Gestão Por Competências e Desempenho Nas Organizações
Gestão Por Competências e Desempenho Nas Organizações
Gestão Por Competências e Desempenho Nas Organizações
e Desempenho nas
Organizações
Pós-graduação a Distância
Brasília-DF, 2007.
Nos termos da legislação sobre direitos autorais, é proibida a reprodução total ou parcial
deste documento, por qualquer forma ou meio – eletrônico ou mecânico, inclusive por
processos xerográficos de fotocópia e de gravação – sem a permissão expressa e por
escrito do CETEB.
Apresentação .......................................................................................................................................... 04
Unidade II – Competências...................................................................................................................... 13
Pós-graduação a Distância
Caro aluno,
Nesta disciplina, você conhecerá a gestão por competências. Sua leitura iniciará com a contextualização do mercado de
trabalho e as características deste novo modelo de gestão. Estudará a evolução do conceito de competências, seus tipos
(organizacional e humanas) e classificações. Em seguida, aprenderá sobre as principais etapas constantes do modelo
de gestão por competência. Por fim, entenderá a interdependência entre o modelo de gestão por competências e os
subsistemas de Recursos Humanos.
A carga horária desta disciplina é de 40 horas, cabendo a você administrar seu tempo conforme a sua disponibilidade.
Lembre-se, porém, que há uma data limite para conclusão dos trabalhos e realização da avaliação, pois até o final da
disciplina, você deverá apresentar ao seu tutor os trabalhos avaliativos indicados na folha anexa, com as respectivas
pontuações.
Bom estudo!
Gestão por Competências e Desempenho nas Organizações
Organização da Disciplina
As mudanças ocorridas no cenário sócio-econômico nas últimas décadas fizeram com que as empresas mudassem suas
formas de organização e gerenciamento para que pudessem se manter competitivas e atuantes no mercado. Destacam-se
as seguintes mudanças: a globalização, o advento da sociedade do conhecimento e da informação, o desenvolvimento
das inovações científicas e tecnológicas, entre outras.
Sobre essas mudanças, Phillips (2002) fala: “a tecnologia está mudando mais rapidamente que os mercados, os mercados
estão mudando mais rapidamente que os clientes, os clientes estão mudando mais rapidamente que as organizações e
as organizações estão mudando mais rapidamente que as pessoas que as dirigem.”
O processo de globalização gerou uma uniformização de mercados e produtos, fazendo com que os padrões de consumo
se tornassem semelhantes nos diferentes continentes. Um dos efeitos da globalização é o aumento dos níveis de
competitividade, gerando uma constante redefinição de produtos, processos, mercados e insumos. A ênfase na satisfação
do cliente veio com a abertura do mercado, onde a oferta tornou-se maior que a demanda. Para manter-se no mercado,
as empresas tiveram que se reestruturar para atender às necessidades do cliente, cada vez mais exigente, e do mercado,
cada vez mais competitivo.
Pós-graduação a Distância
O desenvolvimento de novas tecnologias cresceu de maneira veloz no último século. A evolução dos computadores, o
advento da internet, as descobertas da biologia (da importância da ecologia aos avanços da genética) trouxeram um novo
olhar para a sociedade contemporânea. As organizações tiveram muitos ganhos com isso. A criação de novas tecnologias
permitiu que as linhas de montagem se transformassem em unidades de produção de fácil programação, podendo atender
às variações do mercado, oferecendo diversos produtos. Isso gerou uma flexibilidade dos processos de produção e um
aumento da diversificação dos produtos. A eficiência técnica da internet permitiu que as empresas agilizassem a troca
de informações, tornando-se mais rápidas e competitivas.
Vive-se na era da informação, do conhecimento. Segundo De Masi (2000) é preciso saber cada vez mais, mais rapidamente
para poder ganhar espaço na sociedade como um todo, e no mundo do trabalho em particular. As relações entre informação
e geração de riquezas são profundas. Valoriza-se quem tem a informação e sabe fazer uso dela. Tudo isso acontece em
um ritmo muito acelerado. Tecnologias que antes eram restritas aos especialistas e demoravam anos a serem adequadas
ao consumidor, hoje são criadas e disponibilizadas ao mundo em questão de meses.
As pessoas estão buscando em uma velocidade cada vez maior, as informações, o conhecimento. É preciso estar
“antenado”, conectado ao mundo e às exigências do mercado. A formação é muito valorizada. Como as mudanças são
contínuas, é requerida do indivíduo uma formação ininterrupta, seja em faculdades e universidades, seja no ambiente de
trabalho. Os conhecimentos necessários para conseguir um emprego de recepcionista, por exemplo, são maiores que há
vinte anos atrás. Não basta ser comunicativa e atender bem ao público, a recepcionista precisa ter conhecimentos de
informática, pois a maioria das recepções já dispõe de computadores para registrar seus visitantes; é necessário também
ter um bom conhecimento da estrutura da organização para poder encaminhar as pessoas às áreas corretas. Percebe-se
neste simples exemplo, a evolução das exigências no perfil profissional. Atualização constante, boa formação, domínio
de idiomas estrangeiros, conhecimentos de informática são requisitos no atual mundo do trabalho.
Gestão por Competências e Desempenho nas Organizações
Para De Masi (2000), as organizações também tiveram que se adaptar aos novos tempos. Deixaram para trás modelos
tradicionais, como o Taylorismo e o Fordismo, e buscam novas alternativas para gerenciar. O modelo tradicional de
gestão foi caracterizado por uma hierarquização vertical, culturas corporativas rígidas e tradicionais e uma divisão de
trabalho visando à produção e a tarefa. A vantagem competitiva era alcançada pela empresa que melhor produzisse
bens e serviços.
O enfoque atual é caracterizado por modelo de gestão que integra diferentes práticas de diferentes níveis organizacionais
com os resultados da organização. Há uma maior participação de todos nas decisões e atividades, há uma flexibilidade
estrutural (alianças estratégicas, organizações virtuais) e um intenso uso da tecnologia que se insere em um contexto
de concorrência e competitividade globais.
• Hierarquia horizontal;
• Gerenciamento em equipe;
Para este autor, organizações bem sucedidas são “aquelas capazes de gerar conhecimentos e processar informações com
eficiência; adaptar-se à geometria variável da economia global; ser flexível o suficiente para transformar seus meios tão
rapidamente quanto mudam os objetivos sob o impacto da rápida transformação cultural, tecnológica e institucional; e
inova, já que a inovação torna-se a principal arma competitiva.”
A diferença entre o modelo tradicional e o ainda emergente é que com o advento da tecnologia, as mudanças passaram
a um ritmo mais rápido, o que gera uma necessidade de políticas organizacionais que privilegiem a inovação, a fim de
consolidar e ampliar o mercado de atuação. As formas tradicionais de competitividade como custos, tecnologia, distribuição,
produção e características do produto serão facilmente copiadas e a grande excelência da nova economia surgirá a partir
de capacidades organizacionais como rapidez, reação, agilidade, aprendizagem e competência dos funcionários.
Percebeu-se nas últimas décadas, que a forma de gerenciar pessoas tem um papel fundamental no sucesso das instituições.
Pós-graduação a Distância
A vantagem competitiva sustentável não é mais definida apenas em termos de tecnologia agregada ao valor do produto,
mas principalmente à tecnologia de gerenciar recursos humanos visando os objetivos finais da organização.
De acordo com Dutra (2001), ocorreram várias mudanças na área de Gestão de Pessoas. Dentre as principais, pode-se
ressaltar a alteração no perfil dos funcionários das organizações, o deslocamento do foco da gestão de pessoas por meio
do controle para o foco no desenvolvimento e na participação dos colaboradores para o sucesso da empresa. Um dos
maiores desafios das organizações modernas é desenvolver atividades que geram soluções de alto valor agregado para
clientes e consumidores. Para que as organizações se adaptem a essas mudanças, faz-se necessário um alinhamento
das políticas de gestão de recursos humanos com as estratégias empresariais, através de um novo modelo de gestão: a
Direitos reservados ao CETEB
Transformações nos Modelos de Gestão – Cenário Atual Unidade I
abordagem da gestão por competências. Para Brandão e Guimarães (2001), a abordagem de gestão por competências
surgiu como uma alternativa aos modelos tradicionais de gerenciamento.
Neste novo contexto, as pessoas são consideradas diferenciais decisivos para o alcance de vantagem competitiva
por parte das organizações. Percebe-se um movimento de valorização dos funcionários. As empresas estimulam o seu
autodesenvolvimento, o aprendizado contínuo, a troca de informações e de conhecimentos. Observa-se ainda um desgaste
do modelo de treinamento tradicional, que já não corresponde às exigências de capacitação.
Gestão por Competências e Desempenho nas Organizações
• Globalização
• Privilegiam a inovação
Exercícios de fixação
Pós-graduação a Distância
Competências
• Liderança;
• Recursos Humanos;
• Direção de subordinados;
• Conhecimento especializado.
Pós-graduação a Distância
Boyatizis enfatiza a formação e os resultados em seu conceito de competência que diz: “são aspectos verdadeiros ligados
à natureza humana. São comportamentos observáveis que determinam, em grande parte, o retorno das organizações.”
Já Zarifian (1996) trata competência como a responsabilidade e iniciativa do trabalhador perante as situações profissionais
com as quais ele se depara. “É assumir responsabilidade frente a situações de trabalho complexas (aliado)... ao exercício
sistemático de uma reflexidade no trabalho.”
Para esse autor, o conceito de competências extrapola as habilidades, conhecimentos do indivíduo e as tarefas a ele
impostas. O conceito está apoiado nesses fatores, mas é expresso através de uma inteligência prática nas situações
de trabalho.
Para Le Boterf (1999), por sua vez, a competência está no saber mobilizar e aplicar os recursos disponíveis na atividade
profissional. Destaca que a competência está além das qualificações individuais, mas no resultado dessas qualificações
no trabalho.
Esse estudioso relaciona o conceito de competência à mobilização, à articulação de recursos para a ação, enfatizando
os resultados das qualificações dos indivíduos nos resultados práticos no trabalho.
Dutra (2001) traz associado ao conceito de competência, o conceito de complexidade. Cada indivíduo possui um conjunto
de conhecimentos, habilidades e atitudes, o que não garante que a organização se beneficie disso. É preciso levar em conta
a capacidade de entrega do indivíduo à empresa. Assim, o conceito de complexidade permite avaliar o nível de entrega e
da agregação de valor das pessoas. Segundo esse autor, é possível definir diferentes níveis de complexidade de entrega
para cada competência. O que diferencia dois indivíduos de competências semelhantes em seu desempenho no trabalho
é a capacidade de entrega, como ele utiliza seu potencial para a realização de suas tarefas. Para ele, “desempenho é o
conjunto de entregas e resultados de determinada pessoa para a empresa ou negócio”.
De acordo com Fleury e Fleury (2000), “competência é um saber agir responsável e reconhecido, que implica em mobilizar,
integrar, transferir conhecimentos, recursos e habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social
ao indivíduo.”. O enfoque desse conceito está na capacidade do indivíduo mobilizar recursos para a ação. Segundo os
pesquisadores, o desenvolvimento das competências necessárias para a realização da estratégia competitiva da organização
se dá pelo processo de aprendizagem.
Para Sparrow e Bognanno (1994), “competências representam comportamentos identificados como relevantes para a
obtenção de alto desempenho em um trabalho específico, ao longo de uma carreira profissional, ou no contexto de uma
estratégia corporativa.”.
Durand (apud Brandão, 1999) desenvolveu um conceito de competência baseado em três dimensões: conhecimentos,
habilidades e atitudes. Essas dimensões são complementares e interdependentes. Para ele, competência é um conjunto
de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à consecução de determinado propósito. Conhecimento é uma
Gestão por Competências e Desempenho nas Organizações
série de informações assimiladas e estruturadas pelo indivíduo. Habilidade é a capacidade de aplicar o conhecimento
adquirido visando atingir um objetivo específico. Já as atitudes são estados complexos que afetam o comportamento,
determinando a escolha de um curso de ação pessoal.
Segundo o autor, a aprendizagem que leva ao desenvolvimento das competências deve levar em conta a assimilação de
conhecimentos, aquisição de habilidades e internalização de atitudes relevantes ao alcance de determinado fim.
Competência
De acordo com Dutra (2004), existem duas grandes correntes que conceituam competência. Uma delas, representada
por Boyatizis (1982) e McClelland (1973), afirma que competência é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes
que credencia o indivíduo a exercer determinado trabalho. A outra corrente defendida por Le Boterf (1999) e Zarifian
(1999) relaciona competência às realizações do indivíduo em determinado contexto, àquilo que ele produz ou realiza no
trabalho.
Segundo Brandão (2006), “competência não é apenas o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários
para exercer determinada atividade, mas também o desempenho expresso pela pessoa em determinado contexto, em
termos de comportamentos e realizações decorrentes da mobilização e aplicação de conhecimentos, habilidades e
atitudes no trabalho. Competências humanas são combinações sinérgicas de conhecimentos, habilidades e atitudes,
expressas pelo desempenho profissional dentro de determinado contexto organizacional, que agregam valor a pessoas
e organizações.”
Este conceito associa competência ao desempenho, inserido no contexto organizacional. Tem, portanto, ampla aceitação
no meio acadêmico e em ambientes organizacionais. O desempenho pode ser observado através dos comportamentos
que o indivíduo apresenta no trabalho e pelos resultados alcançados por ele.
No quadro comparativo abaixo, percebe-se que existem ênfases diferentes nos conceitos de competências dos diversos
autores que tratam do tema.
No primeiro nível, incluem-se as core competences ou as competências essenciais da organização, que são responsáveis
pela atuação da empresa no mercado, estimulando a construção de um diferencial competitivo baseado nas especialidades
e especificidades de cada organização. Para Prahalad e Hamel, as core competences devem responder a três critérios:
No mundo competitivo, a empresa que aplica bem sua competência essencial é aquela que aproveita os recursos de seus
funcionários, busca novas maneiras de fazer e oferecer seus produtos e aproveita as oportunidades do mercado. Segundo
Prahalad, a empresa deve ser vista como um conjunto de forças, capacidades e habilidades que podem ser utilizadas
para criar novos negócios. Para ele, a estratégia é desenvolver uma série de competências essenciais e, a partir daí,
criar novos produtos e serviços.
• Essenciais: representam atributos de caráter distintivo, que diferenciam a organização das demais.
• Técnicas
Gestão por Competências e Desempenho nas Organizações
• Sociais
• De serviço
• Sobre processos
• Sobre a organização.
No segundo nível, das competências humanas, observa-se a necessidade crescente em formar e valorizar o profissional
que possa oferecer respostas mais rápidas às demandas do mercado e da empresa, que tenha uma postura aberta à
inovação, baseado num perfil criativo e flexível, que esteja preparado para trabalhar e estimular o desenvolvimento das
outras pessoas com quem trabalha.
A rapidez com que as mudanças acontecem no mundo organizacional faz com que o indivíduo tenha que mobilizar cada vez
mais recursos para lidar com as novas situações impostas por tais mudanças. Dessa forma, o trabalho não se concentra
apenas no desenvolvimento de tarefas pré-definidas e associadas a cada cargo. Tem um destaque cada vez maior o
número de profissionais que responde às novas exigências do mercado, trazendo contribuições para o desempenho da
organização.
Segundo Dutra (2001), “a agregação de valor dos indivíduos é sua contribuição efetiva ao patrimônio de conhecimentos
da organização, o que lhe permite manter suas vantagens competitivas ao longo do tempo.” Percebe-se, desta forma,
uma forte relação entre competências organizacionais e individuais.
Pode-se então, classificar as competências como profissionais e organizacionais, destacando que o conjunto de competências
profissionais, aliado a processos e outros recursos dão origem e sustentação à competência organizacional.
As competências humanas também podem ser observadas em equipes de trabalho. Segundo Zarifian (1996), uma
competência pode se manifestar em processos produtivos e ser atribuída tanto ao indivíduo quanto ao grupo de trabalho.
Durand (2000) afirma que valores comuns à equipe influenciam no desempenho e nos resultados alcançados por ela.
Uma característica importante do conceito de competência refere-se ao seu caráter dinâmico. Isso significa que
competências específicas valorizadas em determinada atividade, no momento atual, podem perder seu valor, tornando-se
obsoletas, ultrapassadas, devido ao surgimento de inovações tecnológicas ou mudanças na estratégia organizacional.
Para Prahalad e Hamel, as competências têm um caráter dinâmico, pois necessitam ser transformadas com o propósito
de atender às mudanças no mercado competitivo em um processo ininterrupto. A competência essencial deve buscar
uma natureza dinâmica para evitar se tornar uma “rigidez essencial”, que inibe a inovação e o crescimento. Isso decorre
da dificuldade das empresas (e das pessoas) de mudar, principalmente se as ações que precisam ser modificadas são
aquelas que alavancaram o sucesso do negócio. Dessa forma, é preciso investir no desenvolvimento de novas competências
enquanto as antigas ainda agregam valor à organização. O desenvolvimento de competências essenciais dinâmicas requer
aprendizagem organizacional e atualização contínua.
Segundo Lei et alli (1996), as competências essenciais, para serem eficazes, tem que evoluir e mudar de maneira constante
por meio de aprendizagem organizacional permanente. As organizações que investem e melhoram suas competências são
capazes de criar novas alternativas de crescimento estratégico.
De acordo com Sparow e Bognanno (1994), as competências podem ser classificadas conforme seu grau de
relevância:
• Competências estáveis: são essenciais para o andamento das atividades da organização e relevantes ao longo
do tempo.
• Competências declinantes: são competências que fizeram parte da organização no passado recente e estão
se tornando cada vez menos necessárias.
• Competências emergentes: são aquelas que estão se tornando relevantes devido às inovações tecnológicas e
mudanças estratégicas da empresa, que serão fundamentais em um futuro próximo.
• Competências transitórias: são competências que não estão diretamente ligadas ao negócio da empresa, mas
que são importantes em momentos de transição.
Os autores ressaltam que a partir dessa classificação é possível identificar e mapear as competências necessárias
ao sucesso organizacional. Desta forma, pode-se direcionar os recursos da organização para o desenvolvimento das
Pós-graduação a Distância
Conceito de competência
Existem duas grandes correntes de autores que definem competência, veja no quadro abaixo as principais diferenças
entre elas.
Tipos de competências:
Atributos da organização, que conferem vantagem competitiva a
Competência ela, geram valor distintivo percebido pelos clientes e são difíceis
organizacional de ser imitados pela concorrência
humana ou
determinado contexto organizacional, que agregam valor a pessoas
profissional
e organizações
Exercícios de fixação
1. Conceitue competência.
2. Diferencie os conceitos de competências a partir das duas
correntes de pensamento (americana e francesa).
3. Defina competência organizacional e competência humana ou
profissional.
4. Descreva a importância do caráter dinâmico das competências.
5. Enumere as formas de classificação das competências
organizacionais.
• Descrever competências.
Várias organizações estão utilizando modelos de gestão por competências para planejar, captar e desenvolver as
competências necessárias ao alcance de seus objetivos.
A gestão por competências parte do planejamento estratégico da organização e direciona as ações de captação e
seleção, treinamento, gestão de carreira de seus colaboradores visando atingir seus objetivos e metas. É um processo
que envolve todos os níveis da empresa: corporativo, divisional, grupal e individual. É um modelo que visa integrar todos
Pós-graduação a Distância
O modelo proposto por Ienaga (1998) parte do mapeamento do gap de competências da organização, identificando, a
partir dos objetivos estratégicos da instituição, a discrepância entre as competências necessárias à consecução de seus
objetivos e as competências internas disponíveis na organização.
Após a realização do mapeamento dos gaps de competência, é possível planejar e implementar ações de capacitação
e/ou desenvolvimento de competências, visando eliminar ou minimizar essas lacunas.
Desta forma, a gestão por competências toma como referência a estratégia da organização e direciona suas ações de
recrutamento e seleção, capacitação, gestão de carreira e formalização de alianças estratégicas, entre outras, para a
captação e o desenvolvimento das competências necessárias para atingir seus objetivos.
Brandão e Guimarães (2001) apresentam as principais fases do modelo de gestão por competências na figura abaixo.
Formulação da estratégia
organizacional Desenvolvimento Formulação dos planos
de competências operacionais de trabalho e de
Definição da missão, da visão de internas gestão
Diagnóstico das
futro e dos objetivos estratégicos
competências
humanas ou
Definição de indicadores de Captação e
profissionais Definição de indicadores de
desempenho organizacional integração de
competências desempenho e remuneração de
Diagnóstico das competências externas equipes e indivíduos
essenciais à organização
Acompanhamento e avaliação
Fonte: Guimarães et AL. (2001), com adaptações.
Segundo os autores, o processo inicia-se com a formulação da estratégia organizacional. Define-se a missão, a visão de
futuro e os objetivos estratégicos da organização. Partindo dos objetivos estratégicos, é preciso estabelecer os indicadores
de desempenho organizacional e as metas a serem alcançadas. Feito isso, identifica-se as competências necessárias para
concretizar o desempenho esperado.
Após a identificação das competências necessárias para o alcance das metas organizacionais, parte-se para o mapeamento
de competências (humanas e organizacionais). Identifica-se o gap (lacuna) existente entre as competências necessárias
para alcançar o desempenho esperado e as competências já encontradas na organização. Veja no quadro abaixo a
identificação do gap de competências.
A identificação do gap de competências permite que a organização crie estratégias para minimizar estas lacunas e
manter-se competitiva no mercado. Isto é feito através do planejamento de ações de captação e desenvolvimento de
competências.
20 Universidade Gama Filho
Gestão por Competências Unidade III
As ações de captação de competências estão ligadas à seleção de talentos externos e sua integração ao ambiente
organizacional. Segundo Brandão e Guimarães, estas ações podem acontecer no nível individual (ações de captação e
seleção de talentos) e no nível organizacional (joint-ventures ou alianças estratégicas).
Após as ações de captação e desenvolvimento, formula-se os planos operacionais e de gestão, bem como os indicadores
de desempenho e de remuneração das equipes e dos colaboradores.
É feito então, o monitoramento da execução dos planos operacionais e de gestão e seus respectivos indicadores de
desempenho, com o objetivo de identificar e corrigir eventuais desvios.
Ao final, faz-se o acompanhamento e a avaliação, comparando-se os resultados alcançados aos esperados. Esta é uma
etapa de retroalimentação do sistema, pois levanta informações que podem ser utilizadas como subsídio para as demais
fases do processo.
Após estudar todas as etapas do processo, é possível identificar a relação de interdependência entre a gestão por
competências e a gestão de desempenho. De acordo com Brandão e Guimarães, “o desempenho expressa, em última
instância, a competência de pessoas, equipes e organizações.”
A gestão por competências é uma tendência a ser seguida onde há a necessidade de se integrar o modelo de gestão de
pessoas à estratégia da organização.
Pós-graduação a Distância
A coleta de dados para mapeamento das competências pode ser feita através de:
• Pesquisa documental;
• Observação participante;
• Observação não-participante;
• Entrevistas
• Questionários
• Grupo focal.
Bruno-Faria e Brandão (2003) propõe a utilização de pesquisa documental para identificar as competências humanas
e organizacionais necessárias para alcançar o sucesso organizacional. Essa pesquisa parte da análise de documentos
referentes ao planejamento estratégico da organização (missão, visão, valores, objetivos e metas). O objetivo desta
pesquisa é identificar nestes documentos indicadores da relação competências necessárias/objetivos organizacionais.
Feito isso, parte-se para entrevistas com pessoas-chave da empresa (especialistas, membros da Diretoria). Nestas
entrevistas, procura-se captar a percepção dos entrevistados a respeito dos dados levantados na pesquisa documental,
sempre visando identificar possíveis competências necessárias à instituição.
É importante que o profissional de RH planeje a realização da entrevista, criando um roteiro prévio e explicando a cada
entrevistado os objetivos da pesquisa, bem como a importância de sua cooperação. Para obter respostas fidedignas, é
Gestão por Competências e Desempenho nas Organizações
fundamental que o entrevistador deixe claro que as informações repassadas são sigilosas, garantindo o anonimato dos
entrevistados. Criar um clima amigável durante a entrevista ajuda a coletar as informações pretendidas. O entrevistador
deve abrir espaço para que o entrevistado faça seus comentários, sem julgamentos. Deve demonstrar empatia e evitar
a tendência de projetar seus pontos de vista no interlocutor.
Recomenda-se tomar notas ou gravar as entrevistas, pois através deste registro é possível fazer a análise do conteúdo e
identificar possíveis competências mencionadas pelos entrevistados. Ao analisar o conteúdo das entrevistas, é importante
verificar a freqüência com que cada competência foi destacada – indicando sua relevância para a organização.
Em algumas ocasiões, o profissional de RH não tem tempo disponível para fazer entrevistas individuais. Nestes casos,
ele pode utilizar a técnica do grupo focal, conduzindo uma discussão objetiva e moderada a respeito das competências
essenciais para a organização. Geralmente, os grupos focais são compostos de oito a doze colaboradores, um moderador
e, se possível, um ou mais observadores.
A utilização desta técnica permite maior flexibilidade na coleta de dados, oferecendo subsídios para a construção de
outros instrumentos de pesquisa.
O questionário é a técnica de coleta de dados mais usada para realizar o mapeamento de competências relevantes para a
organização. Geralmente, o profissional de RH utiliza a pesquisa documental e as entrevistas como base para elaboração
dos itens que irão compor o questionário.
Para a construção e validação do questionário é importante que o profissional de RH tenha alguns cuidados:
• Evitar a elaboração de itens longos ou com múltiplas idéias;
• Evitar a utilização de expressões técnicas, ambíguas;
• Identificar a escala mais adequada ao público que irá responder ao instrumento;
• Realizar a validação semântica (verificar se os itens são bem compreendidos pelo público que irá responder ao
instrumento);
• Definir a forma de aplicação mais adequada.
Outra técnica de coleta de dados é a observação direta. Faz-se um exame detalhado do fenômeno ou objeto de estudo.
Este método pode ser utilizado pelo profissional de RH para identificar as competências relevantes ao trabalho, aos
indivíduos e às equipes. Pode ser participante, quando o profissional de RH atua como parte integrante do objeto de
estudo, no próprio ambiente organizacional. Pode ser não-participante, quando o pesquisador não faz parte do contexto
estudado, atuando apenas como espectador.
Para cada uma das técnicas vistas acima, existem vantagens e desvantagens. Algumas tornam-se inviáveis pelo alto
custo e longo tempo de execução. Veja no quadro abaixo os pontos fortes e fracos de cada uma das técnicas de coleta
de dados para mapeamento de competências.
Estes métodos de coleta de dados para mapeamento de competências são aplicados para identificar as competências
relevantes para a consecução dos objetivos organizacionais. Porém, para mapear os gaps de competência é preciso
identificar as competências internas já existentes na organização. Para isso, os profissionais de RH utilizam os
instrumentos de avaliação de desempenho. Como visto anteriormente, as competências humanas podem ser expressas
através do desempenho do indivíduo, assim, os instrumentos de gestão do desempenho profissional ajudam a identificar
Gestão por Competências e Desempenho nas Organizações
A maior parte das organizações utiliza sistemas próprios para certificar as competências de seus colaboradores, usando
instrumentos de avaliação de desempenho desenvolvidos internamente. O Balanced scorecard e a avaliação 360º são
alguns modelos de gestão de desempenho utilizados nas organizações.
O balanced scorecard é um modelo desenvolvido por Kaplan e Norton (1997) que visa orientar o desempenho organizacional
e individual levando em conta aspectos financeiros, de perspectivas do cliente, processos internos, aprendizagem e
crescimento. Tem como objetivo alinhar o desempenho de indivíduos, áreas e da organização aos objetivos estratégicos,
usando indicadores de curto, médio e longo prazo.
A avaliação 360° é um modelo de gestão de desempenho desenvolvido por Edwards e Ewen (1996), também bastante
utilizado nas organizações. Neste modelo, uma rede de indivíduos registra e recebe feedbacks de diferentes fontes
de avaliação (superior hierárquico, pares, subordinados, clientes, fornecedores e outros eventuais atores envolvidos
no processo produtivo). Assim, o resultado da avaliação de desempenho do indivíduo é mais fidedigno, pois minimiza
distorções.
Pode-se utilizar ainda instrumentos de auto-avaliação para identificar as competências internas já existentes na
organização. Nelas, o próprio colaborador avalia o grau de importância de determinadas competências para o seu
desempenho no trabalho, bem como o seu domínio sobre ela.
24 Universidade Gama Filho
Gestão por Competências Unidade III
A descrição de determinada competência deve traduzir o desempenho ou comportamento esperado, deixando claro o que
o indivíduo deve ser capaz de fazer.
• Ser objetivo: descrever o comportamento ou desempenho esperado utilizando verbos que expressem ação
concreta e um objeto de ação.
• Expressar condições e critérios: quando possível, destacar as condições em que se espera que o desempenho
ocorra e os critérios que indiquem um padrão de qualidade satisfatório.
• Fazer validação semântica: para garantir que todos tenham o mesmo entendimento a respeito da competência
descrita.
É importante evitar:
• Ambigüidades
• Irrelevâncias
• Duplicidades
• Abstrações
3. “Comunica-se com os clientes, de forma clara e objetiva, utilizando diferentes veículos de comunicação (telefone,
fax, e-mail)”
Pós-graduação a Distância
Para descrever competências humanas existem basicamente dois critérios, que podem variar conforme a finalidade da
descrição.
2. Recursos ou dimensões da competência: descreve-se os conhecimentos, habilidades e atitudes que se acredita serem
necessários para que o indivíduo alcance determinado desempenho. Este critério é usado na formulação de ações de
treinamento. (Brandão et al., 2001;Bruno-Faria e Brandão, 2003)
Quadro 7 – Exemplos de recursos ou dimensões da competência “prestar um atendimento bancário baseado em padrões
de excelência”
Tem como objetivo integrar os subsistemas de Recursos Humanos, alinhando-os à estratégia organizacional.
Mapeamento de competências
Utilização de
Entrevistas individuais, grupos focais, observação participante e
técnicas de pesquisa
não-participante, questionários estruturados
social
Descrição de competências
Deve traduzir o desempenho ou comportamento esperado, deixando claro o que o indivíduo deve ser capaz de fazer.
Exercícios de fixação
A gestão por competências tem como propósito gerenciar os gaps de competências existentes na organização, com o
intuito de eliminá-los ou minimizá-los, aproximando ao máximo as competências existentes às necessárias para o alcance
dos objetivos institucionais.
Neste processo, a área de Recursos Humanos tem um papel fundamental. Segundo Brandão (2006), cabe a ela “orientar
e estimular os profissionais a eliminar as discrepâncias entre o que eles são capazes de fazer (competências atuais) e o
que a organização espera que eles façam (competências desejadas).”
Com o objetivo de promover o desenvolvimento profissional de seus colaboradores, para eliminar ou minimizar as lacunas
de competências, a área de Recursos Humanos utiliza-se de seus diferentes subsistemas: captação e seleção de talentos,
educação corporativa, avaliação de desempenho, remuneração e benefícios.
Partindo do planejamento estratégico da organização, a área de Recursos Humanos constrói suas políticas e práticas de
forma a integrar seus subsistemas visando à aquisição das competências necessárias ao alcance dos objetivos e metas
organizacionais.
Pós-graduação a Distância
A integração dos principais subsistemas de Recursos Humanos em torno da necessidade de aquisição das competências
fundamentais para o sucesso da organização gera impactos significativos na forma de condução dos processos de gestão
de pessoas.
Planejamento
Subsistemas de
Estratégia Gestão de Pessoas Educação Corporativa
organizacional e
diagnóstico de
competências Identificação e
alocação de talentos
Orientação profissional
Planejamento em Avaliação do Competências
e carreira
gestão de pessoas desempenho
profissional
Remuneração e
benefícios
Comunicação interna
A partir do quadro acima, observa-se que o planejamento das ações dos subsistemas de gestão de pessoas está vinculado
à estratégia organizacional e ao diagnóstico das competências. É nessa fase que faz-se o mapeamento das competências
humanas necessárias para a consecução dos objetivos estratégicos e o planejamento das ações para desenvolvê-las.
Brandão (2006) salienta que as competências humanas identificadas como relevantes às diversas unidades da empresa
devem compor a avaliação de desempenho profissional, que permite à organização mensurar até que ponto seus
Gestão por Competências e Desempenho nas Organizações
colaboradores expressam tais competências no trabalho. Deste modo, a avaliação de desempenho tem como objetivo
identificar as competências que superam o desempenho esperado, bem como as eventuais lacunas de competências.
Partindo dos resultados obtidos na avaliação de desempenho, é possível alimentar os diferentes subsistemas de gestão
de pessoas.
O resultado do mapeamento de competências humanas traz subsídios para a identificação das necessidades de
aprendizagem, para a formulação dos objetivos instrucionais, para a definição de conteúdos programáticos, para a
construção de trilhas de aprendizagem, bem como para o compartilhamento de competências entre as pessoas. (Brandão,
2006)
Ressalta-se a importância da aprendizagem para o desenvolvimento das competências humanas. Para Le Boterf,
“o desenvolvimento de competências humanas depende essencialmente de três fatores: do interesse da pessoa por
aprender, de um ambiente de trabalho que incentive a aprendizagem; e do sistema de educação corporativa disponível
ao indivíduo.”
De acordo com Dutra (2002), é possível construir um subsistema de gestão do desenvolvimento das pessoas baseado
em competências, considerando como fator determinante a complexidade da entrega. Para este autor, não é suficiente
que o indivíduo possua conhecimentos, habilidades e atitudes. É preciso que haja entrega e agregação de valor para a
organização.
• Análise das pessoas em sua individualidade: partindo dos resultados da avaliação de desempenho, a pessoa é
observada com base em sua entrega.
• Análise das deficiências individuais: observa-se a capacidade de entrega do indivíduo e detecta-se os motivos de
suas deficiências (falta de conhecimentos, habilidades não desenvolvidas, entre outras). É possível desenvolver
um plano de ação individual e verificar sua efetividade.
• Análise da efetividade das ações de desenvolvimento: estabelece-se com o indivíduo um plano de ação de
desenvolvimento. Este acordo é feito entre o colaborador e sua chefia imediata. Assim, é possível verificar se
ocorreram mudanças após as atividades educativas.
A partir das competências essenciais para o alcance dos objetivos estratégicos da organização, define-se o perfil
profissional e inicia-se o processo de seleção das pessoas adequadas às necessidades presentes e futuras da empresa.
Da mesma forma acontece com os processos seletivos internos, busca-se adequar o perfil de competências das pessoas
às competências exigidas para o cargo a ser exercido.
Segundo Dutra (2001), ao avaliar um candidato, leva-se em conta sua não apenas o seu conjunto de competências, mas
também sua capacidade de entregar-se à empresa.
Dutra (2001) afirma que o sistema de administração de carreiras deve conciliar o desenvolvimento da organização e do
indivíduo. Para ele, a definição de trajetórias de carreira é importante para a manutenção de vantagens competitivas.
Isso pode ser feito de forma compartilhada entre o colaborador, que estabelece suas opções de carreira e a organização,
que dá suporte ao planejamento individual da carreira de seus funcionários.
• Em linha: a sequência de posições está alinhada numa única direção, não oferecendo alternativas às
pessoas.
Direitos reservados ao CETEB 31
Gestão de Pessoas por Competências Unidade IV
• Em rede: oferece várias opções para cada posição da empresa. Permite à pessoa estabelecer sua trajetória a
partir de critérios de acesso previamente estabelecidos.
• Paralelas: os indivíduos podem traçar suas trajetórias profissionais em duas direções: profissional ou
gerencial.
Para este autor, há diferentes eixos de carreira nas organizações que estão atrelados aos processos fundamentais da
empresa. Para cada um dos eixos é definido um conjunto próprio de competências, que devem ser graduadas de acordo
com o nível de complexidade da entrega. Assim, é possível acompanhar o desenvolvimento individual em relação à entrega
para a organização. Este é um processo onde o feedback é peça-chave, pois o colaborador e sua chefia irão periodicamente
avaliar os progressos feitos e os gaps ainda existentes.
O objetivo principal do sistema de gestão de carreiras e orientação profissional é conciliar as necessidades organizacionais
de competências, as oportunidades profissionais existentes na organização e as aspirações de crescimento do indivíduo.
(Brandão, 2006)
Remuneração
Ao atrelar os conceitos de competência aos processos de gestão de pessoas, estimula a remuneração variável, de acordo
com as competências expressas no trabalho pelo indivíduo.
Determinadas competências podem ser remuneradas de maneira diferenciada, de forma variável. Isso gera incentivos e
estimula o aprendizado dos colaboradores a desenvolver a referida competência.
Algumas organizações oferecem remuneração variável para colaboradores que se dispõe a atuar como instrutores ou
tutores em capacitações internas. Este é um exemplo de como a remuneração variável ligada à competências pode
estimular o desenvolvimento profissional, além do reconhecimento dos pares e da retribuição financeira.
Comunicação interna
Gestão por Competências e Desempenho nas Organizações
Esse subsistema de gestão de pessoas pode ser utilizado para estimular o autodesenvolvimento dos indivíduos, divulgando
aspectos da estratégia organizacional, tais como: missão, visão, objetivos estratégicos e metas organizacionais.
É usado também para a disseminação do conhecimento, através da socialização de informações relativas a experiências
de sucesso e inovadoras das diferentes áreas da empresa.
Exercícios de fixação
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, Walnice. Captação e Seleção de Talentos: Repensando a teoria e a prática. São Paulo: Atlas,
2004.
BRANDÃO, Hugo Pena. Gestão Baseada nas Competências. In: Gestão baseada nas competências: um estudo
sobre competências profissionais na indústria bancária. Dissertação (Mestrado em Administração), Capítulo
III (p. 21-45), Universidade de Brasília, 1999.
BRANDÃO, Hugo Pena & GUIMARÃES, Tomás de Aquino. Gestão de competências e gestão de desempenho:
tecnologias distintas ou instrumentos de um mesmo constructo. In: Revista de Administração de Empresas, São
Paulo, v. 41, n.1, p.8-15, Jan/Mar, 2001.
CARBONE, Pedro Paulo et al. Gestão por Competências e gestão do conhecimento. 2 ed. Rio de Janeiro: FGV,
2006.
DUTRA, Joel Souza. Gestão por competências. 2 ed. São Paulo: Gente, 2001.
DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas: Modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas,
2002.
GUIMARÃES, Tomás de Aquino, BRUNO-FARIA, Maria de Fátima & BRANDÃO, Hugo Pena. Aspectos metodológicos
do diagnóstico de competências em organização. In:Treinamento, Desenvolvimento e Educação em Organizações
e Trabalho. São Paulo: Artmed, 2006.
Gestão por Competências e Desempenho nas Organizações
RABAGLIO, Maria Odete. Seleção por Competências. 2 ed. São Paulo: Educator, 2001.
36
Universidade Gama Filho