Aula 02 - Fenômenos de Transporte
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𝑑𝐹𝑛
𝑃=
𝑑𝐴
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• Pressão em torno de um ponto de um
fluido em repouso:
• A pressão é a mesma em qualquer
direção.
• Se o fluido está em repouso todos os
seus pontos devem estar em repouso.
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• A diferença de pressão entre dois pontos de um fluido em
repouso é igual ao produto do peso específico do fluido pela
diferença de cotas.
𝑝𝐵 − 𝑝𝐴 = 𝛾. ℎ = 𝛾(𝑧𝐴 − 𝑧𝐵 ) 𝑝𝐴 = 𝑝𝐵 = 𝑝𝐶
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1. A prensa hidráulica possui dois êmbolos com áreas A1=10cm²
e A2=100cm². Aplicando uma força de 200N no êmbolo 1, qual
a força transmitida para o êmbolo 2? (pg. 22)
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• Pressão absoluta: medida em relação ao zero absoluto ou
vácuo.
• Pressão efetiva: medida em relação à pressão atmosférica
(escala de pressão de quase todos os aparelhos).
𝑃𝑎𝑏𝑠 = 𝑃𝑎𝑡𝑚 + 𝑃𝑒𝑓𝑒
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• Unidades
• Kgf/m², kgf/cm², N/m²=Pa, N/cm²=bar
• mmHg, mca, cmca
• atm (pressão que eleva 760 mm a coluna de Hg)
• 1 atm = 760 mmHg = 101230 Pa = 101,23 Kpa = 10,33 mca
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• Mergulhando um tubo cheio de líquido fechado na
extremidade inferior e aberto na superior em uma vasilha do
mesmo líquido é possível medir a pressão pois o líquido
descerá até permanecer em equilíbrio. (deve-se desprezar a
pressão de vapor do líquido)
𝑝𝑎𝑡𝑚 = 𝛾 . ℎ
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• É a altura que multiplicada pelo específico reproduz a pressão
em certo ponto.
• Altura que pode ser elevada uma coluna de fluido por uma
pressão.
ℎ = 𝑝/𝛾
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• Medidores de pressão
• Barômetro
• Manômetro metálico de Bourdon
• Coluna piezométrica ou barômetro
• Manômetro com tubo em U
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• Barômetros
• Usados para medir a pressão atmosférica.
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• Manômetro metálico de Bourdon
• A pressão é medida pela deformação do tubo metálico.
• A leitura da escala efetiva é efetuada diretamente quando
a parte externa estiver exposta à pressão atmosférica.
• Se a parte interna estiver sujeita à uma pressão diferente
da externa, o manômetro indica a diferença de pressão:
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• Coluna piezométrica
• Tubo de vidro que ligado ao
reservatório permite medir a carga de
pressão.
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• Manômetro com tubo em U
• Manômetros diferenciais: ligados a dois reservatórios.
• Permite medir pressões negativas.
• Com fluidos manométricos é possível medir a pressão de
gases.
• Com fluidos manométricos com alto peso específico a altura
é reduzida.
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• Manômetro com tubo em U
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• Cada peso específico é multiplicado pela altura da coluna
d’água correspondente.
• Não é necessário adotar o fundo como referência.
• Soma-se a pressão das colunas descendentes e subtrai-se a pressão
das colunas ascendentes a pressão inicial.
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2. Em um dispositivo empregado para medir vazões, um bocal
convergente cria uma queda de pressão que é medida por um
manômetro. Determine a queda de pressão medida no
manômetro da figura:
ϒ1= 9,8KN/m³; ϒ2= 15,6KN/m³; h1= 1m e h2= 0,5m
h2
h1
A B
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3. O manômetro inclinado indica que a pressão no tubo A é
5,5KPa. Qual a pressão em B:
ϒH20 B
d= 2,6g/cm³ 76 mm
A
76 mm
203 mm
30°
20
4. O manômetro indica que a pressão em A é 350 Kpa abs.
Determine h e a pressão absoluta em B:
ρH2O= 1000kg/m³; ρHg= 13600kg/m³; par= 180KPa abs
Ar
80 cm
Hg H2O
A B
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• Se o fluido está em repouso só podem existir forças normais à
superfície submersa.
• Se p uniforme sobre a superfície:
F = p . A (aplicada no centro de gravidade - CG)
• Nos gases a variação de p mesmo na vertical é pequena, assim
para qualquer posição da superfície:
F=p.A
• Nos líquidos a distribuição de p é uniforme somente em
superfícies horizontais.
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• A variação de p em superfícies não horizontais é linear (teoria
de Stevin).
• Em um lado da superfície submersa:
F= Σ p. A sendo aplicada no Centro das Pressões (CP).
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• Quando se afunda a superfície as pressões tornam-se mais
uniformes e o CP se aproxima do CG.
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• Sendo h uma profundidade qualquer e y a distância de uma
superfície submersa genérica até a superfície livre:
Considerando um elemento de
área com p constante:
𝑑𝐴 = 𝑥. 𝑑𝑦
𝑝 = 𝛾 .ℎ
ℎ = 𝑦 . 𝑠𝑒𝑛 𝜃
𝑑𝐹 = 𝑝 . 𝑑𝐴 = 𝛾 . ℎ . 𝑑𝐴 = 𝛾 . 𝑦 . 𝑠𝑒𝑛 𝜃 . 𝑑𝐴
𝐹 = 𝛾 . 𝑠𝑒𝑛 𝜃 න 𝑦 . 𝑑𝐴
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• Sendo h uma profundidade qualquer e y a distância de uma
superfície submersa genérica até a superfície livre:
1
𝑦ത = න 𝑦 . 𝑑𝐴
𝐴
𝑦.
ത 𝐴 = න 𝑦 . 𝑑𝐴
𝐹 = 𝛾 . 𝑠𝑒𝑛 𝜃 න 𝑦 . 𝑑𝐴 𝐹 = 𝛾 . 𝑠𝑒𝑛 𝜃 . ഥ𝑦 . 𝐴 𝐹 = 𝛾 . ഥℎ . 𝐴
p no CG 26
CENTRO DE PRESSÕES
• Ponto de aplicação das pressões sobre uma certa área.
Adotando como referência o eixo Ox:
𝑑𝐹 = 𝑝 . 𝑑𝐴 = 𝛾 . ℎ . 𝑑𝐴 = 𝛾 . 𝑦 . 𝑠𝑒𝑛 𝜃 . 𝑑𝐴
• Momento de inércia = F . Y:
𝑑𝐹 . 𝑦 = 𝛾 . 𝑦² . 𝑠𝑒𝑛 𝜃 . 𝑑𝐴
𝐹. 𝑦𝐶𝑃 = 𝛾 . 𝑠𝑒𝑛 𝜃 න 𝑦² . 𝑑𝐴
Usando a definição de momento de inércia de A em relação a Ox:
𝐼0 = න 𝑦² . 𝑑𝐴 𝛾 . 𝑠𝑒𝑛 𝜃. 𝐼0 𝐼0
𝑦𝐶𝑃 = =
𝛾 . 𝑠𝑒𝑛 𝜃 . ഥ𝑦 . 𝐴 ഥ𝑦 . 𝐴
𝐹. 𝑦𝐶𝑃 = 𝛾 . 𝑠𝑒𝑛 𝜃. 𝐼0
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CENTRO DE PRESSÕES
𝛾 . 𝑠𝑒𝑛 𝜃. 𝐼0 𝐼0
𝑦𝐶𝑃 = =
𝛾 . 𝑠𝑒𝑛 𝜃 . ഥ𝑦 . 𝐴 ഥ𝑦 . 𝐴
• Cp em relação a um eixo y:
𝐹. 𝑥𝐶𝑃 = න 𝑥 . 𝑝 . 𝑑𝐴
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• Para considerar a superfície acima da superfície livre (pressão
atmosférica ou não) a pressão seria:
ഥ𝑝 = 𝑝0 + 𝛾 . ℎത
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Ex. (pg. 34) Determine a força que deve ser aplicada em A para
que a comporta da figura permaneça em equilíbrio, sendo que ela
pode girar em torno do ponto O.
p1= 100KPa ϒ1= 10KN/m³
p2= 50KPa ϒ2= 8KN/m³
Comporta: h=5m e b=2m.
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• As forças nos diversos elementos de área são diferentes em
módulo e direção, sendo impossível obter uma somatória.
• Todavia pode-se determinar a força resultante em certas
direções como a horizontal e a vertical.
• Se essas componentes estiverem em um mesmo plano pode-se
determinar a resultante das mesmas.
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COMPONENTE HORIZONTAL
• Projetando a superfície em um plano vertical tem-se um
volume entre as duas superfícies em equilíbrio estático.
• As forças que atuam nesse volume são F’ e Fx:
F’=Fx
• A componente horizontal que atua em uma superfície é igual à
força horizontal que age em sua projeção em um plano vertical.
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COMPONENTE VERTICAL
• Projetando a superfície no plano da superfície livre do líquido
tem-se um volume entre as duas superfícies em equilíbrio
estático.
• Se a pressão na superfície for a atmosférica as forças que
atuam nesse volume são G e Fy:
G=Fy
• Fy e G devem ter a mesma direção, como G
passa pelo CG do volume Fy também passará.
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• Princípio de Arquimedes:
Em um corpo total ou parcialmente imerso em um fluido,
age uma força vertical de baixo para cima, chamada empuxo, cuja
intensidade é igual ao peso do volume deslocado.
• Assim, pode-se definir a condição de flutuação de um corpo:
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• Princípio de Arquimedes:
36
Ex. Um objeto com massa de 10kg e volume de 0,002m³ está
totalmente imerso em um reservatório de água (ρH2O
=1000kg/m³), determine a força resultante no objeto:
(utilize g = 9,81m/s²)
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• Flutuador: qualquer corpo que permanece em equilíbrio
quando está parcialmente ou totalmente submerso em um
líquido.
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• Supondo um corpo parcial ou totalmente imerso em equilíbrio,
aplicando uma força pequena o corpo se deslocará, retirando
essa força após um tempo muito pequeno :
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ESTABILIDADE VERTICAL
• Corpo totalmente submerso em equilíbrio:
EQUILÍBRIO INDIFERENTE
• Corpo parcialmente submerso em equilíbrio:
Deslocando o corpo para baixo: E>G, ao retirar a força o
corpo sobe até E=G
EQUILÍBRIO ESTÁVEL
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ESTABILIDADE À ROTAÇÃO
Corpo totalmente submerso em equilíbrio:
• CG abaixo do CC
EQUILÍBRIO ESTÁVEL
• CG acima do CC
EQUILÍBRIO INSTÁVEL
• CG coincidente com o CC
EQUILÍBRIO INDIFERENTE 41
Corpo parcialmente submerso em equilíbrio:
• M acima do CG
EQUILÍBRIO ESTÁVEL
• M abaixo do CG
EQUILÍBRIO INSTÁVEL
• M coincidente com o CG
EQUILÍBRIO INDIFERENTE