Atletismo
Atletismo
Atletismo
Corridas
Conceito: É uma sucessão de saltos com progressão horizontal. Possui uma fase aérea maior
ou menor dependendo da velocidade de progressão. Os sucessivos impulsos fazem com que
qualquer elemento ao progredir horizontalmente observe seu contato com o solo, ou seja,
quanto maior a velocidade menor será o contato do calcanhar com o solo. Partindo da
posição estática, com pés unidos poderemos avaliar toda a performance técnica de um
indivíduo.
Ao realizarmos uma corrida lenta ocorre o contato de todo o pé com o solo (pé
chapado). À medida que aumentamos a velocidade desta corrida perdemos gradativamente
o contato do calcanhar com o solo. O ciclo da fase aérea entra em ação, provocado pela
série de impulsos gerados pela ponta do pé.
Nas provas de velocidade, por exemplo, a utilização da ponta dos pés é grande.
gra A
freqüência das passadas deverá ser intensa.
Colocação dos Pés: A colocação do pé no solo, ao realizar os apoios nas passadas, depende
muito do estilo próprio do corredor. Nas corridas de meio-fundo,
meio fundo, por exemplo, o pé deverá
apoiar-se
se primeiramente sobre o metatarso. (a) Já nas provas mais longas coloca-se
coloca primeiro
a parte anterior do pé e depois a parte lateral externa (b), sendo que o calcanhar aproxima-
aproxima
se mais do solo em comparação com as corridas de velocidade, onde o calcanhar fica mais
elevado (predomina a ponta do pé), (c), porque a inclinação do corpo é mais acentuada para
aumentar o impulso de deslocamento.
Em todos
dos os casos, os pés devem ser colocados paralelamente um ao outro, apontados para
frente.
100 m rasos
A largada é realizada no início da reta principal de uma pista de atletismo. Cada atleta
ocupa uma raia, no qual lhe coube através de sorteio. O atleta deverá percorrer os 100m
em sua raia. Será desclassificado se percorrer os 100m na raia que não lhe pertence, quer
seja na direita ou esquerda. Em provas oficiais, todos os atletas devem sair em blocos de
partida.
200 m rasos
A largada é realizada no início da 2a curva, ou seja, na metade de uma pista oficial. Como
nos 100m rasos, cada atleta deverá ocupar uma raia, portanto com diferente
escalonamento. O atleta que correr na raia 1 será seu ponto de partida exatamente nos 200
metros. O atleta da raia 2 deverá largar um pouco mais à frente que o atleta da raia 1. O
atleta da raia 3 à frente da raia 2, assim por diante. Pois é preciso haver uma compensação,
isto é, todos deverão correr exatamente 200 metros. Os atletas deverão permanecer em
sua respectiva raia até o fim da prova, sob pena de desclassificação.
400 m rasos
a
A largada é realizada no início da 1 curva. Com os mesmos princípios dos 200 metros rasos,
os atletas deverão sair escalonados, para que todos percorram 400 metros em sua
respectiva raia, até o fim da prova. Não poderá haver invasão da raia adversária.
800 m rasos
Dependendo do número de participantes, deveremos ou não realizar a prova com
escalonamento. Se o número de atletas for pequeno, poderemos ter uma prova com
largada em pista livre, isto é, todos os atletas atrás de uma linha curva estabelecida pela
direção da prova. Para isto, os atletas não precisarão ocupar raias determinadas. A chegada
também será livre, não obedecendo raia alguma. Se a prova for realizada com
escalonamento, os atletas deverão sair cada um em sua raia, percorrendo, para tal,
somente os primeiros 100 metros da prova dentro da mesma, podendo, logo após, utilizar-
se da pista livre. Logicamente, o escalonamento será feito de maneira que cada atleta
percorra os 800 metros em igualdade com os demais concorrentes. A largada é realizada
sem os blocos de partida. O motivo de escalonamento é em virtude de evitar-se o choque
de atletas em início de uma curva.
5.000 m rasos
Critério idêntico aos 1.500 metros rasos. Largada no fim da 1a reta início da 2a curva.
Mesmo local dos 2.000 metros rasos. A largada será atrás de uma linha curva determinada
pela direção da prova. São realizados 200 metros, mais 12 voltas completas.
10.000 m rasos
São 25 voltas completas. A largada é dada no mesmo local dos 800 metrosm rasos, sem
escalonamento, atrás de uma linha curva estabelecida pela direção da prova. Pista livre.
Corrida com Obstáculos: As distâncias padrão serão 2.000 m e 3.000 m. Haverá 28 saltos
sobre obstáculos e 7 sobre o fosso de água na prova de 3.000 m e 18 saltos sobre obstáculos
e 5 sobre o fosso de água na prova de 2.000 m. Na prova de 3.000 m haverá 5 saltos por
volta completa, sendo a passagem do fosso o quarto dos mesmos. Os obstáculos estarão
distribuídos de forma regular, quer dizer, a distância
distância entre elas será aproximadamente a
quinta parte do comprimento normal de uma volta (80m). Na corrida de 3.000 m com
obstáculos, a distância da saída ao começo da primeira volta não deve incluir nenhum salto,
devendo ser removidos os obstáculos até que os competidores tenham iniciado a primeira
volta. Os obstáculos devem ter 0,914 m de altura e pelo menos 3,96 m de largura. Para as
provas femininas, os obstáculos terão 0,762 m de altura e 3,96 m de largura.
a) Partida
A corrida com barreira exige grande velocidade. A partida usada será a baixa (com blocos de
partida). Os autênticos barreiristas devem trabalhar a distância até a primeira barreira tão a
fundo que possam passa-la de olhos vendados, se necessário. No momento do tiro, deve
colocar-se em posição normal mais rapidamente que o velocista. O tronco deve estar na
posição mais ereta aos 8 ou 10 metros da saída. Nos 110 metros com barreiras, da partida
até atingir a primeira barreira serão dadas 7 ou 8 passadas.
Cada atleta tem mais facilidade em elevar, em primeiro lugar, determinada perna, para
ultrapassar a barreira. Chamamos esta perna que se eleva primeiro de “perna de
abordagem”, e a outra de “perna de impulsão”. O ideal é sete passadas até o momento para
elevar a perna de abordagem. Muitas vezes a posição dos blocos de partida não permite que
o atleta atinja a primeira barreira com a perna que tem mais facilidade para aborda-la. Nesse
caso, é mais aconselhável que se mude a posição das pernas nos blocos de partida do que
mudar a perna de abordagem.
b) Abordagem
Quando o atleta não tem idéia de qual é sua perna de abordagem e visamos prepará-lo para
uma corrida de 400m (em que há passagem nas curvas), devemos treiná-lo para que faça a
abordagem com a perna esquerda, pois nas curvas o corpo estará inclinado para a esquerda,
e a perna direita, que passa flexionada sobre a barreira, irá faz-lo com mais facilidade. A
perna de abordagem, no entanto, deverá sempre ser a que o atleta tiver mais facilidade de
elevar em primeiro lugar para ultrapassar a barreira.
O atleta deve procurar dar a impulsão sempre de uma mesma distância da barreira. Esta
varia para cada atleta, mas podemos dizer que uma distância média de 2 metros é a
recomendável. A perna de abordagem deve elevar-se semiflexionada, com a ponta do pé
para cima.
Principais Erros
a) Elevar a perna descrevendo um arco lateral, ocasionando desequilíbrio e perda da
velocidade.
b) Elevação da perna totalmente estendida, com o pé em extensão, pois isto resultará num
choque violento, quando o pé tocar o solo.
A perna de impulsão, após deixar o solo, deverá ser flexionada. Depois de passar
sobre a barreira, a perna de impulsão deverá ser puxada rapidamente para frente até o pé
tocar o solo.
O tronco deverá ser flexionado para passar sobre a barreira. Isto por dois motivos:
a) imprimir maior velocidade ao corpo durante a passagem e
b) facilitar a passagem da perna de impulsão, pois o tronco flexionado, a perna se eleva
com mais facilidade.
Nas corridas de 100 e 100m deverão ser dadas três passadas entre as barreiras, e nas
corridas de 400m, quinze. O movimento de braços é normal, igual o das corridas de
velocidade, sendo aconselhável amplia-lo um pouco mais.
Nas provas com barreiras se um competidor passar seu pé ou perna abaixo do plano
horizontal da parte superior de alguma barreira, no momento da passagem, ou ultrapassar
uma barreira fora de sua raia, ou se na opinião do Árbitro Geral derruba-a deliberadamente
com o pé ou mão será desclassificado.
a) Saída alta:
O corredor se coloca em pé, ligeiramente
inclinado para frente, com as a pernas
afastadas, tendo o peso do corpo sobre a
perna da frente. A cabeça deve estar
voltada para trás, com o olhar dirigido ao
companheiro que vem ao seu encontro.
b) Saída Semi-agachada:
É a posição de espera em que o corredor,
postado no início da zonaona opcional, se
coloca na posição de três apoios, com as
pernas em afastamento e a mão contrária
ao pé da frente apoiada no chão. O olhar
deve estar voltado para trás, do lado
oposto à mão que está apoiada,
observando o companheiro que se
aproxima. O braçoo livre é colocado atrás,
em posição normal de corrida.
Passagem não visual ou às cegas: A passagem não visual é empregada nos revezamentos de
velocidade intensa (4x100), e (4x200) e nela o receptor, após iniciar a corrida, não olha para
o bastão, a fim de não perder velocidade com o movimento de cabeça, sendo assim, a maior
responsabilidade da passagem está com o entregador.
Tipos ou Estilos
los da Passagem do Bastão
a) Francês ou Descendente
Neste estilo o corredor que vai receber o bastão, ao ouvir o sinal do companheiro que está
de posse do bastão, estende para trás um dos braços, previamente determinado, colocando
a palma da mão voltada para para cima e com os dedos unidos, à exceção do polegar, que se
afasta dos demais, colocando-se
colocando se em posição de recepção. Nesse momento, o corredor que
conduz o bastão coloca-o, o, através de um movimento de cima para baixo, e pela extremidade
livre do mesmo, na mão o do receptor, que o agarra rapidamente, coloca o braço em posição
de corrida, dando prosseguimento à corrida. A vantagem deste estilo está no fato de que a
maneira como o bastão é colocado sobre a mão do companheiro possibilita um espaço livre
maior, o quee facilita a entrega seguinte.
b) Alemão ou Ascendente:
Para receber o bastão, o corredor coloca o braço de ação semiflexionado para trás, com a
palma da mão voltada para o companheiro que se aproxima, tendo os dedos unidos, com
exceção do polegar, que deve estar voltado para baixo, em direção ao solo. Dessa forma, o
bastão é colocado em sua mão através de um movimento de baixo para cima, executado
pelo companheiro que faz a passagem. Daí a denominação de passagem ascendente, devido
à trajetória de elevação
levação do bastão para ser colocado na mão do corredor receptor.
a) Método Uniforme
Caracterizado pela troca de mãos, porque o corredor recebe o bastão em uma das mãos e
imediatamente passa-o para a outra. Ex.: o primeiro corredor parte com o bastão na mão
direita e entrega-o ao segundo em sua mão esquerda; este, imediatamente, troca o bastão
de mão, passando-o à direita, para prosseguir a corrida; e assim sucessivamente, de forma
que os quatro corredores realizam suas etapas da corrida conduzindo o bastão na mão
direita, realizando, portanto, uma ação uniforme.
Considerando que existe uma pequena perda de tempo e uma ligeira influência
negativa na ação da corrida, esse método já não é o mais indicado.
b) Método Alternado
Neste método não existe a troca de mãos; o bastão é transportado na mesma mão que o
recebeu e, por este motivo, torna-se necessário adotar algumas medidas para a disposição
de cada um dos componentes da equipe dentro da pista.
Assim, o corredor que transporta o bastão na mão direita corre pelo lado interno da
sua baliza e o que recebe já está postado no lado externo da baliza, por onde fará a sua
corrida, uma vez que o bastão será depositado em sua mão esquerda.
No conjunto todo, pela ordem, o primeiro corredor leva e passa o bastão com a sua
mão direita, correndo pelo lado interno da pista; o segundo corredor recebe, leva e passa o
bastão com sua mão esquerda, correndo pelo lado externo da baliza; o terceiro recebe,
Para a seleção dos elementos, que deverão formar uma única unidade, em que cada
um dos atletas integrante deve estar totalmente adequado a sua função, levamos em
consideração as características individuais de cada um, nas quais se observa o seguinte:
Não há um princípio fixo que determine a disposição dos corredores na pista para o
revezamento para sabermos qual será colocado em 1o lugar ou em último, teremos que
considerar uma série de fatores, a saber:
a) Quais os homens mais velozes: normalmente, os dois mais velozes são colocados em 1o
e 4o lugares, sendo o 4o (último), o mais veloz deles, para fazer a chegada.
b) Qual o homem que tem partida mais rápida – deverá ser colocado em 1o lugar, pois o
primeiro da equipe é o único que emprega a partida baixa.
g) Quais os homens que melhor ocorrem na curva – de acordo com o tipo de revezamento
a ser disputado e com a pista onde será realizada a competição, deveremos distribuir os
homens de maneira que só corram nas curvas os que o fazem melhor.
O primeiro corredor: Corre uma distância maior com o bastão em relação aos demais
companheiros. Preferivelmente, deve ser um bom corredor de curva porque a sua etapa de
corrida é composta da primeira curva da pista. E, finalmente, deve ser um grande largador,
por sele ele o elemento encarregado de sair do bloco de partida – portanto, o iniciante da
corrida.
O segundo corredor: Sua velocidade deve ser combinada com a do primeiro corredor, ou
seja, sua velocidade inicial deve estar relacionada com a velocidade final do primeiro
homem. Deve ter uma reação bastante rápida para iniciar a sua corrida no momento em que
seu companheiro passa pelo handcap, para que sua partida seja bastante segura. Precisa
dominar perfeitamente o revezamento, uma vez que vai receber e passar o bastão logo a
seguir. E deve ser um bom corredor de reta e muito potente porque, juntamente com o
terceiro corredor, é o elemento que corre maior distância entre os componentes da equipe
(cerca de 126m aproximadamente).
O terceiro corredor: Tal como o primeiro corredor, deve ser um excelente corredor de
curva; as demais características são idênticas ao segundo corredor.
O quarto corredor: Entre todos os componentes da equipe, é aquele que corre a menor
distância com o bastão na mão, por ser o último corredor, cuja etapa termina na linha de
chegada da prova. Precisa estar bem entrosado com o terceiro corredor e dominar
perfeitamente a recepção do bastão, não tendo necessariamente de ser um bom entregador
porque não realiza esta ação, uma vez que é finalizador. Normalmente, é o melhor velocista
da equipe porque será o elemento que deverá manter uma possível vantagem conseguida
por seus companheiros, ou mesmo tirar ou descontar um possível retardamento,
ocasionado por alguma deficiência.
Com essas considerações, torna-se possível concluir que cada um dos quatro
componentes da equipe deve possuir certas características individuais, de acordo com as
exigências da prova, e que cada uma dessas exigências deve ser muito treinada para se
atingir a maior perfeição. Outro fator que deve ser levado em consideração, por ser também
Revezamento 4x400m: Largada no local local dos 400 m rasos. Equipe de 4 atletas. Haverá
balizamento de 500 m, isto o 1º da equipe correm em sua raia a entrega ao 2º. Este, por sua
vez, correrá somente 100 m em sua raia, podendo, logo após, utilizar a pista livre. O 3º atleta
já em pista livre entregará ao 4º e último atleta, devendo este chegar com o bastão,
ultrapassando a linha de chegada e, posteriormente, entregar o mesmo ao juiz da prova.
Bastão O braço do
Outro Tipo de Passagem do Bastão: o receptor é levado para trás em extensão,
com os dedos da mão dirigidos ao companheiro que vai fazer a entrega. Desta maneira, o
bastão em posição vertical é passado através de um movimento de trás para frente, como se
fosse de encontro com a mão do receptor.
recep
Para este tipo de passagem, é necessário que a mão do receptor esteja mais elevada
em comparação com os dois tipos anteriores, devendo o braço se postar paralelamente ao
solo; em virtude das características da ação. A extremidade livre do bastão, que fica
apontada para cima, deve ser a mesma após ser realizada a passagem; por isso, ao agarrar o
bastão, o receptor deve faze-lo
faze lo junto à mão do companheiro que o entrega.
Para o revezamento 4x400m, existe apenas uma zona de passagem, que está situada
no mesmo local onde se inicia e também termina a prova. Uma vez que não é necessária a
Arremessos e Lançamentos
Arremesso de Peso
Prova disto é que surgia um grande atleta de nome PERRY O´BRIEN. Já aos 18 anos,
O´BRIEN despertava a atenção dos técnicos. Treinava com o técnico JESSE MORTENSEN, de
manhã e tarde, utilizando a musculação como princípio básico de suas marcas excepcionais.
Antes de Perry O´brien, o grande arremessador era JAMES FUCHS, que utilizava uma
técnica ortodoxa (com deslocamento lateral sem cruzada de pernas). Fuchs quebrou,
durante um ano, quatro vezes o recorde mundial. O´brien, já na época de Fuchs, se
destacava como júnior.
O primeiro atleta a superar a marca de 20m foi BILL NIEDER, dos EUA, com marca de
20,06m em 1960. Na década de 80 surgia mais um estilo: ESPANHOL, que tinha a
característica do giro do arremesso de disco. Este estilo é aplicado justamente pelos
arremessadores de disco por questões de adaptações à especialidade.
Pesos
Masculino 7,260 kg
Feminino 4 kg
Deslocamento: O deslocamento é iniciado pelo desequilíbrio inicial do corpo para trás (fig.
4/5); a seguir, há uma ação de extensão do joelho e quadril esquerdos (que “puxará” o
corpo), simultânea à extensão do joelho direito (fig. 5/7). O deslocamento deve ser junto ao
solo (por isso o termo mais adequado seria deslizamento) e a perna esquerda não deve ser
lançada para cima e sim para trás, rasante.
Duplo Apoio: O pé direito vai assentar no centro do círculo, pela planta e em um ângulo de
cerca de 90 a 120 graus com o sentido do arremesso. O pé esquerdo, quase que
simultaneamente, deve chegar ao solo, pela parte anterior, junto ao anteparo, ligeiramente
à esquerda da linha central do círculo. O tronco continua virado para a parte posterior do
círculo (olhar para um ponto situado a alguns metros atrás do mesmo) e está em flexão e
torção. Ao final do deslocamento o peso do corpo está sobre a perna direita, se o peso
chegasse a cair, deveria atingir o solo a uma certa distância do pé direito (fig. 9).
Fase final: Esta fase inicia-se pela ação do membro inferior direito (o arremesso inicia-se
com a flexão plantar do tornozelo direito) combinado com uma rotação da pélvis e do tronco
(fig. 12/15). O lado direito do corpo, em conseqüência destes movimentos, roda para frente
e para cima, na direção do arremesso. O membro inferior esquerdo deve efetuar uma ação
de contenção e alavanca. Ao final, há uma completa extensão dos membros inferiores, com
os pés ficando apontados para a direção do arremesso (fig. 16). A ação do membro superior
direito consiste em uma adução horizontal da articulação do ombro, seguida de uma
extensão de cotovelo e uma vigorosa ação final de flexão da articulação do punho (quebra
de punho) e da flexão das articulações dos dedos (a palma da mão deve estar virada para o
lado ao final do arremesso (fig. 13/16). Durante todo o arremesso, o cotovelo do membro
arremessador deve estar aberto (apontando para o lado), deve vir atrás do peso e a mão
deve estar com o polegar apontando para baixo. O membro superior esquerdo, flexionado
no cotovelo, contribui para efetuar a rotação do tronco mas cessa seu movimento
abruptamente, quando o peito do atleta já está voltado frontalmente para a frente do setor,
contribuindo, assim, para incrementar a velocidade de saída do implemento (fig. 15/16).
Lançamento de Dardo
A maneira como era utilizado o dardo não diferiu muito da atual. A técnica
empregada para se lançar tal implemento foi aperfeiçoada de tal maneira,
maneira, a fim de que se
pudesse utilizar o maior aproveitamento possível da força energética num movimento
retilíneo no plano vertical e parabólico no plano horizontal.
b) A corrida preparatória
A corrida é dividida em duas partes. A primeira começa na posição de partida e vai até a
marca intermediária. Nesta fase, o dardo é conduzido sobre o ombro, mais ou menos na
altura da cabeça e paralelo ao solo. O objetivo desta fase é dar ao atleta a velocidade ideal,
que será transportada para o dardo no momento em que ele for arremessado.
A segunda parte é aquela que caracteriza o estilo utilizado pelo atleta – finlandês,
Bud Held, americano com salto,
salt etc -,, cujo número de passadas depende do estilo praticado
(cinco, no finlandês). Esta parte da corrida é muito importante, porque é dela que depende o
maior ou menor sucesso do arremesso, no aspecto técnico.
c) Extensão da corrida:
Deve ser suficiente para
ara se conseguir com ela o impulso necessário para um bom arremesso.
O excesso de velocidade tem que ser freado lentamente, tornando-
tornando-se inútil, porque dele
nada se aproveita e pode colocar muito a perder.
Para que isto não se verifique, o arremessador deve realizar uma troca da perna que
está atrás pela frente e com muita rapidez, a fim de bloquear esse movimento do corpo em
desequilíbrio à frente, colocando-o
colocando o em uma posição parada e estável, para em seguida
deixar o corredor pelo espaço permitido. A esta ação nós chamamos reversão
re ou troca de
pés.
Pesos e Medidas
Lançamento de Disco
O lançamento de disco é sem dúvida o mais clássico e antigo de todos que figuram no
atletismo. Desde a antiguidade, era costume lançar-se
lançar escudos de guerra, gesto este que
passou às Olimpíadas, substituindo-se
substituindo se os escudos por discos de pedra de características
desiguais em peso e diâmetro. O gesto de lançar disco tem-se
tem se perpetuado através de figuras
ou até mesmo em estátuas.
Existe uma grande preocupação para com os movimentos dos membros inferiores,
dentro do círculo, pois se não houver estabilidade na base não haverá bom lançamento. Pelo
simples fato de que os movimentos circulares podem tirar o equilíbrio de um atleta, os
mesmos devem ser executados de forma progressiva.
Estilos (técnicas):
Ortodoxo lateral (de lado para o setor de queda do implemento) com giro.
Masculino 2 Kg
Feminino 1 Kg
Posição Inicial: A posição inicial que um atleta adota ao entrar no círculo é a seguinte:
pernas afastadas com distância igual ou maior do que a largura dos ombros (de costas para o
setor de queda do implemento) e disco na mão de lançamento. Neste momento, o centro de
gravidade está no meio (entre as pernas) da posição inicial (perpendicular ao solo).
Execução da primeira fase – rotação do tronco: Após ter o lançador executado alguns
balanceios, existe uma transferência do centro de gravidade passando os apoios da perna
direita para a perna esquerda semi flexionada. Quando a perna direita se desprende do solo
tendo terminado seu trabalho de impulsão, passando o apoio do corpo para a perna
esquerda, o braço de lançamento deve continuar atrás da linha dos ombros. O giro deverá
ocorrer sobre o pé esquerdo.
É fundamental que o atleta não esteja com as pernas estendidas durante os giros. Os
contatos para a finalização dos pés direito e esquerdo deverão ter o menor espaço de tempo
possível, no centro do círculo.
Execução da segunda fase – fase de entrada de quadril para lançamento: A posição que um
atleta deve estar é a mesma de como se estivesse lançando sem deslocamento, ou seja, pé
direito no centro do círculo, perna ou pé esquerdo quase encostado no aro do lado
esquerdo do alinhamento de lançamento (fazer uma divisão do círculo com giz). Braço de
lançamento atrás da linha dos ombros. Braço livre flexionado com a cabeça voltada para o
punho ou cotovelo livre (toalha torcida). Neste momento existe predominância de apoio
sobre a perna de impulso (no centro do círculo).
Observar atentamente que a cabeça é o eixo das rotações e é ela que mantém o
equilíbrio do corpo durante toda a execução do lançamento.
Reversão: Nada mais é do que a troca de apoios, ou seja, da esquerda para a direita em
salto, ocorrendo também a inversão da posição da entrada de quadris, ou seja,
retardamento do centro de gravidade, a fim de que um atleta possa controlar suas faltas nos
lançamentos.
Pesos
Masculino 7,260 kg
Feminino 4 kg
A cabeça deve ser de ferro maciço ou de outro metal que não seja mais macio que o
latão ou um invólucro de qualquer um desses metais, cheio de chumbo ou outro material
sólido. De forma esférica, deverá ter um diâmetro mínimo de 110mm, para homens, e
95mm para mulheres. O cabo deve ser inteiriço, com alças de conexão nas extremidades, de
arame de aço para molas, com diâmetro mínimo de 3mm, sem que possa esticar-se
sensivelmente durante a realização do lançamento. A empunhadura reta em forma de
triangulo, com comprimento de 115m, deve ser sólida e rígida sem qualquer tipo de conexão
articulada, mas conectada ao cabo.
Salto em altura
a) Corrida de impulso
b) Impulsão
c) Elevação ou suspensão
d) Passagem pela barra ou transposição
e) Queda ou aterrissagem
É uma técnica bastante simples, por isso mesmo interessante para ser adotada para
iniciantes, muito fácil de ser trabalhada nas aulas de Educação Física escolar e em escolinhas
de esporte. Seu gesto natural, de fácil compreensão de sem duvida muito seguro, são
fatores que contribuem a seu favor. Basicamente o atleta, após a corrida e a batida, deve
transpor a barra na posição sentado e a queda pode acontecer da mesma forma ou em pé.
O que torna essa técnica pouco eficaz para as grandes competições é que o atleta
precisa erguer grande parte do corpo acima da barra para passá-la, dificultando a
transposição, no entanto outros fatores são vantajosos como:
a) a simplicidade na demonstração
b) compreensão e assimilação
c) a área de queda não precisa ser especial
d) a possibilidade de se trabalhar em qualquer ambiente.
No dia em que Richard Fosbury ultrapassou a barra elevada a 2,24m para estabelecer em
1968 um novo recorde olimpico, deu-se início a uma revolução no salto em altura, que
rapidamente se estendeu por todos os cantos do globo. Seu estilo heterodoxo, considerado
realmente perigoso naquela época, em poucos anos consagrou-se como o método mais
avançado em saltos.
Nesse dia, o que mais despertou atenção daqueles que presenciaram o salto foi a
corrida de impulso feito em forma circular. Devido a esta corrida em linha curva, o saltador é
impelido para a parte externa da curva ao longo da qual está se movendo. O saltador é, pois,
submetido à ação da força centrífuga, que ele mesmo gera, e que vai desfrutar no momento
do salto, no instante em que ela é máxima. Parece que o aproveitamento da força centrífuga
durante o salto representa na verdade, a novidade dessa técnica.
- Árbitro: “Aos seus lugares!”: Os atletas tomam a posição de 5 apoios (mãos, joelhos e pés).
Enquanto algum estiver se mexendo, o árbitro não dirá o comando seguinte. Se houver
demora de algum atleta, o árbitro solicita aos atletas “última forma”, isto é, todos os atletas
deverão sair de suas posições. O árbitro adverte o atleta que está demorando para assumir
sua posição.
Iniciada novamente a chamada de “aos seus lugares”, atletas, após assumirem suas
posições ouvem do árbitro a chamada de: “prontos”. Na posição de prontos os atletas
elevam seus quadris ficando em 4 apoios. Um atleta terá direito a somente uma saída em
falso. Se fizer duas saídas em falso, será desclassificado da prova.