Epdemiologia e Processos Patologicos
Epdemiologia e Processos Patologicos
Epdemiologia e Processos Patologicos
Etiologia (Causas);
Patogenia (Desenvolvimento);
Alterações morfológicas (Alterações estruturais nas células e órgãos);
Desordens funcionais (Manifestações clínicas).
Quando o equilíbrio das células é rompido pelo efeito de uma agressão, a célula
pode adaptar-se, sofrer um processo regressivo ou morrer. Nos casos em que a célula
agredida não está adaptada, tendo seu metabolismo reduzido e, portanto, sua função
celular diminuída, diz-se que a célula apresenta uma alteração regressiva, ou degeneração.
As degenerações se situam entre a célula normal e a morte celular.
ENFERMAGEM MÓDULO 1
286
célula, levam à retenção do sódio no citoplasma deixando escapar o potássio e aumentando
a água citoplasmática na tentativa de manter as condições isosmóticas da célula.
Ocorre pela hiperprodução de muco pelas células mucíparas dos tratos digestório e
respiratório, levando-as a se abarrotarem de glicoproteínas, podendo inclusive causar morte
celular ou pela síntese exagerada de mucinas em adenomas e adenocarcinomas, as quais
geralmente extravasam para o interstício e conferem ao mesmo aspecto de tecido mucóide.
Hipóxia;
Agentes físicos (temperatura, radiações);
Drogas e agentes químicos;
Agentes biológicos (bactérias, fungos, protozoários);
Reações imunológicas (doenças autoimune);
Distúrbios genéticos;
Distúrbios nutricionais.
MÓDULO 1 ENFERMAGEM
287
irreversível das atividades integradas da célula com consequente incapacidade de
manutenção de seus mecanismos de homeostasia, isto é, de equilíbrio da célula com o seu
meio.
Toda célula e toda população celular (tecidos, órgãos, organismos) se acham sob
controle, exercido pela própria célula e pelo organismo como um todo. Em condições
normais, ritmo e velocidade de crescimento são balanceados através de mecanismos
homeostáticos que não permitem multiplicação nem superior nem inferior às necessidades
do órgão e do organismo. A ruptura desses mecanismos de controle leva a modificações do
ritmo de crescimento que nada mais são do que respostas adaptativas.
8.2.1 Hipertrofia
8.2.2 Atrofia
8.2.3 Hiperplasia
ENFERMAGEM MÓDULO 1
288
8.2.4 Metaplasia
Pode ser definida como o processo pelo qual uma célula e/ou um tecido perdem
suas características específicas e adquirem outras.
8.2.5 Displasia
8.2.6 Neoplasias
8.2.7 Cápsula
8.2.8 Crescimento
8.2.9 Morfologia
MÓDULO 1 ENFERMAGEM
289
características, têm graus variados de diferenciação e, portanto, guardam pouca semelhança
com as células que as originaram e são denominadas pouco diferenciadas. Quando estudam-
se suas características ao microscópio, veem-se células com alterações de membrana,
citoplasma irregular e núcleos com variações da forma, tamanho e cromatismo.
8.2.10 Mitose
O número de mitoses expressa a atividade da divisão celular. Isto significa dizer que,
quanto maior a atividade proliferativa de um tecido, maior será o número de mitoses
verificadas. Nos tumores benignos, as mitoses são raras e têm aspecto típico, enquanto que,
nas neoplasias malignas, elas são em maior número e atípicas.
8.2.11 Antigenicidade
As células dos tumores benignos, por serem bem diferenciadas, não apresentam a
capacidade de produzir antígenos. Já as células malignas, pouco diferenciadas, têm esta
propriedade, o que permite o diagnóstico e o diagnóstico precoce de alguns tipos de câncer.
8.2.12 Metástase
8.5 Nomenclatura
Exemplos:
Exemplos:
ENFERMAGEM MÓDULO 1
290
Adenocarcinoma de ovário – tumor maligno do epitélio do ovário;
Condrossarcoma - tumor maligno do tecido cartilaginoso;
Lipossarcoma - tumor maligno do tecido gorduroso;
Leiomiossarcoma - tumor maligno do tecido muscular liso;
Hepatoblastoma - tumor maligno do tecido hepático jovem;
Nefroblastoma - tumor maligno do tecido renal jovem.
8.5.1 Exceções
8.5.3 Epônimos
São tumores malignos que receberam os nomes daqueles que os descreveram pela
primeira vez: linfoma de Burkitt, Doença de Hodgkin, sarcoma de Ewing, sarcoma de Kaposi,
tumor de Wilms (nefroblastoma), tumor de Krukemberg (adenocarcinoma mucinoso
metastático para ovário).
MÓDULO 1 ENFERMAGEM
291
8.5.6 Sufixo Indevido
8.5.7 Outros
Para isto o médico depende de vários recursos como, por exemplo, os sinais e
sintomas do paciente, o exame físico que é essencial para determinar o estado do paciente,
exames laboratoriais gerais e específicos, exames de imagem que mostraram a lesão em
caso da existência da doença, marcadores tumorais e a biopsia, que é a obtenção de uma
amostra do tumor suspeito para exame microscópico.
ENFERMAGEM MÓDULO 1
292
da qual o organismo procura defender-se da ação de agentes lesivos.
O processo inflamatório, sob determinado ponto de vista, pode ser encarado como
um mecanismo de defesa do organismo e, como tal, atua destruindo (fagocitose e
anticorpos), diluindo (plasma extravasado), isolando ou sequestrando (malha de fibrina) o
agente agressor, abrindo caminho para os processos reparativos (cicatrização e regeneração)
do tecido afetado. Entretanto, a inflamação pode ser potencialmente danosa, uma vez que
sua manifestação pode lesar o próprio organismo, às vezes de forma mais deletéria que o
próprio agente injuriante, como ocorre, por exemplo, na artrite reumatoide do homem e em
alguns tipos de pneumonia.
Uma vez desenvolvida a reação inicial à injúria, a extensão da lesão local dependerá
da intensidade, natureza e duração do estímulo lesivo bem como das características do
hospedeiro (idade, imunidade, estado nutricional). Assim, se o agente nocivo for de curta
duração, ou rapidamente anulado pelos mecanismos de defesa do organismo, as alterações
inflamatórias sofrerão rápida resolução ou deixarão uma quantidade variável de tecido
cicatricial na área lesada.
MÓDULO 1 ENFERMAGEM
293
Distintamente da inflamação aguda, que se manifesta por alterações vasculares,
edema infiltração especialmente de neutrófilos, a inflamação crônica caracteriza-se por:
ENFERMAGEM MÓDULO 1
294
pela alteração de pelo menos dois elementos da tríade de Virchow.
MÓDULO 1 ENFERMAGEM
295
recebem também denominações especiais: hemotórax (nas cavidades pleurais),
hemopericárdio (no saco pericárdio) e hemoperitônio (na cavidade peritoneal).
8.8.1 Hipersensibilidade
8.8.3 Imunodeficiência
ENFERMAGEM MÓDULO 1
296
8.8.4 Rejeição de Transplantes
MÓDULO 1 ENFERMAGEM
297
REFERÊNCIAS
ALMEIDA-FILHO, N.; ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e saúde. 6.ed. São Paulo: Médsi,
2003.
JEKEL, J.F.; KATZ D.L.; ELMORE, J.G. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva.
Porto Alegre: Artes Médicas, 2005.
BEAGLEHOLE, R.; BONITA, R.; KJELLSTROM, T. Epidemiologia básica. São Paulo: Santos, 2003.
PEREIRA, M.G. Epidemiologia teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
ENFERMAGEM MÓDULO 1
298
ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
MÓDULO 1 ENFERMAGEM
NOÇÕES DE FARMACOLOGIA