Trabalho de Reforma Do Sector Publico Actual
Trabalho de Reforma Do Sector Publico Actual
Trabalho de Reforma Do Sector Publico Actual
Nampula, Junho
2021
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Nampula, Junho
2021
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FOLHA DE FEEDBACK
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota /
Máxima tutor Subtotal
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos
Introdução 0.5
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação
clara do problema)
1.0
Introdução Descrição dos objectivos 1.0
Articulação e domínio do
Conteúdo
discurso académico (expressão
Análise 2.0
escrita cuidada, coerência/coesão
discussão
textual).
Normas APA
6a ed. e citações
Rigor e coerência das citações/ 4.0
e bibliografia
referências bibliográficas
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchido pelo tutor
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Índice
Introdução...................................................................................................................................5
Conceitos Fundamentais.............................................................................................................6
ORGANIZAÇÕES NACIONAIS............................................................................................10
Definição da Descentralização..................................................................................................14
Conclusão..................................................................................................................................16
Referências Bibliográficas........................................................................................................17
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Introdução
O presente trabalho é referente a cadeira de Reforma do Sector Público e pretende tecer a
cerca das Mudanças e Alterações na Constituição da República de Moçambique desde 1975
até 2018. No entanto, Moçambique tornou-se independente em 1975, depois de uma luta
armada de libertação nacional, a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), que
havia conduzido a luta durante 10 anos, formou o primeiro governo, com um programa de
trabalho orientado para a construção de uma sociedade socialista. De antemão importa frisar
que, Moçambique foi descoberto por Vasco da Gama, na sua passagem a caminho da Índia
em 1498, tendo aquele navegador português aportado à Ilha de Moçambique e zonas
circundantes. Desde cedo o território moçambicano assumiria a configuração que tem hoje,
como um espaço único e litorâneo, mas muito vasto longitudinalmente na costa leste da região
da África Austral. Porém, a Capitania-Geral de Moçambique só seria constituída em 1752,
desanexada do Governo da Índia, e com a outorga de um estatuto em 1763.
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MUDANÇAS OU ALTERAÇÕES NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE
MOÇAMBIQUE DESDE 1975 ATÉ 2018
Conceitos Fundamentais
Alterações da Constituição
As alterações da Constituição são aprovadas por maioria de dois terços dos deputados da
Assembleia da República. As alterações da Constituição são inseridas no lugar próprio,
mediante as substituições, as supressões e os aditamentos necessários. A Constituição, no seu
novo texto, é publicada conjuntamente com a Lei de revisão”.
Constituição
Dirigida por Eduardo Chivambo Mondlane, a FRELIMO iniciou com a luta de libertação
Nacional a 25 de Setembro de 1964 no posto administrativo de Chai na província de Cabo
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Delgado. O primeiro presidente da FRELIMO, Eduardo Mondlane, acabaria por morrer
assassinado a 3 de Fevereiro de 1969.
Acordos De Lusaka
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De acordo com CRPM, Artigo 3, “A República Popular de Moçambique é orientada pela
linha política definida pela FRELIMO, que é a força dirigente do Estado e da Sociedade. A
FRELIMO traça a orientação política básica do Estado e dirige e supervisa a acção dos órgãos
estatais a fim de assegurar a conformidade da política do Estado com os interesses do povo”.
A República Popular de Moçambique luta contra a exploração do homem pelo homem, contra
o imperialismo e o colonialismo, pela unidade dos povos e Estados Africanos, na base do
respeito pela liberdade e dignidade destes povos e Estados e do seu direito ao progresso
político, económico e social. A República Popular de Moçambique prossegue uma política de
reforço das relações de amizade e ajuda mútua com os jovens Estados, empenhados no
mesmo combate de consolidação da independência nacional e da democracia e de recuperação
do uso e controlo dos recursos naturais a favor dos seus povos.
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a) A zona marítima;
b) O espago aéreo;
c) O património arqueológico;
d) As zonas de protecção da natureza;
e) O potencial hidráulico;
f) O potencial energético;
g) Os demais bens como tal classificados por lei.
ORGANIZAÇÕES NACIONAIS
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Na República Popular de Moçambique as mulheres e os homens gozam dos mesmos direitos e
estão sujeitos aos mesmos deveres. Este princípio orienta toda a acção legislativa e executiva
do Estado. O Estado protege o casamento, a família, a maternidade e a infância.
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A presente Constituição reafirma, desenvolve e aprofunda os princípios fundamentais do
Estado moçambicano, consagra o carácter soberano do Estado de Direito Democrático,
baseado no pluralismo de expressão, organização partidária e no respeito e garantia dos
direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos.
A ampla participação dos cidadãos na feitura da Lei Fundamental traduz o consenso resultante
da sabedoria de todos no reforço da democracia e da unidade nacional.
Para FRANCISCO, (2010), “Parte das mudanças visou formalizar transformações de ordem
económica, iniciadas a partir 1984, ano em que o Estado Moçambicano aderiu, formalmente,
às Instituições de Bretton Woods, solicitando a ajuda financeira e técnica internacional”.
A CRM de 1990 sofreu três alterações pontuais, designadamente: duas em 1992 e uma em
1996. Destas merece especial realce a alteração de 1996 que surge da necessidade de se
introduzir princípios e disposições sobre o Poder Local no texto da Constituição, verificando-
se desse modo a descentralização do poder através da criação de órgãos locais com
competências e poderes de decisão próprios, entre outras (superação do princípio da unidade
do poder).
Alterações da OMM
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Desde então, a igualdade do género tem sido mais destacada, tanto na agenda política
nacional como internacional, e em Moçambique a representação da Mulher na política tem
melhorado progressivamente. Na Constituição da República de Moçambique, o princípio da
igualdade do género é estabelecido no Artigo 36, um princípio que também se encontra na Lei
da Família (10/2004), na Lei contra a Violência (2009) e na Lei de Terras (19/97), entre outra
legislação existente.
Definição da Descentralização
A Descentralização ocorre quando outras pessoas jurídicas desempenham algumas atribuições
e obrigações típicas do Estado, o que se dá indirectamente e não directamente se
concretizando quando o Estado delega as suas actividades e obrigações a terceiros. Assim, a
descentralização pressupõe duas pessoas distintas, o Estado e a pessoa que executará a
obrigação, o serviço, por ter recebido do primeiro tal atribuição e, em nome deste, executará,
porém, sob o controle e fiscalização do próprio Estado.”
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Descentralização territorial ou geografia é o que se verifica quando uma entidade local,
geograficamente delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria, de direito público,
com capacidade administrativa genérica, PIETRO, (2008, p. 381).
Desconcentração
A Desconcentração ocorre dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica. É uma mera
técnica administrativa de distribuição interna de competências. Distribui-se competências no
âmbito da própria estrutura da pessoa política ou entidade administrativa indireta a fim de
tornar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços. Como resultado, surgem os órgãos
públicos.
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Conclusão
A Constituição é a lei fundamental de um determinado Estado. Pois, aí estão consagrados e
protegidos os direitos e garantias fundamentais do cidadão. Também estão estabelecidas as
regras de organização e funcionamento dos órgãos estatuais bem como princípios
fundamentais válidos nesse Estado. A Constituição da República de Moçambique é o
documento que estabelece a forma de organização e funcionamento do Estado bem como
reconhece os direitos, deveres e liberdades fundamentais dos cidadãos. A Constituição é a lei
fundamental do Estado e serve como base de todas as leis que existem em Moçambique. A
primeira Constituição de Moçambique entrou em vigor em simultâneo com a proclamação da
independência nacional em 25 de Junho de 1975. Nesta altura, a competência para proceder a
revisão constitucional fora atribuída ao Comité Central da Frelimo até a criação da
Assembleia com poderes constituintes, que ocorreu em 1978. Considerando a importância da
constituição como a “lei-mãe” do Estado moçambicano, e daí a necessidade do se
conhecimento pelos cidadãos.
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Referências Bibliográficas
Assembleia da República. Constituição, assinada. em 16 de Novembro de 2004. BR no 051,
I Série, de 22 de Dezembro de 2004, pág. 543 a 573, Moçambique (2004).
MELLO, Celso Antônio B. Curso de Direito Administrativo. 25ª. ed. São Paulo: Malheiros,
2007.
MELLO, Celso Antônio B. Curso de Direito Administrativo. 25ª. ed. São Paulo: Malheiros,
2007.
CONCEIÇÃO, da Íris and José Reich Quenane, Representação Política das Mulheres no
Parlamento Moçambicano Análise sobre o Acesso e Exercício do Poder Legislativo,
Maputo, 2013.
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