Manual Profibus Pa
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Manual Profibus Pa
Março/2016
PROFIBUS-PA
BLOCOS, PARÂMETROS E ESTRUTURA
PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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Revisamos este manual com muito critério para manter sua conformidade com as versões de
hardware e software aqui descritos. Contudo, devido à dinâmica de desenvolvimento e atualizações
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Você cliente é muito importante para nós. Sempre seremos gratos por qualquer sugestão de
melhorias, assim como de novas ideias, que poderão ser enviadas para o email:
contato@vivaceinstruments.com.br, preferencialmente com o título "Sugestões".
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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ÍNDICE
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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1 INTRODUÇÃO: PROFIBUS-PA
O Profibus é um protocolo digital utilizado em sistemas de controle, que permite a conexão com interoperabilidade de
diversos equipamentos e fabricantes. Possui uma série de vantagens em relação à tecnologia 4-20 mA, onde resumidamente
pode-se citar, dentre outras:
Trata-se de um protocolo padronizado, totalmente aberto, onde sua organização de usuários mantem o desenvolvimento
e manutenção da tecnologia, combinando os interesses de usuários e fabricantes. Este padrão é garantido segundo as normas
EN 50170 e EN 50254. e foi firmemente estabelecido com a IEC 61158, desde janeiro de 2000.
O Profibus-PA é uma das variantes da tecnologia Profibus, dedicada à área de processos e amplamente utilizada em
comunicação digital bidirecional, permitindo a implementação de sistemas de controle de processos tecnologicamente avançados.
Todos os produtos da Vivace Process Instruments com tecnologia Profibus-PA atendem às especificações da
Organização Profibus e são interoperáveis com qualquer outro dispositivo Profibus da Vivace ou de outros fabricantes.
O Profibus-PA permite serviços cíclicos e acíclicos. Os serviços cíclicos são utilizados para a transmissão de dados
pertinentes às medições e comandos de atuação com informações de valor/status. Os serviços acíclicos são utilizados pelas
ferramentas de configuração, manutenção e diagnóstico, durante a operação.
Na prática existem diversos fabricantes de sistemas de controle, assim como várias possibilidades de arquiteturas, mas
basicamente deve-se atentar para:
A Figura 1.1 mostra uma arquitetura típica, onde se tem o controlador Profibus, estações de engenharia, ferramentas de
parametrização, acopladores e outros elementos da rede.
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Um sistema Profibus pode ser operado e monitorado independentemente de equipamentos e fabricantes se todas as
funcionalidades e parametrizações, bem como as formas de acesso a estas informações, forem padrões. Estes padrões são
determinados pelos profiles (perfis) do Profibus.
Os profiles especificam como os fabricantes devem implementar os objetos de comunicação, variáveis e parâmetros,
segundo a classe de funcionamentos dos equipamentos. E ainda existe a classificação dos próprios parâmetros:
Valores dinâmicos de processo: dizem respeito às variáveis de processo, cuja informação é descrita nos arquivos
GSD (Generic Station Description), que serão lidas ciclicamente pelos mestres Classe 1 e também aciclicamente
pelos mestres Classe 2.
Mestre Classe 1: responsável pelas operações cíclicas (leituras/escritas) e controle das malhas abertas e
fechadas do sistema.
Mestre Classe 2: responsável pelos acessos acíclicos dos parâmetros e funções dos equipamentos PA (estações
de engenharia, por exemplo P+F Pactware ou Siemens Simatic PDM).
Atualmente, o Profibus-PA está definido segundo o PROFILE 3, onde se tem informações para vários tipos de
equipamentos, como transmissores e posicionadores de válvulas.
Estes equipamentos são implementados segundo o modelo de blocos funcionais (Function Blocks), onde um agrupamento
de parâmetros garante acesso uniforme e sistemático das informações.
Vários blocos e funções são necessários, dependendo do modo e fase de operação. Basicamente, tem-se os seguintes
blocos:
Blocos Funcionais de Entradas e Saídas Analógicas: estes blocos descrevem funcionalidades durante a operação, tais
como, trocas de dados cíclicos de entrada/saída, condições de alarmes e limites;
Bloco Físico (Physical Block): traz informações de identificação do equipamento, assim como pertinentes ao hardware e
ao software;
Blocos Transdutores (Transducer Blocks): fazem o acondicionamento de informações dos sensores que serão utilizadas
pelos blocos funcionais, assim como informações para disparo de atuações em elementos finais de controle, como por exemplo
em um posicionador de válvulas. Normalmente um equipamento de entrada (um transmissor de pressão, por exemplo) possui um
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bloco transdutor (TRD) que está amarrado via canal a um bloco de entrada analógica (AI), enquanto um equipamento de saída
(um posicionador de válvulas, por exemplo) possui um bloco de saída analógica (AO) que recebe um valor de setpoint e o
disponibiliza via canal a um bloco transdutor (TRD) que acionará o elemento final.
Existem alguns equipamentos que possuem vários blocos AIs e AOs. São chamados de equipamentos multicanais e
possibilitam vários blocos TRDs associados ao hardware.
Equipamento Classe A: inclui informações somente dos blocos físico e de funções. Nesse tipo de classe, o
equipamento está limitado ao básico necessário para operação: variável do processo (valor e status), unidade e tag.
Equipamento Classe B: possui funções estendidas de informações dos blocos físico, transdutor e de funções.
Uma característica poderosa suportada pelo PROFILE 3 é a definição de cada equipamento segundo os arquivos GSD.
Estes arquivos garantem que qualquer sistema Profibus possa integrar o equipamento, independentemente de suas
características. Com isto cada fabricante pode desenvolver suas particularidades em formas de blocos funcionais que vão além
do que está definido no profile.
Isto agrega valor aos equipamentos e torna possível a competição de desenvolvimento e oferta de características adicionais
nos equipamentos pelos fabricantes, sendo que as particularidades específicas de cada equipamento podem ser acessadas via
conceitos padrões de interfaces, baseado em EDDL (Linguagem Eletrônica Descritiva de Equipamentos) ou FDT (Ferramenta de
Equipamento de Campo).
Através destas interfaces, o usuário ganha versatilidade e flexibilidade de configuração, parametrização, calibração e
principalmente mecanismos de download e upload durante a fase de planejamento/comissionamento dos projetos.
Em geral o Profibus melhora a eficiência e reduz os custos durante o ciclo de vida de uma planta.
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Em engenharia de processo é comum utilizar blocos funcionais para descrever as características e funções de um ponto
de medida ou ponto de manipulação num certo ponto de controle ou para representar uma aplicação de automação através da
combinação destes tipos de blocos.
A especificação de dispositivos Profibus-PA utiliza este modelo de blocos de função para representar sequências
funcionais, como mostrado na Figura 2.1.
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Os blocos são implementados pelos fabricantes como soluções de software nos dispositivos de campo e, levando como
o conjunto, representam a funcionalidade do dispositivo. Como uma regra, vários blocos podem trabalhar em conjunto em uma
aplicação. Veja a Figura 2.2.
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Bitstring indicando os
tipos de diagnósticos
DIAGNOSIS_MASK 15 suportados pelo Octet-String(4) D/RO
equipamento de
campo.
Certificações do
Visible-
DEVICE_CERTIFICATION 17 equipamento de S/RO
String(32)
campo.
Se bloqueado,
nenhuma mudança é
permitida, exceto 0: Escrita
para se alterar o Bloqueada
WRITE_LOCKING 18 WRITE_LOCKING. Unsigned16 S/RW 2457
2457: Escrita
Entradas cíclicas no
bloco serão Desbloqueada
atualizadas
continuamente.
1: Reinicia com
Permite que o padrão (default)
equipamento reinicie 2506: Reinicia o
pelo comando do processador
FACTORY_RESET 19 Unsigned16 S/RW 0
usuário. Vários níveis 2712: Recupera o
de reinicializações endereço padrão
são possíveis. (126) para o
equipamento.
É uma descrição
fornecida pelo
DESCRIPTOR 20 Octet-String(32) S/RW Espaços
usuário para o bloco
na aplicação.
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Mensagem do bloco
DEVICE_MESSAGE 21 fornecida pelo Octet-String(32) S/RW Espaços
usuário na aplicação.
Data da instalação
DEVICE_INSTALL_DATE 22 Octet-String(16) S/RW Espaços
do equipamento.
0: Profile specific
Ident_Num
1: Manufacturer
Permite que o specific Ident_Num
usuário selecione o 2: Manufacturer
IDENT_NUMBER_SELECTOR 24 Unsigned8 S/RW
Identifier Number do specific Ident_Num
equipamento. of V2.0
3: Ident_Num of
Multi_Variable
device
HW_WRITE_PROTECTION 25 Não usado. Unsigned8 D/RO
Legenda: E – Parâmetro Enumerado; NA – Parâmetro Adimensional; RW - Escrita/Leitura; RO – Somente leitura; D – Dinâmico; N – Não-volátil; S – Estático
A seguir, tem-se um detalhamento dos parâmetros mais utilizados. Para mais detalhes e outros parâmetros, consulte
a documentação da Organização Profibus International.
PARÂMETRO FACTORY_RESET
Em algumas aplicações é interessante que o usuário possa reinicializar o equipamento Profibus-PA através de sua
estação de trabalho. O padrão Profibus permite algumas formas de comandos de inicialização do equipamento através do
parâmetro FACTORY_RESET do Physical Block:
FACTORY_RESET
Opção Tipo de Ação Descrição
Reinicia o equipamento com os valores
1 Restart with defaults (Reinicia com os padrões). padrões (default). Funciona como uma
inicialização de fábrica.
Reinicia o equipamento com os valores
2506 Restart processor (Reinicia o processador).
mais recentes em sua memória.
Restart bus address (Reinicia com o endereço
2712 Inicia o equipamento com o endereço 126.
126).
PARÂMETRO DE ESCRITA
Um equipamento Profibus-PA pode ser acessado pelo usuário via estação de trabalho, localmente através de uma
interface de ajuste local ou ainda por um mestre Profibus Classe 1. Para evitar acessos não autorizados, pode-se proteger o
equipamento através do parâmetro WRITE_LOCKING, bloqueando a escrita acíclica.
Se o parâmetro WRITE_LOCKING estiver bloqueado (“Locked”), impedirá qualquer comando de escrita no equipamento.
Os acessos cíclicos, assim como os cálculos feitos pelo equipamento continuarão normalmente, mas a escrita acíclica será
bloqueada. Quando em “Write Unlocked“, a escrita acíclica (para configuração/parametrização) será novamente permitida.
A comunicação cíclica com o mestre Profibus Classe 1 utiliza-se do Ident Number para ter uma relação única entre mestre
e escravo, associada ao arquivo GSD.
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Se o perfil do equipamento é mudado de acordo com o Ident Number, o equipamento interagirá com as características
do perfil associado ao arquivo GSD.
Após uma alteração do Ident Number, o equipamento deve ser reinicializado para que possa ter sua comunicação cíclica
de acordo com o novo valor de Ident Number.
Ao energizar os equipamentos da Vivace Process Instruments, dentre as mensagens de inicialização , serão exibidas no
LCD:
IDSEL MANUF: indica que o Ident Num está de acordo com o arquivo GSD do equipamento Vivace;
IDSEL PROFI: indica que o Ident Num está de acordo com o arquivo GSD padrão.
Quando em IDSEL PROFI, caso o arquivo GSD utilizado seja do equipamento Vivace, haverá comunicação acíclica com
ferramentas de configuração (por exemplo, PDM ou Pactware) e não haverá comunicação cíclica com o mestre Profibus Classe 1
(PLC).
DIAGNÓSTICOS
O Physical Block possui o parâmetro DIAGNOSIS que tem a informação sobre os “alertas” no equipamento (por exemplo,
device not initialized, power up, factory init, hardware failure etc.). O parâmetro DIAGNOSIS_MASK tem o diagnóstico suportado
pelo equipamento.
No bloco AO existe um parâmetro especial de saída com a finalidade de diagnóstico para elementos de saída, como
atuadores ou posicionadores de válvulas.
O parâmetro CHECKBACK é um parâmetro do tipo bitstring (somente leitura) que possui o resumo das informações
principais entre o bloco funcional AO e o bloco transdutor. O CHECKBACK pode ainda ser utilizado para configuração cíclica, o
que será visto posteriormente.
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17 CB_ADD_INPUT Indica que uma entrada adicional (por exemplo, para diagnóstico) está ativa.
DIAGNÓSTICOS CÍCLICOS
Os diagnósticos podem ser verificados ciclicamente ou aciclicamente, através de leituras via mestre Profibus-DP classe
1 e classe 2, respectivamente.
Os equipamentos de campo Profibus-PA disponibilizam 04 bytes padrões via Physical Block. Quando o bit mais
significativo do 4º byte for “1”, o diagnóstico será estendido em mais 6 bytes. Estes bits de diagnósticos estarão descritos no arquivo
GSD.
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DIAGNÓSTICOS
Physical Block
Comprimento do Tipo Slot do Status Appears / Disappears Diag. Padrão Diag.
byte de status de Physical Block Estendido (de
status acordo com o
fabricante)
08 – Diag Padrão FE 01 01-Appears 4 bytes 6 bytes
FE – Diag. 02-Disappear Quando o bit
Estendido 55 (MSB do
4º.byte) for “1”
o equipamento
tem diag.
estendido
Bytes de Diagnóstico
Byte 1 Byte 2
Bit 7 6 5 4 3 2 1 0 7 6 5 4 3 2 1 0
Unit_Diag_Bit 31 30 29 28 27 26 25 24 39 38 37 36 35 34 33 32
Byte 3 Byte 4
Bit 7 6 5 4 3 2 1 0 7 6 5 4 3 2 1 0
Unit_Diag_Bit 47 46 45 44 43 42 41 40 55 54 53 52 51 50 49 48
Bit 55:Quando em “1” indica que há diag. estendido.
OOS (Out of Service – fora de serviço): neste modo, a saída não é atualizada pelo algoritmo do bloco;
Man (Manual): neste modo, o operador pode escrever valores na saída do bloco;
Auto (Automático): neste modo, a saída do bloco é resultado do processamento do bloco.
O bloco AI permite ainda que o usuário simule um valor de processo, através do parâmetro SIMULATE. Este parâmetro
é usado para facilitar testes, por exemplo, quando se está fazendo o startup de malhas de controle
Quando ativo, o valor do bloco transdutor e o status serão sobrepostos pelo status e valor simulados. Quando desabilitado,
o valor de processo será disponibilizado pelo bloco transdutor ao bloco AI.
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O bloco AI realiza uma conversão de escala do parâmetro TRD_PRIMARY_VALUE, utilizando os parâmetros PV_SCALE
e OUT_SCALE, sendo que a unidade de engenharia em OUT_SCALE é utilizada apenas para indicação.
Pode-se ainda aplicar um filtro ao valor de processo, de acordo com o parâmetro de constante de tempo PV_FTIME.
Considerando as mudanças na entrada, este é o tempo em segundos para que a PV atinja 63,2% do valor final. Se o valor
PV_FTIME for zero, o filtro é desabilitado.
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LIMITES E ALERTAS
O bloco AI suporta em seu algoritmo a verificação de limites de alarmes e alertas. O usuário pode configurar os limites de
alarmes e alertas através dos parâmetros HI_HI_LIM, LO_LO_LIM e HI_LIM, LO_LIM, indicando os limites superior extremo,
inferior extremo, superior normal e inferior normal, respectivamente.
Um alerta ou um alarme altera a condição do status do parâmetro AI_OUT. O parâmetro ALARM_HYS indica a histerese
da variação do parâmetro e deve ser configurado evitando falsos alertas e alarmes. Um alerta ou um alarme também altera a
condição do parâmetro ALARM_SUM.
Se um erro acontecer no processo de medição, aquisição do valor do bloco transdutor (TRD) ou perda de comunicação
cíclica com o mestre Profibus Classe 1, o mesmo se propagará através do status da variável de interligação do canal com o bloco
AI.
Nesta condição, o usuário pode configurar o tipo de tratamento que deve acontecer com a saída do bloco, através do
parâmetro FSAFE_TYPE. A saída irá para a condição de falha segura configurada se a situação de anormalidade permanecer por
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um período de tempo maior que o configurado no parâmetro FSAFE_TIME. Após a normalização da condição, o bloco AI retornará
à operação normal.
Quando os blocos funcionais de entrada ou saída detectam uma condição de anormalidade, entram no modo de falha
segura (FAIL_SAFE), caso assim estiver configurado. Estas situações de anormalidade são detectadas através de diferentes
formas, dependendo do tipo dos blocos funcionais (entrada ou saída).
Os blocos funcionais de entrada recebem (via canal) os valores e status dos blocos transdutores. Caso recebam uma
condição de status “bad” (ruim), por exemplo, numa falha de leitura de um sensor, a condição de FAIL_SAFE do bloco é ativada,
se estiver configurada.
Os blocos funcionais de saída recebem os valores de entrada do mestre Profibus Classe 1 via comunicação cíclica e a
ação de FAIL_SAFE é ativada quando uma das seguintes condições é detectada:
Perda de comunicação na entrada RCAS_IN por um tempo superior ao especificado no parâmetro FSAFE_TIME;
Quando em modo RCas, receber o parâmetro RCAS_IN com statusIFS (initiate fail-safe);
Quando na condição de falha segura, as ações possíveis a um bloco de entrada ou saída podem ser selecionadas pelo
usuário através do parâmetro FSAFE_TYPE nos blocos AI e AO ou usando o parâmetro de FAIL_TOT no bloco TOT.
FSAFE_VALUE – Neste caso, os blocos AI e AO usam o valor de segurança configurado pelo usuário no parâmetro
FSAFE_VALUE como valor no parâmetro OUT, quando o Fail Safe estiver ativo. O status da saída vai para
“Uncertain, substitute value”;
Last Usable Value – Neste caso, os blocos AI e AO usam o último valor com status good (bom) para o cálculo de
suas saídas. O status será “Uncertain Last Usable Value”. Se ao ocorrer a falha ainda não houver um valor
adequado, usará o Valor Inicial na saída. O status será “Uncertain Initial Value”;
Wrong Value (apenas para o bloco AI) – O bloco AI usa o próprio status e valor vindos do bloco transdutor (TRD);
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ACTUATOR_ACTION (apenas para bloco AO) – O bloco AO entra na condição de segurança baseado no
parâmetro ACTUATOR_ACTION do bloco transdutor.
Hold - Para a totalização no último valor. O status da saída vai para “Uncertain non-specific”;
Memory - Usa o último valor válido para a totalização. O status será “Uncertain Last Usable Value”. Se não houver
um status válido na memória, deve ser usado o valor inicial para a totalização. O status será “Uncertain, Initial
Value”;
Run - A totalização é continuada (reiniciada). O valor e o status incorretos são usados para a saída.
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Quando seu modo de operação estiver em cascata (RCas), o valor e status do setpoint será fornecido no parâmetro
RCAS_IN pelo mestre Profibus Classe 1, através da comunicação cíclica. Nesta condição, o status deve ser igual a IA-Initialization
Acknowledge (0xC4).
Este valor de setpoint é processado de acordo com o algoritmo do bloco e disponibilizado ao bloco transdutor (TRD) que
atuará no elemento final de controle, como por exemplo, em um posicionador de válvula.
O valor de entrada deve estar de acordo com a escala de entrada, configurada no parâmetro PV_SCALE.
A saída do bloco AO é fornecida ao bloco TRD de acordo com a escala de saída, configurada no parâmetro OUT_SCALE.
O parâmetro INCREASE_CLOSE permite que a saída seja invertida em relação ao span de entrada. Define o movimento
do atuador em relação ao setpoint:
SIMULAÇÃO
O bloco AO permite ainda que o usuário simule um valor, através do parâmetro SIMULATE. Este parâmetro é usado para
facilitar testes, por exemplo, quando se está fazendo o startup de malhas de controle. Quando habilitado, os valores do bloco
transdutor e status serão sobrepostos pelo valor e status simulados pelo usuário.Veja a seguir o parâmetro READBACK.
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READBACK
O valor de readback do bloco TRD é composto por dois parâmetros: READBACK e POS_D. READBACK é o retorno
analógico do transdutor, por exemplo a posição da válvula. POS_D é um status discreto: aberto, fechado ou posição intermediária.
Se houver a condição de retorno via hardware, então tem-se a condição de readback, como a posição da válvula, e nesta
condição o valor será lido pelo bloco transdutor. Se não houver tal condição de retorno, o valor/estado do bloco TRD é gerado
usando-se o parâmetro AO_OUT.
Quando a simulação estiver habilitada, valor e status de readback serão fornecidos de acordo com o parâmetro
SIMULATE. Caso contrário, serão aqueles fornecidos pelo bloco transdutor.
OOS (Out of Service – fora de serviço): neste modo, a saída não é atualizada pelo algoritmo do bloco.
Man (Manual): neste modo, o usuário pode escrever valores na saída do bloco.
Auto (Automático): neste caso, a saída do bloco é atualizada pelo algoritmo do bloco. Neste modo, tanto o
controlador quanto o usuário podem escrever no SP.
RCas(Cascata): neste caso o setpoint é calculado pelo controlador e enviado via comunicação cíclica ao
parâmetro RCAS_IN. Uma transição do modo para RCas requer a execução de uma máquina de estado para
que o bloco AO possa rodar adequadamente. Se RCas é o AO_TARGET_MODE, então através do parâmetro
RCAS_OUT, o bloco setará um status igual a Good (C) Initialization Request e o controlador enviará o status do
RCAS_IN igual a Good (C) Initialization Acknowledge, possibilitando que o parâmetro AO_MODE_BLK mude
para RCas.
LO (Local Override): Quando o bloco está em LO, a saída segue o valor estabelecido pelo usuário localmente
(através de atuações locais, ajuste local). O usuário não pode alterar as saídas do host remoto.
O bloco AO possui o mesmo tratamento de falha detalhado anteriormente para o bloco AI (veja no item anterior).
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Setpoint utilizado
em modo
automático e que
SP 9 DS-33 N/Auto PV_SCALE
ainda pode ser
alterado pelo
usuário.
Valores de escala
Eua100% e
PV_SCALE 11 DS-36 S/RW 0-100%
EU0% para o
parâmetro SP.
Indica o readback
da posição atual
READBACK 12 DS-33 D/RO PV_SCALE
do bloco
transdutor.
Valor de setpoint
remoto fornecido
RCAS_IN 14 pelo controlador DS-33 D/RW
quando em modo
RCas.
O número do
canal de
hardware lógico Un-
IN_CHANNEL 21 S/RW 0
do transdutor que signed16
é conectado ao
bloco AO.
O número do
canal de
hardware lógico Un-
OUT_CHANNEL 22 S/RW 0
para o transdutor signed16
que é conectado
ao bloco AO.
Período da
detecção da falha
até a ação do Valores maiores
FSAFE_TIME 23 Float S/RW 0
bloco, se a falha que zero
segura estiver
configurada.
0:Use
FSAFE_VALUE
Define a ação do
1:Use Last
equipamento em Un-
FSAFE_TYPE 24 S/RW Usable Value 1: Use Last Usable Value
uma condição de signed8
falha segura. 2:Goes to
ACTUATOR_AC
TION position
Valor de falha
segura para a
saída do bloco
FSAFE_VALUE 25 AO, quando o Fail Float S/RW OUT_SCALE 0
Safe estiver ativo
e FSAFE_TYPE =
0.
O valor e status
requisitado por
um bloco no
controlador a fim
de evitar reset
windup e
RCAS_OUT 27 DS-33 D/RO
proporcionar
transferência sem
interferência em
uma malha
fechada de
controle.
0: not initialized
Posição discreta 1: closed
POS_D 31 DS-34 D/RO 0
da válvula. 2: opened
3: intermediate
Diferença entre
SETP_DEVIATION 32 Float D/RO 0
SP e o Readback.
Informação do
estado do
Oct-
CHECK_BACK 33 equipamento. Ver D/RO 0
opções de Check String(3)
Back.
Informações de
Oct-
CHECK_BACK_MASK 34 CheckBack. S/RO 0
String(3)
suportadas
Permite que o
valor de readback 0: Disable
SIMULATE 35 seja fornecido DS-50 S/RW 0: Enable Disable
manualmente
pelo usuário.
Direção da
atuação quando Un- 0: Rising
INCREASE_CLOSE 36 S/RW Rising
em modo signed8 1: Falling
automático.
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A saída do bloco
OUT 37 para o bloco DS-33 N/Man/RW OUT_SCALE
transdutor.
Valores de escala
Eu100% e Eu0%
para o bloco
OUT_SCALE 38 DS-36 S/RW 0-100%
transdutor para
um canal
especificado.
Legenda: E – Parâmetro Enumerado; NA – Parâmetro Adimensional; RW - Escrita/Leitura; RO – Somente leitura; D – Dinâmico;
N – Não-volátil; S – Estático; INF – Infinito
O algoritmo do bloco TOT é aplicado ao valor medido pelo bloco transdutor quando o modo estiver em Auto. Este algoritmo
inclui o tratamento de erros e falhas, assim como visto para os blocos anteriores (veja detalhes na explicação para o bloco AI),
seleção de sinais do valor a ser totalizado, bem como o tratamento de alarmes.
O bloco TOT totaliza a variável de processo em função do tempo e sua unidade é fornecida pelo bloco TRD. Seu algoritmo
converte as unidades de tempo em unidades por segundo.
A seleção do sinal dos valores totalizados é controlada pelo parâmetro MODE_TOT. A vazão resultante é obtida pela
somatória dos valores, considerando-se seus sinais e o que for configurado no MODE_TOT:
Positive only – somente valores positivos são totalizados. Os valores negativos serão considerados como zero;
Negative only – somente valores negativos são totalizados. Os valores positivos serão considerados como zero;
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O parâmetro TOTAL é a quantidade totalizada pelo bloco, cuja unidade está de acordo com o parâmetro UNIT_TOT e
deve ser compatível com a unidade da entrada, fornecida pelo bloco TRD.
RESET E PRESET
A totalização pode ser configurada pelo parâmetro SET_TOT, onde o usuário pode zerá-la com a opção Reset, inicializá-
la com um valor pré-definido pelo parâmetro PRESET_TOT, ao escolher a opção Preset, ou ainda iniciar a totalização, configurando
o SET_TOT para a opção Totalize.
Para que o bloco TOT possa funcionar adequadamente, o usuário deve fazer algumas configurações iniciais:
O parâmetro CHANNEL deve ser configurado para PV, ou seja, o valor de processo servirá como valor entrada, vindo
do bloco TRD;
O parâmetro LINEARIZATION_TYPE do bloco TRD deve ser configurado para “Square Root”;
O parâmetro PRIMARY_VALUE_UNIT do bloco TRD deve ser configurado para uma unidade adequada de vazão;
O parâmetro UNIT_TOT do bloco TOT deve ser configurado para uma unidade de massa ou volume equivalente à
unidade de entrada, selecionada no parâmetro PRIMARY_VALUE_ UNIT do bloco TRD.
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Unidade de engenharia da
UNIT_TOT 11 Unsigned16 S/RW
saída.
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OOS (Out of Service – fora de serviço): neste modo, a saída não é atualizada pelo algoritmo do bloco;
Man (Manual): neste modo, o operador pode escrever valores na saída do bloco;
O bloco DI permite ainda que o usuário simule um valor digital de processo, através do parâmetro SIMULATE_D. Este
parâmetro é usado para facilitar testes, por exemplo, quando se está fazendo o startup de malhas de controle
Quando ativo, o valor do bloco transdutor e seu status serão sobrepostos pelo valor e status simulados. Quando
desabilitado, o valor de processo será disponibilizado pelo bloco transdutor ao bloco DI.
O bloco DI ainda permite através do parâmetro INVERT, que o nível lógico da entrada seja invertido, o que também
acontece durante a simulação. Com o INVERT ativo, o parâmetro PV_D será invertido antes da saída OUT_D ser atualizada.
O algoritmo do bloco DI inclui o tratamento de erros e falhas, assim como visto para os blocos anteriores (veja detalhes
na explicação para o bloco AI):
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Quando o bloco DI detecta uma condição de anormalidade, o modo de falha segura (FAIL_SAFE) é ativado, caso esteja
configurado.
O bloco DI recebe (via canal) valores e status do bloco TRD. Caso receba uma condição de status “bad” (ruim), por
exemplo, numa falha de leitura de um sensor on/off, a condição de FAIL_SAFE do bloco é ativada, se estiver configurada.
Quando da condição de falha segura, as possíveis ações a serem realizadas pelo bloco podem ser selecionadas pelo
usuário através do parâmetro FSAFE_TYPE.
FSAFE_VAL_D – o bloco DI usa o valor discreto de segurança configurado pelo usuário no parâmetro
FSAFE_VAL_D como valor no parâmetro OUT_D, quando o Fail Safe estiver ativo. O status da saída vai para
“Uncertain, substitute value”;
Last Usable Value – o bloco DI usa o último valor com status good (bom) para o cálculo de sua saída. O status
será “Uncertain Last Usable Value”. Se, ao ocorrer a falha ainda não houver um valor adequado, usará o Valor
Inicial na saída. O status será “Uncertain Initial Value”;
Wrong Value – o bloco DI usa status e valor vindos do bloco transdutor (TRD).
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0: o valor em
FSAFE_VAL_D é usado
em OUT_D
Status = UNCERTAIN-
substitute value (**)
1: usar o último valor
válido armazenado em
OUT_D
Status = UNCERTAIN-
Permite configurar o tipo de fail
FSAVE_TYPE 20 Unsigned 8 S/RW last usable value 1
safe.
(se não houver nenhum
valor válido, usará
UNCERTAIN-Initial
Value )
2: OUT_D usará o valor
e status que vem do
bloco TRD, mesmo que
seja inadequado(Bad)
Status
Legenda: E – Parâmetro Enumerado; NA – Parâmetro Adimensional; RW - Escrita/Leitura; RO – Somente leitura; D – dinâmico; N – não-volátil;
S – Estático; INF – Infinito
Quando seu modo de operação estiver em cascata (RCas), o valor e status do setpoint são fornecidos via parâmetro
RCAS_IN_D pelo mestre Profibus Classe 1, através da comunicação cíclica. Nesta condição, o status deve ser igual a IA-
Initialization Acknowledge (0xC4).
Este valor de setpoint é processado de acordo com o algoritmo do bloco e disponibilizado ao bloco transdutor (TRD) que
atuará no elemento final de controle, como por exemplo, acionando uma válvula on/off.
Similar ao bloco AO, o bloco DO suporta os seguintes modos de operação: O/S, MAN, RCAS, LO e AUTO.
Assim como nos demais blocos, o bloco DO permite a simulação. Este parâmetro é usado para facilitar testes, por
exemplo, quando se está fazendo o startup de malhas de controle.
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O bloco DO fornece o valor discreto, assim como o status ao bloco TRD através do parâmetro READBACK_D.
Similarmente ao bloco DI, possui o parâmetro INVERT, onde pode-se inverter o valor discreto do setpoint, quer seja em
modo Auto ou RCas.
Assim como nos demais blocos, o bloco DO também possui tratamento de erros e falhas.
Se há perda de comunicação cíclica com o mestre Profibus Classe 1 e o setpoint discreto não for mais atualizado, pode-
se configurar o tipo de tratamento que deve acontecer com a saída do bloco DO, através do parâmetro FSAFE_TYPE.
A saída irá para a condição de falha segura configurada se a situação de anormalidade permanecer por um período de
tempo maior que o configurado no parâmetro FSAFE_TIME. Após a normalização da condição, o bloco DO retornará à operação
normal.
Perda de comunicação na entrada SP_D por um tempo superior ao especificado no parâmetro FSAFE_TIME;
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FSAFE_VALUE_D – o bloco DO usa o valor de segurança configurado pelo usuário no parâmetro FSAFE_VAL_D
como valor no parâmetro OUT_D, quando o Fail Safe estiver ativo. O status da saída vai para “Uncertain, substitute
value”;
Last Usable Value – o bloco DO usa o último valor com status good (bom) para o cálculo de sua saída OUT_D. O
status será “Uncertain Last Usable Value”. Se ao ocorrer a falha ainda não houver um valor adequado, usará o
Valor Inicial na saída. O status será “Uncertain Initial Value”;
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TARGET_MODE 5 Contém o modo desejado para o bloco. Unsigned8 S/RW O/S, AUTO. AUTO
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Byte de Status
Bit 27 Bit 26 Bit 25 Bit 24 Bit 23 Bit 22 Bit 21 Bit 20
Qualidade Sub-qualidade Limites
Limites – Fornece informação se o valor associado está limitado ou não, bem como a direção. Os limites são classificados
como: Not Limited, High Limited, Low Limited, Constant (Tabela 2.15).
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Valor Valor
Qualidade Sub-Status Limite
Hexa Decimal
GoodNC 0 = ok 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x80 128
GoodNC 1 = Active Update Event 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x84 132
GoodNC 2 = Active Advisory Alarm 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x88 136
GoodNC 3 = Active Critical Alarm 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x8C 140
4 = Unacknowledged Update
GoodNC 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x90 144
Event
5 = Unacknowledged Advisory
GoodNC 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x94 148
Alarm
6 = Unacknowledged Critical
GoodNC 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x98 152
Alarm
GoodNC 8 = Initiate Fail Safe (IFS) 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0xA0 160
GoodNC 9 = Maintenance required 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0xA4 164
Uncertain 0 = Non-specific 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x40 64
Uncertain 1 = Last Usable Value 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x44 68
Uncertain 2 = Substitute 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x48 72
Uncertain 3 = Initial Value 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x4C 76
Uncertain 6 = Sub-normal 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x58 88
Uncertain 7 = Configuration Error 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x5C 92
Uncertain 8 = Simulated Value 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x60 96
Uncertain 9 = Sensor Calibration 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x64 100
GoodC 0 = ok 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0xC0 192
1 = Initialization Acknowledged
GoodC 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0xC4 196
(IA)
GoodC 2 = Initialization Request (IR) 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0xC8 200
GoodC 3 = Not Invited (NI) 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0xCC 204
GoodC 5 = Do Not Selected (NS) 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0xD4 212
GoodC 6 = Local Override (LO) 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0xD8 216
GoodC 8 = Initiate Fail Safe (IFS) 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0xE0 224
Bad 0 = Non-specific 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x00 0
Bad 1 = Configuration Error 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x04 4
Bad 2 = Not Connected 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x08 8
Bad 3 = Device Failure 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x0C 12
Bad 4 = Sensor Failure 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x10 16
6 = No Communication, with no
Bad 0 – Not Limited; 1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x18 24
usable value
Bad 7 = Out of Service 0 – Not Limited;1 – Low Limited; 2 – High Limited; 3 - Constant 0x1C 28
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1 Reserved Unsigned8 1
2 Block Object Unsigned8 1
3 Parent Class Unsigned8 1
4 Class Unsigned8 1
5 DD REFERENCE Unsigned32 4
6 DD REVISION Unsigned16 2
7 Profile OctetString 2
8 Profile Revision Unsigned16 2
9 Execution Time Unsigned8 1
10 Number_of_Parameters Unsigned16 2
11 ADDRESS OF VIEW_1 Unsigned16 2
12 Number of Views Unsigned8 1
1 Value Float 4
2 Status Unsigned8 1
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1 EU at 100% Float 4
2 EU at 0% Float 4
3 Units Index Unsigned16 2
4 Decimal Point Integer8 1
1 Actual Bitstring 1
2 Permitted Bitstring 1
3 Normal Bitstring 1
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Exemplo: C2 ED 40 00 00
Onde: bitsignal é o bit mais significativo do byte_MSB (byte 1). Se este bit é 0, o número é positivo. Se for 1, é negativo. No
exemplo anterior o número é negativo.
O valor de "exp" é a soma dos outros bits do byte_MSB (byte 1) e do bit mais significativo do byte 2.
Por exemplo:
Através dos comandos abaixo, o mestre executa todo o processo de inicialização com os equipamentos Profibus-PA:
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Todos estes serviços são baseados nas informações obtidas dos arquivos GSD dos equipamentos. De acordo com a
tabela baixo, pode-se obter dos blocos funcionais quais os parâmetros que participam da troca de dados cíclicos. Um máximo de
244 bytes de entrada e 244 bytes de saída podem ser trocados entre mestre e escravo Profibus.
Em equipamentos que possuem mais de um bloco do mesmo tipo (por exemplo, 3 Blocos AIs e 3 Blocos TOTs), a ordem
na configuração cíclica deverá ser AI_1, AI_2, AI_3, TOT_1,TOT_2 e TOT_3. Nos casos onde não se configura nenum bloco
ciclicamente, é necessário preencher a configuração com o módulo vazio (Empty_Module = 0x00). Por exemplo, no caso onde
existem 3 Blocos AIs e 3 Blocos TOTs, mas o usuário só irá utilizar AI_1, AI_3, TOT_1 e TOT_3, a ordem na configuração cíclica
deverá ser AI_1, Empty_Module, AI_3, TOT_1, Empty_Module e TOT_3.
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2.12. UNIDADES
A tabela a seguir possui os códigos de unidades disponíveis no Profibus-PA.
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No modelo de referência ISO/OSI, a camada 1 define o método de transmissão de dados físico, elétrico e mecânico. Isto
inclui o tipo de codificação e o padrão de transmissão utilizado. A camada 1 é chamada de camada física.
O Profibus fornece diferentes versões da camada 1 quanto a tecnologia de transmissão (veja tabela 3.1). Todas as
versões são baseadas em padrões internacionais e estão declaradas para Profibus em ambas as normas IEC 61158 e IEC 61784.
A aplicação de um sistema de comunicação industrial é amplamente influenciada pela escolha do meio de transmissão
disponível. Assim sendo, aos requisitos de uso genérico, tais como alta confiabilidade de transmissão, grandes distâncias a serem
cobertas e alta velocidade de transmissão, somam-se as exigências específicas da área automação de processos, tais como
operação em área classificada, transmissão de dados e alimentação no mesmo meio físico, dentre outras.
Partindo-se do princípio de que não é possível atender a todos estes requisitos com um único meio de transmissão,
existem atualmente três tipos básicos de meio físicos de comunicação disponíveis no Profibus:
Fibra Ótica - para aplicações em sistemas que demandam grande imunidade às interferências e grandes distâncias.
Links e acopladores são dispositivos para acoplamento entre vários meios de transmissão. Enquanto o termo Acoplador
(Coupler) aplica-se a dispositivos que implementam o protocolo somente no que refere-se ao meio físico de transmissão, o termo
Link aplica-se aos dispositivos inteligentes que oferecem maiores opções na operação entre sub-redes.
3.1. RS485
O padrão RS485 é a tecnologia de transmissão mais frequentemente encontrada no Profibus. Sua aplicação inclui todas
as áreas nas quais uma alta taxa de transmissão, aliada a uma instalação simples e barata, se faz necessária. Um par trançado
de cobre blindado com um único par condutor é o suficiente neste caso.
A tecnologia de transmissão RS485 é muito fácil de ser manuseada. O uso de par trançado não requer nenhum
conhecimento ou habilidade especial. A topologia, por sua vez, permite a adição e remoção de estações, bem como um start-up
do tipo passo-a-passo, sem afetar outras estações. Expansões futuras, portanto, podem ser implementadas sem afetar as estações
que já se encontram em operação.
Uma nova opção é a possibilidade do RS485 também operar em áreas intrinsecamente seguras (RS485-IS, veja
explanação no final desta seção).
Taxas de transmissão entre 9.6 kbits/s e 12 Mbits/s podem ser selecionadas, porém uma única taxa de transmissão é
selecionada para todos os dispositivos no barramento, quando o sistema é inicializado. Redes Profibus-DP trocam dados segundo
a codificação NRZ (Non-Return to Zero), onde o nível lógico do sinal não se altera durante a transmissão de bits 0 e 1. No Profibus,
um caractere é formado por 11 bits (1 start bit, 8 bits de dados, 1 bit de paridade e 1 stop bit). Quando a linha está ociosa, o nível
lógico correspondente ao bit 1 é mantido, e só se modifica para o nível 0 quando se inicia um novo start bit.
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Até 32 estações podem ser conectadas diretamente, sendo que o máximo comprimento de linha permitido depende da
taxa de transmissão. Estas e outras propriedades estão resumidas na tabela 3.3.
CABEAMENTO
Todos os dispositivos são ligados a uma estrutura de tipo barramento linear. Até 32 estações (mestres ou escravos)
podem ser conectadas a um único segmento. O barramento contém um circuito terminador ativo no início e no fim de cada
segmento. Para assegurar uma operação livre de erros, ambas as terminações do barramento devem estar sempre ativas,
garantindo-se assim potencial pré-determinado de circuito aberto no barramento.
Normalmente estes terminadores encontram-se nos próprios conectores de barramento ou nos dispositivos de campo,
acessíveis através de uma dip-switch. No caso em que exista a necessidade de se conectar mais de 32 estações, ou no caso em
que a distância total entre as estações ultrapassar um determinado limite, devem ser utilizados repetidores (repeaters) para
interconectar diferentes segmentos do barramento.
A tabela 3.3 indica a pinagem completa em conectores Profibus:
A blindagem do cabo deve ser conectada a cada dispositivo Profibus-DP para prevenir o acoplamento de ruídos
eletromagnéticos no sinal. Cada estação escrava deve possuir, portanto, um conector fêmea DB de 9 pinos e fornecer para a linha
os potenciais de 5V (VP) e DGND através dos pinos 6 e 5, de forma a ser adequada à operação dos terminadores de linha.
O sinal 5V (VP) deve ser capaz de entregar no mínimo 10 mA para alimentar os terminadores de linha, que podem estar
fisicamente localizados no conector (usualmente) ou no próprio dispositivo.
No caso de redes com taxas de comunicação superiores a 1.5 Mbits/s, a seguinte configuração de terminação deve ser
utilizada para compensar reflexões de sinal causadas pela carga capacitiva das estações:
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A capacitância típica de um dispositivo Profibus-DP conectado (conector, driver RS485, componentes etc.) é de 15 pF a
25 pF. Se um conector alternativo ao DB9 fêmea for utilizado, o fabricante deverá garantir que os níveis de reflexão não extrapolem
os limites definidos por norma. Cabos e conectores para Profibus são oferecidos por uma extensa gama de fabricantes.
Durante a instalação, observe atentamente a polaridade dos sinais (positiva e negativa) de dados (pinos 3 e 8). O uso da
blindagem é absolutamente essencial para se obter alta imunidade contra interferências eletromagnéticas. A blindagem por sua
vez deve ser conectada ao sistema de aterramento em ambos os lados através de bornes de aterramento adequados.
Adicionalmente recomenda-se que os cabos de comunicação sejam mantidos separados dos cabos de alta tensão. O uso
de derivação deve ser evitado para taxas de transmissão acima de 1,5 Mbits/s. Os conectores disponíveis no mercado hoje
permitem que o cabo do barramento entre e saia diretamente no conector, possibilitando a um dispositivo ser conectado e
desconectado da rede sem interromper a comunicação.
Nota-se que quando problemas ocorrem em uma rede Profibus, cerca de 90% dos casos são provocados por incorreta
ligação e/ou instalação. Estes problemas podem ser facilmente solucionados com o uso de equipamentos de teste, os quais
detectam falhas nas conexões.
É possível conectar até 126 estações em um sistema Profibus. Para ser capaz de operar com este número de estações,
o sistema deve ser dividido em segmentos individuais, conectados por repetidores. Um repetidor, estação escrava, processa o
sinal com a finalidade de identificar a comunicação entre estações em segmentos distintos.
Em cada segmento podem se conectar até 32 estações, inclusive o repetidor. É possível configurar segmentos sem
estações, de forma a cobrir longas distâncias. Com o uso de fibras óticas, é possível que estações escravos se distanciem em
torno de alguns quilômetros. A Vivace disponibiliza um repetidor ótico para Profibus-PA.
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PADRÃO RS485-IS
Houve uma grande demanda entre os usuários no apoio ao uso de RS485 com suas taxas de transmissão rápidas em
áreas intrinsecamente seguras. O PNO formulou uma diretriz para a configuração de soluções RS485 em áreas intrinsecamente
seguras com simples troca de dispositivo.
A especificação da interface detalha os níveis para corrente e tensão que devem ser aderidas por todas as estações para
assegurar funcionamento seguro durante a operação. Um circuito elétrico permite a máxima corrente a um nível de tensão
especificado. Ao conectar fontes ativas, a soma das correntes de todas as estações não deve exceder a máxima corrente permitida.
Uma inovação do conceito RS485-IS é que, ao contrário do modelo FISCO (veja adiante), que somente tem uma fonte
intrinsecamente segura, todas as estações agora representam fontes ativas. As contínuas investigações da agência de teste nos
levam a esperar que seja possível conectar até 32 estações ao barramento intrinsecamente seguro.
A especificação dos detalhes da interface e os níveis para corrente e tensão, que precisam ser aderidos para todas as
estações, devem assegurar um funcionamento seguro durante a operação.
Vejamos algumas características:
Áreas perigosas (Ex i)
RS485-IS: cada estação representa fontes ativas;
Tensão de saída máxima (Uo) = 4.2V;
L/R < 15µH/Ω (Cabo);
Σ Io = 4.8A;
Equipamentos, Couplers, Links e Terminadores devem atender à classificação;
A máxima corrente de um equipamento DP-IS é 4.2V / 32 = 0.149A;
A corrente restante de 32 mA é reservada para os 2 BTs ativos;
A resistência limitante da corrente vale 4.2 / 0.149 = 28.3 Ω;
Máximo baud rate: 1.5MBits/s.
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O Profibus-PA foi desenvolvido em cooperação com os usuários da Indústria de Controle e Processo (NAMUR),
satisfazendo as exigências especiais dessa área de aplicação:
Perfil original da aplicação para a automação do processo e interoperabilidade dos equipamentos de campo dos
diferentes fabricantes;
Adição e remoção de estações de barramentos mesmo em áreas intrinsecamente seguras, sem influência para outras
estações;
Comunicação transparente através dos acopladores de segmento entre o barramento de automação do processo
Profibus-PA e o barramento de automação industrial Profibus-DP;
Alimentação e transmissão de dados sobre o mesmo par de fios baseado na tecnologia IEC 61158-2;
Uso em áreas potencialmente explosivas com blindagem explosiva tipo “intrinsecamente segura” ou “sem segurança
intrínseca”.
A transmissão síncrona, em conformidade à norma IEC 61158-2, possui uma taxa de transmissão definida em 31,25
Kbits/s, e veio a atender os requisitos das indústrias químicas e petroquímicas. Permite, além de segurança intrínseca, que os
dispositivos de campo sejam energizados pelo próprio barramento, possibilitando que a tecnologia seja utilizada em áreas
classificadas.
As opções e limites do Profibus com tecnologia de transmissão IEC 61158-2 para uso em áreas potencialmente explosivas
são definidas pelo modelo FISCO (Fieldbus Intrinsically Safe Concept). O modelo FISCO foi desenvolvido pelo instituto alemão
PTB - Physikalisch Technische Bundesanstalt (Instituto Tecnológico de Física) e é hoje internacionalmente reconhecido como o
modelo básico para barramentos em áreas classificadas.
No caso da modulação, supõe-se uma corrente básica de pelo menos 10 mA consumida por cada dispositivo no
barramento. Através da energização do barramento, esta corrente alimenta os dispositivos de campo e os sinais de comunicação
são gerados pelo dispositivo, que os enviará, por modulação de + /- 9 mA, sobre a corrente básica.
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Segurança de Dados Preâmbulo, start e end limiter e FSC (frame check sequence)
Classe Proteção à Explosão Segurança Intrínseca (Eex ia/ib) e invólucro (Eex d/m/p/q)
Para operar uma rede Profibus em área classificada é necessário que todos os componentes utilizados na área
classificada sejam aprovados e certificados de acordo com o modelo FISCO e IEC 61158-2 por organismos certificadores
autorizados, tais como PTB, BVS (Alemanha), CEPEL, UL, FM (EUA).
Se todos os componentes utilizados forem certificados e as regras para seleção da fonte de alimentação, comprimento
de cabo e terminadores forem observadas, então nenhum tipo de aprovação adicional do sistema será requerida para o
comissionamento da rede Profibus.
FISCO
O conceito FISCO foi otimizado para que seja permitido um número maior de equipamentos de campo, de acordo com o
comprimento do barramento, levando-se em conta a variação das características do cabo (R', L' e C') e terminadores, atendendo
a categorias e grupos de gases com uma simples avaliação da instalação envolvendo segurança intrínseca.
Com isto, aumentou-se a capacidade de corrente por segmento, facilitando a avaliação pelo usuário. Além disso, ao
adquirir produtos certificados, o usuário não precisa preocupar-se mais com cálculos, mesmo em substituição durante a operação.
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A transmissão de um equipamento tipicamente fornece 10 mA a 31,25 kbit/s em uma carga equivalente de 50 Ω, criando
um sinal de tensão modulado de 750 mV a 1000mV pico a pico. A fonte de alimentação deve fornecer de 9 a 32 Vdc, porém em
aplicações seguras (IS) deve-se atender os requisitos das barreiras de segurança intrínseca.
O comprimento total do cabeamento é a somatória do tamanho do trunk (barramento principal) e todos os spurs
(derivações maiores que 1m), sendo que o cabo tipo A deve possuir, no máximo, 1900 m em áreas não-seguras. Em áreas seguras
deve possuir, no máximo, 1000 m com o cabo tipo A e os spurs não devem exceder 30 m.
Normalmente, na sala de controle estão localizados os sistemas de controle de processo, bem como dispositivos de
monitoração e operação interconectados através do padrão RS485. No campo, acopladores (couplers) ou links adaptam os sinais
do segmento RS485 aos sinais do segmento IEC 61158-2. Eles também fornecem a corrente para alimentação remota dos
dispositivos de campo. A fonte de alimentação limita a corrente e tensão no segmento IEC 61158-2.
Os acopladores de segmento (couplers) são conversores de sinal que adaptam os sinais RS485 ao nível do sinal IEC
61158-2. Do ponto de vista do protocolo os acopladores são transparentes. Se acopladores de segmento são utilizados, a
velocidade do segmento RS485 ficará limitada no máximo a 45,45 kbit/s ou 93,75 kbit/s, ou ainda até 12 Mbit/s em se tratando de
couplers de alta velocidade.
Os links, por sua vez, possuem sua própria inteligência intrínseca. Eles tornam todos os dispositivos conectados ao
segmento IEC 61158-2 em um único dispositivo escravo no segmento RS485. Neste caso não existe limitação de velocidade no
segmento RS485, o que significa que é possível implementar redes rápidas, por exemplo, para funções de controle, incluindo
dispositivos de campo conectados em IEC 61158-2. Além disso, aumentam a capacidade de endereçamento.
A rede Profibus-PA permite estruturas em árvore ou linha, ou ainda uma combinação das duas. A combinação geralmente
otimiza o comprimento do bus e permite a adaptação de um sistema eventualmente existente.
Em uma estrutura linear, os equipamentos de campos são conectados ao cabo principal através de conectores do tipo T
ou das chamadas caixas de junções. A estrutura em árvore pode ser comparada à técnica clássica de instalação em campo. O
cabo multivias pode ser substituído pelo par trançado do barramento. O painel de distribuição continua a ser utilizado para a
conexão dos dispositivos de campo e para a instalação dos terminadores de barramento. Quando uma estrutura em árvore é
utilizada, todos os dispositivos de campo conectados ao segmento de rede são interligados em paralelo ao distribuidor.
Independentemente da topologia utilizada, o comprimento da derivação da ligação deverá ser considerado no cálculo do
comprimento total do segmento. Uma derivação não deve ultrapassar 30 m em aplicações intrinsecamente seguras.
Um par de fios blindados é utilizado como meio de transmissão. Ambas as terminações do cabo devem possuir um
terminador passivo de linha, que consiste em um elemento RC (um resistor em série de 100 Ohm e um capacitor de 1 µF). Tanto
os couplers quanto os links podem possuir o terminador de barramento integrados. O número de estações que podem ser
conectadas a um segmento é limitado a 32. Este número pode ser mais reduzido em função do tipo de classe de proteção a
explosões.
Em redes intrinsecamente seguras, tanto a tensão máxima quanto a corrente máxima de alimentação são especificadas
dentro de limites claramente definidos. Observe que, mesmo nos casos em que a segurança intrínseca não é utilizada, a potência
da fonte de alimentação é limitada.
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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No. Típico de
Tipo Área de Aplicação Alimentação Corrente Máxima Potência Máxima
Estações
De modo geral, para determinar o comprimento máximo do barramento, calcula-se a corrente consumida pelos
dispositivos de campo, seleciona-se uma unidade de alimentação, conforme a tabela 3.6, e determina-se o comprimento para o
tipo de cabo selecionado conforme a tabela 3.7.
A corrente necessária é obtida da soma das correntes básicas dos dispositivos de campo do segmento selecionado,
somada à uma reserva de corrente de 9 mA por segmento, destinado para a operação do FDE (Corrente consumida pelo
equipamento quando em falha). O FDE evita que dispositivos defeituosos bloqueiem o barramento permanentemente.
A conexão em um barramento intrinsecamente seguro com equipamentos de campo alimentados pelo próprio barramento
e equipamentos alimentados externamente é possível, desde que os dispositivos alimentados externamente estejam equipados
com isolamento apropriado de acordo com EN 50020. Deve ser considerada, entretanto, no cálculo da corrente total, a corrente
que o dispositivo com alimentação externa consome do barramento.
A IEC 61158-2 determina que o meio físico do Profibus-PA deve ser um par de fios trançados. As propriedades de um
barramento de campo são determinadas pelas condições elétricas do cabo utilizado. Embora a IEC 61158-2 não especifique
tecnicamente o tipo do cabo, o cabo tipo A é altamente recomendado a fim de garantir as melhores condições de comunicação e
distâncias envolvidas.
A Tabela 3.8 apresenta em detalhes as especificações dos diversos cabos a 25 ºC. Vale lembrar que a maioria dos
fabricantes de cabos recomendam a temperatura de operação entre -40 ºC e +60 ºC. É necessário verificar os pontos críticos de
temperatura por onde o cabeamento é passado e se o cabo escolhido é adequado para tal temperatura. A resistência do cabo tipo
A de 22 Ω/Km é válida a 25 ºC. Por exemplo, a resistência do cabo tipo A a 50 ºC é 24.58 Ω/Km. Isso deve ser levado em conta
em países quentes, como o Brasil.
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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Impedância Característica a
100 Ω ± 20% 100 Ω ± 30% ** **
31.25 kHz
Máxima Capacitância
2 nF/Km 2 nF/Km ** **
Desbalanceada
O comprimento total do cabo Profibus-PA deve ser totalizado desde a saída do ponto de conversão DP/PA até o ponto
mais distante do segmento, considerando as derivações. Vale lembrar que braços menores que 1 m não entram neste cálculo.
O comprimento total do cabeamento é a somatória do tamanho do trunk (barramento principal) e todos os spurs
(derivações maiores que 1 m), sendo que, com cabo do tipo A, deve ser no máximo 1900 m, em áreas não-seguras. Em áreas
seguras com cabo tipo A, pode chegar, no máximo, a 1000 m, considerando que os spurs não podem exceder 30 m.
Em termos de instalação e distribuição, é recomendado evitar splice, ou seja, qualquer parte da rede que tenha um meio
condutor especificado e um comprimento descontínuo menor que 1 m, como por exemplo: remoção de blindagem, troca do
diâmetro do fio, conexão a terminais nus, etc. Em redes com comprimento total maior que 400 m, a somatória dos comprimentos
de todos os splices não deve ultrapassar 2% do comprimento total. Em comprimentos menores que 400 m, não deve exceder 8
m.
O comprimento máximo de um segmento PA, quando se utiliza cabo de tipos diferentes, fica limitado de acordo com a
seguinte fórmula:
Onde:
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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Com relação aos braços (spurs), é necessário estar atento aos comprimentos dos mesmos. A quantidade de
equipamentos PA (devem ser considerados os repetidores, quando houver) deve estar de acordo com a Tabela 3.9. Em áreas
classificadas o spur máximo deve ser de 30 m.
Total de Comprimento
Comprimento do Comprimento do Comprimento do Comprimento do
equipamentos considerando a
spur (m) com spur (m) com spur (m) com spur (m) com
PA por segmento quantidade máxima de
01 equipamento 02 equipamentos 03 equipamentos 04 equipamentos
coupler DP/PA spurs (m)
13-14 90 60 30 1 14 x 90 = 1260
15-18 60 30 1 1 18 x 60 = 1080
19-24 30 1 1 1 24 x 30 = 720
25-32 1 1 1 1 1 x 32 = 32
Obs: O limite de capacitância do cabo deve ser considerado desde que o efeito no sinal de um spur seja menor que 300
m e se assemelha a um capacitor. Na ausência de dados do fabricante do cabo, um valor de 0.15 nF/m pode ser utilizado para
cabos Profibus.
Onde:
CT: Capacitância total em nF;
Ls: Comprimento do spur em m;
Cs: Capacitância do fio por segmento em nF (padrão: 0,15);
Cd: Capacitância do equipamento PA.
A atenuação associada a esta capacitância é 0,035 dB/nF. Sendo assim, a atenuação total vale:
Sendo que 14 dB é o que permitirá o mínimo de sinal necessário para haver condições de detectá-lo com integridade.
Existem algumas regras que devem ser seguidas, em termos do cabeamento e da separação entre outros cabos, quer
sejam de sinais ou de potência. Deve-se preferencialmente utilizar bandejas ou calhas metálicas, observando as distâncias
conforme a tabela 3.10.
Nunca se deve passar o cabo Profibus-PA ao lado de linhas de alta potência, pois a indução é uma fonte de ruído e pode
afetar o sinal de comunicação. Além disso, o sinal Profibus deve ser isolado de fontes de ruídos, como cabos de força, motores e
inversores de frequência.
Recomenda-se colocar o cabo Profibus em guias e calhas separadas. O ideal é utilizar canaletas de alumínio, onde se
tem a blindagem eletromagnética externa e interna. As correntes de Foucault são praticamente imunes, devido à boa
condutibilidade elétrica do alumínio. Convém lembrar que o cruzamento entre os cabos deve ser feito em ângulo de 90º.
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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Cabo de comunicação Cabos com e sem shield: Cabos com e sem Qualquer cabo sujeito à
Profibus-PA 60Vdc ou 25Vac e < 400Vac shield > 400Vac exposição de raios
Cabo de comunicação
10 cm 20 cm 50 cm
Profibus-PA
60 Vdc ou 25 Vac e
Dois terminadores de barramento devem estar conectados na rede Profibus-PA, sendo um na saída do coupler DP/PA
e o outro no último equipamento (normalmente o mais distante do coupler), dependendo da topologia adotada.
Se houver uma caixa de junção no final do tronco principal com vários braços (spurs) na distribuição do cabeamento, o
terminador de campo deverá ser colocado neste ponto, o que facilitará a manutenção no momento de remover equipamentos.
É preciso certificar-se da correta conexão do terminador, lembrando que a falta de terminadores proporcionam a
intermitência da comunicação, uma vez que não há casamento de impedância e há aumento da reflexão de sinal.
A falta de um terminador ou sua conexão em ponto incorreto também degrada o sinal, uma vez que parte do cabeamento
funcionará como uma antena. Esta ausência pode aumentar em mais de 70% o sinal e um terminador a mais pode atenuar o sinal
em até 30%. Atenuação e intermitência podem gerar falhas de comunicação.
O terminador da rede PA é composto de um resistor de 100Ω ± 2% e um capacitor de 1µF ± 20% em série.
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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SUPRESSOR DE TRANSIENTES
Toda vez que houver uma distância efetiva maior que 100 m na horizontal ou 10 m na vertical entre dois pontos aterrados,
recomenda-se o uso de protetores de transientes, no ponto inicial e final da medição. Na prática, na horizontal, entre 50 e 100 m
recomenda-se o seu uso. Esta regra também deve ser aplicada para o Profibus-DP.
É indicado instalar o protetor de transiente imediatamente após o coupler DP/PA, antes de cada equipamento e mesmo
na caixa de junção. Em áreas classificadas, recomenda-se o uso de protetores certificados.
O consumo de energia varia de um equipamento para outro, assim como de fabricante para fabricante. É importante que
a resistência do cabeamento não seja muito alta, a fim de não gerar uma queda de tensão ao longo do cabeamento. Para manter
a resistência baixa são necessárias boas conexões e junções.
Algumas barreiras e protetores de segmento (spur guard ou segment protector) possuem uma alta impedância em série
e podem resultar em sinais até 2000 mV, ainda assim permitindo uma operação adequada.
Alguns equipamentos têm polaridade, outros não, por isso é muito importante assegurar-se da correta conexão do
barramento Profibus-PA aos equipamentos.
SHIELD E ATERRAMENTO
Proteção de pessoas.
De acordo com a IEC61158-2, aterrar significa estar permanentemente conectado ao terra através de uma impedância
suficientemente baixa e com capacidade de condução suficiente para prevenir qualquer tensão que possa resultar em danos de
equipamentos ou pessoas. Linhas de tensão com 0 Volt devem ser conectadas ao terra e galvanicamente isoladas do barramento
Profibus. O propósito de se aterrar o shield é evitar ruídos de alta frequência.
Preferencialmente, o shield deve ser aterrado em dois pontos, no início e final de barramento, desde que não haja
diferença de potencial entre estes pontos, permitindo a existência e caminhos a corrente de loop. Na prática, quando esta diferença
existe, recomenda-se aterrar o shield somente em um ponto, ou seja, na fonte de alimentação ou na barreira de segurança
intrínseca. Deve-se assegurar a continuidade da blindagem do cabo em mais do que 90% do comprimento total do cabo.
O shield deve cobrir completamente os circuitos elétricos através dos conectores, acopladores, splices, caixas de
distribuição e junção. Nunca deve-se utilizar o shield como condutor de sinal. É preciso verificar a continuidade do shield até o
último equipamento PA do segmento, analisando a conexão e acabamento.
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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Em áreas classificadas, quando uma equalização de potencial entre a área segura e área perigosa não for possível, o
shield deverá ser conectado diretamente ao terra (equipotencial bonding system) somente no lado da área perigosa. Na área
segura, o shield deverá ser conectado através de um acoplamento capacitivo (capacitor preferencialmente cerâmico, com dielétrico
sólido, C <= 10nF, tensão de isolação >= 1,5kV).
A IEC 61158-2 recomenda que se tenha a isolação completa. Este método é utilizado principalmente nos Estados Unidos
e na Inglaterra. Neste caso, o shield é isolado de todos os terras, a não ser o ponto de terra do negativo da fonte ou da barreira de
segurança intrínseca do lado seguro.O shield tem continuidade desde a saída do coupler DP/PA, passando pelas caixas de junções
e distribuições e chegando até os equipamentos.
As carcaças dos equipamentos são aterradas individualmente do lado não seguro. Este método tem a desvantagem de
não proteger os sinais totalmente da alta frequência e, dependendo da topologia e comprimento dos cabos, podendo gerar
intermitência na comunicação. Recomenda-se, nestes casos, o uso de canaletas metálicas.
Outra forma complementar à primeira, seria ainda aterrar as caixas de junções e as carcaças dos equipamentos em uma
linha de equipotenical de terra, do lado não seguro. Os terras do lado não seguro com o lado seguro são separados.
A condição de aterramento múltiplo também é comum, onde se tem uma proteção mais efetiva às condições de alta
frequência e ruídos eletromagnéticos. Este método é preferencialmente adotado na Alemanha e em alguns países da Europa.
Nele, o shield é aterrado no ponto de terra do negativo da fonte ou da barreira de segurança intrínseca do lado seguro e, além
disso, no terra das caixas de junções e nas carcaças dos equipamentos, sendo estas também aterradas pontualmente, no lado
não seguro. Outra condição seria complementar a esta, porém os terras seriam aterrados em conjunto em uma linha equipotencial
de terra, unindo o lado não seguro ao lado seguro.
Para mais detalhes, deve-se sempre consultar as normas de segurança local. Recomenda-se utilizar a IEC 60079-14
como referência em aplicações em áreas classificadas.
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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A orientação Profibus 2022 para a transmissão em fibra ótica especifica a tecnologia disponível para este propósito. As
especificações foram definidas com grande critério e cuidado a fim de possibilitar a integração segura dos dispositivos Profibus
existentes na rede de fibra ótica, sem a necessidade de alterar o comportamento do protocolo Profibus (camada 1), assegurando
a compatibilidade retroativa com instalações Profibus pré-existentes.
Os tipos de fibra ótica suportados são mostrados na tabela 3.12. As características de transmissão suportam topologias
do tipo estrela, anel ou lineares. Nos casos mais simples, uma rede de fibra ótica é implementada utilizando-se conversores elétrico-
ótico (OLPs ou Optical Link Plugs), conectados ao dispositivo e à fibra ótica sobre a interface RS485. Isso possibilita que se alterne
entre RS485 e transmissão de fibra ótica dentro de uma planta, dependendo das circunstâncias.
O mercado oferece um chip ASIC (Fiber Optical Communication System Interface) com porta FOC, fornecido pela
Siemens. Entretanto, com esta tecnologia só é possível a configuração de topologias em linha. Para a configuração de topologias
em anel, o uso de repetidores que realizem a conversão do sinal se faz necessário.
O repetidor ótico Profibus-PA VRP10-O da Vivace Process Instruments permite que interfaces elétricas Profibus-PA (H1,
31.25kbits/s) sejam convertidas em interfaces óticas Profibus-PA e vice-versa. A comunicação é do tipo half-duplex em distâncias
de até 4 km, com o grande benefício da imunidade a EMI, garantindo uma alta integridade dos sinais e disponibilidade de rede
Profibus-PA.
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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Mestres (Masters): são elementos responsáveis pelo controle do barramento. Podem ser de duas classes:
Classe 1: responsável pelas operações cíclicas (leitura/escrita) e controle das malhas abertas e fechadas do
sistema de controle/automação (CLP);
Classe 2: responsável pelos acessos acíclicos dos parâmetros e funções dos equipamentos PA (estação de
engenharia ou estação de operação: Simatic PDM, Pactware).
Acopladores (Couplers): são dispositivos utilizados para traduzir as características físicas entre o Profibus-DP e o
Profibus-PA (H1: 31,25 kbits/s). Além disso:
Link devices: São dispositivos utilizados como escravos da rede Profibus-DP e mestres da rede Profibus-PA (H1: 31,25
kbits/s). São utilizados para atingir altas velocidades (de até 12 Mbits/s) no barramento DP. Além disso:
Na figura 3.11, temos as topologias principais do Profibus-PA, embora na prática encontraremos um misto das duas.
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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Máximo:32 (non-Ex)
Número de equipamentos
(considerando consumo Explosion Group IIC: 9
quiescente de 10 mA)
Explosion Group IIB: 23
Figura 3.12- Endereçamento com couplers. Figura 3.13 – Endereçamento com links.
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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PROFIBUS-DP
O Profibus-DP é o backbone de uma rede Profibus,onde se tem link devices, starter motors, digital I/O e segmentos
Profibus-PA. Esta característica de uma rede híbrida envolvendo variáveis analógicas e digitais é algo muito forte no Profibus.
2 - Não use derivações se a taxa de comunicação for maior do que 1.5 Mbits/s (nota 1);
3 - Atente-se aos requisitos para taxa de comunicação maior do que 1.5 Mbits/s;
6 - Não use mais do que 9 repetidores entre mestres e escravos Profibus (nota 2);
9 - Use as boas práticas no roteamento de cabos, inversores de frequência e layout de painéis, evitando interferência
eletromagnética;
10 - Calcule o projeto para a mais alta taxa de comunicação, mas use, sempre que possível, taxas menores, pois são
menos suscetíveis a ruídos e interferências.
PROFIBUS-PA
2- Esteja atento ao máximo número de spurs e equipamentos por spur (nota 1);
6- Verifique o número total de equipamentos e a corrente total por segmento (nota 1);
Notas:
1- O efeito capacitivo dos spurs em altas taxas de comunicação pode afetar o sinal de comunicação.
2- Alguns modelos de repetidores limitam-se a um máximo de 4 unidades para não estender os atrasos de comunicação.
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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REDE PROFIBUS-DP
Em campo é muito comum encontrar problemas devido a EMC (Emissão Eletromagnética). Aliados à diferença de potencial
de terra, geram inconvenientes perturbações de forma intermitente na comunicação e, normalmente, não são fáceis de serem
detectados.
Quando se tem o sinal de comunicação Profibus-DP e o cabeamento distribuído entre as diversas áreas, o recomendado é
equalizar o terra conforme a figura 3.14. Com isso, elimina-se a possível diferença de potencial entre o aterramento da área 01 e
o sinal DP, assim como a diferença de potencial entre o aterramento da área 02.
TERRA EQUIPOTENCIAL
A condição ideal de aterramento para uma planta e suas instalações é obtida quando o mesmo potencial é medido em
qualquer ponto. Isso pode ser conseguido com o interligamento de todos os sistemas de aterramento da planta através de um
condutor de equalização de potencial. Essa condição é chamada na literatura técnica de terra equipotencial.
Assim, mesmo que houver um aumento das tensões presentes, não haverá o risco de choque elétrico para qualquer pessoa
na planta, uma vez que todos os elementos estarão com o mesmo potencial de terra.
Na prática existem outras maneiras de tratar o assunto shielding e aterramento, já que existe muita controvérsia. Por exemplo,
o aterramento do shield pode ser feito em cada estação através do conector 9-pinos sub D, onde a carcaça do conector faz contato
com o shield neste ponto e ao conectar-se na estação é aterrado. Este caso, porém, deve ser analisado pontualmente, verificando
a graduação de potencial dos terras a fim de equalizar estes pontos, se necessário.
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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O sistema de linha equipotencial é usado para nivelar o potencial de terra em diferentes locais da planta de forma que
nenhuma corrente circule sobre a blindagem do cabo. Algumas boas práticas para este procedimento:
Use cabos de cobre ou fitas de aterramento galvanizadas para a linha equipotencial no sistema e entre componentes do
sistema;
Conecte a linha equipotencial ao terminal de aterramento ou à barra com uma área de superfície ampla;
Conecte todas as ligações de terra e de blindagem (se existirem) do instrumento ao sistema de linha equipotencial;
Conecte a superfície de montagem (por exemplo, o painel do gabinete ou trilhos de montagem) ao sistema de linha
equipotencial;
Sempre que possível, conecte o sistema de linha equipotencial das redes ao sistema de linha equipotencial do prédio;
Proteja o ponto de conexão contra corrosão depois da montagem (por exemplo, com tinta de zinco ou verniz);
Proteja a linha equipotencial contra corrosão (uma opção é pintar os pontos de contato);
Use parafuso de segurança ou conexões de terminal para todas as conexões de terra e superfície, além de arruelas de
pressão para evitar que as conexões fiquem frouxas por causa de vibração ou movimento;
Use terminais nos cabos flexíveis da linha equipotencial (as extremidades do cabo não devem nunca ser estanhadas);
Conecte as partes individuais de bandejas de cabos metálicas umas às outras. Use anéis de acoplamento (bonding links)
especiais ou jumpers específicos (certifique-se que os anéis de acoplamento são feitos do mesmo material que as bandejas de
cabos. Os fabricantes das bandejas de cabos podem fornecer os anéis de acoplamento apropriados);
Sempre que possível, conecte as bandejas de cabos feitas de metal ao sistema de linha equipotencial;
Use anéis de acoplamento flexíveis (flexible bonding links) para expansão das juntas (estes anéis de acoplamento são
fornecidos pelos fabricantes de cabos);
Para conexões entre prédios diferentes ou entre partes de prédios, a rota da linha equipotencial deve ser traçada paralela
ao cabo, mantendo as seguintes seções transversais mínimas, de acordo com a IEC 60364-5-54:
– Cobre: 6 mm²
– Alumínio: 16 mm²
– Aço: 50 mm²
Em áreas perigosas deve-se sempre fazer o uso das recomendações dos órgãos certificadores e das técnicas de instalação
exigidas pela classificação das áreas. Um sistema intrinsecamente seguro deve possui componentes que devem ser aterrados e
outros que não. O aterramento tem a função de evitar o aparecimento de tensões consideradas inseguras na área classificada.
Na área classificada evita-se o aterramento de componentes intrinsecamente seguros, a menos que o mesmo seja necessário
para fins funcionais, quando se emprega a isolação galvânica. A normalização estabelece uma isolação mínima de 500 Vca. A
resistência entre o terminal de aterramento e o terra do sistema deve ser inferior a 1Ω. Para mais detalhes, consulte a ABNT NBR
IEC 60079-14, que regulamenta projetos, seleção e montagem de instalações elétricas em atmosferas potencialmente explosivas.
Quanto ao aterramento, recomenda-se agrupar circuitos e equipamentos com características semelhantes de ruído em
distribuição em série e unir estes pontos em uma referência paralela, além de aterrar as calhas e bandejamentos.
Um erro comum é o uso de terra de proteção como terra de sinal. Vale lembrar que este terra é muito ruidoso e pode
apresentar alta impedância. É interessante o uso de malhas de aterramento, pois apresentam baixa impedância. Condutores
comuns com altas freqüências apresentam a desvantagem de terem alta impedância. Os loops de correntes devem ser evitados.
O sistema de aterramento deve ser visto como um circuito que favorece o fluxo de corrente sob a menor impedância possível. O
terra recomendado deve possuir um valor inferior a 10 Ω.
O shield (a malha, assim como a lâmina de alumínio) deve ser conectado ao terra funcional do sistema via conector
Profibus-DP, a fim de proporcionar uma ampla área de conexão com a superfície condutiva aterrada. Na passagem do cabo,
deve-se verificar com cuidado que o acabamento do shield esteja bem feito e não dando contato com outros pontos, a não ser
os pontos de terra. A máxima proteção se dá com os pontos aterrados, onde proporciona-se um caminho de baixa impedância
aos sinais de alta frequência.
Em casos onde existe um diferencial de tensão entre os pontos de aterramento (por exemplo, áreas distintas em prédios
separados), recomenda-se passar uma linha de equalização de potencial junto ao cabeamento (a própria calha metálica pode
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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ser usada ou, por exemplo, um cabo AWG 10-12). Desta forma a proteção se torna mais efetiva para uma ampla faixa de
frequência.
A Figura 3.14 apresenta detalhes de cabeamento, shield e aterramento em áreas distintas.
Figura 3.14 - Detalhe de cabeamento em áreas distintas com potenciais de terras equalizados.
REDE PROFIBUS-PA
Recomenda-se verificar a ABNT NBR IEC 60079-14 para aterramento e ligação com sistema equipotencial de sistemas
intrinsecamente seguros.
Um circuito intrinsecamente seguro deve estar flutuando ou estar ligado ao sistema equipotencial associado com a área
classificada em somente um ponto.
O nível de isolação requerido (exceto em um ponto) deve ser projetado para suportar 500 V no ensaio de isolação de acordo
com 6.4.12 da IEC 60079-11.
Quando este requisito não for atendido, o circuito deverá ser considerado aterrado naquele ponto. Mais de uma conexão ao
terra é permitida no circuito, desde que o circuito seja dividido em sub-circuitos galvanicamente isolados, cada qual aterrado
somente em um ponto.
Blindagens devem ser conectadas à terra ou à estrutura de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-14.
As malhas (shield) devem ser aterradas em um único ponto no condutor de equalização de potencial. Se houver necessidade,
por razões funcionais, de outros pontos de aterramento, são permitidos por meio de pequenos capacitores, tipo cerâmico, inferiores
a 1 nF e para 1500 V, desde que a somatória das capacitâncias não ultrapasse 10 nF.
Nunca instale um dispositivo que tenha sido instalado anteriormente sem uma barreira intrinsecamente segura em um sistema
intrinsecamente seguro, pois o diodo zener de proteção pode estar queimado, não atuando seguramente em áreas intrinsecamente
segura.
• Aterramento somente em uma extremidade: do lado do coupler (no negativo da fonte que alimenta o coupler, e que é
aterrado no painel).
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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• Aterramento capacitivo de um lado do shield: do lado do coupler (no negativo da fonte que alimenta o coupler, e que
é aterrado no painel) e no lado da conexão do shield ao terra. Capacitor cerâmico, < 10 nF, isolação > 1500 V.
• Aterramento do shield nas duas extremidades: somente nos casos onde a diferença em tensão, entre ambos os
extremos for no máximo 1 V (rms) para que os efeitos dos loops de terra sejam minimizados.
Quando se tem os aterramentos em dois pontos, a resistência do aterramento deve ser a mais baixa possível em ambos os
extremos para minimizar os loops de terra, principalmente em baixas frequências.
Em frequências de níveis de CC até 1 MHz, a blindagem do cabo pode ser aterrada em uma única extremidade e oferecer
uma boa resposta quanto aos efeitos da interferência eletromagnética. Em frequências mais altas, recomenda-se aterrar a
blindagem do cabo em ambas as extremidades. Nesses casos, é muito importante que as diferenças de potencial de terra em
ambos os pontos de conexão ao aterramento sejam as mínimas possíveis.
A diferença em tensão, entre ambos os extremos deve ser, no máximo 1 V (rms) para que os efeitos dos loops de terra sejam
minimizados. É também importante considerar que em altas frequências existe a capacitância parasita de acoplamento que tende
a completar o loop quando a blindagem está aterrada em um único extremo do cabo.
Deve-se sempre consultar o padrão IEC 61158 e os perfis e guias técnicos do Profibus. Em caso de
discrepância ou dúvida, o padrão IEC 61158, perfis, guias técnicos e manuais de fabricantes prevalecem
em suas últimas versões.
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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CUIDADOS BÁSICOS
Existem alguns cuidados básicos recomendados durante a instalação dos equipamentos Profibus-PA. De forma geral,
valem para qualquer outro tipo de equipamento, independentemente do protocolo.
Evitar instalar o equipamento em pontos onde haja exposição direta às mudanças ambientais, pois o efeito da variação
de temperatura pode, em alguns casos, afetar o desempenho desejado. Quando necessário, utilizar isolação térmica para proteger
o equipamento de fontes externas de calor.
Áreas sujeitas a vibrações devem ser evitadas. Sempre que possível, utilizar bases sólidas e mangueiras flexíveis.
Da mesma forma, evitar instalar o equipamento em áreas sujeitas a umidade, sempre garantindo a perfeita vedação das
tampas, assim como das conexões elétricas, utilizando o`rings e prensa-cabos adequados. A entrada de água pode danificar os
circuitos eletrônicos, causando baixa isolação ou mesmo queimando seus componentes. Vale lembrar que na condição de entrada
de água, os danos causados ao equipamento, não são cobertos pela garantia, por se tratarem de falha de instalação. Para mais
detalhes sobre o termo de garantia, acesse www.vivaceinstruments.com.br.
Ao abrir as tampas do equipamento, evitar utilizar chaves de fendas ou objetos pontiagudos que possam marcar ou
danificar as roscas. Não deixar as tampas abertas, pois as condições do ambiente podem danificar o´rings e roscas, facilitando a
degradação da vedação. Utilizar selante não-endurecível nas conexões elétricas a fim de evitar a penetração de umidade. Alguns
tipos de selantes não são permitidos em áreas classificadas. Em áreas classificadas utilize tampões certificados.
Obs: As instalações feitas em áreas classificadas devem seguir as recomendações da norma NBR/IEC60079-14.
Dependendo da posição de instalação do equipamento, pode ser necessária a rotação da carcaça para proporcionar uma
melhor visualização do LCD. Para rotacioná-la, solte o parafuso de trava da carcaça. Da mesma forma, o LCD permite rotações
de 90 graus, facilitando a visualização em 4 posições.
Figura 4.1 – Rotação da carcaça. Figura 4.2 – Rotação do display LCD – 4 posições possíveis.
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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Para proteger o cabo Profibus-PA, sempre que possível, utilize eletrodutos (esteja atento à classificação da área),
executando as conexões aos equipamentos Profibus-PA de forma a evitar a entrada de umidade, conforme a figura 4.3.
O cabo Profibus-PA deve ser instalado na borneira do equipamento, conforme a figura 4.4. Os equipamentos Profibus-
PA da Vivace são alimentados pelo barramento e não possuem polaridade na entrada. Alguns equipamentos, como transmissores
de temperatura, utilizam o nível inferior da borneira para conexões auxiliares (conexão do sensor de temperatura, por exemplo).
Utilize terminais do tipo garfo ou olhal para garantir uma conexão robusta.
Utilize os terminais internos e externos para aterramento, de acordo com a regulamentação local. Os equipamentos da
Vivace são alimentados de 9 Vdc a 32 Vdc, consumindo uma corrente quiescente de 12 mA. Para mais detalhes, consulte as
especificações técnicas de cada equipamento.
Esteja atento ao cabeamento, sua distribuição na planta, respeitando os limites de troncos, spurs, topologia, terminadores,
acopladores, caixas de junções, consumo por segmento, aterramento e shield, classificação da área e todos os tópicos vistos
anteriormente.
Para mais detalhes sobre instalações específicas, consulte os manuais dos equipamento Profibus-PA da Vivace Process
Instruments.
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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A figura a seguir representa o display LCD dos produtos Profibus-PA da Vivace Process Instruments.
A atuação no ajuste local é feita com a chave magnética, através dos orifícios ZERO (Z) e SPAN (S), conforme a figura
5.2.
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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Insira a chave no orifício Zero (Z). O ícone será exibido, indicando que o equipamento reconheceu a chave magnética.
Permaneça com a chave inserida até que a mensagem “LOCAL ADJST” seja exibida e remova a chave por 3 segundos. Insira
novamente a chave em Z. Com isto, o usuário poderá navegar pelos parâmetros do ajuste local.
Parâmetros onde o ícone aparece ativo permitem a atuação pelo usuário, ao colocar a chave magnética no orifício
Span (S). Nesta condição, o campo numérico entrará no modo de edição, o ponto decimal começará a piscar e a se deslocar para
a esquerda. Ao remover a chave de S, o dígito menos significativo (à direita) começará a piscar, indicando que ao colocar a chave
em S será incrementado, indo de 0 a 9.
Após o usuário editá-lo, removendo a chave de S, o próximo digito à esquerda começará a piscar, permitindo a sua edição.
O usuário poderá editar cada dígito independentemente, até que o dígito mais significativo (5º digito à esquerda) seja preenchido.
Após a edição do 5º dígito, pode-se atuar no sinal do valor com a chave em S.
Durante cada etapa, se o usuário colocar a chave em Z, a edição retornará ao dígito anterior (à direita), permitindo que
correções sejam feitas. A qualquer momento, removendo-se a chave, as etapas posteriores piscarão e o modo de edição será
finalizado, salvando o valor editado pelo usuário. Caso o valor editado não seja um valor aceitável para o parâmetro editado,
retornará o valor antes da edição como valor válido.
Dependendo do parâmetro, valores de atuações podem ser mostrados no campo numérico ou alfanumérico, de forma a
melhor exibir as opções ao usuário.
Sem a chave magnética inserida em Z ou S, o modo de monitoração será exibido após alguns segundos.
Configurar o modo de monitoração, selecionando até 3 parâmetros, podendo escolher bloco funcional, parâmetro
e sub-index (quando pertinente, por exemplo em uma estrutura de dados);
– O número de casa decimais
– Se o bargraph estará ou não ativo
– Se fará ou não uso do campo alfanumérico para mostrar valores maiores que 99999
Atuar em parâmetros;
Calibrar o equipamento;
Configurar o parâmetro USER que permitirá ao usuário atuar neste parâmetro configurado.
Mais detalhes são mostrados na seção de ajuste local específica de cada equipamento.
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PROFIBUS-PA MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
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