Escalas de Avaliação Clínica - Transtorno de Pânico
Escalas de Avaliação Clínica - Transtorno de Pânico
Escalas de Avaliação Clínica - Transtorno de Pânico
ANSIEDADE
RESUMO
O transtorno de pânico tem sido extensamente investigado nos últimos anos. Vários instrumentos podem ser
empregados para medir os diferentes conjuntos de sintomas que compõem esse transtorno. Neste artigo, são
descritas as escalas freqüentemente utilizadas em estudos clínicos com terapia cognitivo-comportamental e com
farmacoterapia no tratamento do transtorno de pânico. Essas escalas são auto-aplicáveis, ou de aplicação por um
avaliador, e podem ser divididas em: escalas de avaliação da ansiedade global, diários de freqüência e intensidade
dos ataques de pânico, escalas de esquiva fóbica e de cognições distorcidas associadas às reações físicas da
ansiedade. Também são discutidas questões relativas à avaliação dessas escalas e à experiência do avaliador quanto
ao uso dos instrumentos descritos e às características clínicas dessa população.
ABSTRACT
Panic disorder has been extensively investigated in the past few years. Various instruments may be used to measure
the different set of symptoms which are involved in this disorder. The present article describes the measures
frequently used in clinical trials with cognitive behavioural therapy and pharmacotherapy in the treatment of panic
disorder. These measures are self and assessor rated and may be divided in: assesment of global anxiety, diaries of
frequency and intensity of panic attacks, questionnaires of phobic avoidance and cognitions related to the physical
sensations of anxiety. It is also discussed assesment issues such as the assessor’s experience in the use of these
measures and about the clinical features of this population.
INTRODUÇÃO
O transtorno de pânico é uma condição clínica complexa que envolve diferentes modalidades
de sintomas. Os ataques de pânico são centrais para o diagnóstico, e a sua supressão é o
objetivo central do tratamento, mas manifestações como ansiedade antecipatória, esquiva
fóbica e depressão secundária estão freqüentemente associadas ao quadro e são fonte de
grande incapacitação. A investigação clínica do transtorno de pânico, por meio de
instrumentos de avaliação padronizados, deve considerar esse conjunto de sintomas para a
descrição do estado clínico do paciente.
Escalas para avaliação dos ataques de pânico (diário de crises), agorafobia, ansiedade não–
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associada aos ataques e depressão são, portanto, largamente utilizadas em estudos clínicos e
podem ser eventualmente aplicadas na prática clínica. Existem, no entanto, aspectos
particulares do transtorno de pânico que podem exigir instrumentos específicos para sua
investigação. Muitos pacientes apresentam um estilo peculiar de processar informações ou de
lidar com dificuldades interpessoais que pode estar associado com o desencadeamento ou
perpetuação de comportamentos patológicos. O estudo destes fenômenos requer o uso de
escalas para identificar cognições associadas aos ataques de pânico (cognições catastróficas),
para avaliar formas de lidar com situações (coping strategies) e desvios na forma de
interpretar sensações corporais.
Da mesma maneira, o impacto da doença sobre o estilo de vida do paciente e de sua família
também merece atenção especial e escalas para o grau de incapacitação e prejuízo social,
familiar e profissional também são com freqüência utilizadas.
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Escala de ansiedade de Hamilton (Hamilton, 1969; tradução AMBAN, 1985, anexo 1): é
composta de catorze itens subdivididos em dois grupos, sete relacionados a sintomas de
humor ansioso e sete relacionados a sintomas físicos de ansiedade. Cada item é avaliado
segundo uma escala que varia de 0 a 4 de intensidade (0= ausente; 2= leve; 3 = média; 4 =
máxima). A soma dos escores obtidos em cada item resulta em um escore total, que varia de 0
a 56. Esse instrumento deve ser aplicado por um avaliador.
Inventário de ansiedade de Beck (Beck et al., 1988): apresenta vinte e um itens relacionados a
sintomas ansiosos, cada um composto de quatro afirmações que evoluem em um grau de
intensidade de 0 a 3. Mais de uma afirmação pode ser escolhida, porém o escore computado é
sempre o de maior intensidade. A soma dos escores obtidos em cada item resulta em um
escore total, que varia de 0 a 63. Esse instrumento é de auto-aplicação.
Ataques de pânico
Diário de ataques de pânico (Marks et al., 1993; tradução de Ito, 1994, anexo 2): avalia a
freqüência dos ataques de pânico (número por dia), intensidade dos sintomas de ansiedade em
escala de 0 a 8 (0 = nada;
2 = leve; 4 = média; 6 = acentuado; 8 = grave) e a duração de cada ataque, em minutos, em
relação a uma semana. Catorze sintomas são descritos no diário, os quais compõem segundo a
definição do DSM-III-R (APA, 1987) um ataque de pânico. Esse instrumento é de auto-
aplicação.
Escala para pânico e agorafobia (Bandelow, 1992; tradução de Lotufo, 1995, anexo 3): a
escala oferece uma definição de um ataque de pânico e descreve os sintomas comumente
associados. É composta de cinco itens (A, B, C, D, E), e cada um contém questões relativas à
freqüência dos ataques de pânico, intensidade da esquiva fóbica, da ansiedade antecipatória,
grau de incapacitação e preocupações sobre a saúde, respectivamente. Cada questão é
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avaliada em escala de 0 a 4 de acordo com o aspecto investigado (por exemplo, para pânico: 0
= nenhum ataque na última semana; 2 = dois ou três ataques na última semana; 3=quatro a
seis ataques na última semana; 4 = mais que 6 ataques na última semana). A soma dos escores
obtidos em cada item resulta em um escore total, que varia de 0 a 52. Esse instrumento possui
versão para a auto-aplicação e para a aplicação por um avaliador.
Escalas de problemas e objetivos (Gelder e Marks, 1966; tradução AMBAN, 1985, anexo 4):
Dois medos e/ou fobias são escolhidos e descritos nessas escalas para serem enfocados
durante o tratamento. Cada um é avaliado em escala de 0 a 8, em relação ao grau de esquiva
fóbica, a soma dos dois resultando em um escore total que varia de 0 a 16 (0 = não evita; 4 =
evita pouco; 8 = evita moderamente; 12 = evita acentuadamente; 16 = evita sempre) e em
relação a intensidade do medo, a soma dos dois produzindo um escore total que varia de 0 a
16 (0 = sem medo; 4 = pouco medo; 8 = medo moderado; 12 = medo acentuado; 16 = medo
extremo). Esse instrumento possui versão para a auto-aplicação e para a aplicação por um
avaliador.
Questionário de medos e fobias (Marks e Mathews, 1979; tradução AMBAN, 1985, anexo 5):
É composto de quinze itens, cada um avaliado em escala de 0 a 8 para grau de esquiva (0 =
não evita; 2 = evita raramente; 4 = evita moderadamente; 6 = evita acentuadamente; 8 = evita
sempre) e 0 a 8 para a intensidade do medo (0 =nada; 2 = pouco; 4 = moderado; 6 = muito; 8
= extremo). Cinco correspondem à agorafobia, cinco à fobia a sangue e ferimentos e cinco à
fobia social, produzindo cada subgrupo um escore total de 0 a 40 e um escore total dos 3
subgrupos de 0 a 120. Este instrumento é de auto-aplicação.
Questionário de sensações corporais (Chambless et al., 1984; tradução de Ito, 1994, anexo
7): contém dezessete itens que descrevem sensações corporais e medos associados, cada um a
ser avaliado em escala de 1 a 5 em intensidade (1 = nada; 2 = muito pouco; 3 = moderado; 4
= acentuado; 5 = muito grave). A soma dos escores em todos os itens produz um escore total
que varia de 17 a 85. Esse instrumento é de auto-aplicação.
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Da mesma forma, o estado elevado de ansiedade do paciente também deve ser considerado
com atenção pelo avaliador, para que não se torne um fator de viés na sua própria avaliação.
É essencial que o avaliador esteja devidamente treinado e familiarizado com o preenchimento
das escalas. Além disso, ele deve ter um bom conhecimento clínico sobre o transtorno e a
população atingida, evitando ao máximo que a sua avaliação seja apenas uma reprodução da
informação do paciente. É aconselhável que o avaliador discuta criticamente com o paciente
suas respostas, apontando as contradições, verificando os exageros e demonstrando a
presença e a ausência de melhora clínica. Embora esse tipo de abordagem requeira maior
tempo para a avaliação, ela contribui para a coleta de dados confiáveis.
REFERÊNCIAS
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Anexo 1
0 = AUSENTE
1 = INTENSIDADE LEVE
2 = INTENSIDADE MÉDIA
3 = INTENSIDADE FORTE
4 = INTENSIDADE MÁXIMA
1. Humor Ansioso ( )
2. Tensão ( )
3. Medos ( )
4. Insônia ( )
5. Dificuldades Intelectuais ( )
6. Humor Deprimido ( )
7. Somatizações Motoras ( )
Total Parcial [ ]
8. Somatizações Sensoriais ( )
Ondas de frio ou calor, sensação de fraqueza, visão borrada, sensação de picadas, formigamento,
sensações auditivas de ruído, zumbidos, etc.
9. Sintomas Cardiovasculares ( )
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Deglutição difícil, aerofafia, dispepsia, sensação de plenitude, dor pré ou pós-prandial, pirose,
meteorismo, náusea, vômitos, sensação de vazio gástrico, diarréia ou constipação, cólicas.
Boca seca, palidez, ruborização, tendência à sudação, tonturas, cefaléia de tensão, etc.
Geral: tenso, pouco à vontade, inquieto, agitação das mãos (mexer, retorcer, cacoetes e tremores),
franzir a testa, face tensa.
Fisiológico: engolir a saliva, eructações, dilatação pupilar, sudação, respiração suspirosa, etc.
Total Geral [ ]
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Anexo 2
0—————2—————4—————-6—————8
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Anexo 3
A) Ataques de pânico
A 1. Freqüência
A 2. Gravidade
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B 1. Comportamento de esquiva
B 2. Número de situações
C 1. Ansiedade antecipatória
0 nenhum
1 leve
2 moderado
3 acentuado
4 extremo
D) Incapacidade
0 nenhum
1 leve
2 moderado
3 acentuado
4 extremo
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0 nenhum
1 leve
2 moderado
3 acentuado
4 extremo
0 nenhum
1 leve
2 moderado
3 acentuado
4 extremo
0 não é verdadeiro
1 raramente verdadeiro
2 parcialmente verdadeiro
3 quase sempre verdadeiro
4 definitivamente verdadeiro
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Anexo 4
Avaliador
Principais problemas:
1)
..................................................................................................................................................................................................
2)
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................................................................................................................................................................................................
Escala de esquiva
1. Quanto o paciente evita cada um dos problemas listados acima por medo das sensações
desagradáveis associadas a eles?
1) +———+
+———+
2) +———+
+———+
Escala de medo
1) +———+
+———+
2) +———+
+———+
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Anexo 5
Escolha um número da escala abaixo que represente quanto você EVITA cada uma das situações descritas, devido
a medo ou outros sentimentos incômodos. Escreva o número escolhido no espaço a frente de cada situação.
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Anexo 6
Na lista abaixo, encontram-se alguns pensamentos ou idéias que costumam ocorrer quando você está nervoso ou
amedrontado. Baseando-se na escala abaixo, indique a freqüência de cada pensamento, colocando o número
correspondente à frente de cada item da lista.
1. Eu vou vomitar [ ]
2. Eu vou desmaiar [ ]
3. Eu devo ter um tumor cerebral [ ]
4. Eu vou ter um ataque cardíaco [ ]
5. Eu vou morrer sufocado [ ]
6. Eu vou fazer papel de bobo [ ]
7. Eu vou ficar cego [ ]
8. Eu não vou ser capaz de me controlar [ ]
9. Eu vou machucar alguém [ ]
10. Eu vou ter um derrame cerebral [ ]
11. Eu vou ficar louco [ ]
12. Eu vou gritar [ ]
13. Eu vou gaguejar ou falar esquisito [ ]
14. Eu vou ficar paralizado de medo [ ]
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Anexo 7
Para cada um dos sintomas listados abaixo, faça um X na coluna que melhor descrever o que você sente quando
está nervoso ou enfrentando situações temidas:
Muito Muito
Nada Pouco Moderado Grave
Pouco Grave
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1. Coração disparado
2. Pressão ou dor no peito
3. Adormecimento nos braços e
pernas
4. Formigamento nas pontas dos
dedos
5. Adormecimento em partes do
corpo
6. Tontura, flutuação, sensação de
balanço
7. Falta de ar
8. Visão turva ou distorcida
9. Náusea
10. Sensação de vazio no estômago
11. Ondas de frio e calor
12. Nó na narganta
13. Pernas bambas
14. Sudorese
15. Boca seca
16. Desorientação ou confusão
17. Sensação de descontrole ou
estranheza com o corpo
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