Plano de Aula 13

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ESTADO DO ACRE

PREFEITURA MUNICIPAL DE MANUEL URBANO


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL MARIA DAS GRAÇAS ALVES DA ROCHA

PLANO DE AULA – ENSINO FUNDAMENTAL I


Professor(a): Jair Bezerra de Araújo
Ano/Turmas: Bimestre: Carga horária: DATA:
5º ANO A e B 2º 25/Hs (1 SEMANA) 27/06 à 01/07/2022
Tema da Aula:
 Oralidade; Leitura, Escrita Ortográfica, Produção de texto.
 Números e operações.
 Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social.
 O sujeito e seu lugar no mundo.
 Vida e evolução.
 Crenças religiosas e filosofias de vida.
 Patrimônio cultural.
Área do conhecimento:

X Linguagens X Ciências Humanas


Identificação

X Matemática X Ensino Religioso

X Ciências da Natureza

Componente Curricular: (BNCC)


 Língua Portuguesa;
 Matemática;
 História;
 Geografia;
 Ciências;
 Ensino Religião;
 Arte;

Competências específicas a serem desenvolvidas nesta aula (de área


do conhecimento e componente curricular) (BNCC):
Língua portuguesa

 Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável,


heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de
construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.
 Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos
diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas
possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos
(inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na
vida social.

Matemática
 Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e

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preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é
uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e
tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos
no mundo do trabalho.
 Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de
produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos
para compreender e atuar no mundo.
História
 Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e
mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas,
econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar,
posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.
 Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando
acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas
sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados
das lógicas de organização cronológica.
Geografia
 Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do
raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço,
envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição,
extensão, localização e ordem.
Ciências
 Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da
Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da
investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões
científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática
e inclusiva.
Ens. Religioso
 Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos
religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
estéticos e éticos.
Arte
 Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e
culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades
tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços,
para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a
diferentes contextos e dialogar com as diversidades.
 Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação,
ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.

Habilidades a serem desenvolvidas nesta aula (BNCC):


Língua portuguesa

 (EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da


vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a
escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
 (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
 (EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando

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perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que
necessário.
 (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
 (EF05LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-
grafema regulares, contextuais e morfológicas e palavras de uso frequente
com correspondências irregulares.
 (EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em
textos, com base no contexto da frase ou do texto.
 (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e
gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e
verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação,
vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o
caso.

Matemática

 (EF05MA07) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com


números naturais e com números racionais, cuja representação decimal seja
finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental
e algoritmos.
 (EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com
números naturais e com números racionais cuja representação decimal é finita
(com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando
estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.

História

 (EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos,


relacionando-os com o espaço geográfico ocupado.

Geografia

 (EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e


desigualdades sociais entre grupos em diferentes territórios.

Ciências

 (EF05CI06) Selecionar argumentos que justifiquem por que os sistemas


digestório e respiratório são considerados corresponsáveis pelo processo de
nutrição do organismo, com base na identificação das funções desses sistemas.
Religião
 (EF05ER02) Identificar mitos de criação em diferentes culturas e tradições
religiosas.
 (EF05ER03) Reconhecer funções e mensagens religiosas contidas nos mitos de
criação (concepções de mundo, natureza, ser humano, divindades, vida e
morte).
Arte
 (EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de
culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes

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indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a
construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens
artísticas.

Objetos de conhecimento (conteúdos, conceitos e processos):


Encaminhamento metodológico (também

 Gênero: Crônica;
 Leitura colaborativa;
 Leitura individual com questões para interpretação;
encontrado como metodologia

 Leitura compartilhada;
 Leitura em voz alta;
 Produção de texto;
ou didática)

 Ortografia;
 Convenções da língua escrita;
 Situações problemas envolvendo as quatro operações;
 Origem da Festa Junina;
 População indígena no Brasil;
 Órgãos do corpo humano e principais sistemas;
 Mitos nas tradições religiosas;
 Tradições das festas juninas;

Conhecimento prévio necessário:


Observação e levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos em relação aos
conteúdos propostos.
Materiais, tecnologias e recursos utilizados:
Recursos

Notebook, internet, impressora, xerox, papel A4, Referenciais curriculares, livros


didáticos, data show, pen drive, atividades impressas.

Aplicação/Fixação:
1. Exposição e explicação dos conteúdos;
2. Realização de atividades individuais e coletivas;
3. Correção individual e socialização coletiva;
4. Oferecer suporte aos alunos com explicação adicionais e esclarecimento das
dúvidas observadas na realização das atividades propostas;
Atividades avaliativas
Procedimentos e

Síntese/Avaliação:
Observação, registro e análise:
 Pesquisa dos conhecimentos prévios das crianças sobre os temas propostos;
 Confronto dos conhecimentos prévios das crianças e suas hipóteses iniciais com
o registro de seus conhecimentos e opiniões, ao longo do ano, em relação aos
conteúdos estudados;
 Estabelecer relações de respeito, compromisso e reciprocidade com o próprio
trabalho e com o trabalho do professor;
 Observação, registro e análise das atitudes da criança, propondo uma
autoavaliação.
 Observação, registro e análise de como a criança procedem nas atividades
propostas.

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DESENVOLVIMENTO

Segunda-feira 27/06/2022

1º Momento:

Agenda do dia

 Acolhida com boas vindas;


 Organização da sala;
 Oração;
 Leitura feita pelo professor
 Chamada;
 Roda de conversa.

2º momento:
Língua Portuguesa:
Tema: Oralidade, Leitura colaborativa
Gênero: Crônica

Verificarei os conhecimentos prévios dos alunos para averiguar o que eles já sabem sobre
esse assunto através de questionamentos orais.

Em seguida iremos repertoria-los com mais informações possibilitando que eles sejam capazes
de identificar seus elementos organizacionais e estruturais do gênero.

Faremos uma leitura compartilhada do assunto explicando e dando exemplos para que os
alunos compreendam. Em seguida faremos a atividade individualmente ou em duplas fazendo
as intervenções que forem necessárias durante a atividade e após a conclusão faremos a
socialização coletiva para esclarecer possíveis duvidas que ainda persistirem.

O que é uma crônica?

A Crônica é um gênero textual que tem como principal característica a compilação de fatos


cotidianos. Ela possui uma ordem de sucessão no tempo, poucos personagens, é de curto
tamanho, costuma gerar alguma reflexão e normalmente é publicada nos jornais e revistas.

Distribuirei cópias do texto abaixo para os alunos.

Bruxas não existem


Por: Moacyr Scliar 

Eu me chamo Hugo. Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas


que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também
acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher
muito velha, uma solteirona que morava numa casinha
caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome
era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de
"bruxa". (Pergunta 1)

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Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela
tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos
entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos
preparando venenos num grande caldeirão. (Perguntas 2 e 3).

Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio
para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno
armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!". Um dia encontramos, no meio
da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo
descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. (Perguntas 4 e 5).

O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por
esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o
nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o
levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na
cortina. (Pergunta 6).

_ Vamos logo _ gritava o João Pedro _, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu.
No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se
abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo.
Eu, gordinho, era o último. (Pergunta 7).
E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor
terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada.(Pergunta 8).

Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com


dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma
estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua
fúria.
Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e
instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma
habilidade surpreendente. (Perguntas 9 e 10).

_Está quebrada _ disse por fim. _Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei
fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.
Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou
uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa.
"Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu. (Pergunta 11).

Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em
poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-
me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se
chamava Ana Custódio. (Perguntas 12 e 13).

PRIMEIRA LEITURA

Pausas com questões para compreensão.

Encaminhamentos para a leitura colaborativa do texto:

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Bruxas não existem.

Apresentar o texto aos alunos.


Hoje vamos ler uma crônica de Moacyr Scliar com o nome “Bruxas não existem. ”
Alguém conhece essa crônica?
Falar brevemente sobre o autor.
Vamos saber um pouco sobre quem a escreveu?
Moacyr Jaime Scliar nasceu em Porto Alegre, em 23 de março de 1937. Seus pais,
José e Sara Scliar, eram Judeus provenientes da região da Bessarábia, então
pertencente ao Império Russo e vieram para o Brasil em busca de melhor sorte.
Moacyr passou a maior parte da infância no Bom Fim, o bairro porto-alegrense onde
se instalou a maioria dos judeus que escolheu a capital do estado para morar. Foi
alfabetizado pela mãe, que era professora primária. Em 1962, após se formar pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, iniciou sua vida como médico, fazendo
residência médica. Especializou-se no campo da saúde pública como médico
sanitarista. Scliar publicou mais de setenta e quatro livros. Seu estilo leve e irônico
lhe garantiu um público bastante amplo de leitores, e em 2003 foi eleito para a
Academia Brasileira de Letras, tendo recebido antes uma grande quantidade de
prêmios literários. O autor já teve obras suas traduzidas para doze idiomas.
Fazer as perguntas de antecipação sobre o título.
Uma crônica com esse nome, vocês acham que fala sobre o que? Quais assuntos ou
informações acham que iremos encontrar em uma crônica com esse título?
Ouvir os alunos.
Vamos começar então, a descobrir esse texto?
Vou entregar uma cópia da crônica para vocês e depois faremos uma leitura
compartilhada.
Entregar uma cópia do texto aos alunos.
Fazer uma leitura compartilhada da crônica, sem pausas.
Após a leitura compartilhada:
Gostaram do que leram?
O texto fala sobre o que?
O que já chamou a tenção de vocês?
Ouvir os alunos.
Agora farão uma outra leitura individual e silenciosa. Cada um irá ler seu texto com
atenção sem atrapalhar a leitura do colega que está perto. Por isso precisa ser silenciosa.
Após a leitura silenciosa:
Agora, faremos aquela leitura que nos ajuda a compreender melhor o texto, além de
nos ensinar a estudar melhor os textos.
É aquela leitura das perguntinhas sabidas.
Eu irei ler o texto, farei pausas para perguntas, todos acompanharão e coletivamente,
responderão às perguntas.
Todos precisam participar, respondendo às perguntas. Cada um irá colaborar
com o outro na busca das respostas. Por isso é uma leitura colaborativa.
Iniciar a leitura colaborativa com os alunos fazendo as pausas para as perguntas
de compreensão.
Durante a leitura é fundamental o professor ter em mãos as perguntas a serem
feitas em cada pausa.
Durante a leitura o texto deverá estar exposto para os alunos e as respostas
devem ser localizadas visualmente no texto.
Importante:

As perguntas de 1 a 13 são questões para que os alunos construam a compreensão do

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texto.
Todas têm o foco na mesma habilidade, exceto as questões 10, 12 e 13.
Durante as perguntas, localizar as respostas no texto com os alunos.
Para isso, o texto precisa estar exposto.
Espera-se que após responderem às perguntas de 1 a 13, os alunos já tenham se
apropriado do texto significativamente da compreensão do texto.

Questões para compreensão

Habilidade: localizar uma informação explícita em um texto.


1) Para os meninos, qual era a prova de que existia mesmo bruxa?
A prova era uma mulher muito velha, solteirona que morava numa casinha caindo aos
pedaços no fim da rua.
2) Como era a bruxa?
Era muito feia, gorda, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, tinha uma
enorme verruga no queixo e estava sempre falando sozinha.
3) O que os meninos achavam que encontrariam se entrassem na casa da bruxa?
Encontrariam a bruxa preparando venenos em um enorme caldeirão.
4) Qual a diversão predileta da garotada? E o que faziam para incomodar a bruxa?
Incomodar a bruxa, correndo atrás dela gritando “bruxa. Bruxa!”
5) O que os meninos resolveram fazer com o bode morto que encontraram? O que tornou
fácil seus planos?
Resolveram jogar na casa da bruxa. O que seria fácil porque naquela manhã ela havia
deixado a janela da frente aberta.
6) O que deu errado no plano?
O bicho era grande, pesava bastante e ao tentar empurrá-lo, os chifres ficaram presos
na cortina.
7) Em qual momento a bruxa apareceu para os meninos? Como eles reagiram?
No momento em que eles conseguiram empurrar o bode pela janela, a porta se abriu e
a bruxa apareceu, empunhando um cabo de vassoura.
8) O que acabou acontecendo com o menino gordinho que saiu por último?
Enfiou o pé em um buraco, caiu e quebrou a perna.
9) Qual a atitude da bruxa ao ver o estado no qual estava Hugo?
Agachou-se e começou a examiná-lo com uma habilidade surpreendente.
10)Era isso que o menino esperava que ela fizesse? Inferir uma informação implícita em
um texto.
Não. Ele esperava que ela fosse puni-lo ou lançasse um feitiço sobre ele.
11)O que a bruxa fez para ajudar o menino?
Disse para o menino não se preocupar, que era enfermeira, sabia o que fazer. Dividiu o
cabo de vassoura em três partes e com o seu cinto de pano, improvisou uma tala e
imobilizou a perna do menino, diminuindo sua dor.
12)Qual foi o desfecho da crônica. Identificar o conflito gerador e os elementos que
constroem a narrativa.
O menino foi levado para o hospital, teve sua perna engessada e em poucas semanas
estava recuperado. Deixou de acreditar em bruxas e ainda se tornou amigo daquela
senhora muito boa que morava em sua rua e se chamava Ana Custódia.
13)O que fez o Hugo deixar de acreditar em bruxas? Inferir uma informação implícita em

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um texto.
A atitude de Ana Custódia com ele.

3º momento:
Ditado Interativo: Ditar um trecho de um texto
Tema: Escrita ortográfica

Farei o ditado do trecho abaixo e em seguida realizarei a correção individual verificando os


aspectos críticos para posterior socialização coletiva, orientando-os e ajudando-os a avançar
em relação as capacidades de escrita. (escrita e correção individual no caderno)

Origem da festa junina

A festa junina é uma tradicional festividade popular no Brasil que acontece todo mês de
junho e foi trazida para nosso país pelos portugueses durante a colonização.

Essa comemoração é comum em todas as regiões do Brasil, especialmente no Nordeste,


e foi trazida para o Brasil por influência dos portugueses no século XVI. Inicialmente, a festa
possuía uma conotação estritamente religiosa e era realizada em homenagem a Santos como
São João e Santo Antônio."

4º momento:
Merenda

5º momento:
Matemática
Tema: Números e operações

Faremos uma leitura compartilhada do assunto explicando e dando exemplos para que os
alunos compreendam. Em seguida faremos a atividade individualmente ou em duplas fazendo
as intervenções que forem necessárias durante a atividade e após a conclusão faremos a
socialização coletiva para esclarecer possíveis duvidas que ainda persistirem.

Registrarei no quadro a atividade abaixo para os alunos responderem individualmente e


em seguida fazemos a socialização coletiva.

PROJETO ARRAIAL – 2022


Situações problemas envolvendo adição

1. Sara foi para a loja comprar as peças para dançar a quadrilha junina. Comprou um chapéu
de palha por R$ 18,00, um chinelo de couro por R$ 98,00 e um vestido florido de chita por
R$ 220,00 Quanto Sara gastou ao todo?

2. No supermercado gastei R$ 20,00 em paçoca, R$ 15,00 em licor e R$ 36,00 em milho


verde. Quanto gastei no supermercado?

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3. Em uma escola estudam 560 alunos no período da manhã, 895 no período da tarde e 1200
no período da noite. Todos irão participar das festas juninas. Quantos alunos vão participar
da festa?

4. Em uma festa junina foram vendidos 1690 ingressos para estudantes da escola e 2570
para não alunos. levando em conta que ninguém faltou, quantas pessoas foram a festa
junina?

6º Momento:
História
Tema: Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social.

PROJETO ARRAIAL – 2022


Faremos uma leitura compartilhada do assunto explicando e dando exemplos para que os
alunos compreendam. Em seguida faremos a atividade individualmente ou em duplas fazendo
as intervenções que forem necessárias durante a atividade e após a conclusão faremos a
socialização coletiva para esclarecer possíveis duvidas que ainda persistirem.

Distribuirei cópias do texto abaixo para os alunos.

Origem da Festa Junina

        Existem duas explicações para a origem do termo "festa junina". A primeira explica que
surgiu em função das festividades, principalmente religiosas, que ocorriam, e ainda ocorrem,
durante o mês de junho. Estas festas eram, e ainda são, em homenagem a três santos
católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Outra versão diz que o nome desta festa tem
origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem apenas a São João.
No princípio, a festa era chamada de Joanina.

        De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses,
ainda durante o período colonial(época em que o Brasil foi colonizado e governado
por Portugal).

        Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses,
espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças
nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de
artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação

10
de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na
Espanha.  

        Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos
aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas
diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  

https://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm

Registrarei no quadro a atividade abaixo para os alunos responderem individualmente e


em seguida fazemos a socialização coletiva.

Entendendo o texto:

1. Por que a festividade FESTA JUNINA recebeu este nome?


Existe duas explicações, primeiro porque ocorre em junho, outra versão diz que tem origem
em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio
era Festa Joanina.
2. Esta festividade foi trazida para o Brasil por qual país?
Pelos portugueses.

3. De qual país veio a dança marcada, atualmente conhecida como a “Quadrilha”, para o
nosso país?
Veio da França.

4. Os tradicionais fogos de artifício originaram-se de qual país?


Originou-se da China.

5. Enumere corretamente de acordo com o texto:


1 – Período Colonial.
2 – Quadrilha.
3 – Originou-se da China.
4 – Danças de fitas.

(3) A manipulação da pólvora.


(4) Muito comum em Portugal e na Espanha.
(1) Época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal.
(2) Dança marcada, característica típica das danças nobres.

Terça-feira 28/06/2022

1º Momento:

Agenda do dia
 Acolhida com boas vindas;
 Organização da sala;

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 Oração;
 Leitura feita pelo o professor
 Chamada;
 Apresentação da tarefa se houver;

2º. Momento:
Língua portuguesa:
Tema: Leitura colaborativa

Faremos uma leitura compartilhada do assunto explicando e dando exemplos para que os
alunos compreendam. Em seguida faremos a atividade individualmente ou em duplas fazendo
as intervenções que forem necessárias durante a atividade e após a conclusão faremos a
socialização coletiva para esclarecer possíveis duvidas que ainda persistirem.

Distribuirei cópias do texto abaixo para os alunos.

O texto será o mesmo da aula anterior (Bruxas não existem)

Ampliando o desafio
Foco: identificar o conflito gerador e os elementos que constroem a narrativa.

14)Qual o cenário dessa crônica?


A casa da bruxa.
15) Acham que a autor dessa crônica fala de um acontecimento atual ou muito antigo?
As crônicas são narrativas com fatos do cotidiano das pessoas. No entanto, Hugo conta
uma história de quando ele era pequeno, então, essa história se passou há alguns anos.
16) Quem são os personagens da história?
A bruxa, ou a senhora Ana Custódia, Hugo e seus amigos.
17) Qual acontecimento deu origem a história?
Os meninos resolverem jogar o bode morto na casa da bruxa.
18)Em qual momento na história Hugo começa a ter problemas? E quando seu problema
começa a se resolver?
Seus problemas começam no momento em que ele enfia o pé em um buraco e cai. E
começam a se resolver quando a bruxa vê a perna quebrada e o ajuda.
19)Quem conta essa história? Quem conta participa dela?
Quem conta essa história é o Hugo. Um dos personagens da história. Portanto, o
narrador dessa história participa dela. É ao mesmo tempo narrador e personagem.
20)Em qual parte do texto é possível perceber que o narrador é um personagem?
No início do texto com a fala “Eu me chamo Hugo” e em todas as partes destacadas em
amarelo.
Localizar todas as falas destacadas no texto exposto com os alunos para que eles
percebam que a fala está em primeira pessoas e é de um personagem da história.

21)No texto, há apenas falas do narrador? Quem mais fala no texto? Vamos localizar aqui
no texto?
No texto também há falas de João Pedro e da Bruxa.

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Localizar no texto exposto com os alunos. Estão destacadas em rosa.
22)O que é usado no texto para indicar essas falas?
O travessão.
Trabalhando a habilidade: distinguir um fato de uma opinião relativa a
esse fato.

Escrever no quadro para os alunos.


Observem aqui esse comentário abaixo sobre a crônica que lemos:
Ler o comentário para os alunos.

Às vezes temos impressões precipitadas e equivocadas sobre as pessoas sem sequer


as conhecê-las. Os meninos achavam que Ana Custódio era uma bruxa má sem jamais
ter conversado com ela. Nem sempre se pode evitar condutas assim. Mas agir dessa
maneira não é muito legal e gentil com o outro. Todos somos diferentes, todos somos
especiais. É justamente nisso que está a mágica humana de conhecer e descobrir as
coisas boas em cada pessoa.
Moacyr Scliar.

Como eu disse a vocês, o que lemos é um comentário sobre a crônica do Moacyr


Scliar.
Geralmente quando comentamos algo, emitimos, expressamos opiniões.
Me mostrem aqui nesse comentário, onde quem o escreveu expressa uma opinião.
Localizar as opiniões junto com os alunos.
As opiniões estão destacadas em azul.
Essa parte aqui que eu vou grifar, me digam se é uma opinião. O trecho está
sublinhado no texto.
Por que essa fala não é uma opinião? Porque é a descrição de um fato que
aconteceu na história. Uma opinião seria dizer o que se pensa sobre esse fato.
Qual a opinião de vocês sobre isso? Pensam da mesma forma?

3º momento:
Ditado Interativo: Ditar um trecho de um texto
Tema: Escrita ortográfica
Farei o ditado do trecho abaixo e em seguida realizarei a correção individual verificando os
aspectos críticos para posterior socialização coletiva, orientando-os e ajudando-os a avançar
em relação as capacidades de escrita. (escrita e correção coletiva no quadro)

A chegada da festa junina ao Brasil

O começo da festa junina ao Brasil remonta ao século XVI. As festas juninas eram
tradições bastante populares na Península Ibérica (Portugal e Espanha) e, por isso, foram
trazidas para cá pelos portugueses durante a colonização, assim como muitas outras
tradições. Quando introduzida no Brasil, a festa era conhecida como festa joanina, em
referência a São João, mas, ao longo dos anos, teve o nome alterado para festa junina, em
referência ao mês no qual ocorre, junho.

13
Inicialmente, a festa possuía um forte tom religioso – conotação essa que se perdeu em
parte, uma vez que é vista por muitos mais como uma festividade popular do que religiosa.
Além disso, a evolução da festa junina no Brasil fez com que ela se associasse a símbolos
típicos das zonas rurais.

4º momento:
Merenda

5º momento:
Matemática
Tema: Números e operações

Faremos uma leitura compartilhada do assunto explicando e dando exemplos para que os
alunos compreendam. Em seguida faremos a atividade individualmente ou em duplas fazendo
as intervenções que forem necessárias durante a atividade e após a conclusão faremos a
socialização coletiva para esclarecer possíveis duvidas que ainda persistirem.

 
Registrarei no quadro a atividade abaixo para os alunos responderem individualmente e
em seguida fazemos a socialização coletiva.

PROJETO ARRAIAL – 2022


Situações problemas envolvendo subtração

1. Tenho R$ 95,00 para comprar uma camisa xadrez para dançar a quadrilha, mas ainda me
falta R$ 26,00. Qual é o preço da camisa xadrez?

2. A festa junina é tradicional na escola, aconteceu pela primeira vez em 1973. Em que ano
fará 50 anos de “Festerê”?

3. Tenho R$ 75,00. Para comprar uma camisa xadrez para dançar a quadrilha, mas ela custa
R$ 128,00, quantos reais ainda falta para eu comprar esta camisa?

4. A festa junina teve início por volta do ano de 1703. Quantos anos fazem que começou essa
festa?

6º momento:
Geografia
Tema: Dinâmica populacional.

Faremos uma leitura compartilhada do assunto explicando e dando exemplos para que os
alunos compreendam. Em seguida faremos a atividade individualmente ou em duplas fazendo
as intervenções que forem necessárias durante a atividade e após a conclusão faremos a
socialização coletiva para esclarecer possíveis duvidas que ainda persistirem.

Distribuirei cópia do texto abaixo para os alunos

14
População indígena no Brasil

Os povos indígenas habitam o Brasil antes mesmo de sua descoberta. O número de


indígenas atualmente no país é bastante inferior ao período da colonização.

A população indígena no Brasil concentra-se principalmente na Região Norte do país.

A população indígena no Brasil representa um grande contingente de povos indígenas que,


ao longo dos anos, sofreu um considerável decréscimo, seja por extermínio, seja por doenças
trazidas pelos colonizadores. Esses povos já habitavam o território brasileiro muito antes da
chegada dos portugueses e estão distribuídos nas cinco regiões do país. Muitos povos já
entraram em contato com os costumes não indígenas, contudo, alguns grupos ainda vivem
isolados.

Povos indígenas no Brasil

A Constituição Federal do Brasil de 1824 não contemplava a existência dos povos indígenas,


considerando, assim, que a sociedade brasileira era homogênea. Já a Constituição Federal de
1988 passou a considerar a pluralidade étnica como direito, evidenciando a questão da
proteção às comunidades indígenas e estabelecendo prazo para que suas terras fossem
demarcadas.

Em 1910, foi criado o Serviço de Proteção ao Índio, sendo, portanto, o órgão federal
responsável pela política indigenista. Já em 1967, foi criado a Fundação Nacional do Índio
(Funai), cuja função está relacionada à delimitação, à demarcação, à regularização e ao
registro das terras indígenas. É também de responsabilidade do órgão coordenar e
implementar as políticas de proteção aos povos indígenas.

A população indígena no país sofreu um enorme decréscimo, entre o século XVI e o século
XX, passando de milhões para a casa dos milhares. Extermínios, epidemias e também
escravidão foram os principais motivos dessa redução. Foi após a década de 80 que esse
cenário mudou e a população indígena voltou a aumentar. De acordo com o Instituto
Socioambiental, os povos indígenas têm crescido em média 3,5% ao ano.

15
Então, a partir disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística passou a incluir os povos
indígenas no censo demográfico. Segundo a Funai, a população indígena cresceu cerca de
150% na década de 90 devido ao aumento de pessoas autodeclaradas indígenas. O censo
demográfico levou em consideração o pertencimento étnico, as línguas faladas e a localização
geográfica, considerando também a população indígena residente fora das terras indígenas.

Esses povos têm sofrido, de acordo com a Funai, diversas transformações sociais,
necessitando buscar alternativas para sobreviverem física e culturalmente mediante às
influências sofridas pelo restante da sociedade nacional. Seus territórios têm sofrido
diversas invasões, muitos indígenas sofrem exploração sexual e exploração do trabalho,
inclusive o infantil. Muitos indígenas que saem de suas terras passam a viver em situação de
miséria e marginalizados nas grandes cidades.

Segundo relatório da ONU, os povos indígenas têm enfrentado discriminação e negação dos


seus direitos especialmente associados às mudanças no cenário político. Em 2007, 92
indígenas foram assassinados, aumentando para 138 o número em 2014. O estado do Mato
Grosso do Sul é o que apresenta o maior número de assassinatos.

Povos indígenas no Brasil em 1500

Os povos indígenas habitam o território brasileiro muito antes de sua descoberta.

Segundo dados publicados pela Funai, a população indígena em 1500 era de


aproximadamente 3.000.000 habitantes divididos entre 1.000 povos diferentes, sendo que
aproximadamente 2.000.000 estavam estabelecidos no litoral do país e 1.000.000 no interior.

Em 1650, esse número caiu para cerca de 700.000 indígenas, chegando a 70.000 em 1957.
De acordo com Darcy Ribeiro, um antropólogo brasileiro conhecido por estudar os índios,
cerca de 80 povos indígenas desapareceram no Brasil no século XX.

Povos indígenas atualmente

O censo demográfico de 2010 realizado pelo IBGE constatou que atualmente há no Brasil
cerca de 817.963 indígenas. Desse total, 502.783 encontram-se na zona rural e 315.180
habitam os centros urbanos. O censo também identificou, em parceria com a Funai, 505 terras

16
indígenas, representando 12,5% do território brasileiro. Desse total de terras, em apenas dez
apresentam uma população indígena maior que 10.000 habitantes.

Outras constatações do censo a respeito da população indígena foram:

 Há mais mulheres nas áreas urbanas e mais homens na zona rural;


 São altas as taxas de fecundidade e mortalidade nas comunidades indígenas;
 Os indígenas que habitam fora de suas terras apresentam baixa taxa de fecundidade e
mortalidade;
 Apesar de ter melhorado a taxa de alfabetização, as comunidades ainda apresentam
nível educacional baixo quando comparadas à população não indígena;
 Na zona rural, aproximadamente 38,4% das crianças indígenas não possuíam certidão
de nascimento;
 52,9% dos indígenas não possuíam nenhum tipo de renda.

O censo demográfico também permitiu averiguar as áreas de maior concentração indígena.


A região Norte do país é a que possui maior contingente, com mais de 300.000 indígenas. A
região Sul é a que apresenta menor número de povos indígenas no país, concentrando um
pouco mais de 70.000. Veja no gráfico a seguir.

→ Gráfico da população indígena por região no Brasil

Na Região Norte, o estado de maior concentração indígena é o Amazonas; na região


Nordeste, o estado da Bahia; na região Centro-Oeste, o estado do Mato Grosso do Sul; na
região Sudeste, o estado de São Paulo e na região Sul, o estado do Rio Grande do Sul.

Etnias indígenas no Brasil

17
O Brasil possui 305 etnias espalhadas por todas as regiões do país.

O censo demográfico de 2010 divulgou a existência de 305 etnias diferentes no Brasil e 274
línguas indígenas (com exceção das línguas originárias de outros países). A etnia com o maior
número de indígenas é a etnia Tikúna, com cerca de 46 mil índios.

Veja algumas etnias e suas populações, segundo o IBGE:

Nome da etnia População


Tikúna 46045
Guarani Kaiowá 43401
Kaingang 37470
Macuxí 28912
Terena 28845
Tenetehara 24428
Yanomámi 21982
Potiguara 20554
Xavante 19259
Pataxó 13588

Registrarei no quadro a atividade abaixo para os alunos responderem individualmente e


em seguida fazemos a socialização coletiva.

Quarta – feira: 29/06/2022

1º. Momento:

18
Agenda do dia
 Acolhida com boas vindas;
 Organização da sala;
 Oração;
 Leitura feita pelo professor
 Chamada;
 Apresentação da tarefa se houver;

2º. Momento:
Língua portuguesa:
Tema: Leitura colaborativa
Faremos a atividade individualmente fazendo as intervenções que forem necessárias durante a
atividade e após a conclusão faremos a socialização coletiva para esclarecer possíveis duvidas
que ainda persistirem.

Distribuirei cópia do texto abaixo para os alunos

O texto será o mesmo da aula anterior (Bruxas não existem)

2ª LEITURA

LEITURA COLABORATIVA DO TEXTO


Bruxas não existem.

Algumas questões importantes a considerar par a realização dessa atividade:

IMPORTANTE: durante toda a leitura o texto deve estar exposto para os alunos.
Ao fazer as perguntas, localizar visualmente no texto as respostas com os alunos.
O que está em vermelho são as perguntas, em azul, as sugestões de respostas e em
verde, orientações para o professor.
É fundamental que se estude a leitura e se aproprie das perguntas e de suas respostas.
Dessa forma, a atividade será mais produtiva, mais própria do professor e de sua forma
didática.
Deixar que os alunos localizem, fazendo a mediação para ajuda-los.
O aluno terá o mesmo texto utilizado na primeira leitura da aula 22, considerando que
suas respostas serão na oralidade.
O tempo da atividade é o que for produtivo para o aluno.
Essa leitura com foco em diferentes habilidades contextualizadas dentro do texto,
permite criar situações de aprendizagens que coloquem para os alunos desafios de
leituras das diversas habilidades em suas múltiplas abordagens. Permite ao aluno
portanto, a compreensão, o estudo do texto em todos os seus aspectos e amplitudes
possíveis a esse ano (5º ano).

LEGENDA COM AS HABILIDADES DE LEITURA TRABALHADAS NA ATIVIDADE.

Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,


advérbios, etc.

19
Identificar o efeito de sentido da pontuação e outras notações.

Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou


substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

Bruxas não existem

Por: Moacyr Scliar 

Eu me chamo Hugo. Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas


que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Ao usar essa expressão, o que o
menino quis dizer? R: tramando coisas ruins. Os meus amigos também acreditavam nisso.
Essa palavrinha aqui foi usada no texto para se referir a
quê? R: que bruxas eram mulheres malvadas que
passavam o tempo todo maquinando coisas perversas.
A prova para nós era uma mulher muito velha, uma
solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços
no fim de nossa rua. Essa expressão nos dá ideia do que?
De tempo? De jeito? R: de lugar. R: de lugar. Seu nome
era Ana Custódio, mas nós só aA quem os meninos
chamavam de bruxa? A quem esse “a” se refere? R: Ana
Custódia. chamávamos de "bruxa".
Era muito feia, ela; E esse “ela”, está sendo usado
no texto para se referir a quem? R: à bruxa. Vamos ver
onde mais o autor da crônica usa esse mesmo recurso?
(Localizar visualmente no texto junto com os alunos as palavras destacadas em cinza.)
gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme
verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca O “nunca” aqui no texto, nos dá
ideia do que? R: de tempo. tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se
fizéssemos isso, E esse “isso”, aqui, está se falando do que? R: de nunca terem entrado na
casa da bruxa. nós Quem são esses “nós”? R: aos meninos. a encontraríamos preparando
venenos num grande caldeirão.
Nossa diversão predileta Nós já sabemos que uma palavra pode ter sentidos diferentes.
Essa palavra “predileta” qual sentido ela tem aqui no texto? O que ela quer dizer? R: quer
dizer que era a diversão preferida, a que mais gosta. era incomodá-la. A quem está se
referindo esse “lá”? R: à bruxa. Volta e meia E quando o menino diz que volta e meia invadiam
a casa, o que quer dizer esse “volta e meia”? R: quer dizer que invadiam a casa da bruxa
uma vez ou outra, de vez em quando. invadíamos o pequeno pátio para dali E essa palavra
“dali”, ela indica o que? R: indica o lugar de onde roubavam frutas. Vamos ver aqui nesse
parágrafo quais outras palavras ou expressões foram usadas para indicar lugar? (Localizar
com os alunos nesse mesmo parágrafo as palavra “ali” e a expressão “meio da
rua”).roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno
armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!". Me digam o que tem de
diferente aqui nessa escrita? Por que as palavras estão entre aspas? Por que estão repetidas
e com um ponto de exclamação no final? R: está entre aspas porque o menino está
repetindo uma fala que não é dele, mas dos colegas. A palavra está escrita duas vezes
para reforçar o grito dos colegas e o ponto de exclamação no final é para que o grito era
alto e forte. Um dia Esse “um dia” está sendo usado aqui no texto para nos dá ideia do que?
Já vimos isso em outra parte do texto. R: está nos dando ideia de tempo. E sabemos qual foi
esse dia? R: não. Essa expressão, indica um tempo qualquer, um dia indefinido.

20
encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse Essa palavra está se
referindo a quem? É gente, animal ou coisa? R: ao bode. animal nós E esse “nós”, se refere a
quem? R: aos meninos. Tem outra parte do texto em que isso acontece? O pronome “nós” é
usado para substituir “meninos”? Vamos descobrir? (Localizar junto com os alunos na
penúltima linha do próximo parágrafo, destacado em azul claro). não sabíamos, mas logo
descobrimos o que fazer com ele: R: se refere ao bode. jogá-lo Esse “lo”, está aqui no texto
se referindo a alguém. Quem é? R: também ao bode. E por que usamos essas palavrinhas ao
invés do nome? R: para evitar repetições de palavras que comprometeriam a qualidade
do texto. Vamos ver no texto se esse recurso se repete em alguma outra parte. (Localizar
junto com os alunos na penúltima linha do próximo parágrafo, destacado em verde
claro).
O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez Essa
palavra “talvez”, ela significa o quê? R: O menino disse talvez para expressar uma dúvida.
por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era
o nosso líder, levantamos o bicho, O bicho é quem no texto? R: é o bode. que era grande e
pesava bastante e com muito esforço nós Esse “nós”, se refere aos meninos. o levamos até a
janela. Tentamos empurrá-lo. A quem esse “lo” se refere? R:Se refere ao bode. para dentro, A
expressão “para dentro” nos indica o que? R: indica lugar. mas aí os chifres ficaram presos na
cortina.
_ Vamos logo _ gritava o João Pedro _, O que vocês observam aqui no início desse parágrafo?
R: O uso do travessão. De quem são essas falas? R: A primeira é do líder do grupo, o
João Pedro e a segunda fala é a do Hugo. Como eu sei onde termina a fala de um
personagem para começar a do outro? R: foi usado o travessão para separar as falas dos
personagens. Antes João Pedro gritava para saírem antes que a bruxa aparecesse. Essa
palavra antes, indica o que? Espaço, modo, lugar, tempo?R: indica tempo. E qual seria o
tempo contrário ao antes? R: o depois. que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento
exato em que, finalmente, Ao usar essa palavra “finalmente”, o menino quer que entendamos o
que? R: depois de tanto, depois de tudo, em fim. conseguíamos introduzir o bode pela
janela, a porta se abriu e ali estava ela, R: se refere à bruxa. a bruxa, empunhando um cabo
de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último. Aqui no finalzinho desse
parágrafo tem duas palavras (introduzir e empunhando) que vou grifar para vocês e quero
que me digam qual o sentido delas no texto. Ao introduzir o bode pela janela, significa que
fizeram o que com o bode? R: que puseram para dentro. E quando diz que a bruxa vinha
empunhando um cabo de vassoura, empunhar quer dizer o mesmo que o que? R: é o mesmo
que segurar, agarrar.

3º momento:

Ditado Interativo: Ditar um trecho de um texto


Farei o ditado do trecho abaixo e em seguida realizarei a correção individual verificando os
aspectos críticos para posterior socialização coletiva, orientando-os e ajudando-os a avançar
em relação as capacidades de escrita. (escrita individual no caderno e correção coletiva no
quadro).

A chegada da festa junina ao Brasil (Continuação)

O crescimento da festividade aconteceu sobretudo no Nordeste, região que atualmente


possui as maiores festas. A maior festa junina do país acontece na cidade de Campina
Grande, localizada no estado da Paraíba. Em 2017, a estimativa do evento era receber
aproximadamente 2,5 milhões de pessoas.
Durante as festas juninas no Brasil, são realizadas danças típicas, como as quadrilhas.
Também há produção de inúmeras comidas à base de milho e amendoim, como canjica,

21
pamonha, pé de moleque, além de bebidas como o quentão. Outra característica muito comum
é a de se vestir de caipira de maneira caricata.

4º momento
Merenda

5º momento:
Matemática:
Tema: Números e operações

Faremos a atividade individualmente fazendo as intervenções que forem necessárias durante a


atividade e após a conclusão faremos a socialização coletiva para esclarecer possíveis duvidas
que ainda persistirem.

Registrarei no quadro a atividade abaixo para os alunos responderem individualmente e


em seguida fazemos a socialização coletiva.

PROJETO ARRAIAL – 2022


Situações problemas envolvendo multiplicação

1. Comprei um vestido junino parcelado em 4 no cartão. O valor de cada parcela ficou em R$


35,00. Qual valor total do vestido junino?

2. Na eleição da Sinhazinha e Sinhozinho da Festa foram vendidos 51.535 votos ao preço de


R$ 3,0. Qual foi o valor arrecadado para a escola?

3. Para ir a uma festa Junina animada no Nordeste comprei as passagens aéreas e paguei
com cartão de crédito, sendo 12 parcelas de 385,00 incluído o valor do hotel. Que valor
pagarei pelas viagens?

4. A turma do terceiro ano apresentou uma quadrilha com 24 alunos, o quarto ano apresentou
com o dobro de alunos e quinto ano com o triplo. Qual a quantidade de alunos de cada
ano? Qual a quantidade ao total de alunos que apresentaram nas quadrilhas?

7º momento:
Ciências
Tema: Vida e evolução.

Faremos uma leitura compartilhada do assunto explicando para que os alunos compreendam.
Em seguida faremos a atividade individualmente fazendo as intervenções que forem
necessárias durante a atividade e após a conclusão faremos a socialização coletiva para
esclarecer possíveis duvidas que ainda persistirem.

Distribuirei cópia do texto abaixo para os alunos

Órgãos do corpo humano

22
Um órgão humano pode apresentar vários tecidos, como é possível perceber no esquema a
seguir:

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Observe os vários tecidos encontrados no estômago, um órgão do sistema digestório.

Todos os órgãos do nosso corpo apresentam importância, mas alguns são vitais e
outros não. Veja alguns exemplos a seguir.

 Bexiga: local de armazenamento da urina após a formação desse produto pelos rins.
 Coração: órgão responsável por impulsionar o sangue para o corpo. Graças a esse
bombeamento, as células conseguem adquirir oxigênio e outros nutrientes necessários.

23
O coração é um órgão muscular responsável pelo bombeamento do sangue para o corpo.

 Esôfago: tubo muscular que garante que o alimento seja levado da boca para o estômago.
 Estômago: órgão do sistema digestório em que parte da digestão acontece. Ele é
responsável por produzir o suco gástrico e transformar o bolo alimentar em quimo.

Leia também: Barulho do estômago

 Intestino delgado: onde acontece o fim do processo de digestão e a absorção de grande


parte dos nutrientes retirados dos alimentos.
 Intestino grosso: onde acontece a absorção da água e a formação das fezes.

O intestino delgado e o intestino grosso fazem parte do sistema digestório.

 Laringe: esse órgão do sistema respiratório une a faringe à traqueia. É na laringe que se


encontram as pregas vocais.
 Ovários: órgãos exclusivos das mulheres onde são produzidos gametas femininos e
hormônios sexuais femininos.

24
 Pâncreas: glândula mista responsável por produzir suco pancreático e dois importantes
hormônios (insulina e glucagon), que atuam na regulação da taxa de glicose no sangue.

O pâncreas é responsável pela produção de suco pancreático e dos hormônios insulina e


glucagon.

 Pulmões: órgãos esponjosos do sistema respiratório ricos em alvéolos, que são os locais


onde ocorrem as trocas gasosas.

 Rins: órgãos do sistema urinário onde é produzida a urina.


 Testículo: órgãos exclusivos dos homens onde são produzidos os gametas masculinos e
os hormônios sexuais masculinos.
 Tubas uterinas: parte do sistema reprodutor feminino onde geralmente ocorre a
fecundação.
 Útero: parte do sistema reprodutor feminino onde o embrião desenvolve-se durante a
gravidez.

→ Principais sistemas do corpo humano

O corpo humano apresenta vários sistemas, que garantem, por exemplo, a captação de
oxigênio, o aproveitamento de nutrientes e a locomoção.

25
 Cardiovascular: constituído pelo coração e vasos sanguíneos, garante a circulação do
sangue pelo organismo e, consequentemente, o transporte de oxigênio e nutrientes para
todas as células.
 Digestório: formado pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos e glândulas anexas,
é responsável por garantir a quebra dos alimentos, transformando-os em partículas menores
que possam ser aproveitadas.
 Endócrino: é formado por todas as glândulas endócrinas do organismo, as quais são
responsáveis pela produção de hormônios, que, por sua vez, atuam na regulação química
de diversas atividades do organismo.
 Esquelético: constituído principalmente pelos ossos, está relacionado com funções como a
proteção de órgãos internos, locomoção, sustentação, armazenamento de cálcio e produção
de células sanguíneas.
 Excretor: também conhecido como sistema urinário, é formado pelos rins, ureteres, bexiga
e uretra e é o responsável pela produção e eliminação da urina.
 Muscular: é formado pelos músculos e está relacionado com a movimentação do nosso
corpo e contração de órgãos.
 Nervoso: é responsável por garantir a percepção de estímulos internos e externos e gerar
respostas a esses estímulos. Graças a esse sistema, somos capazes de memorizar, ter
coordenação, falar, sentir, ver e aprender.
 Reprodutor: é o sistema responsável pela nossa reprodução. O sistema reprodutor
feminino garante a formação dos gametas femininos e a gestação do bebê. O sistema
reprodutor masculino é responsável pela produção e transferência do gameta masculino
para a mulher.
 Respiratório: formado pelo nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e
alvéolos, é responsável por garantir a realização das trocas gasosas.
 Tegumentar: é formado pela pele, pelos, unhas e glândulas e atua em diversas funções,
tais como barreira contra perda de água e entrada de micro-organismos, bem como
regulação da temperatura do corpo.

Registrarei no quadro a atividade abaixo para os alunos responderem individualmente e


em seguida fazemos a socialização coletiva.

Quinta – feira: 30/06/2022

1º Momento:

Agenda do dia
 Acolhida com boas vindas;
 Organização da sala;
 Oração;
 Leitura feita pelo professor
 Chamada;
 Apresentação da tarefa se houver;
2º Momento:
Língua portuguesa:
Tema: Leitura colaborativa

Distribuirei cópia do texto abaixo para os alunos

O texto será o mesmo da aula anterior (Bruxas não existem)

26
Continuação 2ª LEITURA

LEITURA COLABORATIVA DO TEXTO


Bruxas não existem.

Algumas questões importantes a considerar par a realização dessa atividade:

IMPORTANTE: durante toda a leitura o texto deve estar exposto para os alunos.
Ao fazer as perguntas, localizar visualmente no texto as respostas com os alunos.
O que está em vermelho são as perguntas, em azul, as sugestões de respostas e em
verde, orientações para o professor.
É fundamental que se estude a leitura e se aproprie das perguntas e de suas respostas.
Dessa forma, a atividade será mais produtiva, mais própria do professor e de sua forma
didática.
Deixar que os alunos localizem, fazendo a mediação para ajuda-los.
O aluno terá o mesmo texto utilizado na primeira leitura da aula 22, considerando que
suas respostas serão na oralidade.
O tempo da atividade é o que for produtivo para o aluno.
Essa leitura com foco em diferentes habilidades contextualizadas dentro do texto,
permite criar situações de aprendizagens que coloquem para os alunos desafios de
leituras das diversas habilidades em suas múltiplas abordagens. Permite ao aluno
portanto, a compreensão, o estudo do texto em todos os seus aspectos e amplitudes
possíveis a esse ano (5º ano).

LEGENDA COM AS HABILIDADES DE LEITURA TRABALHADAS NA ATIVIDADE.

Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,


advérbios, etc.

Identificar o efeito de sentido da pontuação e outras notações.

Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou


substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

E então aconteceu. De repente, O menino disse que enfiou o pé no buraco de


repente. ao dizer que foi “de repente”, o menino quis dizer o que? R: que foi rapidamente,
subitamente, num instante. Então, essa palavra no texto indica o que? R: tempo. enfiei o pé
num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava
quebrada. Podemos dizer o mesmo sobre essa expressão “de imediato”? O que ela indica? R:
tempo.
Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas
com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. A quem está se referindo esse “se”? R: à
bruxa. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida
descarregaria em mim sua fúria. Essa expressão “àquela altura” e essa palavra “longe”, aqui
no texto elas indicam o que? R: uma indica tempo e a outra lugar.
Em um momento, ela R: à mulher furiosa. estava junto a mim, transtornada Dizer que a bruxa
estava transtornada é o mesmo que dizer que ela estava como? R: perturbada, alterada,

27
louca. de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se A palavra
agachar tem qual sentido no texto? R: abaixar. junto a mim e começou a examiná-la Gente,
essa palavrinha “la”, está se referindo a que? É à bruxa? Me ajudem a descobrir aqui no texto.
R: se refere à perna do menino. (É importante que visualmente no texto isso seja
mostrado para o aluno. Que esse lá está se referindo “à minha perna” escrito no início
da frase. E que nem sempre os pronomes se referem a pessoas, mas também a coisas.)
com uma habilidade surpreendente.
_Está quebrada _ disse por fim. _O que observam acontecer novamente aqui no início
desse parágrafo? R: o uso do travessão. De quem são as falas desse diálogo? R: da bruxa e
do menino. Qual é a da bruxa e qual é a do menino? Como eu sei que a primeira fala é da
bruxa? R: a continuação do texto segue com a fala dela: (“Mas podemos dar um jeito.
Não se preocupe”...)Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. O que a
bruxa disse que sabia fazer? A que se refere essa palavra “isso”? R: a saber cuidar da perna
quebrada do menino.(Deixar que os alunos descubram e mostrem visualmente essa
estratégia de substituição no texto.). Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital.
Confie em mim.
Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, R: se referem aos pedaços de
vassoura. Vejam que não se refere a uma pessoa, mas a coisas. e com seu Essa palavra
“seu”, refere-se ao cinto de quem? R: da bruxa. cinto de pano, improvisou uma tala,
imobilizando-me Esse “me”, refere-se a quem? R: ao menino. Ao dizer que a bruxa o
imobilizou, ele quis dizer o mesmo que? Qual sentido, no texto, tem essa palavra imobilizar? R:
tornar imóvel, sem poder se mexer. a perna. A dor diminuiu muito e, amparado Qual o
sentido dessa palavra aqui no texto? R: apoiado. nela, Esse “nela” aqui está se referindo a
quem? R: à bruxa. fui até minha casa. "Chame uma ambulância", De quem é essa fala? R: da
bruxa. Por que está entre aspas? R: porque é o menino repetindo a fala dela. É para
indicar que não é a fala do menino. E qual outra pontuação poderia ter sido usada no texto
para separar a fala da bruxa da do menino? R: o travessão. disse a mulher à minha mãe.
Sorriu.
Tudo ficou bem. Levaram-me Esse “me”, refere-se a quem? R: ao menino. É ele falando
dele mesmo ou é outra pessoa se referindo a ele? R: é ele falando dele mesmo. E se fosse
alguém falando que o menino tinha sido levado, estaria escrito como? R: o levaram ou
levaram ele. Nesse mesmo parágrafo, onde essa estratégia se repete? R: na penúltima linha
do texto em “tornei-me”. (Os alunos precisam perceber essa diferença.) para o hospital, o
médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então,
Essas duas expressões que grifei aqui para vocês, elas indicam o que? Lugar, tamanho, jeito,
tempo? R: indicam tempo. deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma
senhora que morava em minha rua, uma senhora Essa forma de tratar indica o que?
Intimidade, descontração, desrespeito, informalidade, respeito? R: respeito e formalidade.
muito boa que se chamava Ana Custódio.

3º momento
Merenda

4º momento:
Matemática:
Tema: Números e operações

Faremos uma leitura compartilhada do assunto explicando e dando exemplos para que os
alunos compreendam. Em seguida faremos a atividade individualmente ou em duplas fazendo
as intervenções que forem necessárias durante a atividade e após a conclusão faremos a
socialização coletiva para esclarecer possíveis duvidas que ainda persistirem.

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Registrarei no quadro a atividade abaixo para os alunos responderem individualmente e
em seguida fazemos a socialização coletiva.

PROJETO ARRAIAL – 2022


Situações problemas envolvendo divisão

1. Esmeralda organizou um mutirão com 32 amigos para enfeitar a rua para as Festas Juninas.
Pediu que se organizassem em 4 grupos para que cada um cuidasse de uma parte da
ornamentação. Quantas pessoas haverá em cada grupo?

2. A diretora da escola comprou um carro para o prêmio do Bingo, foi um Fusca 1978,
comprado no valor de R$ 7.800 e parcelado em 24 vezes, quanto a escola pagará em cada
prestação?

3. A maçã do amor, foi a sensação da festa! Durante o “arraiar” algumas encomendas vieram
antes da festa, se foram feitas 1485 maçãs e vendidas para 99 pessoas, quantas maçãs
cada pessoa comprou?

4. Rosalva, diretora da escola Caminho Feliz, distribuiu 4.560 folhas sulfites para enfeitar a
escola para festa junina, entre 8 classes. Quantas folhas cada classe recebeu?

5º momento:
Ensino Religioso:
Tema: Crenças religiosas e filosofias de vida.

Faremos uma leitura compartilhada do assunto explicando e dando exemplos para que os
alunos compreendam. Em seguida faremos a atividade individualmente ou em duplas fazendo
as intervenções que forem necessárias durante a atividade e após a conclusão faremos a
socialização coletiva para esclarecer possíveis duvidas que ainda persistirem.

Distribuirei cópias dos textos abaixo para os alunos.

MITOS DE CRIAÇÃO
Mito de criação é uma narrativa típica pertencente a uma cultura ou tradição que surgiu na
sociedade antes da ciência e conta a história de como sobrevieram os povos, o universo, os
planetas, dentre outros. As histórias do surgimento do universo resistiram através da tradição
oral e de registros escritos.  

29
O CRISTIANISMO

Os cristãos acreditam na teoria que Deus criou o céu e a terra, além de todo o ser que habita
nela durante seis dias. No primeiro dia, Deus criou a luz. Então, ele chamou a luz de dia e as
trevas de noite. No segundo dia, Deus separou as águas do firmamento e as chamou de mar e
o firmamento de céu. No terceiro dia, Deus juntou as águas em um só lugar e ordenou que
aparecesse uma porção seca, chamada de terra, nesse mesmo dia, fez os gramados e as
árvores frutíferas. No quarto dia, criou o sol, a lua e as estrelas. No quinto dia, Ele criou os
peixes e todas as aves. No sexto dia, Deus criou todos os animais que vivem na terra, os
répteis, os animais domésticos e os animais selvagens, criou também o homem e a mulher
semelhante a Ele. No sétimo dia, Deus descansou. 

Todo esse relato da criação está contido no primeiro livro da Bíblia: o Gênesis. O Cristianismo
revela os atributos invisíveis de Deus, mostrando todo seu amor pela humanidade, como
também a sua própria divindade, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas.
Tais homens são, por isso, criaturas de um Deus Todo Poderoso.
INDÍGENAS

Acredita-se que Tupã (Deus do sol), com a ajuda da Araci (Deusa da lua) teriam descido para
a terra na região do Areguá, localizada no Paraguai, e deste lugar, criaram tudo que existe na
terra, como: mares, florestas, animais, oceanos e colocado as estrelas no céu. Para eles, os
seres humanos foram formados a partir de estátuas de argila, misturados com outros
elementos da natureza.
CONCLUSÃO

É muito importante valorizar e respeitar a tradição oral das pessoas, pois isso revela um ato de
cidadania e empatia com a cultura dos outros. Essas histórias são consideradas sagradas para
muitos e revelam um possível acontecimento ocorrido no tempo fabuloso do "princípio".

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Texto: Tudo Sala de Aula

Registrarei no quadro a atividade abaixo para os alunos responderem individualmente e em


seguida fazemos a socialização coletiva.

ATIVIDADE SOBRE O QUE VOCÊ APRENDEU

1. Sobre os mitos de criação é correto afirmar que:


a) fala apenas como o céu foi criado.
b) conta a história científica da criação humana.
c) relata o surgimento do universo e do planeta.
d) contrapõe a teoria do surgimento da criação.

2. Para os cristãos, como eles acreditam no surgimento de todas as coisas?


______________________________________

3. Observe os elementos da natureza abaixo associando-os aos dias em que foram criados
conforme o Cristianismo.

(   ) Primeiro dia (   ) Quarto dia.


(   ) Segundo dia. (   ) Quinto dia.
(   ) Terceiro dia. (   ) Sexto dia.

4. Segundo o Cristianismo, Deus levou quanto tempo para criar tudo que existe na terra?
______________________________________

5. Depois de criar todas as coisas que existem na terra, Deus:


a) descanou.
b) criou os mares.
c) foi embora.
d) fez o céu.
6. Você acredita em alguma história da criação? Se sim, em qual?
_______________________________________

7. Para a religião indígena, quem criou tudo que existe na terra foi:
a) Araci e Adão.
b) Tupã e Deus.
c) Deus e Adão.

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d) Tupã e Araci.

8. Em qual cultura religiosa acredita-se que os seres humanos foram formados a partir de
estátuas de argila e outros elementos da natureza?
_______________________________________

9. Complete conforme a teoria do Cristianismo:

a) No primeiro dia, Deus criou a ____________.

b) No _________ dia, Deus criou os peixes e as _____________. 

c) Os animais domésticos foram criados no _____________ dia. 

10. Procure no diagrama 6 palavras relacionadas aos mitos da criação. 

GABARITO

1C / 2. Acreditam na teoria que Deus criou o céu e a terra, além de todo o ser que habita nela. / 3. (5)
Primeiro dia, (3) Segundo dia, (2) Terceiro dia, (6) Quarto dia, (4) Quinto dia, (1) Sexto dia. / 4. Seis
dias. / 5A / 6. Resposta Pessoal. / 7D / 8. Na cultura indígena. / 9. a) luz, b) quinto e aves, c) sexto. / 10.
Conferir no diagrama: Tupã, estrelas, natureza, Deus, mares e trevas. 

Sexta–feira: 01/07/2022

1º Momento:
Agenda do dia
 Acolhida com boas vindas;
 Execução do hino nacional (pátio)
 Organização da sala;
 Oração;
 Leitura feita pelo professor
 Chamada;
 Apresentação da tarefa se houver;

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2º Momento:
Língua portuguesa
Tema: Leitura individual com questões para interpretação

Bruxas não existem


(Moacyr Scliar)

Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o


tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A
prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo
aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de
"bruxa”.
Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela
tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos
entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos
preparando venenos num grande caldeirão.
Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio
para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno
armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".
Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal
nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O
que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por
esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o
nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o
levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na
cortina.
- Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No
momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se
abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo.
Eu, gordinho, era o último.
E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor
terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não
consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão,
aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher
sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.
Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha
perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma
habilidade surpreendente.
- Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer
isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.

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Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano,
improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até
minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu.
Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em
poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-
me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se
chamava Ana Custódio.

Responda. 
                                                                              
1. Quem é o narrador deste texto?
2. O que são bruxas, segundo o narrador?
3. Qual era a prova de existência das bruxas, para o narrador e seus amigos?
4. Como é descrita Ana Custódio, pelo narrador?
5. Qual era a diversão predileta do narrador e seus amigos?
6. Quem liderava o grupo de amigos?
7. Qual foi o plano dos garotos e o que deu errado?
8. Por que o narrador foi o último a sair da casa da mulher?
9. Em sua opinião, é correto julgar as pessoas pela aparência como faziam os meninos?
Justifique.
10. Em relação ao texto, marque V (verdadeiro) ou F (falso):
      
a. (__) O narrador do texto é um narrador-personagem.
b. (__) O narrador continuou acreditando em bruxas, pois se tornou amigo de uma.
c. (__) Os meninos queriam jogar o cachorro morto pela janela da Ana Custódio.
d. (__) Ana Custódio foi enfermeira muitos anos e havia trabalhado em hospital.
e. (__) O médico engessou o braço do menino e em poucas semanas ele estava
recuperado.

11. Leia com atenção os trechos a seguir e responda.


“Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, talvez por esquecimento, ela
deixará aberta a janela da frente.”(4º parágrafo)
De acordo com o trecho acima, o que sempre acontecia?                          
(A) A mulher sempre saia durante o dia
(B) A mulher passava a tarde na pracinha.
(C) A mulher sempre deixava fechada a janela da frente.
(D) Os meninos pediam desculpas para Dona Ana.

12. "[...] mas tínhamos certeza de que se fizéssemos isso [...]" (2º parágrafo). Se fizessem o
quê?                                                                                     
(A) sair correndo.
(B) jogar o bicho dentro da casa da bruxa.
(C) entrar na casa.
(D) preparar veneno no caldeirão.
13. Que tipo de texto é este?  
                                                                        
(A) Fábula

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(B) Conto
(C) Bilhete
(D) Lenda

3º momento:
Merenda

4º momento:
Matemática:
Tema: Números e operações

Faremos uma leitura compartilhada do assunto explicando e dando exemplos para que os
alunos compreendam. Em seguida faremos a atividade individualmente ou em duplas fazendo
as intervenções que forem necessárias durante a atividade e após a conclusão faremos a
socialização coletiva para esclarecer possíveis duvidas que ainda persistirem.

Registrarei no quadro a atividade abaixo para os alunos responderem individualmente e


em seguida fazemos a socialização coletiva.

1. Maria na festa junina comprou 100 balas. Dessas balas ela comeu 36 e deu 45 para sua
irmã Ana Paula. Com quantas balas ela ficou?

2. Amanda ganhou na festa junina 25 sacos de pirulito, com 50 pirulitos cada saco, ela
distribuiu 634 entre os colegas da rua, e guardou o restante. Quantos pirulitos ela ganhou e
quantos restaram?

3. Adelmo em uma festa junina retirou 320 maçãs do amor na segunda, na terça retirou o triplo
dessa quantidade, e na sexta foi o quíntuplo do primeiro dia. Quantas maçãs do amor
Adelmo retirou?

4. João tem 490 paçocas para vender na semana da festa junina. Quantas paçocas João vai
vender por dia?

5º momento:

Arte

TEMA:

FESTAS JUNINAS

As comemorações das festas juninas sempre acontecem durante o mês de junho. Três santos
populares são celebrados: São Pedro, Santo Antônio e São João. A origem dessas comemorações é
pagã, pois no princípio, essas festas homenageavam os deuses da fertilidade e da natureza, as
pessoas costumavam pedir fartura nas safras. Como a igreja, na época, não conseguiu impedir a
popularidade desses festejos, acabou aderindo às celebrações e atribuiu-lhes um tom religioso.
Tradicionalmente, as festas juninas iniciam no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio e

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concluem no dia 29 de junho, data de São Pedro. Já nos dias 23 e 24 é comemorado o dia de São
João.

TRADIÇÕES DAS FESTAS JUNINAS

Diversas tradições que fazem parte dessa comemoração apresentam símbolos das festas juninas que
compreendem: a fogueira, as comidas, as danças típicas, os balões, as brincadeiras e até as roupas.
Na aula de hoje, vamos conhecer as características de alguns eventos juninos. 

Fogueiras e Balões

Apesar que no Brasil a soltura de balões representa perigo e é proibido, eles continuam fazendo parte
da cultura junina. Os balões representam o início das comemorações. A realização de fogueira também
faz parte desse movimento, principalmente no Nordeste do Brasil. As fogueiras simbolizam proteção
contra os maus espíritos.  A tradição foi conservada pelos católicos que cultivaram uma forma de
fogueira diferente para cada santo: a triangular é de São Pedro, a quadrada é do Santo Antônio e a
redonda é de São João.

Comidas Juninas

O milho é um alimento extremamente importante nessas comemorações e, desse modo, diversas


comidas típicas de festa junina levam esse ingrediente. Os pratos mais preparados para comemorar o
mês junino são: pé de moleque, pamonha, pipoca, bolo de milho, pinhão, tapioca, canjica, dentre
outros. Tais alimentos são muito apreciados pelos brasileiros, pois são feitos com muito capricho e
representam parte da nossa cultura. 

Danças Típicas das Festas Juninas

Durante as comemorações juninas, muito se fala sobre o forró. Ele é de origem nordestina e bastante
popular e comum em todo o país. A quadrilha junina, entretanto, é a dança mais característica desse
período. A quadrilha consiste numa balada de casais trajados com vestimentas tipicamente caipiras.
Existe uma coreografia chamada de casamento caipira que é feita para homenagear Santo Antônio,
conhecido como o santo casamenteiro.

Brincadeiras Juninas 

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Existem diversas brincadeiras populares que são realizadas durante as comemorações juninas, como:
a pescaria, saltar a fogueira, o pau de sebo, a argola, correio-elegante, entre outros. O mais importante
durante essas brincadeiras, são a simpatia e o bom-humor das pessoas que participam, sempre
mostrando durantes as brincadeiras um tom de divertimento. 

Roupas Juninas

As roupas juninas são tipicamente caipiras, as vestes são bastante coloridas com estampas de xadrez.
A indumentária para os homens é a do matuto, camisa quadriculada, calça remendada, chapéu de
palha e tecidos coloridos. As mulheres, tradicionalmente, usam vestidos coloridos, ornamentados com
fitas e lindos chapéus de palha. 

CONCLUSÃO

O Brasil é um país que tradicionalmente comemora as festas juninas. No estado da Paraíba, em


Campina Grande, ocorre a maior festa junina do mundo.  Entretanto, muitos países como Portugal,
Espanha, Noruega, Estados Unidos também celebram esses festejos. Em sua essência, as festas
juninas são multiculturais, pois representam uma mistura de diversas culturas de todo o mundo. 

Texto: Tudo Sala de Aula, Junho de 2021

Registrarei no quadro a atividade abaixo para os alunos responderem individualmente e


em seguida fazemos a socialização coletiva.

ATIVIDADE SOBRE O QUE VOCÊ APRENDEU

1. Sobre as festas juninas, é correta a alternativa:


a) Elas são festas comemoradas apenas no Nordeste do Brasil.
b) As festas juninas é uma representação de diversas culturas. 
c) Os festejos juninos apresentam somente as culturas nordestinas.
d) Todos os santos da igreja católica são relembrados nos festejos.

2. As festas juninas têm sua origem na cultura pagã. No princípio, quem as pessoas costumavam
homenagear nesses festejos?
_____________________________________

3. Quais são as comidas típicas da festa junina?


a) Bolo de chocolate, pamonha e paçoca.
b) Tapioca, canjica e salgadinhos de queijo.
c) Pipoca, brigadeiro e bolo de milho.
d) Bolo de milho, pamonha e pipoca.

4. Quais santos são celebrados nas festas juninas?


______________________________________

5. Escreva o dia do mês de junho que marca períodos importantes das festas juninas.

a) Início dos festejos juninos: ______________

b) Dia de Santo Antônio: __________________

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c) Dia de São João: ______________________

d) Dia que termina a festa junina: ___________

6. Que símbolo marca o início dos festejos juninos no Brasil?


_____________________________________

7. Quais são brincadeiras típicas da festa junina?


_____________________________________

8. Cada formato da fogueira nas festas juninas representa um santo diferente. Escreva o nome do
santo para cada formato das fogueiras abaixo:

a) A redonda: __________________________

b) A triangular: _________________________

c) A quadrada: _________________________

9. Assinale a opção FALSA:
a) As festas Juninas possuem esse nome por estarem associadas ao referido mês.
b) Atualmente, as festas juninas são comemoradas para pedir fartura aos deuses.
c) Os rituais juninos implicam o acendimento de fogueiras e a soltura de balões.
d) A cultura junina representa a mistura das festividades pagãs com a doutrina cristã.

10. Escreva como são os trajes femininos para comemorar as festas juninas.
____________________________________

11. Em que cidade brasileira ocorre a maior festa junina do mundo? 


a) Campina Grande.
b) Paraíba.
c) Nordeste.
d) Fortaleza. 

12. Qual a dança mais tipicamente junina?


___________________________________

13. Você costuma comemorar as festas juninas? Se sim, o que mais você gosta de fazer quando chega
esse período?
___________________________________

GABARITO

1B / 2. Os deuses da fertilidade e da natureza. / 3D / 4. São Pedro, São João e Santo Antônio. / 5. a) 12


de junho, b) 13 de junho, c) 24 de junho, d) 29 de junho. / 6. Os balões. / 7. A pescaria, saltar a
fogueira, o pau de sebo, a argola e o correio-elegante. (professor, existem outras) / 8. a) São João, b)
São Pedro, c) Santo Antônio. / 9B / 10. As mulheres usam vestidos coloridos, ornamentados com fitas e
lindos chapéus de palha. / 11A / 12. A quadrilha. / 13. Resposta Pessoal. 

ANEXOS
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