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M ANU AL E S P E CI AL

SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

E-313.0078 REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA SECUNDÁRIA ISOLADA ATÉ 1kV 1/65

1. FINALIDADE

Estabelecer as condições e os padrões de montagem das estruturas de Redes de Distribuição


Aérea Secundária Isolada com cabos multiplexados autossustentados nas tensões até 1 kV,
visando proteger a rede de distribuição de agentes externos que provoquem desligamentos,
melhorando a qualidade da energia distribuída e as condições de segurança para operadores e
transeuntes a serem instaladas na área de concessão da Celesc Distribuição S.A. – Celesc D.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a todos os departamentos da Diretoria de Distribuição, Núcleos e Unidades,


Administração Central, empreendedores, empreiteiras e demais órgãos usuários.

3. ASPECTOS LEGAIS

Os padrões de estruturas definidos nesta Especificação têm como base as recomendações contidas
na NBR 16615 – Rede de distribuição aérea de energia elétrica com cabos multiplexados
autossustentados.

Os padrões apresentados poderão sofrer modificações em função do desenvolvimento tecnológico


dos materiais constantes desta Especificação ou no caso de soluções práticas, conseguidas em
campo, de forma a melhorar os citados padrões. Dessa forma, os interessados deverão,
periodicamente, consultar a Celesc D quanto às eventuais alterações.

4. CONCEITOS BÁSICOS

Os termos técnicos utilizados nesta Especificação estão de acordo com as normas de


Terminologia da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e recomendações do Comitê
de Distribuição (CODI), complementados pelos principais termos da rede multiplexada.

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO


APRE RES. DDI Nº 176/2021 – 03/01/2022 DVEN DPEP
CÓDIGO: E-313.0078 FL. 2/65

4.1. Cabo Multiplexado Autossustentado

Cabo constituído por um ou mais condutores, com isolação sólida termofixa extrudada em
polietileno reticulado – XLPE, dispostos helicoidalmente em torno de um condutor de
sustentação (cabo mensageiro). Também conhecido como cabo pré-reunido.

4.2. Condutor Neutro de Sustentação (Cabo Mensageiro)

Condutor destinado a sustentar mecanicamente os condutores fases reunidos de forma


helicoidal em sua volta, podendo exercer também a função de neutro do sistema e ainda ser nu
ou isolado.

5. DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1. Generalidades

Esta Especificação não invalida qualquer outra da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT ou de outros órgãos competentes, a partir da data em que entrar em vigor. No entanto,
nos pontos em que houver divergências entre esta Especificação e as normas dos órgãos
citados, prevalecerão às exigências aqui estabelecidas.

Os padrões apresentados nesta Especificação são resultados de experiências já verificadas em


concessionárias participantes da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica –
ABRADEE e são aqueles mais utilizados para a rede multiplexada.

Os materiais empregados nesta rede devem possuir certificado de homologação de produto –


CHP, conforme a E-313.0045.

5.2. Campo de Aplicação

A rede multiplexada de baixa tensão é o padrão mínimo para construção de redes de baixa
tensão e devem ser aplicadas em toda nova construção, reforma e extensão de rede.

5.3. Condições Específicas

Para os desenhos constantes nesta Especificação, deverá ser observado o recomendado nos
incisos a seguir.

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5.3.1. Os cabos padronizados para esta rede estão estabelecidos na Especificação E-313.0052.

5.3.2. Os desenhos indicam postes de concreto circular, porém, as listas de materiais do desenho
específico fornecem as quantidades também para poste duplo T e, nesse caso, deve ser
observada a face de maior resistência mecânica em função do projeto da rede. Devido ao menor
custo, deve-se priorizar a utilização de poste duplo T.

5.3.3. Nas vias com posteação única, a rede secundária deverá ser instalada, sempre que possível, do
lado da rua. Para sua instalação do lado do passeio, observar os afastamentos mínimos contidos
no subitem 5.4.

5.3.4. O neutro da rede secundária isolada (cabo mensageiro) deverá ser aterrado conforme Instrução
I-313.0013, juntamente com o determinado nesta Especificação.

5.3.5. Os circuitos secundários atendidos por transformadores monofásicos não devem ser interligados
ao aterramento do transformador.

5.3.6. Materiais utilizados nas redes multiplexadas isoladas também estão descritos na NE-106E, NE-
115E, NE-140E, E-313.0059 e na E-313.0007.

5.3.7. Os conectores cunha para ligação de aterramentos do mensageiro e estaiamentos estão contidos
na especificação E-313.0036.

5.3.8. Os critérios para engastamento de postes são aqueles estabelecidos pela especificação na I-
313.0004.

5.3.9. Todas as pontas dos cabos isolados fases e neutro quando isolado (fins de linha, jumpers,
cruzamentos aéreos, ligação de clientes, rabichos de ligação etc.) devem ser vedadas com
capuzes elastoméricos adequados a cada seção ou fita autofusão recoberta com fita isolante de
PVC para 90°C.

5.3.10. É obrigatório o seccionamento da rede para a ligação dos transformadores, formando duas redes
distintas, direita e esquerda do transformador. A ligação do cabo ao transformador deverá ser
efetuada conforme inciso 5.3.12.

5.3.11. Os condutores ligados ao terminal de baixa tensão do transformador devem possuir sobra
suficiente para permitir a instalação de instrumentos de medição.

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5.3.12. Para a ligação dos cabos nos terminais de baixa tensão dos transformadores, deve-se
obrigatoriamente utilizar os terminais a compressão pré-isolados, conforme a E-313.0077, o
Anexo 7.4. mostra a montagem deste terminal.

5.3.13. Quando retirado o conector de perfuração ou conector cunha, a isolação do cabo deve ser
recomposta de forma a manter a isolação e a proteção contra penetração de umidade no cabo.

5.3.14. O conector perfurante não pode ser utilizado em cabos tracionados isolados ou nus.

5.3.15. Alternativamente, pode-se utilizar na construção da rede secundária o cabo com o neutro
isolado, o qual está especificado na E-313.0052. No entanto, em função da isolação do neutro,
alguns cuidados devem ser obedecidos na montagem da rede para que se tenha o mesmo
desempenho da rede com neutro nu:

a) as alças de ancoragem devem ser adequadas para cabos com cobertura, conforme a Tabela
28 da NE-140E, para regiões sem agressividade;
b) para as regiões com ambientes agressivos as alças de ancoragem devem ser as indicadas na
Tabela 29 da NE-140E;
c) as conexões de derivação devem ser realizadas com conector cunha adequado aos cabos
que serão utilizados, isto é para ligações alumínio – alumínio, utilizar conectores cunha de
alumínio, nas conexões alumínio – cobre e cobre – cobre utilizar conectores cunha de cobre
estanhado;
d) tanto após a realização da derivação como da emenda, é obrigatória a recomposição da
isolação;
e) a recomposição da isolação deve ser realizada com fita auto aglomerante (auto fusão) e
após fita isolante, ambas para 90°C, com sobreposição mínima de 50%, alternativamente
para emenda pode-se utilizar tubos contrátil a frio ou termocontráteis de preferência
revestidos de mastic internamente;
f) a utilização de conector perfurante no neutro isolado fica restrita ao “rabicho ou bigode”,
porém, a conexão do rabicho com o cabo principal do neutro deve ser realizada com
conector cunha. A utilização do perfurante pode fragilizar mecanicamente o condutor;
g) para as regiões com ambientes agressivos como a ORLA, devem ser utilizados os
conectores perfurantes adequados, os quais estão indicados no item 7.3 da E-313.0059.

5.3.16. Os padrões mostram apenas as estruturas típicas do secundário, pois as instalações do primário
são as mesmas utilizadas com cabos nus e/ou cobertos.

5.3.17. Os vãos secundários máximos, normalizados para esse tipo de rede, são de até 50 m.

5.3.18. As características físicas e elétricas dos cabos isolados estão no Anexo 7.1. desta Especificação.
As trações de montagem e flechas estão no Anexo 7.2.

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5.3.19. As instruções de montagem e lançamento de cabos da rede isolada estão detalhadas no Anexo
7.3.

5.3.20. A altura mínima para instalação da rede secundária no poste deve ser de 7,3 metros.

5.3.21. Se houver a necessidade uma segunda rede, esta pode ser instalada abaixo da primeira, desde
que atendidos os afastamentos mínimos e os espaços de compartilhamento indicados na I-
313.0015.

5.3.22. As mudanças de seção ou fins de rede devem ser feitas sempre com encabeçamento de topo e
nunca em tangência.

5.3.23. Todo encabeçamento deve ser feito em olhal ou porca-olhal.

5.3.24. Havendo necessidade, inverter a cavidade do grampo de suspensão.

5.3.25. Devem ser instalados para-raios de baixa tensão na transição de rede nua para rede
multiplexada, derivações para redes subterrâneas, entradas de clientes com cargas sensíveis e na
baixa tensão de transformadores instalados em pontos com histórico de falha por sobretensão.

5.3.26. O material olhal para parafuso (F-25) pode ser substituído pela porca-olhal (F-40) e arruela
quadrada (A-02).

5.3.27. No lugar da sapatilha (A-25), pode-se utilizar a manilha sapatilha (F-22).

5.3.28. Nesta rede devem ser utilizados postes de concreto, conforme E-313.0010, postes de madeira de
eucalipto preservada, conforme E-313.0025, ou postes poliméricos, conforme E-313.0066.

5.3.29. A identificação das fases se dará de seguinte forma:

Fase Cor Isolação


A PRETA
B CINZA
C VERMELHA

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5.4. Afastamentos Mínimos

5.4.1. Disposições Gerais

Os afastamentos mínimos indicados nos desenhos a seguir deverão ser obedecidos em todas as
estruturas. Estes poderão ser aumentados caso sejam exigidas maiores condições de segurança
para manutenção e operação da rede.

São vedadas quaisquer construções civis e estruturas sob a rede secundária de baixa tensão.
Somente serão permitidos aparelhos de uso coletivo como paradas de ônibus, entradas de
metrô, pontos de taxi, decorações temporárias, construídos pelo poder público, desde que
atendam os afastamentos mínimos de segurança padronizados.

A instalação de placas, luminosos e quaisquer outros aparelhos de publicidade devem atender


aos afastamentos mínimos indicados nas Figuras a seguir.

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5.4.2. Afastamentos Mínimos – Condutores e Edificações

A
B

Figura a Figura b Figura c Figura d


Afastamento horizontal Afastamento vertical entre os condutores Afastamento horizontal entre os
e vertical entre os e o piso da sacada, terraço ou janela das condutores e o piso da sacada,
condutores e muro edificações terraço e janela das edificações

A A

A Placa
ou
anúncio

Figura e Figura f Figura g


Afastamento horizontal Afastamento horizontal entre Afastamento horizontal
entre os condutores e a os condutores e a cimalha e entre os condutores e as
paredes de edificações o telhado de edificações placas de publicidade

Notas:

1 - Se os afastamentos verticais das Figuras “b” e “c” não podem ser mantidos, exigem-se os
afastamentos horizontais da Figura “d”.

2 - Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas for igual ou


maior do que as dimensões das Figuras “b” e “c”, não se exige o afastamento horizontal da
borda da sacada, terraço ou janela da Figura “d”, porém o afastamento da Figura “e” deve ser
mantido.

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5.4.3. Afastamentos entre Condutores e Solo

Afastamento mínimo
mm
Tensão U
Natureza do logradouro
kV
Comunicação e
U≤1
cabos aterrados
Vias exclusivas de pedestre em áreas rurais 3 000 4 500
Vias exclusivas de pedestre em áreas urbanas 3 000 3 500
Locais acessíveis ao trânsito de veículos em áreas
4 500 4 500
rurais
Locais acessíveis ao trânsito de máquinas e
6 000 6 000
equipamentos agrícolas em áreas rurais
Ruas e avenidas 5 000 5 500
Entradas de prédios e demais locais de uso restrito
4 500 4 500
a veículos
Rodovias federais e estaduais 7 000 7 000
Ferrovias não eletrificadas e não eletrificáveis 6 000 6 000

Nota:

Os valores da tabela são para condições de flecha máxima.

5.4.4. Afastamentos entre Condutores de Circuitos Diferentes

Afastamento mínimo (mm)


Circuito 1 Circuito 2 – Rede Isolada
Tipo de Rede E nominal (kV) E ≤ 1 kV
E≤1 200
Rede Nua 1 < E ≤ 15 800
15 < E ≤ 35 1 000
E≤1 200
Rede Isolada
1 < E ≤ 35 400
1 < E ≤ 15 800
Rede Compacta
15 < E ≤ 35 1 000

Comunicação 600

Nota: para a travessia sobre a faixa de domínio de outros órgãos, devem ser obedecidas as
distâncias mínimas exigidas em cada caso.

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5.5. Estruturas – Rede Secundária

Os padrões de 5.5.2. a 5.5.13. devem ser usados para instalação de redes novas.

Os padrões de 5.5.14. a 5.5.16. devem ser usados somente em reformas de rede (troca de cabos
nus por cabos multiplexados), fazendo-se as adaptações necessárias.

A lista de materiais para os postes de madeira preservada e poliméricos deve ser a mesma
utilizada para o poste duplo “T”.

As dimensões apresentadas, salvo indicação em contrário, são dadas em milímetros.

ÍTEM ESTRUTURA NOTAÇÃO


5.5.2. Tangente SI1

5.5.3. Estrutura fim de rede SI3

5.5.4. Estrutura ancoragem sem seccionamento SI4

5.5.5. Estrutura ancoragem com seccionamento SI5

5.5.6. Estrutura transição rede nua – rede isolada SI6

5.5.7. Estrutura derivação tangente SI7

5.5.8. Estrutura derivação – encabeçamento duplo SI8

5.5.9. Estrutura conexão no vão (flying tap) SI9

5.5.10. Estrutura cruzamento sem conexão no vão SI10

5.5.11. Estrutura – 90°C SI11

5.5.12. Instalação de Transformador SITR

Instalação de Transformador Monofásico sem Rede de


5.5.13 -
Baixa Tensão

5.5.14. Estrutura tangente – Reforma de Rede SIA1

5.5.15. Estrutura seccionamento – Reforma de Rede SIA4

5.5.16 Estrutura derivação – Reforma de rede SIA7

Nota:

SI = Secundário Isolado

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5.5.1. Compartilhamento
Circuito 1 (primário ou secundário)

Ramal de Ligação
ou Derivação de Rede

Nota 3
200 Rede secundária isolada
(circuito 2)

Neutro

100 Mínimo

100

Compartilhamento
Faixa Total de
100

100
500

100

100
(Nota 4)
h (mm)

Notas:
1. Montagem orientativa geral, as dimensões estão em milímetros.
2. Materiais para iluminação pública conforme padrão Celesc D.
3. As distância mínimas a serem observadas entre o circuito 2 (rede secundária isolada) e circuito 1 (primário e
secundário), estão mostradas na tabela do inciso 5.4.4.
4. Os afastamentos mínimos exigidos dos cabos de telefonia e condutores ao solo estão indicados na tabela do inciso
5.4.3. para condições de flecha máxima.
5. O espaço a ser liberado no poste (entre o ponto 01 de comunicação e a rede secundária isolada) poderá ser utilizado
para outro circuito secundário, observando-se os afastamentos estabelecidos na tabela do inciso 5.4.4. e a Instrução
I-313.0015.

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5.5.2. Estrutura Tangente e Ângulo – SI1

F-10

150
FRI-1

F-25

F-31

ARI-4

Notas:
1. A estrutura deverá ser usada para ângulos de desvio α ≤ 45°.
2. Para ângulos maiores, usar a estrutura SI 4.

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
A-02 - 01 ARRUELA QUADRADA F-31 03 -
ABAULADA
PARAFUSO DE CABEÇA
ARI-4 03 03 BRAÇADEIRA PLÁSTICA F-30 - 02
QUADRADA
CONJUNTO GRAMPO DE
F-10 02 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR FRI-1 01 01
SUSPENSÃO
F-25 02 02 OLHAL PARA PARAFUSO

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5.5.3. Estrutura Fim de Rede – SI3

F-31

A-25

F-10 200 200 200 ARI-4

200
N A B C

F-25 M-01

Notas:
1. Estrutura usada para encabeçamento simples.
2. As pontas dos cabos deverão ser isoladas com capuz elastomérico ou fita de autofusão recoberta fita isolante de
PVC para 90°C.

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
A-25 01 01 SAPATILHA F-31 02 -
ABAULADA
PARAFUSO DE CABEÇA
ARI-4 03 03 BRAÇADEIRA PLÁSTICA F-30 - 01
QUADRADA
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
F-10 01 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR M-01 01 01
DISTRIBUIÇÃO
F-25 02 02 OLHAL PARA PARAFUSO

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5.5.4. Estrutura Ancoragem sem Secionamento - SI4

5.5.4.1. Emenda com rabicho e conector perfurante

F-10
200 200 A-25 ARI-4 M-01
A-25

200
C B A

O-01

O-49

M-01
F-25 F-31
ARI-4

Notas:
1. Estrutura usada para encabeçamento duplo.
2. Afastar lateralmente as conexões para evitar contato.
3. Transpassar as pontas dos cabos para fazer o rabicho, que pode ser confeccionado nas duas laterais do poste
conforme a necessidade.

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
A-25 02 02 SAPATILHA F-31 02 -
ABAULADA
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
ARI-4 08 08 BRAÇADEIRA PLÁSTICA M-01 02 02
DISTRIBUIÇÃO
F-10 01 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR O-01 01 01 CONECTOR CUNHA
F-25 02 02 OLHAL PARA PARAFUSO O-49 03 03 CONECTOR PERFURANTE
PARAFUSO DE CABEÇA
F-30 - 01
QUADRADA

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5.5.4.2. Emenda com luva sem rabicho

A-25 F-10 M-01

O-01

O-51

F-25 F-31
ARI-4

Notas:
1. Estrutura usada para encabeçamento duplo.
2. Afastar lateralmente as conexões para evitar contato.
3. O Rabicho para conexão dos ramais da fase pode ser adicionado conforme a necessidade em uma ou nas duas
laterais do poste de acordo com 5.6.2.

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
A-25 02 02 SAPATILHA F-31 02 -
ABAULADA
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
ARI-4 06 06 BRAÇADEIRA PLÁSTICA M-01 02 02
DISTRIBUIÇÃO
F-10 01 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR O-01 01 01 CONECTOR CUNHA
CONECTOR EMENDA PRÉ-
F-25 02 02 OLHAL PARA PARAFUSO O-51 03 03
ISOLADA
PARAFUSO DE CABEÇA
F-30 - 01
QUADRADA

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO


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CÓDIGO: E-313.0078 FL. 15/65

5.5.5. Estrutura Ancoragem com Secionamento – SI5

F-31

A-25
F-10 200 200 200 ARI-4

200
N
C B A A B C

O-01
F-25 M-01

Notas:
1. Estrutura usada para ancoragem sem mudança de seção com interligação de neutro.
2. As pontas dos cabos deverão ser isoladas com capuz elastomérico ou fita de autofusão recoberta com fita isolante
de PVC para 90°C.

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
A-25 02 02 SAPATILHA F-30 - 01
QUADRADA
PARAFUSO DE CABEÇA
ARI-4 06 06 BRAÇADEIRA PLÁSTICA F-31 02 -
ABAULADA
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
F-10 01 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR M-01 02 02
DISTRIBUIÇÃO
F-25 02 02 OLHAL PARA PARAFUSO O-01 01 01 CONECTOR CUNHA

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO


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5.5.6. Estrutura Transição Rede Nua/Rede Isolada – SI6

F-31
F-03 A-25

I-03 M-01

O-02
F-25

ARI-4

PR-BT O-01
F-10

Notas:
1. Caso seja necessária a instalação dos para-raios de baixa tensão na rede isolada, utilizar conector de perfuração.
2. Na ligação com os cabos nus através de conectores cunha, devem-se proteger os cabos fase isolados contra a
penetração de água utilizando fita de autofusão recoberta com fita de PVC para 90°C.
3. Na conexão dos para-raios ao neutro, utilizar cabos isolados extra flexível 25mm².
4. Aterrar o ponto de instalação dos para-raios.

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
A-02 -- 03 ARRUELA QUADRADA F-30 - 04
QUADRADA
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
A-25 01 01 SAPATILHA M-01 05 05
DISTRIBUIÇÃO
ARI-4 01 01 BRAÇADEIRA PLÁSTICA I-03 04 04 ISOLADOR ROLDANA
ARMAÇÃO SECUNDÁRIA DE
F-03 02 02 O-01 05 05 CONECTOR CUNHA
2 ESTRIBOS
CONECTOR CUNHA
F-10 04 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR O-02 04 04
RAMAL
PARA-RAIOS DE BAIXA
F-25 01 01 OLHAL PARA PARAFUSO PR-BT 3 3
TENSÃO
PARAFUSO DE CABEÇA
F-31 01 -
ABAULADA

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CÓDIGO: E-313.0078 FL. 17/65

5.5.7. Estrutura Derivação Tangente – SI7


F-10

200 200 200 FRI-1

150

200
C B A N

F-25

F-31

ARI-4 O-01

A-25

O-49

M-01

Notas:
1. Interligar os mensageiros com conector cunha.
2. Deverá ser obedecida a sequência de fases.
3. Afastar lateralmente as conexões para evitar contato entre as mesmas.

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
A-02 -- 01 ARRUELA QUADRADA F-30 -- 02
QUADRADA
CONJUNTO GRAMPO DE
A-25 01 01 SAPATILHA FRI-1 01 01
SUSPENSÃO
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
ARI-4 07 07 BRAÇADEIRA PLÁSTICA M-01 01 01
DISTRIBUIÇÃO
F-10 02 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR O-01 01 01 CONECTOR CUNHA
CONECTOR DE
F-25 01 01 OLHAL P/ PARAFUSO O-49 03 03
PERFURAÇÃO
PARAFUSO DE CABEÇA
F-31 03 --
ABAULADA

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5.5.8. Estrutura Derivação - SI8


F-10

200 200 200 mín 200 F-25

200
C B A N

O-01
ARI-4

A-25
O-49 F-31

M-01

NOTAS:
1. Estrutura usada para ângulos de desvio > 45° com derivação.
2. As pontas dos cabos deverão ser isoladas com capuz elastomérico ou fita de autofusão recoberta fita isolante de
PVC para 90°C.

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
A-02 -- 01 ARRUELA QUADRADA F-31 03 -
ABAULADA
PARAFUSO DE CABEÇA
A-25 03 03 SAPATILHA F-30 - 02
QUADRADA
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
ARI-4 07 07 BRAÇADEIRA PLÁSTICA M-01 03 03
DISTRIBUIÇÃO
F-10 02 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR O-01 01 01 CONECTOR CUNHA
CONECTOR DE
F-25 03 03 OLHAL PARA PARAFUSO O-49 03 03
PERFURAÇÃO

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5.5.9. Estrutura Conexão no Vão (Flying Tap) – SI9

15 m (máx.)
Ver detalhe
de montagem

Passeio

Rua

15 m (máx.)
ARI-4
O-49

400
500
O-01

Ver detalhe de
montagem 2

220 150
Ver nota 3

Detalhe de montagem 2 Detalhe de montagem

Notas:
1. As conexões deverão ser executadas após os cabos serem tencionados e fixados.
2. O jumper de ligação deverá ser de bitola igual a do maior condutor.
3. Os cabos mensageiros (neutro) deverão ser unidos no cruzamento com, no mínimo, 3 voltas de fio de alumínio
recozido para amarração.
4. As pontas dos cabos deverão ser isoladas com capuz elastomérico ou fita de autofusão recoberta com fita isolante
de PVC para 90°C.

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
C DT C DT
ARI-4 04 04 BRAÇADEIRA PLÁSTICA O-49 06 06 CONECTOR PERFURAÇÃO
O-01 02 02 CONECTOR CUNHA

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5.5.10. Estrutura cruzamento sem Conexão no Vão – SI10

Ver nota 3

ARI-4

O-01
O-51

Notas:
1. Os condutores deverão ser amarrados com braçadeiras plásticas.
2. Os cabos deverão ser de mesma bitola.
3. Os cabos mensageiros (neutro) deverão ser unidos no cruzamento com, no mínimo, 3 voltas de fio de alumínio
recozido para amarração.
4. As pontas dos cabos deverão ser isoladas com capuz elastomérico ou fita de autofusão recoberta com fita isolante
de PVC para 90°C.

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
C DT C DT
CONECTOR EMENDA PRÉ-
ARI-4 08 08 BRAÇADEIRA PLÁSTICA O-51 06 06
ISOLADA
O-01 02 02 CONECTOR CUNHA

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5.5.11. Estrutura 90° – SI11

A-25 F-10
M-01

200
F-31

F-25
ARI-4

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
C DT C DT
PARAFUSO DE CABEÇA
ARI-4 02 02 BRAÇADEIRA PLÁSTICA F-30 - 02
QUADRADA
PARAFUSO DE CABEÇA
A-25 02 02 SAPATILHA F-31 04 -
ABAULADA
ALÇA PRÉFORMADA DE
F-10 02 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR M-01 02 02
DISTRIBUIÇÃO
F-25 04 04 OLHAL PARA PARAFUSO

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5.5.12. Instalação de Transformador – SITR

Notas:
1. Os cabos devem ser seccionados e em suas extremidades devem ser aplicadas as terminações pré-isoladas
especificadas na E-313.0077, e estas conectadas as buchas de BT do transformador.
2. Orientar os cabos para baixo e deixar comprimento suficiente para possibilitar a instalação de instrumentos de
medição.
3. Devem ser instalados para-raios de baixa tensão em cada uma das fases do transformador sempre que o mesmo for
instalado em pontos com histórico de falhas por sobretensão.
4. Não pode ser utilizado cabo barramento na ligação do transformador ao cabo da rede secundária.
5. Se o condutor neutro for isolado acrescentar dois conectores terminais pré-isolados.
6. Para o caso de o transformador não possuir as buchas de BT com padrão tipo NEMA, utilizar terminal “bandeira”
código SAP MM 36470, para realizar a conversão.
7. As alternativas para a ligação da baixa tensão as buchas de BT do transformador estão no item 7.6.
LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
A-25 02 02 SAPATILHA F-25 02 02 OLHAL PARA PARAFUSO
SUPORTE P/ TRAFO POSTE PARAFUSO DE CABEÇA
A-30 02 - F-30 - 01
CONCRETO CIRCULAR QUADRADA
SUPORTE P/ TRAFO POSTE PARAFUSO DE CABEÇA
A-31 - 02 F-31 06 04
CONCRETO DUPLO T ABAULADA
ALÇA PRÉFORMADA DE
ARI-4 02 02 BRAÇADEIRA PLÁSTICA M-01 02 02
DISTRIBUIÇÃO
E-45 01 01 TRAFO DE DISTRIBUIÇÃO O-01 01 01 CONECTOR CUNHA
CONECTOR TERMINAL
F-10 01 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR O-50 07 07
PRÉ-ISOLADO

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5.5.13. Instalação de Transformador Monofásico sem Rede de Baixa Tensão

NOTAS:
1 – Para a ligação dos ramais usar 1,5 metro de cabo multiplexado de baixa tensão de acordo com a tabela abaixo:

Potência Nominal do Seção dos cabos do


transformador barramento (mm²)
5 a 37,5 kVA 2x1x35 + 35
50 kVA 3x1x70+50*
* Utilizar somente as fases do cabo.

2 – No caso dos transformadores de 50kVA, substituir o conector cunha da ligação do neutro do ramal por conector de
perfuração.
3 – O conjunto grampo de suspensão pode ser substituído por uma armação secundária de dois leitos, fixando o cabo
multiplexado no isolador roldana inferior através de laço pré-formado de roldana e instalando o ramal de ligação do
consumidor no isolador roldana superior.
4 – Não interligar o aterramento da carcaça do transformador e do para-raios ao neutro da baixa tensão
5 – O neutro do circuito secundário será aterrado somente no padrão de medição do consumidor.
6 – Por questões de segurança, o poste de medição deve situar-se a uma distância mínima de 30 metros do aterramento do
poste do transformador.

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LISTA DE MATERIAL
QUANT. QUANT.
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
C DT C DT
CINTA P/ POSTE DE CONCR.
F-10 02 - O-01 01 01 CONECTOR CUNHA
CIRCULAR
F-25 01 01 OLHAL PARA PARAFUSO O-02 01 01 CONECTOR CUNHA RAMAL
PARAFUSO DE CABEÇA
F-30 - 02 O-49 02 02 CONECTOR DE PERFURAÇÃO
QUADRADA
PARAFUSO DE CABEÇA TERMINAL A COMPRESSÃO PRÉ-
F-31 02 - O-50 03 03
ABAULADA ISOLADO
CONJUNTO GRAMPO DE
FR-1 01 01
SUSPENSÃO

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5.5.14. Estrutura Tangente – Reforma de Rede – SIA1

F-03

I-03 F-10

M-13 ARI-4

Notas:
1. Na ausência da armação secundária de uma roldana para a ligação dos consumidores, instalar olhal ou porca olhal.
2. Para evitar o contato direto do cabo mensageiro com o isolador roldana, aplicar o coxim de neoprene sobre o cabo.

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
C DT C DT
ARI-4 02 02 BRAÇADEIRA PLÁSTICA F-10 02 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR
ARMAÇÕES SECUNDÁRIA
F-03 01 01 I-03 03 03 ISOLADOR ROLDANA
(2 ESTRIBOS)
ARMAÇÕES SECUNDÁRIA LAÇO PRÉ-FORMADA DE
F-03 01 01 M-13 01 01
(1 ESTRIBO) ROLDANA

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5.5.15. Estrutura Tangente – Secionamento – Reforma de Rede –SIA4

F-03

I-03 F-10

200 200 200 200 ARI-4

200
C B A N N A B C

ARI-4 M-13

O-01

Notas:
1. Na ausência da armação secundária de uma roldana para a ligação dos consumidores, instalar olhal ou porca olhal.
2. As pontas dos cabos deverão ser isolados com fita de autofusão e fita de PVC para 90°C.
3. Para evitar o contato direto do cabo mensageiro com o isolador roldana, aplicar o coxim de neoprene sobre o cabo.

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
ARI-4 06 06 BRAÇADEIRA PLÁSTICA I-03 03 03 ISOLADOR ROLDANA
ARMAÇÃO SECUNDÁRIA LAÇO PRÉ-FORMADO DE
F-03 01 01 M-13 01 01
(2 ESTRIBO) ROLDANA
ARMAÇÕES SECUNDÁRIA
F-03 01 01 O-01 02 02 CONECTOR CUNHA
(1 ESTRIBO)
F-10 02 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR

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5.5.16. Derivação – Reforma de Rede – SIA7

200 200 200 M-13

200
C B A N

O-01
ARI-4
150 F-03 e I-03

M-01
O-12

Notas:
1. Na ausência da armação secundária de uma roldana para a ligação dos consumidores, instalar olhal ou porca olhal.
2. Para evitar o contato direto do cabo mensageiro com o isolador roldana, aplicar o coxim de neoprene sobre o cabo.

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
ARI-4 07 07 BRAÇADEIRA PLÁSTICA I-03 03 03 ISOLADOR ROLDANA
ARMAÇÃO SECUNDÁRIA ALÇA PRÉ-FORMADA DE
F-03 01 01 M-01 01 01
(2 ESTRIBOS) DISTRIBUIÇÃO
ARMAÇÕES SECUNDÁRIA
F-03 01 01 O-01 01 01 CONECTOR CUNHA
(1 ESTRIBO)
CONECTOR DE
F-10 02 - CINTA P/ POSTE CIRCULAR 0-49 03 03
PERFURAÇÃO

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5.6. Ramal de Ligação

5.6.1. Notas Gerais

Nas estruturas em que for prevista a ligação de diversos consumidores e com o objetivo de
evitar o congestionamento de ramais de ligação, instalam-se os rabichos de ligação.

Nos casos em que é dispensável a instalação de rabichos de ligação, instala-se o conector


perfurante diretamente no cabo.

Serão confeccionados rabichos de ligação com condutores de cabos isolados multiplexados,


com seção em milímetros quadrados conforme tabela mostrada em 5.6.3., retirados das sobras
de cabos. Cada perna do rabicho deverá ter um comprimento aproximado de 200 mm conforme
a Figura em 5.6.2.

Na ligação de ramais de ligação monofásicos, bifásicos e trifásicos com condutores de cobre até
16 mm2 e de alumínio até 25 mm² e de iluminação pública, a mesma deverá ser feita nos
rabichos de ligação através de conector de perfuração, respeitando o limite de duas conexões de
ramal e uma de iluminação pública em um lado do rabicho de ligação e duas do outro lado.

Os ramais de ligação com condutores de cobre acima 16 mm2 até 50 mm² e de alumínio acima
25 mm² até 70 mm² serão ligados diretamente na rede através de conector de perfuração.
Ramais acima dessas seções deverão ser ligados diretamente na bucha de baixa tensão do
transformador.

Nas estruturas fim de rede (SI3), utilizar a própria ponta do cabo multiplexado do secundário
para as primeiras conexões.

As extremidades dos ramais de ligação ligados nos rabichos de ligação devem ser posicionadas
para cima e vedadas adequadamente com o capuz protetor do próprio conector perfurante.

As extremidades dos ramais de ligação ligados que não forem imediatamente utilizadas devem
ser vedadas com capuz de elastômero protetor ou com fita autofusão recoberta com fita isolante
de PVC para 90°C.

As primeiras derivações devem ser realizadas obedecendo à convenção das fases A, B e C


respectivamente do poste para o meio do vão.

Os cabos dos ramais de ligação devem seguir ao especificado na E-313.0052, com o condutor
neutro isolado.

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO


APRE RES. DDI Nº 176/2021 – 03/01/2022 DVEN DPEP
CÓDIGO: E-313.0078 FL. 29/65

As alças de serviço devem ser adequadas ao condutor com neutro isolado, conforme NE-140E.

Alternativamente, pode-se utilizar um conector multicliente que substitua o rabicho de ligação.


A ligação deste com o condutor fase da rede deve ser do tipo perfurante e estanque contra a
penetração de água no condutor da rede. No caso de utilização de ferramenta especial para a
ligação dos ramais, esta deve ser fornecida gratuitamente no mínimo a todos os veículos que
atendam a região onde o conector foi instalado.

As emendas do ramal de ligação aéreo com o ramal de entrada de condutores classe 2 devem
ser realizadas com o conector perfurante, conforme a E-313.0059. Quando o condutor do ramal
de entrada for de classes 4 ou 5 (flexíveis), deve ser realizada utilizando-se o conector
perfurante flex, conforme a NE-143E.

5.6.2. Identificação das Fases – Ligação de Clientes

200 200 200 200


200

C B A N N A B C

Notas:
1. A identificação das fases para ligação de consumidores monofásicos, bifásicos, iluminação pública e para trifásicos
até 25mm² de alumínio, será feita convencionando-se a instalação dos rabichos de ligação através de conector de
perfuração nas fases A, B e C respectivamente do poste para o meio do vão, distanciados entre si de 200 mm.
Havendo a necessidade de mais rabichos, poderão ser colocado do outro lado poste, obedecendo a convenção das
fases A, B e C respectivamente do poste para o meio do vão.
2. As extremidades dos ramais de ligação, que não são utilizadas, devem ser vedadas com capuz elastomérico ou fita
autofusão e fita isolante de PVC para 90°C.

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO


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CÓDIGO: E-313.0078 FL. 30/65

5.6.3. Ramal de Ligações – Conexões à Rede

Ver detalhe 200 200 200 200


de montagem

C B A N N A B C
O-01
O-02
Ver nota 1

Ramal de ligação

O-49 Rede Secundária

A-25
ARI-4

M-02

Cabo isolado do ramal de ligação

100
200

Detalhe de montagem

Notas:
1. Proteger as pontas dos cabos com fita autofusão e fita isolante de PVC para 90°C ou capuz elastomérico.
2. As seções dos cabos multiplexados que irão constituir os rabichos de ligação devem obedecer ao quadro abaixo.
3. Alternativamente pode-se instalar conectores multiclientes em substituição aos rabichos.
4. Quando o neutro for conectado ao rabicho o conector cunha ramal – O-02 poderá ser substituído por um conector
perfurante.

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO


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CÓDIGO: E-313.0078 FL. 31/65

CABO FASE SEÇÃO DO RAMAL DE LIGAÇÃO CONEXÕES POR


(mm2) RABICHO (mm2) RABICHO
35 35 10 ou 16 4
50 50 4
70 50 10 a 25* 4
120 70 4
* Condutor de 25mm² somente de alumínio.

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
CONECTOR CUNHA
A-25 01 01 SAPATILHA O-01 02 02
ALUMÍNIO
CONECTOR CUNHA
ARI-4 09 09 BRAÇADEIRA PLÁSTICA O-02 01 01
RAMAL
ALÇA PRÉ-FORMADA DE CONECTOR DE
M-02 01 01 0-49 * *
SERVIÇO PERFURAÇÃO
* Varia de acordo com o número de fases do ramal de ligação.

Alternativamente, a ligação de cliente pode ser realizada através de conectores multicliente,


conforme a figura a seguir

Ver detalhe Ver nota 1


de montagem
200 200 200 200

C B A N N A B C

Conector de Neutro

Detalhe de montagem

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CÓDIGO: E-313.0078 FL. 32/65

Notas:
1. Conector multicliente, deve permitir a ligação de no mínimo 4 clientes e possuir conexão roscada M8 para a
colocação de estribo para aterramento temporário, deve permitir no mínimo a ligação de condutores de 1,5mm² a
25mm², seu barramento deve ser de cobre estanhado com camada mínima de 12µm com no mínimo 96% IACS.
2. Conectores perfurantes não podem ser utilizados em cabos tracionados, assim o conector de neutro deve possuir
conexão com efeito mola sobre o cabo a fim de evitar pontos quentes.
3. Os conectores multiclientes devem ser homologados, isto é possuir CHP.
4. O fornecedor para cada grupo de 100 (cem) unidades de conectores multiclientes deve enviar junto com os
conectores um jogo de estribo de aterramento com rosca M8 na ponta (01 jogo = 4 estribos), em cobre estanhado,
seção mínima de 35mm², bem uma ferramenta se o mesmo necessitar de ferramenta específica para aplicação. O
cobre do estribo deve ter condutividade de no mínimo 96% IACS.

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
CONECTOR
A-25 01 01 SAPATILHA - 06 06 MULTICLIENTE PARA
CABO FASE
CONECTOR
ARI-4 09 09 BRAÇADEIRA PLÁSTICA - 02 02 MULTICLIENTE PARA
CABO NEUTRO
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
M-02 01 01
SERVIÇO
* Varia de acordo com o número de fases do ramal de ligação.

5.6.4. Ramal de Entrada

M-02
ARI-4

Condutores do Ver nota 2


ramal de ligação

O-49
Ver nota 1

Condutores do
ramal de entrada
(cobre)

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Notas:
1. Quando o cabo do ramal de entrada for de condutores flexíveis classe 4 ou 5, os conectores perfurantes (E-
313.0059) devem ser substituídos por conectores perfurantes flex, conforme a NE-143E. Alternativamente, pode-se
utilizar conectores cunha ramal, O-02 com a utilização de um terminal pino a compressão na ponta do condutor
classe 4 ou 5, e proteção com a cobertura polimérica adequada.
2. Mesmo quando o condutor do ramal de ligação possuir o neutro/mensageiro nu, a ligação deve ser realizada com os
conectores perfurantes descritos na nota 1. Neste caso é possível a utilização do conector perfurante, pois a ponta
do condutor neutro não está tracionada. .
3. As pontas do cabo dos ramais de ligação e entrada devem ser protegidas com capuzes de borracha adequados.

LISTA DE MATERIAL
QTDE QTDE
IT DESCRIÇÃO IT DESCRIÇÃO
C DT C DT
CONECTOR DE
ARI-4 01 01 BRAÇADEIRA PLÁSTICA 0-49 * *
PERFURAÇÃO
ALÇA PRÉ-FORMADA DE
M-02 01 01
SERVIÇO
* Varia de acordo com o número de fases do ramal de ligação.

5.7. Aterramento de Redes Isoladas de Baixa Tensão

5.7.1. Disposições Gerais

Os valores de aterramento da rede isolada deverão ser aqueles estabelecidos pela Instrução I –
313.0013.

O neutro da rede isolada deverá ser aterrado a cada 100 metros e em finais de circuitos.

Instalar aterramento nos pontos de instalação de para-raios de baixa tensão.

No caso de redes trifásicas com neutro contínuo, interligar o aterramento do secundário ao


mensageiro da rede primária.

Para redes monofásicas (MRT) e redes trifásicas com neutro isolado, manter os aterramentos da
rede secundária isolados do aterramento da rede primária (inclusive transformadores).

O aterramento das redes secundárias isoladas deverá ser feito interligando-se o mensageiro do
cabo multiplexado com condutores de 25mm² de cobre, conforme E-313.0032, ou aço-cobre
com no mínimo 40% IACS, conforme NE-127E, às hastes de aterramento especificadas em E-
313.0007.

A conexão entre o neutro e o cabo de cobre de aterramento deve ser realizada através de

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conectores cunha ramal.

A conexão entre a haste de aterramento e o condutor deve ser realizada com conector cunha do
tipo O-12 ou a compressão do tipo O-28.

5.7.2. Aterramento Temporário

O aterramento temporário deve ser realizado nos rabichos de ligação utilizados para ligação de
consumidores.

Esses pontos devem ser previstos no projeto da rede de baixa tensão, conforme extensão do
circuito.

Para conexão do conjunto de aterramento temporário nas pontas dos rabichos de ligação, é
necessário retirar o capuz elastomérico ou a fita autofusão do local. Após a utilização, deve ser
efetuada a recomposição do isolamento do cabo, conforme inciso 5.3.9. Cada conexão deve ter
sua continuidade verificada.

Os conectores multiclientes devem possuir saída com rosca M8 para a aplicação de um estribo
para a conexão do aterramento temporário.

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Aterramento-Neutro

Conector tipo cunha O-02

Condutor 25mm² de Cobre


ou Aço-cobre 40% IACS

500 (mín.)

Conector tipo cunha (O-12)


ou à compressão (O-28)

Haste de terra Aço-cobre (F-18)

1000 (mín.)

Nota:
1. O número de hastes de aterramento deve variar conforme a necessidade do projeto.

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5.8. Conexões e Emendas

5.8.1. Disposições Gerais

As conexões para a rede secundária isolada deverão se constituir de conectores de perfuração e


de conectores derivação tipo cunha.

Os conectores de perfuração deverão obedecer à Especificação E-313.0059, Conectores de


Perfuração para Rede Isolada.

Conectores de perfuração não deverão ser reaproveitados.

Sempre que um conector perfurante for retirado do cabo isolado, o cabo deve ter sua isolação
recomposta no local da perfuração. A recomposição deve ser realizada utilizando fita de
autofusão recoberta com fita de PVC para 90°C.

A conexão com o conector de perfuração é obtida dando-se o torque necessário para o


rompimento completo da porca fusível.

A ferramenta correta para aplicação do conector perfurante é a chave tipo estrela.

Uma vez instalado o conector perfurante não pode ser mais movimentado para correção da
posição, se este fato ocorrer um novo conector deve ser instalado.

Em pontos de conexão onde o cabo isolado foi aberto, este deverá ter a isolação recomposta,
evitando-se a penetração de umidade no cabo. Evita-se com isto a oxidação do condutor do
alumínio.

5.8.2. Instrução para Execução das Emendas

5.8.2.1. Emendas do Cabo Fase

Para as emendas dos cabos das fases, observar as indicações do Desenho 1. Retirar a
isolação dos cabos com ferramenta apropriada. As dimensões mostradas no Desenho 1 são
as mínimas admissíveis. A recomposição da isolação do cabo fase pode ser feita de quatro
maneiras:

a) utilizando “EMENDA PRÉ-ISOLADA” segundo o padrão especificado na E-


313.0077, conforme Anexo 7.4;

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b) através de tubos isolantes contráteis;

c) aplicando duas camadas de fita autofusão com superposição de 50% da largura e em


seguida uma camada de fita plástica isolante com superposição de 50% da largura;

d) aplicando uma camada de manta para cabo coberto do tipo AC-04 conforme a NE-
106E.

5.8.2.2. Emenda do Cabo Neutro (Mensageiro)

Destacar o cabo neutro nu, do conjunto de cabos, através de 2 (duas) cunhas de madeira.
Ver Desenho 2.

Para o cabo neutro executar a emenda-derivação obedecendo aos procedimentos em vigor,


na rede aérea, para cabos nus de alumínio, utilizando emendas à compressão de tração total.

Se o cabo for isolado, a recomposição da isolação deve ser realizada conforme o subinciso
5.8.2.1. alíneas b, c e d.

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5.8.3. Conexões e Emenda do Cabo

Nota: As compressões devem ser excetuadas do centro da luva para as extremidades com giro da ferramenta de
90o a cada compressão.

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6. DISPOSIÇÕES FINAIS

NE-106E – Acessórios poliméricos para redes de distribuição aérea

NE-115E – Especificação de Ferragens e Acessórios para Redes Multiplexadas de Baixa Tensão

NE-127E – Condutores bimetálicos de aço-cobre para aterramento

NE-140E – Amarrações para redes aéreas de distribuição

NE-143E – Conector de perfuração para ligação entre ramal de ligação e de entrada com cabo
flexível.

E-313.0002 – Estruturas para redes aéreas convencionais de distribuição

E-313.0007 – Acessórios e Ferragens de Distribuição

E- 313.0010 – Especificação de Postes de Concreto Armado

E-313.0025 – Postes de Eucalipto Preservado

E-313.0032 – Especificação de Condutores de Cobre Nu

E-313.0036 – Conectores Cunha

E-313.0052 – Especificação de Cabos de Alumínio Multiplexados Autossustentados com


IsolaçãoExtrudada de Polietileno Termofixo XLPE para Redes de Baixa Tensão e
Ramal de Ligação 0,6/1KV

E-313.0059 – Especificação de Conector de Perfuração para Redes Multiplexadas de Baixa


Tensão

E-313.0066 – Postes Poliméricos de Poliéster Reforçados com Fibra de Vidro

E-313.0077 – Emendas e Terminais Pré-isolados a Compressão

I-313.0004 – Engastamento de postes

I – 313.0013 – Aterramento de Equipamentos, Redes e Linhas

I – 313.0015 – Compartilhamento de Postes

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7. ANEXOS

7.1. Características Físicas e Elétricas dos Cabos Multiplexados

7.2. Trações de Montagem e Flechas

7.3. Instruções de Montagem e Lançamento de Cabos

7.4. Montagem do Terminal e Emenda Pré-Isolados

7.5. Alternativas para Conexão da Baixa Tensão às Buchas do Transformador

7.6. Histórico de Revisões e Alterações

7.7. Histórico de Revisões

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7.1. Características Físicas e Elétricas dos Cabos Multiplexados

7.1.1. Cabo Fase

Cabo de alumínio Multiplexado autossustentado isolação 0,6/1kV, conforme E-313.0052.

TABELA 1 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO CONDUTOR FASE 0,6/1 kV


CONDUTOR FASE CABO COMPLETO
SEÇÃO NÚMERO DIÂMETRO DO DIÂMETRO
ESPESSURA MASSA CABO
NOMINAL DE FIOS CONDUTOR (mm) EXTERNO DO
DA COMPLETO
CONJUNTO (aprox.) kg/km
(mm²) (mínimo) MÍNIMO MÁXIMA ISOLAÇÃO
(APROX.) (mm)
1x1x35+35 6 6,6 7,5 1,6 18,0 235
3x1x35+35 6 6,6 7,5 1,6 23,0 500
3x1x50+35 7 7,7 8,6 1,6 25,0 630
3x1x70+50 10 9,3 10,2 1,8 31,0 880
3x1x120+70 15 12,5 13,5 2,0 39,0 1450

TABELA 2 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO CONDUTOR FASE 0,6/1kV

RESISTÊNCIA
CORRENTE
SEÇÃO ELÉTRICA TEMP. REATÂNCIA ADMISSÍVEL (A) CÓDIGO
NOMINAL NOMINAL NO INDUTIVA TEMP. NO CELESC
CONDUTOR 90°C (0hm/km) CONDUTOR 90°C D
(mm²)
(0hm/km)
TAMB 30°C TAMB. 40°C
1x1x35+35 1,1131 0,0999 161 142 17924
3x1x35+35 1,1131 0,0999 116 100 15553
3x1x50+35 0,8223 0,0966 141 122 34254
3x1x70+50 0,5687 0,0948 181 157 34255
3x1x120+70 0,3257 0,0916 265 229 17928

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TABELA 3 - COEFICIENTE DE QUEDA DE TENSÃO


COEFICIENTE DE QUEDA DE TENSÃO

SEÇÃO (% p/ kVA x 100m)

( mm2 ) TEMPERATURA a 90ºC

COS ϕ = 1,00 COS ϕ = 0,90 COS ϕ = 0,80

3x1x35+ 35 0,0773 0,0720 0,0672


3x1x50 + 35 0,0535 0,0516 0,0475
3x1x70+ 50 0,0382 0,0373 0,0364
3x1x120+70 0,0223 0,0232 0,0217
OBS: sistema trifásico – 380/220 V

Notas:
1. Condutor de alumínio encordoamento classe 2, compactado circular.
2. Isolação – XLPE.
3. Temperatura normal de operação do condutor: 90°C.
4. Temperatura ambiente média: 30°C (máxima de 40°C).
5. Correntes admissíveis: NBR 5410 – tabela 34 – método de instalação F.
6. Para o diâmetro externo do conjunto, adotou-se o diâmetro do mensageiro e o valor máximo do diâmetro
do condutor fase.
7. Demais dados retirados de catálogos de fabricantes.

7.1.2. Cabo Mensageiro – Características Físicas/Elétricas

Alumínio Liga (CAL)


Seção Número de fios / Diâmetro Resistência elétrica Massa nominal Carga de Coeficiente de
Nominal Diâmetro nominal cabo máxima a 20ºC aproximada Ruptura dilatação linear
Tipo (kg/km) por ºC
(mm2) (mm) (mm) (Ohm/km) mínima
(daN)
CAL 35 7 / 2,50 7,50 0,968 94 1060
CAL 50 7 / 3,00 9,00 0,672 135 1520 23 x 10 -6
CAL 70 7 / 3,50 10,35 0,508 179 2020

7.1.3. Temperatura Máxima do Condutor

Condições de Temperatura máxima no


operação condutor (°C)
Regime permanente 90
Regime de sobrecarga 130
Regime de curto-circuito 250

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7.1.4. Cabo Isolado – Curto-Circuito

As curvas a seguir são utilizadas na determinação das máximas correntes de curto-circuito


admissíveis para cabos isolados 0,6/1kV.

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7.2. Trações de Montagem e Flechas

A tração de projeto é a máxima tração que estará sujeito o condutor durante a sua vida útil,
observados os estados básicos de montagem adotados.

7.2.1. Flechas e Trações de Montagem

As flechas a serem observadas na montagem dos cabos multiplexados de baixa tensão estão
mostradas na Tabela 1 e obedecem aos seguintes parâmetros:

- fórmula básica:
Pxa 2
f =
8 xT

- Onde: P = peso próprio do condutor [daN/m]


a = comprimento do vão [m]
T = esforço de tração [daN]
- Cabo básico – 3x1x35+35 mm² (quadruplex)
- Velocidade do vento - 60 km/h
- Módulo de elasticidade - final

TABELA 1: Flechas finais em metros (m)

FLECHAS (m)
FLECHA FINAL PARA TODOS OS CABOS
TEMPERATURAS (°C)
VÃOS
SEM VENTO
(metro) -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
5 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06
10 0,03 0,03 0,03 0,04 0,05 0,05 0,06 0,08 0,09 0,10 0,12 0,13
15 0,06 0,07 0,08 0,09 0,10 0,11 0,13 0,14 0,16 0,18 0,20 0,22
20 0,11 0,12 0,14 0,15 0,17 0,19 0,21 0,23 0,25 0,27 0,29 0,32
25 0,18 0,19 0,21 0,23 0,25 0,28 0,30 0,33 0,35 0,38 0,40 0,43
30 0,25 0,28 0,30 0,32 0,35 0,38 0,41 0,44 0,47 0,49 0,52 0,55
35 0,35 0,38 0,40 0,43 0,46 0,50 0,53 0,56 0,59 0,62 0,66 0,69
40 0,46 0,49 0,52 0,56 0,59 0,63 0,66 0,70 0,73 0,77 0,80 0,83
45 0,58 0,62 0,66 0,69 0,73 0,77 0,81 0,85 0,88 0,92 0,96 0,99
50 0,74 0,78 0,82 0,87 0,91 0,95 0,99 1,03 1,07 1,11 1,14 1,18

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As trações de montagens para os cabos padronizados estão mostradas nas tabelas a seguir.

As trações mostradas nas tabelas padronizadas são para a montagem sem vento.

Os valores constantes das tabelas foram calculados para o cabo básico com a seção de
3x1x35+35 (mm²) e módulo de elasticidade final com a definição dos seguintes estados
básicos:

- Estado básico 1 -
- tração máxima - 1/5 (20%) da tração de ruptura
- velocidade do vento - sem vento
- temperatura - 0°C
- Estado básico 2 -
- tração máxima - 1/5 (20%) da tração de ruptura
- velocidade do vento - 60 km/h
- temperatura - 15°C

TABELA 2 – CABO 3 X 1 X 35 + 35 mm² - Tração de montagem (daN)

TRAÇÕES DE MONTAGEM (daN)


REDE COM CABO 3x1x35+35 (mm²) 0,6/1kV
TRAÇÃO DE PROJETO: 224 (daN)
TEMPERATURAS (°C)
VÃOS
SEM VENTO
(metro) -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
5 224 200 176 153 129 107 85 66 50 39 32 27
10 223 200 177 155 134 114 97 82 69 60 53 47
15 222 200 179 159 140 123 108 95 85 76 69 64
20 220 200 181 163 146 131 118 107 98 90 83 78
25 219 200 182 166 152 139 127 117 109 102 95 90
30 217 200 184 170 157 146 135 126 118 112 105 100
35 215 200 186 173 162 151 142 134 127 120 115 109
40 214 200 187 176 166 157 148 141 134 128 123 118
45 212 200 189 179 169 161 154 147 140 135 130 125
50 206 195 186 177 169 162 155 149 144 139 134 130

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TABELA 3 – CABO 1 X 1 X 35 + 35 mm² - Tração de montagem (daN)

TRAÇÕES DE MONTAGEM (daN)


REDE COM CABO 1x1x35+35 (mm²) 0,6/1kV
TRAÇÃO DE PROJETO: 209 (daN)
TEMPERATURAS (°C)
VÃOS
SEM VENTO
(metro) -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
5 209 185 160 137 113 89 66 45 29 20 15 13
10 195 171 148 124 102 80 61 46 36 30 25 22
15 182 159 136 114 94 76 61 51 43 37 33 30
20 169 147 126 106 89 75 63 55 48 43 40 36
25 156 135 117 100 86 75 66 59 53 49 45 42
30 144 126 110 96 85 76 68 62 57 53 50 47
35 134 118 105 94 85 77 71 65 61 57 54 51
40 125 112 102 92 85 78 73 68 64 61 58 55
45 118 108 99 91 85 80 75 71 67 64 61 59
50 110 102 95 89 83 79 75 71 68 66 63 61

TABELA 4 – CABO 2 X 1 X 35 + 35 mm² - Tração de montagem (daN)

TRAÇÕES DE MONTAGEM (daN)


REDE COM CABO 2x1x35+35 (mm²) 0,6/1kV
TRAÇÃO DE PROJETO: 216 (daN)
TEMPERATURAS (°C)
VÃOS
SEM VENTO
(metro) -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
5 216 192 168 144 121 98 75 55 40 30 24 20
10 209 185 162 139 118 97 79 64 53 45 39 35
15 201 179 157 136 117 100 85 73 64 57 51 46
20 194 173 153 135 118 103 91 81 73 66 61 57
25 187 168 150 134 120 107 97 88 81 75 70 65
30 181 163 148 134 122 111 102 94 88 82 77 73
35 175 160 146 134 124 114 106 100 94 88 84 80
40 170 157 145 135 126 117 110 104 99 94 90 86
45 166 155 144 135 127 120 114 108 103 99 95 91
50 159 149 141 133 126 120 115 110 106 102 98 95

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TABELA 5 – CABO 3 X 1 X 50 + 35 mm² - Tração de montagem (daN)

TRAÇÕES DE MONTAGEM (daN)


REDE COM CABO 3x1x50+35 (mm²) 0,6/1kV
TRAÇÃO DE PROJETO: 255 (daN)
TEMPERATURAS (°C)
VÃOS
SEM VENTO
(metro) -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
5 232 208 184 161 138 115 94 76 60 48 40 34
10 237 214 192 170 150 130 113 97 85 74 66 60
15 242 220 199 180 161 144 129 116 104 95 87 80
20 245 225 206 188 172 157 143 131 121 112 104 98
25 248 230 212 196 181 168 156 145 135 127 119 113
30 251 234 218 203 190 177 166 157 148 140 133 126
35 252 237 223 209 197 186 176 167 158 151 144 138
40 254 240 226 214 203 193 184 175 168 161 154 148
45 255 242 230 219 209 199 191 183 176 169 163 157
50 250 238 228 218 209 201 194 187 180 174 168 163

TABELA 6 – CABO 3 X 1 X 70 + 50 mm² - Tração de montagem (daN)

TRAÇÕES DE MONTAGEM (daN)


REDE COM CABO 3x1x70+50 (mm²) 0,6/1kV
TRAÇÃO DE PROJETO: 357 (daN)
TEMPERATURAS (°C)
VÃOS
SEM VENTO
(metro) -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
5 330 296 262 228 195 164 133 106 84 68 56 48
10 337 304 272 241 211 184 158 137 119 104 92 83
15 342 311 282 253 227 203 181 162 146 133 121 112
20 347 318 291 265 242 220 201 184 169 157 146 136
25 350 324 299 276 255 235 218 203 189 177 167 158
30 353 329 306 285 266 249 233 219 206 195 185 176
35 355 333 312 293 276 260 246 233 221 211 201 193
40 356 336 318 300 285 270 257 245 234 224 215 207
45 357 339 322 307 292 279 267 256 246 236 228 220
50 350 334 319 306 293 281 271 261 252 243 235 228

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CÓDIGO: E-313.0078 FL. 48/65

TABELA 7 – CABO 3 X 1 X 120 + 70 mm² - Tração de montagem (daN)

TRAÇÕES DE MONTAGEM (daN)


REDE COM CABO 3x1x120+70 (mm²) 0,6/1kV
TRAÇÃO DE PROJETO: 569 (daN)
TEMPERATURAS (°C)
VÃOS
SEM VENTO
(metro) -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
5 474 427 380 333 288 244 202 165 134 109 92 79
10 495 450 405 362 321 283 248 217 191 169 152 137
15 512 470 429 389 353 319 288 261 237 217 199 184
20 527 487 449 414 381 350 322 298 276 256 240 225
25 539 502 468 435 405 377 352 329 309 291 274 260
30 549 515 483 454 426 401 377 356 337 320 304 290
35 557 526 497 470 444 421 400 380 362 346 331 317
40 564 535 508 483 460 439 419 401 384 368 354 341
45 569 543 518 495 474 454 436 419 403 388 375 362
50 561 538 516 496 477 459 442 427 413 400 387 376

Notas:
1 – O vão regulador ou vão básico a ser usado para consulta nas tabelas de trações de montagem é dado
por:
Vb = Vm + 2/3 x (Vmax – Vm)

onde : Vb = vão básico ou vão regulador (m)


Vm = vão médio (m) – média aritmética dos comprimentos dos vãos
Vmax = comprimento do maior vão (m)

2 – Para o cálculo do equivalente de esforços, devido à rede secundária isolada, a 150 mm do topo do
poste adotar o fator:

F = Ha / Hut

onde : Ha = altura de aplicação de esforços no poste em relação ao solo (média) secundária


Hut = altura útil a 150 mm do topo do poste.

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7.3. Instruções de Montagem e Lançamento de Cabos

7.3.1. Introdução

As instruções descritas neste capítulo têm por objetivo estabelecer os critérios e a sequência
para execução de instalação de cabos multiplexados de baixa tensão.

7.3.2. Ferramental

Os equipamentos descritos a seguir se constituem no ferramental mínimo para montagem das


redes secundárias isoladas. Ferramentas adicionais poderão ser utilizadas para uma perfeita e
adequada montagem das redes.

7.3.2.1. Carreta Porta-Bobina

É uma carreta que serve para transporte de bobina, a qual é acoplada a um veículo através de
engate. A carreta porta-bobina deve conter, preferencialmente, um sistema de freio de bobina.
Ver Desenho 1.

7.3.2.2. Roldanas de Puxamento

São roldanas especiais com berço adequado para acomodação do conjunto fases mais neutro,
fixadas ao poste através de suporte tipo sela. O eixo da roldana é fixado em braço articulável
para permitir que o cabo permaneça no berço durante o puxamento, mesmo nas situações em
ângulo. Ver Desenho 2.

7.3.2.3. Camisa da Puxamento

É confeccionada em malha de aço, sendo utilizada para puxamento do cabo multiplexado


(fases + neutro) e quando tracionada, a malha se fecha, facilitando a passagem do cabo nas
roldanas. Ver Desenho 3.

7.3.2.4 Destorcedor

Confeccionado em aço, com duas peças que possuem uma movimentação livre uma da outra.
Em um lado, é conectado à camisa de puxamento; em outro, à corda de tração. É utilizado
para que o cabo não se enrole durante o lançamento, como também retirar o efeito do
bobinamento, fazendo com que as pontas do cabo não sofram o efeito de torção tendo as suas
pontas levantadas nas estruturas de ancoragem final.

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7.3.2.5. Cunha de Neutro e Separador de Fases

É confeccionada em fibra de vidro sendo utilizada para separar os cabos para execução de
emendas reta e derivação.

7.3.2.6. Fechamento de Ponta de Cabo

Para fechamento da ponta dos cabos das fases, utilizar capuz protetor ou fita de autofusão
coberta com fita de PVC.

7.3.3. Lançamentos dos Cabos Multiplexados

7.3.3.1. Preparação

Vistos os cabos serem isolados, sem proteção externa, devem ser tomadas as precauções
necessárias durante a execução do serviço de puxamento.

O cabo não pode ser arrastado, tanto no solo ou em outra superfície qualquer que possa
danificar sua isolação.

Deve ser sempre observado o raio mínimo de curvatura, pois curvas mais acentuadas podem
provocar graves danos à isolação.

7.3.3.2. Instalação de Ferragens e Roldanas de Puxamento

Todos os postes deverão ser equipados com roldana apropriada para lançamento dos cabos,
prevendo-se a utilização de roldanas metálicas com a superfície interna plastificada ou de
madeira com diâmetro interno que permita a passagem dos cabos. Ver Desenho 2.

As ferragens e roldanas de puxamento devem preferencialmente ser colocadas do lado da rua.


Nos casos de ângulos, estas as mesmas devem ser colocadas no lado favorável à curvatura e
na bissetriz deste.

7.3.3.3. Disposição dos Equipamentos para o Puxamento

Posicionar a bobina sobre cavaletes em terreno firme.

Coloca-se a bobina com seu dispositivo de freio na extremidade do circuito em que houver

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maior facilidade de execução dos serviços. A bobina deve permanecer afastada pelo menos 5
m do primeiro poste e guardar o maior alinhamento possível da posteação.

A bobina deve ser posicionada de maneira que o cabo seja lançado por cima, de modo que
esta gire no sentido indicado pela seta impressa no tambor.

Durante a operação do desenrolamento do cabo, quem realiza essa operação deve controlar a
velocidade a fim de evitar que os condutores se arrastem pela superfície do solo.

O lançamento é feito através do cabo de tração (guia), sendo utilizado um cabrestante ou


guincho.

O cabrestante deve ser colocado no extremo oposto ao que está a bobina, cujo comprimento
do trecho a lançar será, em geral, o do cabo a ser lançado ou da corda do cabrestante.

No cabrestante, se enrola um cabo de aço auxiliar de diâmetro φ = 9,5 mm (3/8”),


denominado “cabo de tração”. Em lugar do cabo de aço pode-se utilizar uma corda
suficientemente resistente, pois os esforços de puxamento não são elevados, devido a
utilização das roldanas.

7.3.3.4. Puxamento dos Condutores

Para lances curtos puxar os cabos manualmente.

Amarra-se o conjunto de cabos de modo a ficarem unidos, facilitando assim a passagem dos
cabos na roldana.

Coloca-se a camisa de puxamento sobre o neutro portador sendo sempre o neutro


(mensageiro) o elemento de tração (ver Desenho 3).

Utilizar destorcedor entre a camisa de puxamento e o cabo de tração para o correto


assentamento dos cabos.

Durante o processo de puxamento, o dispositivo de freio terá a função de brecar a bobina,


para que em nenhum instante o cabo forme, entre os apoios, uma flecha muito grande e se
arraste pelo solo.

A velocidade de puxamento deve ser lenta. Um montador deve acompanhar a entrada da


ponta do cabo nas roldanas, para evitar irregularidades.

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No Desenho 4, estão dispostos os elementos de puxamento na sua posição inicial, mostrando-


se a bobina, os postes com as roldanas e o cabrestante. Mostra-se ainda uma fase do
puxamento do “cabo de tração ou cabo guia”.

Esse lançamento se efetua à mão, fazendo-se passar sucessivamente o “cabo de tração” ou


“cabo guia” por todas as roldanas. Esta tarefa pode ser executada com escada ou com ajuda de
uma cesta aérea, se disponível.

No Desenho 5, mostra-se o término do lançamento do cabo guia, devendo ser preso ao cabo
multiplexado através da camisa de puxamento.

Uma outra alternativa é passar uma corda auxiliar pelas roldanas manualmente, a seguir puxar
o “cabo de tração” pelas roldanas até a bobina.

Uma vez emendados os cabos guia e multiplexado, põe-se em marcha o cabrestante puxando
o cabo, à baixa velocidade como na Figura 5, acionando o dispositivo de frenagem quando
necessário para que o cabo não fique tenso demais ou arraste no solo. Um montador de rede
deve acompanhar a passagem dos cabos nas roldanas, evitando qualquer irregularidade. Caso
surja alguma resistência no puxamento, é sinal que o conjunto ficou preso à entrada da
roldana. O montador deve subir ao poste e manualmente alojar o cabo na roldana.

No Desenho 6, é mostrado o término do puxamento do cabo condutor.

Em seguida é fixado, provisoriamente, o neutro do multiplexado no poste de fim de linha,


através da alça pré-formada e finalmente se solta o cabo de tração. Deve ser verificado se a
ponta do cabo não apresenta danos no local que foi fixada à camisa de puxamento. Se
constatado, o trecho danificado deve ser eliminado.

7.3.3.5. Tração e Flecha dos Condutores

Uma vez realizado o puxamento do cabo, pode ser iniciado o seu tracionamento, através do
neutro.

Esta operação requer cuidadosa execução, já que um excesso de tração diminui a segurança da
linha pelo perigo da ruptura do cabo e, caso contrário, uma tração insuficiente provocaria
flechas maiores, o que implicaria contato físico com os circuitos inferiores.

Para tracionamento do cabo, devem ser tomados como base os postes de ancoragem ou pontos
mecânicos.

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O cabo deve ser tracionado até alcançar a flecha ou tração correspondente, que deve ser feito
com a ajuda das tabelas de tração e flechas com uma medida precisa dos valores calculados.

Deve ser determinada, com a máxima exatidão possível, a temperatura ambiente e seguida a
tabela de tração e flecha conforme indicação do projeto para os vãos ancorados e reguladores.

Convém efetuar, na medida do possível, a determinação do esforço através de dinamômetro,


em vez de medir-se a flecha, pois esta é difícil de ser obtida com a exatidão necessária numa
operação de tracionamento, especialmente se os apoios se encontram em cotas diferentes.

É aconselhável evitar-se o tracionamento em horas do dia nas quais a variação de temperatura


é muito rápida, como no verão, às primeiras horas da manhã; e o tracionamento deve ser
realizado sem vento.

O tracionamento será feito até uma tensão ligeiramente acima da indicada pela tabela,
afrouxando progressivamente até a tensão de trabalho correspondente, que poderá ser
determinada com as precauções indicadas acima.

Logo depois, se retirará a corda (neutro) das roldanas, prendendo-a nos conjuntos suporte
correspondentes.

7.3.3.6. Uso da Tabela de Tração

As tabelas do Anexo 7.2. mostram o valor da tração de montagem “T (daN) ” do condutor


para cada valor de vão regulador, ou vão básico, e da temperatura “ t ”, indicando também a
flecha “F” (m) correspondente.

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7.3.4. Instrução de Lançamento dos Cabos – Desenhos

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7.4. Montagem do Terminal e Emenda Pré-Isolados

7.4.1. Terminal Pré-Isolado – O-50

Nas figuras abaixo, mostram-se os passos para a montagem do terminal a compressão pré-
isolado.

Passo 1

Escolher o terminal conforme a seção do condutor, verificar o diâmetro do condutor a ser


utilizado e o diâmetro interior do terminal. Medir o comprimento a partir da ponta do condutor
utilizando a escala indicada no corpo do terminal e retirar a isolação indicada, conforme a
figura a seguir. A dimensão de retirada da isolação deve ser obrigatoriamente obedecida sob
pena de comprometimento da vedação do terminal.

Passo 2

Introduzir a ponta nua do condutor no terminal. Uma parte da isolação do condutor deverá ficar
dentro do selo de borracha do extremo do terminal.

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Passo 3:

Fazer as compressões no corpo do terminal, nos lugares e na ordem indicados. Esta operação
deve-se fazer com uma ferramenta e uma matriz adequada, girando-se a ferramenta em 90°.

Passo 4:

Realizar a compressão na parte final do terminal para garantir a estanqueidade, conforme


figura. Terminais com vedação através de anel metálico, uma compressão extra deverá ser
realizada sobre este anel para garantia da estanqueidade.

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7.4.2. Emenda Pré-Isolada O-51

Nas figuras abaixo, se mostram os passos para a montagem da emenda a compressão pré-
isolado.

Esta não é uma luva de tração total. Sendo assim, o mensageiro isolado deve utilizar uma
emenda de tração total conforme a E-313.0036 e posterior recomposição da isolação com
fitas ou tubos contráteis.

Passo 1:

Escolher a emenda conforme a seção do condutor, verificar o diâmetro do condutor a ser


utilizado e o diâmetro interno da emenda. Medir o comprimento a partir da ponta do condutor
utilizando a escala indicada no corpo da emenda e retirar a isolação indicada, conforme a figura
a seguir. A dimensão de retirada da isolação deve ser obrigatoriamente obedecida sob pena de
comprometimento da vedação da luva.

Passo 2:

Introduzir a ponta nua do condutor na emenda. Uma parte da isolação do condutor deverá
ficar dentro do selo de borracha da extremidade da emenda. Repetir para a outro extremidade
da emenda.

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Passo 3:

Fazer as compressões no corpo da emenda, nos lugares e na ordem indicados e


alternativamente a cada lado emenda a partir do centro (1-1, 2-2, etc). Esta operação deve-se
fazer com uma ferramenta e uma matriz adequadas, girando-se a ferramenta em 90°.

Passo 4:

Realizar a compressão na parte final do terminal para garantir a estanqueidade, conforme


figura. Luvas com vedação através de anel metálico, uma compressão extra deverá ser
realizada sobre este anel para garantia da estanqueidade.

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7.5. Alternativas para Conexão da Baixa Tensão às Buchas do Transformador

7.5.1. Alternativa para Bucha T1 com Terminal Bandeira

7.5.2. Alternativa para Bucha T1 sem Terminal Bandeira

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7.6. Histórico de Revisões e Alterações

Histórico das revisões


REVISÃO RESOLUÇÃO - DATA ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

0 060/2014 – 28/05/2014 APD / MSM GMTK SLR

1 105/2016 - 09/09/2016 APD GMTK SLC

2 176/2021 – 03/01/2022 FMB/APD GMTK ALK

Alterações realizadas nesta revisão


DETALHES DAS ALTERAÇÕES

ITEM PÁG. DESCRIÇÃO

1 1 Alterações na redação

3 1 Alterações na redação

5.3.5 3 Adicionados novos itens para adequação à alterações normativas

5.3.15 4 Adicionados critérios para construção de rede com neutro isolado

5.3.17 4 Diminuído vão máximo para 50 metros.

5.5.1 10 Distância entre iluminação pública e rede é relativa ao neutro agora.

5.5.2 11 Instalação do olhal para o consumidor é obrigatório.

5.5.3 12 Instalação do olhal para o consumidor é obrigatório.

5.5.6 16 Detalhes de conexão e aterramento acrescentados.

5.5.7 17 Instalação do olhal para o consumidor é obrigatório.

5.5.11 21 Instalação do olhal para o consumidor é obrigatório.

5.5.12 22 Adicionados detalhes da ligação da rede de BT às buchas do transformador

5.5.13 23 Adicionada montagem de Transformador Monofásico sem Rede de Baixa Tensão.

5.5.14 25 Instalação do olhal para o consumidor é obrigatório.

5.5.15 26 Instalação do olhal para o consumidor é obrigatório.

5.5.16 27 Instalação do olhal para o consumidor é obrigatório.

5.7.1 33 Adicionadas novas disposições.

5.7.3 35 Alterado tipo de conector de ligação do aterramento a rede.

7.2.1 44 a 48 Alteradas tabelas de flechas e trações para todos os cabos.

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7.3.3.4 51 Destacada a necessidade de usar destorcedor no puxamento dos condutores.

7.3.4 54 Indicada a instalação do destorcedor do desenho da instalação da camisa de puxamento.

7.5 62 Adicionados detalhes da ligação da rede de BT às buchas do transformador (bucha T1)

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7.7. Histórico de Revisões

REVISÃO DATA HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES RESPONSÁVEL


Dezembro 2021 Conforme Anexo 7.6. desta Especificação DPEP/DVEN

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