Carlita Carlos Vinte
Carlita Carlos Vinte
Carlita Carlos Vinte
Docente: Discente:
Msc, Abibo Motonganhica Carlita Carlos Vinte
Engº Genito Patrício Maigara
Neste presente trabalho da cadeira de Sistema De Gestão Ambiental (SGA), onde irei de
desenvolver em relação ao Plano de Gestão Ambiental (PGA) de Instalação de Bomba
de Gasolina da Empresa GALP na Localidade de Zalala, Distrito de Quelimane –
Zambézia. Onde irei de abordar sobre a Caracterização do perfil Biofísico e
socioeconómico do distrito em causa, caracterizar o processo de exploração da areia
pela empresa e assim como identificar e classificar os previsíveis impactos ambientais
decorrentes da actividade de extracção da areia. Logo por fim fazer a apresentar um
plano de monitorização dos impactos ambientais da extracção da areia.
2. Objectivos do Estudo
2.1. Objectivos Gerais
Analisar o plano de gestão ambiental (PGA) de instalação de bomba de gasolina
da empresa Galp na localidade de Zalala, Distrito de Quelimane – Zambézia.;
3. Metodologia
Segundo Gil (1999), metodologia é conjunto detalhado de métodos e técnicas científicas
executados ao longo da pesquisa, de tal modo que se consiga atingir objectivos
inicialmente propostos e ao mesmo tempo, atender os critérios de menor custo, maior
rapidez, maior eficácia e mais confiabilidade de informações (p.54).
No que respeita aos planos específicos de gestão ambiental a implementar para várias
componentes ambientais, de acordo com o estabelecido nos Termos de Referência do
EPDA, os objectivos específicos encontram-se descritos no próprio plano que, de uma
forma geral tem a seguinte estrutura:
O envolvimento do público desde as fases mais precoces dos projectos, bem como a
disponibilidade das entidades promotoras para prestarem esclarecimentos acerca dos
mesmos, visa identificar as preocupações e expectativas, no sentido de que estas possam
ser consideradas no curso das diversas fases do estudo e implementação do projecto,
tornando estes processos mais transparentes, pelo que se prevêem igualmente canais e
procedimentos de Atendimento Público.
O PGA obedece o Decreto-Lei nº 45/2004, de 29 de Setembro, que define que este deve
conter “as acções a desenvolver pelo proponente, visando gerir os impactos negativos e
potenciar os positivos resultantes da implementação da actividade proposta, elaboradas
no âmbito da Avaliação de Impactos Ambientais”.
A Directiva Geral para Estudos de Impacto Ambiental (Diploma Ministerial nº129/2006
de 19 de Julho) que serve como base mínima para a orientação do processo de AIA,
estabelece no seu capítulo IX, Plano de Gestão Ambiental, o conjunto de programas e
respectivas acções que se destinam a fazer com que o projecto se realize segundo os
princípios de protecção ambiental. O conteúdo deste PGA deve conter entre outros o
programa de monitorização, programas de controlo de situação de risco e emergência,
medidas de manutenção e programas de educação ambiental.
Além deste requisito legal, o PGA procurou responder àquelas que são as melhores
práticas definidas pelas directrizes dos Princípios de Equador, International Finance
Corporation (IFC) Sustainability Framework, Forest Stewardship Council (FSC) e
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo Mae, (2014: 1), a precipitação média anual é cerca de 1.428 mm na faixa
costeira (estação da cidade de Quelimane), enquanto a evapotranspiração potencial
média anual é cerca de 1.477 mm. A maior queda pluviométrica ocorre sobretudo nos
meses de Novembro de um ano a Abril do ano seguinte, variando significativamente na
quantidade e distribuição, quer durante o ano, quer de ano para ano, e a temperatura
média é de 25.6ºC.
O relevo é planície por quase toda localidade, com solos arenosos no interior (mesmo na
localidade), mais para o norte encontramos areias hidromorficas devido ao processo de
sedimentação na zona costeira, encontramos os sedimentos flúvio-marinhos e solos
argilosos proveniente dos mangais na região da fronteira com Supinho e os aluviões dos
rios Namaja, Muarrua e Maquival (Mae, 2014: 1).
5.3. Fauna e Flora
No que tange a Fauna, Zalala possui um fraco potencial faunístico devido a pressão
sobre os recursos naturais que é um factor condicionado com aumento populacional, o
que tem causando imigração e extinção de espécies, contudo a fauna é composta por
espécies tais como, gazelas “considerada como sendo uma espécie em via de extinção”,
cobras, macacos, roedores “ratos, esquilos, raposas” e uma variedade de pássaros e aves
(Mae, 2014).
Sobre a flora, a localidade de Zalala é rica em recursos florestais, mais concentrados nas
zonas costeiras, a flora é composta por arbustos, salgueiros e espécies de casuarinas
(localizados na orla marítima). É notória parte da população ao corte de estacas de
salgueiro para construção de habitações, lenha e produção de carvão vegetal (Mae,
2014).
5.4. Demografia
5.5. Cultura
Segundo Armando (2019: cp), A religião predominante é o Islã e a Católica, este, faz
menção a igreja universal, o 7o dia, Missão Baptista, e salienta a pouca aderência da
população a estas religiões.
5.6. Agricultura
Dados do Mae (2014), apontam que a agricultura é a actividade económica que envolve
quase todos os agregados familiares. Por se tratar de uma agricultura tradicional,
extensiva, a sua produção é destinada ao auto-sustento, pouca parte da população o
destina para o comércio em pequenas escalas, é praticada em pequenas propriedades de
terra, baseada em culturas de variedades locais. Predomina a agricultura tradicional de
sequeiro, e nem sempre esta é satisfatória devido aos factores climáticos.
Aponta Fijamo (2019: cp) que a localidade tem enfrentando momentos de secas
extremas, pois há 6 anos atrás que a precipitação não se faz sentir o que condiciona uma
fraca capacidade de armazenamento da humidade no solo logo no durante o crescimento
das plantas.
5.7. Pecuária
Afirma Fijamo (2019: cp), que a pecuária assente na localidade de Zalala é do regime
extensivo feito por companhias, uma pecuária especializada na produção de animais de
comercialização como os bois, cabritos, porcos, e ovelhas, devido as características da
vegetação local, há uma extensa área de pastagem, o que condiciona o desenvolvimento
desta actividade. Destaca-se também a criação de animais domésticos destinados ao
consumo familiar, a fazer menção as galinhas, patos e cangas.
5.8. Pesca
De acordo Paulene (2019: cp), com os tipos de pesca praticado na praia de Zalala é
possível obter os seguintes tipos de espécies pesqueiras: peixe “Madambane” (Ocar
Baelama), “Sololo” (Anchovela), “Balachão” (Acete) “Malola” (Hilsa), Serra, Bagre,
Raia, Tira Casaco e Corvina.
Para Santos (2005), o ramo de postos revendedores de combustível (PRC) pode ser
dividido em duas categorias:
Tais actividades, por mexerem com produtos químicos (combustíveis fósseis), são
consideradas potencialmente poluidoras, podendo, impactar o meio ambiente, em
função dos resíduos gerados.
Com relação aos sistemas de gestão, Santos (2005), diz que o simples fato dos postos de
combustíveis possuírem um sistema de gestão ambiental e aplicá-lo evitaria uma série
de problemas de ordem ambiental. Para tanto, ele sugere a adopção de um sistema
simplificado de Gestão Ambiental para os postos revendedor de combustíveis,
sintetizado nas seguintes directrizes:
Nesse contexto o eco marketing, vem sendo utilizado pelas organizações como uma
ferramenta estratégica. Essa ferramenta projecta e sustenta a imagem da empresa
tornando-se um diferencial no mercado, cujo enfoque é agregar e satisfazer as
necessidades de consumidores ecologicamente conscientes e contribuir para criação de
uma sociedade sustentável. Os procedimentos necessários à gestão ambiental devem
instituir a forma como a empresa irá identificar os reflexos ambientais a serem
controlados, e de que maneira irá determinar aqueles que tenham ou possam vir a ter
impacto significativo sobre o meio ambiente (Venancio, 2008).
7.1. A Logística reversa como forma de gestão de resíduos
Segundo Leite (2006), quando se fala em logística reversa (LR) deve-se imediatamente
pensar no inverso da logística empresarial, que consiste no transporte, movimentação de
materiais, armazenagem, processamento de pedidos e gerenciamento de informações,
envolvendo o ciclo de actividades que acompanham o produto, desde sua matéria-prima
até o consumidor final. Deve-se, portanto, pensar nas actividades de gerenciamento do
retorno de produtos do consumidor ao fornecedor, ou seja, da disposição de embalagens
e resíduos, da reciclagem, da remanufactura e do reuso de materiais.
Infere-se daí, que a logística reversa consiste no processo de retorno dos produtos, de
seus resíduos, ou sucatas do consumidor para o fornecedor, para a reciclagem ou para o
reuso.
Para Leite (2006), quando os bens são devolvidos por defeitos, término de validade ou
estoques excessivos, eles farão parte da cadeia pós-venda e serão encaminhados para
mercados secundários. Já, quando eles são utilizados e posteriormente são descartados,
farão parte da cadeia de pós-consumo, onde poderão ser reciclados, remanufacturas,
reutilizados ou dispostos em aterros sanitários, dependendo de sua condição.
8. Conclusão
Nos tempos atuais, devido aos intensos problemas relacionados à degradação do meio
ambiente, vive-se um período onde a questão ambiental está ganhando força, os órgãos
ambientais estão cada vez mais actuantes e a legislação ambiental cada vez mais
rigorosa. Devido aos intensos impactos ambientais que o desenvolvimento de suas
actividades pode gerar, a legislação ambiental incidente sobre o ramo de postos
revendedores de combustíveis está cada vez mais severa, exigindo dos postos, eficientes
acções preventivas e correctivas com relação à geração de acidentes ambientais.
SANTOS, Ricardo José Shamá dos. (2005). A gestão ambiental em posto revendedor de
combustíveis como instrumento de prevenção de passivos ambientais.
VENANCIO, Tania Luciane; VIDAL, Carlos Magno de Sousa; MOISA, Rubia Elaine.
(2008). Avaliação da percepção da importância da gestão ambiental em postos de
combustíveis localizados na cidade de Irati, Paraná. Ambiência - Revista do Setor de
Ciências Agrárias e Ambientais, v. 4, n. 3 Set./Dez.