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Natal - A Grande Mentira Da Serpente

O documento discute as origens pagãs da celebração do Natal em 25 de dezembro. Afirma que esta data está associada ao culto do deus sol Mitra na antiga Babilônia e Roma, e não tem relação com o nascimento de Jesus, que teria ocorrido durante a festa judaica de Sucot. Aponta como a Igreja Católica Romana incorporou tradições pagãs ao cristianismo, como o culto à "Rainha dos Céus" e seu filho.

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Natal - A Grande Mentira Da Serpente

O documento discute as origens pagãs da celebração do Natal em 25 de dezembro. Afirma que esta data está associada ao culto do deus sol Mitra na antiga Babilônia e Roma, e não tem relação com o nascimento de Jesus, que teria ocorrido durante a festa judaica de Sucot. Aponta como a Igreja Católica Romana incorporou tradições pagãs ao cristianismo, como o culto à "Rainha dos Céus" e seu filho.

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NATAL: A GRANDE MENTIRA DA SERPENTE

“O Cristianismo não destruiu o paganismo; ele é o autor”.


(Will Durant, The Story of Civilization, Caesar and Christ, Part III, 1944, página 595).

Quase dois bilhões de cristãos no mundo inteiro comemoram o Natal, alegando que “O Salvador nasceu
no dia 25 de dezembro”. Apesar de as Escrituras mencionarem que é a festa de sukot, insistem os
cristãos em celebrar esta data, ignorando um fato de extrema relevância: a festa natalina é pagã e
idólatra e, portanto, nunca foi comemorada pelos primeiros talmidim (discípulos) de Yeshua.
Já se lecionou, em outro estudo, que Yeshua nasceu na festa de Sukot, existindo inúmeros indícios nas
próprias Escrituras a este respeito...
Doravante, estudar-se-á como surgiu o mito do nascimento em 25 de dezembro, o Natal, bem como a
correlação deste evento com práticas abomináveis aos olhos de YHWH.
RAÍZES DO PAGANISMO BABILÔNICO
Consoante Bereshit/Gênesis 3:15, YHWH proclamou que da semente da mulher nasceria aquele quem
daria um golpe na cabeça da serpente (Há Satan/Satanás). Apregoa a tradição judaica, consignada nos
Targumim, que existiria uma batalha entre os filhos da mulher e a serpente, e que esta seria finalmente
abatida pelo Rei Messias:
“E será que, quando os filhos da mulher obedecerem à Torá e executarem suas instruções, eles estarão
preparados para te bater na cabeça e para matar-te [a serpente]. E quando os filhos da mulher
abandonarem as mitsvot (mandamentos) da Torá e não realizarem suas instruções, tu [a serpente]
estarás pronta para machucá-los em seu calcanhar, e feri-los. No entanto, haverá um remédio para os
filhos da mulher, mas para ti, serpente, não haverá remédio. Haverá um remédio para o calcanhar [dos
filhos da mulher] nos dias do Rei Messias” (Targum Yerushalmi).
Enquanto YHWH preparou o Mashiach (Messias) para vir ao mundo e implementar a Torá nos corações
humanos, a serpente (Há Satan) tentou desviar os homens do plano do ETERNO através da produção
de um falso Messias.
Para promover seu desiderato, Há Satan usou Nimrod (Gn 10:8-10), que foi rei de Bavel (Babilônia) e se
tornou um “poderoso caçador perante YHWH” (Gn 10:9). Nimrod criou um sistema religioso idólatra em
“Bavel” (Babilônia), que em hebraico significa “confusão”. Nimrod transformou a verdade em mentira,
confundido os homens e os levando a práticas ímpias.
Há um antigo livro israelita chamado “Sefer HaYashar” (Livro do Justo/Reto), que é mencionado em
Yahushua (Josué) 10:13 e Sh’mu’el Beit (II Samuel) 1:18. Consta do Sefer HaYashar que o propósito de
Nimrod, nome que denota “rebelião”, era levar os homens a se rebelarem contra Elohim, por meio da
adoração de falsos elohim e do culto ao próprio Nimrod, como se este mesmo fosse uma divindade:
“E todas as nações ouviram falar de sua fama [de Nimrod], e eles ajuntaram-se a ele, inclinaram-se com
o rosto em terra e lhe fizeram oferendas, e ele [Nimrod] se tornou seu Senhor e Rei, e todos ficaram com
ele na cidade de Shin’ar. Nimrod reinou na terra sobre todos os filhos de Noach [Noé], e eles estavam
todos sob seu poder e domínio.
E toda a terra tinha uma só língua e as palavras eram de união, mas Nimrod não ia pelos caminhos de
YHWH, e ele era mais perverso do que todos os homens, a partir dos dias do dilúvio até esses dias.
E ele fez elohim de madeira e de pedra, e inclinou-se até eles, e se rebelou contra YHWH, e ensinou
todos os seus súditos e os povos da terra sobre seus caminhos ímpios...” (Sefer HaYashar 7:45-47).
Quando o poderoso rei Nimrod morreu, sua esposa, Semíramis, arquitetou um plano para manter-se no
poder e perpetuar a adoração pagã: afirmou que havia engravidado milagrosamente de Nimrod, já
falecido, e que daria à luz um filho chamado Tamuz, a reencarnação de Nimrod.
Assim, em aproximadamente 2000 a.C., Há Satan criou um falso Messias (Tamuz), proveniente da
semente da mulher. Tal mulher, que supostamente engravidou sem relações sexuais, passou a ser
adorada como “a mãe de Deus” (Madonna), ou “a Rainha dos Céus”. Então, na antiga religião
babilônica, surgiu o culto da “Virgem Mãe de Deus (Zeus)” e de seu “Filho”. Este conceito pagão
propagou-se e se tornou a fonte de toda a idolatria que cobre a face da terra, uma vez que diversos
povos incorporaram tal pensamento profano.
Ísis e Horus (Egito) também são conhecidos como Semíramis e Tamuz (Babilônia). O sincretismo
religioso foi tão intenso que a “Mãe de Deus”/“Rainha dos Céus” e seu “Filho” receberam diversos
nomes em distintas culturas.
“Rainha dos Céus” (a Mãe) = Astarote (Israel), Astarte (Fenícia), Ishtar (Babilônia), Afrodite (Grécia),
Diana/Cibele (Roma), Ísis (Egito), Maria (divindade difundida pelo Catolicismo Romano por todo o
mundo).
O Filho = Tamuz (Israel), Baco (Fenícia), Tamuz (Babilônia), Dionísio (Grécia), Atis (Roma), Hórus
(Egito).
Importa registrar que o culto a Tamuz estava associado à adoração do deus Sol. Isto foi mostrado pelo
ETERNO ao profeta Yechezk’el (Ezequiel), quando os israelitas perpetravam rituais pagãos dentro do
próprio Beit HaMikdash (Templo):
“E disse-me [YHWH]: Ainda tornarás a ver maiores abominações, que estes fazem.
E levou-me à entrada da porta da casa de YHWH, que está do lado norte, e eis que estavam ali
mulheres assentadas chorando a Tamuz.
E disse-me: Vês isto, filho do homem? Ainda tornarás a ver abominações maiores do que estas.
E levou-me para o átrio interior da casa de YHWH, e eis que estavam à entrada do Templo de YHWH,
entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o Templo de YHWH, e com os
rostos para o oriente; e eles, virados para o oriente adoravam o sol” (Yechezk’el/Ezequiel 8:13-16).

Além da adoração pagã a Tamuz, as Escrituras igualmente narram sobre a idolatria cometida pelos
hebreus ao cultuarem Asht’rot/Astarote (Jz 2:13; 3:7; 10:6; 1 Rs 11:15, 33), também conhecida como
“Rainha dos Céus”:
“Tu [Yirmeyahu/Jeremias], pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem me
supliques, porque eu não te ouvirei.
Porventura não vês tu o que andam fazendo nas cidades de Yehudá [Judá], e nas ruas de Yerushalayim
[Jerusalém]?
Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem
bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira”
(Yirmeyahu/Jeremias 7:16-18; vide ainda Jr 44:19-29).
O culto ao deus Sol era tão comum na antiguidade que YHWH advertiu seu povo a não adotá-lo:
“Que não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus;
e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que YHWH teu Elohim repartiu a todos
os povos debaixo de todos os céus” (Devarim/Deuteronômio 4:19).
“E expô-los-ão ao sol, e à lua, e a todo o exército do céu, a quem tinham amado, e a quem tinham
servido, e após quem tinham ido, e a quem tinham buscado e diante de quem se tinham prostrado; não
serão recolhidos nem sepultados; serão como esterco sobre a face da terra” (Yirmeyahu/Jeremias 8:2).
Já que HaSatan e os shedim (demônios) atuam em toda a face da terra, levam os mesmos costumes
abomináveis a outras nações. Por tal motivo, as práticas relacionadas, explícita ou implicitamente, ao
culto do deus Sol se encontram presentes em quase todas as religiões. Neste sentido, o culto solar
também existiu no império persa, centralizado na figura do deus Mitra, o que se passa a expor no
próximo tópico.
O SINCRETISMO COM MITRA:
Escreveu-se alhures que a fonte primordial do paganismo se iniciou em Bavel (Babilônia) com Nimrod.
Este instituiu um sistema idólatra que se difundiu por toda a humanidade, inclusive após a confusão de
línguas descrita em Bereshit/Gênesis 11:1-9.
A antiga adoração ao sol foi albergada pelo império persa na figura do deus Mitra. Esta divindade migrou
para o império romano, tornando-se proeminente, visto que Mitra era também conhecido como o deus
das honras militares:
“Na religião de Zoroastro, Mitra tem lugar secundário; mas, a partir do Cristianismo, logrou tão larga
popularidade. Ignoramos inteiramente como esse culto veio do Irã para o oeste. Era particularmente caro
aos grandes e aos soldados, que nele veneravam o deus do juramento e da glória militar.
Na época dos Flávios (de 70 a 96 d.C.) começaram a aglomerar-se os adoradores de Mitra, o Sol
Invictus, ‘O Sol Invencível’. O império romano tornou-se o maior adorador do deus persa.
Como o Sol se ergue cada manhã acima do horizonte, assim Mitra, nascendo, saía de um rochedo; nos
templos venerava-se a pedra cônica, de onde emergia uma criança nua, com boné frígio na cabeça; a
data do nascimento do deus, o Natalis Solis Invicti, o Nascimento do Sol invicto, foi fixada no dia 25 de
dezembro, quando o Sol começa sua carreira ascendente...” (Dicionário de Mitologias Europeias e
Orientais, Tassilo Orpheu Spalding, editora Cultrix, 1973, página 159).
Fica claro, no texto citado, que o nascimento de Mitra era comemorado em 25 de dezembro, data
associada ao deus Sol. E esta é a origem do “Natal”, palavra que significa nascimento.
Consoante as lições do Pastor Protestante Alexander Hislop, na aclamada obra intitulada “The Two
Babylons” (As Duas Babilônias), a Igreja Católica Romana promove a adoração de Nimrod e de sua
esposa, sincretizados em Mitra, adoração esta que é disfarçada sob o manto do Cristianismo.
M.J. Vermaserem e C.C. Van Essen escreveram:
“Deve-se ter em mente que o Ano Novo mitraico começou no Natalis Invicti, o aniversário de seu deus
invencível, ou seja, 25 de dezembro, quando a nova luz aparece a partir da abóbada do céu” (The
Excavations in the Mithraeum of the Church of Santa Pricsa in Rome, página 238).
Por ser reputado o “deus Sol”, Mitra é representado com um sol em sua cabeça.
Percebam o sincretismo religioso: Mitra, que tem o sol na cabeça, nasceu em 25 de dezembro. Por sua
vez, a Igreja Católica Romana decretou que Jesus (Falso messias) também nasceu na mesma data,
bem como o representou com o sol brilhando em sua cabeça.
Maria e Jesus, ambos com o sol na cabeça. Interessante observar que Maria é chamada pelos católicos
de “Rainha dos Céus”, o mesmo título da divindade maligna descrita em Yirmeyahu/Jeremias 7:16-18
e 44:19-29.
deus sol Shamash (Babilônia), cujo símbolo representativo no escudo é o próprio sol; 2) praça do
Vaticano, que adotou similar símbolo pagão.
OUTROS ELEMENTOS PAGÃOS DO NATAL:
Prelecionou-se anteriormente que a origem do Natal remonta ao nascimento do deus Sol, Mitra,
personagem de destaque no império romano. Não obstante, a procedência remota do Natal se vincula à
religião babilônica. Neste sentido, no renomado livro “The Two Babylons” (As Duas Babilônias),
Alexander Hislop escreveu que o Natal está associado a Nimrod e à Rainha dos Céus, sincretizados em
plúrimas religiões, e que o dia de Natal era observado por vários povos pagãos, adoradores do Sol:
“Que o Natal era originalmente uma festa pagã está acima de qualquer dúvida. A época do ano e as
cerimônias com que é celebrado provam sua origem. No Egito, o filho de Ísis, o título egípcio para a
rainha do céu, nasceu neste mesmo tempo, sobre o tempo do solstício de inverno. O próprio nome pelo
qual o Natal é popularmente conhecido entre nós - dia de Yule - prova de uma só vez a sua origem pagã
e babilônica. ‘Yule’ é o nome caldeu para ‘criança’, ou ‘criança pequena’, e o dia 25 de dezembro foi
chamado pelos nossos pagãos anglo-saxões ancestrais de ‘dia de Yule’ ou ‘dia da criança’, e a noite que
o precedeu de ‘Noite Mãe’, muito antes de eles entraram em contato com o Cristianismo, o que
demonstra suficientemente o seu caráter real. Nos vastos e grandes domínios do paganismo este
aniversário já era observado” (The Two Babylons, Alexander Hislop, página 93).
Temos visto, até então, que o Natal tem origem no culto ao deus Sol, que se liga à Rainha dos Céus e
ao Filho, recebendo estes os mais variados nomes em diversas culturas. Agora, mister destacar que o
Natal também possui raízes na festa de Saturnália, ex vi do ensino contido na Encyclopaedia Britannica:
“Por um tempo, moedas e outros monumentos continuaram a vincular as doutrinas cristãs com a
adoração ao Sol, a qual Constantino tinha dedicado anteriormente. Mas mesmo quando essa fase
chegou ao fim, o paganismo romano continuou a exercer outras influências permanentes... o calendário
eclesiástico retém numerosos restos da festa pré-cristã denominada de Natal, que combina elementos
da festa da Saturnália e do aniversário de Mitra” (Encyclopaedia Britannica, verbete “Roman Religion”).
E o que é a festa de Saturnália?
Trata-se de um antigo festival romano, iniciado por volta do século V a.C., que tinha por objetivo honrar o
Templo do deus Saturno, conhecido entre os gregos como Cronos. Perdurava uma semana e culminava
no solstício de inverno. Caracterizava-se pelos sacrifícios feitos a Saturno, os grandes banquetes com
comida farta e a troca de presentes, sendo que estes dois últimos elementos foram posteriormente
absorvidos, também, pelo Natal cristão.
Apesar de ser helenista e totalmente distante dos netsarim (nazarenos), o “Pai da Igreja” Tertuliano
chegou a criticar os cristãos que já haviam lançado as práticas da Saturnália para dentro do Cristianismo
(Sobre a Idolatria, Capítulos 14 e 15). Aliás, desde o primeiro século se fazia presente a absorção de
festivais profanos por parte dos gentios, o que levou Sha’ul (Paulo) a exortar os moradores da Galácia
(Gl 4:8-11).
Já que o Cristianismo surgiu no início do segundo século como uma religião autônoma e divorciada do
Judaísmo Nazareno, este praticado por Yeshua e seus talmidim (discípulos), então, seria natural que o
Cristianismo absorvesse elementos pagãos.
Com fundamento na opinião de abalizados especialistas, giza Sha’ul Bentsion que o imperador
Constantino unificou o império romano debaixo de uma religião única, o Cristianismo, sincretizando-o
com elementos do Mitraísmo:
“Por volta do século 4 DC, o imperador romano Constantino I, um adorador do deus-sol supostamente
‘convertido’, vislumbrou a possibilidade de unificação do império, criando uma religião sincrética que
combinava todos esses elementos:
‘O mundo estava plenamente maduro para o monoteísmo ou sua forma modificada, o henoteísmo, mas
o monoteísmo se apresentava em diversas vertentes, sob as formas de várias religiões orientais: a
adoração do sol, na veneração de Mitra, no Judaísmo e no Cristianismo… Não apenas os gnósticos e
outros hereges, mas os cristãos que se consideravam fiéis, guardavam em grande medida a adoração
ao sol. Leo o Grande, em seus dias, diz que era o costume de muitos cristãos ficarem de pé nos degraus
da igreja de São Pedro e venerarem o sol por meio de referências e orações… Quando tais condições
prevaleciam, é fácil entender que muitos imperadores cederam à ilusão de que poderiam unir todos seus
súditos na adoração de um deus-sol que combinava em si mesmo o deus-pai dos cristãos e o muito-
adorado Mitra; assim o império poderia ser refundado na unidade de uma religião. Até mesmo
Constantino, como será demonstrado adiante, por um tempo estimou essa crença equivocada’.
(Constantine, Catholic Encyclopedia).
Foi justamente à época de Constantino que as celebrações do Natal do Sol Invicto (Natalis Invicti Solis)
foram oficializadas como sendo o aniversário do Cristo Romano - não o Messias bíblico, mas essa figura
originária do sincretismo supracitado.
Sobre isso, o historiador J. B. Bury escreve:
‘A data da Natividade foi afixada para coincidir com o aniversário de Mitra (Natalis Invicti, 25 de
Dezembro), cuja religião tinha muitas afinidades com a cristã. Este processo não foi o resultado, em
primeira instância, de uma política deliberada. Foi um desenvolvimento natural, pois o Cristianismo não
podia escapar da influência das ideias que eram correntes em seu ambiente. Mas foi promovida por
homens iluminados e condutores na Igreja...
O cálculo dos cristãos do nascimento de Jesus (nome do falso messias) em 25 de Dezembro criou uma
oportunidade conveniente para Constantino substituir e transferir a celebração do sol invicto ou Natalis
Invicti para Nativitas Domini, a celebração do nascimento do Senhor. A transferência de imagens pôde
inclusive ser feita enfatizando Cristo como a vitória da luz conquistando as trevas do mal. O sol novus
(novo sol) foi facilmente convertido em uma celebração do 'sol da justiça.' À medida que a Festa do Sol
tornou-se a Festa do Filho, os líderes da igreja enfatizaram que o naturalismo do culto solar estava
sendo substituído pela celebração do supernaturalismo do Eterno enviando Seu Filho, Jesus’. (History of
the Later Roman Empire, Volume 1, pg. 373)” (A Verdadeira História do Natal, Sha’ul Bentsion).
Apesar de os antigos cristãos já participarem de festivais pagãos, a decisão do imperador Constantino
foi de suma importância, visto que oficializou o paganismo mitraico e a adoração ao deus Sol no seio do
Cristianismo, sob o disfarce do “nascimento de Cristo”.
Por volta do ano 350 d.C., o Papa Júlio I decretou que os cristãos deveriam comemorar o Natal, o
“nascimento de Jesus”, em 25 de dezembro.
Daí em diante, outros ingredientes idólatras foram incluídos no Natal, provenientes de ritos religiosos de
outros povos, agora já cristianizados. Por exemplo, dos anglo-saxões vieram as seguintes práticas: a) o
Dia de Yule, que significa “nascimento”, Natal; b) o culto ao deus Odin, ligado ao Dia de Yule; c) a
refeição festiva, popularmente conhecida como “Ceia de Natal”; d) o costume de comer porco em tal
Ceia; e) as cantatas natalinas; f) o Papai Noel, que tem origem na mitologia nórdica do deus Odin, sendo
que este era representado como um homem de longa barba branca e que percorria grandes distâncias
com um cavalo, o que posteriormente levou à ideia das renas.
Fato é que o Catolicismo Romano sempre assimilou os hábitos do paganismo com a intenção de
propagar uma fé que unificasse todos os povos, por meio de uma crença única e miscigenada. Isto fica
bem claro com a ordem do Papa Gregório a Agostinho, o primeiro missionário destinado às Ilhas
Britânicas (597 d.C.):
“Não destrua os templos dos deuses ingleses; transforme-os em igrejas cristãs. Não proíba os costumes
‘inofensivos’ que têm sido associados com as velhas religiões [idólatras]; consagre-os para uso cristão”
(apud “All About Christmas 2,000 BCE to Date”, escrito por Ed Stevens e editado por James Trimm).
Amalgamou-se ainda à tradição natalina a figura do Bispo de Mira, o São Nicolau católico, que veio a
falecer próximo ao Natal, em 6 de dezembro de 345 ou 352 d.C. Sobre tal personagem, atesta a
Enciclopédia Católica:
“Os numerosos milagres que se diz que São Nicolau operou, tanto antes quanto depois da sua morte,
são acréscimos de uma longa tradição… nos Estados Unidos e em alguns outros países São Nicolau
ficou identificado como Papai Noel, que distribui presentes para as crianças na véspera de Natal”.
(Catholic Encyclopedia, verbete St. Nicholas of Myra).

A Revista “Época” explica a associação do Papai Noel com o São Nicolau católico:
“A figura do Papai Noel reflete bem essa mistura. De certa forma, ele existiu. O bispo Nicolau nasceu por
volta do século III, na região conhecida hoje como Turquia, e era famoso por sua paixão pelas crianças.
Rico, costumava distribuir presentes, inclusive jogando-os pela janela.
Em pouco tempo, a história do velhinho e sua extrema bondade espalhou-se também pela Grécia e pela
Itália. Alguns afirmavam que Nicolau operava milagres, mesmo após sua morte. Foi então que a Igreja
Católica decidiu torná-lo santo e sugeriu que o dia de São Nicolau fosse comemorado junto com o
nascimento de Jesus, no dia 25 de dezembro.
De bispo bondoso, Nicolau passou por uma verdadeira metamorfose. Em 1809, o escritor Washington
Irving popularizou a história de São Nicolau nos Estados Unidos, descrevendo Santa Claus (seu apelido
em inglês) como um duende gorducho que aparecia nas noites de Natal e distribuía presentes montado
num cavalo voador. O surrealismo da história não impediu que essa imagem fosse gravada no
imaginário popular. Mas foi apenas em 1931 que Santa Claus ganhou a famosa vestimenta vermelha e
branca, graças à Coca-Cola. O que era apenas para ser uma campanha publicitária para aquele ano
acabou ganhando o mundo”.
No texto acima transcrito, afirma-se categoricamente que São Nicolau fazia milagres “mesmo após a sua
morte”, ou seja, a figura do Papai Noel está umbilicalmente ligada à invocação de mortos. Já que os
católicos cultuam os mortos, principalmente os denominados “santos”, canonizados pelo Papa,
passaram a reverenciar São Nicolau como Papai Noel, fazendo-lhe pedidos, o que é abominável aos
olhos do ETERNO:
“Quando entrares na terra que YHWH teu Elohim te der, não aprenderás a fazer conforme as
abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua
filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; Nem encantador, nem quem
consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz
tal coisa é abominação a YHWH; e por estas abominações YHWH teu Elohim os lança fora de diante de
ti. Perfeito serás, como YHHW teu Elohim. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os
prognosticadores e os adivinhadores; porém, quanto a ti, YHWH teu Elohim não permitiu tal coisa”
(Devarim/Deuteronômio 9:14).
FOTO ACIMA. A evolução do Papai Noel, segundo a visão do rabino Rob Miller:
Registra-se ainda que a denominada “Árvore de Natal” tem origem remota na religião babilônica, sendo
usada para representar Tamuz, nome que significa “broto, rebento”, e que é uma clara falsificação do
verdadeiro Mashiach, o “broto/rebento” (hebraico:netser) de Yishai (Jessé) mencionado em
Yeshayahu/Isaías 11:1.
Moedas antigas foram encontradas retratando um toco de árvore (que representa o morto Nimrod) e
uma pequena árvore que cresce nas proximidades (Tamuz). Os israelitas idólatras promoviam seus
rituais debaixo de árvores:
“... contudo em todo o outeiro alto e debaixo de toda a árvore verde te andas encurvando e prostituindo-
te” (Yirmeyahu/Jeremias 2:20).
“Somente reconhece a tua iniquidade, que transgrediste contra YHWH teu Elohim; e estendeste os teus
caminhos aos estranhos, debaixo de toda a árvore verde, e não deste ouvidos à minha voz, diz YHWH”
(Yirmeyahu/Jeremias 3:13).
Também era costume dos hebreus apóstatas o enfeite da árvore para a adoração de ídolos:
“(...). Porque os costumes das nações são desprezíveis;
Porque a árvore da floresta ele corta, obra das mãos de um trabalhador com machado.
Com prata e com ouro ele a enfeita...” (tradução literal de Yirmeyahu/Jeremias 10: 3-4, diretamente do
hebraico).
No texto acima, não fica claro se havia o culto à própria árvore ou ao ídolo dela decorrente. Para alguns
estudiosos, a passagem transcrita refere-se ao enfeite da árvore com fins idólatras (vide “All About
Christmas 2,000 BCE to Date”, escrito por Ed Stevens e editado por James Trimm).
Ensinam Ed Stevens e James Trimm que os egípcios usavam palmeiras e os romanos pinheiros para a
adoração de seus deuses, o que posteriormente resultou na “Árvore de Natal” (Ob.Cit.).
SÍNTESE DOS PRINCIPAIS PONTOS DESTE ESTUDO:
Para facilitar a compreensão das informações já expendidas, compendiam-se as teses apresentadas
nas seguintes proposições objetivas:
1) os primeiros talmidim (discípulos) de Yeshua nunca comemoraram o Natal;
2) é bem provável que Yeshua tenha nascido na festa de Sukot, que recai entre setembro ou início de
outubro;
3) sabendo que o ETERNO prometeu a vinda do Mashiach, HaSatan preparou um falso Messias para
ser adorado, bem como ídolos que desviariam a atenção dos povos;
4) na antiga religião babilônica surgiu o culto à “Mãe de Deus” e a seu “Filho”, o que se propagou para
diversos povos após a confusão de línguas narrada em Bereshit/Gênesis 11;
5) povos pagãos cultuavam o deus Sol (Devarim/Deuteronômio 4:19 e Yirmeyahu/Jeremias 8:2), e
celebravam o seu nascimento;
6) o culto solar do deus Mitra era corrente no império romano, e seu nascimento era comemorado em 25
de dezembro. Esta é a origem do “Natal”, palavra que significa nascimento;
7) os antigos cristãos participavam de festas pagãs, o que é narrado pelo “Pai da Igreja” Tertuliano.
Sha’ul (Paulo) criticou os cristãos que celebravam tais festas profanas (Gl 4:8-11);
8) o “convertido” imperador Constantino unificou o império romano debaixo de uma única religião, o
Cristianismo, sincretizando a nova fé com elementos provenientes das outras religiões idólatras. Então,
a pagã festa de Natal passou a fazer parte do Cristianismo, oficialmente;
9) o Natal cristão também recebeu a influência da festa de Saturnália, que homenageava o deus
Saturno. Na Saturnália, havia ceia com fartura de comida e troca de presentes;
10) por volta de 350 d.C., o Papa Júlio I decretou que os cristãos deveriam comemorar o Natal, o
“nascimento de Jesus”, em 25 de dezembro;
11) com o passar do tempo, outros elementos profanos foram acrescentados ao Natal como, por
exemplo, as práticas do Dia de Yule e do culto ao deus Odin, a Ceia de Natal, as cantatas natalinas e o
Papai Noel;
12) a figura do Papai Noel é uma miscigenação do deus Odin, homem de longa barba branca e que
percorria grandes distâncias montado em um cavalo, com o São Nicolau católico, que mesmo após a
sua morte realizava milagres. Posteriormente, por meio da campanha publicitária da Coca-Cola, o Papai
Noel adquiriu roupas vermelhas e brancas e se tornou famoso em todo o mundo;
13) a utilização de árvores para fins idólatras tem origem remota na religião babilônica. Muitos hebreus
chegaram a prestar cultos profanos debaixo de árvores, bem como enfeitá-las em homenagem aos
deuses. Costume análogo foi observado pelos egípcios e pelos romanos. Tudo isto terminou por ser
sincretizado na Árvore de Natal.
CONCLUSÃO:
Constatando-se a origem maligna do Natal, todo o verdadeiro talmid (discípulo) de Yeshua HaMashiach
não deve participar de tal festa pagã e idólatra.
Ainda que o Natal se apresente como algo aparentemente inofensivo, as Escrituras prescrevem:
“Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”
(Mishlei/Provérbios 14:12).
YHWH sempre ordenou que seu povo se afastasse dos costumes das nações, visto que estão
impregnados de coisas abomináveis:

“Quando entrares na terra que YHWH teu Elohim te der, não aprenderás a fazer conforme as
abominações daquelas nações” (Devarim/Deuteronômio 18:9).
E a Torá adverte:
“Não seguirás a multidão para fazeres o mal” (Shemot/Êxodo 23:2).
Yeshua nos ensinou a fugir daquilo que parece elevado perante os olhos da sociedade, mas que é
desprezível aos olhos de YHWH:
“... porque o que entre os homens é elevado, perante Elohim é abominação” (Lucas 16:15).
Sha’ul (Paulo) foi enfático:
“Não participem das obras infrutíferas das trevas...” (Efessayah/Efésios 5:11).
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a
injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre o Mashiach e HaSatan?
Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o Santuário de Elohim com os ídolos? Porque
vós sois o Santuário do Elohim Chayim, como Elohim disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu
serei o seu Elohim e eles serão o meu povo.
Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz YHWH; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei”
(Curintayah Beit/II Coríntios 6:14-17).
Destarte, antes os argumentos bosquejados, é de clareza solar que os primeiros talmidim (discípulos) de
Yeshua nunca celebraram a profana festa conhecida como Natal, razão pela qual nós também não
participamos da ceia de shedim (demônios).

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