Pop Estacao Total Uanderson
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OPERACIONAL PADRÃO – POP
ESTAÇÃO TOTAL:
OBS.: Deve‐se SEMPRE observar e obedecer a NBR 13.133 / 96 quando se trata de Estação
Total, no que diz respeito a Poligonal e levantamentos planialtimétricos.
**Além disso, deve‐se sempre lembrar ao fornecedor que as coordenadas devem estar em
algum sistema local pois os distanciômetros não utilizam os coeficientes de deformação
linear aplicados no sistema UTM ou qualquer outro sistema de projeção cartográfica.
*NBR 13.133/96:
“6.4.2 As finalidades das cinco classes de poligonais planimétricas apresentadas na Tabela 7
referem‐se a:
a) Classe IP ‐ Adensamento da rede geodésica ‐ (transporte de coordenadas);
b) Classe IIP ‐ Apoio topográfico para projetos básicos, executivos, como executado, e obras de
engenharia;
c) Classe IIIP ‐ Adensamento do apoio topográfico para projetos básicos, executivos, como
executado, e obras de engenharia;
d) Classe IVP ‐ Adensamento do apoio topográfico para poligonais IIIP. Levantamentos
topográficos para estudos de viabilidade em projetos de engenharia;”
Figura 1 – Parâmetros das Poligonais ‐ Tabela 07 da NBR 13.133/96 – Fonte: NBR 13.133/96
Atentar principalmente ao lado (distância entre os vértices) da Poligonal.
1 – Antes de iniciar os trabalhos, SEMPRE, deve ser feita a calibração do aparelho utilizando, NO
MÍNIMO, 3 (três) pontos de coordenadas conhecidas, seja a calibração realizada em escritório
ou no local da obra.
2 – O primeiro passo antes de começar um levantamento é identificar as estações que comporão
à poligonal, tal que sejam acessíveis e que em conjunto abrangiam à totalidade do nosso alvo.
Adicionalmente, deverá identificar‐se um par de pontos de coordenadas conhecidas e a partir
dos quais será definida a orientação e localização geográfica do levantamento. Finalmente,
traçar um croqui da poligonal, observando o não cruzamento de nenhuma visada, dos pontos
de referência e do prédio (lote, obra, etc) alvo do levantamento.
3 ‐ Após o primeiro passo, estaciona‐se a estação total em um dos pontos de coordenadas
conhecidas e visa‐se (colima, zera, referencia) no outro ponto de coordenada conhecida.
Enquanto os equipamentos não estiverem sendo utilizados, deve‐se evitar deixá‐los apoiados
em pé, pois estes podem cair e sofrer alguma avaria. O ideal é deixar os equipamentos sempre
“deitados” no chão, conforme ilustra a figura 2. Escolhido o ponto onde será estacionado o
equipamento, é hora de instalar o tripé.
Figura 2 ‐ Disposição dos equipamentos enquanto não utilizados. ‐ Fonte: UFPR
Inicialmente o tripé deve ser aberto e posicionado sobre o ponto. Deve‐se procurar deixar a base
do tripé numa altura que posteriormente, com a instalação do instrumento de medida, o
observador fique em uma posição confortável para manuseio e leitura do equipamento. É
fundamental cravar bem as pontas das pernas do tripé para evitar que o mesmo se mova
posteriormente durante as medições:
Figura 3 ‐ Cravando o tripé no solo. ‐ Fonte: UFPR
Dois pontos devem ser observados nesta etapa, para facilitar a posterior instalação do
equipamento: o primeiro é que a base do tripé deve estar o mais horizontal possível (Figura 4 –
a) e o segundo é que através do orifício existente na base do tripé deve‐se enxergar o ponto
topográfico (Figura 4 – b).
Figura 4 ‐ Cuidados a serem seguidos na instalação do tripé.‐ Fonte: UFPR
Terminada esta etapa o equipamento já pode ser colocado sobre o tripé. O mesmo deve ser
retirado com cuidado do seu estojo. É importante DEIXAR O ESTOJO FECHADO em campo para
evitar problemas com umidade e sujeira, além de dificultar a perda de acessórios que ficam
guardados no estojo. A figura 6.33 ilustra esta questão.
Figura 5 ‐ Retirando o instrumento da caixa. ‐ Fonte: UFPR
Depois de posicionado sobre a base do tripé, o equipamento deve ser fixo à base com o auxílio
do parafuso de fixação (figura 6). Enquanto o equipamento não estiver preso ao tripé, o mesmo
deve sempre estar sendo segurado com uma das mãos para evitar queda.
Figura 6 ‐ Fixando o equipamento ao tripé. ‐ Fonte: UFPR.
Obs.:
3.1 ‐ Como os ângulos da estação total possuem direcionamento horário, sugere‐se que a
poligonal siga o mesmo sentido, ou seja, horário.
Aparelho Orientado a Ré:
Neste caso, zera‐se o instrumento na estação ré e faz‐se a pontaria na estação de vante. No
caso de uma poligonal fechada, se o caminhamento do levantamento for realizado no sentido
horário, será determinado o ângulo externo compreendido entre os pontos BÂC
Figura 7 ‐ Aparelho orientado na estação ré. ‐ Fonte: UFPR
3.2 – Sempre que for realizar uma visada é de suma importância que primeiro vise o pé do
bastão e trave o limbo do equipamento (para travar o ângulo horário) e só depois mova a
luneta no sentido vertical até o centro do prisma e trave a luneta finalizando com os
movimentos finos para ajuste vertical da luneta (centralização vertical dos fios do retículo no
centro vertical do prisma/alvo).
Figura 8 ‐ Pontaria para leitura de direções horizontais ‐ Fonte: UFPR
Figura 9 ‐ Erros grosseiros de visada, baliza inclinada. ‐ Fonte: UFPR.
*Importante:
1 – Deve‐se estacionar a estação total em todos os vértices da poligonal.
2 – Todas as leituras para qualquer poligonal, deve‐se, obrigatoriamente, ser realizada nas
duas posições da luneta, direta e invertida (PD, PI).
3 – Deve‐se repetir as leituras de dupla visada no mínimo três (3) vezes.
Figura 10 ‐ Caderneta de campo, duas primeiras estações da Poligonal. ‐ Fonte: US
Figura 11 ‐ Croqui de Poligonal Fechada. ‐ Fonte: UFPR.
4 ‐ Irradiação
Consiste em, a partir de uma linha de referência conhecida, medir um ângulo e uma distância. É
semelhante a um sistema de coordenadas polares (figura 9.24). A distância pode ser obtida
utilizando uma trena, distanciômetro eletrônico ou estação total ou obtida por métodos
taqueométricos. Este método é muito empregado no levantamento de detalhes em campo.
Figura 12 ‐ Método de irradiação. ‐ Fonte: UFPR
Neste método o equipamento fica estacionado sobre um ponto e faz‐se a “varredura” dos
elementos de interesse próximos ao ponto ocupado, medindo direções e distâncias para cada
elemento a ser representado.
Figura 13 ‐ Levantamento por irradiação. ‐ Fonte: UFPR
Figura 14 ‐ Croqui do levantamento. ‐ Fonte: UFPR.
Durante a execução de um levantamento de detalhes é importante elaborar um croqui da área
que está sendo levantada, associando um nome ou número a cada feição ou ponto levantado,
e a mesma indicação deve ser utilizada na caderneta de campo. Isto visa facilitar a elaboração
do desenho final. A figura 14 apresenta um croqui elaborado durante um levantamento de
detalhes.
Todo procedimento detalhado pode ser verificado, calculado e detalhado no documento
“FUNDAMENTOS DE TOPOGRAFIA” de 2012 da UFPR.