O documento é uma atividade de língua portuguesa do 1o ano do ensino médio sobre uma lição de casa. A atividade inclui um fragmento de crônica e questões sobre o texto. As questões abordam temas como a interpretação do fragmento e o gênero literário da crônica.
O documento é uma atividade de língua portuguesa do 1o ano do ensino médio sobre uma lição de casa. A atividade inclui um fragmento de crônica e questões sobre o texto. As questões abordam temas como a interpretação do fragmento e o gênero literário da crônica.
O documento é uma atividade de língua portuguesa do 1o ano do ensino médio sobre uma lição de casa. A atividade inclui um fragmento de crônica e questões sobre o texto. As questões abordam temas como a interpretação do fragmento e o gênero literário da crônica.
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Atividade do 1º Bimestre NOTA
Nome: Nº Série: 1º ano – Ensino Médio
Disciplina: Língua Portuguesa - Lição de Casa Assinatura do Responsável: Competência e Habilidades: Utilizar a linguagem em produção de textos orais e na leitura e produção de textos escritos, de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos e considerar as diferentes condições de produção do discurso. Data para entrega da lição de casa: 27/03/2022 Professor (a): Cleide
Leia a crônica abaixo para responder à questão:
1. Leia o fragmento de uma crônica para responder à questão: O Homem Nu (Fragmento) BOCA DE LUAR (Fragmento) Fernando Sabino Você tem boca de luar, disse o rapaz para a Ao acordar, disse para a mulher: namorada, e a namorada riu, perguntou ao rapaz — Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a que espécie de boca é essa, o rapaz respondeu prestação da televisão, vem aí o sujeito com a que é uma boca toda enluarada, de dentes muito conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não alvos e leitosos, entende? Ela não entendeu bem e trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum. tornou a perguntar, desta vez que lua correspondia — Explique isso ao homem — ponderou a mulher. à sua boca, se era crescente, minguante, cheia ou — Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, nova. Ao que o rapaz disse que minguante não gosto de cumprir rigorosamente as minhas podia ser, nem crescente, nem nova só podia ser obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica lua cheia, uai. Aí a moça disse que mineiro tem quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar cada uma, onde é que se viu boca de lua cheia, até que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar parece boca cheia de lua, uma bobice. O rapaz não — amanhã eu pago. gostou de ser chamada de bobice a sua invenção, Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao exclamou meio espinhado que boca de luar, mesmo banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se sendo de luar de lua cheia, é completamente trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu diferente – insistiu: com-ple-ta-men-te – de boca fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta cheia de lua; é uma imagem poética[...] de serviço para apanhar o pão. Como estivesse Carlos Drummond de Andrade completamente nu, olhou com cautela para um lado 1. O trecho da crônica representa a conversa entre e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos um casal de namorados. O objetivo do rapaz, ao até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o dizer que a moça tem boca de luar, foi mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não a) fazer uma piada. poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, b) fazer uma crítica. tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com c) fazer um elogio. estrondo, impulsionada pelo vento. d) fazer uma brincadeira. 3. O texto de Fernando Sabino é uma crônica que Leia o poema a seguir, que se aproxima bastante de a) narra, em versos, um fato comum do cotidiano. uma crônica, pois capta um assunto do cotidiano: b) narra mudanças de hábito na vida das personagens. Retrato c) narra um fato comum do cotidiano sem humor. "Eu não tinha este rosto de hoje, d) narra um fato do cotidiano de forma humorística. assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio Leia o texto e depois resolva as questões 4 e 5: amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; A outra noite eu não tinha este coração que nem se mostra. Rubem Braga Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, Em que espelho ficou perdida a minha uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. face?”(Poema de Cecília Meireles) Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele 2. Com base no poema, pode-se afirmar que que lá em cima, além das nuvens, estava um luar ele a) apresenta um autorretrato. lindo, de Lua cheia; e que as nuvens feias que b) demonstra um novo rosto. cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, c) transmite a alegria da mudança. colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal. d) expressa emoção de se sentir jovem. Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer importa? Esse carinho me faz bem; eu o recebo aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim: terna e gravemente; sem melancolia, porque sem - O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua ilusão. Ele se irá como veio, leve nuvem solta na conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima? brisa, que se tinge um instante de púrpura sobre as Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e cinzas de meu crepúsculo. enlamaçada e torpe havia uma outra - pura, perfeita E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! e linda. Tome tenência, velho Braga. Deixe a nuvem, olhe - Mas, que coisa... para o chão — e seus tradicionais buracos. Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar Rubem Braga, Ai de ti, Copacabana o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser 6. É correto afirmar que, a partir da crítica que o aviador ou pensava em outra coisa. - Ora, sim amigo lhe dirige, o narrador cronista senhor... a) reflete sobre a obrigação de escrever sobre E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse assuntos exigidos pelo público. um "boa noite" e um "muito obrigado ao senhor" tão b) reflete sobre a oposição entre literatura e sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse realidade. feito um presente de rei. c) reflete sobre diversos aspectos da realidade e sua representação na literatura. 4. Na crônica, a frase que apresenta sentido d) defende a posição de que a literatura não deve conotativo é ocupar-se com problemas sociais. a) [...] resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva [...] 7. Em "E olhem só que tipo de frase estou b) [...] encontrei um amigo e trouxe de Copacabana escrevendo! Tome tenência, velho Braga", o [...] narrador c) [...] colchões de sonho, alvas, uma paisagem a) chama a atenção dos leitores para a beleza do irreal [...] estilo que empregou. d) [...] Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para b) revela ter consciência de que cometeu excessos olhar[...] com a linguagem metafórica. c) exalta o estilo por ele conquistado e convida-se a 5. A expressão “noite preta, enlamaçada e torpe”, reverenciá-lo. em linguagem metafórica, conotativa, serve para d) percebe que, por estar velho, seu estilo também fazer referência à envelheceu. a) noite sem luar e chuvosa. b) noite clara e brilhante. 8. Com relação ao gênero do texto, é correto c) noite chuvosa e fria. afirmar que a crônica d) noite bela e calma. a) parte do assunto cotidiano e acaba por criar reflexões mais amplas. Leia e resolva as questões 6 - 10: b) tem como função informar ao leitor sobre os problemas cotidianos. A nuvem c) apresenta uma linguagem distante da coloquial, afastando o público leitor. — Fico admirado como é que você, morando d) tem um modelo fixo, com um diálogo inicial nesta cidade, consegue escrever uma semana seguido de argumentação objetiva. inteira sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar! E meu amigo falou da água, telefone, Light em 9. No trecho “sem melancolia, porque sem ilusão” geral, carne, batata, transporte, custo de vida, subentende-se que o narrador buracos na rua, etc. etc. etc. Meu amigo está, como a) sente-se incapaz de assumir compromissos dizem as pessoas exageradas, grávido de razões. amorosos e, por isso, não sofre. Mas que posso fazer? Até que tenho reclamado b) não acredita no amor e, por isso, não sofre. muito isto e aquilo. Mas se eu for ficar rezingando c) sabe que já está velho demais para o amor. todo dia, estou roubado: quem é que vai aguentar d) sente-se emocionalmente maduro e, por isso, me ler? Acho que o leitor gosta de ver suas queixas não teme desilusões amorosas. no jornal, mas em termos. Além disso, a verdade não está apenas nos 10. O texto apresenta um escritor inquieto a partir buracos das ruas e outras mazelas. Não é verdade da reflexão que faz sobre que as amendoeiras neste inverno deram um show a) os problemas da sociedade. luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E b) as suas dificuldades literárias. ficaria demasiado feio eu confessar que há uma c) as suas antigas amizades. jovem gostando de mim? Ah, bem sei que esses d) os temas das suas crônicas. encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. São caprichos de certa fase. Mas que