Geografia Regional

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

As Principais variações Económicas e suas Consequências no Contexto Politico-


Económico em Moçambique

Nome do Estudante: Momade Atumane

Código de estudante: 708214110

Nampula, Maio de 2024

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

As Principais variações Económicas e suas Consequências no Contexto Politico-Económico


em Moçambique

Nome do Estudante: Momade Atumane

Código de estudante: 708214110

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia

Cadeira: Geografia Regional

Ano de Frequência: 4º Ano

Turma: M

Nampula, Maio de 2024

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(indicação clara do
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Conteúdo objectivos

 Metodologia 2.0
adequada ao objecto
do trabalho

 Articulação do
domínio do discurso
académico 2.0
(expressão escrita
Análise de cuidada, coerência/
discussão coesão textual)

 Revisão bibliográfica
nacional e 2.0
internacional
relevante na área do
estudo

 Exploração de 2.0
estudos

Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0


Aspectos FormataçãoPaginação e tipo de tamanho
Gerais de letras, parágrafos 1.0
espaçamento entre linhas
Referências Normas APA Rigor e coerência das
bibliográficas 6 edição em citações/referências
a
4.0
cotação e bibliográficas
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bibliográfica
Recomendações de melhorias

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Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 6

As Principais variações Económicas em Moçambique. ................................................................. 7

Desenvolvimentos macroeconómicos e financeiros recentes ......................................................... 8

Perspectivas e riscos ....................................................................................................................... 9

Questões relativas às alterações climáticas e opções em matéria de políticas ................................ 9

As Principais variações Económicas em Moçambique. ............................................................... 10

Variáveis que afectam o cenário económico ................................................................................ 10

O câmbio e o cenário económico .................................................................................................. 11

Produção industrial e nível de emprego ........................................................................................ 11

Os impactos do cenário económico nos investimentos................................................................. 11

Conclusão...................................................................................................................................... 13

Referências bibliográficas ............................................................................................................. 14

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Introdução
Entender o cenário económico, ou seja, o contexto do mercado e da economia, é fundamental
para os investidores que desejam tomar melhores decisões sobre suas aplicações. Isso porque,
variáveis como inflação e taxa de juros, afectam directamente o retorno de alguns tipos de
investimentos. O contexto económico pode ser usado também na tomada de decisões sobre o
mercado e para aproveitar oportunidades de investimentos. Apesar de ser importante
compreender o cenário económico, já que ele afecta a rentabilidade e pode indicar
oportunidades, ele não deve ser um factor determinante na montagem de uma carteira

Porém, o défice orçamental diminuiu para 6,0% do PIB em 2021 relativamente a 7,0% em 2020,
apoiado por um aumento das receitas devido à melhoria da actividade. No entanto, calcula- se
que a dívida pública terá aumentado para 130% do PIB em 2021 relativamente a 122% em 2020,
impulsionada pela despesa em segurança e necessidades humanitárias relacionadas com o
conflito.

Entretanto, o actual défice da balança corrente diminuiu para 20,8% do PIB em 2021
relativamente a 25,8% em 2020, para o qual contribuiu uma subida das exportações de
mercadorias de base, em larga medida financiadas por IED. As reservas internacionais
mantiveram-se nos 7 meses de importações em 2021; a afetação de SDR no valor de 306 milhões
de dólares americanos irá aumentar essas reservas em 9%. O rácio dos NPL do sector bancário
diminuiu para 9,9% em 2021 relativamente a 12,6% em\ Junho de 2020.

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As Principais variações Económicas em Moçambique.
A recuperação económica de Moçambique está a ganhar ímpeto, com um crescimento na ordem
dos 4,1% em 2022, apesar das adversidades económicas globais que resultam do aumento dos
preços dos combustíveis e dos alimentos. As perspectivas a médio prazo são positivas. Espera-se
que o crescimento acelere a médio prazo, atingindo 6% em 2023-2025, impulsionado pela
contínua recuperação dos serviços, pelo aumento da produção de gás natural liquefeito e pelos
preços elevados das matérias-primas (Kimble, 1951). Contudo, riscos negativos relacionados
com choques climáticos, riscos de segurança e pressões sobre os preços de alimentos e
combustíveis podem reduzir o crescimento do PIB a médio prazo para 4,5%.

A 9ª Edição do Relatório Actualidade Económica de Moçambique do Banco Mundial destaca o


papel dos serviços na aceleração do crescimento económico e na geração de empregos. O
relatório enfatiza a necessidade de reduzir dependência na agricultura de baixa produtividade e
na indústria extractiva, propondo um modelo de desenvolvimento baseado em fontes
diversificadas de crescimento, produtividade e empregos. Descreve ainda opções de reformas
para fortalecer o papel do sector de serviços como eixo central da economia.

“Olhando em frente, o crescimento sustentável e inclusivo exigirá o aumento da produtividade


nos serviços e o estímulo à formalização de empresas informais, ao mesmo tempo que se
fortalecem as ligações entre os vários sectores”, disse Idah Pswarayi-Riddihough, Directora do
Banco Mundial para Moçambique, Madagáscar, Ilhas Maurícias, Comores e Seycheles” (Jones
& MacLeod, 2001). Os serviços podem ser um caminho para o crescimento inclusivo e para a
geração de empregos”, acrescentou.

O forte desempenho de crescimento de Moçambique nas últimas décadas ajudou a reduzir a


pobreza no país. No entanto, o crescimento não foi suficientemente inclusivo. Isto deve-se, em
parte, à forte dependência na indústria extractiva, que tem vínculos limitados com a economia
em geral, e à baixa produtividade do sector agrícola – a principal fonte de subsistência para os
mais pobres.

“Estima-se que mais de meio milhão de pessoas entre na força de trabalho em Moçambique
todos os anos. Por isso, criar mais e melhores empregos é um desafio urgente para o país”, disse
Fiseha Haile, Economista Sénior do Banco Mundial para Moçambique.

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Segundo Luís (2009), o Governo de Moçambique está a dar passos importantes para apoiar a
recuperação económica e estimular o crescimento do sector privado. Tal inclui a aprovação de
um pacote de medidas de aceleração económica, em Agosto de 2022. O plano surge na altura
certa, visto que a economia está a recuperar após um longo abrandamento na sequência de
choques consecutivos, entre os quais as dívidas ocultas, os ciclones, a insurgência e a pandemia
da COVID-19.

O relatório aponta para a necessidade de reformas que visem fortalecer o papel do sector privado
e promover o acesso ao financiamento através da redução do custo do crédito bancário, bem
como oferecer garantias de crédito às pequenas empresas. Também reconhece a necessidade de
transformar os serviços em actividades mais sofisticadas e transaccionáveis – como tecnologias
da informação e comunicação, finanças e serviços profissionais e empresariais – para que o
sector possa ser um motor de crescimento inclusivo e de geração de empregos.

Desenvolvimentos macroeconómicos e financeiros recentes


A economia de Moçambique está a recuperar gradualmente do impacto da COVID-19 e do
conflito de Cabo Delgado, que provocou a deslocação de 780.000 pessoas e 3.800 mortes. O PIB
aumentou 2,2% em 2021 relativamente a uma contracção de 1,2% em 2020, ajudado do lado da
oferta pela retoma na agricultura e na exploração mineira, e do lado da procura pelas exportações
e investimento público. Uma taxa de crescimento da população mais elevada provocou um PIB
per capita 0,8% mais baixo em 2021, e cerca de 600.000 pessoas ficaram abaixo do limiar da
pobreza em 2021. A inflação quase duplicou para 5,7% em 2021 relativamente a 3,1% em 2020
devido ao aumento dos preços dos bens alimentares e dos combustíveis, tendo levado o banco
central a aumentar a taxa de juro directora em 300 pontos base em Janeiro de 2021.

O défice orçamental diminuiu para 6,0% do PIB em 2021 relativamente a 7,0% em 2020,
apoiado por um aumento das receitas devido à melhoria da actividade. No entanto, calcula-se que
a dívida pública terá aumentado para 130% do PIB em 2021 relativamente a 122% em 2020,
impulsionada pela despesa em segurança e necessidades humanitárias relacionadas com o
conflito. O atual défice da balança corrente diminuiu para 20,8% do PIB em 2021 relativamente
a 25,8% em 2020, para o qual contribuiu uma subida das exportações de mercadorias de base,
em larga medida financiadas por IED. As reservas internacionais mantiveram-se nos 7 meses de

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importações em 2021; a afetação de SDR no valor de 306 milhões de dólares americanos irá
aumentar essas reservas em 9%. O rácio dos NPL do sector bancário diminuiu para 9,9% em
2021 relativamente a 12,6% em Junho de 2020.

Perspectivas e riscos
Prevê-se que o crescimento do PIB ultrapasse os níveis pré-pandemia em 3,7% em 2022 e 4,5%
em 2023, em parte como reflexo de projectos no sector dos minerais. A inflação deverá atingir
um pico de 8,3% em 2022 antes de baixar para 6,5% em 2023. O défice orçamental deverá
aumentar para 5,5% do PIB em 2022 devido aos efeitos disruptivos do conflito entre a Rússia e a
Ucrânia antes de diminuir para 6,5% em 2023 devido aos aumentos salariais no sector público. O
défice da balança corrente deve registar um aumento para 15,5% e 18,9% em 2022 e 2023
devido a importações relacionadas com os investimentos em gás natural liquefeito (GNL). Prevê-
se que o crescimento do PIB per capita aumente 0,8% e 1,6% em 2022 e 2023, reduzindo a
pobreza para 60,3%, abaixo dos níveis pré-COVID-19. A pandemia, as alterações climáticas e o
conflito no norte do país representam riscos importantes ao longo de 2022. O governo está a
tentar obter um programa do FMI no valor de 470 milhões de dólares americanos para ajudar a
mitigar as vulnerabilidades de financiamento desses riscos. Os estímulos à economia incluem a
conclusão dos projectos do GNL e o acordo de paz com o braço militar da oposição, RENAMO,
o que ajudará a desbloquear a agricultura e o turismo (MacLeod & Jones, 2001).

Questões relativas às alterações climáticas e opções em matéria de políticas


O IGRC de 2021 classificou Moçambique como o país mais afectado pelas alterações climáticas
- por exemplo, os ciclones Idai e Kenneth provocaram estragos no valor de 3,2 bilhões de dólares
americanos em 2019. Uma vez que as subvenções apenas cobriram 47% das necessidades de
financiamento, Moçambique emitiu 118 milhões de dólares americanos em obrigações
soberanas, o que veio agravar a frágil situação de endividamento. Os ciclones também atingiram
a actividade económica, a segurança alimentar e os meios de subsistência nas zonas rurais. As
NDC têm como objectivo reduzir as emissões de 99 MtCO2eq entre 2020 e 2030. Moçambique
está também a agilizar a mobilização dos financiamentos, ao mesmo tempo que implementa a
Estratégia Nacional de Adaptação e Mitigação de Mudanças Climáticas 2013–2025 e que
procura alargar o acesso à energia e a matriz de enfoque nas energias renováveis e no gás natural.

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No entanto, persiste um défice de financiamento significativo. O custo estimado da
implementação das NDC é de 53 mil de dólares americanos milhões para 2020–30, muito acima
dos 3,7 bilhões de dólares americanos mobilizados em 2011–20. Moçambique tem cumprido no
que respeita ao SDG 13 relativo à acção climática até 2030, mas enfrenta dificuldades.

As Principais variações Económicas em Moçambique.


Entender o cenário económico, ou seja, o contexto do mercado e da economia, é fundamental
para os investidores que desejam tomar melhores decisões sobre suas aplicações. Isso porque,
variáveis como inflação e taxa de juros, afectam directamente o retorno de alguns tipos de
investimentos. O contexto económico pode ser usado também na tomada de decisões sobre o
mercado e para aproveitar oportunidades de investimentos. Apesar de ser importante
compreender o cenário económico, já que ele afecta a rentabilidade e pode indicar
oportunidades, ele não deve ser um factor determinante na montagem de uma carteira (Schaefer,
1953). Em outras palavras, não é aconselhável que o investidor mude a sua carteira a cada
mudança ocorrida no cenário económico. Portanto, o recomendável é que você monte uma
estratégia de investimentos de acordo com seus objectivos, e se mantenha fiel à estratégia
escolhida.

Variáveis que afectam o cenário económico


Existem cinco variáveis que afectam o cenário económico e, consequentemente, os
investimentos, são elas: inflação, taxa de juros, câmbio, Produção Industrial e nível de emprego e
contas externas. Além dessas cinco variáveis principais, o cenário económico pode ser afectado
por diversos outros factores, como variáveis sócio económicas e políticas.

Inflação

Inflação é o termo usado para se referir ao aumento generalizado dos preços de bens e serviços
durante determinado período. Sendo que ela é medida principalmente pelo Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA). Na prática, a inflação corrói o poder de compra da população,
desvalorizando o dinheiro.

Considerar a inflação nos investimentos é fundamental para que o investidor obtenha ganho real
e não apenas nominal. Em resumo, o ganho nominal é a rentabilidade total de uma aplicação,
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sem considerar a inflação. Já o ganho real, é a rentabilidade total menos a inflação. Para
aumentar seu património, um investidor precisa ter ganhos reais, do contrário, ele estará apenas
mantendo ou perdendo o seu poder de compra.

Taxas de juros

A causa principal da inflação é o excesso de dinheiro em circulação na economia. Sendo assim,


para controlar a inflação, o governo pode aumentar a taxa Selic. Como a Selic é a taxa básica da
economia brasileira, quando ela sobe, as demais taxas de juros também sobem e o consumo é
desestimulado. Ao contrário, com a taxa baixa, a economia é estimulada e a inflação sobe.

O câmbio e o cenário económico


O câmbio impacta o cenário económico, pois ele está ligado aos custos com exportações e
importações. Como o Brasil compete com outros países ao vender sua produção
internacionalmente, os preços dos produtos e a competitividade são afectados pelo câmbio que
determina o preço do dólar.

Produção industrial e nível de emprego


Os indicadores de produção industrial e nível de emprego, são fundamentais para compreender o
contexto económico de um país. Quando a produção aumenta, significa que mais valor está
sendo gerado, a sociedade está consumindo mais e vagas de empregos estão surgindo.

Contas externas

Por fim, temos as contas externas, que reflectem a diferença entre os dólares que entraram e os
que saíram do país. Esse fluxo serve para verificar se o Brasil está sendo credor (acumulando
reservas), ou devedor (perdendo reservas). Sendo que essa movimentação da moeda norte-
americana pode ocorrer por meio de transacções, remessas de pessoas e empresas para o exterior
e através de investimentos.

Os impactos do cenário económico nos investimentos


Algumas variações no cenário económico, como a inflação, afectam directamente o retorno de
uma aplicação. No entanto, existem algumas mudanças no contexto económico que podem

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afectar indirectamente os investidores. Por exemplo, uma queda na economia pode afectar as
relações de trabalho, aumentando as taxas de desemprego e reduzindo salários. Nesse cenário, se
o investidor for afectado pela queda na economia, pode ser que ele não consiga manter a
constância nos investimentos. Lembrando que, alterar a carteira de investimentos a cada
mudança no contexto económico, não é o mais recomendado. Ao invés disso, prefira montar uma
carteira e escolher uma estratégia de investimentos que tenha relação com seus objectivos de
curto, médio e longo prazo. Em síntese, o cenário económico impacta a vida pessoal e a carteira
dos investidores. Apesar disso, ele não deve ser o factor decisivo na tomada de decisão. Enfim, o
cenário económico afecta os investimentos de maneiras diferentes, de acordo com o horizonte de
investimento:

Curto prazo

Em um primeiro momento, pode parecer que o cenário económico é muito importante para os
investimentos de curto prazo. Se a carteira estiver composta por activos voláteis, então ela
realmente está susceptível às constantes oscilações do mercado. Entretanto, como a intenção é
resgatar o dinheiro em pouco tempo, geralmente os investidores optam por priorizar a liquidez e
segurança nas aplicações. Desse modo, ao invés de se arriscarem nos activos que podem trazer
altos retornos, mas que também podem resultar em prejuízos, eles preferem activos com liquidez
maior. Em resumo, ao priorizar a liquidez de um investimento de curto prazo, o cenário
económico deixa de ter forte influência no rendimento da aplicação (Luís, 2009) .

Médio prazo

As aplicações de médio prazo variam entre 2 a 5 anos e são mais afectadas pelo cenário
económico do que as aplicações de curto e longo prazo. Portanto, o investidor deve considerar os
impactos causados pelas mudanças no mercado ao escolher em quais activos aplicar.

Longo prazo

Por fim, no longo prazo, o cenário económico possui pouca relevância. Isso porque as alterações
no cenário económico, normalmente, são diluídas ao longo do tempo.

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Conclusão
É dada atenção também à regionalização que cobre as técnicas de delineação do espaço em
regiões. Uma das questões mais debatidas ao longo da história da geografia são as relações entre
a geografia regional e a geografia geral, sendo que cada uma das grandes correntes de
pensamento geográfico (tradicional, quantitativa, humanista e crítica) apresentou propostas
diferentes acerca das contribuições que cada um desses ramos deveria dar à produção de
conhecimento geográfico.

A geografia regional também é considerada uma abordagem do estudo das ciências geográficas
(de forma semelhante à geografia quantitativa ou às geografias críticas). Essa abordagem era
prevalecente durante a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX
também conhecida como o período do paradigma geográfico regional, quando a geografia
regional tomou a posição central nas ciências geográficas. Foi posteriormente criticada por sua
descritividade e a falta de teoria (geografia regional como abordagem empírica das ciências
geográficas). Um criticismo massivo foi levantado contra essa abordagem nos anos 50 e durante
a revolução quantitativa. Os principais críticos foram Kimble e Schaefer.

O paradigma da geografia regional teve impacto em muitas das ciências geográficas (como a
geografia económica regional ou a geomorfologia regional). A geografia regional ainda é
ensinada em algumas universidades como o estudo das principais regiões do mundo, como a
América do Norte e Latina, a Europa, a Ásia e seus países. Além disso, a noção de uma
abordagem de cidade-regional ao estudo da geografia ganhou crédito no meio dos anos 90 depois
dos trabalhos de pessoas como Saskia Sassen, apesar de ser também criticada, por exemplo por
Peter Storper.

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Referências bibliográficas
Kimble, G.H.T. (1951): The Inadequacy of the Regional Concept, London Essays in Geography,
edd. L.D. Stamp and S.W. Wooldridge.

Luis Lopes Diniz Filho. Fundamentos epistemológicos da geografia. Curitiba: IBPEX, 2009
(Metodologia do Ensino de História e Geografia, 6)

MacLeod, G. and Jones, M. (2001): Renewing The Geography of Regions, Environment and
Planning D, 16(9), pp. 669-695.

Schaefer, F.K. (1953): Exceptionalism in Geography: A Methodological Examination, Annals of


the Association of American Geographers.

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