Apostila Urgência e Emergência
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................................ 4
A ATENÇÃO EM URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS .................................................................. 5
Política Nacional de Atenção às Urgências ............................................................................... 5
ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE ........... 8
ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA URGÊNCIA ........................................ 10
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO .................................................................................................. 11
ATENDIMENTO EM URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS ........................................................... 12
A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM HUMANIZADA EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA .... 14
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA x ATENDIMENTO HUMANIZADO ......................................... 16
EMERGÊNCIA.......................................................................................................................... 18
PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA (PCR) ............................................................................ 20
Assistência de enfermagem na P.C.R. .................................................................................... 23
OVACE (Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho) ...................................................... 24
Reconhecimento ....................................................................................................................... 24
Desobstrução de Vias Aéreas .................................................................................................. 26
Técnica aplicada em casos de OBSTRUÇÃO TOTAL em adultos e crianças maiores que um
ano e CONSCIENTE ................................................................................................................ 27
INCONSCIENTE ...................................................................................................................... 28
Crianças menores de um ano conscientes .............................................................................. 28
AFOGAMENTO ........................................................................................................................ 29
Mecanismos da Lesão no Afogamento.................................................................................... 29
Tipos de Acidentes na Água .................................................................................................... 30
Classificação do Afogamento ................................................................................................... 30
O Suporte Básico de Vida Dentro da Água ............................................................................. 31
O Transporte – A Transição da Água Para Areia .................................................................... 32
SUPORTE BÁSICO DE VIDA NO SECO - AREIA ou PISCINA ............................................. 33
Nos olhos .................................................................................................................................. 33
Ações de cuidado ..................................................................................................................... 33
Ações de cuidado com insetos no ouvido externo .................................................................. 35
Grãos ou fragmentos metálicos no ouvido externo ................................................................. 35
No nariz..................................................................................................................................... 36
Ações de cuidado ..................................................................................................................... 36
Na garganta .............................................................................................................................. 36
QUEIMADURAS ....................................................................................................................... 37
Tratamento de Emergência das Queimaduras ........................................................................ 38
Tratamento Imediato de Emergência ....................................................................................... 39
CHOQUE .................................................................................................................................. 40
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INTRODUÇÃO
Fonte: http://www.minutoenfermagem.com.br/postagens/2017/08/03/a-participacao-da-enfermagem-em-
situacoes-de-urgencia-e-emergencia/
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SIM NÃO
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CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Fonte: https://www.iped.com.br/materias/enfermagem/importancia-assistencia-
enfermagem-paciente-hiv.html
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Fonte: https://secom.to.gov.br/noticias/humanizacao-do-atendimento-e-prioridade-na-emergencia-do-
hospital-geral-de-palmas-203480/
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EMERGÊNCIA
Fonte: https://www.iped.com.br/materias/enfermagem/importancia-assistencia-enfermagem-paciente-
hiv.html
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Fonte: https://blog.livrariaflorence.com.br/primeiros-socorros-nocoes-basicas/
Cuidados gerais
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Reconhecimento
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INCONSCIENTE
AFOGAMENTO
Fonte:
https://correio9.com.br/como-prestar-primeiros-socorros-em-caso-de-afogamento/
não aspirar).
Estes dois mecanismos de lesão provocam a diminuição ou abolição da
passagem do O2 para a circulação e do CO2 para o meio externo, e serão maiores
ou menores de acordo com a quantidade e a velocidade em que o líquido foi
aspirado. Se o quadro de afogamento não for interrompido, esta redução de oxigênio
levará a parada respiratória que consequentemente em segundos ou poucos
minutos provocará a parada cardíaca.
Classificação do Afogamento
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Se inconsciente:
Reconheça se existe parada respiratória ainda dentro da água.
• Em casos de inconsciência, um sustenta a vítima e o outro abre as vias
aéreas e checa a respiração.
• Em caso de ausência de respiração realiza 10 ventilações boca-a-boca.
Esta medida evita a progressão da parada respiratória para uma PCR.
• Caso haja retorno da ventilação, o socorrista resgata a vítima até a área
seca, observando a cada minuto se a vitima continua respirando.
• Caso não obtenha sucesso no retorno da ventilação, considere que a
vitima esta em PCR e resgate o mais rápido possível a área seca para uma completa
ressuscitação cardiopulmonar.
• Em caso de Traumatismo Raqui-Medular (TRM) o cuidado com a coluna
cervical e sua imobilização (Vê capítulo Intervenções em vítimas traumatizadas) pode
ser a diferença entre uma vida saudável e a tetraplegia. Em praias, a possibilidade de
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Fonte: http://www.fac.org.ar/scvc/llave/epi/szpilma/szpilmap.htm
• Coloque seu braço esquerdo por sob a axila esquerda da vítima e trave
o braço esquerdo.
• O braço direito do socorrista por sob a axila direita da vítima segurando
o queixo de forma a abrir as vias aéreas, desobstruindo-as, permitindo a ventilação
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durante o transporte.
Em casos suspeitos de trauma cervical, utilize sempre que possível à
imobilização da coluna cervical durante o transporte até a areia ou a borda da
piscina. Quando possível utilize uma prancha de imobilização e colar cervical, ou
improvise com prancha de surf.
Nos olhos
Ações de cuidado
Caso o acidente seja causado por um líquido, o olho deve ser lavado em água
corrente. Uma alternativa para estas opções é fazer com que o acidentado
mantenha o rosto, com o olho afetado, debaixo d'água, mandando-a abrir e fechar
repetidamente o olho. Este procedimento deverá ser realizado no mínimo por 5
minutos.
É importante relatar que não é importante nesse momento saber qual foi o
tipo de líquido, e sim lavar imediatamente para posteriormente conduzir o paciente
ao especialista.
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• No ouvido externo
Acidente muito comum em criança, mas que não isenta de o adulto ser
acometido também. Os insetos, sementes, grãos de cereais e pequenas pedras
podem se alojar no ouvido externo, como também, cerume endurecido que pode ser
confundido com um corpo estranho. Todos causam perturbação na função auditiva
e desconforto.
A presença de um corpo estranho no ouvido, geralmente, não se constitui
num problema de urgência, favorecendo ao profissional mais tempo para conduzir
a situação com cautela, evitando prejuízo para o paciente.
O profissional deve solicitar que a vítima incline a cabeça para baixo e para
o lado do ouvido atingido. Com o punho, a paciente ou o socorrista deve dar leves
batidos na cabeça, no lado do ouvido atingido.
ATENÇÃO
Não tente retirar corpo estranho do ouvido com hastes flexíveis, pinça ou
outro instrumento qualquer, pois corre-se o risco de empurrá-lo ainda mais para
dentro. Ele pode atingir o tímpano, perfurando-o, podendo provocar até surdez.
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No nariz
Ações de cuidado
Na garganta
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QUEIMADURAS
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dor);
• Cubra a lesão com pano limpo e úmido;
• Nas queimaduras de segundo grau em mãos, pés, zonas genitais, faces
e naquelas que abrangem mais de 10 a 15 % da superfície corporal, encaminhar
sempre assistência médica com urgência;
• Verifique sinais vitais, pois a vítima pode entrar em estado de choque.
Se este for o caso, trate o choque. Se houver necessidade, faça o RCP;
• Mantenha liberadas as vias aéreas e certifique-se de que a vítima respira
bem, principalmente quando existem queimaduras na face;
No translado ao hospital permaneça fazendo as avaliações e observação
para uma continuidade completa a nível hospitalar.
CHOQUE
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Classificação do trauma:
TRAUMA DE FACE
O trauma facial pode ser considerado uma das agressões mais devastadoras
encontradas em centros de trauma, por causa das consequências emocionais ao
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TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
A ação de uma força externa exercida na cabeça pode ocasionar danos leves,
moderados ou graves, acometendo a caixa craniana apenas externamente ou
comprometendo as estruturas internas, originando o traumatismo cranioencefálico
(TCE).
Entretanto, as alterações decorrentes do dano cerebral nem sempre se
manifestam imediatamente ao acontecimento do trauma, exigindo do profissional a
compreensão dos mecanismos de lesão por trauma, avaliando a extensão, o tipo de
lesão, bem como as características gerais do cliente, faixa etária e antecedentes de
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saúde.
O exame neurológico rápido e objetivo está relacionado ao nível de
consciência, padrão de resposta motora, observação das pupilas e a Escala de Coma
de Glasgow que também contribui na avaliação neurológica. As lesões cerebrais mais
frequentes são causadas por contusões, concussões, ferimentos no couro cabeludo,
fraturas no local do impacto, hemorragias, hematomas (epidural, subdural,
intraparenquimatoso) e lesões penetrantes.
Os exames complementares mais comuns em suspeita de TCE são radiografia
e tomografia computadorizada de crânio. A detecção precoce das lesões, nem sempre
evidentes, são essenciais no prognóstico do paciente. A deterioração neurológica
relacionada a pequenas coleções sanguíneas exige que o paciente seja mantido em
observação por determinado tempo.
Em caso de hematomas e lesões expansivas, exigem um tratamento cirúrgico
a fim de favorecer a descompressão craniana, evitar os efeitos deletérios do aumento
de pressão intracraniana, necessitando neste último caso de monitorização e
cuidados intensivos.
Fonte: http://carolinetoniolo.blogspot.com/2011/04/tce.html
• Deve lembrar que existe uma grande possibilidade de ter uma lesão na
coluna cervical;
• Procurar avaliar rapidamente a oxigenação dos tecidos e administrar
oxigênio a 15l/min;
• Posicionar a vítima em posição de semi fowler (se possível, caso não,
deixar a cabeça em plano mais elevado que o corpo). Na maca articulada ajuste o
pino na primeira posição inclinada e realize o transporte;
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TRAUMA DE TÓRAX
Fonte: http://carolinetoniolo.blogspot.com/2011/04/tce.html
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autotransfusão.
Contusão Cardíaca: Ocorre em trauma fechado devido à compressão do
coração entre o esterno e a coluna ocasionando intensa dor torácica. O diagnóstico é
feito pela avaliação clínica, ecocardiografia bidimensional, dosagem de
biomarcadores cardíacos como TGO, CKMB, CPK e ECG. A elevação da pressão
venosa central na ausência de uma causa óbvia pode indicar disfunção ventricular
direita secundária à contusão. O tratamento baseia-se no repouso e na monitorização
cardíaca em UTI.
Tamponamento Cardíaco: O tamponamento cardíaco pode ser resultante de
ferimentos penetrantes e contusão causando um derramamento de sangue no saco
pericárdico e déficit da bomba cardíaca. A suspeita clínica é caracterizada pela tríade
de Beck, que consiste na elevação da PVC, diminuição da pressão arterial e
abafamento das bulhas cardíacas. Pode ocorrer também estase jugular, pulso
paradoxal, dispnéia, taquicardia e cianose de extremidades. O diagnóstico pode ser
confirmado pela avaliação clínica, radiografia de tórax, ECG, ecocardiograma. Se
confirmado está indicada a pericardiocentese como tratamento imediato.
TRAUMA DE ABDOME
Fonte: https://irp-cdn.multiscreensite.com/64d4fda7/files/uploaded/Aula%208%20-
%20Trauma%20de%20Abdome.pdf
TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO
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Fratura
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Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/diferenca-entre-fratura-entorse-luxacao.htm
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Luxação
Entorse
Conceituado por uma lesão que ocorre por distensão ou estiramento das
ligações articulares ultrapassando o limite normal do movimento de uma articulação.
A vítima pode apresentar dores intensas no local da lesão, hematomas e
edemas.
As condutas a ser desenvolvidas pelo profissional são as mesmas
apresentadas anteriormente nos casos de luxações.
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REFERÊNCIAS
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