Desenvolvimento Psicosexual
Desenvolvimento Psicosexual
Desenvolvimento Psicosexual
Psicossexual
Profa. Dra. Fernanda Otoni
“Não é o caso de todas as orientações terapêuticas, mas a
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Zona erógena é uma parte da
pele ou da membrana mucosa
em que os estímulos de uma
certa espécie suscita uma
sensação de prazer.
⊹ Existem zonas erógenas predestinadas, como a
boca, o anus e os genitais, contudo, qualquer
parte do corpo pode ser erotizada.
⊹ Az zonas eróticas predestinadas estão
vinculadas a grandes necessidades orgânicas.
Quais as fases do desenvolvimento
psicossexual?
⊹ Fases: oral, anal, fálica, período de latência e
fase genital.
⊹ O caráter de uma pessoa também é formado
em grande medida a partir do material de suas
excitações sexuais e composto de instintos que
se fixaram.
⊹ Nas fases pré-genitais a sexualidade é
predominante autoerótica.
Implicações do desenvolvimento
psicossexual
⊹ Os processos desenvolvidos durante o processo
de cada uma das fases psicossexuais, as
energias libidinais do ID buscam por suas fontes
de prazer através das zonas erógenas. Se a
criança progredir bem em cada uma dessas
fases será um adulto psicologicamente
saudável, no entanto, se algumas das fases
forem mal resolvidas o adulto poderá
desenvolver uma fixação por alguns
comportamentos.
Fase oral (0 a 2 anos*)
“Sugar ao seio materno é o ponto de partida de toda a vida sexual, o protótipo inigualável
de toda satisfação sexual ulterior, ao qual a fantasia retorna muitíssimas vezes, em
épocas de necessidade. Esse sugar importa em fazer o seio materno o primeiro objeto do
instinto sexual”.
Fixação (quando tem excesso ou falta): Fumar; Beber; Sexo oral; Beijo; Comer; Voracidade;
Apatia; Ganância; Obesidade; Perversões orais; Nojo de comida; Vômitos histéricos;
Transtornos alimentares, etc.
Fase anal (2 a 4 anos)
“As crianças que tiram proveito da estimulabilidade erógena da zona anal denunciam-se por
reterem as fezes até que sua acumulação provoca violentas contrações musculares e, na passagem
pelo ânus, pode exercer uma estimulação intensa na mucosa. Com isso, hão de produzir-se
sensações de volúpia ao lado das sensações dolorosas. Um dos melhores presságios de
excentricidade e nervosismo posteriores é a recusa obstinada do bebê a esvaziar o intestino ao ser
posto no troninho, ou seja, quando isso é desejado pela pessoa que cuida dele, ficando essa função
reservada para quando aprouver a ele próprio”.
Em seguida Freud relata que o menino sente prazer em manipular seu pênis, e
que, nesses casos, sempre tem um adulto que o repreende, ameaçando-lhe
cortar o pênis fora. É nesta passagem de Freud que aparecem as palavras (que
mais tarde terão enormes implicações para o conceito de complexo de Édipo)
“ameaça de castração” e “complexo de castração.”
Período de latência (6 aos 11 anos)
“O período da latência parece ser uma das precondições da aptidão humana para desenvolver
uma cultura superior”.
Quando o Complexo de Édipo é encerrado a fase fálica se esvai e, a partir disso, entra a
autoridade paterna que é incorporada pelo inconsciente, como resultado se tem a formação do
SUPEREGO (o superego é o herdeiro do complexo de édipo).
Energia = direcionada para interesses externos. A criança é mais independente e apresenta mais
predisposição para explorar o mundo.
As tendências libidinais pertencentes ao complexo de Édipo são em parte dessexualizadas e sublimadas
e em parte são inibidas em seu objetivo e transformadas em impulsos de afeição. Esse processo introduz
o período de latência, que agora interrompe o desenvolvimento sexual da criança.
Fase genital (11 anos +)
“A pulsão que era predominantemente autoerótica, encontra um objeto sexual”.