Hidrologia Trabalho

Cátia Vilanculos
Clarência Atanásio Duvane
Sholana Sérgio Simbine
Zacarias José Massupala
Zaina Rodrigues
Bacias Hidrográficas Na Região Sul

Licenciatura em Geografia
Universidade Save
Chongoene
2022
Cátia Vilanculos
Clarência Atanásio Duvane
Sholana Sérgio Simbine
Zacarias José Massupala
Zaina Rodrigues
Bacias Hidrográficas Na Região Sul
Trabalho a ser entregue a Faculdade de

Ciências Naturais e Exactas, para efeitos
de avaliação na cadeira de Hidrologia,
sob orientação do:
Docente André
Universidade Save
Chongoene
2022
Índice
0.0 Introdução............................................................................................................................3
1. Bacias hidrográficas...............................................................................................................4
1.1. Bacias hidrográficas da região sul.......................................................................................4
1.1.1. Bacia do Save...................................................................................................................4
1.1.2. Bacia do Govuro..............................................................................................................4
1.1.3. Bacia de Inharrime...........................................................................................................4
1.1.4. Bacia de Limpopo............................................................................................................5
1.1.5. Bacia do Maputo..............................................................................................................5
1.1.6. Bacia do Incomáti............................................................................................................6
1.1.7. Bacia do unbeluzi.............................................................................................................7
2.0 Os organismos que fazem gestão das bacias hidrográficas..................................................7
2.0 Conclusão.............................................................................................................................9
3. Referencias Bibliográficas...................................................................................................10
3
0.0 Introdução
No presente trabalho, iremos falar sobre as bacias Hidrográficas sua definição generalizada,
de particular traremos as Bacias Hidrográficas localizadas na zona Sul, desde sua origem seu
percurso, ate local onde desaguam.
Também falaremos dos órgãos que fazem a gestas dessas Bacias e seu papel nas mesmas.
4
1. Bacias hidrográficas
É um estudo de agua em todas suas formas, sobre e sob a superfície da terra. Incluindo a sua
distribuição, comportamento, propriedades físicas e químicas e as suas reações.
1.1. Bacias hidrográficas da região sul
1.1.1. Bacia do Save

As divisões entre as regiões centro e sul, encontra-se o Rio Save, que nasce na zimbábue a sul
do capital, Harare, e corre de norte para sul ate a confluência com o Runde, a partir da qual
inflete para leste e penetra em território inteiramente moçambicano.
Bacia do Save e bacia internacional partilhada por Zimbabué e Moçambique respetivamente

com áreas de drenagem de 83.845km² e 22.575km², 79% a 21% de área total de cerca de
106.420km².
Tem um comprimento total de 735km dos quais 330 no território moçambicano e 405km no
território Zimbabueano. A rede de drenagem e bem distribuída. No Zimbabué, junta fronteira,
com fluem nas linhas principais de água, os rios Rundi e Save, constituindo na quele pais
duas bacias hidrográficas independentes.
Nasce na república de Zimbabué e corre para este entrando em Moçambique pela localidade
de mavue distrito de Massangena. No seu percurso, limita as províncias de Manica
E Sofala na região centro, das de Gaza e Inhambane respetivamente na zona sul e desagua no
oceano indico e nova mambone distrito de Govuro.
1.1.2. Bacia do Govuro
A bacia do Govuro tem uma área de 11500km², e o mais importante rio da região norte da
província de Inhambane. Nasce em Moçambique e no distrito de vilankulo e desenvolve-se
No sul para norte ao longo de mais de 150km, percorrendo os distritos de Vilankulos e

Inhanssoro, desagua no oceano indico na região de macovane.
5
1.1.3. Bacia de Inharrime

Localiza-se no distrito de Inharrime no sul de Inhambane.
Possui uma área de 11.850km² e um comprimento de 150km abrangendo total ou

parcialmente os distritos de panda, Zavala e Inharrime. Nasce na província de Gaza e desagua
na lagoa poelela em Inharrime.
1.1.4. Bacia de Limpopo

Limpopo 3 maiores rios Africanos que desaguam no oceano
Indico, tem um percurso característico em arco.
É uma bacia que tem cerca de 1461km de comprimento, possui uma área de 412000km² de
extensão e partilhada por quatro estados da SADC, nomeadamente África do Sul, Botswana,
Zimbabué e Moçambique. Ela localiza-se entre os paralelos 22graus e 26 sul e entre os
meridianos 26g e 35este. Em território nacional esta enquadrada entre os paralelos 21g a
25graus sul e os meridianos 31graus e 35graus, e confina a norte com uma bacia do rio Save,
a sul com rio Incomáti e a este com a do rio Govuro. O passo a seguir indica as áreas parciais
da bacia do Limpopo.
O rio Limpopo e seus afluentes são considerados como sendo perenes os rios Limpopo e
elefantes, e intermitentes os rios changane e nuanetze. A densidade do rio Limpopo, com
base nos dados acima e estimada em 0.011/km.
A altitudes media por sob-bacias são de 75m de changane, 700m para o Limpopo 900m para
a sub-bacia do rio dos elefantes. Bacia do Limpopo em Moçambique, faz parte da Bacia
sedimentar da parte Sul do pais, é limitada no extremo oeste por riólitos e basaltos ₍superior
do karoo) da cadeia dos libombos.
1.1.5. Bacia do Maputo

É uma bacia internacional que possui uma área total de 29030km² dos quais 27.460km² na
África do sul e 1570km² em Moçambique.
O rio nasce na África do Sul e as suas elevações encontra se no extremo sudoeste da bacia
atingindo os 2000m, com altitude média cerca de 815m. o regime do rio é permanente e com
6
um escoamento médio anual cerca de 28,500 e 106m3. Desagua na bacia de Maputo.

Portanto possui uma área 46,200km2
1.1.6. Bacia do Incomáti

É uma bacia que possui uma área de 46.200km², dos quais somente 32% situa-se em território
Moçambique. Na Swazilândia a área e de 6% e na república da África do sul e 62%.
Os principais afluentes são komati, crocodilos e Sabié. O komati entra em Moçambique a

jusante da afluência dos rios komati, crocodilo e Sabié em Ressano Garcia passando a chamar
se Incomáti. O comprimento do rio em Moçambique é de 280km.
A contribuição de Moçambique para os escoamentos do rio Incomáti e aproximadamente de

4%. Opais esta fortemente dependente dos recursos hídricos dos países de montante. O
escoamento médio anual do rio Incomáti calculado para um período de 30 anos igual a
2015mm3 do escoamento médio anual do rio Sabié é de 630mm3. O escoamento mínimo
ocorre geralmente em Setembro ou Outubro, mas também podem ocorrer escoamentos baixos
entre Maio e Novembro.
O clima da bacia em Moçambique, varia de tropical húmido de savana, na costa, a seco de

estepe nas regiões mas a oeste e centrais. A temperatura média anual varia de 22,4graus C a
23,9graus C.
A precipitação media anual varia de 1073mm em calanga na costa a 509 em mapulagwene

P600, perto da fronteira com África do sul. A precipitação media anual, na área moçambicana
da bacia e de cerca de 650mm. Os solos da parte de jusante da bacia são principalmente aptos
para arroz, particularmente perto da foz, e noutras zonas como estiraços mas elevados de
origem marinha.
Existe algumas colinas arenosas boas para o cultivo de vegetais e bananas. Na parte central as
deposições fluviais são boa para trigo, milho, cana-de-açúcar e vegetais. A infraestrutura
hidráulica que tem um papel importante a desempenhar e o açude de chuali, na barragem de
terra cujo objetivo e aumentar a capacidade de armazenamento do lago chuali ate 200mm3.
Localiza se no rio Massi -machopes, no distrito da Manhiça.
7
1.1.7. Bacia do unbeluzi

É um bacia internacional que possuem uma área total de 5654km2, dos quais 3140km2 (58%)
na Swazilândia, 80km2 (1%) em RSA, 2240km2 (48%) em Moçambique. A elevação
encontra-se na parte ocidental da bacia na Swazilândia. As altitudes variam entre 1800 a
800m. A maior altitude de Moçambique e de 801m no monte puduine. O rio nasce na
Swazilândia a uma altitude de 1668m e ocorre para este, entrando no território nacional pela
via fronteiriça de Goba.
Os principais afluentes em Moçambique são rios calichane e movene, respetivamente

montante jusante da BPL. O rio unbeluzi tem um escoamento medio de cerca de 490 a 106m3
na foz e 360m*106m3 com um regime permanente. A precipitação media anual e de 730mm.
O rio tem duas obras hidráulicas de vulto, nomeadamente a barragem de mnjoli na
Swazilândia e a BPL em Moçambique.
2.0 Os organismos que fazem gestão das bacias hidrográficas

DNGRH é o órgão do ministério das obras públicas habitação, e recursos hídricos.
(MOPHRH),responsável pela gestão de bacias de hidrográficas, obras hidráulicas e rios

internacionais. A MOPHRH tem entre outras as seguintes funções:
1.propor politica e estratégias de desenvolvimento, conservação, uso e a aproveitamento dos

recursos hídricos;
2. Assegurar a disponibilidade de água em quantidade e qualidade e para os diferentes usos;
3. Avaliar o cumprimento dos acordos internacionais sobre a utilização conjunta dos recursos
hídricos;
4. Avaliar periodicamente os recursos hídricos das bacias e as necessidades de água a nível

nacional hídricos;
5. Estabelecer o cadastro dos usos e aproveitamento e operar sistemas nacionais de

informação sobre recursos hídricos;
6. Realizar estudos estratégicos para conservação, proteção e desenvolvimento dos recursos

hídricos;
8
7. Elaborar propostas de legislação e do quadro do regulamento sobre recursos hídricos e

assegurar a fiscalização e o seu cumprimento;
8. Elaborar, e monitorar a implementação dos planos de bacia para apoio ao planeamento de

curto, medio e longo prazo, sobre o uso e aproveitamento, conservação e desenvolvimento
dos recursos hídricos, segundo o princípio da unidade e coerência da gestão das bacias
hidrográficas;
9. Promover investimentos para construção e manutenção dos aproveitamentos estratégicos

para gestão, armazenamento, proteção, derivação e transporte de água, bem como a
regularização dos leitos dos rios, assegurando a sua exploração sustentável.
9
2.0 Conclusão
No presente trabalho concluímos que a maior parte das bacias hidrográficas da zona Sul de
Moçambique são de origem estrangeira ate com um percurso muito menor no território
nacional, mas também tem uma maior alargamento. Essas bacias hidrográficas desaguam no
Oceano Indico, mas também encontramos duas bacias de origem moçambicana que por sinal
nascem na região sul do pais. Falamos ainda dos órgãos que fazem gestão dessas Bacias, e
seu papel de forma detalhada a reever na pg6.
10
3. Referencias Bibliográficas
Albini, Rodolfo, José (2012 ). Bases geo -ambientes para a gestão da bacia hidrográfica do
rio umbeluzi Moçambique.Maputo
Conselho de ministros (20079). Estratégias nacionais do conselho de gestão de recursos
hídricos. Maputo.
DOS MUCHANGOS, Aniceto (1999). Moçambique paisagens naturais.

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1.1. Bacias hidrográficas da região sul.......................................................................................4

1.1.1. Bacia do Save...................................................................................................................4

1.1.2. Bacia do Govuro..............................................................................................................4

1.1.3. Bacia de Inharrime...........................................................................................................4

1.1.4. Bacia de Limpopo............................................................................................................5

1.1.5. Bacia do Maputo..............................................................................................................5

1.1.6. Bacia do Incomáti............................................................................................................6

1.1.7. Bacia do unbeluzi.............................................................................................................7

2.0 Os organismos que fazem gestão das bacias hidrográficas..................................................7

1.1. Bacias hidrográficas da região sul

1.1.1. Bacia do Save

Bacia do Save e bacia internacional partilhada por Zimbabué e Moçambique respetivamente

1.1.2. Bacia do Govuro

No sul para norte ao longo de mais de 150km, percorrendo os distritos de Vilankulos e

1.1.3. Bacia de Inharrime

Possui uma área de 11.850km² e um comprimento de 150km abrangendo total ou

1.1.4. Bacia de Limpopo

1.1.5. Bacia do Maputo

um escoamento médio anual cerca de 28,500 e 106m3. Desagua na bacia de Maputo.

1.1.6. Bacia do Incomáti

Os principais afluentes são komati, crocodilos e Sabié. O komati entra em Moçambique a

A contribuição de Moçambique para os escoamentos do rio Incomáti e aproximadamente de

O clima da bacia em Moçambique, varia de tropical húmido de savana, na costa, a seco de

A precipitação media anual varia de 1073mm em calanga na costa a 509 em mapulagwene

1.1.7. Bacia do unbeluzi

Os principais afluentes em Moçambique são rios calichane e movene, respetivamente

2.0 Os organismos que fazem gestão das bacias hidrográficas

(MOPHRH),responsável pela gestão de bacias de hidrográficas, obras hidráulicas e rios

1.propor politica e estratégias de desenvolvimento, conservação, uso e a aproveitamento dos

2. Assegurar a disponibilidade de água em quantidade e qualidade e para os diferentes usos;

4. Avaliar periodicamente os recursos hídricos das bacias e as necessidades de água a nível

5. Estabelecer o cadastro dos usos e aproveitamento e operar sistemas nacionais de

6. Realizar estudos estratégicos para conservação, proteção e desenvolvimento dos recursos

7. Elaborar propostas de legislação e do quadro do regulamento sobre recursos hídricos e

8. Elaborar, e monitorar a implementação dos planos de bacia para apoio ao planeamento de

9. Promover investimentos para construção e manutenção dos aproveitamentos estratégicos

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