1) O texto descreve a história, cultura e religião dos hebreus, fenícios e persas na antiguidade.
2) Os persas construíram um grande império no Oriente Médio entre os séculos VI-IV a.C. respeitando as diferenças culturais dos povos conquistados.
3) O judaísmo surgiu entre os hebreus e influenciou posteriormente o surgimento do islamismo, enquanto os fenícios se destacaram pela navegação e comércio marítimo.
1) O texto descreve a história, cultura e religião dos hebreus, fenícios e persas na antiguidade.
2) Os persas construíram um grande império no Oriente Médio entre os séculos VI-IV a.C. respeitando as diferenças culturais dos povos conquistados.
3) O judaísmo surgiu entre os hebreus e influenciou posteriormente o surgimento do islamismo, enquanto os fenícios se destacaram pela navegação e comércio marítimo.
1) O texto descreve a história, cultura e religião dos hebreus, fenícios e persas na antiguidade.
2) Os persas construíram um grande império no Oriente Médio entre os séculos VI-IV a.C. respeitando as diferenças culturais dos povos conquistados.
3) O judaísmo surgiu entre os hebreus e influenciou posteriormente o surgimento do islamismo, enquanto os fenícios se destacaram pela navegação e comércio marítimo.
1) O texto descreve a história, cultura e religião dos hebreus, fenícios e persas na antiguidade.
2) Os persas construíram um grande império no Oriente Médio entre os séculos VI-IV a.C. respeitando as diferenças culturais dos povos conquistados.
3) O judaísmo surgiu entre os hebreus e influenciou posteriormente o surgimento do islamismo, enquanto os fenícios se destacaram pela navegação e comércio marítimo.
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5 HEBREUS, FENÍCIOS E PERSAS
por Luís Fernando de Souza Alves
Baixo-relevo de cerca de 522 – 486 a. C., que representa os arqueiros de Dario I, em Susa. Os arqueiros persas foram decisivos na expansão do império persa. Durante muito tempo, na antiguidade, o arco e a flecha foram as armas mais poderosas, e os povos do Oriente eram habilidosos com tais instrumentos. 5.1 Hebreus: o legado cultural monoteísta 5.1.1 Judaísmo O quipá é um solidéu (pequena boina) usado, geralmente, por judeus do sexo masculino. Seu significado está associado ao reconhecimento da superioridade de Deus. Na foto de 2012, jovem aparece usando quipá na cidade de São Paulo. O mezuzá é um pergaminho com palavras da Torá. Judeus costumam guardar tal pergaminho em um estojo e fixá-lo na porta de suas casas ou estabelecimentos. O mezuzá está associado à ideia de proteção. Na foto de 2010, mezuzá em Israel. 5.1.2 História política I) Patriarcas; II) Juízes; III) Reis. 5.1.2.1 Patriarcas A saída do Egito sob a liderança de Moisés 5.1.2.1.1 Arte e religião Moisés, escultura de Michelangelo, datada de 1515. A obra está na Basílica de San Pietro in Vincoli, Roma, Itália. 5.1.2.2 Juízes Canaã (século X. a. C.). 5.1.2.3 Reis Período do reino dividido I) Reino de Israel (ao Norte); II) Reino de Judá (ao Sul). Destruição do templo e período do cativeiro A vida sob o império romana e a diáspora hebraica Detalhe do Arco de Tito, construído em Roma, em 81 d. C. O entalhe representa o exército romano saqueando e destruindo objetos do templo de Jerusalém, durante a conquista da cidade, em 70 d. C. 5.1.3 A criação do Estado de Israel 5.2 Fenícios: vivência marítima e comercial Fenícia (século VII a. C.). 5.2.1 Cidade e sociedade A proeminência da cidade de Tiro Estatueta de Baal, deus fenício relacionado ao poder e à autoridade real. Foi produzida com ouro e bronze, entre os séculos XIV e XIII a. C. O culto aos deuses fenícios se espalhou pelo Mediterrâneo, junto ao estabelecimento de colônias comerciais. 5.2.2 Navegação e comércio 5.2.3 Alfabeto fenício 5.3 Persas: um grande império no Oriente 5.3.1 Administração do império Periodicamente enviava-se altos funcionários às províncias, para fiscalização dos sátrapas 5.3.1.1 Estradas e estratégias Escultura persa de ouro (500 – 300 a. C.) que parece representar um sátrapa viajando em uma carruagem. Museu Britânico, Londres. 5.3.2 Comércio e cunhagem de moedas Moeda cunhada na época de Dário I (521 – 485 a. C.). 5.3.3 Zoroastrismo Existem algumas semelhanças entre os princípios do zoroastrismo, cristianismo, judaísmo e islamismo Escultura de Faravahar, um dos símbolos do Zoroastrismo. Iranianas dançam em festival tradicional do Zoroastrismo, em Teerã. Foto de 2015. 5.4 Revisão 1. (Enem – 2008) Existe uma regra religiosa, aceita pelos praticantes do judaísmo e do islamismo, que proíbe o consumo de carne de porco. Estabelecida na antiguidade, quando os judeus viviam em regiões áridas, foi adotada, séculos depois, por árabes islamizados, que também eram povos do deserto. Essa regra pode ser entendida como:
a) uma demonstração de que o islamismo é um ramo do
judaísmo tradicional. b) um indício de que a carne de porco era rejeitada em toda a Ásia. c) uma certeza de que do judaísmo surgiu o islamismo. d) uma prova de que a carne de porco era largamente consumida fora das regiões áridas. e) uma crença antiga de que o porco é um animal impuro. 2. (UFC)
BRASÍLIA – Irritada com a versão de Hollywood
para a guerra entre gregos e persas no filme ‘300 de Esparta’, a embaixada do Irã em Brasília divulgou uma nota nesta quarta-feira na qual acusa o filme, que tem no elenco o brasileiro Rodrigo Santoro fazendo o papel do rei persa Xerxes, de ‘promover o conflito entre as civilizações’ [...]
Com base no texto acima, responda às questões
que seguem: a) Qual a ligação histórica entre os povos iraniano e persa?
O povo iraniano descende dos antigos persas, que
estabeleceram no planalto iraniano, no período compreendido entre os séculos VI e IV a. C., um poderoso império. b) Como ficaram conhecidas as guerras entre gregos e persas na antiguidade? No final do século V a. C., o império persa dominou as colônias gregas na Ásia Menor e tentou conquistar a Grécia continental, dando origem a um longo conflito que ficou conhecido como guerras médicas ou guerras persas. Uma das batalhas mais famosas desse conflito foi a batalha das Termópilas (retratada no filme 300), na qual trezentos guerreiros espartanos enfrentaram o gigantesco exército do rei persa Xerxes. c) Qual a motivação principal das guerras mencionadas no item anterior?
O conflito entre gregos e persas era
sobretudo uma disputa pela supremacia marítimo-comercial do mundo antigo, que tinha como uma de suas rotas primordiais o mar Egeu. d) Cite dois motivos do conflito diplomático entre Irã e EUA nos dias de hoje. No século XX (década de 1950), o Xá (rei) do Irã, Reza Pahlevi, empreendeu um movimento de modernização do país, que ficou conhecido como revolução branca. Nesse período, foram estabelecidos vários acordos políticos e comerciais com os EUA, especialmente no campo da exploração de petróleo. Esse movimento entrou em choque com a cultura mulçumana, levando a uma série de conflitos entre o governo e os religiosos. Em 1979, a revolução islâmica, liderada pelo aiatolá Ruhollah Khomeini, transformou o país numa república islâmica e rompeu todos os acordos comerciais com os EUA. Desde então, a Casa Branca vem tentando retomar, por meio de pressões diplomáticas e sanções comerciais, a influência política e econômica (sobretudo no campo da exploração de petróleo) que exercia sobre o Irã ao tempo do Xá. Nos últimos anos, o conflito diplomático foi agravado por denúncias feitas pelo presidente George W. Bush de que o Irã favorece organizações terroristas e tenta desenvolver armas nucleares, bem como pelas declarações do presidente Mahmud Ahmedinejad a favor da destruição do Estado de Israel, principal aliado dos EUA no Oriente Médio. Em 2015, os dois países assinaram um acordo que suspendeu as sanções econômicas impostas ao Irã e deteve seu acesso à bomba atômica. 3. (UFRN) Na antiguidade, durante o reinado de Ciro I (559 – 529 a. C.), os persas construíram um vasto império e governaram diferentes povos, adotando uma política que respeitava as diferenças culturais e religiosas. Esse modo de proceder está exemplificado no fato de:
a) incorporarem a cultura sumeriana, especialmente
os registros da nova língua semítica em caracteres cuneiformes. b) arregimentarem entre os caldeus, após a conquista da Babilônia, os sátrapas, administradores encarregados das províncias imperiais. c) libertarem os judeus cativos na Babilônia, que retornaram à Palestina e reconstruíram o templo de Salomão e o culto a Javé. d) difundirem no Egito o culto de Ahura-Mazda, que, integrando-se às ideias religiosas egípcias, deu origem ao maniqueísmo.