização. Conferir: MELO, Marcus André. Política
regulatória: uma revisão da literatura. p. 8-9. In: Revista Brasileira de Informação
Bibliográfica em Ciências Sociais, nº 50, 2o semestre de 2000, p. 7-43. A
distinção tradicional entre regulação via propriedade pública e via agência ou comissão
independente é imprecisa sob o enfoque jurídico, pois pressupõe que a existência de
bens públicos afasta a técnica de regulação via agência, o que, de fato, pode ser
verdade nos modelos de tradição anglo-americana, mas não no modelo brasileiro,
que comporta um rol mais elaborado de espécies de regulação.
463Vide STRAUBHAAR, Joseph. Tendências mundiais, p. 47. In: SIQUEIRA,
210
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
da metade do século XX, assim entendido aquele que se caracteriza pela atuação
direta do Estado na produção de bens e serviços econômicos. Cf. BEMQUERER,
Marcos. O regime jurídico das empresas estatais após a Emenda
Constitucional nº 19/1988. Belo Horizonte: Fórum, 2012, p. 30-32.
467Vide NUNES, António Avelãs. Do capitalismo e do socialismo: polêmica
211
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
212
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
213
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
472PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. A reforma do Estado dos anos 90: lógica e
mecanismos de controle. Brasília: Ministério da Administração Federal e Reforma
do Estado, 1997, p. 32 e seguintes.
214
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
473PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. A reforma do Estado dos anos 90: lógica e
mecanismos de controle. Brasília: Ministério da Administração Federal e Reforma
do Estado, 1997, p. 33. “Para a agenda liberal tornava-se, agora, necessário, ao
mesmo tempo desregular e regular: desregular para reduzir a intervenção do Estado;
regular, para viabilizar a privatização”.
474Há proposta de terminologia específica para os serviços submetidos ao
215
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
216
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
346. Para uma análise da centralização como unidade, vide: DEBBASCH, Charles.
Droit administratif. Paris: Éditions Cujas, 1972, p. 87-88. Themistocles Cavalcanti,
por sua vez, deriva a descentralização da necessidade de especialização em face da
complexidade funcional do Estado: CAVALCANTI, Themistocles Brandão. Tratado
de direito administrativo. Vol. II, 5ªed., Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos,
1964, p. 83-84. Finalmente, esmiuçando a evolução dos significados dos termos
centralização e descentralização (descentralização política versus administrativa;
descentralização da decisão versus da gestão; territorial versus por serviços ou
institucional – p. 17 e seguintes) e criticando a concepção unívoca de
descentralização como transferência de competências a pessoas jurídicas (p. 59),
ressaltando a independência como essencial ao conceito de descentralização (p. 69),
vide: ORTIZ, Gaspar Ariño. Descentralización y planificación. Madri: Instituto
de Estudios de Administracion Local, 1972. (Colección Estudios de Administración
Local).
478AGUILLAR, Fernando Herren. Controle social de serviços públicos. São
Paulo: Max Limonad, 1999, p. 165 e seguintes; 181 e seguintes. “Observamos que a
preferência pela expressão “regulação desconcentrada” em detrimento da expressão
consagrada “desregulamentação” se prende a que entendemos que a ausência de
regulamentação é uma forma de regulação imposta pelo Estado” (p. 165). Aguillar
defende a adoção da primeira nomenclatura, pois entende que a liberdade desfrutada
pela iniciativa privada nas atividades econômicas desregulamentadas é
“consequência de uma política regulatória estatal, uma política de regulação pela
desconcentração” (p. 211). O autor não utiliza o termo desconcentração no sentido técnico-
jurídico de oposição à descentralização – diferença já sedimentada na doutrina de
direito administrativo. Conferir: DEBBASCH, Charles. Droit administratif. Paris:
Éditions Cujas, 1972, p. 88-89; DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito
administrativo. São Paulo: Atlas; GASPARINI, Diogenes. Direito
administrativo. São Paulo: Saraiva; MEIRELLES, Hely Lopes. Direito
administrativo brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais; MELLO, Celso
Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. São Paulo: Malheiros;
MUKAI, Toshio. Direito administrativo. São Paulo: Saraiva.
217
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
218
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
vigorar por tempo indeterminado e depois cuidar dos conflitos individuais. E, para
isso ele tem de intervir mais. Aqui está a questão. O modelo que conhecemos – a
separação de poderes tradicional e as funções que competiam aos Poderes Judiciário
e Legislativo – era perfeitamente coerente com o baixo intervencionismo estatal. Se
219
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
220
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
221
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
espírito das leis. 2aed., Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1995, p. 118-119.
489Aristóteles divide em três partes as que devem compor as formas de constituição
espírito das leis. 2a ed., Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1995, p. 121.
222
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
223
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
vale mais para sua definição o conjunto dos atores do Poder Legislativo que
propriamente sua função494. Já a função normativa é divisada não a partir dos
Poderes estatais – Legislativo, Executivo, Judiciário –, mas das matérias
neles inseridas sem caráter de exclusividade. Tanto é assim, que a
Constituição Federal de 1988 enuncia, em diversos dispositivos, os atos
normativos dos três poderes (CF/88: art. 49, V; art. 97, caput; art. 102, I, a; art.
102, §2o; art. 103, §3o; art. 125, §2o; art. 169, §4o). Não se olvida o fato de
que as ações abstratas de análise da constitucionalidade de atos normativos
não podem ser suscitadas contra regulamentos em geral do Poder
Executivo495, mas a razão deste posicionamento do STF está na questão
estrutural em jogo: o juízo destas ações é de constitucionalidade, enquanto a
análise dos regulamentos é de legalidade. Dessa forma, o termo ato normativo
dos artigos correspondentes ao controle abstrato de constitucionalidade
inscritos na Constituição Federal de 1988 não exclui os regulamentos por
não serem prescrições normativas, mas em razão do requisito do juízo de
constitucionalidade da medida.496 Além disso, se há atos normativos com força de
lei para os fins de questionamento de constitucionalidade e de competência
do STF497, é porque há ato normativo sem força de lei no sistema jurídico
brasileiro. Não há, portanto, delegação de poderes, em sentido próprio, mas
224
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
impostas por força própria, mas emanadas de poder derivado, “em uma tentativa de
conciliação de critérios, teremos que a função normativa (material) compreende a
função legislativa e a função regulamentar (institucionais) – mais a função regimental, se
considerarmos a normatividade emanada do Poder Judiciário” (GRAU, Eros
Roberto. O direito posto e o direito pressuposto. 3aed., São Paulo: Malheiros,
2000, p. 181). Assim, “quando o Executivo expede regulamentos – ou, o Judiciário,
regimentos –, não o faz no exercício de delegação legislativa (...) Logo, quando o
Executivo e o Judiciário emanam atos normativos de caráter não legislativo –
regulamentos e regimentos, respectivamente –, não o fazem no exercício de função
225
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
espírito das leis. 2a ed., Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1995, p. 121.
226
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
227
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
secondarie nel diritto belga. p. 51-52. In: CARETTI, Paolo & SIERVO, Ugo de. Potere
regolamentare e strumenti di direzione dell’amministrazione: profili
comparatistici. Bolonha: Il Mulino, 1991, p. 47-67.
228
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
507Norma secundária é considerada a “norma cujo titular não possa nunca agir de
iniciativa própria ou autonomamente”. Subordinadas são as normas que “encontram
seu fundamento na própria Constituição” – tradução livre do original: DELPÉRÉE,
Francis. Le fonti normative secondarie nel diritto belga. p. 49-50. In: CARETTI, Paolo &
SIERVO, Ugo de. Potere regolamentare e strumenti di direzione
dell’amministrazione: profili comparatistici. Bolonha: Il Mulino, 1991, p. 47-67.
A competência subordinada existiria se se aceitasse, no Brasil, a presença de poderes
implícitos (inherent powers) no Executivo para produzir normas regulamentares em
espaços não atingidos por dispositivos legais: sua competência seria subordinada,
pois restringível por lei, mas não secundária, pois não necessitaria de prévia abertura
legal. A característica subordinada da competência do Executivo brasileiro depende,
no Brasil, segundo a teoria hoje predominante, de prévia abertura legal: deve ser,
portanto, secundária. A jurisprudência norte-americana se afina com a doutrina
brasileira neste ponto: “a atribuição de poder à burocracia, tal como ao Presidente,
deve ter fundamento normativo em uma lei” (MASHAW, Jerry L. Gli atti sub-
legislativi di indirizzo della pubblica amministrazione nell’esperienza degli USA. p. 138. In:
CARETTI, Paolo & SIERVO, Ugo de. Potere regolamentare e strumenti di
direzione dell’amministrazione: profili comparatistici. Bolonha: Il Mulino,
1991, p. 111-140: tradução livre do italiano).
508Ao analisar o conceito de administração ordenadora como sucedâneo do termo poder
de polícia, Sundfeld salienta seu caráter derivado (secundário) capaz de interferir nos
contornos da vida privada: “Cada vez mais a lei se ocupa em disciplinar diretamente as
variadas facetas da vida privada. A lei pode prever ou não a interferência do
229
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
230
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
231
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
232
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
233
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
constitucional exige que o tratamento legal de tais órgãos lhes defina com
os elementos característicos da regulação setorial.
234
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
critérios técnicos, no entanto, é adotada por juristas de peso. “Se a decisão é técnica,
evidentemente há standards, e muito precisos, a serem estrita e rigorosamente
235
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
atendidos por quem toma a decisão!” (GRAU, Eros Roberto. O direito posto e o
direito pressuposto. 3a ed., São Paulo: Malheiros, 2000, p. 159).
516Vide SALAVERRÍA, Juan Igartua. Discrecionalidad técnica, motivación y
236
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
237
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
business activity. Note: This does not mean that each and every business decision
requires prior government approval. Instead, control will usually be exercised
through a mix of prior approvals (for example, a request for a tariff increase) or
238
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
(org.). Black’s Law dictionary. 8ª ed., St. Paul: West Publishing Co., 2004, p. 1311.
524“Embora a etimologia sugira a associação da função reguladora com o
239
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
outubro de 2008.
527“In no system that could be rationally defended would the state just do nothing”
240
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
241
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
SUNDFELD, Carlos Ari. Agências reguladoras e os novos valores e conflitos, p. 1294. In:
Anais da XVII Conferência Nacional dos Advogados. Justiça: realidade e
utopia. Vol. II, Rio de Janeiro: Ordem dos Advogados do Brasil, 1999, p. 1291-
1297. “O que é regular? É fazer este ‘gerenciamento’ que referi. Não limitar-se à
distante edição de normas abstratas capazes de cuidar da sociedade durante oitenta
anos sem transformação mais profunda (...)” (SUNDFELD, Carlos Ari. op. cit., p.
1295).
531Observe-se que, aqui, regulamentação está sendo tratada como meio de regulação
242
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
243
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
244
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
245
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
536“We are used to hearing tales of the unintended bad consequences of government
action. The Internet is an unintended good consequence of government action, by
the Department of Defense no less.” (SUNSTEIN, Cass R. Republic.com 2.0.
Princeton and Oxford: Princeton University Press, 2007, p. 157).
246
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
247
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
248
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
543Art.137.A lei federal regulará a fiscalização e a revisão das tarifas dos serviços
explorados por concessão, ou delegação, para que, no interesse collectivo, os lucros
dos concessionarios, ou delegados, não excedam a justa retribuição do capital, que
lhes permitta attender normalmente ás necessidades publicas de expansão e
melhoramento desses serviços. (CAMPANHOLE, Adriano; CAMPANHOLE,
Hilton Lobo. Constituições do Brasil. 13ªed., São Paulo: Atlas, 1999. p. 722) –
mantida a redação original da época.
544O art. 142 da CF/34 proibiu a garantia de juros aos concessionários. Constituição
249
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
250
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
549Vide TÁCITO, Caio. Novas agências administrativas. In: Carta Mensal, Rio de
Janeiro 45(529): 33-44, abril 1999, p. 34.
550O Decreto 83.740/79 estebeleceu um Ministro Extraordinário do Programa
251
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
252
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
Unido, a Monopolies and Merger Commission (MMC). Nos EUA, a Federal Trade
Commission (FTC).
560É o caso do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil.
253
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
254
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
255
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
256
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
257
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
federal norte-americana, foi instituída pelo Interstate Commerce Act de 1887 destinada a
regular transportes em geral, à exceção do transporte aéreo, tendo sido extinta em
1995.
581Federal Communications Commission (FCC), instituída pelo Communications Act de 1934
ITU).
585World Health Organization (WHO) – Organização Mundial da Saúde (OMS).
586Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO).
587United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO).
588Universal Postal Union International (UPU).
589International Atomic Energy Agency (IAEA) – Organismo Internacional de Energia
Atômica (OIEA).
258
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
259
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
592Já na primeira metade do século XIX, os conselhos administrativos eram tidos como
auxiliares dos agentes políticos “para que a deliberação e a ação que [deles] resulta
seja ilustrada e acertada; para que esta melhor possa ser fiscalizada; para que a
responsabilidade seja mais patente e justa” (URUGUAI, Paulino José Soares de
Souza, Visconde de. Ensaio sobre o direito administrativo. Fac-símile da edição
de 1960, Brasília: Imprensa Nacional, 1997, p. 126).
593CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA DE 1934: “Art. 103. Cada
260
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
261
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
especial dos interessados da economia privada, na área ‘econômica’. Isto porque, para
eles, o conhecimento exato dos fatos de sua área é diretamente uma questão de sua
existência econômica: erros numa estatística oficial não trazem consequências
diretamente econômicas para o funcionário responsável, mas erros nos cálculos de
uma empresa capitalista causam-lhe perdas, ameaçando, talvez, sua existência. E
também o ‘segredo’, como meio de poder, está mais seguramente guardado no livro
comercial de um empresário do que na documentação das autoridades. Já por isso, a
influência oficial sobre a vida econômica, na era capitalista, tem limites muito
estreitos, e as medidas do Estado nesta área desembocam tão frequentemente em
caminhos imprevistos e despropositados ou tornam-se ilusórias devido ao
conhecimento especial superior dos interessados” (WEBER, Max. Economia e
sociedade. Vol. II, Brasília. Editora Universidade de Brasília, 1999, p. 227).
262
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
263
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
264
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
265
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
pelo publicista italiano Santi Romano, em 1897, para identificar a situação de entes
territoriais e institucionais do Estado unitário italiano” (MEDAUAR, Odete.
Direito administrativo moderno. 5a ed., São Paulo: RT, 2001, p. 77). O conceito
basilar de autarquia está na personalidade jurídica dotada de auto-administração e
autosuficiência, conforme enuncia a doutrina italiana em face de sua etimologia: “A
palavra italiana ‘autarquia’ traduz duas expressões gregas distintas e tem dois
significados em virtude desta origem distinta: em um primeiro significado, indica a
condição de um sujeito que é capaz de bastar a si próprio, de prover suas próprias
necessidades (autosuficiência); no segundo, serve para indicar a posição de um ente
a quem é reconhecida a capacidade de se governar, de administrar os próprios
interesses (auto-administração)” (ZANOBINI, Guido. Corso di diritto
amministrativo. Vol. I, 8ª ed., Milão: Dott. A. Giuffrè Editore, 1958, p. 124).
Tradução livre do original: “La parola italiana ‘autarchia’ traduce due diverse parole greche e
ha due significati, secondo che deriva dall’una o dall’altra di esse: in um primo significato, indica la
266
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
267
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
268
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
269
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
dos marcos regulatórios. In: PAULA, Tomás Bruginski de; REZENDE, Fernando
270
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
271
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
272
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
273
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
274
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
do Sul (Agergs), criada pela Lei Estadual nº 10.931, de 09/01/1997, alterada pela Lei
11.292, de 23/12/1998, onde consta expressa comunicação à Assembleia Legislativa
do teor de audiência pública sobre avaliação dos indicadores de qualidade dos
serviços e de pesquisa de opinião (art.14, §1o).
634Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (ARCE),
275
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
276
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
277
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
643MORAES, Luiza Rangel de; WALD, Arnoldo. Agências reguladoras. In: Revista de
Informação Legislativa, Brasília 36(141): p. 143-171, janeiro/março 1999, p. 146.
278
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
644Prezando pela modicidade das tarifas como a necessária ponderação entre todos
os interesses em jogo, inclusive o dos consumidores potenciais na ampliação da área
de prestação do serviço e contra o que chama de populismo regulatório, vide:
MARQUES NETO, Floriano Azevedo. A nova regulação estatal e as agências
independentes. p. 86: nota 38. In: SUNDFELD, Carlos Ari (coord.). Direito
administrativo econômico. São Paulo: Malheiros, 2000, p. 72-98.
279
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
280
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
Geral de Telecomunicações (Lei 9.472/97), mas foi revogado pela Lei 9.986, de 18
de julho de 2000. Para o caso da ANEEL, a Lei 9.427/96 prevê a nomeação
compartilhada dos diretores para mandatos não coincidentes, não os protejendo
expressamente da demissão ad nutum. Sobre a fragilidade, no Brasil, da proteção do
mandato com base em decisões do Supremo Tribunal Federal, vide: SILVA,
281
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
282
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
283
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
284
FUNDAMENTOS DE DIREITO REGULATÓRIO
285
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
286
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
1. AAS, Dan. Performance Based Regulation: Theory and
Applications in California. Berkeley, 2016.
2. ABBOT, C. Enforcing Pollution Control Regulation: Strengthening
Sanctions and Improving Deterrence. Londres: Bloomsbury Publishing,
2009.
3. ABRANCHES, Sérgio Henrique. A empresa pública como agente de políticas
do Estado: fundamentos teóricos do seu papel, inclusive em face de nossas relações
com o exterior. In: A empresa pública no Brasil: uma abordagem
multidisciplinar. Brasília: Instituto de Planejamento Econômico e
Social / Secretaria de Modernização e Reforma Administrativa, 1980.
p. 5-32.
4. AGUILLAR, Fernando Herren. Controle social de serviços
públicos. São Paulo: Max Limonad, 1999.
5. AMADO, Antônio Augusto Oliveira. O planejamento nas empresas
públicas: programação, acompanhamento, controle e avaliação - ajustamento aos
planos e programas de governo. In: A empresa pública no Brasil: uma
abordagem multidisciplinar. Brasília: Instituto de Planejamento
Econômico e Social / Secretaria de Modernização e Reforma
Administrativa, 1980. p. 383-449.
6. ANDERSON, Fulton H. (org.). Francis Bacon: The New Organon
and Related Writings. Indianapolis: The Boobs-Merrill Company,
1960.
7. ARAGÃO, Alexandre Santos de. Agências reguladoras e a
evolução do direito administrativo econômico. Rio de Janeiro:
Forense, 2002.
8. ARANHA, Márcio Iorio. Direito Sanitário e Saúde Pública. Vol. I,
Brasília: Ministério da Saúde, 2003.
9. _____. Interpretação constitucional e as garantias institucionais
dos direitos fundamentais. São Paulo: Atlas, 1999.
10. _____. Telecommunications Regulatory Design in Brazil: Networking around
State Capacity Deficits. Economia Pubblica, v. 25, n. 2, p. 83-105,
2016.
11. ARENDT, Hannah. Sobre a Revolução. Lisboa: Relógio D’Água
Editores, 2001.
12. ARISTÓTELES. Política. Trad. Mário da Gama Kury, 3aed., Brasília:
Editora Universidade de Brasília, 1997.
13. ARROW, Kenneth J. Social Choice and Individual Values. 2ª ed.,
New Haven: Yale University Press, 1963.
287
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
14. ATIQ, E. H. Why Motives Matter: Reframing the Crowding Out Effect of
Legal Incentives. Yale Law Journal, v. 123, n. 4, p. 1070-1116, 2014.
15. AUTIN, J. L. Refléxions sur l’usage de la régulation en droit publique. In:
MIAILLE, M. La régulation entre droit et politique. Paris:
L’Harmattan, 1995.
16. AYRES, Ian. Responsive Regulation: A Co-Author's Appreciation.
Regulation & Governance, v. 7, p. 145-151, 2013.
17. AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive Regulation:
Transcending the Deregulation Debate. Oxford: Oxford
University Press, 1992.
18. BAKUNIN, Mikhail Aleksandrovich. Statism and Anarchy. Trad.
Marshall Sharon Shatz, Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
19. BALDWIN, Robert; BLACK, Julia. Really Responsive Regulation. LSE
Law, Society and Economy Working Papers, Londres, v. 15, p. 1-
47, 2007.
20. BALDWIN, Robert; CAVE, Martin; LODGE, Martin. (org.). The
Oxford Handbook of Regulation. Oxford: Oxford University Press,
2010.
21. _____. Understanding Regulation: Theory, Strategy, and Practice. 2. ed.
Oxford: Oxford University Press, 2012.
22. BARDACH, Eugene; KAGAN, Robert A. Going by the Book: The
Problem of Regulatory Unreasonableness. Philadelphia: Temple University
Press, 1982.
23. BAUMER, Franklin Le Van. O pensamento europeu moderno:
séculos XVII e XVIII. Vol. I, Lisboa: Edições 70, 1990.
24. BECK, Ulrich; GIDDENS, Anthony; LASH, Scott. Modernização
reflexiva. Trad. Magda Lopes. São Paulo: Editora Unesp, 1995.
25. BECK, Ulrich. O que é globalização? Equívocos do globalismo,
respostas da globalização. Trad. André Carone, São Paulo: Paz e
Terra, 1999.
26. BEMQUERER, Marcos. O regime jurídico das empresas estatais
após a Emenda Constitucional nº 19/1988. Belo Horizonte:
Fórum, 2012.
27. BENKLER, Yokai. From Greenspan's Despair to Obama's Hope: The
Scientific Bases of Cooperation as Principles of Regulation. In: MOSS, D.;
CISTERNINO, J. New Perspectives on Regulation. Cambridge,
MA: The Tobin Project, 2009. p. 65-87.
28. BEVIR, Mark; TRENTMANN, Frank (org.). Markets in Historical
Contexts: Ideas and Politics in the Modern World. Cambridge:
Cambridge University Press, 2004.
29. BLACK, Duncan. The Theory of Committees and Elections.
Cambridge: Cambridge University Press, 1958.
288
BIBLIOGRAFIA
289
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
290
BIBLIOGRAFIA
291
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
292
BIBLIOGRAFIA
95. DIVER, Colin S. The Assessment and Mitigation of Civil Money Penalties by
Federal Administrative Agencies. Columbia Law Review, p. 1435-1502,
1979.
96. _____. The Optimal Precision of Administrative Rules. Yale Law Journal,
p. 65-109, 1983.
97. DOWNS, Anthony. Uma Teoria Econômica da Democracia.
Trad. Sandra Guardini Teixeira Vasconcelos, São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 1999.
98. DRAHOS, Peter. Intellectual Property and Pharmaceutical Makets: A Nodal
Governance Approach. Temple Law Review, v. 77, p. 401-424, 2004.
99. DRAHOS, Peter; BRAITHWAITE, John. Information Feudalism:
Who Owns the Knowledge Economy? Londres: Earthscan Publications Ltd,
2002.
100. DUDLEY, Susan E.; BRITO, Jerry. Regulation: A Primer. 2. ed.
Arlington: Mercatus Center / The George Washington University
Regulatory Studies Center, 2012.
101. DUGUIT, Léon. Les transformations du Droit Public. Paris:
Librairie Armand Colin, 1913.
102. ELTON, Geoffrey Rudolph. The Tudor Revolution in
Government: Administrative Changes in the Reign of Henry
VIII. Cambridge: Cambridge University Press, 1953.
103. ENDS. DoE Rediscovered Business Benefits of Environmental
Policy: ENDS Report 266. Conpenhagen: Environmental Data
Services, 1997.
104. EWALD, François. Justice, Equality, Judgement: On "Social Justice". In:
TEUBNER, G. Juridification of Social Spheres: A Comparative
Analysis in the Areas of Labor, Corporate, Antitrust and Social
Welfare Law. Berlin: Walter de Gruyter, 1987. p. 91-110.
105. FARBER, Daniel A. Five Regulatory Lessons from REACH.
Berkeley, CA: UC Berkeley Public Law Research Paper no. 1301306,
2008.
106. FARIA, Patrick. A Agência Federal de Redes na República Federal da
Alemanha. In: Anais do I Seminário de Regulação de Serviços
Públicos - Direito Comparado da Energia Elétrica e das
Telecomunicações. Brasília, 2007.
107. FEELEY, Malcolm. Court Reform on Trial: Why Simple Solutions
Fail. New York: Basic Books, 1983.
108. FERRAZ, Anna Cândida da Cunha. Conflito entre poderes: o poder
congressual de sustar atos normativos do Poder Executivo. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1994.
109. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Reforma do Estado: o papel das
agências reguladoras e fiscalizadoras. In: Fórum Administrativo, ano 1, nº
3, maio de 2001, p. 253-257.
293
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
294
BIBLIOGRAFIA
127. GOSSUM, Peter Van; ARTS, Bas; VERHEYEN, Kris. From "Smart
Regulation" to "regulatory arrangements". Policy Sci, v. 43, p. 245-261,
2010.
128. _____. "Smart Regulation": Can Policy Instrument Design solve Forest Politcy
Aims of Expansion and Sustainability in Flanders and the Netherlands?
Forest Policy and Economics, v. 16, p. 23-34, 2012.
129. GRABOSKY, Peter; BRAITHWAITE, John. Of Manners Gentle:
Enforcement Strategies of Australian Business Regulatory Agencies. Melbourne:
Oxford Universit Press/Australian Institute of Criminology, 1986.
130. GRAHAM, Janice. Smart Regulation: Will the Government's Strategy Work?
Canadian Medical Association Journal, 173, n. 12, 6 Dec 2005.
1469-1470.
131. GRAU, Eros Roberto. O controle político sobre as empresas públicas: objetivos,
processos, extensão e conveniência. In: A empresa pública no Brasil: uma
abordagem multidisciplinar. Brasília: Instituto de Planejamento
Econômico e Social / Secretaria de Modernização e Reforma
Administrativa, 1980. p. 203-258
132. _____. O direito posto e o direito pressuposto. 3aed., São Paulo:
Malheiros, 2000.
133. GROTE, George (org.). Plato and the other companions of
Socrates. Vol. III, London: John Murray, 1865.
134. GUIZOT, M. Histoire des origines de gouvernement
représentatif en Europe. Tomo I. Bruxelles: Wouters, 1851.
135. GUNNINGHAM, Neil; GRABOSKY, Peter. Smart Regulation:
Designing Environmental Policy. Oxford: Clarendon Press, 1998.
136. GUNNINGHAM, Neil; JOHNSTONE, Richard. Regulating
Workplace Safety: Systems and Sanctions. Oxford: Oxford University
Press, 1999.
137. GUNNINGHAM, Neil; SINCLAIR, Darren. Designing Smart
Regulation. Paris: Organisation for Economic Co-operation and
Development, 1998.
138. _____. Regulatory Pluralism: Designing Policy Mixes for Environmental
Protection. Law & Policy, v. 21, n. 1, Jan. 1999.
139. _____. Leaders & Laggards: Next-Generation Environmental Regulation.
Sheffield, UK: Greenleaf Publishing Limited, 2002.
140. _____. Organizational Trust and the Limits of Management-Based Regulation.
Law & Society Review, v. 43, n. 4, p. 865-899, 2009.
141. GUNNINGHAM, Neil; YOUNG, Mike D. Toward Optimal
Environmental Policy: The Case of Biodiversity Conservation. Ecology Law
Quarterly, v. 24, n. 2, p. 243-298, Mar 1997.
142. HAFNER, Katie; LYON, Matthew. Where wizards stay up late:
The origins of the internet. New York: Simon & Schuster, 2006.
295
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
296
BIBLIOGRAFIA
297
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
298
BIBLIOGRAFIA
299
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
300
BIBLIOGRAFIA
301
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
302
BIBLIOGRAFIA
303
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
304
BIBLIOGRAFIA
283. SCHWARTZ, A.; SCOTT, R. E. Theory and Limits of Contract Law. Yale
Law Journal, v. 113, n. 3, p. 541-620, 2003.
284. SCIGLIANO, Robert. The Two Executives: The President and the Supreme
Court. p. 277-293. In: LAWLER, Peter A.; SCHAEFER, Robert M.
(org.). The American Experiment: Essays on the Theory and
Practice of Liberty. Lanham, MD: Rowman and Littlefield, 1994.
285. SCOTT, Colin. Accountability in the Regulatory State. Journal of Law and
Society, v. 27, n. 1, p. 38-60, 2000.
286. _____. Regulation in the Age of Governance: The Rise of the Post Regulatory
State. In: JORDANA, J.; LEVI-FAUR, D. The Politics of
Regulation: Institutions and Regulatory Reforms for the Age of
Governance. Cheltenham, UK: Edward Elgar, 2004. p. 145-176.
287. SETHI, S. Prakash. (Ed.). Globalization and Self-Regulation: The
Crucial Role that Corporate Codes of Conduct Play in Global Business. New
York: Palgrave MacMillan, 2011.
288. SIGLER, Jay A.; MURPHY, Joseph E. Interactive Corporate
Compliance: An Alternative to Regulatory Compulsion. New York:
Quorum Books, 1988.
289. SILVA, Felipe Morelli da. Especulação no mercado futuro de commodities
agrícolas e o papel da regulação governamental e da autorregulação da
BM&FBOVESPA. Revista de Direito Setorial e Regulatório, v. 1,
n. 1, maio de 2015, p. 239-262.
290. SILVA, Fernando Quadros da. Agências reguladoras: a sua
independência e o princípio do Estado Democrático de Direito.
Curitiba: Juruá, 2003.
291. SOMMERVILLE, Jóhann P (org.). Filmer: Patriarcha and Other
Writings. Cambridge: University of Cambridge Press, 2000.
292. STARR, Paul. The meaning of privatization. p. 16. In: KAMERMAN,
Sheila B. & KAHN, Alfred J. Privatization and the Welfare State.
Princeton: Princeton University Press, 1989.
293. STEWART, Richard B. Regulation and the Crisis of Legalisation in the
United States. In: DAINTITH, Terence (org.). Law as an Instrument
of Economic Policy: Comparative and Critical Approaches.
Berlin: Gruyter, 1988, p. 97-133.
294. _____. Regulation in a Liberal State: The Role of Non-Commodity Values. In:
Yale Law Journal 92 (1983), 1537-1590.
295. STIGLER, George J. The Theory of Economic Regulation. The Bell
Journal of Economics and Management Science, v. 2, n. 1, p. 3-
21, Spring 1971.
296. SUMNER, William Graham. Folkways: A Study of Mores, Manners,
Customs and Morals. Mineola, NY: Dover, 2002.
297. SUNDFELD, Carlos Ari. Agências reguladoras e os novos valores e conflitos.
p. 1293-1294. In: Anais da XVII Conferência Nacional dos
305
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
306
BIBLIOGRAFIA
307
MANUAL DE DIREITO REGULATÓRIO
308