Tipos de Choque
Tipos de Choque
Tipos de Choque
INTRODUÇÃO
A palavra choque deriva do francês choc: parada e scoc: sacudida. É um distúrbio caracterizado
pelo insuficiente suprimento sangüíneo para os tecidos e células do corpo. Pode - se dizer que é a
perfusão e oxigenação inadequada dos órgãos e tecidos.
O estado de choque é uma situação na qual existe uma desproporção entre a quantidade de
sangue circulante e a capacidade do sistema.
É classificado em:
• CHOQUE NEUROGÊNICO;
• CHOQUE ANAFILÁTICO;
• CHOQUE SÉPTICO.
• Náuseas, lipotímias;
• hipotensão;
• taquicardia;
• pulso fino e taquicárdico;
• sudorese abundante;
• palidez;
• cianose;
• sede;
• náuseas e vômitos;
CHOQUE HIPOVOLÊMICO:
Definição:
É o tipo mais comum de choque, e deve-se a redução absoluta e geralmente súbita do volume
sangüíneo circulante em relação a capacidade do sistema vascular. A hipovolemia pode ocorrer
como resultado da perda sangüínea secundária a hemorragia (interna ou externa) ou pode advir
da perda de líquidos e eletrólitos. Esta última forma de hipovolemia pode seguir-se a perda
significativa de líquidos gastrintestinais (por exemplo diarréia, vômito), perdas renais (por exemplo
poliúria), que pode ocorrer em Diabetes mellitus e insípidus, perdas externas secundárias ou
quebra da integridade da superfície tecidual (por exemplo queimaduras), ou perdas internas de
líquidos sem alteração na água corporal total (por exemplo seqüestro de líquidos para o terceiro
espaço-ascite). (CECIL, 1997).
Fisiopatologia:
O corpo humano responde a hemorragia aguda ativando quatro sistemas fisiológicos principais:
sistema hematológico, sistema cardiovascular, sistema renal e sistema neuroendócrino.
Todos estes sistemas agem na tentativa de evitar uma maior perda de líquidos, tentando reverter o
processo hipovolêmico.
Manifestações clínicas:
1. Psiquismo: o doente em geral fica imóvel, apático, mas consciente. A apatia é precedida de
angústia e agitação.
2. Pele: fria, sobretudo nas extremidades, pálida, com turgor cutâneo diminuído.
Tratamento:
Visa restaurar o volume intravascular, redistribuir o volume hídrico e corrigir a causa básica.
Tratamento da causa básica:
se o paciente estiver num processo de hemorragia, esta
deve ser interrompida o mais rápido possível, através da pressão sobre o local do
sangramento ou pode ser necessário uma cirurgia para estancar o sangramento
intenso. Se a causa da hipovolemia for diarréia ou vômito, devem ser administrados
medicamentos.
Reposição hídrica e sangüínea: primeiramente, devem ser instalados dois acessos intravenosos
que permitem a administração simultânea de líquidos e derivados do sangue. É necessário
administrar líquidos que permaneçam dentro do compartimento intravascular, evitando assim,
criação de deslocamento de líquidos do compartimento intravascular para o compartimento
intracelular.
• Ringer lactato e cloreto de sódio: são líquidos cristalóides, isotônicos, que se deslocam
livremente entre os compartimentos líquidos do corpo, não permanecendo no sistema
vascular.
• Derivados do sangue: só podem ser usados se a causa do choque for uma hemorragia. A
papa de hemácia é dada para melhorar a capacidade de transporte de oxigênio do paciente
e juntamente com outros líquidos que irão expandir o volume.
• Auto transfusão: coleta e retransfusão do próprio sangue do paciente, e pode ser realizada
quando o paciente está sangrando para dentro de uma cavidade fechada, como tórax ou
abdome.
As calças militares anti-choque (CMAC) podem ser usadas nas situações de extrema
emergência, quando o sangramento não pode ser controlado, como nos casos de
traumatismo ou sangramento retro peritoneal. Este dispositivo é um torniquete de três
câmaras, que é enrolado nas pernas e tronco do paciente, e depois inflado no sentido de
forçar o sangue das extremidades inferiores para a circulação superior. O dispositivo ajuda
a controlar a hemorragia, aplicando pressão sobre o local do sangramento.
Obs.: Uma vez inflada, as CMAC não devem ser esvaziadas bruscamente por causa do
risco de uma queda rápida e grave da pressão arterial. Devem ser esvaziadas lentamente
(durante 30 a 60 minutos) ao mesmo tempo que se administram líquidos.
Definição:
Trata-se de perfusão e oxigenação inadequadas dos órgãos e tecidos, graças à falência da bomba cardíaca por
uma disfunção miocárdica. Apresenta-se mais comumente como uma deteriorização aguda da perfusão
cardíaca, embora possa estar sobreposta a uma disfunção crônica (CECIL, 1998).
Fisiopatologia:
A deficiência da bomba cardíaca leva a uma vasoconstrição (devido ao pequeno volume de ejeção sistólica) e
aumento da dilatação venosa retrógrada e estase sangüínea (pela incompetência do coração em bombear o
sangue que a ele retorna).
microcirculatória ao coração
vasoplégica
(hipóxia de estase)
Diminuição do rendimento
cardíaco
Insuficiência micro-
circulatória constritiva
nas artérias
Manifestações clínicas:
1. Hipotensão arterial;
3. Oligúria;
4. Sinais de estimulação simpatomimética: taquicardia, vasoconstrição periférica com palidez, sudorese,
extremidades frias;
5. Taquisfigmia;
6. Hiperpnéia;
Quando ocorre por deficiência aguda do enchimento cardíaco, por obstáculo mecânico, o tratamento é
cirúrgico. Em caso de choque por deficiência aguda do esvaziamento cardíaco por obstáculo mecânico
(Ex.: embolia pulmonar), o tratamento deve ser cirúrgico. Quando ocorre por comprometimento
miocárdico (miocardite aguda, IAM) é necessário monitorização hemodinâmica do paciente e uso de
drogas.
Utiliza-se ainda:
2. Oxigênio;
3. Reposição de volume;
• Dopamina: catecolamina que estimula receptores beta-adrenérgicos, por ação direta e indiretamente
por liberar noradrenalinas nos nervos simpáticos terminais. Efeitos colaterais: arritmias e taquicardia.
• Associação de drogas inotrópicas e vasodilatadoras (ex.: soro em Revivam + soro com nitroprussiato
de sódio);
• Agentes fibrinolíticos (ex.: estreptoquinase, nas primeiras 6 horas após instalação do infarto);
• Isoproterenol: antagonista beta-adrenérgico não seletivo que ativa beta 2- vasculares, resultando em
vasodilatação e receptores beta 1, aumentando freqüência cardíaca, contratilidade e débito cardíaco.
5. Balão intra - aórtico: facilita a perfusão coronária e reduz consumo de oxigênio pelo miocárdio,
utilizado com suporte hemodinâmico temporário.
CHOQUE DISTRIBUTIVO:
Esse deslocamento de sangue causa uma hipovolemia relativa porque o sangue insuficiente retorna ao
coração. O que leva a uma deficiente perfusão tissular subsequente o tônus vascular é regulado tanto por
mecanismos reguladores locais, como nas necessidades tissulares de oxigênio e nutrientes.
Portanto, o choque distributivo pode ser causado tanto por perda do tônus simpático quanto pela liberação de
mediadores químicos pelas células.
Os vários mecanismos que levam à vasodilatação inicial no choque distributivo subdividem em neurogênico,
anafilático e séptico.
CHOQUE NEUROGÊNICO:
Definição:
Esse tipo de choque é decorrente de uma lesão medular; levando à perda do tônus simpático,
interrompendo o estímulo vasomotor ocasionando intensa vasodilatação periférica e,
subsequente, uma diminuição do retorno venoso com queda do débito cardíaco. O choque
neurogênico pode ter um curso prolongado (lesão da medula espinhal) ou breve (síncope ou
desmaio).
Causas:
• Anestesia espinhal;
Ocorre uma dilatação arterial e venosa, o que permite um grande volume de sangue acumulado
perifericamente, produzindo uma diminuição da resistência vascular periférica(RVP). Inicialmente
o débito cardíaco pode estar aumentado devido ao maior esforço do músculo cardíaco para
manter a perfusão. O acúmulo de sangue na periferia resulta em menor retorno venoso, que
provoca uma diminuição do volume sistólico, o que favorece para a diminuição da pressão arterial
ocasionando menor perfusão tecidual.
Manifestações clínicas:
As manifestações clínicas do choque neurogênico espinhal caracteriza-se por: pele seca e quente, hipotensão e bradicardia.
Tratamento:
O tratamento do choque neurogênico depende de sua causa. Envolve a restauração do tônus simpático, seja através da estabilização
da lesão da medula espinhal, seja no caso e anestesia espinhal, posicionar o paciente corretamente.
CHOQUE ANAFILÁTICO:
Definição:
O choque anafilático é uma reação alérgica intensa que ocorre minutos após a exposição a uma
substância causadora de alergia, chamada de alergeno. Alguns exemplos são a penicilina e
picada por abelha. Esse processo exige que o paciente tenha anteriormente sido exposto à
substância.
O choque anafilático ocorre rapidamente e ameaça a vida; como acomete pacientes já expostos
ao antígeno e que já desenvolveram anticorpo, ele, muitas vezes, pode ser evitado. Portanto os
pacientes com alergias conhecidas obrigatoriamente devem compreender o significado da
exposição subseqüente ao antígeno e usarem objetos de identificação que alertem quanto as suas
susceptibilidades. O paciente e a família necessitam de informações acerca do uso emergencial
de medicamentos no tratamento da anafilaxia.
Fisiopatologia:
Após o contato com o alergeno, seus vasos sangüíneos deixam vazar líquido para a área
circunvizinha. Como resultado, sua pressão arterial pode cair abruptamente. Como diminui o fluxo
sangüíneo, menos oxigênio atinge o cérebro e outros órgãos vitais. Como esses órgãos não
podem mais funcionar bem, seu corpo entra em estado de choque. Além disso, seu corpo
responde ao alergeno liberando substâncias, como a histamina, que causam o edema (inchação)
e "rash" (vermelhidão) da pele, e um prurido (coceira) intenso.
Algumas complicações do choque anafilático incluem dano cerebral, insuficiência renal e morte.
Causas:
• alimentos e aditivos alimentares;
• em casos raros: poeira, outras substâncias presentes no ar, caspa de animais domésticos.
Manifestações clínicas:
Os sintomas do choque anafilático incluem:
• sensação de desmaio;
• pulso rápido;
• náusea e vômito;
• dor no estômago;
• inchação nos lábios, língua ou garganta (incluindo o palato mole - a parte de trás do céu da
boca -, a úvula - campainha- , e a glote - provocando o edema de glote);
Aplica-se cerca de 0,3 a 0,4 ml de 15 em 15 minutos, podendo aplicar até 3 vezes em uma hora.
Em caso de emergência pode se utilizar seringa comum, mas normalmente se usa seringa
semelhante à da aplicação de insulina.
Se as paradas cardíaca e respiratórias forem iminentes ou já tiverem ocorrido deve ser realizada a
Ressucitação Cárdio - Respiratória (RCP). A intubação endotraqueal ou traqueotomia pode ser
necessária para estabelecer uma via aérea. As linhas intravenosas devem ser instaladas visando
oferecer acesso para líquidos e medicamentos intravenosos.
CHOQUE SÉPTICO
Definição:
O choque séptico é o tipo mais comum de choque distributivo. É causado por endotoxinas
bacterianas. Resulta da disseminação e expansão de uma infecção inicialmente localizada para a
corrente sangüínea. Apesar da crescente sofisticação do tratamento antibiótico, a incidência de
choque séptico tem crescido bastante. Mas isso poderia ser reduzido pela instituição de práticas
de controle de infecção, realização de técnica meticulosa de assepsia, limpeza e manutenção
adequada de equipamentos e lavagem rigorosa das mãos, pois o índice de infecção nosocomial
(infecções que ocorrem no hospital) entre os pacientes criticamente enfermos tem variado entre
15 e 25%.
Os principais agentes responsáveis pela gênese do choque séptico são os bacilos aeróbios Gram
negativos, Escherichia colli, anaeróbios os Bacterioides fragilis.
Fisiopatologia:
O choque ocorre porque a endotoxina da parede celular encontrada em todos os bacilos aeróbios
Gram Negativos, mais os peptídeos vasoativos liberados do endotélio vascular após lesão direta
das endotoxinas, causam vasoconstrição arteriolar e venular na circulação renal, mesentérica e
pulmonar; levando a hipoperfusão, hipóxia e subsequente metabolismo anaeróbico com produção
de acidose lática, este quadro progride para vasodilatação arteriolar mas persiste a vasoconstrição
venular, deste modo eleva-se a pressão hidrostática intraluminal com escape de transudato para o
interstício. O volume circulatório efetivo decresce e existe uma resposta adrenérgica com
vasoconstrição reflexa, causando a anóxia e dano tecidual subsequente.
Etiopatogenia:
O choque séptico ocorre particularmente nos pacientes com ferimentos penetrantes de abdome,
com contaminação peritoneal, por conteúdo intestinal em pacientes, com os mecanismos de
defesa comprometidos, tais como: idosos, pacientes desidratados, em tratamento com drogas
imunossupressoras e citotóxicas; e nas infecções hiatrogênicas de catéteres e traqueostomia.
Pode ser muito severo quando se segue a um choque hemorrágico primário, ou após grandes
lesões, e nestes casos freqüentemente leva à insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas.
Manifestações clínicas:
• Hiperdinâmica ou "quente", caracteriza-se por um débito cardíaco elevado com vasodilatação. O paciente fica quente ou
hipertérmico, com pele quente e avermelhada. As freqüências cardíacas e respiratórias aumentam. O débito urinário pode
aumentar ou permanecer em níveis normais. As funções gastrointestinais podem estar comprometidas, conforme se
evidencia por náuseas, vômitos ou diarréia.
• Hipodinâmica ou fria, caracteriza-se por um débito cardíaco reduzido com vasoconstrição, traduzindo o esforço por parte
de corpo de compensar a hipovolemia causada pela perda de volume intravascular através do capilares. Hipotensão, pele
fria e pálida. A temperatura pode estar normal ou abaixo do normal. As freqüências cardíacas e respiratória permanecem
rápidas. O paciente não mais produz urina podendo ocorrer insuficiência de múltiplos órgãos.
Tratamento:
O tratamento atual do choque séptico evolve a identificação e a eliminação da causa da infecção. Consiste também na observação e
controle rigoroso dos níveis de consciência, respiração, pulso, cor da pele e enchimento capilar, estado de hidratação. Diariamente
deve ser medido a PVC, a PA, temperatura, diurese, e balanço hídrico. Monitorização eletrocardiográfica contínua e da pressão
pulmonar.
O prognóstico depende inteiramente do controle da infecção bacteriana, não sendo vencida rapidamente, a probabilidade de
mortalidade atinge de 80 a 100%.
CHOQUE OBSTRUTIVO:
Definição:
É decorrente de distúrbios que causam obstrução mecânica ao fluxo sangüíneo através do
sistema circulatório central, apesar de a função miocárdica e o volume intravascular estarem
normais. Exemplos: embolia pulmonar, tamponamento cardíaco, aneurisma dissecante da aorta e
pneumotórax hipertensivo.
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
1. Débito cardíaco diminuído caracterizado por agitação, cianose, dispnéia, angina, oligúria,
relacionado a perfusão e oxigenação inadequadas dos órgãos e tecidos.
5. Perfusão tissular ineficaz caracterizada por oligúria, estado mental alterado, pressão
sangüínea alterada relacionada a diminuição da oxigenação dos órgãos e tecidos.
6. Baixa auto- estima situacional caracterizado por verbalizações auto negativas, avaliação de
si mesmo com incapaz de lidar com as situações relacionado a prejuízo funcional do
sistema circulatório.
13.Fadiga caracterizado por letargia ou inquietação, aumento das queixas físicas relacionado a
náuseas, vômitos e diarréia.
15.Medo caracterizado por falta de ar, náuseas, vômitos, boca seca relacionado a falta de
conhecimento.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Se choque cardiogênico:
Se choque séptico:
Se choque hipovolêmico:
• Se choque neurogênico:
A pressão venosa central é a pressão existente nas grandes veias de retorno ao coração direito.
Reflete a relação entre o volume sangüíneo circulante e a capacidade da bomba cardíaca em
impulsionar o sangue.
Material: soro fisiológico de 250 ml, equipo de P.V.C (dentro deste equipo tem uma escala -
geralmente 10), fita adesiva, nível, régua, suporte de soro de pedal, caneta.
• O cateter é introduzido numa das veias cavas, até bem próximo do átrio direito. A veia cava
superior é geralmente a mais usada. Para a introdução do cateter podem ser usadas as
veias cefálicas, basílica, umeral, axilar, ou, nos casos de veno-punção percutânea, a veia
subclávia.
• Verifica-se a P.V.C. axilar, colocando-se o nível do Zero da régua ao nível da linha axilar
média, observando-se oscilação da coluna líquida.
• Feita a leitura, gira-se a torneira do "treeway", voltando a posição anterior, o que permitirá a
infusão líquida do soro de manutenção.
Observação: na leitura, é importante observar que a coluna líquida apresenta movimentos característicos, quando o cateter está
corretamente colocado. Estes movimentos são de início - queda rápida e livre na altura da coluna; depois, oscilações de relativa
amplitude (devido a respiração) e, finalmente, oscilações curtas, sincrônicas com a freqüência do pulso. Quando se estabilizam os
movimentos, lê-se a pressão. Oscilações de maior amplitude poderão aparecer, podendo indicar que o cateter, acidentalmente,
atingiu o ventrículo direito.
• Respiradores mecânicos.
• Cateter semi-obstruído.
• Dobra no cateter.
• Soluções hipertônicas.
CONCLUSÃO
O choque é um distúrbio caracterizado pela oxigenação inadequada dos órgãos e tecidos. Este
distúrbio não é causado somente por causa clínica mas de uma doença ou de causa preexistente.
Por exemplo o infarto agudo do miocárdio pode levar ao choque cardiogênico.
O passo inicial na abordagem do choque é reconhecer sua presença, seu diagnóstico é feito
exclusivamente através do exame físico, que deve ser dirigido aos sinais vitais, ou seja, à
freqüência cardíaca, freqüência respiratória, perfusão cutânea e pressão do pulso; nenhum teste
laboratorial identifica imediatamente o choque. A determinação do hematócrito ou de concentração
da hemoglobina por exemplo, não diagnostica perdas sangüíneas agudamente.
O segundo passo na abordagem do choque é identificar sua provável etiologia, ou seja, identificar
o tipo de choque; se é devido a perda de sangue apresentando componente de hipovolemia,
chamado de choque hemorrágico, ou se é devido a causas não hemorrágicas como choque
cardiogênico, choque neurogênico ou choque séptico.