Projeto Pedagógico Do Curso de Administração - PPC Ufmt
Projeto Pedagógico Do Curso de Administração - PPC Ufmt
Projeto Pedagógico Do Curso de Administração - PPC Ufmt
Cuiabá/ MT
Outubro/2011
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Projeto Pedagógico do Curso de Administração
Cuiabá/ MT
Outubro/2011
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Comparativo de Competências e Habilidades do Administrador 11
Figura 2 Articulação entre Pesquisa, Ensino, Extensão e Capacitação dos 15
Docentes
Figura 3 Articulação da grande area do GEPAD a partitr das habilidades 16
Figura 4 Concepção de articulação entre estrutura curricular e linhas de pesquisa 16
do GEPAD
Figura 5 Disciplinas dos currículos atual e novo pertencentes ao campo de 17
formação básica.
Figura 6 Disciplinas dos currículos atual e novo pertencentes ao campo de 18
formação Profissional
Figura 7 Justificativa das alterações das disciplinas do currículo atual para novo 19
da formação profissional
Figura 8 Disciplinas dos currículos atual e novo pertencentes ao campo de 20
Estudos quantitativos e suas tecnologias
Figura 9 Disciplinas dos currículos atual e novo pertencentes ao campo de 21
Formação Complementar
Figura 10 Trabalho de Curso e Atividades Complementares do currículo Atual 23
para o Currículo
Figura 11 Distribuição da carga horária por tipo de formação/atividade prevista 24
Figura 12 Distribuição da carga horária e do porcentagem que esta representa em 25
relação aos campos de formação
Figura 13 a Comparativo da matriz curricular e carga horária entre currículo atual e 26
o novo do 1° e 2° semestre
Figura 13 b Comparativo da matriz curricular e carga horária entre currículo atual e 26
o novo do 3° e 4° semestre
Figura 13 c Comparativo da matriz curricular e carga horária entre currículo atual e 27
o novo do 5° e 6° semestre
Figura 13 d Comparativo da matriz curricular e carga horária entre currículo atual e 27
o novo do 7° e 8° semestre
Figura 14 Estrutura Curricular do Curso de Administração 29
Figura 15 Matriz de Periodização curricular do Curso de Administração – Seriado 30
Semestral – Matutino e Noturno
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO...................................................................................................... 5
2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO.............................................................................. 6
3 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO.................................................. 6
4 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO.............................................. 7
5 CURSO DE ADMINISTRAÇÃO, BACHARELADO – UFMT............................. 8
4
1 APRESENTAÇÃO
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Prof. MSc. Olivan da Silva Rabêlo (Membros Docentes) e Engel Daiane Rodrigues Dias
(Membro Discente).
O Curso de Administração da FAC - Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
desta Universidade Federal de Mato Grosso, terá seu funcionamento fundamentado no regime
seriado semestral, com implantação a partir de 2011. A matrícula deverá ser feita por série e em
períodos letivos semestrais, conforme disposição no currículo pleno e no fluxograma do curso.
7
O início da década de 2000 é marcada pela pela criação de novos cursos e turmas, e a
universidade investe em programas de licenciatura na modalidade a distância voltados para
professores de escolas públicas e nos de graduação parcelada nos municípios do interior.
A UFMT hoje é formada por 10 Institutos e 9 Faculdades distribuídas nos quatro campi,
Cuiabá, Rondonópolis, Pontal do Araguaia e Sinop. As atividades de ensino, pesquisa e extensão
estão concentradas em 69 cursos de graduação (incluídas as habilitações) e 60 de especialização
sustentados em núcleos de investigação e extensão, onde quase 20 000 estudantes realizam seus
estudos. A reitora atual é A Professora Doutora Maria Lucia Cavalli Neder.
Destaca-se que o maior e sede das instituições administrativas é a cidade universitária
situada na capital, Campus Universitário Gabriel Novis Neves. Ela abriga a Reitoria, as Pró-
reitorias, a Biblioteca Central, o Restaurante Universitário, o Teatro Universitário, a TV
Universitária, o Centro de Processamento de Dados, o Zoológico, o Complexo Esportivo, o
Hospital Veterinário, a Editora Universitária (EdUFMT), o Centro Cultural e três museus, o
Museu Rondon, com artefatos indígenas, o Museu de Arte e Cultura Popular e o Museu de
Geologia com exposição de rochas, minerais e fósseis. Em Cuiabá também fica a Fazenda
Experimental, localizada fora do campi.
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Procurando se enquadrar dentro dessa nova concepção profissional, que deverá suportar
a definição da missão e dos seus objetivos, em termos gerais, o Curso de Administração da
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) propõe o perfil para o Administrador com base
nos seguintes níveis: intelectual, de comunicação, de gerenciamento, de análise, de
comportamento, social, organizacional e técnico/metódicas.
As competências e habilidades que podem refletir nas atitudes do formando estão
descritas na Figura 1.
COMPETÊNCIAS CARACTERÍSTICAS/HABILIDADES
Intelectuais Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente,
introduzir modificações no processo de trabalho, atuar preventivamente, transferir e
generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo
da tomada de decisão.
Comunicativas Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional,
inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou
intergrupais.
Gerenciais Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e
função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento.
Analíticas Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e
formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos
produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se de modo crítico e
criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais.
Comportamentais Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade
de aprender, abertura às mudanças, consciência da qualidade e das implicações éticas
do seu exercício Profissional.
Sociais Desenvolver a capacidade para transferir conhecimentos da vida e da experiência
cotidiana para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação, em diferentes
modelos organizacionais, revelando-se um profissional adaptável.
Organizacionais Desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em
organizações.
Técnicas ou Desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração, pareceres
Metódicas e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicas e operacionais.
Figura 1: Competências e Habilidades do Administrador
Fonte: elaborado de acordo com a Resolução CNE/CES 02/2004
d) Objetivos - Norteadores das ações a serem desenvolvidas para atingir as metas estabelecidas
pelo presente PPP, se fundamentam em:
possibilitar a formação para perceber, analisar e entender os desafios conceituais e
gerenciais propostos pelas mudanças de paradigmas do processo de gestão organizacional
em ambientes internos e externos da realidade internacional e regional;
extrair da realidade em que vivem os fatos e informações mais relevantes para
fundamentar a formulação de uma política adequada de aproveitamento dos recursos à sua
disposição, contribuindo para a organização atingir suas metas;
formular políticas pautadas na concepção da necessidade de contínuo desenvolvimento
das pessoas na organização onde atua;
entender o contexto macro onde está atuando, sendo capaz de estabelecer inter-relações
entre o seu papel como administrador e o impacto de sua atuação num contexto sistêmico
e dinâmico;
evidenciar o desenvolvimento sustentável das organizações, visando a preservação do
meio ambiente e a responsabilidade social.
preparar profissionais com capacidade gerencial de entender as organizações, tanto do
ponto de vista de sua estrutura e processos internos, como de suas relações com o
ambiente externo;
estimular a pesquisa (individual e em grupo) nos níveis acadêmico, científico e
empresarial, fomentando o processo de compartilhamento de conhecimento nas
disciplinas ofertadas na modalidade a distância;
contribuir para internalização por parte dos seus graduandos de valores de justiça,
responsabilidade e ética profissional;
aprimorar o conhecimento por meio da teoria-prática dando subsídios para a
interdisciplinaridade.
5.3 Justificativa
O curso propicia desenvolver habilidades requeridas pelo profissional graduado em
Administração, são elas:
a) oportunidade para desenvolver potencialidades individuais;
b) divulgação de estudos, pesquisas e produções próprias da área de conhecimento do
curso.
c) possibilidade de desenvolver as competências e habilidades no exercício da
profissão de cidadão ético e profissionalizado.
d) relevância e atualidade dos conteúdos face aos desafios da profissão;
e) incorporação de tecnologia apropriada;
f) interação entre ensino, pesquisa e extensão no desenvolvimento curricular;
g) perspectiva de inserção dos concluintes no mercado de trabalho.
12
Os novos paradigmas da Administração apresentados por Peter Drucker ainda em 1999
mostram os pontos indispensáveis para as mudanças no ensino da ciência da Administração em
qualquer parte do mundo. Para ele, muitos pressupostos teóricos relativos às empresas, à
tecnologia e à organização perderam a sua atualidade e alguns destoam cada vez mais da
realidade, e conseqüentemente são contraproducentes. O conteúdo teórico do ensino dessa ciência
deve ser avançado no sentido de entender o centro de uma sociedade, de uma economia e de uma
comunidade moderna, como uma instituição administrada, capaz de gerar resultados dentro da
sociedade e de modificá-la.
Face às mudanças do ambiente local ou global em que estamos inseridos, percebe-se a
necessidade de adaptação do currículo do curso de Administração, enfatizando a importância da
integração ensino, pesquisa e extensão, para uma formação do administrador no exercício pleno
da profissão.
A essência das mudanças deve ser processada no projeto de formação profissional e se
encontra tanto na modificação das ementas das disciplinas para a atualização de matérias exigidas
pelo mercado, quanto associadas à práticas pedagógicas inovadoras. Daí a importância de se
implementar 7,05% (240 horas) de sua Carga Horária Total (3400 horas) em disciplinas da matriz
curricular na modalidade a distância.
13
Uma visão geral das áreas em que o Administrador pode atuar pode ser assim
especificada:
Nas Empresas Comerciais, Industriais e de Serviços: Desenvolvimento de atividades
em nível de Direção, Gerência, Supervisão, Consultoria e Assessoria nas áreas de
Marketing, Finanças, Produção, Recursos Humanos e outras.
Na Qualidade de Autônomo: Auditor Independente, Consultor, Proprietário de
Escritório e de empresas.
Na Área Acadêmica: Professor, Pesquisador, Escritor, Palestrante, Conferencista,
Dirigente Acadêmico, Assessor.
Nas Empresas Rurais: questões relativas ao agrobusiness, isto é, relativas à análise da
lucratividade, à formação de preços e à comercialização dos produtos rurais.
Nos Órgãos Públicos: Gestor Governamental/ Fiscal de Tributos, Fiscal de
Contribuições, Agente de Arrecadação, Auditoria e Inspetoria.
Nas Organizações do Terceiro Setor: Captação de recursos, Gestor Ambiental,
Fenomenológico, Dialético, etc.
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Figura 2: Articulação entre a pesquisa, ensino, extensão e capacitação docente.
Uma nova identidade está sendo construída para o curso e para o Departamento baseada
nas expertises de seu quadro docente titulado. Portanto, é preciso que a matriz curricular esteja
alinhada com esta identidade, sendo necessário realizar algumas alterações no formato e na lógica
que articula as diversas formações enfatizadas pelas diretrizes curriculares.
As áreas de concentração das linhas de pesquisa do GEPAD, orientarão a pesquisa e,
portanto, orientará também, a definição dos estudos de casos que gerarão TC- Trabalho de Curso
ao final da graduação. Dessa forma, os orientadores do Trabalho de Curso poderão inserir seus
orientandos nos Grupos de Pesquisas, oportunizando a experiência e o contato destes com a
prática da iniciação científica. Além disso, os estudos realizados pelos alunos poderão gerar
artigos científicos para publicações em nível Regional, Nacional e Internacional em periódicos e,
assim, paulatinamente consolidar as linhas de pesquisa e o próprio GEPAD.
A lógica de estruturação do Departamento considerando-se as linhas de pesquisa deverá,
também, orientar a política de capacitação docente do Departamento. Ou seja, os planos de
capacitação serão realizados levando em conta as áreas de pesquisa mais carentes de titulação
docente, visando fortalecer todas as linhas de pesquisa do GEPAD, a formação da graduação e da
pós-graduação. Cabe destacar ainda, que a articulação com o ensino de pós-graduação com a
atividade de pesquisa dar-se-á a partir da consolidação de cursos lato sensu desenvolvidos em
consonância com as linhas de pesquisa do GEPAD. Antes de iniciar a apresentação mais
detalhada das alterações efetivadas na estrutura curricular do curso, torna-se importante
apresentar, de forma sintética, como se configuram as interligações entre as diversas atividades
do Departamento e o grupo.
A redefinição e o realinhamento da política acadêmica do Departamento de
Administração implicaram na necessidade de revisar a estrutura curricular do curso de forma que
esta possa incorporar a concepção das linhas de pesquisa como norteadora das atividades de
ensino.
As áreas para a consolidação das linhas do GEPAD – Grupo de Pesquisa do Curso de
Administração conforme a figura acima estão dispostas a partir de 3 três (linhas) que foram
fragmentadas por meio de diversas habilitações, podendo ser visualizada na Figura 3 abaixo:
15
Figura 3: Articulação da grande área do GEPAD a partir das habilitações.
Para a consolidação do curso caberá ao aluno a conclusão das etapas das atividades
relacionadas obedecendo a carga horária total, podendo ser visualizado na Figura 4 abaixo:
Figura 5: Disciplinas dos currículos atual e novo pertencentes ao campo de formação básica
A carga horária do currículo atual compreende 720 horas anuais para a formação básica.
No caso da implementação do currículo novo essa carga horária está estruturada em 768 horas,
havendo algumas mudanças, dentre elas:
A carga horária das disciplinas de 60 horas passou para 64 horas de acordo com a
Lei das Diretrizes Básicas – LDB 9.394 de 20 de dezembro de 1996;
A disciplina Teoria do Conhecimento (60) foi adaptada para Ética Empresarial e
Responsabilidade Social perfazendo a CH de (64) horas;
Contabilidade Gerencial do currículo atual foi reformulada para o currículo novo
com a nomenclatura de Contabilidade para Administradores com CH de 64 horas;
A disciplina Psicologia Aplicada a Administração mudou a nomenclatura para
Comportamento Humano nas Organizações e aumentou a CH para 64 horas;
17
Sociologia Aplicada a Administração mudou de nomenclatura para Gestão da
Diversidade nas Organizações incluindo em sua ementa, as questões das Relações
Étnicas Raciais com CH de 64 horas;
Na disciplina Teoria Econômica foi substituída pela disciplina Gestão e
Elaboração de Projetos (64) horas;
Disciplina Língua Portuguesa (60) horas foi readaptada para Gestão de
Comunicação Empresarial (64) horas, com enfoque em Redação Empresarial.
Figura 6: Disciplinas dos currículos atual e novo pertencentes ao campo de formação Profissional
Com relação a essas disciplinas do campo de formação profissional que no atual currículo
compreende um total de 1020 horas passa para uma CH total de 1152 horas. As seguintes
alterações foram realizadas no currículo novo em relação ao atual:
mudança da carga horária das disciplinas de 60 horas para 64 horas de acordo com a Lei
da LDB 9394 de 20/12/1996, para cumprimento dos 200 dias letivos;
as disciplinas no currículo atual com carga horária de 120 horas foram desmembradas em
duas, sendo I e II, compreendendo cada uma carga horária de 64 horas e ministradas
semestralmente em períodos distintos e ainda alteradas com uma nova nomenclatura, são
elas: a) Gestão do Crescimento humano para Gestão de Pessoas; b) Administração
Mercadológica para Administração de Marketing; c) Administração de Materiais,
Patrimônio e Logística para Administração de Material e Patrimônio I 64h e Logística e
Cadeia de Suprimentos II 64h. Teoria Geral da Administração, Administração Financeira
18
e Orçamentária e Planejamento e Estratégia Empresarial permaneceram com a mesma
nomenclatura, houve somente o desmembramento das cargas horárias anuais para
semestrais;
houve alteração na nomenclatura da disciplina de Administração de Sistema de
Informação (60) horas para Administração Sistemas de Informações Gerenciais e Decisão
de 64 horas;
Administração de Negócios (60) horas alterou nomenclatura para Empreendedorismo e
Rede de Cooperação com carga horária de 64 horas
Desse modo, as alterações do currículo atual para o novo no conjunto de disciplinas que
compõem a Formação Profissional passará de 1020 horas para 1152 horas, ampliando 132 horas
na carga horária.
19
ADMINISTRAÇÃO O desmembramento possibilita a adequação semestral,
demonstrando as ferramentas da Administração Financeira e
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E Orçamentária.
FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I
ORÇAMENTÁRIA (64h)
120 Horas ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA E
ORÇAMENTÁRIA II
64h
Figura 7: Justificativa das alterações de nomenclatura das disciplinas do campo de formação profissional
Figura 8: Disciplinas dos currículos atual e novo pertencentes ao campo de Estudos Quantitativos e suas
Tecnologias
20
Houve mudança na nomenclatura e carga horária da disciplina de Gestão da Tecnologia
da Informação (60) horas, para Gestão da Inovação Tecnológica de com carga horária de 64
horas.
O total da carga horária das disciplinas do campo de estudos quantitativos e suas
tecnologias no curso de Administração passou de 300 horas para 320 horas.
A Figura 9 abaixo refere-se a matriz de disciplinas de formação complementar indicando
as alterações propostas:
Figura 9: Disciplinas dos currículos atual e novo pertencentes ao campo de Formação Complementar
21
As disciplinas optativas são importantes na medida em que flexibilizam ao aluno buscar
conhecimentos de seu interesse para compor o seu currículo acadêmico.
A disciplina Educação Física volta a fazer parte do currículo do Curso de
Administração, agora como uma optativa, para atender interesse de vários alunos, considerando-
se a importância da prática de esportes para a saúde física e mental dos mesmos.
A disciplina LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais (64) horas tem por objetivo atender
ao dispositivo legal Resolução CONSEPE 45 de 24 de maio de 2010. Como também, preparar o
profissional para interagir e atuar com portadores de necessidades especiais dentro e fora do
ambiente de trabalho.
Tópicos Emergentes é uma disciplina que tanto alunos quanto professores podem definir o
conteúdo a ser trabalhado considerando-se as expectativas de ambos com relação a formação
profissional frente às transformações do macro e micro ambientes.
Seminário Temático
Para contribuir com a formação integral do profissional da Administração, há na estrutura
curricular do curso os Seminários Temáticos. Foram pensados como um dos elementos centrais
do processo de aprendizagem do estudante, servindo de elemento motivador para o
desenvolvimento de processos de pesquisa sobre e no cotidiano das práticas de administração.
Em cada período do curso está prevista a realização de um Seminário Temático. O
estudante realizará pesquisa sobre determinado fato, relacionado com a realidade em que está
inserido e envolvendo o campo da Administração. Os resultados desse estudo serão apresentados
para o coletivo dos envolvidos no curso durante os encontros presenciais. Os objetivos dessa
formação na/pela pesquisa é instigar o estudante à observação acurada dos fatos, à análise crítica
dos mesmos e a um processo de reflexão sobre questões ligadas à Administração.
A partir do 1º Semestre os Seminários Temáticos possibilitam a aplicação dos conteúdos
estudados, oportunizando vivências na administração das organizações e revelando caráter
sistêmico do comportamento organizacional. Em cada um dos semestres os alunos deverão
escrever pequenos artigos a partir dessas pesquisas.
Os Seminários Temáticos serão sempre precedidos de planejamento específico, podendo
incluir modalidades diversas de trabalho: grupos de trabalho, oficinas, conferências, palestras etc.
devendo ser acompanhados pelo alunado e professores, aberto ao público interessado em geral.
22
O objetivo dos seminários temáticos no Curso de Administração é a integração entre as
disciplinas de cada semestre com a metodologia de pesquisa, possibilitando aos alunos
desenvolverem senso de pesquisa observando aos fatos, analisando criticamente e refletindo
sobre possibilidades de melhoria. Essa correlação contribui sobremaneira para aquisição das
habilidades conceituais, humanas e técnicas do profissional em Administração, Mintzberg citado
em Chiavenato (2004) assevera que o aluno que aprende a correlacionar as práticas
administrativas no contexto em que vive, desenvolve competências de saber, saber fazer e saber
acontecer. O Regulamento do Seminário temático será elaborado pelo Colegiado de Curso.
A Figura 10 indica o Trabalho de Curso e as atividades de cunho complementar ao Curso
de Administração com carga horária total de 600 horas.
Figura 10: Trabalho de Curso e Atividades Complementares dos currículos atual e novo
Essas atividades compõem o currículo de formação obrigatória, com carga horária de 300
horas, cabendo ao aluno o cumprimento da mesma até o término do curso. Assim, os alunos
deverão seguir o regulamento das Atividades Complementares.
A prática do estágio curricular supervisionado não-obrigatório pelos acadêmicos do
Curso de Administração terá sua carga horária computada conforme prevê a Lei 11.788/2008,
compreendendo o acréscimo dessa carga horária no computo geral do curso. O Regulamento do
Estágio Curricular Supervisionado não Obrigatório encontra-se no Apêndice C.
Na Figura 11 abaixo se encontra a grade de distribuição total das atividades do Curso de
Administração definidas como cargas horárias das atividades em sala de aula, as cargas horárias
das atividades extracurriculares não obrigatórias e as atividades complementares.
A carga horária do projeto é de 3.416 horas, sendo que (8,82%) equivalente a 300 horas
das atividades complementares do curso, atendendo a exigência da Resolução CNE nº 4/2005 de
oferecer no máximo 10% do total da CH em atividades complementares. A carga horária dessa
readaptação do projeto proposto mantém 2560 horas de atividades em sala de aula; 300 horas de
TC – Trabalho de Curso; 300 horas de Atividades Complementares e 572 de Formação
Complementar um total de 3.416 horas.
Na figura 12 concentram-se distribuídas as cargas horárias do Curso de Administração
em relação ao campo de formação de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Resolução CNE
04/2005.
A distribuição da carga horária total do Curso de Administração é de 3.416 perfazendo o
percentual de (100%), sendo distribuídas da seguinte forma: Na Formação Profissional 1152
horas (33.74%); Na Formação Básica 768 horas, perfazendo um percentual de (22,48%);
24
Formação de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias 320 horas (9,36%); Formação
Complementar 576 horas (16.86%); Atividade de Trabalho de Curso 300 horas e as Atividades
Complementares 300 horas (8,78%).
Figura 12: Distribuição da carga horária e do porcentagem que esta representa em relação aos campos de
formação
Figura 13a: Comparativo da matriz curricular e carga horária entre currículo atual e o novo referente 1° e 2°
semestres.
Figura 13b: Comparativo da matriz curricular e carga horária entre currículo atual e o novo referente 3° e 4°
semestres.
26
Figura 13c: Comparativo da matriz curricular e carga horária entre currículo atual e o novo referente 5° e 6°
semestres.
Figura 13d: Comparativo da matriz curricular e carga horária entre currículo atual e o novo referente 7° e 8°
semestres.
27
Ao término do oitavo semestre o aluno completará (2560) horas de atividades
executadas em sala de aula sendo distribuídas em 8 semestres com disciplinas de carga horária de
32 e de 64 horas.
Para a concretização da carga horária total da matriz curricular do Curso de
Administração será necessário que o aluno cumpra as atividades complementares (CH 300 horas)
para integralização do currículo pleno do curso, cabendo ao mesmo a responsabilidade de
cumpri-la de acordo com Regulamento (Apêndice B).
As configurações do atual e do novo currículo levaram a diferentes cargas horárias totais
que são mostradas na figura abaixo de forma comparativa.
Respeitando-se a carga horária indicada no total de 3.416 horas serão demonstradas na
matriz curricular do Curso de Administração as disciplinas semestrais e seus respectivos códigos
de acordo com a Figura 14.
28
Figura 14: Estrutura Curricular do Curso de Administração – Matriz Seriado Semestral – Matutino e
Noturno
SEM. CÓDIGO DISCIPLINAS CH
1º 205.2646-6 Teoria Geral da Administração I 64
304.2810-6 Cálculo para Administradores 64
105.3078-1 Comportamento Humano nas Organizações 64
205.1564-2 Métodos e Pesquisa Aplicada à Administração – MPA I 64
102.3062-3 Gestão de Comunicação Empresarial 64
205.2646-5 Seminário Temático I 32
SUB – TOTAL 352
205.2646-6 Teoria Geral da Administração II 64
201.0757-9 Legislação Social e Trabalhista 64
2º 108.2995-4 Ética Empresarial e Responsabilidade Social 64
110.3150-1 Gestão da Diversidade nas Organizações 64
203.2543-3 Contabilidade para Administradores 64
205.2646-7 Seminário Temático II 32
SUB – TOTAL 352
202.0295-4 Economia Brasileira 64
205.2399-8 Organização, Sistemas e Métodos 64
3º 201.1573-2 Direito Administrativo 64
308.3008-2 Estatística Aplicada a Administração 64
205.2646-8 Administração de Sistemas de Informações e Decisão 64
205.2646-9 Seminário Temático III 32
SUB – TOTAL 352
205.2647-0 Administração de Marketing I 64
201.0757-9 Legislação Tributária 64
4º 205.2647-1 Planejamento e Estratégia Empresarial I 64
205.2647-2 Administração de Material e Patrimônio 64
203.1567-8 Matemática Comercial e Financeira 64
205.2647-3 Seminário Temático IV 32
SUB – TOTAL 352
205.2645-4 Pesquisa Operacional 64
203.2127-9 Custos Empresariais 64
205.2647-4 Planejamento e Estratégia Empresarial II 64
5º 205.2647-5 Administração de Marketing II 64
205.2647-6 Gestão de Pessoas I 64
205.2647-7 Seminário Temático V 32
SUB – TOTAL 352
205.2647-8 Administração da Produção e Operações 64
205.2647-9 Gestão de Pessoas II 64
6º 205.1597-9 Comércio Exterior 64
205.2648-0 Administração Financeira e Orçamentária I 64
205.2645-3 Métodos e Pesquisa Aplicada à Administração – MPA II 64
205.2648-1 Seminário Temático VI 32
SUB – TOTAL 352
205.2648-2 Gestão de Agronegócios 64
205.2648-3 Empreendedorismo e Rede de Cooperação 64
7º 205.2522-2 Políticas e Administração Pública 64
205.2522-2 Logística e Cadeia de Suprimento 64
205.2648-4 Administração Financeira Orçamentária II 64
Seminário Temático VII 32
205.2648-7 TRABALHO DE CURSO I – (TC I) 150
SUB – TOTAL 502
205.2648-8 Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável 64
308.3010-2 Gestão da Inovação Tecnológica 64
8º - Disciplina Optativa 64
205.0031-9 Mercado Financeiro 64
202.3054-1 Gestão e Elaboração de Projetos 64
-- Seminário Temático VIII 32
205.2649-0 TRABALHO DE CURSO II - (TC II) 150
SUB-TOTAL 502
TOTAL 3.116
Figura 14: Matriz de Periodização curricular do Curso de Administração – Seriado Semestral – Matutino e
Noturno
29
A Figura 15 apresenta o demonstrativo da correspondência da matriz curricular do
Curso de Administração.
31
As justificativas para as mudanças das/nas disciplinas do Projeto Político Pedagógico do
Curso de Administração encontram-se estampadas na Figura 17.
32
Currículo Currículo Justificativa
Atual Novo
Gestão do Gestão de Como decorrência do enfoque produtivo dentro das organizações, a área de
Crescimento Pessoas I e II pessoas também sofreu novas exigências. A produção de serviços demanda
Humano mais envolvimento dos colaboradores.
Administração Empreendedoris A disciplina Administração de Negócios focava o plano de negócio.
de Negócios mo e Rede de Entretanto, tratá-la com o olhar do Empreendedorismo aumenta o seu
Cooperação dinamismo, indo ao encontro da necessidade do acadêmico de
Administração, que é muito pragmático. Aliar a isso conhecimentos acerca
de Rede de Cooperação capacita o futuro profissional para atuar em cenários
marcadamente instáveis.
Administração Gestão de Administração Rural é um tema ‘acanhado’ para o momento presente. O
Rural Agronegócios Agronegócio, notadamente aqui no Mato Grosso, insere-se no mercado
internacional. Competimos globalmente. É importante formar
administradores capazes de gerenciar esse setor produtivo de forma eficiente
e eficaz.
Gestão Gestão O foco da disciplina Gestão Ambiental e Empresarial é legal e normativo.
Ambiental e Ambiental e Entretanto, atentar para normas e leis não garante sustentabilidade. A
Empresarial Desenvolviment sustentabilidade dos negócios requer administradores com outra postura
o Sustentável consciencial. As disciplinas de Ética Empresarial e Responsabilidade Social
e Gestão da Diversidade nas Organizações oferecem a base para que seja
possível questionar alguns valores que fazem com que nosso estilo de vida
atual seja considerado insustentável.
Questionar processos produtivos, questionar a real necessidade de produtos e
serviços que a organização oferece aos seus clientes. Questionar se a
organização na qual estamos inseridos faz diferença positiva para o Planeta.
Figura 17: Justificativa de substituição das disciplinas do currículo atual para o novo.
a) Lembramos que esses seminários, parte da matriz curricular 2011, serão ofertados na
modalidade a distância. Nessa modalidade, os encontros presenciais são fundamentais
para a estruturação e apresentação dos resultados. Esses encontros acontecerão aos
sábados, podendo ocupar apenas o período matutino, como também haverá momentos
onde a programação necessitará de todo o dia. As datas desses encontros serão
regulamentadas pelo Colegiado de Curso.
b) A FAC tem espaço no Bloco da Pós Graduação que comporta simultaneamente até 250
pessoas em encontros presenciais.
c) Esses alunos poderão participar de mesmas salas virtuais que contemplem alunos de
vários períodos letivos.
33
6.2.3 Ementas das disciplinas do currículo pleno do curso
34
ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 2.
ed. São Paulo: Atlas, 1997
DENCKER, A F M. Métodos e Técnicas de Pesquisa em Turismo. São Paulo: Futura, 1998.
DIETRICH, H. Novo guia para pesquisa científica. Blumenau: Da FURB, 1999.
Complementares:
LAKATOS, E. M e MARCONI, M. de A. Metodologia Científica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2000
LAKATOS, E.M. e MARCONI, M. de A. Metodologia do Trabalho Científica. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2001
35
– LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA – 64 horas.
Ementa: Noções do direito: constitucional, civil e comercial. Origem e evolução história do Direito do Trabalho. Relação
de emprego. Contrato de trabalho. Remuneração do trabalho. Duração do trabalho. Estabilidade e fundo de garantia por
tempo de serviço. Direito coletivo do trabalho: convenção e acordo coletivo. Previdência social: segurados, dependentes,
benefícios e custeio. Previdência pública e privada. Acidente do trabalho.
Referências Básica:
CAMPANHOLE, A & CAMPANHOLE, H L. Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e Legislação Complementar.
São Paulo: Atlas, 1995.
Complementar:
MARTINS, S P. Direito processual do trabalho. São Paulo: Atlas, 1995.
MASCARO, A N. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo, Saraiva, 1995.
ZAINAGHI, D S. Curso de legislação social. São Paulo: Atlas, 1995.
36
IUDÍCIBUS, S.; MARTINS, E.; GELBCKE, E.R. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (aplicável
às demais sociedades) - Suplemento. 2. ed. São Paulo, Atlas, 2009.
37
BEUREN, I. M. Gerenciamento da informação: um recurso estratégico no processo de gestão empresarial. São
Paulo: Atlas, 1998.
BULGACOV, S (organizador). Manual de Gestão Empresarial. São Paulo-SP: Atlas. 1999
CHINELATO FILHO, J. O&M integrado à informática. 9ª. Ed. Rio de Janeiro Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A. 1999.
CRUZ, T. Sistemas, Organizações e Métodos: estudo integrado de novas tecnologias de Informação. São Paulo:
Atlas, 1997.
Complementares:
ROCHA, L O L. Organização e métodos: uma abordagem prática. São Paulo, Atlas, 1995.
TOMASKO, R. M. Downsing: reformulando e redimensionando sua empresa para o futuro. São Paulo, Makron
Books, 1995.
OLIVEIRA, D P R. Sistemas, organização & métodos: uma abordagem gerencial. 14. ed. São Paulo: atlas, 2004.
38
FARO, C. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 1982.
MERCHEDE, A. Matemática Financeira para usuários do Excel e HP-12C. São Paulo: Atlas, 2001, 1ª. Edição
PUCCINI, A L. Matemática financeira objetiva e aplicada. São Paulo: Saraiva, 1999.
39
6.2.3.5 Ementas das Disciplinas Quinto Semestre
– CUSTOS EMPRESARIAIS – 64 horas.
Ementa: Objetivos da análise fundamentalista de investimentos. Análise setorial. Capacidade de endividamento.
Dinâmica financeira das empresas. Indicadores de rentabilidade. Indicadores desestrutura.Valor da empresa.Taxa de
desconto.Valor residual.Indicadores do mercado: preço / valor patrimonial da ação, preço / lucro por ação, PL
justo.Necessidade de Capital de Giro e efeito tesoura.
Referências Básicas:
MARTINS, E. Contabilidade de custos. São Paulo, Atlas, 2003.
PADOVEZE, C L. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. São Paulo, Atlas,
1997.
Complementares:
ARANTES, N. Sistemas de gestão empresarial: conceitos permanentes na administração de empresas válidas. São
Paulo, Atlas, 1994.
BRIMSOM, J.A. Contabilidade por atividades: uma abordagem de custeio baseado em atividades. São Paulo,
Atlas, 1996.
CREPALDI, S. A. Curso básico de contabilidade de custos. São Paulo, Atlas, 2002.
HORNGREN, C.T; FOSTER, G; DATAR, S.M. Contabilidade de custos. Rio de Janeiro, LTC, 2000.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial. 6 ed. São Paulo, Atlas, 1998.
40
– GESTÃO DE PESSOAS I – 64 horas
Ementa: gestão das pessoas face às mudanças no ambiente interno e externo à organização. Introdução à moderna
Gestão de Pessoas: novos desafios, contexto, processos, características. A Gestão de Pessoas em um ambiente
dinâmico e competitivo. Planejamento estratégico de Gestão de Pessoas. Rotatividade e absenteísmo. Desenho de
Cargos. Descrição e análise de cargos, métodos e usos. Recrutamento, seleção, socialização organizacional e
avaliação de desempenho. Recrutamento: conceito, onde recrutar (mercado de trabalho e de recursos humanos),
técnicas, avaliação dos resultados. Seleção: conceito, a seleção como processo de comparação e de decisão, técnicas.
Avaliação dos resultados. Orientação de pessoas: cultura organizacional e seus componentes. Socialização
organizacional: métodos e vantagens. Cultura e clima organizacional. Avaliação de desempenho humano: conceito,
aplicações, responsabilidades e métodos.
Referências Básicas:
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos na organização. Rio de Janeiro:
Campus, 1999.
LACOMBE, F. Recursos Humanos: Princípios e Tendências. São Paulo: Saraiva, 2005
BOOG, G G. Faça a diferença: como construir sua competência pessoal e transformar seus potenciais em realidade.
São Paulo: Editora Infinito. 2000. 245 p.
Complementares:
DUTRA, J S. Gestão de Pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002. 210 p.
FLEURY, A; FLEURY, M T L. Estratégias empresariais e formação de competências. 2.ed. São Paulo: Atlas,
2001. 169p.
MARRAS. J P. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. 3.ed. São Paulo: Futura, 2000.
332p.
TACHIZAWA, T. Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de negócios. Rio de Janeiro: Ed.
FGV, 2001. 260p.
41
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social Métodos e Técnicas. 2ed. São Paulo: Atlas, 1989.
ROESCH, S M. A. Projetos de estágio e de pesquisa em Administração: guia para estágios, trabalhos de
conclusão, dissertações e estudos de caso. 2. ed. São Pulo: Atlas, 1999
42
em sistemas de produção (PCP, MRP II, OPT, KANBAN, ETC). Controle da qualidade total. Reengenharia de
processos. Gestão estratégica de custos (CMS E ABC).
Capacidade produtiva de unidades e redes de produção. Just in time e produção enxuta. Controle estatístico do
processo. Manutenção produtiva total. Confiabilidade de processos. Ferramentas da gestão da qualidade. Tendências
em administração da produção.
Referências Básicas:
CORRÊA, H L. Administração de produção e operações. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
DORNIER, P. Logística e operações globais: textos e casos. São Paulo: Atlas, 2000.
HABERKORN, E. Teoria do ERP. São Paulo: Makron Books, 1999.
RONTODORO, R G. Seis sigma: estratégia gerencial para melhoria do processo, produtos e serviços. 3 ed. São
Paulo: Atlas, 2002.
STEVENSON, W J. Adm. das operações e produção. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
Complementares:
MOREIRA, D. A. Introdução à administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira, 1998.
SCHMENNER, R.W. Administração de operações em serviços. São Paulo: Futura, 1999.
SLACK, N. et al. Administração da produção (ed. integral). São Paulo: Atlas, 2002.
CORRÊA, H L; et al. Just in time, MRP II E OPT: um enfoque estratégico.12 ed. São Paulo: Atlas, 1993.
43
A atividade empreendedora em uma economia globalizada; Histórico e conceitos de empreendedorismo;
Características do empreendedor; O empreendedor e o empresário; Fatores de sucesso e insucesso na criação de
empresas; As principais motivações do empreendedor; O intraempreendedor – O empreendedor corporativo;
Desenvolvimento de Plano de Negócios e Projetos Sociais; Empreendedorismo no Setor Público.
Referências Básicas:
BAZERMAN. M H. Negociando racionalmente. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
BRANSKI, Regina Meyer. Estratégias de negócios na Internet. Economia & Empresas. São Paulo: Instituto
Presbiteriano Mackenzie/UM, v.4, no1, p.99-110, jan./mar.,2003.
SOUZA, E. da Castro Lucas de. Empreendedorismo além do plano de negócio. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2005.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 2 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.
Complementares:
DOLABELA, Fernando. A vez do sonho. São Paulo: Cultura, 2000.
CAVALCANTI, Marly. Gestão estratégica de negócios: evolução, cenário, diagnóstico e ação. São Paulo:
Pioneira, 2003.
DORNELLAS, José Carlos de Assis. Empreendedorismo. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
ERNST & YOUNG, Sotec. Guia para Desenvolvimento de Plano de Negócios. São Paulo: ed. Record, 2001.
WOMACK, James, P. e JONES, Daniel T. A mentalidade enxuta nas empresas: elimine o desperdício e crie
riqueza. 3ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
44
HABERKORN, E. Teoria do ERP. São Paulo: Makron Books, 1999.
MOREIRA, D. A. Introdução à administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira, 1998.
Referências Básicas:
ANGELONI, M T. Organizações do Conhecimento. São Paulo: SARAIVA. 2002.
O’BRIEN, James A. Sistema de Informação e as Decisões Gerenciais na era da Internet. São Paulo: SARAIVA.
2004.
ANPEI. Indicadores empresariais de inovação tecnológica. São Paulo: ANPEI, 2000.
BARBIERI, J C. Produção e Transferência de Tecnologia. São Paulo: Ática.
CARNEIRO, A . Inovação estratégia e competitividade. Lisboa: Texto Editora Ltda. 1995.
TIDD, Joe; BESSANT, John; PAVITT, Keith. Gestão da Inovação. Porto Alegre: Bookman,2008..
Complementares:
BATISTA, E O. Sistemas de Informação o uso Consciente da Tecnologia para o Gerenciamento. São Paulo:
SARAIVA. 2004.
DAVILA, T; EPSTEIN, M J.; SHELTON, R. As regras da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2007.
TIGRE P B. Gestão da Inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
45
MAXIMIANO, A. C. A. Administração de projetos: como transformar idéias em resultados. São Paulo : Atlas,
1997.
MAXIMIANO, A. C. A. Administração de projetos: como transformar idéias em resultados. São Paulo : Atlas,
1997.
46
DISCIPLINAS OPTATIVAS
- LIBRAS – 64 horas
Apresentação Sinais do Alfabeto Manual brasileiro com as Mãos; Apresentação dos Números, Pronomes pessoais,
Família; Apresentação dos Verbos, substantivos, consoantes, com iniciação com a vogal: Apresentação das
expressões: dias da semana, meses do ano e temporalidade; Frases; animais; Frases; alimentação e bebidas; regiões
do mundo, Estados do Brasil e diferentes profissões.
Referências:
Básicas: Livro de Libras . http://www.libras.org.br/livro_libras.php
Complementares: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/parecer17.pdf
47
quatro computadores, quatro mesas para escritório, uma mesa central para reunião 16 cadeiras.
O Departamento de Administração possui em seu espaço físico cinco salas de aula
climatizadas, cada sala de aula contém 40 carteiras estudantis, quadro negro, uma mesa para o
professor. A sala de vídeo/ DVDs é equipada com uma TV 20’’, um vídeo cassete e um aparelho
de DVD.
A partir de 2011, será inaugurado uma nova estrutura que dará suporte a FAC, conforme
adequação do Projeto REUNI, com isto o Curso Administração terá a oportunidade de ampliar
seu número de vagas de 80 para 120 alunos. O prédio foi projetado para recepcionar aos alunos e
comporta 05 salas de aula totalmente climatizadas com projetor de mídia em cada sala,
Laboratório de informática e Biblioteca Setorial. No que se refere às salas aula do antigo prédio
serão transformadas em salas de professores com regime de trabalho de 40 horas semanais
dedicação exclusiva (D.E) visando a qualidade do Ensino, Pesquisa e Extensão.
Uma nova sala de estudo para os alunos foi inaugurada em outubro de 2010
possibilitando aos mesmos pesquisarem bibliografias atualizadas em ambiente climatizado com
livros, revistas científicas, monografias e TC- Trabalho de Curso dos alunos, dentre outros. Na
biblioteca Central são disponibilizados materiais bibliográficos com política de empréstimo para
os alunos funcionando em três turnos.
O Centro acadêmico de Administração está ativado seu espaço encontra-se em uma sala
no centro do corredor central preparada para recepcionar os alunos.
Na área comum entre os Cursos da FAC estão localizados o Laboratório de
Processamento de Dados da FAC, com 50 máquinas operando com computadores de alta
tecnologia.
No bloco B funciona a sala para a Empresa Junior de consultoria, que contém dois
computadores, mesa, livros entre outros equipamentos, telefone, internet. Uma sala de
professores, comum aos outros professores da FAC, com mesa, cadeiras. No corredor existem
vários sanitários coletivos masculinos e femininos. Há infra-estrutura para deficientes nas
entradas dos ambientes, tais como: salas de aula, banheiros, auditório para grandes eventos.
A sala da Diretoria e o prédio da Pós–graduação, onde sua infra-estrutura é utilizada em
grandes eventos. Na área comum há espaços para exposições, lazer, bancos, jardins internos e
uma cantina.
Está sendo elaborado pela diretoria um levantamento de todo espaço físico do
departamento e das áreas comuns a todos os cursos.
48
Compreendidas como um conjunto de processos que o ser humano lança mão para
alcançar um determinado fim, as escolhas metodológicas se respaldam em concepções e
princípios que auxiliam o professor na organização das situações didáticas potencializadoras da
aprendizagem dos alunos.
Assim, as estratégias e princípios metodológicos, seguirão prioritariamente os
aspectos legais exigidos, uma visão interdisciplinar e sistêmica da formação do aluno,
implicando em atividades que se complementam e se inter-relacionam. Concebe-se assim, uma
dinâmica que prevê a interação e entre a teoria e a prática, entre o pensar e o fazer, entre a
descrição e prescrição entre a análise e a síntese, entre o real e o desejado das situações do
contexto de aprendizagem.
49
A mudança parte exatamente da idéia de se avaliar um processo e não mais um
resultado. Dentro disso, os professores vêm realizando as seguintes atividades:
Avaliação do professor e auto-avaliação dos alunos correlacionando o aprendizado
com o programa desenvolvido.
Avaliação continuada que busca evidências de aprendizado durante o período letivo
com várias modalidades de respostas dos alunos. Ex: Escrever casos, resenha
críticas, relatórios, apresentar seminários criativos, etc..
Preparação e organização de eventos diversos, que vai desde a definição da temática,
passando pelos convidados a palestrar e buscando patrocinadores, divulgando, até a
avaliação do evento. Esta é uma das atividades que além de avaliar o processo de
ensino-aprendizagem amplia a integração com a sociedade.
Os planos serão elaborados em consonância com o projeto pedagógico do Curso e
amplamente divulgado para os alunos.
50
Aprovação com exame de segunda época- ter aproveitamento igual ou superior a
cinco (5,0), resultante da média desta nota e a média das demais avaliações, excluída
a nota do exame final.
Assim, segundo a Resolução anterior o aluno será considerado aprovado se obtiver
média final igual ou superior a 5,0 (cinco) e apresentar um mínimo de 75% de freqüência às
aulas.
Assim, na verificação da eficiência, será aprovado por média o aluno que, em cada
disciplina, apresentar média aritmética das notas com resultado igual ou superior a 07 (sete).
O aluno que apresentar a média de que trata o item anterior, igual ou superior a 04
(quatro) e inferior a 07 (sete), será submetido à avaliação final. O aluno que se enquadrar na
situação descrita no parágrafo anterior será aprovado quando obtiver nota igual ou superior a 04
(quatro) na avaliação final, média final igual ou superior a 05 (cinco), calculada pela seguinte
fórmula:
SF= PF + ME/2 ≥ 5 = onde:
SF = Situação Final;
PF = Prova Final;
ME = Média Antes da Prova Final.
Será reprovado o aluno que não preencher as condições estipuladas acima. A nota
mínima de aprovação em uma disciplina é definida pelas normas vigentes da UFMT.
Quanto a reprovação a disciplina o aluno poderá matricular-se em turno diferente desde
que haja compatibilidade de horário.
Os professores apresentarão aos alunos, no início do período letivo, as normas e os
encaminhamentos do processo de avaliação especificados em seus planos de ensino. Para atender
com eficácia a função de avaliador o docente deve responder às indagações sobre o que deve ser
avaliado, apresentar seu plano de ensino e programa da disciplina, é importante remeter aos
objetivos da ação pedagógica, refletindo sobre os objetivos da disciplina, sobre as habilidades e
competências que os discentes constroem, a partir da metodologia proposta, e do fazer
pedagógico diário da sala de aula. A delimitação do que vai ser avaliado está intimamente ligada
aos objetivos de ensino-aprendizagem que se propõe alcançar com o grupo, em um determinado
momento. Avaliar-se-á, conseqüentemente, o que aprenderam quais habilidades e competências
construíram. As atividades corriqueiras, como exercícios, trabalhos em grupos, leituras,
participação das aulas, avaliação integradora anual, constituem-se em termômetros para se
averiguar, paulatinamente, o desempenho dos alunos.
O Curso de Administração para a avaliação do processo ensino-pesquisa-extensão,
visando a qualidade do Curso, através dos alunos, professores e egressos está construindo seu
instrumento de avaliação, sob coordenação do Colegiado de Curso seguindo dos parâmetros
estabelecidas pelo SINAES. Para a reestruturação do projeto pedagógico avaliação de
aprendizagem para obtenção da qualidade do Curso, será aplicada semestralmente. O
instrumento de avaliação in loco permite a fazer uma pesquisa detalhada a partir da percepção
dos professores, técnicos e chefes imediatos, discentes e egressos. Concomitante a isto, realizará
pesquisa com os alunos para captar as habilidades do aluno no decorrer do Curso. Os resultados
advindos da análise dos dados podem ser muito positivos, pois permitirão o repensar das
51
práticas. O instrumento será disponibilizado na plataforma da IFES para que os mesmos
respondam. O resultado da avaliação poderá implicar na reflexão do professor sobre o seu
desempenho enquanto mediador do processo de construção/ reconstrução de conhecimento pelos
alunos. Antes de qualquer coisa, de acordo com Luckesi (1995:45), precisa-se: “compreender
que, por meio dos instrumentos de avaliação que utilizarmos, estamos solicitando que o aluno se
revele. Respeito e cuidado são fundamentais neste processo.” Assim, a avaliação precisa ser um
instrumento subsidiador do processo ensino/aprendizagem, bem como do planejamento e
execução da ação pedagógica planejada. Deve ser um meio para se buscar a melhoria do
ensino/aprendizagem, e uma forma justa de uniforme de avaliar o desempenho do discente e de
autocrítica para o docente.
O Curso trabalhará o processo ensino-aprendizagem como elemento estrutural
fundamental na qualidade do ensino. A relação entre o ensino e a aprendizagem não é mecânica,
não é simples transmissão do professor que ensina para o aluno que aprende. Ao contrário, é uma
relação recíproca na qual se destacam o papel orientador do professor e a atividade dos alunos.
Para atendimento dessa proposta de formação profissional, o eixo do Projeto
Pedagógico do Curso tem como base complementar a formação do aluno em disciplinas que
estão relacionadas diretamente com as linhas de pesquisa do GEPAD. Partindo do pressuposto
de que o grupo de pesquisa fomentará a produção de conhecimento pelos professores
pesquisadores do Departamento a prática do processo de ensino aprendizagem como uma
construção social será possível, inclusive com a participação ativa dos alunos, pois pretende-se
que as atividades de pesquisa sejam realizadas com a participação dos discentes e técnicos.
Além do alinhamento com o eixo central norteador da política acadêmica do
Departamento, algumas outras ações e projetos deverão ser desenvolvidos.
A verificação do aproveitamento escolar será efetuada sob duas condições:
Sistema por Resultados – correspondem à verificação em conformidade com seu
desempenho, que tem por objetivo verificar o rendimento do aluno no final do
semestre após encerramento dos assuntos, relativos às diferentes disciplinas do
curso;
Sistema por Processos - corresponde à verificação formativa, que tem por objetivo
verificar o rendimento durante o processo, ou seja, no transcorrer do semestre ou
no momento em que o assunto está sendo lecionado, dependendo das práticas
pedagógicas utilizadas pelo docente, e de acordo com a área.
O aproveitamento escolar basicamente será verificado por meio de questões
objetivas e subjetivas/discursivas, que deverão apresentar situações problema para
o aluno no momento da resolução não demonstre perder a noção do todo. Esse
tipo de questão deve levar o aluno a pensar, fazendo com que, na resposta, ele
demonstre saber raciocinar, compreender e interpretar o problema proposto.
O uso de instrumentos de verificação do rendimento escolar deverá ser eficaz e efetivo,
no sentido de propiciar o entusiasmo e a motivação para o exercício profissional, em vez de se
preocupar em colocar no mercado meros reprodutores de conhecimento que não tenham
quaisquer compromissos com o curso e ainda com o meio onde está inserido.
Cabe lembrar que professores e alunos devem implementar mudanças que assegurem um
processo de ensino-aprendizagem efetivo para ambas as partes. O processo deve ser conduzido
52
de forma sistemática e como tal deve ser verificado em vários intervalos para que as partes
envolvidas possam discutir os problemas que estão ou não facilitando o aprendizado permanente.
No plano de ensino de cada semestre, o docente deve estabelecer em seu planejamento
pedagógico definições claras que dêem segurança ao aluno sobre como a disciplina será
desenvolvida e como será avaliado o seu conhecimento. Propõe-se a adoção de formas
alternativas de avaliação do aluno que favoreça a verificação dos seguintes desempenhos:
técnico-científico – clareza, fundamentação, perspectivas divergentes,
importância, domínio de conteúdo, questionamento, síntese, soluções alternativas;
didático-pedagógico – cumprimento dos objetivos, integração e adequação de
conteúdos, procedimentos e materiais didáticos/bibliográficos utilizados;
dos aspectos atitudinais, filosóficos e éticos – orientação, atitudes e valores,
pontualidade e assiduidade de professores e alunos.
No processo de avaliação docente, devem ser observadas as seguintes questões:
a avaliação tem por finalidade exclusiva a melhoria de desempenho didático-pedagógico
(domínio do conteúdo e prática de ensino); os resultados da avaliação serão de acesso exclusivo
do avaliado e do coordenador de curso; a forma e o conteúdo da avaliação serão sustentados por
métodos estatísticos, cabendo a coordenação do curso definir a metodologia a ser utilizada.
A instituição oferecerá, anualmente, a seus docentes programação de eventos, seminários
ou palestras sobre metodologia do ensino superior, nos quais serão discutidos temas teóricos e
experiências práticas.
53
Ressalta-se que, dada à falta de uma tradição de avaliação sistemática na Instituição
como um toda, referida comissão busca, presentemente, construir uma nova cultura de avaliação,
o que tem implicado investimentos na superação de dois grandes desafios:
sensibilização da comunidade interna; e
incentivo ao engajamento democrático dos atores institucionais. Tais desafios têm
sido gradativamente superados por meio da disseminação de uma nova
compreensão do processo de avaliação, em termos de sua relevância, significados
e implicações para todos os atores envolvidos.
No contexto do Curso de Graduação em Administração da FAeCC, a avaliação será
realizada como um processo de constante aprimoramento, tanto no que se refere a seu
funcionamento quanto na busca do alcance social de suas ações.
Para tal, o Curso será permanentemente avaliado quanto ao mérito, em termos da
qualidade interna de recursos e funcionamento, e quanto à relevância, em termos de resultado,
impacto e repercussões das suas atividades.
Um processo dessa natureza requer, por um lado, agregar elementos quantitativos, fator
crucial no sucesso de um projeto de avaliação, e, por outro, a interpretação e a incorporação dos
aspectos qualitativos pelos diversos atores que participam do processo instrucional: docentes,
discentes e servidores técnico-administrativos. Em síntese, serão adotados dois tipos de
procedimentos: avaliação de cursos e disciplinas e avaliação institucional permanente.
54
VI – estimular o conhecimento de problemas do mundo presente, em particular
os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e
estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VII – promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão
das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica
e tecnológica geradas pela instituição.”
55
incentivar a elaboração de “cases”, oriundos da experiência profissional e acadêmica dos
docentes, a fim de oferecer uma Central de Casos atualizada e contextualizada com a
nossa realidade;
promover a conscientização empreendedora junto ao alunado, participando, por exemplo,
da Empresa Júnior Administração;
utilizar, sempre que possível, a simulação do ambiente institucional, através de jogos de
empresas.
Vale lembrar que a operacionalização dessa metodologia não será um processo fácil, em
virtude das dificuldades por que passam as instituições de ensino superior. Entretanto, o primeiro
passo para que ela seja efetivada, é um maior comprometimento de todos os envolvidos no
processo.
Visando capacitar os alunos do curso para atuação em campo profissional em permanente
mudança, a metodologia utilizada é baseada em conceitos teóricos-práticos, pelos quais o aluno é
levado a desenvolver seu trabalho na universidade e em situações reais nas organizações,
empresas e na comunidade. Os métodos pedagógicos a serem utilizados pelos professores
privilegiarão a construção do conhecimento dos alunos por intermédio de:
pesquisas – o aluno será capaz de analisar problemas organizacionais e utilizar de forma
adequada teorias, conceitos e técnicas administrativas. Deverá receber a conceituação
para saber desenvolver pesquisas autônomas, na busca dos fundamentos teórico-práticos
que informam sua ação. Os trabalhos de conclusão de curso atuam como importante
integrador deste item (pesquisa) com os demais itens;
participação ativa na construção de cenários – como uma habilidade fundamental ao
moderno profissional, o aluno é chamado a participar de cenários, como novos produtos,
novas arquiteturas organizacionais, novas formas de trabalho e novos processos de
produção;
desenvolvimento de trabalhos em equipe – será dada prioridade aos trabalhos
acadêmicos realizados em equipes, tornando os alunos habilitados em agregar pessoas,
discutir idéias, coordenar tarefas;
estudos individuais orientados – complementarmente, serão solicitados trabalhos
individuais, de forma a desenvolver nos alunos a capacidade de busca de informações,
leitura, compreensão, crítica e criação de idéias e conceitos.
O método proposto será aplicado inclusive na condução dos seminários temáticos em
Administração I a VIII compreendendo a 32 horas com o total de 256 horas.
Para atingir os propósitos, as disciplinas serão ministradas semestralmente, sendo os
concentrados para o aluno visando as atividades técnico/práticas coordenadas diretamente pelos
professores por meio de trabalhos em nível individual ou em grupo, estudos de casos e resolução
de problemas propostos.
Os alunos terão apoio bibliográfico, no próprio espaço de sala de aula, em organizações e
empresas, nos laboratórios ou na biblioteca, como forma de incentivo a pesquisa aplicada e de
troca de experiências cognitivas, visando a construção/reconstrução dos conhecimentos de forma
contextualizada. Será adotado o sistema de livre-texto sempre que o conteúdo programático
disciplinar permitir.
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Enfim, a metodologia utilizada pelo curso toma por base os seguintes fundamentos:
integração das disciplinas, programa institucional de bolsas de iniciação científica, projetos de
extensão, programa de monitoria, programa de tutoria, programa de atividades extra-classe,
empresa júnior, norma de estágio curricular supervisionado, norma de trabalho de conclusão de
curso, visitas técnicas, excursões pedagógicas, dramatização e eventos programados.
57
Viabiliza a percepção de diferentes disciplinas dentro de um mesmo assunto,
promovendo a interdisciplinaridade.
9.5 Pesquisa
A política de pesquisa da FAC da Universidade Federal de Mato Grosso tem como
pressuposto a concepção de pesquisa universitária como um “princípio educativo e científico”
que deve partir e estar em permanente diálogo com a realidade para assegurar a qualidade
educativa do projeto pedagógico em ação.
Pesquisar é realizar um processo de “investigação metódica e sistemática” sobre
aspectos específicos da realidade que se relacionam entre si e com os outros campos. Neste
sentido, o conhecimento se constrói tanto pela via dedutiva, quanto indutiva. O essencial é ter a
clareza de que é preciso captar o fenômeno e construir a essência, não como verdade pronta e
acabada, mas como o conhecimento possível (expressão de sentir, pensar e agir num tempo e
espaço determinados).
Este caminho requer domínio teórico e metodológico no tratamento com o objeto de
investigação e deve ser rigoroso, dinâmico e reflexivo.
A pesquisa e a produção científica do Curso de Administração buscará a ampliação
da produção do saber e a veiculação dos conhecimentos a serviço da comunidade como forma de
assegurar a análise, a compreensão e intervenção da realidade enquanto suporte básico para uma
58
formação profissional conectada com os problemas que emergem desta realidade e às demandas
do progresso científico e tecnológico.
Como já salientado anteriormente, a pesquisa forma o eixo central da política
acadêmica do Departamento. A estruturação, conceitual e física, do Grupo de Estudos e
Pesquisas em Administração – GEPAD – representa concretamente tal priorização e cria o
espaço adequado para que tanto professores quanto alunos estejam envolvidos com a prática da
pesquisa e com a produção de conhecimento.
Três projetos iniciais estão em andamento, envolvendo todas as linhas de pesquisa do
GEPAD e que contam com a participação de 6 bolsistas de iniciação científica com Bolsas VIC.
Além disso, os coordenadores das linhas do GEPAD submeteram projetos às agências
financiadoras com o objetivo de captar recursos para consolidar as condições de realização das
atividades de pesquisa.
Concebe-se que o GEPAD seja o fomentador principal do desenvolvimento da cultura
acadêmica do Departamento e incentive a participação progressiva e contínua dos docentes,
técnicos administrativos e discentes nas atividades de pesquisa, na produção do conhecimento e
na elevação da produção científica do Departamento.
9.5 Extensão
É fundamental a continuidade do desenvolvimento dos conhecimentos e, para tal, serão
realizados cursos de extensão e atualização, congruentes com as atividades de pesquisa, com o
ensino de graduação e pós-graduação e voltadas para o trabalho da escola, família e comunidade.
Assim, o Departamento de Administração da FAC/UFMT, propõe ser um órgão
promotor e incentivador de extensões e, nesse sentido, desenvolverá ações nos seus diferentes
ângulos: extensão com o desenvolvimento comunitário e a formação da consciência social;
extensão como ação cultural; extensão como educação continuada; extensão como prestação de
serviço e extensão como formação de opinião pública.
No ano de 2010, foi registrado o projeto de pesquisa da Prof° Liliane Cristine de
Alcantâra Schlemer, cujo tema trata do Diagnóstico das Organizações: elaboração de Projetos e
Processos de Intervenção Administrativa. Prof. Fernanda Pereira Silva o tema retrata a Cultura
Organizacional a partir Ada perspectiva da Gestão do Conhecimento Humano nas Organizações.
9.6 Monitoria
A Monitoria tem por objetivo proporcionar ao estudante de graduação oportunidade de
engajar-se em um plano de atividades de ensino que possibilite o aprofundamento dos
conhecimentos em determinada área específica e o desenvolvimento de atitudes e habilidades
favoráveis à sua formação acadêmica profissional. Além disso, criar condições para que os
membros do corpo discente da Faculdade de Administração da FAC/UFMT possam desenvolver
pensamento e comportamento para o trabalho científico independente.
O Monitor é o aluno selecionado através de entrevista e análise de currículo, e que
exercerá suas atribuições junto ao professor da disciplina. O período de monitoria tem a duração
de um semestre letivo, podendo ser renovado.
A orientação e o acompanhamento pedagógico do monitor estarão a cargo do professor
responsável pela disciplina, da área de conhecimento e da coordenação a que estiver vinculada à
59
disciplina. Cabendo ao monitor apresentar ao professor um plano no início do semestre e um
relatório no final para posterior apreciação e homologação da área e do coordenador.
No ano de 2010.2 foram registrados dois projetos de monitorias dos professores Elifas
Gonçalves Junior e Francisco Mirialdo Chaves Trigueiro nas disciplinas de Administração
Mercadológica e Teoria das Organizações, respectivamente. Para 2010.2 os projetos estão em
fase de implementação.
10 CORPO DOCENTE
1
MASSETTO, Marcos. Ensino – Aprendizagem no 3o grau. IN: D’ANTOLA, Arlette. A prática docente na Universidade. São Paulo:
EPU, p. 22, 1992.
60
Para atender ao Curso presencial com 350 alunos aproximadamente mais todos os
alunos e respectivos pólos da educação a distância e a vários outros cursos da UFMT como:
Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Sistema de Informação,
Engenharia Elétrica, Química e Engenharia Civil, o Departamento conta com esses 21 docentes
relacionados na Figura 18.
2
Dados do folder Fácil Consultoria criado para a Feira do Empreendedor 2005.
3
Consultor Sênior: Consultores juniores formados.
4
Consultores Juniores: Alunos aprovados no Projeto Trainee da FAeCCil Consultoria.
61
possam atender a demanda de projetos e consultorias da sociedade que buscam na empresa o
caminho para o sucesso de seus empreendimentos.
A FACIL Consultoria, assim como outras empresas juniores de todo o Brasil, é uma
associação sem fins lucrativos, gerenciada por estudantes universitários que realizam projetos e
prestam serviços nas suas áreas de graduação, principalmente para micro e pequenas empresas.
Os serviços realizados pela FACIL Consultoria contam obrigatoriamente com a orientação de
professores ou profissionais habilitados visando a garantia da qualidade e do resultado nos
serviços prestados. Seguindo o conceito apresentado pelo movimento nacional de empresas
juniores, a FACIL Consultoria tem como principais objetivos: Promover o desenvolvimento
técnico e acadêmico de seus associados visa o desenvolvimento econômico e social da
comunidade acadêmica; Fomentar o espírito empreendedor de seus associados; Promover o
contato dos alunos com o mercado de trabalho; e Promover o desenvolvimento pessoal e
profissional de seus associados.
Seguindo o planejamento estratégico realizado pela atual gestão chegaram a seguinte
Visão de Futuro:
“Ser a Empresa Júnior de referência regional, até dezembro de 2011 em qualidade e
acessibilidade para os empreendedores e de integração com o mercado para os seus
associados através de consultorias, assessorias e treinamentos.”
A missão é
“contribuir para realização dos sonhos dos acadêmicos e empreendedores, ofertando
serviços de consultorias acessíveis e com qualidade no estado de Mato Grosso”.
Todos os serviços são desenvolvidos pelos acadêmicos dos cursos de Administração,
Economia e Ciências Contábeis da UFMT, contanto sempre com a orientação dos professores
e/ou profissionais da área, o que garante a qualidade dos serviços prestados.
O projeto é sempre monitorado pelas diretorias comercial e de projetos visando manter a
qualidade dos serviços prestados e garantir que os resultados pretendidos sejam efetivamente
alcançados e principalmente que o cliente se sinta satisfeito em trabalhar conosco.
Pela sua finalidade educacional, por não visar lucro em suas atividades e ainda por contar
com o apoio da Universidade Federal de Mato Grosso, subsidiando sua estrutura física, a FACIL
Consultoria tem como diferencial os preços praticados, abaixo da realidade do mercado de
consultorias. Dessa forma, garante o acesso aos serviços de consultoria, assessoria e treinamento
empresarial aos empreendedores informais, micro e pequenos empresários de Cuiabá e interior
de Mato Grosso contribuindo com a prosperidade desses empreendedores e ajudando na
concretização de seus sonhos.
62
à escolha dos estudantes: 1) Comportamento Humano nas Organizações, 2) Políticas Públicas e
3) Inovação Organizacional.
O curso de Especialização em Comportamento Humano nas Organizações ofereceu sete
turmas e encontra-se a última em fase de finalização com entrega e defesa das monografias. É
um curso consolidado, tendo sido oferecido de forma contínua em várias edições e, portanto, já é
considerado referência na área.
O Departamento de Administração também ofereceu duas edições, em parceria com o
Governo do Estado, por meio da Escola de Governo, o curso de Gestão de Organizações
Públicas.
Convém salientar ainda, que alguns cursos encontram-se em andamento e complementam
a oferta de Cursos de Especialização na área de Administração. São eles:
1. MBA Gestão Estratégica (oferecidas seis edições);
2. Especialização em Gestão de Cooperativas de Crédito;
3. Especialização em Gestão Hospitalar (segunda edição);
4. Especialização em Gestão Integrada de Marketing.
5. Especialização em Administração – com três linhas temáticas Políticas e Gestão
Públicas, Inovação Organizacional e Comportamento Humano, ofertou 40 vagas
sendo que teve o inicio em junho de 2011 e o término em março de 2012.
Destaca-se ainda, que o plano para o médio prazo é que a política definida pela pós-
graduação possa culminar com a implantação de um curso de Mestrado oferecido pelo
Departamento de Administração, segundo as linhas de pesquisas definidas para o GEPAD.
13 OUTRAS PARCERIAS
Além dos projetos e parcerias acima mencionados o curso de Administração tem
desenvolvido parcerias com o SEBRAE-MT, recebendo palestrantes para divulgar o
empreendedorismo e o jogo de empresas DESAFIO Sebrae, que no ano de 2006, duas equipes
que receberam a premiação, uma pelo primeiro e outra pelo segundo lugar eram equipes com
membros dos cursos de Administração da UFMT. A equipe vencedora com alunos do quarto ano
diurno e a equipe que ficou em segundo lugar com os alunos da Turma Especial de Primavera do
Leste –MT.
Outro evento de suma importância realizado pelo Sebrae-MT, foi o primeiro Concurso de
estudos de caso da pequena empresa de sucesso de Mato Grosso. Nossos alunos escreveram
casos de sucesso de empresas pré-selecionadas pelo Instituição e nessa primeira edição e entre
dez premiados que deu origem a um livro, estão presentes 5 alunos da UFMT, entre esses o
primeiro lugar, todos orientados por docentes do Curso. O segundo evento, mais uma vez foi
marcado pela presença do Curso de Administração e novamente, entre os dez premiados estavam
presentes três alunos orientados pelos docentes do Departamento .
O IEL- Instituto Euvaldo Lodi é outro parceiro do Departamento, em 2006 foram
realizados dois projetos de extensão, planejamento estratégico e planejamento de marketing,
onde foram capacitados gestores do setor de envasamento de água mineral.
63
O Departamento de Administração é associado da Associação Nacional dos Cursos de
Graduação em Administração -Angrad e em 2007 sediou o XVIII Encontro de Cursos de
Graduação em Mato Grosso- XVIII Enangrad.
Em 2006 o Departamento de Administração recebeu o título de quatro estrelas, segundo o
guia do estudante 2006. Na sexta edição do GE Melhores Universidades, foram avaliados 7.299
cursos com titulação de bacharelado e turma formada há pelo menos um ano de 958 instituições.
Desses, 2.280 cursos de 335 instituições e 107 áreas receberam três, quatro ou cinco estrelas. Os
dados da avaliação de cursos foram utilizados para desenvolver rankings das escolas por
diferentes critérios.
Os professores são estimulados a realizarem visitas–técnicas in loco, essa prática é
realizada a partir da aceitação das empresas em receberem os alunos, a prática tem sido de muito
êxito e o processo envolve a parceria com as empresas.
Em 2010, foi sedimentada a parceria com O SEBRAE, onde os alunos e professores estão
engajados em pesquisa de campo para conhecer o perfil do micro empresário em Mato Grosso
num projeto denominado Negócio-a-Negócio. Esse projeto é financiado pelo SEBRAE e a
UFMT participa com seus alunos e docentes qualificados.
Classe Tipo
0 Generalidades, Ciência do conhecimento
1 Filosofia e psicologia
2 Religião e teologia
3 Ciências sociais
5 Matemática e ciências naturais
6 Ciências aplicadas, Medicina, Tecnologia
7 Arte, Arquitetura, Artes plásticas, Música
8 Linguagem, Lingüística, Literatura
9 Geografia, Biografia, História
64
O espaço físico é de 1.962m² para o acervo, as salas de estudos em grupo possuem
863,91 m² e as cabines individuais possuem 63m², cada uma. O corpo administrativo é
formado por bibliotecárias e servidores auxiliares que atendem, organizam e explicam sobre o
funcionamento da Biblioteca.
No ano de 2010 foi revigorada a sala de estudo dos alunos do Curso de
Administração (presencial e a distância), Ciências Contábeis e Economia com acervo
totalmente atualizado com livros, monografias e teses. O material está disponibilizado aos
alunos com ambiente de estudo climatizado com dois computadores interligados via internet.
14 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente projeto não é um instrumento acabado, ele é o início do repensar
permanente em nossas práticas metodológicas e no aprimoramento das atividades acadêmicas
de modo a formar cidadãos éticos e preparados a assumir seus papéis institucionais e sociais,
além de se adequar às contingências do mercado. Segue anexo as Resoluções e Normas
utilizadas na confecção deste material.
15 REFERÊNCIAS
ANDRADE, R. O. B.; TORDINO, C. A. O que podemos aprender com os cursos 5.São paulo:
Makron Books, 2000.
BRASIL. LEI 9394/96: Lei das diretreizes bases da educação Brasileira. BRASÍLIA: MEC,
1997.
65
APÊNDICE A – REGULAMENTO DE TRABALHO DE CURSO – TC
Regulamento 001/2010
Elaboração Trabalho de Curso – T. C.
Cuiabá/MT
Maio/2010
66
CAPÍTULO I
DA CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHO DE CURSO
Art. 1º - O Trabalho de Curso em Administração possui caráter obrigatório e é caracterizado como uma
atividade de pesquisa em ambiente real de trabalho, sob a orientação de um docente especificamente
indicado para tal, envolvendo não só os aspectos humanos e técnicos da profissão, mas também o
comprometimento social com o contexto do campo de conhecimento em Administração.
Parágrafo Único - As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Administração
(Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005), determina que para a conclusão do Curso o aluno deverá
realizar ou um estágio supervisionado ou um trabalho de curso sob orientação docente. Desta forma o
Curso de Graduação em Administração da UFMT/FAeCC optou e instituiu a produção, pelos acadêmicos,
de um Trabalho de Curso sob orientação de um docente do curso e/ou de outros cursos da UFMT, como
requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Administração.
Art. 2º - Nenhum aluno poderá obter o grau de Bacharel em Administração sem ter cumprido as
exigências relativas a este regulamento de Trabalho de Curso que se constitui de pesquisa científica a ser
apresentada formalmente no formato de trabalho monográfico.
Parágrafo Único – Para atender ao caput deste artigo, os alunos do Curso de Administração que estejam
regularmente matriculados no sétimo semestre do curso, deverão iniciar o desenvolvimento do Trabalho
de Curso de forma individual.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS DO TRABALHO DE CURSO
Art. 4º - O Trabalho de Curso visa proporcionar ao estudante de Administração:
a) Condições para iniciação científica orientada à prática profissional, tendo em vista a
consecução dos objetivos do curso de administração;
b) Oportunidade para assimilar experiências práticas e/ou planejar e desenvolver
atividades de natureza sistêmico-administrativa em empreendimentos relacionados à
formação profissional; e
c) Adequação dos conhecimentos adquiridos com a realidade profissional,
realimentadora do processo de ensino.
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Art. 5º - O Trabalho de Curso é realizado a partir do sétimo semestre letivo (período matutino/noturno)
sendo 150 horas para cada semestre.
Art. 6º - Os alunos que desenvolvem o TC são orientados por docentes do Curso de Administração que
assumem a função de Professor Orientador.
Parágrafo Único – Sempre que houver necessidade de convidar Professores de outros Departamentos
para a orientação, estes deverão ser acompanhados de co-orientadores professores do Departamento de
Administração.
Art. 7º - Para acompanhamento do trabalho por parte do orientador, o aluno deverá elaborar dois (02)
relatórios parciais de acordo com o projeto do TC aprovado pelo orientador a ser entregue na
67
Coordenação de Curso, atendendo ao cronograma pré-estabelecido. Deverá ainda, apresentar um artigo
científico, elaborar e defender o Trabalho de Curso, a ser apresentado a uma Banca Examinadora ao final
do período letivo.
Parágrafo Único – Juntamente com a versão final do TC o aluno deve entregar uma autorização para
utilização do TC para fins acadêmicos (modelo Apêndice A).
Art. 8º - A Banca examinadora deve ser integrada pelo Professor Orientador, a quem cabe a presidência
da mesma, e por mais dois professores lotados no Departamento de Administração, preferencialmente.
Parágrafo Primeiro - Cada membro da Banca Examinadora atribui uma nota para o texto e outra para a
apresentação oral, que varia de zero a 10,0 (dez).
Art. 9º – O TC será avaliado de forma contínua e a nota final calculada pela fórmula:
MF = A1(4)+A2(5)+A3(6)
15
sendo: MF = Média Final
A1 = Nota da Avaliação feita pelo Professor Orientador
A2 = Nota da Avaliação da Banca Examinadora para a apresentação oral
A3 = Nota da avaliação feita pela Banca Examinadora para o texto
ART. 10 - A Banca Examinadora avalia o trabalho apresentado e a exposição feita pelo aluno observando
os seguintes itens:
a) Exploração e propriedade na utilização do material bibliográfico usado no desenvolvimento
do trabalho;
b) Capacidade de identificar, projetar e sugerir alterações para resolução de problemas
organizacionais em consonância com aprendizado adquirido no Curso e teorias específicas
para o desenvolvimento do trabalho;
c) Capacidade de análise e crítica;
d) Capacidade de interpretação e redação;
e) Coerência e clareza na apresentação das idéias;
f) Cumprimento das tarefas programadas;
g) Criatividade na exposição do trabalho.
Art. 11 - Para que o Trabalho de Curso seja considerado concluído, juntamente com o Relatório Final, o
aluno deverá entregar um artigo científico produzido em conjunto com seu orientador. O artigo deverá,
antes de ser entregue na Coordenação do Curso, ser aprovado pelo orientador.
Parágrafo Único - O aluno providenciará uma declaração do orientador aprovando o artigo para
publicação (Apêndice B).
Art. 12 - Os prazos para a realização do Trabalho de Curso são definidos e divulgados pela Coordenação
de Curso em cronograma no início do ano letivo quem compõem de: Plano de Trabalho; Relatório
Parcial; Relatório Final e Artigo Científico.
Parágrafo Primeiro – Plano de Trabalho é o documento formal que o aluno, de comum acordo com o
Orientador, apresentará à Coordenação de Curso contendo: resumo do projeto aprovado, nome da
empresa onde se realizará o estudo, termo de aceite do Orientador com o cronograma de encontros para
orientação.
68
Parágrafo Segundo – Relatório Parcial é o documento comprobatório do cumprimento das etapas pré-
determinadas em cronograma.
Parágrafo Terceiro – O Relatório Final representa a finalização do Trabalho de Curso para submeter-se
à defesa.
Parágrafo Quarto – O artigo científico é uma produção de iniciação científica a partir do Trabalho de
Curso que poderá ser publicado em Revistas e Periódicos da área de Administração, após apreciação de
uma Comissão Científica de Avaliação.
Art. 13 - A entrega do Plano de Trabalho, dos Relatórios Parciais, do Relatório Final e do Artigo
Científico fora dos prazos pré-estabelecidos, está sujeita à seguinte regra:
I. O aluno que não cumprir o prazo de entrega de qualquer um dos produtos exigidos para o
Trabalho de Curso, por qualquer motivo, de acordo com a data limite para a entrega do documento
deverá apresentar, por escrito, justificativa do atraso até 3 dias úteis após essa data;
II. Após esses 03 dias, os Trabalhos que ainda configurarem atraso sofrerão redução na média final
do aluno.
CAPÍTULO IV
DOS TIPOS DE TRABALHO DE CURSO
Parágrafo Terceiro - Deverão ser analisados, pelos coordenadores de área do GEPAD, todos os temas que
sejam de afinidade do discente para desenvolver o seu TC, no sentido de verificar se são compatíveis
com uma das linhas de pesquisa.
69
CAPÍTULO V
DA FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS RELATÓRIOS PARCIAL E FINAL E DO ARTIGO
Art. 15 - Os Acadêmicos deverão entregar na Coordenação de Curso os Relatórios Parciais em uma cópia
impressa encadernada com espiral e/ou apenas grampeada, de acordo com os prazos, dentro da
formatação e conteúdos estabelecidos.
Art. 16 - A versão preliminar do Relatório Final deverá ser entregue na Coordenação de Curso em 3
cópias impressas e encadernadas com espiral de acordo com os prazos estabelecidos e dentro da
formatação e conteúdos estabelecidos pela coordenação de curso.
Parágrafo Único – O Professor Orientador deverá devolver o TC corrigido acompanhado de seu parecer
na Ficha de Aprovação para Avaliação de Trabalho de Curso (Apêndice D).
Art. 17 - O Relatório Final, depois de avaliado pelo orientador e pelos dois avaliadores indicados e de
terem sido realizadas as alterações e melhorias propostas, tendo sido aprovado em sua forma final, versão
definitiva, deverá ser entregue no dia da apresentação à Banca Examinadora, nas seguintes formas:
I. Uma cópia impressa em capa dura azul royal com letras douradas;
II. Uma cópia digital (PDF) em CD com identificação completa de que se trata de Relatório
Final (com título do trabalho e nome do aluno).
Art. 18 - O Artigo Científico, depois de avaliado pelo orientador e de terem sido realizadas as alterações
e melhorias propostas, tendo sido aprovado em sua forma final, deverá ser entregue, no dia da defesa do
TC, na Coordenação de Curso nas seguintes formas:
I. Uma via impressa;
II. Uma cópia digital (PDF) em CD, com identificação completa de que se trata do Artigo
Científico.
CAPÍTULO VI
DO PLÁGIO
Art. 19 - Os Relatórios e Artigos nos quais, comprovadamente, for constatado plágio serão, sem recurso,
reprovados. A comprovação deverá ser realizada pelo Professor Orientador e/ou demais avaliadores,
indicando a fonte da qual o aluno de forma inadequada retirou as informações sem as devidas citações ou
indicações.
Parágrafo Único - O aluno que tiver seu Relatório reprovado por plágio deverá matricular-se novamente
no oitavo semestre do curso e elaborar novo Relatório sob a orientação de Professor do Curso ao qual
pertence, estando ainda sujeito a todas as normas expostas na Lei de Direitos Autorais.
CAPÍTULO VII
DOS SUJEITOS DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CURSO EM
ADMINISTRAÇÃO
70
Parágrafo Único - Para os efeitos desta Norma, entende-se por atribuições e competências de cada um
desses sujeitos, os seguintes;
a) DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
São atribuições do Departamento, quer à sua Chefia, Coordenador do Curso, quer ao conjunto de
seus Professores:
Fixar a carga de trabalho dos Professores na atividade de orientação dentro do número máximo de 05
(cinco) Trabalhos pelos quais um mesmo orientador poderá responsabilizar-se;
Atribuir a cada Professor Orientador do TC encargo de dez horas para cada 05 (cinco) trabalhos
orientados.
Desenvolver nos Professores Orientadores a exata compreensão de que esta é uma atividade
acadêmica regular e como tal exige que cada um se empenhe, não só na tarefa de orientação
específica, como, também, nos aspectos metodológicos e no cumprimento dos prazos fixados no
calendário do Trabalho de Curso. Indicar a responsabilidade pela Coordenação do Curso, dentre os
docentes do Departamento.
Motivar professores dos diferentes componentes curriculares a que passem a utilizar os relatórios ou
parte deles para estudos em sala de aula e que convidem os egressos para falar de seu trabalho final.
b) COORDENAÇÃO DE CURSO
Compete a esta Coordenação de Curso as seguintes tarefas:
Coordenar as atividades de TC.
Realizar periodicamente reuniões com Professores e alunos; ou promover encontros de avaliação e
elaborar relatórios.
Possuir e exercer controle sobre:
relação de alunos matriculados no sétimo e oitava semestres do curso;
relação dos Professores Orientadores, suas áreas ou linhas de pesquisas, disponibilidade, número de
orientandos;
Acompanhar o andamento das diversas etapas de cada um dos processos, verificando o cumprimento
de critérios estabelecidos neste instrumento e as orientações gerais quanto à estrutura básica para a
elaboração do Trabalho de Curso, inclusive as normas da ABNT.
Motivar os professores e alunos para que preparem suas produções com vistas a participar de Jornadas
de Pesquisa e iniciação científica, de concursos, para o uso de partes ou todo texto em sala de aula, a
convidar os egressos a falar de seu trabalho aos alunos, dar continuidade a estudos de temas ou
questões levantadas nos Trabalhos de Curso, e outras atividades possíveis.
Montar estratégias para a divulgação dos resultados destes trabalhos junto à comunidade acadêmica e
também a externa.
Buscar a colaboração da Coordenação de Atividades Complementares quanto aos dois últimos itens
mencionados.
c) PROFESSOR ORIENTADOR
O Professor-Orientador deve ser preferencialmente lotado no Departamento de Administração,
dentro das áreas de ensino ou linhas de pesquisa em que cada um atua. Nos casos de temas que remetam a
áreas além das relacionadas com o Professor Orientador poderá o aluno optar por uma co-orientação de
outro Professor, podendo ser do Departamento ou de outros Departamentos da UFMT. A escolha de
Professores de outros Departamentos como Professor Orientador será aceita nos casos em que o tema for
pertinente a àqueles Departamentos devendo, nestes casos, ser designado um Co-Orientador pertencente
ao Departamento, com vistas a cuidar das especificidades do campo da Administração.
71
São atribuições do Professor Orientador:
a) Coordenar, orientar e acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos sob sua orientação, quer no
campo específico do tema em estudo, da metodologia de pesquisa e de análise, bem como de
apresentação de relatórios de trabalhos científicos e de expressão, seguindo parâmetros, critérios e
orientações contidos neste regulamento.
b) Avaliar periodicamente o aluno, indicando alterações necessárias, sistematizando suas observações
em documento próprio para tal.
c) Manter a Coordenação de Curso informada do andamento dos trabalhos de seu Orientando;
d) Realizar atividades em sala de aula que permitam desenvolver a habilidade de cada aluno colocar seu
trabalho de curso e suas argumentações sob o enfoque de um ensaio para a Banca;
e) Encaminhar o Orientando para a Banca se julgar o trabalho em condições para tal (Apêndice D);
f) Participar da banca como Presidente.
d) ALUNO
São atribuições do aluno matriculado no sétimo semestre do curso de Administração:
Apresentar à Coordenação de Curso Plano de trabalho com termo de compromisso.
Comparecer aos encontros com seu orientador de TC, cumprindo rigorosamente as tarefas que lhe
forem atribuídas;
Apresentar o Trabalho de Curso de acordo com as orientações existentes neste Regulamento.
Cumprir o cronograma de encontros de orientação, efetuando as apresentações previstas.
Apresentar seu trabalho perante à banca examinadora para tal composta, efetuando os ajustes
sugeridos pelos seus membros, editando a versão final do relatório conforme as exigências.
Entregar devidamente encadernado e em arquivo digitalizado e autorizar a colocação do Trabalho de
Curso nos acervos da biblioteca física e virtual da Universidade Federal de Mato Grosso (Apêndice
A).
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22 – Este Regulamento entra em vigor a partir da data de aprovação do Projeto Político Pedagógico
Estrutura 2011, pelo CONSEPE.
72
APÊNDICE A1: AUTORIZAÇÃO DE USO DO TRABALHO DE CURSO
73
APÊNDICE A3: NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO
Abreviaturas e Siglas Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar o nome por extenso,
acrescentando-se a abreviatura ou sigla entre parênteses.
Ex: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
74
APÊNDICE A4: FICHA DE APROVAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DE
TRABALHO DE CONCLUSÃO –
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ADMINISTRAÇÃO
Aluno(a): __________________________________________________________________
E-mail: ____________________________________________________________________
Matrícula nº _________________________ Telefone: _____________________________
Prof(a) Orientador(a) ________________________________________________________
Título do Trabalho: __________________________________________________________
___________________________________________________________________________
PARECER DO ORIENTADOR:
CIÊNCIA DO ALUNO:
Data ______________________________ Assinatura ____________________________
75
APÊNDICE A5: Plano de Trabalho de Curso e Folha de Acompanhamento TC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
PLANO DE TRABALHO DE CURSO 2010
______________________________ ______________________________
ASSINATURA DO(A) ORIENTADOR(A) ASSINATURA DO(A) ALUNO(A)
76
APENDICE A5.1: FOLHA DE ACOMPANHAMENTO TC
Aluno (a): ____________________________________________________HN ( ) HD ( )
E-mail ____________ ________________________ Telefone: ________________________
Docente:__________________________________________________________________
E-mail __________________________________ Telefone: ________________________
77
APÊNDICE A6: DECLARAÇÃO DE AUTORIA DO TC
DECLARAÇÃO
DECLARO, a quem possa interessar, que o Trabalho de Curso, uma das exigências necessária à
colação e concessão do Grau de Bacharel em Administração, junto a UFMT – Universidade
Federal de Mato Grosso que eu,............... (NOME DO ALUNO), matrícula n. , RG. n.
.........., SSP-MT e CPF n...............................,
1. Apresentei à Coordenação do Estágio Supervisionado em Administração, do Curso de
Administração da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade
Federal de Mato Grosso, sob o título (“--------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------“ ), é de minha autoria.
2. Que toda e qualquer referência contida no corpo do texto foi usada apenas como
complementação, e não como texto do presente Trabalho de Curso, não tendo, o mesmo
sido copiado, plagiado ou reproduzido de nenhuma outra espécie, sendo o texto
inédito, vez que é fruto apenas das minhas palavras e criações.
3. Estar ciente das implicações penais e civis bem como das sanções administrativas que
implicam o presente Trabalho de Curso, dentre estas a Constituição Federal art. 5º ,
XXVIII, Código Civil, Código Penal, Lei 10.695/2003, a Lei 9.609/98, Lei 9.610/98, e
demais referências legislativas, podendo a qualquer tempo o presente trabalho ser
julgado e sofrer qualquer punição e até mesmo desconsideração e anulação, quando
houver clara e evidente infração ao direito autoral daquele que se sentir lesado pelo
presente trabalho.
78
APÊNDICE B – REGULAMENTO DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR
CAPÍTULO I
DIRETRIZES GERAIS
O presente Regulamento baseia-se na instituição da obrigatoriedade do cumprimento de horas destinadas a
Atividades Complementares do Curso de Administração da Faculdade de Administração e Ciências
Contábeis da Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Cuiabá, por ocasião da reestruturação do
Projeto Político Pedagógico implementado em 2011. Este documento ainda está de acordo com orientação
do Ministério da Educação (MEC) através do Conselho Nacional de Educação (CNE), e ainda com as
diretrizes curriculares para o Curso de Administração, estabelecido pela Resolução CNE/CES Nº 4, DE 13
de Julho de 2005.
DA CARACTERIZAÇÃO
Artigo 1º – As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o
reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive
adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais,
opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de
extensão junto à comunidade (RESOLUÇÃO CNE/CES 4/2005, ART. 8).
Parágrafo único: Em linhas gerais, relacionam-se ao ensino, pesquisa e extensão, mas também aos
aspectos culturais e profissionais relevantes à formação do profissional, embora não necessariamente
diretamente no âmbito da ciência administrativa. Portanto, constituem um amplo leque de opções,
conforme discriminado em anexo deste regimento, a serem desenvolvidas pelo aluno.
Artigo 2º – As Atividades Complementares são práticas acadêmicas obrigatórias que enriquecem a
formação do aluno do Curso de Administração, sendo o seu cumprimento indispensável para a obtenção do
grau correspondente, atendendo às Diretrizes Curriculares estabelecidas pelo Ministério da Educação e
Cultura. Sua realização depende exclusivamente da iniciativa dos alunos.
Artigo 3º - As Atividades Complementares possibilitam o aproveitamento de conhecimentos adquiridos
pelo aluno em atividades curriculares e extracurriculares, de interesse para sua formação profissional e
pessoal. Elas são um importante instrumento de enriquecimento do perfil do egresso.
Artigo 4º - As Atividades Complementares são integradas por diversos tipos de atividades e estudos
agrupados em quatro modalidades. É importante ressaltar que as disciplinas curriculares e o trabalho de
curso não podem ser considerados como Atividades Complementares.
Artigo 5º - As Atividades Complementares são um requisito indispensável à colação de grau dos alunos do
curso de Administração da FAeCC/UFMT. O aluno deve realizar um total de 300 Horas de Atividades
Complementares. Sua integralização deve acontecer ao longo do curso e elas devem obrigatoriamente
constar no histórico escolar dos alunos.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Artigo 6º – O objetivo das Atividades Complementares é enriquecer os currículos do curso de graduação
em Administração, possibilitando aos alunos o aprofundamento de atividades complementares à estrutura
curricular básica, contribuindo assim para o desenvolvimento de competências e habilidades importantes
para a sua formação profissional.
Artigo 7º - As Atividades Complementares possibilitam o reconhecimento de conhecimentos,
competências e habilidades, adquiridas pelos alunos, tanto no contexto interno, quanto fora do âmbito
institucional, de acordo com as modalidades descritas no Capítulo III deste regulamento.
Parágrafo único – As Atividades Complementares devem estar relacionadas a conteúdos que estejam de
acordo com o projeto pedagógico do curso.
79
CAPÍTULO III
DOS GRUPOS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Artigo 8º – São consideradas atividades e/ou estudos que podem ser validados como Atividades
Complementares:
GRUPO UM- Atividades de Ensino
GRUPO DOIS – Atividades de Pesquisa e Produção Científica
GRUPO TRÊS – Atividades de Extensão
GRUPO QUATRO – Atividades Sócio-Culturais, Artísticas e Esportivas
Parágrafo único: Serão consideradas como Atividades Complementares as atividades, descritas em anexo,
realizadas sob orientação do docente, devidamente aprovadas pelo Coordenador das Atividades
Complementares e Registradas no órgão competente.
Artigo 9º - As Atividades de Ensino envolvem uma adequada orientação educacional que proporcionam a
formação necessária ao desenvolvimento das potencialidades dos alunos sob o âmbito de sua preparação
para o mercado de trabalho e para o exercício da cidadania
Artigo 10 - Entendem-se como Atividades de Pesquisa as contribuições de ampliação do saber vigente e a
busca da inovação técnica, científica e artística, que possuem por fim aprimorar a educação universitária,
visando um ensino que forma a disposição investigativa e a promoção da produção de novos
conhecimentos.
Artigo 11 – As Atividades de Extensão se constituem em importante eixo que articula a comunidade
interna da Universidade à externa. Assim, a extensão é capaz de criar um importante vínculo entre a
academia e a sociedade, fortalecendo as trocas e a efetivação de redes de conhecimento teórico e empírico.
§ 1º – Insere-se nesta categoria a participação em projetos de consultoria e suporte técnico promovidos por
outras IES ou por empresa pública ou privada de consultoria em Administração ou em áreas correlatas.
Artigo 12 – As Atividades Sócio-Culturais, Artísticas e Esportivas estão inseridas no Grupo Quatro, e
se caracterizam pelo seu caráter socializador. Trata-se de um processo que visa à conscientização
participante e criadora das populações através da intermediação dos acadêmicos do curso de
Administração. Procura estimulá-las juntamente com seus grupos para o auto-desenvolvimento a fim de
que sejam agentes e não meros espectadores passivos. Quando o homem modifica o ambiente através de
seu próprio comportamento, essa mesma modificação vai influenciar seu comportamento futuro.
CAPÍTULO IV
DO REGISTRO E DA VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Artigo 13 – Para os registros acadêmicos de todas as Atividades Complementares, o aluno deverá entregar
na secretaria do curso requerimento específico para aprovação (quando for o caso) e validação, juntamente
com documentos comprobatórios originais ou cópias autenticadas, nos quais estejam discriminados:
conteúdos, atividades, períodos, carga horária e formas de organização ou realização, bem como o nome do
Coordenador e sua respectiva avaliação, se for o caso.
Artigo 14 – As Atividades Complementares receberão registro de horas de acordo com a Tabela inserida
em Anexo, observando o limite máximo por grupo e tipo de atividade.
Artigo 15 – As Atividades Complementares deverão ser desenvolvidas ao longo do curso, não podendo,
portanto, ser realizadas integralmente em um único período letivo.
Artigo 16 – Todas as Atividades Complementares desenvolvidas pelos discentes necessitam ser validadas
pelo Coordenador das Atividades Complementares.
Artigo 17 – O aluno transferido para a UFMT de outra IES deverá cumprir 300 horas de Atividades
Complementares, podendo, inclusive, se for o caso, solicitar no ato da transferência o aproveitamento das
horas cumpridas no curso de origem, desde que sejam equivalentes ao estabelecido neste regulamento.
Parágrafo único – As Atividades Complementares realizadas em outra Instituição por estudantes
transferidos poderão ser validadas desde que tenham sido cumpridas durante o período em que o estudante
estava realizando o curso do qual foi transferido.
Artigo 18 – As horas destinadas às Atividades Complementares que excederem ao mínimo estabelecido na
estrutura curricular do curso serão computadas como facultativas, para fins de registro no histórico escolar
do aluno.
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Artigo 19 – O registro acadêmico das Atividades Complementares será promovido de acordo com o Anexo
deste Regulamento.
Parágrafo único - Para efeito de comprovação de atividades, só serão aceitas as cargas horárias até o
limite apresentado a seguir, proporcionalmente às horas-atividades realizadas no decorrer do curso:
GRUPO UM: Atividades de Ensino – Até 70 horas
GRUPO DOIS: Atividades de Pesquisa e Produção Científica – Até 100 horas
GRUPO TRÊS: Atividades de Extensão – Até 80 horas
GRUPO QUATRO: Atividades Sócio-Culturais, Artísticas e Esportivas – Até 50 horas
Artigo 20 - Para fim de cálculo das horas-atividade do estudante, serão consideradas, como horas-atividade
relativas ao item anterior montante não superior a oitenta horas-atividade por semestre, computadas
mediante apresentação da comprovação das atividades complementares.
Artigo 21 - O estudante será orientado a realizar as Atividades Complementares ao longo do curso, a partir
do primeiro semestre, satisfazendo suas exigências, progressivamente, de modo a evitar o acúmulo da carga
horária total para o final do curso. Para tanto, o estudante será orientado a cumprir, até a metade do curso
regular, 50% da carga horária total das atividades.
Artigo 22 - Havendo discordância por parte do estudante quanto à avaliação do Coordenador das
Atividades Complementares, para a validação ou não da atividade apresentada, esta será dirimida e
definida, inicialmente, através de revisão pelo próprio Coordenador, mediante requerimento expresso e
fundamentado do estudante, e em última instância, pelo Colegiado de Curso.
Artigo 23 - Só serão reconhecidas e validadas as atividades realizadas após o ingresso no curso.
Artigo 24 - Os estudantes que se encontram afastados da Universidade por trancamento de matrícula ou
abandono de curso, poderão ter contabilizadas as Atividades Complementares realizadas nesse intervalo,
segundo avaliação do Coordenador das Atividades Complementares, quando da reabertura de sua matrícula
ou readmissão, respectivamente.
Artigo 25 - As atividades Complementares para o Curso Bacharelado em Administração da FAeCC/UFMT
perfazem um total de 300 (trezentas) horas.
CAPÍTULO V
DA COORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Artigo 26 - O Departamento de Administração da FAC manterá uma Coordenação de Atividades
Complementares.
§ 1º - O cargo de Coordenador das Atividades Complementares será ocupado por um docente do seu
quadro efetivo.
§ 2º - O mandato do docente que ocupar o cargo de Coordenador das Atividades complementares será de
dois anos.
§ 3º - A cada dois anos será indicado pelo Chefe de Departamento e homologado pelo Colegiado de
Departamento um novo Coordenador de Atividades Complementares, podendo o docente que estiver
ocupando o cargo ser reconduzido.
§ 4º - O docente escolhido como Coordenador das Atividades Complementares deverá dispor, para esse
trabalho, de uma carga horária de no mínimo 20 (vinte) horas semanais.
§ 5º - O Coordenador das Atividades Complementares será membro do Colegiado de Curso.
Artigo 27 – A Coordenação das Atividades Complementares contará com espaço físico e equipamentos
adequados para o desempenho destas atividades (sala, computador com acesso à internet, telefone,
arquivos, etc.), bem como um profissional para desempenhar as atividades administrativas inerentes às
Atividades Complementares.
CAPÍTULO VI
DAS ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Artigo 28 – A Coordenação de Atividades Complementares será exercida por professor responsável pelo
desenvolvimento e organização das mesmas e estará subordinado à Coordenação de Curso, com as
seguintes atribuições:
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I – cumprir, para efeito de cômputo das horas atribuídas às Atividades Complementares, o estabelecido
neste regulamento;
II – divulgar amplamente as possibilidades de atividades e/ou estudos a serem desenvolvidos pelos alunos;
III – adotar formas sistemáticas, específicas e alternativas de acompanhamento e avaliação das Atividades
Complementares;
IV – emitir parecer, para fins de aprovação e validação das horas e lançamento no histórico escolar dos
alunos, das atividades complementares realizadas no âmbito interno e externo da instituição;
V – realizar, sempre que necessário, reuniões com a Coordenação de Curso e/ou professores orientadores
de Atividades Complementares;
VI – controlar o recebimento da documentação comprobatória entregue pelos alunos que serão arquivadas
em pasta própria até a expedição de diploma;
VII – realizar cômputo das horas das atividades e dos estudos, cuja validação é solicitada pelo aluno na
forma de Atividades Complementares, divulgando os pareceres aos interessados e cumprindo os prazos
estabelecidos pelo calendário acadêmico da Instituição;
VIII – elaborar semestralmente relatório das Atividades Complementares e encaminhar ao Colegiado de
Curso para homologação.
Parágrafo único - O registro acadêmico das Atividades Complementares será promovido de acordo com o
Anexo a este Regulamento.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 29 – É de responsabilidade do aluno apresentar-se ao Coordenador das Atividades Complementares
para orientar-se e expor o andamento de suas atividades bem como conhecer o conteúdo deste regulamento.
Cabe ainda ao aluno entregar à secretaria do curso ou ao professor responsável, nos devidos prazos, os
documentos comprobatórios de execução das atividades.
Artigo 30 – As Atividades Complementares não poderão ser aproveitadas para fins de dispensa de
disciplinas que integram o currículo do curso.
Artigo 31 – As atividades desenvolvidas para o Trabalho de Curso não poderão ser contabilizadas para
efeito do cumprimento das Atividades Complementares.
Artigo 32 – Compete ao Colegiado de Curso homologar o relatório elaborado pelo Coordenador pelas
Atividades Complementares, dirimir eventuais dúvidas referentes à interpretação das presentes normas,
bem como suprir suas lacunas.
Artigo 33 - Este Regulamento entra em vigor a partir da data de aprovação do Projeto Político Pedagógico
Estrutura 2011, pelo CONSEPE.
Cuiabá, 15 de Outubro de 2010
Lucia Fernanda de Carvalho
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ANEXO I - QUADRO DE ATIVIDADES QUE INTEGRAM AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
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Grupo 3 – Atividades de Extensão
Tipo Pontuação limite Comprovação
Participação em programas como “Amigos Até 40 horas por evento, sendo Certificado ou declaração
da Escola”, “Economia Solidária” ou afins 1 hora para cada hora/atividade
Participação em atividades voluntárias de Até 40 horas por evento, sendo Declaração da Instituição,
Responsabilidade Social 1 hora para cada hora/atividade foto e resumo da atividade
desenvolvida
Trabalho voluntário e permanente em Até 10 horas por semestre Declaração contendo o tipo de
entidades vinculadas a compromissos sócio- atividade e a carga horária
políticos desenvolvida, expedida pela
Instituição/Organização
Participação ou organização de campanhas Até 20 horas por evento, sendo Certificado ou declaração
de solidariedade e cidadania 1 hora para cada hora/atividade
Participação em programas de intercâmbio Até 80 horas por programa, Certificado ou declaração
institucional, nacional e/ou internacional sendo 1 hora para cada
hora/intercâmbio
Participação em projetos relacionados à Até 40 horas por evento, sendo Certificado ou declaração
Empresa Júnior; Incubadora de Empresas; 1 hora para cada hora/atividade
Jornais da instituição; Periódicos da
instituição
Participação em projetos do curso, do Até 10 horas por evento Certificado ou declaração
diretório ou do centro acadêmico
Publicação em jornais, revistas etc. Até 10 horas por publicação Cópia da publicação
Realização de visitas técnicas, excursões Até 10 horas por evento Certificado ou declaração
acadêmicas e similares
Instrutor de cursos abertos à comunidade Até 20 horas, sendo 1 hora para Declaração da
cada hora/atividade Instituição/Organização
promotora
Participação em Cursos de Extensão Até 60 horas, sendo 1 hora para Certificado de Conclusão
universitária promovidos pela cada hora/aula
PROCEV/UFMT
Realização de estudo, relacionado ao projeto Até 80 horas por estudo, sendo Apresentação dos resultados
pedagógico do curso, em organizações 1 (uma) hora para cada do estudo com avaliação do
privadas ou públicas, sob orientação hora/atividade docente orientador.
docente, desde que o conteúdo esteja
relacionado ao Projeto Pedagógico do Curso
Outras atividades de extensão Passíveis de avaliação A definir conforme a
atividade desenvolvida
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Participação no processo eleitoral como 10 horas por pleito Documento da convocação
mesário (TRE)
Atividades de extensão promovidas pela Até 50 horas Avaliado pelo coordenador das
PROCEV em qualquer modalidade atividades complementares
Leitura de Livro (não pode ser livro Até 5 horas por Uma resenha para cada capítulo de
referenciado por disciplina) livro/semestre livros indicados pela coordenação
Participação em eventos culturais Até 20 horas por evento Certificado ou declaração
promovidos pela UFMT
Participação em eventos culturais externos Até 20 horas por evento Certificado ou declaração
Participação como organizador ou Até 40 horas por evento Certificado ou declaração
apresentador de trabalhos em eventos
culturais promovidos pela UFMT
Partic. como organizador ou apresentador de Até 50 horas por evento Certificado ou declaração
trabalhos em eventos culturais externos
Outras atividades previamente autorizadas A ser analisado pelo Comprovante determinado pelo
pelo Colegiado de Curso Coordenador das Colegiado de Curso
Atividades
Complementares
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Apêndice C
Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado Não Obrigatório
no Curso de Administração - UFMT
Artigo 3 - Parte da carga horária das atividades desenvolvidas no estágio curricular supervisionado
não-obrigatório poderá ser computada como atividades complementares, de acordo com o
regulamento destas no curso de Administração da UFMT Campus Cuiabá.
Artigo 5 - A jornada de estágio deve sempre ser compatível com a jornada escolar do aluno,
observando que a carga horária do estágio não poderá exceder a 6 (seis) horas diárias perfazendo o
total de 30 (trinta) horas semanais.
Artigo 6 - O Estágio Curricular Supervisionado Não-Obrigatório tem por objetivos, além daqueles
previstos na Resolução Consepe nº 117/2009 os seguintes:
a) Proporcionar aos estudantes a inserção em empresas, órgãos ou instituições para a
vivência da realidade profissional;
b) Oportunizar aos estudantes uma leitura da realidade que possibilite a correlação dos
conteúdos vistos nas atividades acadêmicas do Curso com a prática profissional.
Artigo 7 - Para serem consideradas como unidades concedentes de estágio, as instituições públicas
ou privadas devem, previamente, atender às disposições apresentadas na Resolução CONSEPE nº
117/2009 e ter condições para:
a) Planejar e executar as atividades de estágio;
b) Controlar a freqüência e avaliar as atividades de estágio;
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c) Promover a efetiva vivência profissional aos estagiários;
Artigo 8 - O aluno deverá ainda ser acompanhado por um Supervisor que faça parte do quadro
efetivo da empresa onde se realizará o estágio.
Artigo 9 - O aluno também será acompanhado e avaliado por um Professor Orientador de Estágio
Curricular Supervisionado Não-Obrigatório, do quadro permanente do Departamento de
Administração, designado pelo Chefe de Departamento de Administração.
Artigo 11 - A data e o efetivo início das atividades do estagiário devem ser, obrigatoriamente,
posteriores à data de assinatura do Termo de Compromisso, assim como não serão assinados ou
aceitos documentos com datas retroativas.
Artigo 12 - O Plano de Atividades de Estágio a que se refere o artigo anterior é parte integrante do
Termo de Compromisso e se constituirá em seu Anexo 1.
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Artigo 13 - Avaliação das Atividades de Estágio, contendo as avaliações das atividades
desenvolvidas pelo aluno em cumprimento ao Plano de Estágio, feitas pelo próprio aluno (auto-
avaliação), pelo supervisor e pelo orientador (modelo Anexo 2), devidamente assinadas, devem ser
entregues no máximo 20 dias após a data de conclusão do estágio na Coordenação de Estágio.
Esses documentos devem ser processados diretamente no protocolo geral da UFMT solicitando
deferimento do Colegiado de Curso e, se for o caso, aproveitamento de parte das horas para as
atividades complementares.
Parágrafo Único – Outras situações em que o aluno poderá ser desligado do estágio não
obrigatório são as seguintes:
a) o estagiário desistir ou renunciar formalmente dessa situação, assumindo os efeitos
acadêmicos de sua decisão;
b) a unidade concedente comunicar a rescisão do termo de compromisso ou o seu
equivalente;
c) a instituição de ensino denunciar o descumprimento do Termo de Compromisso
tanto pelo estagiário quanto pela unidade concedente;
d) houver desistência ou trancamento do curso.
Artigo 16 - A Coordenação de Estágios deve ser comunicada pelo aluno, por escrito, do
cancelamento do estágio imediatamente após a sua formalização via Protocolo.
Artigo 17 - Situações não previstas e alterações podem ser efetuadas neste regulamento a qualquer
momento desde que analisadas e aprovadas pelo Colegiado do Departamento de Administração.
Artigo 18 - Este Regulamento entra em vigor a partir da data de aprovação do Projeto Político Pedagógico
Estrutura 2011, pelo CONSEPE.
Cuiabá, 15 de Outubro de 2010
Lucia Fernanda de Carvalho
88
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIENCIAS CONTÁBEIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
DEPART./ DIVISÃO/SETOR
PREVISÃO DE INÍCIO
PREVISÃO DE TÉRMINO
N° DE HORAS
DADOS DO SUPERVISOR TÉCNICO DA EMPRESA
NOME:
TELEFONE: TELEFONE:
CARGO/FUNÇÃO
ÁREA FORMAÇÃO
ACADÊMICA:
EMAIL:
89
Continua ANEXO 1
DADOS DO PROFESSOR ORIENTADOR DA UFMT
NOME:
MATRICULA: TELEFONES:
EMAIL:
SITUAÇÃO DO ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
ESTÁGIO REMUNERADO ( ) SIM ( ) NÃO AJUSTADO AO HOR. DO ( ) SIM ( ) NÃO
ALUNO
RECESSO REMUNERADO ( ) SIM ( ) NÃO AJUSTADO AO CALEND. ( ) SIM ( ) NÃO
ACADÊMICO
AUXÍLIO TRANSPORTE ( ) SIM ( ) NÃO DISPENSADO PERÍODO ( ) SIM ( ) NÃO
AVALIAÇÕES
SEGURO DE VIDA ( ) SIM ( ) NÃO
PLANO DE ATIVIDADES
ASSINATURA DO ALUNO
DATA ____/____/_____
90
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIENCIAS CONTÁBEIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
AS SUAS DÚVIDAS FORAM SANADAS PELO SIM SIM, MAS COM NÃO FOI NECESSÁRIO
SUPERVISOR DA EMPRESA? ( ) DIFICULDADES ( )
( )
91
ANEXO A Resolução CONSEPE 45/2010
R E S O L V E:
92
ANEXO B
Resolução CNE/MEC 04/2005
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