Monografia Riquito Retificado
Monografia Riquito Retificado
Monografia Riquito Retificado
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Universidade Rovuma
Nampula
2022
ii
DECLARAÇÃO
Riquito Eugénio Afonso, declaro que esta Monografia Científica é resultado da minha
investigação pessoal e das orientações do meu supervisor MSC. Armando Raul Uacate
Mualeite, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final. Declaro ainda que este trabalho
não foi apresentado em nenhuma outra instituição para a obtenção de qualquer grau
académico.
___________________________________________
Riquito Eugénio Afonso
iii
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a memoria dos meus pais que desde cedo me insetivaram a estudar.
Aos meus irmãos por toda a paciência, nos momentos que sempre eles precisaram de
mim e eu estava ausente por causa de minha formação.
A todos que deram uma companhia directa durante toda a caminhada e á minha família
em geral que através dessa consegui terminar superar obstáculos.
iv
AGRADECIMENTOS
Á Deus por ter me direccionado até aqui.
Á meu supervisor MSC. Armando Raul Uacate Mualeite, a quem direcciono maior
gratidão pela paciência e incentivo, que discutindo, me ajudou a descobrir a tornar esse
trabalho uma realidade.
Aos meus irmãos, por todo apoio incondicional e conselhos que me deram durante a
minha formação.
Aos meus amigos e colegas de turma, em especial Assane Nuro, Dionia Lapucheque,
Felizarda, Samariza e outros pelos conselhos e frases que enunciaram a fim de fortalecer
meus estímulos pelo estudo.
A universidade Rovuma delegação de Nampula, que se prestou a colaboração comigo e
muito ajudou a que o inquérito a que se refere este estudo fosse levado a cabo.
A todos aqueles que directas ou indirectamente contribuíram para este meu sonho se
tornasse realidade.
A todos muito obrigados.
.
v
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE ABREVIATURAS
ACP Análise de Componentes Principais.
GK Guttman-Kaiser.
Índice
Resumo.......................................................................................................................................x
1.2..................................................................................................................... Problematização
...................................................................................................................................................12
1.3............................................................................................................................. Justificativa
...................................................................................................................................................13
1.4............................................................................................................................... Objectivos
...................................................................................................................................................13
3.5................................................................................................................... CRONOGRAMA
...................................................................................................................................................27
3.6....................................................................................................................... ORÇAMENTO
...................................................................................................................................................28
4.4................................................................................................................................ Conclusão
...................................................................................................................................................40
4.5............................................................................................................................... Referência
...................................................................................................................................................41
Apêndice/Anexo...................................................................................................................XLIII
xi
Resumo
Os recentes avanços e inovação da ciência, tecnologia e engenharia têm contribuído
para o crescente destaque das áreas denominadas pelo acrónimo STEM (Ciências,
Tecnologias, Engenharia e Matemática), sendo os conhecimentos nestas áreas cada vez
mais imprescindíveis não só ao nível do desempenho profissional, mas também ao
conhecimento necessário para a tomada de decisões em actividades diárias da sociedade
em geral. A literatura especializada refere, a par com a preocupação de dar resposta ao
mercado de trabalho, questões de justiça social e a necessidade de aumentar a
participação de grupos sub-representados na ciência, destacando a importância de
factores influentes como o reconhecimento social, afinidades e outros factores
contribuinte. Tem igualmente sido apontada pela literatura vocacional a importância da
infância como um período crítico na formação de atitudes e competências de exploração
da self, bem como das aspirações. Neste âmbito, está a ser estruturada uma intervenção
vocacional dirigida a curso dos estudantes da universidade rovuma.
1. CAPITULA I: INTRODUÇÃO
As áreas denominadas pelo acrónimo STEM (Science, Technology, Engineering and
Mathematics) têm vindo a ser alvo de importância na sociedade moderna, sendo
igualmente destacadas na literatura de âmbito vocacional. Associada aos avanços e
inovação da ciência, tecnologia e engenharia surge a necessidade de, cada vez mais,
deter conhecimentos relacionados com estas áreas, imprescindíveis para o desempenho
de um crescente número de empregos a todos os níveis (não apenas qualificações de
ensino superior), mas também na tomada de decisões quotidianas, quer individuais quer
em sociedade (National Research Council, 2011). À semelhança do expectável em
outros países, em Portugal, e tendo como horizonte 2025, é esperado um crescimento
significativo do emprego dos profissionais de áreas STEM de cerca de 32%, enquanto
para o conjunto da economia a previsão de crescimento é de 2.3% (Valente, 2014).
Apesar dos elevados níveis de empregabilidade previstos, o número de jovens inseridos,
ou a considerar frequentar cursos nestes domínios profissionais, tem vindo a decrescer,
colocando um enorme desafio aos sistemas educativos e de formação (Wang & Degol,
2013), havendo uma preocupação global de aumentar o número de cientistas com vista
ao crescimento económico desejado (Comissão Europeia, 2004; National Research
Council, 2011). De um modo geral, têm sido adotadas duas estratégias para contrariar
esta situação: a) uma maior expressão destes domínios do conhecimento nos currículos
escolares, sobretudo através de actividades experimentais nas ciências e tecnologias, e
b) programas, alguns deles de cariz vocacional, orientados para a promoção da
exploração de carreiras STEM. No âmbito da primeira estratégia, variáveis associadas à
estrutura e organização do contexto de ensino-aprendizagem têm sido identificadas
como favorecendo vs dificultando o envolvimento dos jovens em percursos STEM:
estrutura da sala de aula, diferenciação escolar precoce, expectativas por parte dos
professores, orientação pedagógica associada aos objectivos de realização valorizados,
estratégias educativas gerais (Wang & Degol, 2013), bem como o recurso a uma
organização curricular assente em modalidades de PBL (problembasedlearning),
personalização daaprendizagem, ensino interdisciplinar, projetos colaborativos e
parcerias com instituições de investigação e de promoção da inovação, promoção de
competências tecnológicas, de carreira e de vida (La Force, Noble, King, Holt,
&Century, 2014). Relativamente à segunda estratégia, tem-se procurado compreender
quais os fatores que promovem o envolvimento dos jovens em percursos STEM.
13
Onde há opções da escolha de algo não tem sido uma actividade fácil para determinar
hesitando que a alternativa optada não seja a pior, pois, uma melhor opção é aquela que
não traz frustrações e arrependimento ao optante. Escolha ou alternativa consiste num
processo mental de pensamento envolvendo o julgamento dos méritos de múltiplas
opiniões e a selecção de uma delas para acção. Escolher um curso é um desafio que o
indivíduo enfrenta antes de começar a ingressar o nível superior, no entanto, precisa de
orientações, aliás, esse acto é escolher a carreira profissional da vida do indivíduo
(Jacinto, 2015), ou seja, é decidir sobre “quem se quer ser” (Andrade etal, 2016).
1.3. Problematização
A Universidade Rovuma é uma das universidades públicas de Moçambique com mais
de 20 cursos. O acesso a frequência de um curso de licenciatura é por realização de
exames de admissão e obtendo a classificação “Admitido” e escolher um curso superior
“é decidir sobre quem se quer ser” (Andrade etal, 2016).
14
Portanto pode se questionar da seguinte maneira, imagina uma pessoa que escolheu um
dos curso de STEM porque as disciplinas que o curso tem a pessoa percebe em relação
as cadeiras de outro curso e por um momento ela é aconselhável a mudar o seu curso
para outro curso como será o seu nível do aproveitamento? Por este motivo, tomou-se a
seguinte questão da pesquisa:
1.4. Justificativa
O interesse pelo tema surgiu perante ao próprio pesquisador, tendo feito exame de
admissão para o curso de licenciatura em ensino de Matemática e quando chegou no
referido curso, encontrou outros colegas a querer mudar para outros cursos, até alguns
colegas chegaram de mudar.
A importância pelo estudo regista-se pelo facto de reduzir conversas e discussões aos
estudantes da Universidade Rovuma sobre a desvalorização dos alguns cursos sabendo
que a escolha desses é por alguns factores que levam esses indivíduos e garantir que os
candidatos tenham informações suficientes dos cursos existentes nas universidades e
consigam fazer ligação entre estes e o mundo profissional, assim como os seus anseios,
capacidades, habilidades, aptidões e motivações, enquanto pessoa, deixando as escolhas
por emoção.
Feito isso, esperamos que o indivíduo fique tranquilo e diminua stress quanto ao curso
que faz, visto que, escolheu depois de ter informações suficientes a cerca desse curso,
suas vantagens e desvantagens.
Visto que quando uma pessoa é formada numa área que tem domínio, sabe fazer melhor
diferente numa área forçada, com este trabalho pretendemos lembrar aos estudantes os
principais factores que os levaram a escolher um curso de licenciatura e ainda incentivar
a permanecer no curso da sua preferência.
Sendo determinação da carreira, o indivíduo devia escolher um curso do seu gosto ou
aquele que não possa dar um resultado péssimo no terreno enquanto profissional e no
mercado do emprego.
15
1.5. Objectivos
1.5.1. Objectivo Geral
Avaliar quais factores que são preponderantes para a escolha de curso de STEM para
licenciatura.
1.5.3. Hipótese
O papel fundamental das hipóteses na pesquisa é sugerir explicações para os fatos. Pode
ser verdadeira ou falso, mas conduzem a verificação empírica que é o propósito da
pesquisa científica.
STEM nada mais é que uma sigla para Science, Technology, Engineeringand
Mathematics, (ou Ciência tecnologia, Engenharia e Matemática, em português). Mais
precisamente, esse termo se refere a um currículo baseado na ideia de educar estudantes
nessas quatro áreas em uma abordagem interdisciplinar e aplicada.
Para assimilar melhor o que é STEM, é fundamental entender que o que separa esse
currículo da educação tradicional em Ciências e Matemática é o ambiente de
aprendizado combinado e a possibilidade de mostrar para os alunos como o método
científico pode ser aplicado à vida quotidiana. O incentivo ao ensino STEM começa
desde muito cedo, ainda na escola, e se intensifica no ensino superior. Entenda como
funciona:
a) Escola Primária
b) Ensino Médio
c) Ensino Superior
No campo das Ciências estão todas disciplinas de ciencias-naturais, que incluem cursos
das áreas de Ciências da Vida (como Biologia, Medicina e Veterinária); Física e seus
derivados (como Astronomia), além de Química e áreas afins. Só isso já abre um
enorme leque de opções de carreira, desde a pesquisa científica até profissões bastante
práticas.
educação científica motivada pela indústria espacial durante a guerra fria (BACICH;
HOLANDA, 2020), recentemente acrescentou-se a letra “A” correspondendo a artes,
especificamente não trataremos acreditando que esta área pode ser inserida na
tecnologia por meio do design.
A necessidade social actual exprimiu a urgência de uma formação diferenciada em uma
sociedade em constante transformação. Uma das concepções que se enquadram na
metodologia STEM é a pedagogia baseada por projectos, que emprega recursos
interdisciplinares aliando o colectivo de modo cooperativista a fim de resolver
problemas reais.
que 65% dos inquiridos refere que o mesmo teve lugar ainda antes da frequência da
middleschool (correspondendo aos 6º e 8º anos de escolaridade).
É neste âmbito que aqui se estrutura uma proposta de intervenção vocacional, dirigida
aos estudantes universitária, que tem como objectivo geral Avaliar quais factores que
são preponderantes para a escolha de curso de STEM para licenciatura, recorrendo a um
conjunto de actividades experimentais.
directos ou indirectos na escolha de carreira dos filhos (Ginevra, Nota, & Ferrari, 2015;
Lentetal., 2000).
Fouad (2010) destaca que muitas raparigas evitam escolher disciplinas e percursos
educativos e profissionais nas áreas STEM por razões que estão relacionadas com as
percepções de competência e expectativas de resultado construídas em torno das
mesmas e nas quais a autoconfiança instilada pelos pais e professores tem um papel
ainda mais importante do que os seus próprios interesses iniciais. Bhanot e Jovanovic
(2005) exploraram a possibilidade de os pais transferirem estereótipos de género
académicos (e.g., rapazes são melhores amatemática e as raparigas a português) num
estudo que incluía participantes do 5.º ao 8.º ano de escolaridade. O incentivo intrusivo
dos pais mediou a relação entre estereótipos de género e a percepção de competência a
matemática. Os resultados sugerem ainda que a percepção de competência a matemática
nas raparigas é influenciada negativamente pelo comportamento dos pais, evidenciando
o estereótipo de que a matemática é um domínio do género masculino. Ing (2014), num
estudo longitudinal, que teve como finalidade analisar a relação entre o comportamento
parental e a persistência em carreiras STEM, verificou que este efeito ocorria apenas
quando as práticas parentais se dirigiam à promoção da motivação intrínseca. Por sua
vez, Garriott e colaboradores (2014) recorreram à malha conceptual da TSSC para
analisar o efeito do suporte parental e das experiências de aprendizagem no
desenvolvimento de interesses em ciências e matemática, numa amostra de estudantes
do ensino secundário
a. Definições
Em primeiro lugar, vamos conhecer as definições dos conceitos estes termos para que
nos facilitem a compreensão.
b. Orientação
Segundo LEVENFUS (2002) apud RAMOS (2019:19), orientação é uma forma de
auxiliar alguém terapeuticamente a encontrar uma direcção para a sua vida, por meio de
reconhecimento de uma identidade profissional, a partir do conhecimento do seu mundo
interno e do mundo ocupacional.
Onde pode-se concluir que dizer “orientação” segundo as definições, é o mesmo dizer
“direcção, guia, consequentemente dizemos que, é o acto de direccionar ou guiar a
alguém naquilo que precisa saber, ou seja, ajudar o outro a encontrar o seu caminho.
(CHIBEMO, 2018).
c. Vocação
Segundo Melo-silva, Lassance e Soares (2004), apud (RAMOS, 2019), vocação
significa chamamento, predestinação, tendência, disposição, talento e aptidão.
E para Moura e Silveira (2002) apud Ramos (2019), vocação é um conceito socialmente
construído na medida em que existe um conjunto de valores e normas sociais aos quais
23
Analisando as definições dos autores acima aludidos, verifica-se que a ideia de Melo
Silva, Lassance e Soares (2004) é restritiva, visto que eles definem a vocação de forma
isolada, isto é, apontam apenas aspectos interiores do indivíduo, ao passo que a ideia de
Moura e Silveira (2002) é mais abrangente, por associar aspectos internos e externos.
d. Profissão
De acordo com Paim (2007) apud Matsumoto etal. (2015), a profissão é uma forma de
representação do indivíduo no campo social. Tornou-se comum dizer “Fulano de Tal,
Advogado” ou “Cicrano de tal, Médico”, acrescentando a profissão ao nome próprio
como se fosse uma espécie de sobrenome ou filiação situando o indivíduo no universo
social.
Soares (2002) apud Ramos (2019:14) define "a profissão como sendo actividade ou
ocupação especializada da qual se pode tirar meios de subsistência". Gonçalves et. al.
(2018, p. 17) explica que "na linguagem corrente, profissão é entendida como exercício
habitual de uma actividade económica como meio de vida, ofício, mister, emprego e
ocupação".
e. A orientação vocacional
É o processo pelo qual se dá uma ajuda psicológica a um indivíduo de modo a
identificar suas aptidões, interesses e seu auto conceito, na escolha de uma ocupação, a
preparar-se para ela, ingressar e progredir positivamente Soares (2002) apud Jacinto
(2015). Considerando assim, a Orientação Vocacional como um processo, uma
trajectória, uma evolução mediante a qual tudo o que se trabalha durante a orientação
vocacional tem por finalidade levar o orientando a pôr em práticas seu protagonismo
24
f. A Orientação Profissional
É o processo de aprendizagem de uma escolha profissional que deverá estar,
necessariamente, articulado com a família, com a escola, com a comunidade produtiva e
com os meios de informação como factores que, inter-relacionados aos aspectos
pessoais (estrutura do aparelho psíquico, habilidades, interesses, desejos e
identificações), convergem para a definição de uma identidade profissional.
Para Melo-Silva, Lassance e Soares (2004) apud Fontes (2016) sobre Orientação
Profissional, dizem que ”trata-se da ajuda dada a um indivíduo para fazer uma escolha
adequada ao seu progresso profissional, de acordo com as suas características em
relação com a oferta existente no mercado de trabalho”.
Essa escolha pode parecer simples, no entanto, quando se pensa que tal escolha pode
influenciar directamente na vida do indivíduo começa a se tornar complexa. Pinheiro e
Santos (2010) apudHeyetal (2015) destacam que ao optar por uma carreira, é preciso
25
Muitos estudos realizados sobre o tema, mostram muitos factores que influenciam na
escolha de uma pessoa a um curso sendo eles divididos em três grandes grupos
nomeante, Factores Psicológicos, Factores Sociais e Factores Económicos. (CRITES,
1974, BOMTEMPO, 2005 apud HEY etal, 2015:3).
O adolescente realiza sua opção dentro daquilo que o meio lhe permite escolher. A
cultura e a sociedade onde vive são elementos que o conduzem na formação dos
objectivos vocacionais. A escolha ocupacional ocorre dentro de uma relação de
profissões compatíveis com a classe social a que pertencem. Os adolescentes têm
consciência do prestígio diferencial das profissões e sabem a posição de suas famílias
nesse sistema de prestígio. (BOMTEMPO etal. 2012 apud HEY etal. 2015:4).
Heyetal (2015) ainda salientam que “Estes factores limitam a escolha do indivíduo,
visto que as opções a ele oferecidas começam a ser restringidas em função destes
factores sociais, que em um primeiro momento podem ser impedimentos e podem
26
acarretar em muitas dificuldades para ele, se vier a escolher uma carreira que esteja fora
dos seus padrões sociais”.
Partindo neste princípio, também podemos dizer que a internet faz parte dos factores
económicos visto que tem alguns sites que influenciam na escolha de curso alegando
que têm maior acesso no mercado de emprego.
Nessa ordem de ideia, importa-nos referir que a população alva da pesquisa foi todos
estudantes do 1° Ano da Universidade Rovuma. E foi referida como amostra 120
estudantes do 1° Ano do curso de licenciatura em cursos de STEM da Universidade
Rovuma 2022. O tipo de amostragem usada para selecção de amostras é amostragem
aleatória simples, porque foram entrevistadas aleatoriamente ou sem seguir nenhum
padrão.
Análise de componentes principais: com esta análise nos permitira extrair novas
variáveis latentes em combinação com o conjunto de variáveis que explicaram os
factores que levaram os estudantes da Universidade Rovuma escolher os seus
cursos.
O teste de KMO (Kaiser-Mayer Olkin) que mede as magnitudes dos coeficientes de
correlação observados com os coeficientes de correlação parcial. O índice KMO varia entre
0 a 1. Se o índice tende a 1, a correlação entre as variáveis é perfeita, valores de KMO
inferiores a 0,5 o teste é inaceitável.
O teste de esfericidade de Bartlett que mede se a análise factorial é adequada ao
problema. Em outras palavras, deve-se verificar se existe correlação suficientemente forte
para que a análise factorial possa ser aplicada. E tem como hipóteses:
H0: a matriz de correlação é uma matriz identidade, isto é, não há correlação
suficiente entre as variáveis.
H1: a análise é adequada, existe correlação. (VIANA s/d)
29
A tabela 3 ilustrada, mostras nos que, para está pesquisa foi baseada com 120 estudantes
de diferente curso de licenciatura, dos quais 92 estudantes equivale há uma proporção
de 76,7% da amostra são estudantes de sexo masculino e 28 estudantes que equivale a
uma proporção de 23,3% da amostra. Por outro lado podemos propor que no curso de
STM é mais frequentado pelos homens.
ensino de física, 17 estudantes que equivale a 14,2% de sexo masculino e 9 estudantes que
equivale a 7,5% de sexo feminino, no total de 26 que corresponde 21,7% são estudantes que
frequentam curso de licenciatura em Engenharia Mecânica e por último 21 estudantes que
equivale a 17,5% de sexo masculino e 3 estudantes que equivale a 2,5% de sexo feminino, no
total de 24 que corresponde 20,0% são estudantes que frequentam curso de licenciatura em
Engenharia Electrónica. Assim concluímos que a maior parte dos estudantes que participaram a
pesquisa são do curso de Matemática em seguida física, engenharia Electrónica e por último
Engenharia Mecânica.
Para testar a adequação do modelo usamos a medida de alfa de Cronbach que mede a
consistência interna das respostas, medindo os factores individuais, em comum e o
questionário. Como alfa de Cronbach é 0,873. Os dados são adequados para extracção
das dimensões, para representar as nossas variável.
A tabela 8 nos mostra que para o nosso estudo determinou-se 5 componentes principais,
com uma variabilidade total explicada de 55.88 %, indicando que o modelo com estas
componentes consegue explicar 55.88 % dos dadosobtidos a partir do questionário.
Meta-cognição foi a segunda dimensão mas escolhida, cientificamente está palavra tem
como o prefixo meta que significa sobre si mesmo. Dessa forma a mete-cognição é
reflexão sobre o próprio pensamento. Para está dimensão justifica que alguns estudantes
escolhem o seu curso por sua livre vontade ou porque percebem as cadeiras relacionado
á curso. Também a meta-cognição é a capacidade de ser humano de monitorar e auto-
regular os processos cognitivos
70.00%
62.50%
60.00%
50.00%
40.00%
30.00% 25.83%
20.00%
10.00%
10.00%
0.83% 0.83%
0.00%
Discordo Discordo Não tenho opinião Concordo Concordo
completamente completamente
O valor de alfa de Cronbach mostrado na tabela (0,873) mede a consistência interna das
respostas, de todas as variáveis associada a este factor. Como alfa de Cronbach é 0,873
maior que 0,7 as informações que provem desta dimensão são confiáveis, isto é, é
confiável dizer que um dos factores que levou os estudantes a escolher um curso de
STEM é por reconhecimento social do curso de STEM.
50.83%
50.00%
40.00%
30.00%
25.83%
21.67%
20.00%
10.00%
1.67%
0.00%
0.00%
Discordo Discordo Não tenho opinião Concordo Concordo
completamente completamente
A segunda dimensão que designamos dimensão meta-cognição, foi composta por cinco
variáveis na sua extracção, de acordo com as opinião dos estudantes de diferente curso
pertencente a STEM, a maioria deles 50,83% alegam que estão sem opinião se de facto
a meta-cognição foi uma das dimensão que os levou na sua escolha do curso mas
25,83% dos estudantes concordam que este foi um dos factor para aderir o seu curso e
não existe ninguém que concordam completamente, e 21,67% dos estudantes afirmam
que este não é um dos factor que os levaram a aderir o seu curso 1,67% também
discordam completamente com o factor.
35
Assim podemos afirmar que a meta-cognição não é uma das dimensões principais que
os levou para aderir curso de STEM.
35.00%
30.00%
30.00%
27.50%
25.00%
20.00%
17.50% 16.67%
15.00%
10.00% 8.33%
5.00%
0.00%
Discordo Discordo Não tenho opinião Concordo Concordo
completamente completamente
40.00%
36.67%
35.00% 33.33%
30.00%
25.00%
21.67%
20.00%
15.00%
10.00%
5.83%
5.00%
2.50%
0.00%
Discordo Discordo Não tenho opinião Concordo Concordo
completamente completamente
Como tínhamos mostrado no princípio que a quarta dimensão que designamos por
Existência de referente, foi composta por três variáveis na sua extracção, de acordo com
as opinião dos estudantes de diferente curso pertencente a STEM, 21,67% dos
estudantes concordam que este foi um dos factor para aderir o seu curso, 36,67%
também concordam completamente, e 33,33% dos estudantes afirmam que este não é
um dos factor que os levaram a aderir o seu curso 5,83% também discordam
completamente com o factor, apenas 2,50% dos estudantes não conseguiram dar as suas
opiniões em relação a este factor.
Concluindo podemos afirmar que a existência de um referente é um dos factores que
contribuiu para a escolha de um curso de STEM.
4.3.4. Escala: Quarta dimensão
contribuiu para a escolha de um curso de STEM) pode ser real com o que aconteceu na
população, ou afirmamos a existência deste componente com máxima certeza.
45.00%
40.83%
40.00%
35.00%
30.00%
25.83%
25.00%
20.00% 19.17%
15.00%
10.83%
10.00%
5.00% 3.33%
0.00%
Discordo Discordo Não tenho opinião Concordo Concordo
completamente completamente
Cronbach é 0,540 e está abaixo do limite mínimo de aceitação, assim concluímos que a
informação concluída no factor pode não ser real com o que aconteceu na população, ou
afirmamos este componente com mínima certeza.
40
4.4. Conclusão
4.5. Referência
1. Abreu, M.V. (2003). Principais marcos e linhas de evolução da orientação
escolar e profissional em Portugal, In S.N. Jesus (Coord.), Psicologia em
Portugal (pp. 117-180). Coimbra, Quarteto
6. GIL, António Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4aed. Atlas, São
Paulo, 2002.
12. RAMOS, Dorca Luís Maulano. Factores que Influenciam a Escolha de Curso:
Análise comparativa do curso de Educação de Infância UP e Desenvolvimento e
Educação de Infância UEM (2018) Maputo. Monografia apresentada à
Faculdade de Educação em cumprimento dos requisitos parciais para obtenção
do grau de Licenciatura em Organização e Gestão de Educação, universidade
Eduardo Mondlane, Maputo, Março de 2019.
Apêndice/Anexo
XLIV