Squat Interaction Manoeuvering
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Squat Interaction Manoeuvering
MANOEUVRING
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Leonardo Soares, M.Sc. COPPE / UFRJ
SQUAT INTERACTION
MANEUVERING
SEC.1 - INTERACTION
➢ Nem sempre é possível evitar os efeitos súbitos e ➢ No meio marítimo, a interação é causada quando os
inesperados da interação : navios em canais campos de pressão ao redor dos navio interagem.
longos e estreitos tem que passar uns pelos
outros e outras embarcações (rebocadores ➢ Quando o navio está em equilíbrio, existem pressões
e lanchas de prático) tem que ficar mais próximo hidrostáticas, que são somadas as pressões dinâmicas
ainda dos navio pela natureza própria dos seus quando ele começa a se mover. As pressões dinâmicas
trabalhos /serviços. são aquelas que geram os sistemas de ondas transversais
e divergentes quando se movendo em calm water.
➢ Este fenômeno hidrodinâmico que faz os navios
próximos uns dos outros terem este ➢ Se este sistema de pressões agindo abaixo do casco do
comportamento chama-se interação e suas navio for alterado, o estado de equilíbrio será alterado :
causas / efeitos são tratados neste artigo. navio poderá acelerar ou perder velocidade, mudar o curso
(rumo), sink deeper into the water or rise on to its surface
(squat), ou trimar diferentemente.
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Quem se lembra desta figura ?
FIGURA Apresentação PRT McArthur (STS 2011)
HHIGH
PRESSURE HLow
PRESSURE Hhigh
pressure
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1.Aumentará a interação;
Fig.1 : “As ships pass close by each other, they may be sucked
together or pushed apart, turned toward or away from each
other”
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SEC.1 - INTERACTION
Fig.2 : “Surge / Sway forces and Yaw moments – Fig.3: “ Bank acting as a mirror”
model ship in meeting”
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“sloping bank” x
“ steep bank”.
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3) Ship-Ship Interaction
➢ De maneira geral, os testes com modelos Head-on Passing
indicaram que a interação ship-to-ship
varia com: 1. No início, as proas se abrem (“bow-out moment”) , há um suave
aumento de velocidade;
1.Diretamente com V²;
2. Há um suave “bodily repulsion”;
2.Inversamente com a distância;
3. A medida que os navios cruzam, o “bow-out moment” se transforma
3.A grosso modo (“roughly”), com o
em “bow-in”, e a repulsão se reduz;
inverso da raiz quadrada da razão
UKC / T. 4. Quando a passagem está quase no final, o “bow-out moment”
retorna, mais forte (que pode fazer os navio guinarem para fora um
Então, a velocidade e distância corretos são
do outro). Pode ser sentida uma suave redução de velocidade.
vitais para evitar interação, ou pelo menos
para minimizá-la. 5. No final, ocorre um “bow-in moment” fraco, e uma repulsão.
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Head-on Passing
Comentários:
1.A vantagem (do ponto de vista da interação) é que,
por ser rápida a manobra, os navios tem pouco tempo
para reagirem as forças e momentos de interação.
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Overtaking
➢ 2 coisas ocorrem “as the overtaking overhauls the overtaken:”
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Overtaking
➢ Normalmente em uma ultrapassagem afetada por interação, ou
haverá abalroamento ou grande mudança de rumo.
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Overtaking
➢ Normalmente em uma ultrapassagem afetada por interação, ou haverá
abalroamento ou grande mudança de rumo. Se isso ocorre, o
“overtaking” experimentará um aumento da resistência e diminui a
velocidade, enquanto que o “overtaken” diminui a resistência e aumenta
a velocidade. Resultado : o “overtaking” ficará em uma situação mais
difícil de completar a manobra e, em casos extremos, “get trapped”.
(≠ SHFM).
Comentários:
1. As manobras de ultrapassagem devem ser tratadas com atenção.
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Ship-Moored Interaction
Comentários:
➢ Se um dos navios em uma “passing maneuver” está
estacionário (“atracado num jetty”), pode ser afetado 1. A velocidade do navio deve ser a mínima
pela interação. possível, e deve-se manter esta quando a UKC for
pequena.
➢ É a mesma seqüência de forças e momentos; mas, como
o sistema de amarração do navio é mais fraco em 2. Deve-se manter a maior distância possível.
“surge”, o navio atracado se move AV e AR do berço.
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SEC.1 - INTERACTION
Tug-Ship Interaction
➢ Como o rebocador é geralmente muito menor que o navio,
e profundidade afeta mais o navio (“for a given depth of
water may be deep for the tug, and well be shallow for the
ship”), o navio terá um grande efeito de interação no
rebocador, enquanto o rebocador não terá (“virtually no
effect”) efeito no navio.
➢ Embora isto não queira dizer que eles não são afetados
(fig.6 – forças e momentos de um trator em relação a navio),
por possuírem resposta mais rápida e maior
manobrabilidade, são mais capazes de manobrar para
sair das situações difíceis.
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SEC.1 - INTERACTION
Tug-Ship Interaction
➢ A fig.7 ( ≡ fig.6.4 – TUP) apresenta as forças e
momentos de interação de um rebocador de
propulsão convencional, quando estiver a
contrabordo. Note que :
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SEC.2 – SHIP SQUAT
➢ Squat é o decréscimo na UKC causado pelo movimento ➢ A 2ª forma de squat ocorre quando há um navio
a vante. atracado em uma maré de vazante. A velocidade
da maré (corrente de maré) produz os efeitos de
➢ A medida que o navio se move a vante, ocorre um sinkage e trim.
“mean bodily sinkage together with a slight trimming
effect”. ➢ Caso ocorra uma leitura errada de calado pelo
pessoal marítimo, por exemplo, num “draught /draft
➢ A soma algébrica do afundamento (“bodily sinkage”) survey” , pode-se levar a “underloading cargo
com o trim (avante ou a ré) é conhecido como “ship aboard..”
squat”.
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SEC.2 – SHIP SQUAT
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SEC.2 – SHIP SQUAT
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What Exactly is Ship Squat?
➢ Os principais fatores que afetam o Squat são:
1. VK : A velocidade a vante do navio no fundo. Ela é o fator 5. Presença de outro navio: a presença de outro
2
mais importante pois o squat varia diretamente com VK navio aumenta o squat em ambos ( 50 – 100%
quando estão pelo través – v. resposta questão 2-
2. CB : squat varia diretamente com CB (petroleiros e OBOs pg.33)
terão comparativamente mais squat do que navios de
passageiros e porta-contêineres);
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SEC.2 – SHIP SQUAT
1. Blockage Factor: S = b .T / W. H
2.Velocity-Return Factor: S2 = S / 1 – S
R: “it all depends on how each ship is trimming when static”. b. Se o navio estiver trimado pela proa / popa quando
parado, quando estiver “underway”, também
a. Se os navios estiverem “ on even keel when stationary”: trimará pela proa / popa, respectivamente.
Ademais, o efeito de “bodily sinkage” será acrescido
1.CB > 0.700 ( full-form vessels) : trim by the head; ao Squat Máximo.
2.CB < 0.700 (fine-form vessels): trim by the stern; Dessa forma, o Squat aumentará qualquer trim
3.CB =0.700 (medium form vessels) : usually not trim; estático que o navio tiver na mesma direção,
squat terá somente o “bodily sinkage component”. quando o navio tiver velocidade a vante.
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SEC.2 – SHIP SQUAT
➢ A largura de influência (FB) é uma largura artificial usada ➢ Exemplos de 2 acidentes devido a negligência ao
nos cálculos de Squat, usada para representar a Efeito Squat: “Herald of Free Enterprise” e “QE2”.
condição de navio operando em “open waters”.
➢ Custos a serem enfrentados pelos armadores
➢ Usando esta largura de influência, pode-se calcular o (“shipowners”) após encalhe:
Squat máximo em um navio como se ele tivesse operando
1. Custos de reparo do navio;
em rio ou canal.
2.Custos de reparo com “lock sills”;
➢ Qualquer largura além da FB indicará valores idênticos
de Squat. 3.Compensações por derramamento de óleo;
➢ Qualquer largura menor que FB produzirá aumento na 4.Despesas de docagem pela inspeção do navio;
resistência, perda de velocidade, perda de RPM, e
aumento de Squat. 5.Lucros cessantes devido ao navio estar fora de
operação ( “as high as £ 100k /day ).
➢ FB = k . B (“k” varia de 8,32 para Supertankers ; 9,50 para
General Cargo Ships). B = ship’s maximum breadth.
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Q.65 (2006)
Dúvidas?
BZ: (21) 3172.3410
consultant.leonardosoares@gmail.com
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