Manual Especial
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1. FINALIDADE
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
3. ASPECTOS LEGAIS
Os padrões de estruturas definidos nesta Especificação têm como base as recomendações contidas
na NBR 16615 – Rede de distribuição aérea de energia elétrica com cabos multiplexados
autossustentados.
4. CONCEITOS BÁSICOS
Cabo constituído por um ou mais condutores, com isolação sólida termofixa extrudada em
polietileno reticulado – XLPE, dispostos helicoidalmente em torno de um condutor de
sustentação (cabo mensageiro). Também conhecido como cabo pré-reunido.
5. DISPOSIÇÕES GERAIS
5.1. Generalidades
Esta Especificação não invalida qualquer outra da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT ou de outros órgãos competentes, a partir da data em que entrar em vigor. No entanto,
nos pontos em que houver divergências entre esta Especificação e as normas dos órgãos
citados, prevalecerão às exigências aqui estabelecidas.
A rede multiplexada de baixa tensão é o padrão mínimo para construção de redes de baixa
tensão e devem ser aplicadas em toda nova construção, reforma e extensão de rede.
Para os desenhos constantes nesta Especificação, deverá ser observado o recomendado nos
incisos a seguir.
5.3.1. Os cabos padronizados para esta rede estão estabelecidos na Especificação E-313.0052.
5.3.2. Os desenhos indicam postes de concreto circular, porém, as listas de materiais do desenho
específico fornecem as quantidades também para poste duplo T e, nesse caso, deve ser
observada a face de maior resistência mecânica em função do projeto da rede. Devido ao menor
custo, deve-se priorizar a utilização de poste duplo T.
5.3.3. Nas vias com posteação única, a rede secundária deverá ser instalada, sempre que possível, do
lado da rua. Para sua instalação do lado do passeio, observar os afastamentos mínimos contidos
no subitem 5.4.
5.3.4. O neutro da rede secundária isolada (cabo mensageiro) deverá ser aterrado conforme Instrução
I-313.0013, juntamente com o determinado nesta Especificação.
5.3.5. Os circuitos secundários atendidos por transformadores monofásicos não devem ser interligados
ao aterramento do transformador.
5.3.6. Materiais utilizados nas redes multiplexadas isoladas também estão descritos na NE-106E, NE-
115E, NE-140E, E-313.0059 e na E-313.0007.
5.3.7. Os conectores cunha para ligação de aterramentos do mensageiro e estaiamentos estão contidos
na especificação E-313.0036.
5.3.8. Os critérios para engastamento de postes são aqueles estabelecidos pela especificação na I-
313.0004.
5.3.9. Todas as pontas dos cabos isolados fases e neutro quando isolado (fins de linha, jumpers,
cruzamentos aéreos, ligação de clientes, rabichos de ligação etc.) devem ser vedadas com
capuzes elastoméricos adequados a cada seção ou fita autofusão recoberta com fita isolante de
PVC para 90°C.
5.3.10. É obrigatório o seccionamento da rede para a ligação dos transformadores, formando duas redes
distintas, direita e esquerda do transformador. A ligação do cabo ao transformador deverá ser
efetuada conforme inciso 5.3.12.
5.3.11. Os condutores ligados ao terminal de baixa tensão do transformador devem possuir sobra
suficiente para permitir a instalação de instrumentos de medição.
5.3.12. Para a ligação dos cabos nos terminais de baixa tensão dos transformadores, deve-se
obrigatoriamente utilizar os terminais a compressão pré-isolados, conforme a E-313.0077, o
Anexo 7.4. mostra a montagem deste terminal.
5.3.13. Quando retirado o conector de perfuração ou conector cunha, a isolação do cabo deve ser
recomposta de forma a manter a isolação e a proteção contra penetração de umidade no cabo.
5.3.14. O conector perfurante não pode ser utilizado em cabos tracionados isolados ou nus.
5.3.15. Alternativamente, pode-se utilizar na construção da rede secundária o cabo com o neutro
isolado, o qual está especificado na E-313.0052. No entanto, em função da isolação do neutro,
alguns cuidados devem ser obedecidos na montagem da rede para que se tenha o mesmo
desempenho da rede com neutro nu:
a) as alças de ancoragem devem ser adequadas para cabos com cobertura, conforme a Tabela
28 da NE-140E, para regiões sem agressividade;
b) para as regiões com ambientes agressivos as alças de ancoragem devem ser as indicadas na
Tabela 29 da NE-140E;
c) as conexões de derivação devem ser realizadas com conector cunha adequado aos cabos
que serão utilizados, isto é para ligações alumínio – alumínio, utilizar conectores cunha de
alumínio, nas conexões alumínio – cobre e cobre – cobre utilizar conectores cunha de cobre
estanhado;
d) tanto após a realização da derivação como da emenda, é obrigatória a recomposição da
isolação;
e) a recomposição da isolação deve ser realizada com fita auto aglomerante (auto fusão) e
após fita isolante, ambas para 90°C, com sobreposição mínima de 50%, alternativamente
para emenda pode-se utilizar tubos contrátil a frio ou termocontráteis de preferência
revestidos de mastic internamente;
f) a utilização de conector perfurante no neutro isolado fica restrita ao “rabicho ou bigode”,
porém, a conexão do rabicho com o cabo principal do neutro deve ser realizada com
conector cunha. A utilização do perfurante pode fragilizar mecanicamente o condutor;
g) para as regiões com ambientes agressivos como a ORLA, devem ser utilizados os
conectores perfurantes adequados, os quais estão indicados no item 7.3 da E-313.0059.
5.3.16. Os padrões mostram apenas as estruturas típicas do secundário, pois as instalações do primário
são as mesmas utilizadas com cabos nus e/ou cobertos.
5.3.17. Os vãos secundários máximos, normalizados para esse tipo de rede, são de até 50 m.
5.3.18. As características físicas e elétricas dos cabos isolados estão no Anexo 7.1. desta Especificação.
As trações de montagem e flechas estão no Anexo 7.2.
5.3.19. As instruções de montagem e lançamento de cabos da rede isolada estão detalhadas no Anexo
7.3.
5.3.20. A altura mínima para instalação da rede secundária no poste deve ser de 7,3 metros.
5.3.21. Se houver a necessidade uma segunda rede, esta pode ser instalada abaixo da primeira, desde
que atendidos os afastamentos mínimos e os espaços de compartilhamento indicados na I-
313.0015.
5.3.22. As mudanças de seção ou fins de rede devem ser feitas sempre com encabeçamento de topo e
nunca em tangência.
5.3.25. Devem ser instalados para-raios de baixa tensão na transição de rede nua para rede
multiplexada, derivações para redes subterrâneas, entradas de clientes com cargas sensíveis e na
baixa tensão de transformadores instalados em pontos com histórico de falha por sobretensão.
5.3.26. O material olhal para parafuso (F-25) pode ser substituído pela porca-olhal (F-40) e arruela
quadrada (A-02).
5.3.28. Nesta rede devem ser utilizados postes de concreto, conforme E-313.0010, postes de madeira de
eucalipto preservada, conforme E-313.0025, ou postes poliméricos, conforme E-313.0066.
Os afastamentos mínimos indicados nos desenhos a seguir deverão ser obedecidos em todas as
estruturas. Estes poderão ser aumentados caso sejam exigidas maiores condições de segurança
para manutenção e operação da rede.
São vedadas quaisquer construções civis e estruturas sob a rede secundária de baixa tensão.
Somente serão permitidos aparelhos de uso coletivo como paradas de ônibus, entradas de
metrô, pontos de taxi, decorações temporárias, construídos pelo poder público, desde que
atendam os afastamentos mínimos de segurança padronizados.
A
B
A A
A Placa
ou
anúncio
Notas:
1 - Se os afastamentos verticais das Figuras “b” e “c” não podem ser mantidos, exigem-se os
afastamentos horizontais da Figura “d”.
Afastamento mínimo
mm
Tensão U
Natureza do logradouro
kV
Comunicação e
U≤1
cabos aterrados
Vias exclusivas de pedestre em áreas rurais 3 000 4 500
Vias exclusivas de pedestre em áreas urbanas 3 000 3 500
Locais acessíveis ao trânsito de veículos em áreas
4 500 4 500
rurais
Locais acessíveis ao trânsito de máquinas e
6 000 6 000
equipamentos agrícolas em áreas rurais
Ruas e avenidas 5 000 5 500
Entradas de prédios e demais locais de uso restrito
4 500 4 500
a veículos
Rodovias federais e estaduais 7 000 7 000
Ferrovias não eletrificadas e não eletrificáveis 6 000 6 000
Nota:
Comunicação 600
Nota: para a travessia sobre a faixa de domínio de outros órgãos, devem ser obedecidas as
distâncias mínimas exigidas em cada caso.
Os padrões de 5.5.2. a 5.5.13. devem ser usados para instalação de redes novas.
Os padrões de 5.5.14. a 5.5.16. devem ser usados somente em reformas de rede (troca de cabos
nus por cabos multiplexados), fazendo-se as adaptações necessárias.
A lista de materiais para os postes de madeira preservada e poliméricos deve ser a mesma
utilizada para o poste duplo “T”.
Nota:
SI = Secundário Isolado
5.5.1. Compartilhamento
Circuito 1 (primário ou secundário)
Ramal de Ligação
ou Derivação de Rede
Nota 3
200 Rede secundária isolada
(circuito 2)
Neutro
100 Mínimo
100
Compartilhamento
Faixa Total de
100
100
500
100
100
(Nota 4)
h (mm)
Notas:
1. Montagem orientativa geral, as dimensões estão em milímetros.
2. Materiais para iluminação pública conforme padrão Celesc D.
3. As distância mínimas a serem observadas entre o circuito 2 (rede secundária isolada) e circuito 1 (primário e
secundário), estão mostradas na tabela do inciso 5.4.4.
4. Os afastamentos mínimos exigidos dos cabos de telefonia e condutores ao solo estão indicados na tabela do inciso
5.4.3. para condições de flecha máxima.
5. O espaço a ser liberado no poste (entre o ponto 01 de comunicação e a rede secundária isolada) poderá ser utilizado
para outro circuito secundário, observando-se os afastamentos estabelecidos na tabela do inciso 5.4.4. e a Instrução
I-313.0015.
F-10
150
FRI-1
F-25
F-31
ARI-4
Notas:
1. A estrutura deverá ser usada para ângulos de desvio α ≤ 45°.
2. Para ângulos maiores, usar a estrutura SI 4.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
A-02 - 01 ARRUELA QUADRADA F-31 03 -
ABAULADA
PARAFUSO DE CABEÇA
ARI-4 03 03 BRAÇADEIRA PLÁSTICA F-30 - 02
QUADRADA
CONJUNTO GRAMPO DE
F-10 02 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR FRI-1 01 01
SUSPENSÃO
F-25 02 02 OLHAL PARA PARAFUSO
F-31
A-25
200
N A B C
F-25 M-01
Notas:
1. Estrutura usada para encabeçamento simples.
2. As pontas dos cabos deverão ser isoladas com capuz elastomérico ou fita de autofusão recoberta fita isolante de
PVC para 90°C.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
A-25 01 01 SAPATILHA F-31 02 -
ABAULADA
PARAFUSO DE CABEÇA
ARI-4 03 03 BRAÇADEIRA PLÁSTICA F-30 - 01
QUADRADA
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
F-10 01 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR M-01 01 01
DISTRIBUIÇÃO
F-25 02 02 OLHAL PARA PARAFUSO
F-10
200 200 A-25 ARI-4 M-01
A-25
200
C B A
O-01
O-49
M-01
F-25 F-31
ARI-4
Notas:
1. Estrutura usada para encabeçamento duplo.
2. Afastar lateralmente as conexões para evitar contato.
3. Transpassar as pontas dos cabos para fazer o rabicho, que pode ser confeccionado nas duas laterais do poste
conforme a necessidade.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
A-25 02 02 SAPATILHA F-31 02 -
ABAULADA
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
ARI-4 08 08 BRAÇADEIRA PLÁSTICA M-01 02 02
DISTRIBUIÇÃO
F-10 01 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR O-01 01 01 CONECTOR CUNHA
F-25 02 02 OLHAL PARA PARAFUSO O-49 03 03 CONECTOR PERFURANTE
PARAFUSO DE CABEÇA
F-30 - 01
QUADRADA
O-01
O-51
F-25 F-31
ARI-4
Notas:
1. Estrutura usada para encabeçamento duplo.
2. Afastar lateralmente as conexões para evitar contato.
3. O Rabicho para conexão dos ramais da fase pode ser adicionado conforme a necessidade em uma ou nas duas
laterais do poste de acordo com 5.6.2.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
A-25 02 02 SAPATILHA F-31 02 -
ABAULADA
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
ARI-4 06 06 BRAÇADEIRA PLÁSTICA M-01 02 02
DISTRIBUIÇÃO
F-10 01 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR O-01 01 01 CONECTOR CUNHA
CONECTOR EMENDA PRÉ-
F-25 02 02 OLHAL PARA PARAFUSO O-51 03 03
ISOLADA
PARAFUSO DE CABEÇA
F-30 - 01
QUADRADA
F-31
A-25
F-10 200 200 200 ARI-4
200
N
C B A A B C
O-01
F-25 M-01
Notas:
1. Estrutura usada para ancoragem sem mudança de seção com interligação de neutro.
2. As pontas dos cabos deverão ser isoladas com capuz elastomérico ou fita de autofusão recoberta com fita isolante
de PVC para 90°C.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
A-25 02 02 SAPATILHA F-30 - 01
QUADRADA
PARAFUSO DE CABEÇA
ARI-4 06 06 BRAÇADEIRA PLÁSTICA F-31 02 -
ABAULADA
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
F-10 01 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR M-01 02 02
DISTRIBUIÇÃO
F-25 02 02 OLHAL PARA PARAFUSO O-01 01 01 CONECTOR CUNHA
F-31
F-03 A-25
I-03 M-01
O-02
F-25
ARI-4
PR-BT O-01
F-10
Notas:
1. Caso seja necessária a instalação dos para-raios de baixa tensão na rede isolada, utilizar conector de perfuração.
2. Na ligação com os cabos nus através de conectores cunha, devem-se proteger os cabos fase isolados contra a
penetração de água utilizando fita de autofusão recoberta com fita de PVC para 90°C.
3. Na conexão dos para-raios ao neutro, utilizar cabos isolados extra flexível 25mm².
4. Aterrar o ponto de instalação dos para-raios.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
A-02 -- 03 ARRUELA QUADRADA F-30 - 04
QUADRADA
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
A-25 01 01 SAPATILHA M-01 05 05
DISTRIBUIÇÃO
ARI-4 01 01 BRAÇADEIRA PLÁSTICA I-03 04 04 ISOLADOR ROLDANA
ARMAÇÃO SECUNDÁRIA DE
F-03 02 02 O-01 05 05 CONECTOR CUNHA
2 ESTRIBOS
CONECTOR CUNHA
F-10 04 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR O-02 04 04
RAMAL
PARA-RAIOS DE BAIXA
F-25 01 01 OLHAL PARA PARAFUSO PR-BT 3 3
TENSÃO
PARAFUSO DE CABEÇA
F-31 01 -
ABAULADA
150
200
C B A N
F-25
F-31
ARI-4 O-01
A-25
O-49
M-01
Notas:
1. Interligar os mensageiros com conector cunha.
2. Deverá ser obedecida a sequência de fases.
3. Afastar lateralmente as conexões para evitar contato entre as mesmas.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
A-02 -- 01 ARRUELA QUADRADA F-30 -- 02
QUADRADA
CONJUNTO GRAMPO DE
A-25 01 01 SAPATILHA FRI-1 01 01
SUSPENSÃO
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
ARI-4 07 07 BRAÇADEIRA PLÁSTICA M-01 01 01
DISTRIBUIÇÃO
F-10 02 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR O-01 01 01 CONECTOR CUNHA
CONECTOR DE
F-25 01 01 OLHAL P/ PARAFUSO O-49 03 03
PERFURAÇÃO
PARAFUSO DE CABEÇA
F-31 03 --
ABAULADA
200
C B A N
O-01
ARI-4
A-25
O-49 F-31
M-01
NOTAS:
1. Estrutura usada para ângulos de desvio > 45° com derivação.
2. As pontas dos cabos deverão ser isoladas com capuz elastomérico ou fita de autofusão recoberta fita isolante de
PVC para 90°C.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
A-02 -- 01 ARRUELA QUADRADA F-31 03 -
ABAULADA
PARAFUSO DE CABEÇA
A-25 03 03 SAPATILHA F-30 - 02
QUADRADA
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
ARI-4 07 07 BRAÇADEIRA PLÁSTICA M-01 03 03
DISTRIBUIÇÃO
F-10 02 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR O-01 01 01 CONECTOR CUNHA
CONECTOR DE
F-25 03 03 OLHAL PARA PARAFUSO O-49 03 03
PERFURAÇÃO
15 m (máx.)
Ver detalhe
de montagem
Passeio
Rua
15 m (máx.)
ARI-4
O-49
400
500
O-01
Ver detalhe de
montagem 2
220 150
Ver nota 3
Notas:
1. As conexões deverão ser executadas após os cabos serem tencionados e fixados.
2. O jumper de ligação deverá ser de bitola igual a do maior condutor.
3. Os cabos mensageiros (neutro) deverão ser unidos no cruzamento com, no mínimo, 3 voltas de fio de alumínio
recozido para amarração.
4. As pontas dos cabos deverão ser isoladas com capuz elastomérico ou fita de autofusão recoberta com fita isolante
de PVC para 90°C.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
C DT C DT
ARI-4 04 04 BRAÇADEIRA PLÁSTICA O-49 06 06 CONECTOR PERFURAÇÃO
O-01 02 02 CONECTOR CUNHA
Ver nota 3
ARI-4
O-01
O-51
Notas:
1. Os condutores deverão ser amarrados com braçadeiras plásticas.
2. Os cabos deverão ser de mesma bitola.
3. Os cabos mensageiros (neutro) deverão ser unidos no cruzamento com, no mínimo, 3 voltas de fio de alumínio
recozido para amarração.
4. As pontas dos cabos deverão ser isoladas com capuz elastomérico ou fita de autofusão recoberta com fita isolante
de PVC para 90°C.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
C DT C DT
CONECTOR EMENDA PRÉ-
ARI-4 08 08 BRAÇADEIRA PLÁSTICA O-51 06 06
ISOLADA
O-01 02 02 CONECTOR CUNHA
A-25 F-10
M-01
200
F-31
F-25
ARI-4
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
ARI-4 02 02 BRAÇADEIRA PLÁSTICA F-30 - 02
QUADRADA
PARAFUSO DE CABEÇA
A-25 02 02 SAPATILHA F-31 04 -
ABAULADA
ALÇA PRÉFORMADA DE
F-10 02 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR M-01 02 02
DISTRIBUIÇÃO
F-25 04 04 OLHAL PARA PARAFUSO
Notas:
1. Os cabos devem ser seccionados e em suas extremidades devem ser aplicadas as terminações pré-isoladas
especificadas na E-313.0077, e estas conectadas as buchas de BT do transformador.
2. Orientar os cabos para baixo e deixar comprimento suficiente para possibilitar a instalação de instrumentos de
medição.
3. Devem ser instalados para-raios de baixa tensão em cada uma das fases do transformador sempre que o mesmo for
instalado em pontos com histórico de falhas por sobretensão.
4. Não pode ser utilizado cabo barramento na ligação do transformador ao cabo da rede secundária.
5. Se o condutor neutro for isolado acrescentar dois conectores terminais pré-isolados.
6. Para o caso de o transformador não possuir as buchas de BT com padrão tipo NEMA, utilizar terminal “bandeira”
código SAP MM 36470, para realizar a conversão.
7. As alternativas para a ligação da baixa tensão as buchas de BT do transformador estão no item 7.6.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
A-25 02 02 SAPATILHA F-25 02 02 OLHAL PARA PARAFUSO
SUPORTE P/ TRAFO POSTE PARAFUSO DE CABEÇA
A-30 02 - F-30 - 01
CONCRETO CIRCULAR QUADRADA
SUPORTE P/ TRAFO POSTE PARAFUSO DE CABEÇA
A-31 - 02 F-31 06 04
CONCRETO DUPLO T ABAULADA
ALÇA PRÉFORMADA DE
ARI-4 02 02 BRAÇADEIRA PLÁSTICA M-01 02 02
DISTRIBUIÇÃO
E-45 01 01 TRAFO DE DISTRIBUIÇÃO O-01 01 01 CONECTOR CUNHA
CONECTOR TERMINAL
F-10 01 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR O-50 07 07
PRÉ-ISOLADO
NOTAS:
1 – Para a ligação dos ramais usar 1,5 metro de cabo multiplexado de baixa tensão de acordo com a tabela abaixo:
2 – No caso dos transformadores de 50kVA, substituir o conector cunha da ligação do neutro do ramal por conector de
perfuração.
3 – O conjunto grampo de suspensão pode ser substituído por uma armação secundária de dois leitos, fixando o cabo
multiplexado no isolador roldana inferior através de laço pré-formado de roldana e instalando o ramal de ligação do
consumidor no isolador roldana superior.
4 – Não interligar o aterramento da carcaça do transformador e do para-raios ao neutro da baixa tensão
5 – O neutro do circuito secundário será aterrado somente no padrão de medição do consumidor.
6 – Por questões de segurança, o poste de medição deve situar-se a uma distância mínima de 30 metros do aterramento do
poste do transformador.
LISTA DE MATERIAL
QUANT. QUANT.
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
C DT C DT
CINTA P/ POSTE DE CONCR.
F-10 02 - O-01 01 01 CONECTOR CUNHA
CIRCULAR
F-25 01 01 OLHAL PARA PARAFUSO O-02 01 01 CONECTOR CUNHA RAMAL
PARAFUSO DE CABEÇA
F-30 - 02 O-49 02 02 CONECTOR DE PERFURAÇÃO
QUADRADA
PARAFUSO DE CABEÇA TERMINAL A COMPRESSÃO PRÉ-
F-31 02 - O-50 03 03
ABAULADA ISOLADO
CONJUNTO GRAMPO DE
FR-1 01 01
SUSPENSÃO
F-03
I-03 F-10
M-13 ARI-4
Notas:
1. Na ausência da armação secundária de uma roldana para a ligação dos consumidores, instalar olhal ou porca olhal.
2. Para evitar o contato direto do cabo mensageiro com o isolador roldana, aplicar o coxim de neoprene sobre o cabo.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
C DT C DT
ARI-4 02 02 BRAÇADEIRA PLÁSTICA F-10 02 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR
ARMAÇÕES SECUNDÁRIA
F-03 01 01 I-03 03 03 ISOLADOR ROLDANA
(2 ESTRIBOS)
ARMAÇÕES SECUNDÁRIA LAÇO PRÉ-FORMADA DE
F-03 01 01 M-13 01 01
(1 ESTRIBO) ROLDANA
F-03
I-03 F-10
200
C B A N N A B C
ARI-4 M-13
O-01
Notas:
1. Na ausência da armação secundária de uma roldana para a ligação dos consumidores, instalar olhal ou porca olhal.
2. As pontas dos cabos deverão ser isolados com fita de autofusão e fita de PVC para 90°C.
3. Para evitar o contato direto do cabo mensageiro com o isolador roldana, aplicar o coxim de neoprene sobre o cabo.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
ARI-4 06 06 BRAÇADEIRA PLÁSTICA I-03 03 03 ISOLADOR ROLDANA
ARMAÇÃO SECUNDÁRIA LAÇO PRÉ-FORMADO DE
F-03 01 01 M-13 01 01
(2 ESTRIBO) ROLDANA
ARMAÇÕES SECUNDÁRIA
F-03 01 01 O-01 02 02 CONECTOR CUNHA
(1 ESTRIBO)
F-10 02 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR
200
C B A N
O-01
ARI-4
150 F-03 e I-03
M-01
O-12
Notas:
1. Na ausência da armação secundária de uma roldana para a ligação dos consumidores, instalar olhal ou porca olhal.
2. Para evitar o contato direto do cabo mensageiro com o isolador roldana, aplicar o coxim de neoprene sobre o cabo.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
ARI-4 07 07 BRAÇADEIRA PLÁSTICA I-03 03 03 ISOLADOR ROLDANA
ARMAÇÃO SECUNDÁRIA ALÇA PRÉ-FORMADA DE
F-03 01 01 M-01 01 01
(2 ESTRIBOS) DISTRIBUIÇÃO
ARMAÇÕES SECUNDÁRIA
F-03 01 01 O-01 01 01 CONECTOR CUNHA
(1 ESTRIBO)
CONECTOR DE
F-10 02 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR 0-49 03 03
PERFURAÇÃO
Nas estruturas em que for prevista a ligação de diversos consumidores e com o objetivo de
evitar o congestionamento de ramais de ligação, instalam-se os rabichos de ligação.
Na ligação de ramais de ligação monofásicos, bifásicos e trifásicos com condutores de cobre até
16 mm2 e de alumínio até 25 mm² e de iluminação pública, a mesma deverá ser feita nos
rabichos de ligação através de conector de perfuração, respeitando o limite de duas conexões de
ramal e uma de iluminação pública em um lado do rabicho de ligação e duas do outro lado.
Os ramais de ligação com condutores de cobre acima 16 mm2 até 50 mm² e de alumínio acima
25 mm² até 70 mm² serão ligados diretamente na rede através de conector de perfuração.
Ramais acima dessas seções deverão ser ligados diretamente na bucha de baixa tensão do
transformador.
Nas estruturas fim de rede (SI3), utilizar a própria ponta do cabo multiplexado do secundário
para as primeiras conexões.
As extremidades dos ramais de ligação ligados nos rabichos de ligação devem ser posicionadas
para cima e vedadas adequadamente com o capuz protetor do próprio conector perfurante.
As extremidades dos ramais de ligação ligados que não forem imediatamente utilizadas devem
ser vedadas com capuz de elastômero protetor ou com fita autofusão recoberta com fita isolante
de PVC para 90°C.
Os cabos dos ramais de ligação devem seguir ao especificado na E-313.0052, com o condutor
neutro isolado.
As alças de serviço devem ser adequadas ao condutor com neutro isolado, conforme NE-140E.
As emendas do ramal de ligação aéreo com o ramal de entrada de condutores classe 2 devem
ser realizadas com o conector perfurante, conforme a E-313.0059. Quando o condutor do ramal
de entrada for de classes 4 ou 5 (flexíveis), deve ser realizada utilizando-se o conector
perfurante flex, conforme a NE-143E.
C B A N N A B C
Notas:
1. A identificação das fases para ligação de consumidores monofásicos, bifásicos, iluminação pública e para trifásicos
até 25mm² de alumínio, será feita convencionando-se a instalação dos rabichos de ligação através de conector de
perfuração nas fases A, B e C respectivamente do poste para o meio do vão, distanciados entre si de 200 mm.
Havendo a necessidade de mais rabichos, poderão ser colocado do outro lado poste, obedecendo a convenção das
fases A, B e C respectivamente do poste para o meio do vão.
2. As extremidades dos ramais de ligação, que não são utilizadas, devem ser vedadas com capuz elastomérico ou fita
autofusão e fita isolante de PVC para 90°C.
C B A N N A B C
O-01
O-02
Ver nota 1
Ramal de ligação
A-25
ARI-4
M-02
100
200
Detalhe de montagem
Notas:
1. Proteger as pontas dos cabos com fita autofusão e fita isolante de PVC para 90°C ou capuz elastomérico.
2. As seções dos cabos multiplexados que irão constituir os rabichos de ligação devem obedecer ao quadro abaixo.
3. Alternativamente pode-se instalar conectores multiclientes em substituição aos rabichos.
4. Quando o neutro for conectado ao rabicho o conector cunha ramal – O-02 poderá ser substituído por um conector
perfurante.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
CONECTOR CUNHA
A-25 01 01 SAPATILHA O-01 02 02
ALUMÍNIO
CONECTOR CUNHA
ARI-4 09 09 BRAÇADEIRA PLÁSTICA O-02 01 01
RAMAL
ALÇA PRÉ-FORMADA DE CONECTOR DE
M-02 01 01 0-49 * *
SERVIÇO PERFURAÇÃO
* Varia de acordo com o número de fases do ramal de ligação.
C B A N N A B C
Conector de Neutro
Detalhe de montagem
Notas:
1. Conector multicliente, deve permitir a ligação de no mínimo 4 clientes e possuir conexão roscada M8 para a
colocação de estribo para aterramento temporário, deve permitir no mínimo a ligação de condutores de 1,5mm² a
25mm², seu barramento deve ser de cobre estanhado com camada mínima de 12µm com no mínimo 96% IACS.
2. Conectores perfurantes não podem ser utilizados em cabos tracionados, assim o conector de neutro deve possuir
conexão com efeito mola sobre o cabo a fim de evitar pontos quentes.
3. Os conectores multiclientes devem ser homologados, isto é possuir CHP.
4. O fornecedor para cada grupo de 100 (cem) unidades de conectores multiclientes deve enviar junto com os
conectores um jogo de estribo de aterramento com rosca M8 na ponta (01 jogo = 4 estribos), em cobre estanhado,
seção mínima de 35mm², bem uma ferramenta se o mesmo necessitar de ferramenta específica para aplicação. O
cobre do estribo deve ter condutividade de no mínimo 96% IACS.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
CONECTOR
A-25 01 01 SAPATILHA - 06 06 MULTICLIENTE PARA
CABO FASE
CONECTOR
ARI-4 09 09 BRAÇADEIRA PLÁSTICA - 02 02 MULTICLIENTE PARA
CABO NEUTRO
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
M-02 01 01
SERVIÇO
* Varia de acordo com o número de fases do ramal de ligação.
M-02
ARI-4
O-49
Ver nota 1
Condutores do
ramal de entrada
(cobre)
Notas:
1. Quando o cabo do ramal de entrada for de condutores flexíveis classe 4 ou 5, os conectores perfurantes (E-
313.0059) devem ser substituídos por conectores perfurantes flex, conforme a NE-143E. Alternativamente, pode-se
utilizar conectores cunha ramal, O-02 com a utilização de um terminal pino a compressão na ponta do condutor
classe 4 ou 5, e proteção com a cobertura polimérica adequada.
2. Mesmo quando o condutor do ramal de ligação possuir o neutro/mensageiro nu, a ligação deve ser realizada com os
conectores perfurantes descritos na nota 1. Neste caso é possível a utilização do conector perfurante, pois a ponta
do condutor neutro não está tracionada. .
3. As pontas do cabo dos ramais de ligação e entrada devem ser protegidas com capuzes de borracha adequados.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
CONECTOR DE
ARI-4 01 01 BRAÇADEIRA PLÁSTICA 0-49 * *
PERFURAÇÃO
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
M-02 01 01
SERVIÇO
* Varia de acordo com o número de fases do ramal de ligação.
Os valores de aterramento da rede isolada deverão ser aqueles estabelecidos pela Instrução I –
313.0013.
O neutro da rede isolada deverá ser aterrado a cada 100 metros e em finais de circuitos.
Para redes monofásicas (MRT) e redes trifásicas com neutro isolado, manter os aterramentos da
rede secundária isolados do aterramento da rede primária (inclusive transformadores).
O aterramento das redes secundárias isoladas deverá ser feito interligando-se o mensageiro do
cabo multiplexado com condutores de 25mm² de cobre, conforme E-313.0032, ou aço-cobre
com no mínimo 40% IACS, conforme NE-127E, às hastes de aterramento especificadas em E-
313.0007.
A conexão entre o neutro e o cabo de cobre de aterramento deve ser realizada através de
A conexão entre a haste de aterramento e o condutor deve ser realizada com conector cunha do
tipo O-12 ou a compressão do tipo O-28.
O aterramento temporário deve ser realizado nos rabichos de ligação utilizados para ligação de
consumidores.
Esses pontos devem ser previstos no projeto da rede de baixa tensão, conforme extensão do
circuito.
Para conexão do conjunto de aterramento temporário nas pontas dos rabichos de ligação, é
necessário retirar o capuz elastomérico ou a fita autofusão do local. Após a utilização, deve ser
efetuada a recomposição do isolamento do cabo, conforme inciso 5.3.9. Cada conexão deve ter
sua continuidade verificada.
Os conectores multiclientes devem possuir saída com rosca M8 para a aplicação de um estribo
para a conexão do aterramento temporário.
Aterramento-Neutro
500 (mín.)
1000 (mín.)
Nota:
1. O número de hastes de aterramento deve variar conforme a necessidade do projeto.
Sempre que um conector perfurante for retirado do cabo isolado, o cabo deve ter sua isolação
recomposta no local da perfuração. A recomposição deve ser realizada utilizando fita de
autofusão recoberta com fita de PVC para 90°C.
Uma vez instalado o conector perfurante não pode ser mais movimentado para correção da
posição, se este fato ocorrer um novo conector deve ser instalado.
Em pontos de conexão onde o cabo isolado foi aberto, este deverá ter a isolação recomposta,
evitando-se a penetração de umidade no cabo. Evita-se com isto a oxidação do condutor do
alumínio.
Para as emendas dos cabos das fases, observar as indicações do Desenho 1. Retirar a
isolação dos cabos com ferramenta apropriada. As dimensões mostradas no Desenho 1 são
as mínimas admissíveis. A recomposição da isolação do cabo fase pode ser feita de quatro
maneiras:
d) aplicando uma camada de manta para cabo coberto do tipo AC-04 conforme a NE-
106E.
Destacar o cabo neutro nu, do conjunto de cabos, através de 2 (duas) cunhas de madeira.
Ver Desenho 2.
Se o cabo for isolado, a recomposição da isolação deve ser realizada conforme o subinciso
5.8.2.1. alíneas b, c e d.
Nota: As compressões devem ser excetuadas do centro da luva para as extremidades com giro da ferramenta de
90o a cada compressão.
6. DISPOSIÇÕES FINAIS
NE-143E – Conector de perfuração para ligação entre ramal de ligação e de entrada com cabo
flexível.
7. ANEXOS
RESISTÊNCIA
CORRENTE
SEÇÃO ELÉTRICA TEMP. REATÂNCIA ADMISSÍVEL (A) CÓDIGO
NOMINAL NOMINAL NO INDUTIVA TEMP. NO CELESC
CONDUTOR 90°C (0hm/km) CONDUTOR 90°C D
(mm²)
(0hm/km)
TAMB 30°C TAMB. 40°C
1x1x35+35 1,1131 0,0999 161 142 17924
3x1x35+35 1,1131 0,0999 116 100 15553
3x1x50+35 0,8223 0,0966 141 122 34254
3x1x70+50 0,5687 0,0948 181 157 34255
3x1x120+70 0,3257 0,0916 265 229 17928
Notas:
1. Condutor de alumínio encordoamento classe 2, compactado circular.
2. Isolação – XLPE.
3. Temperatura normal de operação do condutor: 90°C.
4. Temperatura ambiente média: 30°C (máxima de 40°C).
5. Correntes admissíveis: NBR 5410 – tabela 34 – método de instalação F.
6. Para o diâmetro externo do conjunto, adotou-se o diâmetro do mensageiro e o valor máximo do diâmetro
do condutor fase.
7. Demais dados retirados de catálogos de fabricantes.
A tração de projeto é a máxima tração que estará sujeito o condutor durante a sua vida útil,
observados os estados básicos de montagem adotados.
As flechas a serem observadas na montagem dos cabos multiplexados de baixa tensão estão
mostradas na Tabela 1 e obedecem aos seguintes parâmetros:
- fórmula básica:
Pxa 2
f =
8 xT
FLECHAS (m)
FLECHA FINAL PARA TODOS OS CABOS
TEMPERATURAS (°C)
VÃOS
SEM VENTO
(metro) -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
5 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06
10 0,03 0,03 0,03 0,04 0,05 0,05 0,06 0,08 0,09 0,10 0,12 0,13
15 0,06 0,07 0,08 0,09 0,10 0,11 0,13 0,14 0,16 0,18 0,20 0,22
20 0,11 0,12 0,14 0,15 0,17 0,19 0,21 0,23 0,25 0,27 0,29 0,32
25 0,18 0,19 0,21 0,23 0,25 0,28 0,30 0,33 0,35 0,38 0,40 0,43
30 0,25 0,28 0,30 0,32 0,35 0,38 0,41 0,44 0,47 0,49 0,52 0,55
35 0,35 0,38 0,40 0,43 0,46 0,50 0,53 0,56 0,59 0,62 0,66 0,69
40 0,46 0,49 0,52 0,56 0,59 0,63 0,66 0,70 0,73 0,77 0,80 0,83
45 0,58 0,62 0,66 0,69 0,73 0,77 0,81 0,85 0,88 0,92 0,96 0,99
50 0,74 0,78 0,82 0,87 0,91 0,95 0,99 1,03 1,07 1,11 1,14 1,18
As trações de montagens para os cabos padronizados estão mostradas nas tabelas a seguir.
As trações mostradas nas tabelas padronizadas são para a montagem sem vento.
Os valores constantes das tabelas foram calculados para o cabo básico com a seção de
3x1x35+35 (mm²) e módulo de elasticidade final com a definição dos seguintes estados
básicos:
- Estado básico 1 -
- tração máxima - 1/5 (20%) da tração de ruptura
- velocidade do vento - sem vento
- temperatura - 0°C
- Estado básico 2 -
- tração máxima - 1/5 (20%) da tração de ruptura
- velocidade do vento - 60 km/h
- temperatura - 15°C
Notas:
1 – O vão regulador ou vão básico a ser usado para consulta nas tabelas de trações de montagem é dado
por:
Vb = Vm + 2/3 x (Vmax – Vm)
2 – Para o cálculo do equivalente de esforços, devido à rede secundária isolada, a 150 mm do topo do
poste adotar o fator:
F = Ha / Hut
7.3.1. Introdução
As instruções descritas neste capítulo têm por objetivo estabelecer os critérios e a sequência
para execução de instalação de cabos multiplexados de baixa tensão.
7.3.2. Ferramental
É uma carreta que serve para transporte de bobina, a qual é acoplada a um veículo através de
engate. A carreta porta-bobina deve conter, preferencialmente, um sistema de freio de bobina.
Ver Desenho 1.
São roldanas especiais com berço adequado para acomodação do conjunto fases mais neutro,
fixadas ao poste através de suporte tipo sela. O eixo da roldana é fixado em braço articulável
para permitir que o cabo permaneça no berço durante o puxamento, mesmo nas situações em
ângulo. Ver Desenho 2.
7.3.2.4 Destorcedor
Confeccionado em aço, com duas peças que possuem uma movimentação livre uma da outra.
Em um lado, é conectado à camisa de puxamento; em outro, à corda de tração. É utilizado
para que o cabo não se enrole durante o lançamento, como também retirar o efeito do
bobinamento, fazendo com que as pontas do cabo não sofram o efeito de torção tendo as suas
pontas levantadas nas estruturas de ancoragem final.
É confeccionada em fibra de vidro sendo utilizada para separar os cabos para execução de
emendas reta e derivação.
Para fechamento da ponta dos cabos das fases, utilizar capuz protetor ou fita de autofusão
coberta com fita de PVC.
7.3.3.1. Preparação
Vistos os cabos serem isolados, sem proteção externa, devem ser tomadas as precauções
necessárias durante a execução do serviço de puxamento.
O cabo não pode ser arrastado, tanto no solo ou em outra superfície qualquer que possa
danificar sua isolação.
Deve ser sempre observado o raio mínimo de curvatura, pois curvas mais acentuadas podem
provocar graves danos à isolação.
Todos os postes deverão ser equipados com roldana apropriada para lançamento dos cabos,
prevendo-se a utilização de roldanas metálicas com a superfície interna plastificada ou de
madeira com diâmetro interno que permita a passagem dos cabos. Ver Desenho 2.
Coloca-se a bobina com seu dispositivo de freio na extremidade do circuito em que houver
maior facilidade de execução dos serviços. A bobina deve permanecer afastada pelo menos 5
m do primeiro poste e guardar o maior alinhamento possível da posteação.
A bobina deve ser posicionada de maneira que o cabo seja lançado por cima, de modo que
esta gire no sentido indicado pela seta impressa no tambor.
Durante a operação do desenrolamento do cabo, quem realiza essa operação deve controlar a
velocidade a fim de evitar que os condutores se arrastem pela superfície do solo.
O cabrestante deve ser colocado no extremo oposto ao que está a bobina, cujo comprimento
do trecho a lançar será, em geral, o do cabo a ser lançado ou da corda do cabrestante.
Amarra-se o conjunto de cabos de modo a ficarem unidos, facilitando assim a passagem dos
cabos na roldana.
No Desenho 5, mostra-se o término do lançamento do cabo guia, devendo ser preso ao cabo
multiplexado através da camisa de puxamento.
Uma outra alternativa é passar uma corda auxiliar pelas roldanas manualmente, a seguir puxar
o “cabo de tração” pelas roldanas até a bobina.
Uma vez emendados os cabos guia e multiplexado, põe-se em marcha o cabrestante puxando
o cabo, à baixa velocidade como na Figura 5, acionando o dispositivo de frenagem quando
necessário para que o cabo não fique tenso demais ou arraste no solo. Um montador de rede
deve acompanhar a passagem dos cabos nas roldanas, evitando qualquer irregularidade. Caso
surja alguma resistência no puxamento, é sinal que o conjunto ficou preso à entrada da
roldana. O montador deve subir ao poste e manualmente alojar o cabo na roldana.
Uma vez realizado o puxamento do cabo, pode ser iniciado o seu tracionamento, através do
neutro.
Esta operação requer cuidadosa execução, já que um excesso de tração diminui a segurança da
linha pelo perigo da ruptura do cabo e, caso contrário, uma tração insuficiente provocaria
flechas maiores, o que implicaria contato físico com os circuitos inferiores.
Para tracionamento do cabo, devem ser tomados como base os postes de ancoragem ou pontos
mecânicos.
O cabo deve ser tracionado até alcançar a flecha ou tração correspondente, que deve ser feito
com a ajuda das tabelas de tração e flechas com uma medida precisa dos valores calculados.
Deve ser determinada, com a máxima exatidão possível, a temperatura ambiente e seguida a
tabela de tração e flecha conforme indicação do projeto para os vãos ancorados e reguladores.
O tracionamento será feito até uma tensão ligeiramente acima da indicada pela tabela,
afrouxando progressivamente até a tensão de trabalho correspondente, que poderá ser
determinada com as precauções indicadas acima.
Logo depois, se retirará a corda (neutro) das roldanas, prendendo-a nos conjuntos suporte
correspondentes.
Nas figuras abaixo, mostram-se os passos para a montagem do terminal a compressão pré-
isolado.
Passo 1
Passo 2
Introduzir a ponta nua do condutor no terminal. Uma parte da isolação do condutor deverá ficar
dentro do selo de borracha do extremo do terminal.
Passo 3:
Fazer as compressões no corpo do terminal, nos lugares e na ordem indicados. Esta operação
deve-se fazer com uma ferramenta e uma matriz adequada, girando-se a ferramenta em 90°.
Passo 4:
Nas figuras abaixo, se mostram os passos para a montagem da emenda a compressão pré-
isolado.
Esta não é uma luva de tração total. Sendo assim, o mensageiro isolado deve utilizar uma
emenda de tração total conforme a E-313.0036 e posterior recomposição da isolação com
fitas ou tubos contráteis.
Passo 1:
Passo 2:
Introduzir a ponta nua do condutor na emenda. Uma parte da isolação do condutor deverá
ficar dentro do selo de borracha da extremidade da emenda. Repetir para a outro extremidade
da emenda.
Passo 3:
Passo 4:
1 1 Alterações na redação
3 1 Alterações na redação
2ª
Dezembro 2021 Conforme Anexo 7.6. desta Especificação DPEP/DVEN