Relatorio Aluminio

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – Química Inorgânica Experimental II

Reações do alumínio metálico e do cloreto de alumínio.

Química Industrial, 5° período

Erick Melo Amaral; João Braga Nobre; Vinícius Freire Gomes Ferreira.

José Daniel Campos.

Palavras-chave: Alumínio. Óxido de Alumínio. Oxidação. Ácido. Base. Cloreto de Alumínio.

Introdução teórica

O oxido de alumínio (Al2O3), conhecido como alumina, é o composto mais


abundante do alumínio. Na indústria o minério utilizado como matéria prima do
alumínio metálico é a bauxita uma rocha constituída, principalmente, de minerais
hidratados de alumínio, com um teor de óxido de alumínio entre 35% a 45%; suas
jazidas localizam-se principalmente nas regiões tropicais e, no Brasil, concentram-se
na área amazônica. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMINIO; 2007).

A obtenção do alumínio a partir da bauxita é realizada em três etapas: mineração,


refinaria e redução. A bauxita extraída na mineração é lavada e secada e
posteriormente enviada à refinaria local onde será produzido o alumínio. As
variedades de uso do alumínio são diretamente relacionadas as suas características
físico-químicas com destaque ao baixo peso específico, a resistência à corrosão, a
alta condutibilidade térmica e elétrica e a infinita reciclagem. (MOURA et al: 2008)

O potencial de oxidação elevado indica que o alumínio deve reduzir a água, mas a
reação é muito lenta para ser percebida no experimento, devido à formação da fina
película de óxido de alumínio, Al2O3. Tem potencial de redução semelhante aos
metais do grupo I e reagem facilmente com a água a temperatura ambiente,
liberando hidrogênio e formando hidróxidos.
Reação diretamente com o
ácido e com a base.

Objetivos

O experimento tem como objetivo verificar as reações possíveis do alumínio


metálico em soluções ácidas ou básicas, além da interação da película protetora de
óxido de alumínio no metal e sua função em evitar que estruturas de alumínio sejam
oxidadas. Também se foi verificado a reação entre o cloreto de alumínio aquoso e
uma base.

Parte experimental

Na aula do dia 6 de Maio fizemos o experimento para estudar como o alumínio


metálico se comporta em diferentes meios tanto ácidos quanto básicos. Os materiais
usados em sala de aula foram;
4 tubos de ensaio; 5 pipetas de cinco ml; espátula; suporte para tubos de ensaio e 1
papel de pH.
E de reagentes usamos;
Alumínio metálico (Al2O3), Solução de NaOH (1mol), solução de HCl (2mol), ácido
nítrico concentrado (HNO3), hidróxido de amônio, cloreto de alumínio.
Inicialmente em um tubo de ensaio foi pego dois pedaços de alumínio metálico,
sendo que um deles foi raspado para retirar o óxido de alumínio presente na
cobertura do metal, que serve como uma camada protetora para que a peça de
alumínio não seja toda oxidada. Assim foi adicionado ácido clorídrico nos 2 tubos de
ensaio de modo que cobrisse a peça de alumínio, assim o HCl que estava no tubo 1
reagiu com o alumínio diretamente, sendo que esse estava “raspado” assim o
mesmo reagiu diretamente com o Al assim consumindo o mesmo e percebeu-se que
ocorreu liberação de H2+, na peça que não foi raspada demorou a aparecer bolhas,
porque o ácido estava em contato com o Al2O3, a camada protetora.
No tubo 3 o óxido de alumínio entrou em contato com o NaOH, uma solução básica,
sendo essa a reação mais rápida dos experimentos pois o NaOH pois ela atua como
antioxidante, retirando o óxido deixando o Al exposto, assim percebeu a ocorrência
de bolhas, pois ocorre a liberação de H2+.
No tubo 4 o Al2O3 esteve em contato com o HNO3 não foi observado nenhuma
reação aparente.
No tubo 5 foi colocado cloreto de alumínio em água destilada e foi medido o pH e
percebeu-se que possuía um potencial de hidrogênio aproximado a 4 e
posteriormente foi adicionado o hidróxido de sódio no tubo de ensaio e quando em
repouso percebeu o precipitado.

Resultados e Discussão

No tubo 1 onde o HCl estava em contato com o Al diretamente foi visto que teve a
ocorrência de bolhas pois aconteceu a reação:
Al+ HCl — > Al Cl5 + H 2 +¿¿.
No tubo 2 onde HCl estava em contato com o Al2O3 ocorreu uma dupla troca onde
tinha como produto H20, por isso a ausência de bolhas.
No tubo 3 onde havia NaOH, foi visto que foi a reação mais rápida entre os 5 tubos,
pois o NaOH atua como antioxidante e retira o oxigênio presente no oxido de
alumínio e reagindo com o Al, tendo as seguintes reações;
Al2 O3+ NaOH — > Na AlO 4 + H 2 O
Al+ NaOH — > Na AlO4 + H 2+¿¿
, assim tendo a ocorrência de bolhas.
No tubo 4 onde estava presente o HNO3 não foi percebido nenhuma reação a olho
nu, pois o ácido nítrico é um forte agente oxidante, assim “ajudando” a manter o
Al2 O3 e assim não entra em contato com o Al.
No tubo 5 quando a água destilada entra em contato com o cloreto de alumínio
ocorre a liberação de HCl assim, com a medição de pH foi visto que o mesmo estava
entorno de 4, algo bastante ácido. Mas quando o hidróxido de sódio entra em reação
o liquido que estava incolor, fica com cor branca, pois ocorre a neutralização do HCl
presente no meio e quando ocorreu o repouso foi visto a presença de um
sedimentado que esse seria o Al(OH)3.

Conclusão

Por meio dos experimentos realizados, nota-se a utilidade da película de óxido de


alumínio para que materiais a base de alumínio sejam preservados da óxidação do
ambiente ou de outras substâncias externas. Evidencia-se também uma rápida
reposição na película protetora do alumínio quando em reação com ácidos
concentrados tal como o ácido nítrico utilizado, ocasionando em nenhuma mudança
visual aparente na peça presente no experimento. Ademais, presenciou-se a
solubilização do cloreto de alumínio em hidróxido de amônio, que não só produziu
um precipitado de coloração branca, como também, tornou o pH da solução básico.

Referências bibliográficas

http://abal.org.br/aluminio/cadeia-primaria/ <acessado em Maio de 2022.>

GUIMARÃES, Ezequias Nogueira. REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO


CLORETO DE ALUMÍNIO. Universidade federal de Roraima. Boa Vista, RR. 2016.

MOURA, A. R. S.; FERREIRA, E. H. F.; FUKUSHIMA, F. H.; ARAÚJO NETO, T. M.;


MOUTINHO, T. M. P. e COSTA, T. V. Processo de obtenção do alumínio. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Mecânica). Universidade Federal do Pará,
Belém, 2008. Disponível em https://www. ambienteporinteiro.com/news/aluminio-ocorrencia-
obtencaoindustrial-propriedades-e-utilizacao/, acessado em Maio de 2022.

Apostila Inorgânica Industrial, 2018.

Explicações do professor, José Campos

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