Exames Laboratoriais
Exames Laboratoriais
Exames Laboratoriais
EXAMES LABORATORIAIS
Durante o processo diagnstico, aps a histria cuidadosa e o exame fsico completo dos pacientes, na maioria das vezes necessrio informaes mais precisas, que podem ser obtidas, como auxilio, atravs dos exames laboratoriais.
OBJETIVOS
Estabelecer um diagnstico Monitorar o tratamento Estabelecer um prognstico Determinar a posologia eficaz de um medicamento e evitar a toxidade.
DURANTE Colocar o paciente em posio adequada para fcil acesso da veia Pedir ao paciente para cerrar o punho, a fim de distender as veias Selecionar uma veia para puno venosa Aplicar um torniquete alguns centmetros acima do local de puno Limpar o local da puno venosa (em geral, com lcool isoproplico a 70%). Deixar secar.
L
DURANTE
Efetuar a puno venosa introduzindo a agulha com o bisel para cima e formando um ngulo de 15 da pele Se for utilizado um VACUTAINER, empurrar o tubo no suporte to logo seja introduzido a agulha na veia. Quando o tubo estiver cheio, remov-lo. Outro tubo pode ser ento inserido no suporte. Se for utilizada uma seringa, puxar o mbolo lentamente e de modo uniforme medida que o sangue enche a seringa. Transferir o sangue para tubos com tampa de cor apropriada. Liberar o torniquete quando o sangue comear a fluir.
APS
Colocar um algodo sobre o local. Remover a agulha e aplicar presso no local. Misturar o sangue com os aditivos nos tubos homogeneizando suavemente os tubos. Descartar apropriadamente os materiais contaminados, como agulhas, seringas e algodo. Rotular cada frasco de sangue Providenciar a entrega imediata da amostra de sangue ao laboratrio. Se o paciente estiver em jejum, retirar a restrio diettica.
COMPLICAES POTENCIAIS
SANGRAMENTO HEMATOMA INFECO TONTURA E DESMAIO
BIOQUMICA
Glicemia Eletrlitos Na, Cl, K, Ca, Ph Uria Creatinina Lipoproteinas Colesterol total Triglicerdeos HDL LDL Proteinograma Albumina Globulinas
HEMATOLGICO Hemograma: mede as hemcias e leuccitos do sangue. Hematcrito: mede a relao de hemcias (eritrcitos) para o plasma, a parte lquida do sangue. Homens: 42-52% Mulheres: 37-47%
HEMORRAGIAS E ANEMIAS
Valores Crticos: 15% ou 60%
Hemoglobina: mede a quantidade total de eritrcitos no sangue, responsvel pelo transporte do oxignio e do dixido de carbono para as clulas.
Leucograma:
mede os leuccitos ou glbulos brancos - diagnostica infeces, neoplasias, alergias ou imunossupresso. Adulto/criana 2anos: 500010000/mm3
LEUCOCITOSE: INFECO, NEOPLASIAS LEUCOPENIA: INSUFICINCIA MEDULAR, IMUNOSSUPRESSO
Coagulograma
TP (tempo de protrombina)
mede em segundos o percentual de atividade da cascata de coagulao. relaciona-se funo heptica e a Vitamina K pode ser usada para corrigir sangramentos
mede em segundos tambm a coagulao serve de guia para a dose adequada de heparna Fibrinognio - a protena precursora da Fibrina qu formar a malha que molda o cogulo
Plaquetas - so os trombocitos
BIOQUMICA
Glicemia: mede o nvel de acar no sangue.
Criana 2 anos at idade adulta: 80-126 mg/dl Valores crticos: 40 e 400 mg/dl
BIOQUMICA Proteinograma
Albumina: responsvel pela presso onctica plasmtica (que capacidade de manter os lquidos dentro dos vasos). Globulinas: representam os anticorpos, protenas de defesa produzidos pelo organismo.
BIOQUMICA Eletrlitos
Sdio - Na: estabelece o equilbrio da gua corporal
135 - 146 mEq/L
Cloro Cl: 90 -110mEq/L Potssio K: 3,5 5,0 mEq/L Magnsio - Mg: auxilia nos processos metablicos Fsforo Ph: compe o osso junto com o Ca e importante para fora muscular Clcio - Ca: encontra-se depositado nos ossos
FUNO HEPTICA
Transaminases Glutmico Oxalactica - TGO Transaminases Glutmico Pirvica - TGP Fosfatase Alcalina Bilirrubinas Gama Glutamiltraspeptidase (Gama-GT)
FUNO MIOCRDICA
CPK CPK-MB (Banda Miocrdica) DHL TGO
EXAMES DE LQUIDOS
Lquor Pleura Peritneo
H. Antidiurtico
Vasopressina ADH Arginina Vasopressina AVP Exemplo: diabete
H. do crescimento
H. do crescimento humano GH Somatotrofina - SH
OUTROS HORMNIOS
HIV
VDRL
Sfilis
Creatinina
Homens: 0,6 1,2mg/dL Mulheres: 0,5 1,1mg/dL
Exames de Urina:
GASOMETRIA ARTERIAL
Dosagem dos gases sanguneos Colheita: puno com ngulo 45 PO2 presso de O2 dissolvido no plasma
75 a 100 mmHg
Saturao O2
95 a 100%
OUTROS EXAMES
EQU UROCULTURA DCE (depurao de creatinina endgena) PARASITOLGICO EXAME DE ESCARRO AVALIAO MICROBIOLGICA DE FERIDAS HEMOCULTURA
EXAME DE URINA
EQU
lavar as mos; explicar ao paciente o que ser feito orientar o paciente a realizar higiene do perneo com gua e sabo; orientar o paciente a urinar no frasco; orientar a desprezar o primeiro jato da urina e coletar o restante em frasco limpo (15 a 20ml); rotular o frasco com unidade de internao, leito, nome do paciente, material coletado, data, hora da coleta e encaminhar imediatamente ao laboratrio.
EXAME DE URINA
UROCULTURA lavar as mos; explicar ao paciente o que ser feito; orientar o paciente a realizar higiene do perneo com gua e sabo; desprezar o primeiro jato da urina e coletar o restante (15 a 20ml); cuidar para no contaminar a tampa do frasco; rotular o frasco com unidade de internao, leito, nome do paciente, material coletado, data, hora da coleta e encaminhar imediatamente ao laboratrio. Observaes: realizar sondagem vesical de alvio para coleta de urocultura, se o paciente tiver incontinncia urinria.
EXAME DE URINA
DCE - Depurao de Creatinina Endgena desprezar a primeira urina, marcar o horrio comear a coleta a partir da segunda urina at o mesmo horrio do dia seguinte (24h).
Colorao da urina
Urina quase incolor (cor-de-palha) grande ingesto de lquidos Diabetes Ingesto de lcool e cafena Terapia com diurtico Nervosismo Nefrite intesticial crnica Urina cor-de-laranja (mbar) febre,suor, ingesto reduzida de lquidos ou primeira amostra da manh bilirrubina (espuma amarela quando agitada) ingesto de cenouras ou vitamina A Medicamentos do trato urinrio como Pyridium
Colorao da urina
Urina de cor verde - associada a infeco por pseudomona Urina de cor rosa a vermelha - hemcias - mioglobina Urina de cor marrom-escura
hemcias oxidadas melanina
Urina turva - pode ser causada por hemcias Urina leitosa - esta associada a gordura, muitos leuccitos ou fosfatos (no patolgicos) Urina de cor amarela com um tom marrom ou amarelo esverdeado - pode indicar bilirrubina na urina oxidada.
EXAME DE FEZES
EXAME PARASITOLGICO o exame de fezes para pesquisa de parasitas Cuidados:
colher fezes recm-eliminadas validade das fezes coletadas de 12h 24 h guardadas no refrigerador.
EXAME DE FEZES
PARASITOLGICO lavar as mos; explicar ao paciente o que ser feito; orientar o paciente a evacuar na comadre; oferecer papel higinico e auxiliar na limpeza do perneo; calar as luvas; retirar a comadre; retirar com esptula um pouco de fezes e colocar no frasco; rotular o frasco com unidade de internao, leito, nome do paciente, material coletado, data, hora da coleta e encaminhar imediatamente ao laboratrio.
EXAME DE ESCARRO
Cuidados:
evitar a coleta em horrios de refeies na coleta de 24h manter o frasco sempre refrigerado coletar antes do caf da manh paciente fumante coletar antes que o mesmo fume.
CULTURAL DE FERIDAS
a avaliao microbiolgica de feridas bipsia de tecido profundo coleta por aspirado com seringa e agulha.
como informao da origem do material coletado. O stio anatmico especfico e as informaes adicionais (material da ferida superficial ou profunda) so extremamente valiosos para o laboratrio, auxiliando na interpretao dos resultados (Ministrio da Sade, 2001, p.29) .
TCNICA DE COLETA
BIPSIA DE TECIDO lavar a ferida com SF 0,9% morno coletar amostra de 3 a 4 mm de tecido desvitalizado profundo colocar num recipiente estril rotulado com: nome do paciente, leito, setor, data, hora da coleta e sitio anatmico enviar imediatamente ao laboratrio especificar no pedido o stio anatmico do material enviado e informaes adicionais: febre, uso de ATB, ferida profunda ou superficial.
TCNICA DE COLETA
ASPIRADO COM SERINGA E AGULHA lavar a ferida com SF 0,9% morno injetar 1ml de SF na ferida com seringa e agulha de insulina aspirar este fludo na parte mais profunda da ferida enviar a coleta imediatamente ao laboratrio devidamente identificada
ESTUDOS MICROSCPICOS
Anlise do corpsculo de Barr Bipsias Citologia do escarro Cultura de secrees Esfregaos Teste de Papanicolaou
BIBLIOGRAFIA
FISCHBACH, Frances. Manual de enfermagem: exames laboratoriais e diagnsticos. 8 ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1998.. MISITRIO DA SADE. Manual de procedimentos bsicos em microbiologia clnica para o controle de infeco hospitalar. Braslia, 2000. NETO, Raul Moreira. Exames laboratoriais de importncia clnica. Porto Alegre, 1997. Mimeo. PAGANA, K. D.; PAGANA, T. J. Manual de testes diagnsticos e laboratoriais. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2001.